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contabilidade societaria II resumo da aula 1 a 5

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Disciplina: Contabilidade Societária II
Aula 1: Investimentos
Apresentação
Os ativos de uma companhia são sempre alvo de atenção, pois revelam muito sobre a saúde financeira da empresa, sua gestão de caixa e riscos de investimentos. Riscos? Sim, há muito riscos envolvidos na gestão das modalidades de aplicações financeiras, visto a gama de pronunciamentos técnicos emitidos pelo CPC para disciplinar os investimentos em instrumentos financeiros e também investimentos em outras sociedades.
Investimentos
No Grupo Investimentos – LP (Não Circulante) estão registradas as participações permanentes (ações e títulos de participação societária), com interesse seja de controle acionário ou de obtenção de dividendos.

Inserir Legenda (Fonte: Shutterstock).
Há diversas formas de investimentos1, porém todas elas devem ser registradas no Ativo, por se tratarem de recursos dos quais se esperam benefícios econômicos futuros.Conforme o FIPECAFI, p. 3, temos:
	Aplicações em instrumentos financeiros e em direitos e títulos de crédito
	Pelo valor justo ou pelo custo amortizado (valor inicial acrescido sistematicamente dos juros e outros rendimentos cabíveis), neste caso ajustado ao valor provável de realização, se este for menor.
	Investimentos relevantes em coligadas e controladas (incluindo joint ventures)
	Pelo método da equivalência patrimonial, ou seja, com base no valor do patrimônio líquido da coligada ou da controlada proporcionalmente à participação acionária. Quando de controladas, obrigatória a consolidação.
	Outros investimentos Societários
	Igual aos instrumentos financeiros, não pode mais ao custo.
	Outros investimentos
	Ao custo menos estimativas para reconhecimento de perdas permanentes. Se propriedade para investimento, pode ser ao valor justo.
Investimentos em coligadas e em controladas
Pronunciaremos técnicos do CPC foram emitidos sobre os investimentos e o conceito para correta contabilização passo a ser a essência do relacionamento entre investidor e investida.
Sendo que o CPC 10 dispõe sobre - Investimentos em Coligadas, cuja avaliação será pela aplicação do método de equivalência patrimonial e o CPC 30 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração.
Influência Significativa
Mas afinal, o que influencia significativa?
Influência significativa é o poder de participar nas decisões financeiras e operacionais da investida, sem controlar de forma individual ou conjunta essas políticas.
E como é caracterizada a Influência Significativa?
Conforme redação do próprio CPC 18, p. 3 e 4:Se o investidor mantém direta ou indiretamente (por exemplo, por meio de controladas), 20% ou mais do poder de voto da investida, presume-se que ele tenha influência significativa, a menos que possa ser claramente demonstrado o contrário. Por outro lado, se o investidor detém, direta ou indiretamente (por meio de controladas, por exemplo), menos de 20% do poder de voto da investida, presume-se que ele não tenha influência significativa, a menos que essa influência possa ser claramente demonstrada. A propriedade substancial ou majoritária da investida por outro investidor não necessariamente impede que o investidor minoritário tenha influência significativa.
A existência de influência significativa por investidor geralmente é evidenciada por um ou mais das seguintes formas:(a) representação no conselho de administração ou na diretoria da investida;(b) participação nos processos de elaboração de políticas, inclusive em decisões sobre dividendos e outras distribuições;(c) operações materiais entre o investidor e a investida;(d) intercâmbio de diretores ou gerentes; ou(e) fornecimento de informação técnica essencial.
Método de custo
 Notas e moedas brasileiras. Fonte shutterstock
Conforme esclarecimento dado pelo FIPECAFI, p. 170:
“Em resumo, esse método baseia-se no fato de que a investidora registra somente as operações ou transações baseadas em atos formais, pois de fato, os dividendos são registrados como receita no momento em que são declarados e distribuídos, ou reconhecidos pela empresa investida.
Dessa forma, no método de custo não importa quando ou quanto foi gerado de lucro ou reserva, mas deixa-se de reconhecer, na empresa investidora, os lucros e reservas gerados e não distribuídos pela coligada.”
Método da Equivalência Patrimonial
Como se dá a apuração do valor do investimento? O valor do investimento será apurado mediante a aplicação da porcentagem de participação da sociedade investidora no capital social da sociedade investida, sobre o valor do patrimônio líquido desta, diminuído dos resultados não realizados, observando-se o seguinte (art. 387 do RIR/99):
O patrimônio líquido da sociedade investida será determinado com base em balanço patrimonial ou balancete de verificação levantado na mesma data do balanço do contribuinte ou até 2 meses, no máximo, antes dessa data com observância da lei comercial, inclusive quanto à dedução das participações nos resultados e da provisão para o Imposto de Renda.
Se os critérios contábeis adotados pela investida (coligada e controlada) e pela investidora não forem uniformes, o contribuinte deverá fazer no balanço ou balancete da coligada ou controlada os ajustes necessários para eliminar as diferenças relevantes decorrentes da diversidade de critérios.
O balanço ou balancete da investida (coligada ou controlada) levantado em data anterior à do balanço da investida deverá ser ajustado para registrar os efeitos relevantes de fatos extraordinários ocorridos no período.
O prazo de 2 meses, mencionado no item anterior aplica-se aos balanços ou balancetes de verificação das sociedades de que a coligada ou controlada participe, direta ou indiretamente, com investimentos relevantes que devam ser avaliados pelo valor de patrimônio líquido para registrar os efeitos relevantes de fatos extraordinários ocorridos no período.
O valor do investimento do contribuinte será determinado mediante a aplicação, sobre o valor de patrimônio líquido ajustado de acordo com os procedimentos anteriores, da percentagem da participação do contribuinte no capital da coligada ou controlada.
Particularidades para as instituições financeiras e companhias abertas
A Resolução nº 484/78 do Banco Central do Brasil e a Instrução Normativa CVM nº 1/78 da Comissão de Valores Mobiliários, que disciplinam a aplicação do artigo 248, da Lei 6.404/1976, nas instituições do sistema financeiro e nas companhias abertas, determinam que o investimento na controlada, qualquer que seja o valor, independente de ser relevante ou não, deverá ser avaliado pelo método de equivalência patrimonial.
Atenção
É muito importante lembrar que todo empresário investe pensando em lucro e sua rentabilidade, bem como a de seus investimentos devem ser constantemente avaliadas.
Visão empresa e empresário
Enquanto o ROI nos informa a rentabilidade da empresa, ou seja, sua capacidade de transformar os recursos captados em ativos.
O ROE é o índice mais observado pelos acionistas e investidores, como citado por Buffett, 2010, p. 118 e 119:
“Se formos acionistas de uma empresa, estaremos muito interessados na capacidade da equipe de gestão de alocar o nosso dinheiro para que consigamos ganhar ainda mais.(...) Buffett descobriu que as empresas que se beneficiam de uma vantagem competitiva durável ou de longo prazo apresentam um retorno sobre o Patrimônio Líquido acima da média. A companhia favorita de Buffett, a Coca-Cola, apresenta um retorno de 30% sobre o patrimônio líquido; Wrigley, de 24%, a Hershey´s apresenta ótimos 33%; e a Pepsi atingi 34%..”.
A Resolução nº 484/78 do Banco Central do Brasil e a Instrução Normativa CVM nº 1/78 da Comissão de Valores Mobiliários, que disciplinam a aplicação do artigo 248, da Lei 6.404/1976, nas instituições do sistema financeiro e nas companhias abertas, determinam que o investimento na controlada, qualquer que seja o valor, independente de ser relevante ou não, deverá ser avaliado pelo método de equivalência patrimonial.
Atenção
É muitoimportante lembrar que todo empresário investe pensando em lucro e sua rentabilidade, bem como a de seus investimentos devem ser constantemente avaliadas.
Cuidados ao analisar um investimento
1
Liquidez
Um investimento líquido é aquele que é de fácil vendagem, fácil solvência, isto é, pode ser rapidamente trocado por moeda.
2
Rentabilidade
Um investimento é rentável quando tem um alto retorno sobre o capital investido.
3
Segurança
Um investimento é seguro quando o risco é minimizado, isto é, com menos chances de “perder” o investimento.
Aula 2: Ativo Intangível
Apresentação
Nesta aula, vamos aprimorar nossos conhecimentos sobre Contabilidade. Muito sabemos sobre a importância desta para análise e conhecimento de uma companhia, porém esta ciência tem passado por drásticas alterações. As mudanças são em função de uma necessidade global de padronização dos demonstrativos contábeis.
Uma vez que as barreiras físicas já deixaram de ser um obstáculo para o crescimento das companhias. A Lei 11.638/07 surgiu para iniciar essa transição contábil para os padrões internacionais e, com ela, a criação do grupo intangível e a extinção do grupo diferido . O intangível consolida uma visão já muito nítida para a maioria dos contadores, que nem só os ativos físicos e palpáveis apresentam valor.
Ativo intangível e diferido
Diante das alterações na Lei nº 6.404/76, promovidas pelas Leis nº 11.638/07 e 11.941/09, uma nova estrutura passou a ser adotada no balanço patrimonial. A inclusão do grupo Intangível para as sociedades de grande porte, companhias abertas e fechadas.
Ativo intangível1
Marca
Patentes
Ágio pago por expectativa de rentabilidade futura
Móveis e imóveis
Ativos Tangíveis
Comentário
O tema é disciplinado pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis 04 – Ativo Intangível.
Classificação e reconhecimento do ativo intangível
Podem ser classificados como intangível:
(A)
For separável, isto é, capaz de ser separado ou dividido da entidade e vendido, transferido, licenciado, alugado ou trocado, seja individualmente ou em conjunto com um contrato, ativo ou passivo relacionado; ou
(B)
Resultar de direitos contratuais ou de outros direitos legais, quer esses direitos sejam transferíveis quer sejam separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações
Sendo possível seu reconhecimento quando:
(C)
For provável que os benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao ativo serão gerados em favor da entidade; e
(D)
For provável que os benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao ativo serão gerados em favor da entidade; e(d) o custo do ativo possa ser mensurado com segurança.
Moedas e ícones financeiros (Fonte
Ativo Intangível e diferido  - FIPECAFI
Abriga ainda os direitos autorais presentes em grande parte na indústria fonográfica e de audiovisual e todo e qualquer direito passível de controle e exploração que gere benefícios incrementais futuros, e que não esteja contemplado em uma norma específica que regule a matéria em particular. As despesas antecipadas, cumprem salientar, não estão no rol dos itens a serem considerados como um ativo intangível. abriga marcas, softwares, licenças e franquias, receitas, fórmulas, modelos, protótipos, gastos com desenvolvimento e outros que atendam aos critérios de reconhecimento, que antes eram tratados no extinto grupo de ativo diferido ou do ativo imobilizado. ”
Princípio do arm’s length
Você conhece o princípio arm’s length?
No âmbito do direito tributário, este principio coloca-se como garantia de tratamento uniforme, pela entidade tributante, de quantos se encontrem em situações iguais. Somente a Constituição pode criar desigualdades; a lei deve buscar o seu fundamento na Constituição e no principio da igualdade. Mesmo assim, as desigualdades criadas pela Constituição têm como finalidade gerar a igualdade material.união de negócios (Fonte
Gupo de intangível
O grupo de intangível passa a ser formado por contas que estavam em outros grupos do extinto Ativo Permanente, atual Ativo Não Circulante, e novas transações, que representam bens incorpóreos, como por exemplo, as marcas, as patentes, os direitos de concessão, os direitos de exploração, os direitos de franquia, os direitos autorais, os gastos com desenvolvimento de produtos novos, o ágio pago por expectativa de resultado futuro (fundo de comércio, ou goodwill).
Marcas podem ser registradas no ativo intangível? E posso registrar o goodwil no ativo intangível? 
Marcas devem ser classificadas no Intangível, mas somente podem ser registradas quando de sua efetiva aquisição, ou pelo seu valor de custo de criação.
O valor pago na aquisição de uma entidade acima do seu valor patrimonial estimado a valores de mercado deverá ser apresentado no grupo dos Ativos Intangíveis do balanço patrimonial consolidado com o nome de Ágio Pago por Expectativa de Rentabilidade Futura. Esse é o valor pago em função do nome, da reputação, da clientela sendo adquirida, do treinamento que essa empresa teve com relação aos seus vendedores ou da sua capacidade produtiva, de inovação em tecnologia, localização, fidelidade etc.
Qual a finalidade desse novo grupo? 
O grupo de intangível passa a ser formado por contas que estavam em outros grupos do extinto Ativo Permanente, atual Ativo Não Circulante, e novas transações, que representam bens incorpóreos, como por exemplo, as marcas, as patentes, os direitos de concessão, os direitos de exploração, os direitos de franquia, os direitos autorais, os gastos com desenvolvimento de produtos novos, o ágio pago por expectativa de resultado futuro (fundo de comércio, ou goodwill).
Qual deve ser a contabilização quando uma empresa recebe uma oferta de compra de sua marca? 
Quando uma empresa recebe a oferta de compra de sua marca, ela não deve registrar nenhum tipo de intangível. Caso a marca seja adquirida por outra entidade, a vendedora irá baixar o valor existente no ativo contra o resultado (se algum valor estiver registrado), e o montante recebido, como receita.
Atenção
Somente os valores incrementais efetivamente desembolsados para aquisição das marcas, ou para seu desenvolvimento, registros etc. é que podem ser contabilizados no ativo intangível. Eventuais valores de marcas esperados em negociações, ou até mesmo avaliados com base em laudos técnicos, não podem ser contabilizados.
As regras internacionais permitem o diferimento de gastos com pesquisas e desenvolvimento?
As normas do IASB permitem, mas não exigem o diferimento dos gastos com desenvolvimento desde que a entidade cumpra uma série de exigências tais como a sua vinculação a produtos que gerarão receitas, teste do impairment etc.
Porém, as normas internacionais não permitem o mesmo procedimento com os gastos com pesquisa, que devem ser integralmente lançados diretamente como despesa do resultado.
Extinção do Ativo Diferido
“O Ativo diferido deixou de existir com a edição da Medida Provisória nº 449/08, transformada na Lei nº 11.941/09. As demais normas que regulamentam este item são:
(A)
NBC TG 13 – Adoção Inicial da Lei nº 11.638/07 e da Medida  Provisória nº 449/08, itens 20 a 23, aprovada pela Resolução CFC nº  1.152/09;
(B)
CTG 02 – Esclarecimentos sobre as  Demonstrações Contábeis de 2008, itens  113, 133 a 135, aprovado pela Resolução CFC nº 1.157/09;
(C)
CTG 2000 – Aborda como os ajustes das novas práticas contábeis adotadas no Brasil trazidas pela Lei nº  11.638/07 e MP nº 449/08, itens 11, 12, 24 a 33, aprovado pela Resolução CFC nº 1.159/09;
(D)
NBC TG 04 – Ativo Intangível, aprovada pela Resolução CFC nº 1.139/08;
(E)
NBC TG 27 – Ativo Imobilizado, aprovada pela Resolução CFC nº 1.177/09.
Aula 3: Passivo exígivel
Apresentação
Nessa aula vamos estudar sobre um grupo de contas muito importante para análise do grau de endividamento de uma companhia. Em especial, por representar sua dependência com terceiros.
Enquanto o Patrimônio Líquido demonstra o comprometimento através dos investimentos feitos através do capital próprio, opassivo revela possíveis fragilidades que a empresa tenha.
Objetivos
Avaliar as mudanças ocorridas na Contabilidade Societária sobre os ativos intangíveis;
Contabilizar corretamente os eventos relacionados ao tema.
Definição do passível exigível
O Passível Exigível representa todas as obrigações financeiras que uma entidade tem para com terceiros. São apresentadas no passivo as obrigações da companhia, subdividindo-se em:- Passivo Circulante e - Passivo Não Circulante.
Vamos ver a seguir a composição do Balanço Patrimonial.
	Balanço patrimonial
	ATIVO
Bens + direitos
	PASSIVO
(Capital de terceiros)
	
	PATRIMÔNIO LÍQUIDO
(Capital próprio)
A mais notável alteração entre a lei 6.404/76 e a lei 11.638/07 está na utilização do subgrupo de resultados de exercícios futuros cujo objetivo é incluir receitas já recebidas que efetivamente devem ser reconhecidos nos anos futuros.
Receita Diferida
Os saldos constantes em 31/12/2008 tiveram de ser reclassificados no Passivo Circulante, em conta que represente a Receita Diferida, receitas e custos diferidos devem ser evidenciados.
A metodologia da conta Resultados de exercícios futuros, atualmente Receita Diferida, se dá tal como a conta de Despesas Antecipadas, porém o efeito no resultado é inverso visto a natureza das operações. Um bom exemplo de receitas antecipadas são as vendas de garantias estendidas. Recebe-se por um serviço ainda não realizado.
Nesse contexto, qual a alteração mais notada?
A mais notável alteração entre a lei 6.404/76 e a lei 11.638/07 está na utilização do subgrupo de resultados de exercícios futuros cujo objetivo é incluir receitas já recebidas que efetivamente devem ser reconhecidos nos anos futuros. Com a lei 11.941 este subgrupo foi revogado.
Classificando as obrigações
Conforme art. 180 da lei no. 6.404/76, alterado pela lei no. 11.941/09, estabelece: “As obrigações da companhia, inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo não circulante, serão classificadas no passivo circulante, quando se vencerem no exercício seguinte, e no passivo não circulante, se tiverem vencimento em prazo maior, observado o disposto no parágrafo único do art. 179 desta lei.”

Reunião de negócios (Fonte: Shutterstock).
Comparativo: Lei 6.404/76 x Lei 11.638/07
Conforme art. 180 da lei no. 6.404/76, alterado pela lei no. 11.941/09, estabelece: “As obrigações da companhia, inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo não circulante, serão classificadas no passivo circulante, quando se vencerem no exercício seguinte, e no passivo não circulante, se tiverem vencimento em prazo maior, observado o disposto no parágrafo único do art. 179 desta lei.”
Vejamos o entre a Lei 6.404/76 e a Lei 11.638/07:
Antes
Art.178.(...)§ 2º No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos:
passivo circulante;
passivo exigível a longo prazo;
resultados de exercícios futuros; e
patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, reservas de reavaliação, reservas de lucros e lucros ou prejuízos acumulados.
Lei nº 11.638/07
Art.178. (...)
(...)
(...)
(...)
d. patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados.
Atualmente 11.941/09
Art.178. (...)
(...)I - passivo circulante;
II- passivo não circulante; e
(excluído)III - (...)
Estrutura do Passivo Circulante
Agora veremos a estrutura do Passivo Circulante, dada pelo FIPECAFI, p. 280.
O Passivo Circulante está, portanto, composto dos seguintes agrupamentos:
1
Fornecedores
2
Obrigações fiscais
3
Imposto sobre a renda e contribuição social a pagar
4
Empréstimos e financiamentos
5
Debêntures e outros títulos de dívida
6
Provisões
Vamos ver agora a estrutura do Passivo Não Circulante dada pelo FIPECAFI, p. 280:
1
Empréstimos e financiamentos
2
Debêntures e outros títulos de dívidas
3
Retenções contratuais
4
Provisão para riscos fiscais e outros passivos contingentes
5
Provisão para benefícios a empregados
6
Programa de recuperação fiscal – REFIS
Passivos de longo prazo a valor presente
Vejamos o comparativo entre a Lei 6.404/76 e a Lei 11.638/07.
Antes
Art.184. No balanço, os elementos do passivo serão avaliados de acordo com os seguintes critérios: (...)
III - as obrigações sujeitas à correção monetária serão atualizadas até a data do balanço.
clear
Lei Nº 11.638/07
Art.178.(...)
III - as obrigações, encargos e riscos classificados no passivo exigível a longo prazo serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante.
clear
Agora (MP Nº 449/08)
Art.178.(...)
III - as obrigações, encargos e riscos classificados no passivo não circulante serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante.
Ajuste a valor presente
As modificações na legislação contábil têm trazido transformações na forma de avaliação dos ativos e passivos das organizações em geral. A lei nº. 11.638/07 determina que, a partir de 01 de janeiro de 2008, as sociedades por ações devem fazer a aplicação do Ajuste a Valor Presente1 (AVP):
todos os realizáveis e exigíveis no longo prazo precisam estar ajustados a valor presente na data do balanço. E, no caso dos a curto prazo, também se for relevante o efeito desse ajustamento. A grande maioria dos direitos e obrigações de longo prazo já está, via de regra, ou pelo menos deveria estar, a valor presente, principalmente os empréstimos e os financiamentos de terceiros, nada precisando então de ajuste, mas é sabido que alguns outros não necessariamente estão como determina a doutrina contábil. ”
FIPECAFI, 2009, p. 59

Materiais de escritório e moedas sobre relatório financeiro (Fonte: Shutterstock).
Diferença entre empréstimo e financiamentos
Conforme definições obtidas no site do Banco Central, vamos diferenciar empréstimo e financiamentos.
Empréstimo bancário
É um contrato entre o cliente e a instituição financeira pelo qual ele recebe uma quantia que deverá ser devolvida ao banco em prazo determinado, acrescida dos juros acertados. Os recursos obtidos no empréstimo não têm destinação específica.
Financiamento
É também um contrato entre o cliente e a instituição financeira, mas com destinação específica, como, por exemplo, a aquisição de veículo ou de bem imóvel.
Análise dos índices de endividamento
Todas as alterações mencionadas anteriormente acabam por impactar na forma de análise dos índices empresariais.
	Fórmulas de índices de endividamento
	ÍNDICE
	SÍMBOLO
	FÓRMULA
	Participação de capitais de terceiros sobre os
recursos totais
	ET/ET + PL
	Exigível total
_____________
Exigível
total + patrimônio líquido
	Capitais de terceiros sobre recursos
próprios
	ET/PL
	Exigível total
______________
Patrimônio liquido
	Participação das dívidas de curto prazo
sobre endividamento total
	PC/ET
	Passivo circulante
______________
Exigível
total
Aula 4: Passivo – empréstimos e financiamentos, debêntures e outros títulos de dívida
Apresentação
Na última aula, começamos a falar sobre as formas de captação de recursos, sendo fonte de capital: o próprio (patrimônio líquido ou investimento dos sócios) e o de terceiros (passivos).
Aprendemos a distinção de empréstimos e financiamento. Mas seriam somente estes os nomes e as formas de captação de recursos pelas empresas? Nesta aula, você irá descobrir diferentes formas de captação de recursos de terceiros. Algumas operações simples, outras mais complexas. Com finalidades distintas, ora manutenção das atividades da empresa, expansão da companhia, proteção de suas exportações e outros.
Agora vamos lá, descobrir estas outras modalidades que facilmente você identificará no passivo de grandes empresas.
.
Passivo
No passivo encontramos os empréstimos e os financiamentos. Algumas das modalidades mais conhecidas são:
Financiamentos Bancários.
Desconto de Notas Promissórias.Títulos a pagar.
Custos a amortizar (redutora).
Juros a pagar por conta de empréstimos e financiamentos.
Encargos financeiros
(redutora).
Comentário
Podemos encontrar essas contas tanto no Passivo Circulante quanto no Passivo Não Circulante, isso vai depender dó prazo de dívida.
Uma classificação comum das contas anteriores é a divisão entre: moeda nacional e estrangeira. Visto que o procedimento auxilia no cálculo da Variação Cambial.
Contabilização dos empréstimos
Quanto à contabilização dos empréstimos, vejamos a orientação do FIPECAFI 
(2010, p. 301):
O passivo deve ser contabilizado quando do recebimento dos recursos pela empresa que, na maioria das vezes, coincide com a data do contrato. No caso dos contratos com liberação do total em diversas parcelas, o registro do passivo correspondente deve ser feito à medida do recebimento das parcelas, ou seja, não se deve reconhecer um passivo cuja contrapartida ainda não se tenha recebido. .
Pode-se, todavia, controlar contabilmente os empréstimos em contas de compensação (embora não requeridas pela Lei das Sociedades por Ações), que registrariam os contratos assinados, mas ainda não liberados, informação esta útil para inclusão na nota explicativa.Advogado de 
Financiamentos bancários a curto prazo
 Notas e moedas brasileiras. Fonte shutterstock
Talvez essa seja a modalidade mais utilizada pelas empresas, dada a sua facilidade de contratação e também de encerramento do contrato.
Vejamos que tipo de transações são registradas nesta conta, conforme FIPECAFI, (2010, p. 308):
Nesta conta, são registrados os empréstimos obtidos de instituições financeiras cujo prazo total para pagamento seja inferior a 1 ano; entre eles, destacam-se:
desconto de duplicatas;
desconto de notas promissórias;
empréstimos garantidos por caução de duplicatas a receber ou estoques e outros.
Outra operação muito usual nas empresas é a antecipação de recebíveis através do Desconto de Duplicatas.
A contabilização deste passivo sofreu recentes alterações, pois antes eram registradas em uma conta redutora das Duplicatas a Receber (Ativo).
Atualmente, a empresa deve contabilizar estes títulos descontados no Passivo Circulante, sendo os encargos correspondentes lançados em conta devedora (redutora do passivo), na conta Encargos Financeiros a Transcorrer.
Títulos a pagar
As demais obrigações contratadas sejam com pessoas físicas ou outras empresas que não sejam bancos, serão registradas nessa conta.
São exemplos de operações registráveis, nessa conta, conforme o FIPECAFI (2010, p. 309):
Advoga
"(...) Passivos oriundos da compra de imóveis, usualmente terrenos, pagáveis em diversas parcelas. Essa mesma conta é prevista no curto e no longo prazos, sendo que a parcela vencível no exercício seguinte à data do balanço deve figurar no curto prazo e as posteriores na mesma conta do longo prazo. "
Debêntures
O que são debêntures?
Segundo cartilha da ABRASCA (Associação Brasileira das Companhias Abertas) p. 2, debêntures: "São títulos mobiliários representativos de dívida de médio e longo prazos que asseguram a seus detentores (debenturistas) direito de crédito contra a companhia emissora.”
Já conforme definição dada por Marion (2009, p. 391):“São títulos (negociáveis) a longo prazo, emitidos pelas companhias, dando a seus titulares (proprietários dos títulos) direito de crédito contra a empresa. Dessa forma, a companhia tem uma dívida com os proprietários das debêntures (debenturistas).”  
Vejamos, a seguir, alguns exemplos obtidos no Perguntas e Respostas sobre a Nova Lei das S/A. Lei. 11.638/07.
Saiba mais
Acesse a leitura Debênture para saber mais sobre esse processo.
Prêmios de Debêntures
Como fica o critério de contabilização dos prêmios recebidos nas emissões de debêntures?
A Lei nº. 11.638 revogou a possibilidade da empresa, ao emitir uma debênture, contabilizar eventual prêmio recebido diretamente como Reserva de Capital. O seu valor terá que ser apropriado como Receita Financeira, ou melhor, como uma redução da despesa financeira na captação dessa debênture.
Qual a razão da modificação do tratamento dos prêmios recebidos nas emissões de debêntures?
As Normas Internacionais dizem que as despesas financeiras correspondem à soma do que se paga a título de juros mais todas as despesas incrementais que se tenha nesse processo de tomar dinheiro emprestado, menos os prêmios eventualmente recebidos. Despesas incrementais significam aquelas que, se a empresa não procurasse tomar o dinheiro emprestado, não teria que com elas arcar, como, por exemplo, despesas com consultores, com viagens etc.
Aula 5: Patrimônio líquido: ajustes de avaliação patrimonial
Apresentação
Nesta aula falaremos sobre a conta Ajustes de Avaliação Patrimonial que foi introduzida a contabilidade com a alteração da Lei das S/A com a nossa já conhecida Lei. 11.638/07.
Esta conta tem como objetivo registrar as contrapartidas das variações de valor dos elementos do ativo e passivo sejam aumentos ou diminuições de saldos. Essa necessidade surge em conjunto da imprescindibilidade, de avaliar os componentes do Balanço (Ativos e Passivos) utilizando-se do conceito de valor justo. Desta forma, teremos registros nesta conta decorrentes de ajuste de preços de mercado dos instrumentos financeiros, de reestruturações societárias. Estes saldos não circulam pelo resultado.
A criação da conta  ajuste de avaliação patrimonial
A partir de 01.01.2008, a Reserva de Reavaliação foi extinta, por força da Lei 11.638/2007 que modificou a Lei 6.404/76, trouxe uma importante novidade:
A criação da conta “Ajuste de Avaliação Patrimonial”.
A conta Ajuste de Avaliação Patrimonial está classificada no grupo patrimônio líquido e decorre do acerto do ajuste valor justo dos saldos do ativo ou passivo que podem ser para mais ou para menos.
 Artigo nº 183 da Lei nº 6.404, de 15-12-1976:I - as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos e títulos de créditos, classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo: a) pelo seu valor de mercado ou valor equivalente, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para venda; e b) pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme disposições legais ou contratuais, ajustado ao valor provável de realização, quando este for inferior, no caso das demais aplicações e os direitos e títulos de crédito; VII - os direitos classificados no intangível, pelo custo incorrido na aquisição deduzido do saldo da respectiva conta de amortização; VIII – os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante.
 § 1ºd) dos instrumentos financeiros, o valor que pode se obter em um mercado ativo, decorrente de transação não compulsória realizada entre partes independentes; e, na ausência de um mercado ativo para um determinado instrumento financeiro:1) o valor que se pode obter em um mercado ativo com a negociação de outro instrumento financeiro de natureza, prazo e risco similares;2) o valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros para instrumentos financeiros de natureza, prazo e risco similares; ou3) o valor obtido por meio de modelos matemático-estatísticos de precificação de instrumentos financeiros.
Mas o que é o Ajuste de Avaliação Patrimonial?
O ajuste da avaliação patrimonial é o resultado do valor da avaliação dos bens em relação ao seu valor justo. Para tanto, vamos contar com a definição encontrada no CPC 12 em suas perguntas e respostas temos a definição devalor justo1 dos saldos do ativo ou passivo que podem ser para mais ou para menos.
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Como decidir os critérios de mensuração?
Um dos fatores a serem analisados para a decisão da utilização do valor justo é considerar o fato de que toda mensuração é um valor subjetivo e aproximado da realidade. Portanto, como o valor determinado deve ser confiável, cabe a empresa julgar se deverá ser aplicado o valor justo ou continuara ser considerado o custo histórico por ser mais verificável.
Principal objetivo da conta ajuste de avaliação patrimonial
A conta Ajuste de Avaliação Patrimonial tem como principal objetivo atender aos preceitos de transparência das informações contábeis conforme  Lei 11.638/07  e considerando que o valor justo reflete a realidade mais próxima das instituições que o valor histórico. Isto porque demonstra tanto a valorização quanto a desvalorização dos bens em um determinado período, ao contrário da extinta reserva de reavaliação, que demonstrava apenas valores que aumentavam o ativo. Porém, cabe a empresa definir embasada em seu histórico a relevância da aplicação deste novo e subjetivo conceito
Baseando-se nos recentes CPC emitidos podemos notar que para fins de constituição do ajuste de avaliação patrimonial, o valor justo dos instrumentos financeiros pode ser obtido em um mercado ativo (valor de mercado ou valor equivalente), decorrente de transação não compulsória realizada entre partes independentes.
Vejamos um exemplo de contabilização, adaptado de LUDÍCIBUS et al, 2010 (pgs. 350-351):
	Registro do Juro e Atualização a valor de mercado:  
	Instrumentos Financeiros
	R$ 100.000,00
	Valor de Mercado
	R$ 106.000,00
	Variação patrimonial
	R$ 6.000,00
	D - Instrumento Financeiro
	R$ 6.000,00
	C – Ajustes de Avaliação Patrimonial(PL)
	R$ 6.000,00
	Aquisição do Instrumento Financeiro:
	D - Instrumento Financeiro
	R$ 100.000,00
	C – Caixa ou Bancos
	R$ 100.000,00
	Venda do Instrumento Financeiro:
	D - Caixa Bancos
	R$ 106.000,00
	C – Instrumentos Financeiros
	R$ 106.000,00
	D - Ajustes de Avaliação Patrimonial
	R$ 6.000,00
	C – Ganho na venda de Instrumentos Financeiros (DRE)
	R$ 6.000,00
Segue agora mais um exemplo ilustrativo destes ajustes, conforme Marion, (2009, pg. 410):
Imagine uma empresa que adquiriu um Título disponível para venda por $ 150.000. Na data do encerramento do Balanço houve um rendimento de $ 20.000. Porém, o valor de mercado deste Título é de $ 185.000.
Assim, no momento da compra há um Ativo Financeiro contabilizado pro $ 150.000.No encerramento do Balanço, o Ativo Financeiro estará contabilizado por $ 170.000, sendo que os $ 20.000 foram contabilizados como Receita Financeira na DRE. Porém, um outro lançamento deverá ser feito: o preço de mercado do Título. Neste caso, o Ativo Financeiro contabilizado por $185.000, sendo que a variação $ 15.000 será considerada como “ Ajustes de Avaliação Patrimonial”.
Atenção
É muito importante lembrar que todo empresário investe pensando em lucro e sua rentabilidade, bem como a de seus investimentos devem ser constantemente avaliadas.
Perguntas e respostas mais comuns sobre a conta AAP
Visto o tema ser novo e gerar muitas dúvidas, o FIPECAFI emitiu respostas aos questionamentos mais comuns pertinentes aos valores a serem contabilizados nesta conta, conforme apresenta o documento link Perguntas e Respostas, Fipecafi, 2013.
Existe algum pronunciamento específico sobre a conta de Ajustes de Avaliação Patrimonial? Qual o tratamento contábil de seu saldo com o passar do tempo?
A normatização sobre esse assunto está efetuada no Pronunciamento Técnico CPC 38 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração Fase 1. Os saldos existentes nessa conta deverão ser transferidos para o resultado do exercício à medida que aqueles valores registrados nos ativos ou passivos forem sendo realizados.
Divisão do patrimônio líquido
“Ajustes de Avaliação Patrimonial”, nos termos do § 3º do art. 182 da Lei 6.404/76, é integrante do Patrimônio Líquido. Por força da Lei 6.404/76, art. 178, § 2º, item III, o patrimônio líquido, é dividido em:
1
Capital Social
2
Reservas de capital
3
Ajustes de avaliação patrimonial
4
Reservas de lucros
5
Ações em tesouraria
6
Prejuízos acumulados

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