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TRABALHO MAT DE CONSTRUÇÃO 5

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31
UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA
agregado miúdo:
areia média
Tubarão
2015
agregado miúdo:
areia média
Trabalho apresentado à disciplina de Materiais de Construção, da segunda fase do Curso de Engenharia Civil, da Universidade do Sul de Santa Catarina, ministrada pela professora Lucimara Andrade.
Tubarão
2015
lista de ilustrações
Figura 1– Etapas para execução do ensaio de granulometria	12
Figura 2– Etapas para execução do ensaio de material pulverulento	14
Figura 3– Etapas para execução do ensaio de argila em torrões	16
Figura 4– Etapas para execução do ensaio de argila em torrões	17
Figura 5– Solução padrão e solução que esteve em contato com a areia	19
Figura 6– Etapas para execução do ensaio de massa específica	20
Figura 7– Etapas para execução do ensaio de massa unitária	22
lista de tabelas
Tabela 1 – Série de peneiras	9
Tabela 2 – Massa mínima, por amostra de ensaio	10
Tabela 3 – Limites da distribuição granulométrica do agregado miúdo	10
Tabela 4 – Massa mínima da amostra de ensaio	13
Tabela 5 – Massa mínima da amostra de ensaio	15
Tabela 6 – Peneiras para a remoção dos resíduos	15
Tabela 7 – Características do recipiente	21
Tabela 8 – Resultados do ensaio de granulometria	23
Tabela 9 – Dados obtidos no ensaio de material pulverulento	24
Tabela 10 – Dados obtidos no ensaio de argila em torrões	25
Tabela 11 – Dados obtidos no ensaio de massa específica	26
Tabela 12 – Dados obtidos no ensaio de massa unitária	26
sumário
1	introdução	6
2	objetivos	7
2.1	Específicos	7
2.2	Gerais	7
3	PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL	8
3.1	granulometria	8
3.1.1	Definições	8
3.1.1.1	Normas e equipamentos utilizados	9
3.1.1.1.1	Procedimento	11
3.2	Material pulverulento	12
3.2.1	Definições	12
3.2.1.1	Normas e equipamentos utilizados	12
3.2.1.1.1	Procedimento	13
3.3	argila em torrões	14
3.3.1	Definições	14
3.3.1.1	Normas e equipamentos utilizados	14
3.3.1.1.1	Procedimento	15
3.4	impurezas orgânicas	17
3.4.1	Definições	17
3.4.1.1	Normas e equipamentos utilizados	17
3.4.1.1.1	Procedimento	18
3.5	massa específica	19
3.5.1	Definições	19
3.5.1.1	Normas e equipamentos utilizados	19
3.5.1.1.1	Procedimento	19
3.6	massa unitária	21
3.6.1	Definições	21
3.6.1.1	Normas e equipamentos utilizados	21
3.6.1.1.1	Procedimento	22
4	APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS	23
4.1	granulometria NBR NM 248	23
4.2	material pulverulento NBR NM 46	24
4.3	argila em torrões NBR NM 44	24
4.4	impurezas orgânicas NBR NM 49	25
4.5	massa específica NBR NM 52	26
4.6	massa unitária NBR NM 45	26
5	conclusão	29
REFERÊNCIAS	30
1
introdução
Os agregados para uso em obras de engenharia são materiais granulares, sem forma e volume definidos, de dimensões e propriedades adequadas. Estes agregados podem ser classificados: quanto à origem (naturais ou artificiais); quanto às dimensões (miúdos ou graúdos); e quanto à massa específica (leves, normais ou pesados) (OLIVEIRA, 2012).
No caso deste trabalho o foco será nos agregados miúdos de origem natural, mais especificamente a areia média. A NBR 7211 (2005, p. 3) dispõe que os agregados miúdos são aqueles “cujos grãos passam pela peneira com abertura de malha de 4,75 mm e ficam retidos na peneira com abertura de malha de 150 μm”.
A areia, agregado miúdo, pode originar-se de rios, cavas, praias e dunas, sendo que as areias de dunas não são usadas, em geral, para o preparo do concreto devido a sua grande finura e teor de cloreto de sódio. A areia tem diversas finalidades na área da construção civil como para: o preparo de argamassas, concreto betuminoso, concreto de cimento, pavimentos rodoviários e dentre outras (OLIVEIRA, 2012).
Portanto, torna-se de suma importância a escolha do agregado a ser utilizado nas obras, esta escolha implica no conhecimento das propriedades deste material que influenciará diretamente na qualidade da construção. Com base nisto, o presente trabalho apresentará os ensaios realizados em laboratório de acordo com as normas pertinentes para caracterizar as propriedades do agregado miúdo areia média, bem como os resultados obtidos.
objetivos
2.1 GERAL
 Analisar a qualidade das areias fornecidas para utilização na construção civil, visando determinar se o agregado miúdo fornecido encontra-se dentro das especificações previstas pelas normas vigentes.
ESPECÍFICOS
 Para atingir o objetivo geral do trabalho, tem-se como objetivos específicos realizar ensaios de caracterização dos agregados miúdo (areia média), como o ensaio de análise granulométrica dos agregados, material pulverulento, argilas em torrões, impurezas orgânicas, massa específica e massa unitária, de acordo com as normas vigentes de cada ensaio. 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Os agregados possuem características distintas, portanto é de suma importância na etapa de escolha do material a realização de ensaios, tendo como finalidade avaliar as peculiaridades do agregado a fim de definir a qualidade do mesmo, para posterior utilização em obras de engenharia. Sendo assim, a seguir serão apresentados os 6 (seis) ensaios executados em laboratório para caracterização do agregado miúdo areia média, bem como as normas e materiais utilizados para execução do mesmo. 
granulometria
Definições
Composição Granulométrica: Proporção relativa das massas dos diferentes tamanhos dos grãos que constituem o agregado, expressa em percentagem;
Série normal e série intermediária: Conjunto de peneiras sucessivas, que atendam as normas NM-ISO3310-1 ou 2;
Percentagem retida: Percentagem em massa, em relação à amostra total do agregado, que fica retida numa determinada peneira, tendo passado pela peneira da série normal ou intermediária imediatamente superior;
Percentagem retida acumulada: Soma das percentagens retidas nas peneiras de abertura de malha maior ou igual a uma determinada peneira;
Curva Granulométrica: Representação gráfica das percentagens retidas acumuladas em cada peneira em relação à dimensão d abertura de sua malha. A percentagem retida acumulada é representada em escala natural (ordenada) e a abertura da peneira em escala logarítmica;
Dimensão máxima característica: Grandeza correspondente à abertura nominal, em milímetro, da malha da peneira da série normal ou intermediária, na qual o agregado apresenta uma percentagem retida acumulada, em massa, igual ou imediatamente inferior a 5%;
Módulo de finura: Soma das percentagens retidas acumuladas em massa de agregado, em todas as peneiras da série normal, dividida por 100;
Normas e equipamentos utilizados
Para realização do procedimento foi utilizada como base a norma NBR 7211 que dispõe sobre as especificações para o agregado e a NBR NM 248/2003 que dispõe sobre o método para a determinação da composição granulométrica de agregados miúdos e graúdos para concreto. Esta norma estabelece que para execução do ensaio deve-se utilizar um conjunto de peneiras, com aberturas de malha em ordem crescente da base para o topo. A seguir, na tabela 1 serão apresentadas as aberturas de malha conforme estabelece a NBR NM 248/2003.
Tabela 1 – Série de peneiras
	Série Normal
	Série Intermediária
	75 mm
	-
	-
	63 mm
	-
	50 mm
	37,5 mm
	-
	-
	31,5 mm
	-
	25 mm
	19 mm
	-
	-
	12,5 mm
	9,5 mm
	-
	-
	6,3 mm
	4,75 mm
	-
	2,36 mm
	-
	1,18 mm
	-
	600 μm
	-
	300 μm
	-
	150 μm
	-
Fonte: NBR NM 248 (2003, p. 2).
A NBR NM 248/2003 ainda estabelece a massa mínima por amostra de ensaio, que esta apresentada na tabela 2. A massa mínima para o ensaio é proporcional à dimensão máxima do agregado e deve estar de acordo com a tabela.
Tabela 2 – Massa mínima, por amostra de ensaio
	Dimensão máxima nominal do agregado (mm)
	Massa mínima da amostra de ensaio
(kg)
	< 4,75
	0,3*
	9,5
	1
	12,5
	2
	19
	5
	25
	10
	37,5
	15
	50
	20
	63
	35
	75
	60
	90
	100
	100
	150125
	300
* Após secagem
Fonte: NBR NM 248 (2003, p. 3).
A distribuição granulométrica deve atender aos limites estabelecidos pela NBR 7211 que estão apresentados na tabela 3 a seguir.
Tabela 3 – Limites da distribuição granulométrica do agregado miúdo
	Peneiras com abertura de malha (mm)
	Porcentagem, em massa, retida acumulada
	
	Limites inferiores
	Limites superiores
	
	Zona utilizável
	Zona ótima
	Zona ótima
	Zona utilizável
	9,5 mm
	0
	0
	0
	0
	6,3 mm
	0
	0
	0
	7
	4,75 mm
	0
	0
	5
	10
	2,36 mm
	0
	10
	20
	25
	1,18 mm
	5
	20
	30
	50
	600 μm
	15
	35
	55
	70
	300 μm
	50
	65
	85
	95
	150 μm
	85
	90
	95
	100
	NOTAS
1 O módulo de finura da zona ótima varia de 2,20 a 2,90
2 O módulo de finura da zona utilizável inferior varia 1,55 a 2,20
3 O módulo de finura da zona utilizável superior varia de 2,90 a 3,50
Fonte: ABNT NBR 7211 (2005, p. 5).
O módulo de finura da uma idéia numérica ao que é chamado de agregado grosso ou fino, correntemente utilizada na classificação prática do tamanho do material. 
Além das normas mencionadas acima, foram utilizados para execução do ensaio alguns materiais, como: balança com resolução de 0,1%, peneiras de: 9,5 mm; 6,3 mm; 4,75 mm; 2,36 mm; 1,18 mm; 0,6 mm; 0,3 mm e 0,15 mm, fundo das peneiras, bandejas, escova, pincel e concha.
Procedimento
- Com o auxílio de uma concha colocar aos poucos o material na peneira de 9,5 mm com o fundo encaixado e agitar manualmente em movimentos laterais e circulares para peneirar (Figura 1 – A e B);
- Peneirar o material até o momento que não cair mais nada no fundo, ou em torno de 1%;
- Após peneirar, colocar o material que ficar retido na peneira em um recipiente devidamente identificado (utilizar uma escova para tirar todo material do interior da peneira) para ser pesado posteriormente (Figura 1 – C);
- O material que passar para o fundo deve ser colocado na próxima peneira que será de 6,3 mm (utilizar pincel para tirar todo material do fundo) (Figura 1 – D);
- Peneirar o material colocado na peneira de 6,3 mm, após peneirado colocar o material que ficar retido nesta peneira em um recipiente para ser pesado posteriormente, já o material que passar para o fundo deve ser colocado na próxima peneira que será de 4,75 mm;
- Peneirar o material colocado na peneira de 4,75 mm, após peneirado colocar o material que ficar retido nesta peneira em um recipiente para ser pesado posteriormente, já o material que passar para o fundo deve ser colocado na próxima peneira que será de 2,36 mm;
- Peneirar o material colocado na peneira de 2,36 mm, após peneirado colocar o material que ficar retido nesta peneira em um recipiente para ser pesado posteriormente, já o material que passar para o fundo deve ser colocado na próxima peneira que será de 1,18 mm;
- Peneirar o material colocado na peneira de 1,18 mm, após peneirado colocar o material que ficar retido nesta peneira em um recipiente para ser pesado posteriormente, já o material que passar para o fundo deve ser colocado na próxima peneira que será de 0,6 mm;
- Peneirar o material colocado na peneira de 0,6 mm, após peneirado colocar o material que ficar retido nesta peneira em um recipiente para ser pesado posteriormente, já o material que passar para o fundo deve ser colocado na próxima peneira que será de 0,3 mm;
- Peneirar o material colocado na peneira de 0,3 mm, após peneirado colocar o material que ficar retido nesta peneira em um recipiente para ser pesado posteriormente, já o material que passar para o fundo deve ser colocado na próxima peneira que será de 0,15 mm;
- Peneirar o material colocado na peneira de 0,15 mm, após peneirado colocar o material que ficar retido nesta peneira em um recipiente para ser pesado posteriormente, já o material que passar para o fundo poderá ser descartado;
- Pesar o material retido em cada peneira e anotar os valores;
Figura 1– Etapas para execução do ensaio de granulometria
 C
B
A
 D
Material pulverulento 
Definições
Material pulverulento: Partículas minerais com dimensão inferior a 75µm (0,075mm), incluindo os materiais solúveis em água, presentes nos agregados.
Normas e equipamentos utilizados 
Para realização do procedimento foi utilizado como base a norma NBR 7211 que dispõe sobre as especificações para o agregado e a NBR NM 46 que dispõe sobre o método de ensaio. Esta norma NBR NM 46 estabelece para a realização do ensaio a massa mínima da amostra a ser utilizada no procedimento, sendo que a massa mínima é proporcional a dimensão máxima do agregado, estes valores estão apresentados na tabela 4.
Tabela 4 – Massa mínima da amostra de ensaio
	Dimensão máxima nominal (mm)
	Massa mínima (g)
	2,36
	100
	4,75
	500
	9,5
	1000
	19,0
	2500
	37,5 ou superior
	5000
Fonte: NBR NM 46 (2003, p. 3).
Com relação aos resultados do ensaio a NBR 7211 estabelece que o limite do teor de materiais pulverulentos para os agregados miúdos deve ser para: concretos estruturais (concreto protegido do desgaste superficial) ≤ 5% e para concretos de pavimentações ≤ 3% (concreto submetido a desgaste superficial).
Além das normas mencionadas acima, foram utilizados para execução do ensaio alguns materiais, como: balança com resolução de 0,1%, bandeja, peneira de 0,075mm, suporte para peneira, Becker e estufa.
Procedimento
- Pesar o material seco em estufa, massa inicial (Figura 2 – A);
- Colocar água no recipiente que contém o agregado até cobri-lo (Figura 2 – B);
- Mexer com a mão o material fazendo movimentos circulares (Figura 2 – C);
- Verter a água para o Becker através da peneira de 0,075 mm (Figura 2 – D);
- Repetir a operação até que a água de lavagem que vai para o Becker se torne límpida (Figura 2 – E);
- Posteriormente, colocar o material retido na peneira e o material da bandeja de lavagem num recipiente para pesar (Figura 2 – F);
- Após pesar, colocar o material lavado para secar na estufa a 100ºC;
- Pesar o material seco, massa final;
Figura 2– Etapas para execução do ensaio de material pulverulento
 A
C
B
 F
E
D
argila em torrões
Definições
Argila em torrões: Partículas presentes nos agregados, suscetíveis de serem desfeitas pela pressão entre os dedos polegar e indicador.
Normas e equipamentos utilizados 
Para realização do procedimento foi utilizado como base a norma NBR 7211 que dispõe sobre as especificações para o agregado e a NBR NM 44 que dispõe sobre o método de ensaio. Esta norma NBR NM 44 estabelece para a realização do ensaio a massa mínima da amostra a ser utilizada no procedimento, sendo que a massa mínima é proporcional a dimensão máxima do agregado, estes valores estão apresentados na tabela 5. Já as aberturas das peneiras para a remoção das partículas de argila e materiais friáveis estão na tabela 6.
Tabela 5 – Massa mínima da amostra de ensaio
	Frações retidas entre as peneiras (mm)
	Massa mínima (kg)
	1,2 e 4,9
	0,2
	4,8 e 19
	1
	19 e 38
	3
	38 e 76
	5
Fonte: NBR NM 44
Tabela 6 – Peneiras para a remoção dos resíduos
	Material retido entre as peneiras (mm)
	Peneiras para remoção dos resíduos (mm)
	1,2 e 4,9
	0,6
	4,8 e 19
	2,4
	19 e 38
	4,8
	38 e 76
	4,8
Fonte: NBR NM 44
Com relação aos resultados do ensaio o limite de argila em torrões para o agregado miúdo deve ser ≤ 1,5%.
Além das normas mencionadas acima, foram utilizados para execução do ensaio alguns materiais, como: balança com resolução de 0,1%, bandeja, peneiras 16 e 30.
Procedimento
- Pesar a amostra seca em estufa (Figura 3 – A);
- Colocar o material aos poucos na peneira 16 e peneirar delicadamente para não desmanchar os possíveis torrões de argila (Figura 3 – B e C);
- O material que passar pela peneira e se depositar no fundo deverá ser descartado (Figura 3 – D);
- O material retido na peneira deve ser colocado em um recipiente, utilizar o pincel para retirar todo material da peneira (Figura3 – E);
- Pesar o material retido na peneira 16 e anotar (Figura 3 – F);
- Após pesar, colocar o material em uma bandeja e espalhar (Figura 4 – A);
- Identificar no material as partículas com aparência de torrões de argila e pressioná-las entre os dedos, de modo a desfazê-las (Figura 4 – B);
- Após desfazer os torrões de argila, repeneirar o material na peneira 30 (Figura 4 – C e D);
- O material que passar pela peneira deverá ser descartado;
- O material retido na peneira deve ser colocado em um recipiente, utilizar o pincel para retirar todo material da peneira;
- Pesar o material retido na peneira 30 e anotar (Figura 4 – E);
Figura 3– Etapas para execução do ensaio de argila em torrões
 C
B
A
E
D
F
Figura 4– Etapas para execução do ensaio de argila em torrões
C
B
A
E
D
impurezas orgânicas
Definições
Impurezas orgânicas: Produtos de decomposição de matéria vegetal (principalmente ácido tânico e derivados) e aparecem na forma de húmus e argila orgânica.
Normas e equipamentos utilizados 
Para realização do procedimento foi utilizado como base a norma NBR 7221 que dispõe sobre as especificações do procedimento e a NBR NM 49 que dispõe sobre o método de ensaio. Conforme a NBR NM 49, para identificar se o agregado possui impurezas orgânicas é necessário comparar a cor da solução que esteve em contato com o agregado com uma solução padrão, ou seja, o agregado apresentará impurezas orgânicas quando a solução obtida apresentar uma maior intensidade de cor do que a solução padrão, já se apresentar a mesma intensidade de cor significa a ausência de impurezas.
Além das normas mencionadas acima, foram utilizados para execução do ensaio alguns materiais, como: balança com capacidade maior ou igual a 1 kg e sensibilidade de 0,01 g, provetas (10 e 100 ml), béquer (1 litro), frasco Erlenmeyer, funil, papel filtro e tubos Nessler (100 ml). Os reagente e soluções necessários para execução do ensaio são: água destilada, hidróxido de sódio (90 a 95% de pureza), ácido tânico e álcool (95%).
Procedimento
1 Preparo das soluções
- Solução de hidróxido de sódio a 3% (30 g hidróxido de sódio + 970 g de água);
- Solução de ácido tânico a 2% (2 g de ácido tânico + 10 ml de álcool + 90 ml de água);
- Solução padrão (3 ml da solução de ácido tânico com 97 ml da solução de hidróxido de sódio em repouso 24 horas. Essa solução representa a presença de 300ppm de materiais orgânicos na solução;
2 Ensaio
- Colocar 200 g de agregado seco ao ar livre dentro de um frasco Erlenmeyer;
- Colocar 100 ml da solução de hidróxido de sódio no frasco Erlenmeyer que já contém a areia;
- Prepara-se simultaneamente uma solução padrão;
- Agitar e deixar em repouso durante 24 horas protegido da luz solar e artificial;
- Filtrar a solução que esteve em contato com a areia, recolhendo-a em tubo Nessler;
- Comparar a cor da solução obtida com a da solução padrão, observando se é mais clara, mais escura ou igual a da solução padrão (Figura 5);
Figura 5 – Solução padrão e solução que esteve em contato com a areia
massa específica
Definições
Massa Específica: Relação entre a massa do agregado seco e o volume dos grãos, incluindo os poros impermeáveis. A Massa Específica é empregada para: Cálculo de consumo de materiais; Elemento auxiliar em diversos cálculos.
Normas e equipamentos utilizados 
Para realização do procedimento foi utilizado como base a norma NBR NM 52 que dispõe sobre o método de ensaio. No caso do agregado miúdo o método para determinação da massa específica é realizado por meio do frasco de Chapman. O agregado quando apresentar massa específica menor que 2 g/cm³ é leve, entre 2 e 3 g/cm³ é normal e acima de 3 g/cm³ é pesado. 
Além da norma mencionada acima, foram utilizados para execução do ensaio alguns materiais, como: frasco de Chapman, pano, funil, espátula e pincel.
Procedimento
- Colocar água no frasco de Chapman (até a marca de 200 cm³ - leitura inicial) e secar o tubo com auxílio de um pano (Figura 6 – A);
- Introduzir 500 g do agregado seco em estufa no frasco de Chapman com o auxílio de um funil e espátula (Figura 6 – B e C);
- Passar o pincel no tubo, fazendo com que todo o material caia no frasco (Figura 6 – D);
- Agitar o frasco até eliminar as bolhas de ar (Figura 6 – E);
- Efetuar a leitura ao terminar o procedimento e anotar (Figura 6 – F);
- Aguardar 30 minutos, fazer uma nova leitura e anotar;
- Verificar se as duas leituras não diferem entre si de mais de 0,05 kg/dm³ e anotar o valor;
- Caso as leituras diferirem entre si em mais de 0,05 kg/dm³, deve-se aguardar mais 30 minutos e fazer uma nova leitura até que duas determinações consecutivas sigam a regra estabelecida; 
Figura 6– Etapas para execução do ensaio de massa específica
C
B
A
F
E
D
massa unitária
Definições
Massa unitária: Relação entre a massa do agregado seco contida em determinado recipiente e o volume deste. 
Massa unitária em estado solto: É a massa por unidade de volume do agregado no estado natural, sem compactar, considerando-se os vazios entre os agregados, os permeáveis e os impermeáveis. É muito utilizado em engenharia civil para cálculo de volumes, traços, transportes, etc.
Massa unitária compactada: É a massa por unidade de volume do agregado compactado segundo um determinado processo, considerando-se os vazios entre agregados, os permeáveis e impermeáveis. É usado para a escolha da mistura de agregados mais compacta em dosagens de concretos.
Normas e equipamentos utilizados 
Para realização do procedimento foi utilizado como base a norma NBR NM 45 que dispõe sobre o método de ensaio. Segundo a referida norma o recipiente a ser utilizado no ensaio deve estar de acordo com o que apresenta a tabela 7.
Tabela 7 – Características do recipiente
	Dimensão máxima característica do agregado (mm)
	Recipiente
	
	Capacidade mínima (dm³)
	Diâmetro interior (mm)
	Altura interior (mm)
	Dmáx ≤ 37,5
	10
	220
	268
	37,5 < Dmáx ≤ 50
	15
	260
	282
	50 < Dmáx ≤ 75
	30
	360
	294
Fonte: NBR NM 45 (2006, p.2)
Ainda conforme a norma, o resultado individual de cada ensaio não deve apresentar desvio maior que 1% em relação à média. 
Além da norma mencionada acima, foram utilizados para execução do ensaio alguns materiais, como: balança, pá, recipiente e régua metálica.
Procedimento
- Determinar a massa do recipiente e anotar;
- Mexer o material com a pá (Figura 7 – A);
- Encher o recipiente, lançando o agregado seco com a pá de uma altura de 10 a 12 cm do topo (Figura 7 – B);
- Após encher o recipiente, alisar a superfície tirando o excesso com a régua metálica (Figura 7 – C);
- Pesar o recipiente cheio com o agregado e anotar o valor da massa (Figura 7 – D);
- Realizar este procedimento três vezes e anotar os respectivos resultados;
Figura 7– Etapas para execução do ensaio de massa unitária
D
C
B
A
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS
Neste capítulo, serão apresentados e analisados os resultados obtidos a partir dos ensaios realizados em laboratório para o agregado miúdo: areia média. Acerca da análise dos resultados alcançados será possível identificar se o agregado possui as características adequadas para ser utilizado em obras de engenharia. 
granulometria NBR NM 248
Com a realização do procedimento mencionado no capítulo anterior foi possível conhecer o peso do agregado que ficou retido em cada peneira. A partir da obtenção do peso, foi possível efetuar os cálculos necessários para a amostra, calculou-se: porcentagem retida em cada peneira; porcentagem retida acumulada em cada peneira; módulo de finura; e determinou-se a dimensão máxima característica. Todos os resultados estão apresentados na tabela 8 a seguir.
Tabela 8 – Resultados do ensaio de granulometria
	Peneiras
(mm)
	Peso 
(g)
	
	% retida acumulada da peneira anterior + % retida da peneira
	% retida acumulada da peneira anterior + % retida dapeneira
	
	
	% Retida
	% ac Série normal
	% ac Série intermediária
	9,5
	0
	0,00
	0,00
	-
	6,3
	2,30
	0,226
	-
	0,00 + 0,226 = 0,226
	4,75
	3,03
	0,298
	0,226 + 0,298 = 0,524
	-
	2,36
	33,56
	3,297
	0,524 + 3,297 = 3,821
	-
	1,18
	77,53
	7,617
	3,821 + 7,617 = 11,438
	-
	0,6
	459,57
	45,151
	11,438 + 45,151 = 56,589
	-
	0,3
	345,56
	33,95
	56,589 + 33,95 = 90,539
	-
	0,15
	77,12
	7,577
	90,539 + 7,577 = 98,116
	-
	Fundo
	19,18
	1,884
	98,116 + 1,884 = 100,00
	-
	Total
	1017,85
	100,00
	361,027
	0,226
	Módulo de finura: 361,027 – 100 = 2,610
 100
	Dimensão máxima característica: 2,36 mm
O módulo de finura da amostra se enquadra na zona ótima que varia de 2,20 a 2,90, caracterizando o agregado como uma areia média. A dimensão máxima característica é de 2,36 mm, sendo este valor a abertura da malha da peneira da série normal, na qual o agregado apresenta uma percentagem retida acumulada, em massa, imediatamente inferior a 5%.
material pulverulento NBR NM 46
A partir do procedimento realizado obtiveram-se os seguintes dados: 
Tabela 9 – Dados obtidos no ensaio de material pulverulento
	Peso seco (antes)
	1000 g
	Peso seco (depois)
	989,48 g
O teor de materiais pulverulentos é calculado pela expressão:
Onde,
MP = material pulverulento em %
 = massa inicial em g
 = massa final em g
Aplicando na fórmula acima os dados obtidos em laboratório, tem-se:
De acordo com este resultado pode-se afirmar que o agregado em estudo atende aos limites estabelecidos pela norma e pode ser utilizado tanto para concretos estruturais (concreto protegido do desgaste superficial) que tem como limite ≤ 5%, quanto para concretos de pavimentações (concreto submetido a desgaste superficial) que tem como limite ≤ 3%.
argila em torrões NBR NM 44
A partir do procedimento realizado obtiveram-se os seguintes dados: 
Tabela 10 – Dados obtidos no ensaio de argila em torrões
	Peso inicial
	3000 g
	Peso #16
	418,84 g
	Peso #30
	418, 49 g
O teor de argila é calculado pela expressão:
Onde,
TA = Teor de argila em %
#16 = massa retida na peneira 16 em g
#30 = massa retida na peneira 30 em g
 = massa inicial em g
Aplicando na fórmula acima os dados obtidos em laboratório, tem-se:
De acordo com este resultado pode-se afirmar que o agregado em estudo atende ao limite (≤ 1,5%) de argila em torrões para o agregado miúdo.
impurezas orgânicas NBR NM 49
A realização do ensaio para detectar a presença de impurezas orgânicas no agregado requer um tempo de execução especial. Portanto, com base no exposto, a equipe apenas avaliou o resultado final do experimento, não realizando nenhum procedimento, sendo este realizado pela professora da disciplina.
Ao comparar a cor da solução resultante da amostra, aquela que esteve em contato com o agregado, com a cor da solução padrão, observou-se que a solução obtida apresentou uma maior intensidade de cor que a solução padrão, indicando desde modo que a o agregado em estudo é considerado suspeito e deverão ser procedidos ensaios de qualidade conforme NBR 7221.
massa específica NBR NM 52
A partir do procedimento realizado obtiveram-se os seguintes dados: 
Tabela 11 – Dados obtidos no ensaio de massa específica
	Peso da amostra
	500 g
	Leitura inicial
	200 cm³
	1º leitura intermediária (ao término do ensaio)
	391 cm³
	2º leitura intermediária (após 30 minutos)
	392 cm³
	3º leitura intermediária (após 60 minutos)
	392 cm³
	Leitura final
	392 cm³
A massa específica é calculada pela expressão:
Onde,
ρ = massa específica em g/cm³
 = massa do material seco em g
 = leitura inicial do frasco em cm³
L = leitura final do frasco em cm³
Aplicando na fórmula acima os dados obtidos em laboratório, tem-se:
A partir do resultado apresentado acima, pode-se classificar o agregado como de peso normal, pois a massa específica esta entre 2 e 3 g/cm³. 
massa unitária NBR NM 45
A partir do procedimento realizado obtiveram-se os seguintes dados: 
Tabela 12 – Dados obtidos no ensaio de massa unitária
	Peso do recipiente
	4,816 kg
	Volume do recipiente
	0,0078404 m³
	Peso do agregado e recipiente (1º amostragem)
	16,7 kg
	Peso do agregado e recipiente (2º amostragem)
	16,7 kg
	Peso do agregado e recipiente (3º amostragem)
	16,6 kg
A massa unitária é calculada para cada amostragem pela expressão:
Onde,
MU = massa unitária em kg/m³
 = peso total em kg (peso do agregado + peso do recipiente) 
 = peso do recipiente em kg
Aplicando na fórmula acima os dados obtidos em laboratório, tem-se:
1º amostragem:
2º amostragem:
3º amostragem:
A média das 3 amostragens, esta apresentada a seguir:
Além do cálculo da massa unitária, é necessário verificar o desvio relativo de cada amostragem através da expressão:
Onde,
DR = desvio relativo em %
MU = massa unitária em kg/m³
x = média das 3 amostragens
Aplicando na fórmula acima os dados, tem-se:
1º amostragem:
2º amostragem:
3º amostragem:
Avaliando os resultados observa-se que o desvio relativo de cada amostragem é menor que 1%, cumprindo então o que estabelece a norma.
conclusão
Para a escolha dos agregados é de fundamental importância a análise de algumas características
adequada a partir da análise. Sendo assim, os ensaios foram realizados com o intuito de analisar
REFERÊNCIAS
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MARCONI, Marina de Andrade. Cultura e sociedade. In: LAKATOS, Eva Maria. Sociologia. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1991.
MEDEIROS, João Bosco. Alucinação e magia na arte: o ultimatum futurista de Almada Negreiros. 1991. 100 f. Monografia (Departamento de Letras)–Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, USP, São Paulo, 1991.
RAUEN, Fábio José. Influência do sublinhado na produção de resumos informativos. 1996.200f. Tese (Doutorado em Letras/Lingüística)-Curso de Pós-graduação em Letras/Lingüística, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 1996.
______. Roteiros de pesquisa.Rio do Sul: Nova Era, 2006.
RIBEIRO, Efrém. Garimpeiros voltam a invadir área ianomani. Folha de S. Paulo, São Paulo, p. 1-10, 18 jun. 1991.
OLIVEIRA http://professor.ucg.br/siteDocente/admin/arquivosUpload/14878/material/Agregados%202012-2%20Jana%C3%ADna.pdf
SERNA, REZENDE
http://anepac.org.br/wp/wp-content/uploads/2011/07/DNPM2009.pdf
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR NM 248: Agregados – determinação da composição granulométrica. Rio de Janeiro, 2003.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7211: Agregados para concreto - especificação. Rio de Janeiro, 2005.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR NM 45: Agregados – determinação da massa unitária e do volume de vazios. Rio de Janeiro, 2006.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR NM 49: Agregado fino – determinação de impurezas orgânicas. Rio de Janeiro, 2001.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR NM 46: Agregados – determinação do material fino que passa através da peneira 75 μm, por lavagem. Rio de Janeiro, 2001.

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