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Anatomia dos Vasos de Cabeça e Pescoço

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Jéssica Nascimento Monte – Turma 106 
 
Vasos de Cabeça e Pescoço 
sexta-feira, 30 de março de 2018 
10:54 
 
 Região cervical posterior: 
 Delimitada pelas bordas superiores do músculo trapézio. 
 Limite inferior: proeminência do processo transverso da 
sétima vértebra cervical. 
 Possui estruturas superficiais e profundas, principalmente 
músculos, que ajudam a movimentar o crânio. Músculos 
como o esplênio do pescoço, esplênio da cabeça e os 
semi-espinais da cabeça e do pescoço, de cranial para 
caudal. 
 
 Região cervical lateral: 
 Limitada pela borda anterior do músculo trapézio. 
 Anteriormente, se estende até a borda posterior do 
músculo esternocleidomastoideo, formando um trígono 
nessa área. 
 Seu limite inferior é a clavícula. 
 
 Região cervical anterior: 
 Vai da linha mediana anterior até a borda medial do 
músculo esternocleidomastoideo. 
 É delimitada superiormente pela margem da mandíbula. 
 
 Ao apalpar o pescoço em qualquer uma dessas três 
regiões é possível sentir essas estruturas superficiais. 
 Ao apalpar o dorso, é possível sentir a parte ascendente 
do músculo trapézio, que ajuda a movimentar o crânio, 
principalmente fazer a elevação dele, a flexão dorsal da 
coluna cervical. Esse músculo também é um elevador de 
ombro, um elevador de escápula e ele também faz a 
rotação medial do cíngulo do membro superior. 
 Na região lateral se destaca o músculo 
esternocleidomastoideo, que também faz rotação de 
cabeça e permite que a gente movimente o crânio de 
diversas maneiras, principalmente no que diz respeito às 
contrações contralaterais que fazem movimentos 
diferentes. 
Jéssica Nascimento Monte – Turma 106 
 
 Na parte anterior, destaca-se as estruturas que compõe a 
laringe e se continuam com a traqueia, destacando 
também a glândula tireoide com seus dois antímeros. 
Todas essas estruturas são palpáveis na superfície 
anterior do pescoço. 
 É possível palpar então o osso hioide, a proeminência 
laríngea, e de uma maneira mais sutil a glândula tireoide. 
 Essas estruturas, muito embora pareçam bastante 
superficiais, são revestidas por músculos bastante 
delgados em forma de fita: esterno-hioideo, esterno-
tireóideo e omo-hioideo. 
 A proeminência laríngea sim é livre em posição mediana. 
 
 Além das três regiões cervicais, posterior, lateral e 
anterior, é possível separar o pescoço em alguns trígonos 
ou triângulos, que podem ser chamados por alguns 
autores de regiões. 
 Na região lateral e anterior tem-se dois trígonos cervicais, 
o anterior e o lateral (que é mais posterior). 
 O trígono anterior é limitado do músculo 
esternocleidomastoideo até a linha mediana, e limitado 
também pela margem inferior da mandíbula. 
 O trígono lateral é limitado pelo espaço existente entre a 
borda inferior do esternocleidomastoideo e a borda 
superior do músculo trapézio, e pela margem superior da 
clavícula. 
 Os músculos que estão contidos nessas duas regiões são: 
omo-hioideo, esterno-hioideo, tireo-hioideo e esterno-
tireóideo, além do músculo digástrico com seus dois 
ventres e o músculo milo-hióideo. 
 A glândula salivar submandibular está nessa região 
anterior, e os músculos que aí aparecem são: ventre 
anterior ou posterior o omo-hioide, escaleno anterior, 
médio e posterior, esplênio da cabeça e espinal do 
pescoço. 
 Nessa região também pode se visualizar o tronco superior 
do plexo braquial, a artéria e a veia subclávia e os ramos 
do tronco tireocervical. 
 Existem outros trígonos: o trígono carótico ou carótico 
superior, o trígono muscular ou carótico inferior, o trígono 
submentual e o trígono submandibular (com glândula 
salivar parótida e a glândula salivar mandibular). 
Jéssica Nascimento Monte – Turma 106 
 
 Na região posterior: trígono omo-clavicular ou subclávio e 
o trígono occipital. 
 É na margem anterior do trígono occipital que está a 
região neural do pescoço, um ponto extremamente 
sensível. 
 
 Existem fáscias cervicais que compartimentalizam as 
estruturas musculares, viscerais e ósseas da região 
cervical. 
 Esses compartimentos, que surgem devido à presença das 
fáscias, fazem com que infecções sejam contidas. 
 Ao rebater a pele da superfície do pescoço, encontra-se o 
músculo esternocleidomastoideo que é um músculo 
cutâneo, que fica acima da tela subcutânea e entremeado 
a ela. 
 Profundo ao músculo esternocleidomastoideo e ao 
músculo platisma encontra-se a fáscia cervical superficial. 
Os vasos superficiais, a veia jugular externa e a anterior 
estão exteriorizados nessa fáscia cervical superficial. 
 A fáscia cervical superficial envolve todo o pescoço e 
alguns músculos superficiais, como o 
esternocleidomastoideo e o trapézio na região occipital. 
 A fáscia pré-traqueal é aquela que está imediatamente 
anterior à traqueia e à glândula tireoide. A fáscia pré-
traqueal possui duas lâminas: uma lâmina muscular, que 
envolve os músculos infra-hioideos (esterno-hioide, 
esterno-tireoide, omo-hioideo e o tireo-hioideo) e uma 
lâmina visceral, que envolve as estruturas tubulares 
laringe, traqueia, e também a glândula tireoide. A fáscia 
pré-traqueal termina no tórax, pela abertura superior, e se 
continua com o pericárdio fibroso. 
 A fáscia pré-vertebral é a mais profunda e está localizada 
a frente das vértebras, profunda em relação à traqueia e 
ao esôfago. A fáscia pré-vertebral, além de envolver 
anteriormente as vértebras cervicais se projeta aos 
músculos profundos, envolvendo-os também. 
 São as fáscias superficial e pré-traqueal que são 
perfuradas em uma cricotomia ou em uma traqueostomia. 
A cricotomia acontece entre a glândula tireoide e a 
cartilagem laríngea cricoide, e a traqueostomia acontece 
entre a cartilagem laríngea cricoide e a traqueia. 
 Na fáscia pré-traqueal, a lâmina muscular envolve os 
músculos infra-hioideos, tendo continuidade com a bainha 
Jéssica Nascimento Monte – Turma 106 
 
carotídea (compartimento tubular onde artéria carótida 
comum, veia jugular interna, nervo vago, e alguns vasos 
linfáticos dessa região estão compartimentalizados). A 
lâmina visceral envolve a glândula tireoide, separando-a 
das outras estruturas. Fazendo o compartimento se fechar 
na parte posterior se tem a fáscia bucofaríngea, que 
também faz parte da lâmina pré-traqueal. 
 No que diz respeito à lâmina pré-traqueal, as vértebras e 
toda a musculatura profunda da região lateral e da região 
posterior do pescoço estão envoltos por essa lâmina 
cervical pré-vertebral. [Gente eu não entendi nada, para 
mim ele está trocando tudo os termos, uma hora diz lâmina 
outra hora diz fáscia, eu já não sei de mais nada] 
 Entre a fáscia bucofaríngea e a parte anterior da lâmina 
pré-vertebral existe uma outra fáscia, que junta as duas 
bainhas carotídeas, chamada de fáscia alar. É entre a 
fáscia alar e a parte anterior da lâmina pré-vertebral que 
existe um grande espaço virtual chamado de espaço 
retrofaríngeo. É essa região que receberá os movimentos 
de esôfago, de faringe e de laringe, pois essas estruturas 
se acomodam no pescoço conforme o movimento que ele 
está realizando. 
 
*Momento palavras soltas* 
 
 Nervo occipital, nervo acessório. 
 Por sobre o músculo esternocleidomastoideo cruza uma 
veia importante, que drena a face, a veia jugular externa. 
 A veia facial drena na veia retromandibular. 
 Em anastomose com a veia jugular externa há a veia 
jugular anterior. 
 Nervo cervical transverso. 
 Indo para a região da clavícula, o nervo clavicular medial, 
os dois intermédios e o lateral. 
 No trígono omo-clavicular encontra-se a veia e a artéria 
subclávia. 
 
 
 
 
 
Jéssica Nascimento Monte – Turma 106 
 
Artéria Carótida Comum 
 
 Tudo se inicia no arco aórtico, no caso da artériacarótida 
comum esquerda. Ela deixa o tórax pela abertura superior 
em posição lateral à traqueia e lateroanterior em relação 
ao esôfago. Anterior à essa artéria existe uma veia jugular 
interna, que a acompanha quase que do início ao fim. 
 No lado direito, quem deixa a abertura superior do tórax 
não é a artéria carótida comum direita, e sim o tronco 
braquiocefálico. 
 Com exceção a isso, as duas artérias carótidas comuns 
têm um trajeto praticamente idêntico, a não ser que a 
artéria carótida comum direita é mais curta, devido ao 
tronco braquiocefálico. 
 A artéria carótida comum não emite ramos, apenas as 
artérias carótidas externa e interna que emitirão ramos, 
sendo que a interna não emite ramos externos ao crânio. 
 A artéria carótida comum se estende do arco aórtico ou do 
tronco braquiocefálico até a cartilagem tireoide. Na 
margem superior da cartilagem tireoide, mais ou menos 
nessa linha, se tem a divisão da artéria carótida comum 
em artéria carótida interna e artéria carótida externa. 
 De maneira geral, a artéria carótida interna tende a ser 
posterior e medial no seu trajeto, em relação à artéria 
carótida externa. 
 Na bifurcação da artéria carótida comum se observa 
também uma pequena dilatação, chamada de bulbo 
carotídeo. É no bulbo carotídeo que se percebe a 
quantidade de ácido carbônico no sangue pelo sistema 
nervoso. 
 No trajeto ascendente e paralelo à artéria carótida comum, 
e paralelo à sua divisão em dois ramos ascendentes (a 
artéria carótida interna e a externa) tem-se o nervo vago, e 
em posição mais lateral o nervo frênico. O nervo frênico 
não está contido na bainha carotídea, o nervo vago sim. 
 A artéria carótida interna possui íntima relação com 
gânglios do tronco simpático, pelo menos o primeiro e o 
segundo gânglios. 
 A artéria carótida comum se tiver alguma relação será com 
o campo estrelado, que será o terceiro conjunto de 
gânglios. 
Jéssica Nascimento Monte – Turma 106 
 
 A artéria carótida interna possui trajeto tortuoso, a partir do 
momento em que ela penetra no crânio através do canal 
carotídeo. 
 A bifurcação da artéria carótida comum em artéria carótida 
interna e externa é observada no interior do trígono 
carotídeo. É nesse trígono carotídeo que, 
preferencialmente, se vê a pulsação do sistema arterial. 
 O nervo laríngeo recorrente tem muito mais relações 
anatômicas com o esôfago do que com a própria laringe. 
 
Artéria Carótida Externa 
 
 Em seu trajeto, a artéria carótida externa deixa ramos para 
irrigar principalmente o víscero-crânio, a região da face 
(tanto superficial quanto profunda) e o neuro-crânio 
(principalmente a parte superficial, tanto lateral quanto 
posterior). 
 A irrigação das estruturas internas do crânio será feita pela 
artéria carótida interna. 
 
 Ramos da artéria carótida externa: 
 
 Artéria tireóidea superior: 
 É um ramo anterior da artéria carótida externa. 
 Profunda à musculatura hioidea ela aponta para a glândula 
tireoide para fazer a irrigação dessa estrutura glandular. 
 Emite um ramo chamado de artéria laríngea superior e um 
ramo chamado de artéria infra-hióidea. 
 Além disso, emite um ramo esternocleidomastoideo e um 
ramo cricotireóideo. 
 A artéria laríngea superior perfura a membrana tireo-
hioidea através de um orifício para a passagem da artéria, 
da veia e do nervo laríngeo superior e se aprofunda na 
laringe. 
 OBS: A artéria tireóidea inferior é ramo do tronco 
tireocervical da artéria subclávia. 
 
 Artéria faríngea ascendente: 
 Emite o ramo palatino, o ramo pré-vertebral e o ramo 
timpânico inferior. 
Jéssica Nascimento Monte – Turma 106 
 
 Transita entre a artéria carótida externa e a artéria carótida 
interna. 
 A artéria faríngea ascendente vai irrigar a musculatura 
constritora da faringe. 
 
 Artéria lingual: 
 É um ramo anterior da artéria carótida externa, 
imediatamente acima da artéria tireóidea superior. 
 Se projeta profundamente em posição mediana ao ventre 
posterior do músculo digástrico, ao músculo estilo-hioide, e 
ao músculo hioglosso, e se aprofunda na região 
sublingual. 
 Tem um trajeto semelhante ao nervo hipoglosso. 
 Emite dois ramos: a artéria lingual profunda e a artéria 
sublingual (que fica quase junta ao assoalho da língua, 
próxima ao músculo gênio-hioide e milo-hióideo. 
 Além deles, emite também o ramo supra-hioideo (irriga o 
osso hioide e os músculos que se inserem nele) e o ramo 
dorsal da língua. 
 OBS: o nervo lingual é ramo do nervo mandibular do nervo 
trigêmeo. O nervo mandibular do trigêmeo dá origem 
também ao nervo alveolar inferior. O nervo lingual recebe 
anastomose do nervo corda do tímpano, que fará a 
inervação parassimpática das glândulas salivar 
submandibular e sublingual. 
 
 Artéria Facial: 
 Ramos cervicais: ramo palatino ascendente, ramo tonsilar, 
ramo glandular e ramo submentual. 
 Ramos faciais: ramo labial inferior, ramo labial superior, 
ramo nasal lateral, ramo angular e ramo muscular. 
 Em seu trajeto se projeta profunda na mandíbula, na 
região do ângulo da mandíbula, tendo então um trajeto 
medial em relação ao ângulo, mas à medida que se projeta 
ao corpo da mandíbula, ela se projeta por baixo da 
margem inferior da mandíbula e bem no meio do corpo da 
mandíbula, toma um trajeto ascendente, mediano e 
anterior. 
 Ela vai para cima, do meio do corpo para parte anterior da 
face. 
 Vai terminar com seus ramos na região lateral do nariz. 
Jéssica Nascimento Monte – Turma 106 
 
 O suprimento arterial dos músculos da mímica se dá 
quase todo pela artéria facial, e por outros ramos da artéria 
carótida externa, o zigomático e a facial transversa. 
 A artéria facial é profunda à musculatura da mímica. Ela 
tem posição anterior ao músculo masseter, junto da veia 
de mesmo nome. 
 A artéria facial tem um trajeto junto do corpo da mandíbula, 
imediatamente anterior ao músculo masseter. 
 A artéria e veia facial transitam profundas a esses 
músculos superficiais/cutâneos da mímica. 
 A artéria facial tem anastomose com a artéria oftálmica, 
que irriga principalmente a órbita e tem origem 
intracraniana. 
 Na sua região terminal, a artéria facial emite ramos nasais 
laterais e o ramo angular, que é o ponto onde acontece 
anastomose com a artéria oftálmica. 
 Ela emite alguns ramos: o ramo submentual, o ramo labial 
inferior, o ramo labial superior e o ramo angular. A artéria 
angular emite a artéria nasal lateral (em continuidade da 
artéria facial) e termina na anastomose com a artéria 
oftálmica. 
 As estruturas nervosas que se relacionam com a artéria e 
veia facial são: nervo cervical, nervo bucal, nervos 
temporais. 
 O ramo da artéria facial, a artéria palatina ascendente se 
projeta ao palato, principalmente ao palato mole e depois 
ao palato duro. Ela transita superficial aos músculos 
constritores superiores da faringe. 
 
 Artéria occipital: 
 Ramo posterior da artéria carótida externa que vai à região 
occipital. 
 Ramos: ramo muscular, ramo esternocleidomastoideo, 
ramo auricular, ramo meníngeo e ramo descendente. 
 É através da incisura mastoidea que a artéria occipital fica 
quase que acolada ao crânio. [essa palavra não existe] 
 É profunda ao músculo esternocleidomastoideo. 
 Artéria e veia occipital fazem irrigação e drenagem da 
parte posterior do crânio. 
 
 Artéria auricular posterior: 
 Tem uma relação muito íntima com o tronco do facial e a 
glândula salivar parótida. 
Jéssica Nascimento Monte – Turma 106 
 
 Transita a frente do processo mastoideo, mas posterior ao 
meato acústico externo. 
 
 Artéria temporal superficial: 
 É aproximadamente no côndilo da mandíbula que a artéria 
carótida externa muda de nome e passaa se chamar 
artéria temporal superficial. 
 Ramos: ramo transverso da face, ramo temporal médio, 
ramo zigomaticorbital, ramo auricular anterior, ramo frontal 
e ramo parietal. 
 A artéria transversa da face surge da profundidade da 
glândula parótida. 
 A artéria zigomaticorbital surge acima da glândula parótida 
e acima da artéria transversa da face, indo ao músculo 
orbicular do olho. 
 Acompanhando essas artérias, a gente visualiza as veias 
de mesmo nome, principalmente as veias temporais frontal 
e parietal. 
 
Drenagem Venosa Superficial da 
Face 
 
 A veia facial drena região de nariz, de face como um todo, 
lábios, e tem anastomose com a veia oftálmica, que drena o 
interior do crânio. 
 A veia facial chega na região da mandíbula e vai ter 
anastomose com a veia retromandibular, que drena a parte 
superficial do crânio e da face e não tem uma artéria 
correspondente. 
 A veia facial e a veia retromandibular tem anastomose, e a veia 
retromandibular drena para a veia jugular interna, por meio de 
uma anastomose. 
 A veia occipital tem anastomose com a veia retromandibular, e 
depois dessa anastomose muda de nome para veia jugular 
externa, que vai transitar por sobre o músculo 
esternocleidomastoideo. 
 Veia jugular interna e veia jugular externa desembocam ou 
drenam para a veia braquiocefálica, ou à direita ou à esquerda. 
 Da veia sublingual, que drena para a veia facial e para a veia 
retromandibular, surge a veia jugular anterior. 
Jéssica Nascimento Monte – Turma 106 
 
 A veia jugular anterior pode ter ramo anastomótico com a veia 
jugular externa, podendo ter anastomose de maneira indireta 
com a veia jugular interna, por meio da veia retromandibular. 
 A veia jugular interna, a veia jugular externa e a veia jugular 
anterior drenam para a veia braquiocefálica. 
 Existe um emaranhado de veias por sobre a glândula tireoide, 
chamado de plexo tireoide. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Jéssica Nascimento Monte – Turma 106 
 
Irrigação profunda da face - a 
maldita Artéria Maxilar 
 
 A artéria maxilar é um ramo profundo da artéria carótida 
externa. 
 Ela não é ramo da artéria temporal superficial. 
 É o único ramo medial e profundo da artéria carótida 
externa. 
 A artéria maxilar tem uma íntima relação com os músculos 
pterigoideos, principalmente o músculo pterigoideo lateral, 
na sua cabeça superior e na sua cabeça anterior, porque 
ela transita por entre esses dois ventres musculares. 
 A artéria maxilar está acima do músculo pterigoideo medial 
e abaixo do músculo pterigoideo lateral, nesse trajeto ela 
vem por baixo do músculo pterigoideo lateral e vai passar 
lateral a ele. 
 Na parte mais anterior da origem dos músculos, ela se 
aprofunda entre os dois ventres do músculo pterigoideo 
lateral, pois ela tem que chegar na região chamada de 
fossa ptérigo-palatina, que fica entre o processo pterigoide 
do osso esfenóide e a parte posterior do osso maxilar. 
 Os músculos pterigoideos lateral e medial são assim 
chamados por causa de suas origens, e o ponto de 
inserção distal desses músculos se inverte, sendo o ponto 
de inserção distal do músculo pterigoideo medial mais 
lateral em relação ao músculo pterigoideo lateral, por isso 
leva-se em conta sempre a origem desses músculos. 
 O músculo pterigoideo medial tem origem na fossa 
pterigoidea, já o músculo pterigoideo lateral tem origem na 
fáscia lateral da lâmina lateral do processo pterigoide do 
osso esfenóide. 
 Eles possuem função antagônica. Enquanto o músculo 
pterigoideo medial eleva a mandíbula para fechar a boca, 
o músculo pterigoideo lateral traciona a mandíbula a frente 
para abrir a boca. É o músculo pterigoideo lateral que 
traciona também o disco da articulação 
temporomandibular, para esse disco sempre estar entre o 
cone da mandíbula e a fossa da mandíbula no osso 
temporal. 
Jéssica Nascimento Monte – Turma 106 
 
 Além disso, o músculo pterigoideo lateral é mais superior 
em relação ao músculo pterigoideo medial. 
 
 A artéria maxilar se divide em ramos ascendentes, ramos 
descendentes, ramos anteriores e ramos posteriores. 
 
 Parte mandibular: parte entre o colo da mandíbula e o 
ligamento esfenomandibular. 
 Artéria auricular profunda 
 Artéria timpânica anterior 
 Artéria alveolar inferior 
 Artéria meníngea média 
 Artéria meníngea acessória 
 
 Parte pterigoide: parte relacionada com o músculo 
pterigoideo lateral. 
 Artéria temporal profunda 
 Artéria massetérica 
 Artéria bucal 
 Artérias pterigoideas 
 
 Parte pterigopalatina: parte relacionada com a fossa 
pterigopalatina. 
 Artéria alveolar superior posterior 
 Artéria infra-orbital 
 Artéria palatina descendente 
 Artéria do canal pterigoideo 
 Artéria faríngea 
 Artéria esfenopalatina 
 
Jéssica Nascimento Monte – Turma 106 
 
 
 
 A partir do côndilo da mandíbula, a artéria carótida externa 
muda de nome e passa a artéria temporal superficial. Um 
pouco antes de ela mudar de nome, existe um ramo da 
artéria carótida externa que mergulha no interior da face 
em posição posterior ao ramo da mandíbula e tem um 
trajeto todo tortuoso entre os músculos pterigoideos, na 
fossa infra-temporal, a artéria maxilar. 
 Esse ramo arterial da artéria carótida externa é profundo 
às seguintes estruturas: glândula parótida, ramo da 
mandíbula, músculo temporal, músculo pterigoideo medial, 
músculo masseter. 
 
 Os primeiros dois ramos são a artéria auricular profunda, e 
logo seguido dela, um outro ramo ascendente, a artéria 
timpânica anterior. 
 Seguindo ainda na parte mandibular dessa artéria, na 
primeira porção, nós temos um outro ramo ascendente 
extremamente importante, a artéria meníngea média, e de 
vez em quando, junto, a artéria meníngea acessória. 
 A artéria meníngea média é aquela que vai vascularizar a 
dura-máter craniana e no seu trajeto intracraniano vai 
transitar entre as duas lâminas da dura-máter, a lâmina 
externa e a lâmina interna. 
 Aproximadamente junto da artéria meníngea média e da 
artéria meníngea acessória, que são ramos ascendentes, 
existe um ramo descendente. Essa artéria descendente, 
pelo seu trajeto, vai para o interior da mandíbula. Ela entra 
no forame da mandíbula, percorre o canal da mandíbula e 
emerge na região anterior da mandíbula no forame 
mentual. Essa artéria é a artéria alveolar inferior, que 
depois que deixa o forame mentual passa a artéria 
mentual, que tem anastomose, por exemplo, com a artéria 
labial inferior, que é ramo da artéria facial, e com a artéria 
submandibular, que também é ramo da artéria facial. 
 Essa artéria alveolar inferior emite um ramo mediano 
chamado de ramo lingual, que é diferente da artéria 
lingual, que é ramo da artéria carótida externa e que emite 
três ramos, a artéria sublingual, a artéria lingual profunda e 
a artéria dorsal da língua. 
 Junto com essa artéria, ocupa o canal da mandíbula o 
nervo alveolar inferior. 
Jéssica Nascimento Monte – Turma 106 
 
 
 A segunda porção da artéria maxilar, logo que ela transita 
acolada no músculo pterigoideo lateral, depois de uma 
pequena curvatura, é a parte pterigoidea da artéria 
maxilar. 
 A artéria temporal profunda é um ramo ascendente que 
acontece em duas porções, a artéria temporal profunda 
posterior e a artéria temporal profunda anterior. 
 Na mesma região que surge o ramo posterior da artéria 
temporal profunda há um ramo que se projeta para trás, 
essa artéria é a artéria massetérica, transita de medial 
para lateral por sobre a incisura da mandíbula e vai irrigar 
o músculo masseter. 
 No trajeto, existem artérias pterigoideas, que são ramos 
musculares da artéria para os músculos adjacentes, no 
caso o músculo pterigoide lateral. 
 Háainda um ramo descendente que vai ao músculo 
bucinador, que é a artéria bucal. 
 
 A última porção da artéria maxilar, a parte pterigopalatina é 
bastante confusa, pois uma parte dela penetra no canal e 
uma outra parte se exterioriza e termina por sobre a parte 
posterior do osso maxilar. 
 Artéria infra-orbital: uma parte dessa artéria se ramifica 
para a fissura infra-orbital e vai se projetar junto ao canal 
infra-orbital, que às vezes não existe e pode se apresentar 
na forma de sulco. 
 Ela vai emergir na parte anterior da face na margem 
anterior da órbita, junto com o forame infra-orbital. 
 Essa artéria infra-orbital começa junto da fossa 
pterigopalatina, se projeta para a fissura infra-orbital, ao 
canal infra-orbital, ao forame infra-orbital, onde a artéria 
infra-orbital se exterioriza na face e tem anastomose com a 
artéria angular, que é uma continuação da artéria facial. 
 A artéria esfenopalatina é profunda aos músculos 
pterigoideos. Ela vai ter um trajeto profundo junto à 
cavidade nasal. 
 A artéria alveolar superior posterior não tem um forame 
para passagem, ela simplesmente perfura o osso e cai no 
seio maxilar. Essa artéria perfura a lâmina óssea da 
maxila, cai no seio maxilar e a partir daí vai vascularizar 
todo o seio e a arcada dental superior. 
Jéssica Nascimento Monte – Turma 106 
 
 A artéria palatina descendente está na fossa 
pterigopalatina se projetando para baixo. Ela se ramifica 
em duas artérias palatinas, um ramo mais lateral e um 
ramo mais medial, as artérias palatinas maior e menor, 
que estão juntas da parte mais posterior do palato duro, na 
porção horizontal do osso palatino. 
 A artéria esfenopalatina em seu trajeto emite um ramo 
septal e emite ramos laterais para as conchas nasais. Ela 
se projeta até à frente no assoalho da cavidade nasal, 
dando origem à artéria do canal pterigoide. 
 A artéria do canal pterigoide tem anastomose com as 
artérias palatinas, que são ramos da artéria palatina 
descendente. 
 O ramo septal da artéria esfenopalatina se projeta até o 
canal incisivo. Essa artéria no canal incisivo vai ter 
anastomose com as artérias palatinas, que são ramos da 
artéria palatina descendente. 
 A artéria esfenopalatina e a artéria palatina descendente 
se anastomosam formando um circuito arterial, formando 
uma irrigação colateral importante entre a cavidade nasal e 
o palato. 
 A anastomose do canal incisivo é o nome que se dá a 
junção da artéria esfenopalatina com as artérias palatinas. 
 
 
Jéssica Nascimento Monte – Turma 106 
 
 
 
Drenagem Venosa Profunda 
 
 Veia facial 
 Veia retromandibular 
 Veia occipital 
 Veia maxilar 
 Plexo venoso pterigoideo 
 Veia profunda da face 
 Veia jugular interna 
 
 A veia facial drena para a veia retromandibular. As duas juntas, 
depois da anastomose, drenam para a veia jugular interna. 
 A veia occipital drena para a veia retromandibular e se continua 
como veia jugular externa. 
 A veia maxilar drena, na profundidade, para a veia 
retromandibular. 
 Drenando esse emaranhado de veias para a veia facial existe a 
veia facial profunda, que não tem artéria correspondente. 
 Existe um plexo venoso chamado de plexo venoso pterigoideo, 
profundo aos músculos pterigoideos, entre o músculo temporal 
e os pterigoides. A musculatura da mastigação massageia 
esse plexo venoso e dessa forma o retorno venoso da parte 
profunda da face acontece de uma maneira mais eficiente. 
 
 
 
Jéssica Nascimento Monte – Turma 106 
 
 Grande parte do seio cavernoso drena para a veia jugular 
interna. 
 A veia oftálmica tem anastomose com a veia angular, que 
vira veia facial e desemboca na veia retromandibular, que 
por sua vez desemboca na veia jugular interna. 
 O seio cavernoso via plexo venoso do forame oval também 
tem comunicação com outra região, o plexo venoso 
pterigoideo. 
 O plexo venoso pterigoideo também tem um monte de 
anastomoses, via veia facial profunda, angular e facial, 
bucal e retromandibular. 
 O objetivo dessas anastomoses todas é drenar o sangue 
da cabeça para o pescoço e do pescoço para o sistema 
venoso. 
 Se a pressão intracraniana for maior em relação a da face, 
a drenagem acontece via veia jugular interna, veia 
oftálmica, veia angular, veia facial e veia retromandibular. 
Se a pressão na face for maior que a intracraniana, esse 
fluxo pode se inverter. 
 As principais veias que drenam a superfície e a 
profundidade da face são a veia retromandibular, facial, 
occipital, jugular externa e jugular interna. 
 O seio sagital superior tem comunicação com as veias 
superficiais do crânio, que são as veias temporais com 
seus ramos parietal e frontal e seus tributários. Perfurando 
às lâminas ósseas existem veias chamadas de perfurantes 
ou emissárias, que fazem a comunicação da parte externa 
do crânio com a parte interna do crânio. 
 As veias diplóicas percorrem o interior das lâminas ósseas 
que compõem o neuro-crânio. Essas veias também 
auxiliam no retorno venoso intracraniano. 
 O triângulo perigoso da face fica ao redor do nariz, por 
conta da irrigação que pode ser do sistema nervoso central 
para a face ou da face para o sistema nervoso central.

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