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Web Aula de ENSINO DE NATUREZA E SOCIEDADE NA EDUCAÇÃO INFANTI

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Web Aula 1
O ESTUDO DA NATUREZA E SOCIEDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL
A criança está naturalmente disposta a aprender tudo que se relaciona às suas próprias necessidades, sejam elas físicas ou psicológicas, e ao meio em que vive. Os elementos naturais, presentes nos mais diversos ambientes atraem fortemente a atenção das crianças desde cedo e encantarão as crianças durante anos, portanto é necessário que o professor as encoraje e possibilite condições de explorar a natureza desde bem pequenas. O bebê, provavelmente vai dar a primeira olhada atenta às maravilhas do mundo e da natureza que o cerca, sentado num carrinho de passeio. Não devemos menosprezar a curiosidade de uma criança, ela pode ver, ouvir e sentir o cheiro de muitas coisas, mas isto não é suficiente pois ela também precisa tocar, pegar, puxar e acariciar.
Um inseto se movendo, as gotas de chuva caindo, uma teia de aranha ou mesmo as flores de um jardim são elementos capazes de atrair as crianças e aguçar sua curiosidade. É este sem dúvida um dos melhores caminhos para alcançar níveis mais adiantados de desenvolvimento cognitivo, acompanhando e tentando compreender as fases de vida de plantas e animais, as transformações no ambiente e os fenômenos naturais. 
Através da experimentação direta e da aprendizagem real, as crianças enriquecem seus conhecimentos sobre o mundo que a cerca.
Vivemos um momento sócio-histórico no qual ecologia, sustentabilidade e educação ambiental perderam o status de temas emergentes e palavras de ordem para se tornarem fatores essenciais à sobrevivência humana. 
A complexidade da vida moderna e o exercício da cidadania tornam necessário o contato com certos conhecimentos sobre o mundo a que as crianças têm acesso desde o início da vida escolar.
Devemos estar atentos ao que nossas escolas ensinam em termos de relações pessoa-ambiente e para isso o estudo da Natureza e Sociedade deve propiciar experiências que possibilitem uma aproximação ao conhecimento das diversas formas de representação e explicação do mundo social e natural para que as crianças possam estabelecer progressivamente a diferenciação que existe entre mitos, lendas, explicações provenientes do "senso comum" e conhecimentos científicos.
Conhecer uma sociedade significa compreender o seu funcionamento, que se manifesta na organização política, na vida econômica, nas expressões artísticas, na produção científica, em todas as dimensões de sua cultura e no conjunto das relações sociais. O conhecimento da natureza, por sua vez, implica a compreensão de que a relação dos seres humanos com a natureza não acontece desvinculada ou à margem das outras relações, o que quer dizer que a natureza precisa ser entendida no contexto das relações sociais mais amplas. É necessário que aos poucos a criança se aproprie da idéia de que a relação entre seres humanos e natureza é social e histórica. Devemos propiciar experiências e reflexões sobre situações que permitam o desenvolvimento de conceitos relacionados à vida em sociedade e à natureza. Além disso, não podemos perder de vista a interação dos seres humanos entre si e com a natureza e entre si.
Os conceitos importantes, relacionados aos conhecimentos específicos da natureza e da sociedade são apresentados no quadro abaixo:
Conceito
Proposta
Sociedade
Interdependência mútua, uma vez que as necessidades humanas são satisfeitas na relação estabelecida entre indivíduos, socialmente.
Necessidade
Indica as condições para a sobrevivência do ser humano.
Transformação
Ao satisfazer as condições, novas necessidades surgem e este processe cíclico e histórico é responsável por transformar as pessoas, as relações sociais e aquelas estabelecidas com a naturez
Ser histórico e social
A identidade é construída como resultado do processo de relação social, ao longo da história individual e coletiva.
Para que estas noções sejam desenvolvidas, é importante partir da exploração e da compreensão da realidade, uma vez que o espaço e o tempo próximos às crianças constituem o alicerce para o desenvolvimento de estratégias pertinentes a este eixo temático.
Sabemos que o mundo onde as crianças vivem é constituído por conjunto de fenômenos naturais e sociais indissociáveis, diante do qual elas se mostram curiosas e investigativas.
Desde muito pequenas, pela interação com o meio natural e social no qual vivem, as crianças aprendem sobre o mundo, fazendo perguntas e procurando respostas às suas indagações e questões. Como integrantes de grupos socioculturais singulares, vivenciam experiências e interagem num contexto de conceitos, valores, idéias, objetos e representações sobre os mais diversos temas a que têm acesso na vida cotidiana, construindo um conjunto de conhecimentos sobre o mundo que as cerca.
Muitos são os temas pelos quais as crianças se interessam: pequenos animais, bichos de jardim, dinossauros, tempestades, tubarões, castelos, heróis, festas da cidade, programas de TV, notícias da atualidade, histórias de outros tempos etc. As vivências sociais, as histórias, os modos de vida, os lugares e o mundo natural são para as crianças parte de um todo integrado.
Determinados conteúdos pertinentes às áreas das Ciências Humanas e Naturais sempre estiveram presentes na composição dos currículos e programas de educação infantil. Na maioria das instituições, esses conteúdos estão relacionados à preparação das crianças para os anos posteriores da sua escolaridade, como no caso do trabalho voltado para o desenvolvimento motor e de hábitos e atitudes, no qual é fundamental a aquisição de procedimentos como copiar, repetir e colorir produções prévias (desenhos, exercícios etc.).
Trabalho com datas festivas
Algumas práticas valorizam atividades com festas do calendário nacional: o Dia do Soldado, o Dia das Mães, o Dia do Índio, o Dia da Primavera, a Páscoa etc. Nessas ocasiões, as crianças são solicitadas a colorir desenhos mimeografados pelos professores, como coelhinhos, soldados, bandeirinhas, cocares etc., e são fantasiadas e enfeitadas com chapéus, faixas, espadas e pinturas
Apesar de certas ocasiões comemorativas propiciarem aberturas para propostas criativas de trabalho, muitas vezes os temas não ganham profundidade e nem o cuidado necessário, acabando por difundir estereótipos culturais e favorecendo pouco a construção de conhecimentos sobre a diversidade de realidades sociais, culturais, geográficas e históricas. Em relação aos índios brasileiros, por exemplo, as crianças, em geral, acabam desenvolvendo uma noção equivocada de que todos possuem os mesmos hábitos e costumes: vestem-se com tangas e penas de aves, pintam o rosto, moram em ocas, alimentam-se de mandioca etc. As crianças ficam sem ter a oportunidade de saber que há muitas etnias indígenas no Brasil e que há grandes diferenças entre elas.
Noção de tempo e espaço.
Outra proposta comum nas instituições de educação infantil são as atividades voltadas para o desenvolvimento da noção de tempo e espaço. Nessas práticas, geralmente, os conteúdos são tratados de forma desvinculada de suas relações com o cotidiano, com os costumes, com a História e com o conhecimento geográfico construído na relação entre os homens e a natureza. Em algumas práticas, tem sido priorizado o trabalho que parte da idéia de que a criança só tem condições de pensar sobre aquilo que está mais próximo a ela e, portanto, que seja materialmente acessível e concreto; e também da idéia de que, para ampliar sua compreensão sobre a vida em sociedade, é necessário graduar os conteúdos de acordo com a complexidade que apresentam. Assim, para que elas possam conhecer algo sobre os diferentes tipos de organização social, devem centrar sua aprendizagem, primeiro sobre os grupos menores e com estruturas mais simples e, posteriormente, sobre as organizações sociais maiores e mais complexas.
Dessa forma, desconsideram-se o interesse, a imaginação e a capacidade da criança pequena para conhecer locais e histórias distantes no espaço e no tempo e lidar com informações sobre diferentes tiposde relações sociais. Web Aula 2
Idéias para trabalho com Natureza e Sociedade
Propostas e práticas escolares diversas que partem fundamentalmente da idéia de que falar da diversidade cultural, social, geográfica e histórica significa ir além da capacidade de compreensão das crianças têm predominado na educação infantil. São negadas informações valiosas para que as crianças reflitam sobre paisagens variadas, modos distintos de ser, viver e trabalhar dos povos, histórias de outros tempos que fazem parte do seu cotidiano. O trabalho com os conhecimentos derivados das Ciências Humanas e Naturais deve ser voltado para a ampliação das experiências das crianças e para a construção de conhecimentos diversificados sobre o meio social e natural. Nesse sentido, refere-se à pluralidade de fenômenos e acontecimentos - físicos, biológicos, geográficos, históricos e culturais -, ao conhecimento da diversidade de formas de explicar e representar o mundo, ao contato com as explicações científicas e à possibilidade de conhecer e construir novas formas de pensar sobre os eventos que as cercam.
É importante que as crianças tenham contato com diferentes elementos, fenômenos e acontecimentos do mundo, sejam instigadas por questões significativas para observá-los e explicá-los e tenham acesso a modos variados de compreendê-los e representá-los.
Os conhecimentos socialmente difundidos e as culturas dos diversos povos do presente e de outras épocas apresentam diferentes respostas para as perguntas sobre o mundo social e natural. Por exemplo, para os antigos hindus, a Terra tinha a forma plana e era sustentada por diversos animais. Para os ianomâmis, o mundo está dividido em três terras: a "terra de cima", que é muito velha e cheia de rachaduras por onde escoam as águas dos rios e dos lagos, formando a chuva que cai sobre a "terra do meio", que é o lugar onde vivem os seres humanos; e a "terra de baixo", que, mais recente, está sob nossos pés. Para algumas crianças, na perspectiva da superfície terrestre, a Terra pode parecer um grande disco plano recoberto por um gigantesco guarda-chuva - o céu. Assim, diferentes formas de compreender, explicar e representar elementos do mundo coexistem e fazem parte do repertório sociocultural da humanidade.
Os mitos e as lendas representam uma das muitas formas de explicar os fenômenos da sociedade e da natureza e permitem reconhecer semelhanças e diferenças entre conhecimentos construídos por diferentes povos e culturas.
O conhecimento científico socialmente construído e acumulado historicamente, por sua vez, apresenta um modo particular de produção de conhecimento de indiscutível importância no mundo atual e difere das outras formas de explicação e representação do mundo, como as lendas e mitos ou os conhecimentos cotidianos, ditos de "senso comum".
Por meio da ciência, pode-se saber, por exemplo, que a Terra é esférica, ligeiramente achatada nos pólos. As descobertas científicas, ao longo da história, marcaram a relação entre o homem e o mundo. Se por um lado o conhecimento científico imprime novas possibilidades de relação do homem com o mundo, por outro, as transformações dessa relação permitem que algumas idéias sejam modificadas e que novas teorias e novos conhecimentos sejam produzidos. Ainda que revistos e modificados ao longo do tempo e em função de novas descobertas, algumas idéias, hipóteses e teorias e alguns diagnósticos produzidos em diferentes momentos da história possuem uma inegável importância no processo de construção do conhecimento científico atual. O trabalho com este eixo, portanto, deve propiciar experiências que possibilitem uma aproximação ao conhecimento das diversas formas de representação e explicação do mundo social e natural para que as crianças possam estabelecer progressivamente a diferenciação que existe entre mitos, lendas, explicações provenientes do "senso comum" e conhecimentos científicos.
Web aula 1
AULAS PRÁTICAS
	Um breve histórico
Até aproximadamente a década de 1970, as aulas de ciências naturais aconteciam como um monólogo, ou seja, só o professor falava e após a exposição do conteúdo, os alunos reproduziam o que "aprenderam" realizando um questionário para uma futura avaliação. Como uma reação à inoperância deste mecanismo de transmissão-recepção, alguns projetos norte-americanos trouxeram à tona o modelo da redescoberta, visando levar o estudante a vivenciar o método científico e formando, assim, pequenos cientistas, através da metodologia baseada na investigação e experimentação. Associado aos ideais educacionais da escola nova, esse modelo tinha na participação do aluno, ao realizar o experimento, o ponto fundamental da aprendizagem. O modelo da redescoberta fez da experimentação ponto primordial para a melhoria do ensino de ciências.
O equívoco dessa visão reside no fato de deslocar o eixo pedagógico do verbal para o experimental, acreditando, com isso, resolver os problemas do ensino de ciências naturais, considerando totalmente os aspectos sociais implícitos em tais prerrogativas. A questão central não é, portanto, metodológica, mas envolve muitos fatores, entre os quais o enfoque desenvolvido em sala de aula e a própria visão de ciência de quem ensina.
A experimentação parecia ser a melhor forma de associar teoria e prática. Os alunos comprovavam pela experiência a teoria estudada em sala de aula, o que mostrava, na verdade, uma visão empirista além de reducionista, pois nesse modelo a prática limita-se às atividades de laboratório simuladoras de fenômenos, desprezando outras formas de atividades e ignorando a prática de vida dos estudantes e toda carga conceitual prévia dela advinda. Entretanto, a experimentação não deve ser vista como algo negativo, pelo contrário, ela pode assumir papel importante na aprendizagem significativa de ciências, basta para isso, ser realizada não com o objetivo de "comprovar verdades", mas o de possibilitar a construção teórica de conceitos
	O cotidiano é seu laboratório
Na animação abaixo, passe o mouse sobre as lupas espalhadas pela imagem e conheça as sugestões do professor Luís Carlos de Menezes, da Universidade de São Paulo, para fazer dos objetos que estão à sua volta recursos didáticos para as aulas de Ciências
	
As aulas práticas podem ajudar no desenvolvimento de conceitos científicos, além de permitir que os estudantes aprendam como abordar objetivamente o seu mundo e como desenvolver soluções para problemas complexos. Além disso, as aulas práticas servem de estratégia e podem auxiliar o professor a retomar um assunto já abordado, construindo com seus alunos uma nova visão sobre um mesmo tema. Quando compreende um conteúdo trabalhado em sala de aula, o aluno amplia sua reflexão sobre os fenômenos que acontecem a sua volta e isso pode gerar, conseqüentemente, discussões durante as aulas fazendo com que os alunos, além de exporem suas idéias, aprendam a respeitar as opiniões de seus colegas de sala.
As atividades experimentais proporcionam grandes espaços para que o aluno seja atuante, construtor do próprio conhecimento, descobrindo que a ciência é mais do que mero aprendizado de fatos. Através de aulas práticas o aluno aprende a interagir com as suas próprias dúvidas, chegando a conclusões, à aplicação dos conhecimentos por ele obtidos, tornando-se agente do seu aprendizado.
Uma das aulas práticas ou experiências mais lembradas por todos nós é aquela em que o professor nos solicitou acompanhar a germinação de uma semente de feijão.
	Aulas de Campo
As aulas de campo também são muito importantes no estudo da Natureza e Sociedade. O desenvolvimento das aulas em uma ambiente natural favorece a manifestação de sensações e emoções nos alunos, as quais normalmente não se manifestariam durante as aulas teóricas. Através de aulas de campo o aluno se sente mais estimulado a aprender sobre o assunto,  participando e discutindo com prazer, tornando o processo de ensino-aprendizagem mais rápido e significativo, tanto pata o educador quanto para o educando.
O Mundode Beakman (Beakman's World) foi um programa educativo de TV estrelado pelo ator norte-americano Paul Zaloom no papel do Professor Beakman.
No programa Beakman lia cartas de "telespectadores" fictícios, o que era o gancho para a realização de experiências (que ensinava como reproduzi-las em casa) e a abordagem divertida de conceitos científicos. Ocasionalmente interpretava cientistas já falecidos, como Albert Einstein, Isaac Newton, Bernoulli, Alexander Graham Bell, Charles Darwin e Benjamin Franklin.
O Professor Beakman era acompanhado pelo seu rato de laborátorio Lester (Mark Ritts) e de assistentes como Josie (Alana Ubach), Liza (Eliza Schneider) e Phoebe (Senta Moses), que mudaram ao longo da série, e por vezes alguns apresentados pelo próprio Beakman, como Art Burns, Meekman (o irmão de Beakman), O Homem Equilíbrio, Vlavaav, e o Professor Chatoff.
Muito popular por tornar a ciência divertida, a série foi transmitida no Brasil pela TV Cultura entre 1995 e 2002, com uma breve passagem pela Rede Record, no programa Agente G, em 1997. Também foi exibido pelo canal Cl@se de 2000 a 2005 e em 2006 pelo canal a cabo Boomerang.
	Veja alguns vídeos sobre como Beakman lidava com os mais diversos conceitos relacionados às ciências:
	A partir disso, utilizaremos o fórum para discutir sobre a seguinte questão: quais os pontos positivos e negativos na metodologia utilizada por Beakman em seus programas?
Web Aula 2
TRABALHANDO COM FEIRA DE CIÊNCIAS
Dentre tantos aspectos relevantes discutidos nestas webaulas, a educação no campo das ciências naturais e sociais deve proporcionar aos estudantes a oportunidade de:
desenvolver capacidades que neles despertem a inquietação diante do desconhecido,
buscar explicações lógicas e razoáveis,
desenvolver posturas críticas, realizando julgamentos
tomar decisões fundamentadas em critérios objetivos, baseados em conhecimentos compartilhados por uma comunidade escolarizada.
Numa perspectiva construtivista, as atividades experimentais devem ser organizadas, levando em consideração o conhecimento prévio dos alunos. Assim, adotar esta postura construtivista significa aceitar que nenhum conhecimento é assimilado do nada, mas deve ser construído ou reconstruído pela estrutura de conceitos já existentes. Deste modo, a discussão e o diálogo assumem um papel importante e as atividades experimentais combinam, intensamente, ação e reflexão. Dentre tais atividades, destacam-se as "Feiras de Ciências".
	
Pré-requisitos para Feira de Ciências
As escolas de uma forma geral elaboram atividades a serem desempenhadas com o objetivo de realizar o ato de educar o aluno. Na prática, muitas vezes as atividades que deveriam estar voltadas para a formação integral do aluno, não recebem a verdadeira valorização. A Feira de Ciências é um dos principais eventos que estão sendo questionados na educação. De que forma acontece? Seus reais objetivos estão sendo atingidos?
Hoje em dia quase todas as instituições de ensino fazem uso das "Feiras de Ciência", na qual, não podemos negar, são divulgados vários experimentos estimulando com isso o intercâmbio de conhecimentos entre instituições escolares e em conseqüência o progresso na área científica incentivando o jovem estudante, bem como fazendo-se valer de um instrumento educativo de alto nível de rendimento escolar.
Muitos profissionais da área buscam nessas feiras resultados para problemas através das técnicas apresentadas nos trabalhos dando assim oportunidades de crescimento aos expositores que mais se destacam.
A cada ano que passa os alunos se aprimoram mais até chegar ao primeiro lugar na apresentação de pesquisa em uma feira de ciência, por isso não desanime, não se deve desistir e sim adquirir experiência e procurar melhorar identificando erros e caprichando mais para o próximo ano e a próxima feira.
As exposições são consideradas uma das formas mais eficientes de divulgação científica, acontecendo em maior evidência nas escolas de ensino médio e ensino infantil através da feira de ciências. Alguns pontos devem ser questionados pelo educador no sentido de realizar uma feira de forma que venha realmente resultar na ampliação do conhecimento do aluno. Observe:
 
Qual é a finalidade de vivenciar uma feira de ciências ou de conhecimentos na escola?
Qual a sua relação com os programas escolares?
Os trabalhos realizados na feira foram exercidos no sentido de construir o conhecimento ou foram realizados apenas para cumprir o calendário escolar da instituição?
Como esse evento poderia se tornar um forte aliado na formação integral dos alunos?
 
A feira de ciências deve ser preparada com o intuito de atingir certos objetivos e repensando nas questões questionadas acima, o educador pode propiciar a verdadeira valorização que esse evento merece.
Tal evento tem sido praticado com freqüência nas escolas, visto que se trata de uma divulgação inteligente.
As exposições que são realizadas no evento, quando consideradas interessantes pelos seus espectadores, estimulam a troca de conhecimentos e muitas vezes quando visitadas por empresários, esses utilizam as informações passadas pelos participantes adaptando-as às suas necessidades.
O incentivo à realização da feira de ciências deve ser sempre mantido, é necessário deixar claro para os participantes novatos que raramente eles serão classificados em primeiro lugar em relação à idéia defendida e que quanto mais participar, mais seus conhecimentos e experiências irão se acumular, propiciando cada vez mais o sucesso escolar.
Sugere-se que conscientizem as instituições escolares a repensarem na feira de conhecimentos ou de ciências, dando importância ao evento desde o início do ano letivo, visto que nesse momento é que é construída e reconstruída a proposta pedagógica da escola.

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