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slide geopolitica unidade 2

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Unidade II
GEOPOLÍTICA, REGIONALIZAÇÃO 
E INTEGRAÇÃOE INTEGRAÇÃO
Profa. Lérida Malagueta
Introdução
 É comum a confusão entre os conceitos 
de geografia política e geopolítica. 
 Embora sejam interligados, ambos 
possuem diferentes objetos de estudo. 
 Esta unidade evidenciará a importânciaEsta unidade evidenciará a importância 
do pensamento de Ratzel e de outros 
teóricos da geografia política/geopolítica.
 O objetivo é o entendimento das 
questões referentes à sociedade, à 
delimitação dos territórios, ao conflito dedelimitação dos territórios, ao conflito de 
poder entre os Estados e, 
principalmente, ao conceito de 
Estado-nação e seu papel no 
sistema internacional de poder.
Sociedade, Estado, 
território e poder
 A geopolítica é um tema contemporâneo 
que surgiu após o período da Guerra Fria 
e da subsequente transformação do 
paradigma das relações internacionais –
de bipolaridade para multilateralidade. 
 Esse tema trouxe um impacto nas 
interfaces sociais, políticas e 
econômicas.
 É essencial compreender três elementos 
básicos de uma nação e suas inter-
relações, são eles: sociedade, espaço e 
poder.
Sociedade
 Para diversos pensadores das ciências 
sociais e da política, como Hobbes, 
Locke e Rousseau, a sociedade era 
definida e associada à criação do 
Estado, visto que suas concepções 
advinham do pensamento e reflexão daadvinham do pensamento e reflexão da 
natureza humana.
 Com sua obra “Leviatã”, Thomas Hobbes 
foi possivelmente um dos primeiros 
dentre os demais filósofos políticos a 
enfatizar de uma maneira sistemática asenfatizar de uma maneira sistemática as 
questões relativas à origem da 
sociedade. 
Sociedade por T. Hobbes 
em ‘Leviatã’
“O maior dos poderes humanos é aquele 
que é composto pelos poderes de vários 
homens, unidos por consentimento numa 
só pessoa, natural ou civil, que tem o uso 
de todos os poderes na dependência de sua 
vontade: é o caso do poder de um Estado ”vontade: é o caso do poder de um Estado.”
(HOBBES, 1988, p. 53)
 Ou seja, há uma dissociação entre a 
natureza do Estado e as questões 
relativas à origem da sociedade. 
A sociedade e o território
“Não obstante, observa-se a importância do 
território como expressão legal e moral de 
um Estado, sendo a união entre o solo e o 
povo que ali habita a constituição de uma 
sociedade.”
(RATZEL, 1990)
 Essa definição dá ênfase à associação 
da territorialidade a uma identidade 
específica – seja de cunho cultural ou 
referente à proximidade geográfica –, 
teoricamente não havendo contradições 
internas em um determinado Estado, que 
seria fixo em tempo e espaço, 
características essas que só seriam 
alteradas por meio do uso da força.
O território e a regionalização 
 As fronteiras que separam os indivíduos 
no século XXI revelam a pluralidade nas 
vertentes culturais, no alinhamento 
político e nas associações regionais 
entre as nações. 
 O estudo dos territórios ganhou 
novamente importância devido ao fim da 
bipolarização, tanto do ponto de vista 
militar quanto econômico, e deu espaço 
para o desenvolvimento de novos 
acordos federativos que legitimam asacordos federativos que legitimam as 
novas políticas e as chamadas áreas de 
influência. 
O território e o Estado-nação
 Dessa forma, o estudo dos territórios 
serve como base para o entendimento de 
fenômenos do mundo moderno, como a 
fragmentação e a regionalização.
 No decorrer das décadas esses 
conceitos foram se adaptando à 
realidade das nações e do mundo e 
deram origem à ideia de Estado-nação –
apesar da diferença entre esses dois 
conceitos – e seu respectivo papel no 
ordenamento político econômico eordenamento político, econômico e 
cultural na conjuntura global. 
Estado 
Um Estado, para ser reconhecido como tal, 
deve cumprir quatro condições básicas: 
1. Ter uma base territorial.
2. Ter fronteiras definidas geograficamente. 
3 Ter uma população3. Ter uma população.
4. Ter um governo reconhecido por essa 
população e pelos demais Estados 
independentes.
Estado 
“Entre outros conceitos de Estado, figuram: 
o Estado é uma ordem normativa, um 
símbolo para uma sociedade particular e as 
crenças que unem o povo que vive dentro 
de suas fronteiras. Também é a entidade 
que tem o monopólio legítimo do uso daque tem o monopólio legítimo do uso da 
violência dentro de uma sociedade. O 
Estado é uma unidade funcional que 
assume várias responsabilidades 
importantes, centralizando-as e 
unificando-as [...]unificando as [...]
(MINGST, 2009, p. 96)
Nação 
“A nação é representada por um grupo de 
indivíduos que compartilham do mesmo 
conjunto de características, ou seja, 
costumes, linguagem e história.”
(MINGST, 2009)
Estado-nação 
 A denominação Estado-nação se torna 
uma ferramenta de autodeterminação e 
criação da identidade nacional, 
ferramenta esta soberana e que possui o 
poder de decidir as condições e ideais 
aos quais se deve ou não submeteraos quais se deve ou não submeter.
 Os Estados estão constantemente 
envolvidos em conflitos para 
(re)definirem questões territoriais, seja 
por litígios oriundos de problemas 
históricos por tentativa de expansãohistóricos, por tentativa de expansão 
territorial de seus domínios ou por 
interesses econômicos e estratégicos.
A virada do século XXI
 Numa perspectiva mais ampla, é possível 
reconhecer que a nova geopolítica das 
nações na virada do século XXI tem 
demonstrado um grande movimento de 
mobilização social e política a favor de 
transformações sociais e igualitárias detransformações sociais e igualitárias de 
sociedades afetadas por alterações no 
sistema mundial.
 Acontece a reafirmação do ideal liberal e 
a manutenção do status quo e da 
situação do sistema internacionalsituação do sistema internacional. 
Poder 
 O estudo da geopolítica e das relações 
internacionais inevitavelmente envolve o 
estudo das relações de poder entre os 
Estados. 
 No campo geopolítico internacional, o 
mais importante a se compreender é que 
a quantidade de poder que uma nação 
possui não representa, necessariamente, 
sua política ou comportamento no 
cenário global.
Balança de poder
“Uma das abordagens que define as 
questões de poder nas relações 
internacionais é a descrita como realismo 
defensivo, caracterizado por Kenneth Waltz
como a tendência que as nações possuem 
de buscar o equilíbrio dando origem aode buscar o equilíbrio, dando origem ao 
termo balança de poder.”
(VESENTINI, 2007)
Tipos de poder: 
 Poder concreto: poderio bélico.Poder concreto: poderio bélico.
 Poder potencial: população, riquezas etc. 
Tipos de Balança de Poder 
(regional, global ou sistêmica)
 Unipolar: quando uma potência 
hegemônica está presente (um Estado 
possui mais poder perante os demais que 
compõem o sistema).
 Bipolar: dois Estados detêm a mesma 
quantidade de poder, mas são superiores 
aos demais que compõem o sistema.
 Multipolaridade equilibrada: três ou mais 
Estados dentro da balança de poder 
possuem poder relativamente semelhante.
 Multipolaridade desequilibrada: há três ou 
mais Estados dentro da balança de Poder, 
mas somente um deles possui 
mais poder que os demais.
Interatividade
Em relação à Balança de Poder é falso afirmar 
que:
a) No mundo globalizado, a balança de poder é 
um eixo que norteia as decisões.
b) Em conjunto, os países conseguem fazer 
frente ou ao menos se destacar perante os 
chamados hegemons. 
c) O poder na geopolítica é designado por meio 
de interfaces econômicas, políticas ou 
bélicas.
d) A multipolaridade desequilibrada acontece 
quando três ou mais países expressam 
poderes semelhantes.
e) O poder ou a falta dele, determina o quanto 
se influencia ou se é influenciado.Geografia política
 Aborda a relação entre política e o 
território, pois são elementos essenciais 
no processo histórico de formação das 
sociedades. 
 As questões e os conflitos de interesse 
surgem nas relações sociais e se 
materializam em disputas de território. 
 As tensões e os arranjos servem como 
base para a análise geográfica. 
 É a relação entre a política e o territórioÉ a relação entre a política e o território 
que dá origem material e simbólica para 
uma sociedade.
O conceito de sentido do espaço
 Em nível de análise, Ratzel procurou 
elaborar uma teoria das relações entre a 
política e o espaço e introduziu o 
conceito de sentido do espaço, o qual 
determina que certos povos devem 
possuir maior capacidade de ordenarpossuir maior capacidade de ordenar 
suas respectivas paisagens, de valorizar 
seus recursos minerais/naturais e de se 
fortalecer a partir de sua própria fixação 
no território. 
O modelo de Ratzel 
“Assim como as ciências sociais da época, 
o modelo de Ratzel também foi inspirado na 
biologia, a ponto de refletir e buscar 
responder os problemas que ocorriam na 
época, como as disputas territoriais e o 
fortalecimento e aparecimento do Estadofortalecimento e aparecimento do Estado 
nacional como detentor do poder do povo e 
dos territórios dominados.”
(RATZEL, 1990)
Geopolítica 
“A palavra geopolítica não é uma simples 
contração de geografia política, como 
pensam alguns, mas sim algo que diz 
respeito às disputas de poder no espaço 
mundial e que, como a noção de poder já o 
diz (poder implica dominação via Estadodiz (poder implica dominação, via Estado 
ou não, em relações de assimetria enfim, 
que podem ser culturais, sexuais, 
econômicas, repressivas e/ou militares, 
etc.), não é exclusivo da geografia.”
(VESENTINI 2007)(VESENTINI, 2007)
Geopolítica como ramo 
da ciência geográfica
 No período pós Guerra Fria, houve uma 
reestruturação do panorama político e 
territorial advinda de diversos conflitos 
regionais, sociais e de cunho religioso, o 
que ocasionou uma nova configuração 
do mapa geográfico da regiãodo mapa geográfico da região.
 O poder e as estratégias de controle e 
dominação a partir do território de um 
Estado nacional sempre foram foco na 
agenda da geografia política.
 A geopolítica surge então como uma 
subdivisão ou derivação, que tem como 
principal objetivo analisar as situações e 
relações estatais.
A evolução do pensamento 
em geopolítica 
 Com o fim da Guerra Fria, há um processo 
de globalização e multipolarização política 
que fez com que o hiato no debate 
geopolítico decorrente do fim da Segunda 
Guerra Mundial acabasse. 
 Assim, teve início uma fase de 
compreensão da conjuntura e de 
redefinição da política internacional. 
 O processo de descolonização de países 
africanos, as revoluções no leste europeu, 
a entrada de nações emergentes no 
contexto internacional e a mudança no 
paradigma das relações internacionais 
alteraram o pensamento geopolítico 
contemporâneo. 
O pensamento geopolítico 
contemporâneo
 O mundo não é mais regido somente 
pelo poderio econômico ou militar das 
superpotências, mas por aproximações e 
afinidades culturais, sociais, étnicas e 
regionais, ocasionando uma perspectiva 
ainda mais voltada para a análise doainda mais voltada para a análise do 
sistema internacional.
Geopolítica clássica 
 Na Geopolítica Clássica, o espaço é visto 
como um instrumento de hegemonia e 
de poder. 
 O poder torna-se instrumento para a 
gestão, a preservação do espaço. A 
diferença reside no fato do poder ser 
instrumento ou objetivo.
 Ilustrando, do ponto de vista da 
Geopolítica Clássica, a Amazônia e os 
seus recursos pertencem ao território 
nacional brasileiro. O Brasil tem 
procurado integrar a Amazônia 
aproveitando ao mesmo tempo os 
recursos e o território, para
aumentar o seu poder.
Geopolítica contemporânea 
ou nova geopolítica 
 Do ponto de vista da Nova Geopolítica, 
para o desenvolvimento do Brasil 
interessa aplicar o seu poder político 
para solucionar os problemas ligados à 
Amazônia.
 A utilização pacífica e sustentável dessa 
área e dos seus recursos, por parte do 
Brasil, poderão ser fundamentais para o 
seu desenvolvimento. No entanto, nem 
todas as decisões políticas vão nesse 
sentidosentido.
 O termo “coexistência pacífica” definiria 
o período histórico posterior a Guerra 
Fria. 
Os pensamentos de Karl von 
Haushofer – Panregião
Interatividade
Em relação a Teria da Panregião é incorreto 
afirmar que:
a) As regiões foram dividas por causa dos 
conflitos ideológicos entre os sistemas 
capitalistas e socialistas. 
b) As quatro regiões que dividiram o mundo 
eram autônomas dentro do espaço 
pertencente à elas. 
c) Espaço é poder.
d) Os blocos econômicos compactuam comd) Os blocos econômicos compactuam com 
a panregião e são autores da separação 
social. 
e) As panregiões deixam evidentes 
os dominadores e dominados. 
A importância das fronteiras 
 Primeiramente, é necessário entender o 
que uma fronteira representa dentro da 
estrutura de um país. 
 As fronteiras não representam apenas 
uma mera divisão e unificação de pontos 
diversos, elas determinam também a 
área territorial precisa, a base física de 
um Estado. 
 Assim, as fronteiras delimitam a 
soberania de um poder nacional. 
 Para que haja um Estado soberano de 
direito, é necessário que haja fronteiras 
estipuladas e respeitadas.
Fronteira entre Portugal e Espanha 
 Conhecida pelo epíteto de La Raya: é a 
linha que divide esses territórios. A 
fronteira luso-espanhola estende-se 
desde a foz do rio Minho, a norte, até à 
foz do rio Guadiana, a sul, ao longo de 
mais de 1200 kmmais de 1200 km. 
Fonte: 
http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTykUHI8DHC-
tylZQR7dc4aRdsssyjrFippwuWYDy3Dwqhgqsy-MA
Fronteira 
 No Brasil, costuma-se definir o termo 
fronteira como as delimitações entre 
países, as divisas são as delimitações 
entre estados federados e os limites são 
as delimitações dos municípios. 
Fronteiras e suas 
características administrativas 
 Dentro de seu território, um Estado pode 
criar novas fronteiras com o intuito de 
melhorar a eficácia de sua administração 
mediante a descentralização do poder. 
 Essas fronteiras não possuem o caráter 
restritivo que as fronteiras internacionais 
possuem, mas podem ter força jurídica e 
possibilitar a existência de leis 
diferentes e até mesmo divergentes 
dentro de um mesmo país. 
Fronteiras e suas 
características administrativas 
 A possibilidade para que essa situação 
ocorra está no formato de governo. 
 Na maioria dos estados federais, as 
subdivisões – que podem ser chamadas 
de: estados, províncias, departamentos, 
repúblicas, municipalidades ou cantões 
– possuem autonomia para gerenciar 
vários aspectos da governabilidade 
dentro de suas fronteiras.
Estados federais 
 Também conhecidos como federação (do 
latim foedus, foederis = aliança), os 
estados federais são um tipo de Estado 
soberano caracterizado por uma união 
de estados ou regiões parcialmente 
autorregulados e gerenciados por umautorregulados e gerenciados por um 
governo central (federal). 
 Em uma federação, o regime de 
autonomia dos estados participantes é 
normalmente constitucional e não pode 
ser alterado por uma decisão unilateralser alterado por uma decisão unilateral 
do governo central.
Lembrete!
Estados federais:
 Neste caso, deve-se observar a diferença 
entre Estado (entidade soberana) e 
estado (unidade federativa); enquanto no 
primeiro caso, a grafia da letra “E” é em 
maiúscula, no segundo caso, a letra “e” 
é minúscula.
A guerra e a paz de acordo 
com a geopolítica 
 Tantoos assuntos de guerra como os 
assuntos de paz estão extremamente 
relacionados com o estudo da 
geopolítica, uma vez que ambos afetam o 
desenho político do sistema mundial.
 Geopolítica e guerra são termos que se 
integram num processo dinâmico de 
soberania, sendo o foco direcionado 
para o território e seu estabelecimento.
O muro de Berlim
 Foi erguido pela República Democrática 
Alemã (Alemanha Oriental) durante a 
Guerra Fria em 13 de agosto de 1961.
Além de dividir a cidade de Berlim, 
simbolizava a divisão mundial em dois 
blocos:
 De um lado, a Rep. Fed. da Alemanha, que 
participava do bloco constituído pelos 
países capitalistas encabeçados pelos 
EUA, e, de outro, a Rep. Dem. Alemã, 
constituída pelos países socialistas 
simpatizantes do regime soviético. 
 Foi derrubado a partir da noite 
de 9 de novembro de 1989, 
após 28 anos de existência.
Interatividade
A partir da virada do século XXI observa-se a 
aceleração do processo de transformação 
mundial, consequentemente, motivada pela 
diversidade dos eventos. Surge uma nova 
ciência, que propõe a análise das interações 
políticas entre países, em função de seus 
aspectos naturais, abarcando dimensões sutis 
quanto a soberania exercida, estratégias de 
poder, criação de fronteiras e a visão 
contemporânea de guerra e paz. Qual é o 
neologismo que a representa?
a) Geografia.a) Geografia. 
b) Geopolítica.
c) Geografia política.
d) Relações internacionais. 
e) Panregiões.
Descentralização do poder 
 Nos últimos anos, os governos mundiais 
passaram por um processo 
transformador em sua gestão de poder. 
 Esse processo, conhecido como 
descentralização, já existia há séculos, 
embora já estivesse mais solidificado 
desde a década de 1990.
Descentralização do poder 
 Nele, o poder central, que concentra as 
funções administrativas de um território, 
delega poderes de decisão para outras 
entidades dotadas de capacidade 
jurídica para administrar certa parte 
desse territóriodesse território. 
 A intenção dessa delegação é melhorar a 
eficácia da gestão governamental de um 
país.
Poder local 
 No Brasil, a noção histórica de poder 
local está vinculada ao coronelismo, ao 
patrimonialismo e ao personalismo no 
exercício do poder político. 
 Porém, num regime democrático, o 
poder local deverá ser visto sob outro 
ângulo, ou seja, a partir de noções de 
descentralização e participação da 
cidadania no poder político.
O Estado democrático 
 Note-se que essa visão inverte 
totalmente a dinâmica com a qual a 
categoria poder local é analisada, pois 
agora ela é pautada na sociedade civil, 
nos movimentos sociais e em sua 
relação com a sociedade políticarelação com a sociedade política. 
 Nesse sentido, num Estado democrático 
de direito, o poder local se apresenta 
como um novo paradigma de exercício 
do poder político, paradigma esse 
fundado na emancipação de uma novafundado na emancipação de uma nova 
cidadania e afastado das fronteiras 
burocráticas que separam o Estado do 
cidadão. 
Democracia participativa 
 Assim, o poder local recupera o controle 
do cidadão em seu município por meio 
da reconstrução de uma esfera pública 
comunitária e democrática e da 
conjugação de práticas de democracia 
participativa no lugar da representaçãoparticipativa no lugar da representação 
tradicional. 
 Desse modo, os cidadãos, agindo de 
forma conjunta com o poder público, 
passarão a ser responsáveis pelo seu 
destino e pelo destino de toda adestino e pelo destino de toda a 
sociedade.
Gestão da coisa pública 
 A positivação de mecanismos 
legitimadores da participação dos 
cidadãos na gestão da coisa pública é 
uma tendência da gestão pública 
brasileira. 
 Essa positivação pode se tornar um 
instrumento eficaz de emancipação da 
cidadania no que diz respeito ao controle 
da atuação dos governantes –
verificando se estes estão procedendo 
de forma responsável em sua gestãode forma responsável em sua gestão –
bem como na definição conjunta das 
políticas públicas, a fim de que elas 
realmente reflitam os interesses 
da comunidade.
O Estado e os cidadãos
 Tendo em vista o divórcio entre as 
necessidades dos cidadãos e o conteúdo 
das decisões sobre desenvolvimento 
econômico e social, o exercício da 
função pública e a administração do 
dinheiro público têm suscitado amplasdinheiro público têm suscitado amplas 
discussões. 
 Muitos são os investimentos em projetos 
que necessitam de grande dispêndio de 
dinheiro público e que não representam 
os interesses da sociedade além daos interesses da sociedade além da 
ingerência e da má aplicação dos 
recursos públicos. 
Democracia representativa 
e participativa
“Logo, a categoria do poder local mostra-se 
eficaz como otimização da gestão pública 
nacional, capaz de aliar democracia 
representativa com democracia 
participativa.” (SANTIN, 2007)
Fonte:
http://passapalavra.info/wp-content/uploads/2010/04/voto1.jpg
As políticas territoriais 
 As políticas territoriais podem ser 
entendidas como o campo das ações 
emanadas dos poderes centrais, 
regionais e locais sobre os diversos 
territórios. 
 Esse tipo especial de política pública –
que tem recebido um aporte mais 
tradicional do planejamento regional –
está situado em plena crise do Estado 
territorial moderno em cenários 
globais regionais que passam porglobais-regionais, que passam por 
profundas transformações.
Ruptura de paradigmas para a 
constituição dos Estados nacionais 
sul-americanos 
 A década de 1990 e a crise dos Estados 
desenvolvimentistas periféricos 
representam rupturas de paradigmas 
socioeconômicos e políticos com 
significados e alcances tão ou mais 
profundos do que a própria constituiçãoprofundos do que a própria constituição 
dos Estados nacionais sul-americanos, 
no século XIX.
Configuração da política territorial 
 A política territorial se configura pelo 
conjunto de enfoques estratégicos a 
médio e longo prazo e pelas 
correspondentes formulações de 
atuação. 
 Esse conjunto é dirigido a intervir sobre 
o território a fim de que assuma as 
formas que sejam adequadas ao 
conjunto dos interesses que controlam o 
poder político.
Funções das políticas territoriais 
 Entende-se também que as políticas 
territoriais extrapolam a noção dos 
planos regionais de desenvolvimento. 
 Elas abrangem toda e qualquer atividade 
que implique, simultaneamente, uma 
dada concepção do espaço nacional, 
uma estratégia de intervenção ao nível 
da estrutura territorial e mecanismos 
concretos que sejam capazes de 
viabilizar essas políticas. 
Enfoque estratégico 
das políticas territoriais 
 Como enfoque estratégico, as políticas 
territoriais estão submetidas às relações 
de poder que supõem assimetrias na 
posse de meios e nas estratégias para o 
seu exercício. 
 O território, por sua vez, é tanto um meio 
como uma condição de possibilidade de 
algumas dessas estratégias.
Interatividade
Quem foi o geógrafo e etnógrafo, notável 
por ter criado o termo ‘espaço vital’, 
também reconhecido pelo conceito de 
determinismo geográfico, que está baseado 
na influência que as condições naturais 
exercem sobre a humanidade ou seja oexercem sobre a humanidade, ou seja, o 
meio natural seria uma entidade que define 
a sociedade?
a) O sueco Rudolf Kjellén.
b) O inglês Halford John Mackinder.
c) O alemão Friedich Ratzel.
d) O general alemão Karl Ernst Haushofer.
e) O inglês Thomas Hobbes. 
ATÉ A PRÓXIMA!

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