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TECNOLOGIA DOS ALIMENTOS PROFESSOR: EVERTON RODRIGUES BEZERRA MESTRANDO E ESPECIALISTA EM SAÚDE OBJETIVOS DA AULA DEFINIR OS CONCEITOS ATRELADOS A TECNOLOGIA DOS ALIMENTOS; DEFINIR AS BPF EM INDÚSTRIAS DE ALIMENTOS. CONCEITOS ALIMENTO SEGURO; ALIMENTO “IN NATURA”; ALIMENTO PROCESSADO; ALIMENTO ULTRAPROCESSADO; ALIMENTO EMBALADO; LIMPEZA; DESINFECÇÃO; HIGIENIZAÇÃO; ANTI-SEPSIA; CONTROLE DE PRAGAS; PROGRAMA DE RECOLHIMENTO DE ALIMENTOS; RESÍDUOS; MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO. ALIMENTO “IN NATURA” Todo alimento de origem vegetal ou animal para cujo consumo imediato exija-se apenas a remoção da parte não comestível e os tratamentos indicados para sua perfeita higienização e conservação. ALIMENTOS IN NATURA, PROCESSADOS E ULTRAPROCESSADOS ALIMENTO EMBALADO Todo alimento contido em uma embalagem pronta oferecida ao consumidor. ALIMENTO PREPARADO Alimento pronto para consumo que foi manipulado em indústria ou serviços de alimentação e expostos à venda ou distribuição, embalados ou não. POP – PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Procedimento Operacional Padronizado - POP: procedimento escrito de forma objetiva que estabelece instruções seqüenciais para a realização de operações rotineiras e específicas na produção, armazenamento e transporte de alimentos. Este Procedimento pode apresentar outras nomenclaturas desde que obedeça ao conteúdo estabelecido nesta Resolução. LIMPEZA, DESINFECÇÃO, HIGIENIZAÇÃO E ANTI-SEPSIA Limpeza: operação de remoção de terra, resíduos de alimentos, sujidades e ou outras substâncias indesejáveis; Desinfecção: operação de redução, por método físico e ou agente químico, do número de microrganismos a um nível que não comprometa a segurança do alimento; Higienização: operação que se divide em duas etapas, limpeza e desinfecção; Anti-sepsia: operação destinada à redução de microrganismos presentes na pele, por meio de agente químico, após lavagem, enxágüe e secagem das mãos. PROGRAMA DE LIMPEZA E HIGIENIZAÇÃO Devem ser especificados em forma de procedimentos e registros: Áreas, itens dos equipamentos e utensílios que devem ser limpos; Responsabilidades das tarefas; Frequência e método de limpeza; Materiais de higienização utilizados; Monitoração. CONTROLE INTEGRADO DE PRAGAS Controle Integrado de Pragas: sistema que incorpora ações preventivas e corretivas destinadas a impedir a atração, o abrigo, o acesso e ou proliferação de vetores e pragas urbanas que comprometam a segurança do alimento. Compreende: higienização adequada, inspeção na recepção de materiais, barreiras físicas, armazenamento de alimentos e controle do lixo. PGRSS Resíduos: materiais a serem descartados, oriundos da área de produção e das demais áreas do estabelecimento. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Manual de Boas Práticas de Fabricação: documento que descreve as operações realizadas pelo estabelecimento, incluindo, no mínimo, os requisitos sanitários dos edifícios, a manutenção e higienização das instalações, dos equipamentos e dos utensílios, o controle da água de abastecimento, o controle integrado de vetores e pragas urbanas, controle da higiene e saúde dos manipuladores e o controle e garantia de qualidade do produto final -PRODUTO EXPOSTO A AGENTES BIOLÓGICOS; - CONTATO DIRETO; - EXPOSIÇÃO DIRETA; -ONDE PODE INFECTAR O PRODUTO E COLABORADORES COM DIVERSOS TIPOS DE FUNGOS, BACTERIAS E PELOS. PERIGOS Causas potenciais de danos inaceitáveis que possam tornar o alimento impróprio ao consumo e afetar a saúde do consumidor, ocasionando a perda da qualidade e da integridade econômica dos produtos (MAPA). O potencial para causar danos. Os perigos podem ser biológicos, químicos ou físicos (CODEX, 1993). COMO FAZER PARA EVITAR OS PERIGOS CADA PERIGO CITADO SÃO CONTROLADOS PELOS ASPECTOS QUE SÃO ABORDADOS NAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO. PERIGOS OS DIFERENTES TIPOS DE PERIGOS PODEM PROVOCR CONSEQUÊNCIAS DE GRAVIDADE VARIÁVEL PARA SERES HUMANOS, RESULTANDO EM DIFERENTES GRAUS DE SEVERIDADE DAS PATOLOGIAS. AVALIAÇÃO DA SEVERIDADE PERIGOS BIOLÓGICOS PERIGOS QUÍMICOS PERIGOS FÍSICOS ALTA Resultantes de contaminação por microorganismos ou suas toxinas com quadro clínico muito grave. EX.: Salmonella typhi, Vírus da Hepatite, Toxinas do Clostridium botulinum. Contaminações dos alimentos por substância químicas proibidas (certos agrotóxicos e produtos veterinários ou usados indevidamente, certos metais, como mercúrio ou aditivos químicos. Que podem provocar casos de alergias severas ou intoxicações. Representados por materiais como pedras, vidros, agulhas, metais e objetos pontiagudos e cortantes, que podem causar danos ou injúrias, podendo até ser risco de vida para o consumidor. MÉDIA São as patologias resultantes da contaminação por microorganismos de patogenicidade moderada, mas com possibilidade de disseminação extensa. Ex.: Escherichia coli, Salmonella spp. - - BAIXA São patologias resultantes da contaminação por microorganismos de patogenicidade moderada, mas com disseminação restrita. Ex.: Maioria dos parasitos, Toxina do Staphylococcus aureus. Substâncias químicas permitidas no alimento que podem causar reações moderadas, como alergias leves e passageiras. Ex.: Uso inadequado de aditivos como sulfitos. Representados por materiais estranhos que normalmente não causam injúrias ou danos à integridade física do consumidor, como sujidades, leves e pesadas (terra, areia, serragem, insetos inteiros). Podem apenas causar algum choque emocional. BPF – BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO: É um conjunto de princípios e regras para o correto manuseio de alimentos, que abrange desde as matérias- primas até o produto final, de forma a garantir a segurança e integridade do consumidor. BPF NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS Abrange um conjunto de medidas que devem ser adotadas pelas indústrias de alimentos a fim de garantir a qualidade sanitária e a conformidade dos produtos alimentícios com os regulamentos técnicos. PASSO A PASSO FISCALIZAÇÃO SANITÁRIA ANVISA QUAIS AS VANTAGENS DE APLICAR BPF NA INDÚSTRIA Garantir a integridade do alimento; Garantir a saúde do consumidor; Produto de alta qualidade. Quando temos bem implantado as BPF, podemos trazer retornos financeiros devido à redução de custos, diminuição de SAC’s, diminuição de recall, aumento de produtividade e expansão do mercado com a melhoria da qualidade. PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA BPF Os estabelecimentos produtores/industrializadores de alimentos devem desenvolver, implementar e manter para cada item relacionado abaixo, Procedimentos Operacionais Padronizados – POPs: a) Higienização das instalações, equipamentos, móveis e utensílios; b) Controle da potabilidade da água.; c) Higiene e saúde dos manipuladores; d) Manejo dos resíduos; e) Manutenção preventiva e calibração de equipamentos; f) Controle integrado de vetores e pragas urbanas; g) Seleção das matérias-primas, ingredientes e embalagens; h) Programa de recolhimento de alimentos. INSTALAÇÕES; CONDIÇÕES EXTERNAS; INSTALAÇÕES SANITÁRIAS; POTABILIDADE DA ÁGUA; CONTROLE DE RESÍDUOS; EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS; LIMPEZA E DESINFECÇÃO; HIGIENE PESSOAL; FLUXOGRAMA DE PRODUÇÃO; ARMAZENAMENTO; TRANSPORTE DE DISTRIBUIÇÃO; MANUAIS E PROCEDIMENTOS; CONTROLE DE PRAGAS; RASTREABILIDADE EM TODA CADEIA PRODUTIVA ATÉ O CLIENTE. O PROGRAMA DE BPF NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS DEVE CONTEMPLAR? Responsabilidades dos Colaboradores Conhecer os regulamentos das legislações aplicadas; Adequar sua rotina e seu comportamento para cumprir os requisitos exigidos nas BPF. AVALIAÇÃO DE RISCOS AVALIAÇÃO DOS RISCOS OBRIGADO!
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