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Modelo Arrolamento de bens

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ PLANTONISTA DE 1ª INSTÂNCIA CÍVEL DA COMARCA DE MANAUS (AM).
JOANA D’ARC, brasileira, convivente, serviços gerais, portadora do C.I. n. 1111111-1 SSP/AM, inscrita no CPF sob o n. 111.111.111-11, domiciliada em Manaus (AM), residente na Rua 11, n. 11, Conjunto 11, Bairro Cidade 11, CEP: 69000-000, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, por intermédio do sua advogada signatária, nos termos dos arts. 855 e 856, §1°, do Código de Processo Civil, propor a presente
AÇÃO CAUTELAR DE ARROLAMENTO COM PEDIDO LIMINAR
 	
contra VOLTAIRE, brasileiro, convivente, auxiliar de serviços gerais, portador da C.I. n. 2222222-2 SSP/AM, inscrito no CPF sob o n. 222.222.222-22, domiciliado em Manaus (AM), sendo residente na Rua 22, n. 22, Conjunto 22, Bairro 22, CEP: 69000-000, pelos motivos de fato e de direito abaixo articulados.
I -- PRELIMINAR
 
Da justiça gratuita
Inicialmente, afirma a requerente, nos termos do artigo 4º e seus parágrafos da Lei 1060/50, não poder arcar com as custas processuais e honorários advocatícios, sem prejuízo do sustento próprio ou da sua família, razão pela qual faz jus à Gratuidade de Justiça e à Assistência Jurídica Integral, indicando a advogada inserta no instrumento procuratório anexado com a presente vestibular.
II – DOS FATOS
A autora conviveu em união estável com o réu durante 7 anos, além de terem uma filha (2 anos de idade), constituíram nesta constância um único bem, uma casa na qual a autora ainda reside.
Diante do fato do fim da união estável, a autora aceitou a venda da casa e a repartição igualitária do valor de R$ 20.500,00, de maneira amigavelmente, reconhecendo que a casa pertencia aos dois.
No dia 16 de agosto do corrente ano, a autora juntamente com o réu firmou um contrato particular de cessão de posse e venda do bem imóvel perante o Segundo Tabelionato, como o já estipulado entre as partes e por lei, devido ao regime de comunhão parcial de bens inerente a união estável, cada um ficaria com R$ 10.250,00.
No entanto, Excelência, o réu não repassou a parte devida a autora, depositando apenas R$ 5.000,00, conforme documento acostado, e, nem depositará, conforme palavras próprias do requerido, que, inclusive, já constituiu nova relação amorosa.
Assim como a autora, o réu também é pessoa humilde, auxiliar de serviços gerais, e, uma vez dilapidando todo o dinheiro referente a venda da casa do casal, dificilmente conseguirá pagar a parte, que de direito, cabe a autora, ou seja, os R$ 5.250,00 que estão faltando, fazendo jus a presente medida, para a arrecadação prévia para justa e oportuna divisão de bens.
II – DO DIREITO
 
Do cabimento da cautelar
Conforme o art. 856 do Código de Processo Civil, existe a necessidade de comprovação de interesse na conservação dos bens:
Art. 856. Pode requerer o arrolamento todo aquele que tem interesse na conservação dos bens.
§ 1º. O interesse do requerente pode resultar de direito já constituído ou que deva ser declarado em ação própria.
No caso em tela, há demonstração do fundado receio de dano (extravio ou dissipação), aliado ao simples interesse processual da autora na conservação dos bens, e a necessidade em declarar a sua união estável judicialmente, em ação própria, satisfazendo os requisitos da cautelar.
Apesar de não haver uma declaração judicial que comprovaria a existência de uma união estável entre a autora e o réu, tem-se como prova da verossimilhança da existência da união, uma filha que é fruto do relacionamento entre as partes, bem como a existência da assinatura da requerente do contrato de compra e venda da referida casa, além do fato de permanecer no aludido bem durante prazo convencionado de 21 dias, referente a cláusula quarta do contrato já mencionado.
Neste sentido, Humberto Theodoro Jr[1], citando Hugo Alsina, sobre a legitimação do instituto:
“Todo aquele que tiver interesse na conservação dos bens em poder de outrem pode requerer o respectivo arrolamento (art. 856), desde que demonstre o fundado receio de extravio ou dissipação (art. 855).
Para legitimar-se o interessado há de ser titular:
(…)
b) de um interesse relativo a um direito que possa ser declarado em ação própria, como a do cônjuge que demanda a dissolução da sociedade conjugal, a do sócio que pede a dissolução da sociedade comercial ou mesmo de uma sociedade de fato, como, por exemplo, nas situações de concubinato e outras similares. Observe-se que o uso da medida cautelar em exame não é privilégio da mulher, nas ações matrimoniais, pois, também, o marido pode promover arrolamento dos bens em poder da esposa.”
                        Tais fundamentos satisfazem o inc. I do art. 857 do CPC, senão vejamos:
art. 857. Na petição inicial exporá o requerente:
I – o seu direito aos bens;
II – os fatos em que funda o receio de extravio ou de dissipação dos bens.
Há de se falar, também, no fundado receio de extravio ou de dissipação dos bens, pressuposto fundamental da presente cautelar, previsto no inciso II do artigo retro narrado, quando o réu, com a quantia total depositada em sua conta, pode dispor como bem quiser, facilitando o descaminho dos valores para a partilha justa e oportuna dos bens.
Do cabimento da liminar
Segundo o parágrafo único do art. 858 do CPC:
O possuidor ou detentor dos bens será ouvido se a audiência não comprometer a finalidade da medida.
               A contrario sensu, se a audiência comprometer a finalidade da medida, o detentor dos bens não será ouvido, e, a situação fática da requerente impõe a concessão da medida liminar.
Excelência, o réu já deixou claro que não cumprirá com o seu dever em partilhar igualitariamente o valor do bem comum com a meeira dele, e, com a proximidade do feriado prolongado, a ameaça em solver todo o bem líquido, ganha robustez.
Com todos os requisitos satisfeitos, a jurisprudência garante a concessão da medida liminar em sede de ação cautelar de arrolamentos de bens comuns, senão vejamos:
ARROLAMENTO DE BENS – Ação cautelar incidental – Deferimento de liminar – Possibilidade – Arrolamento de bens móveis, ações e valores indicados na inicial – Requisição, via sistema BACEN-JUD, de saldos de todas as contas bancárias e aplicações financeiras em nome da recorrente na data da separação consensual – A cautelar de arrolamento de bens tem por objetivo a enumeração e conservação de bens – Alegado receio de dissipação de parte de bens que seriam patrimônio comum do casal durante a tramitação da partilha – Decisão mantida – AGRAVO NÃO PROVIDO. (6033024000 SP , Relator: Elcio Trujillo, Data de Julgamento: 11/02/2009, 7ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 25/02/2009)
                        Já demonstrados os pressupostos de admissibilidade da medida pleiteada, o bloqueio pelo sistema BACEN-JUD se mostra necessário para preservar o interesse da parte, haja vista, fundado receio de dano, extravio e dissipação pelo réu, atos dos quais, ele prometeu executar.
III – DOS PEDIDOS
Diante do exposto, requer:
a)      Que seja, liminarmente, decretada a medida cautelar de arrolamento, com o bloqueio de R$ 5.250,00 pelo sistema BACEN-JUD nas contas do réu, inscrito no CPF sob o n. 222.222.222-22, diante a meação a que tem direito.
b)      Que, após a decretação da liminar, seja nomeada a requerente como depositária do bem arrolado, onde informa a conta n. 013.00.000.000-0, agência 0101 da CEF, para o depósito da quantia até a declaração da partilha de bens, em ação própria, conforme art. 858, caput, do CPC.
c)      Que, após a efetivação da liminar, o réu seja citado para que, querendo, conteste no prazo legal, sob pena de confesso.
d)     A intimação do douto representante do Ministério Público, para atuar no feito.
e)      Os benefícios da Justiça Gratuita, haja vista a requerente não dispor de renda suficiente para o pagamento de honorários e custas processuais sem prejuízo do sustento de sua família, nos termos da Lei 1.060/50.
f)       A condenação do réu ao pagamento de custase honorários advocatícios.
g)      Que as intimações de interesse da autoria sejam enviadas para a Avenida Constantino Nery, n. 2229, Bairro Chapada, CEP: 69050-001, nos termos do art. 39, I, do CPC.
Expõe que, atinente à parte cujo arrolamento ora se pleiteia, destinada ao resguardo da meação a que tem direito a autora, proporá ela, dentro do prazo legal, Ação Declaratória de Reconhecimento e Dissolução de União Estável com Partilha de Bens.
Protesta e desde já requer a produção de todas as provas em direito admitidas e cabíveis à espécie, máxime o depoimento pessoal do réu, oitiva de testemunhas, entre outras.
Dá-se a causa o valor de R$ 20.500,00 (vinte mil, quinhentos reais).
Termos em que, 
Pede deferimento.
Manaus, 16 setembro de 2011.
Karla Tavares
Advogada
OAB (AM) n. 7.450
EXCELENTÍSSIMO SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA XX VARA CÍVEL DA COMARCA DE XXXXXXX
 
 
 
 
 
DISTRIBUIÇÃO POR DEPENDÊNCIA
AO PROCESSO Nº XXX 
(CASO JÁ EXISTA O PROCESSO PRINCIPAL PENDENTE)
XXX, nacionalidade, profissão, estado civil, CPF, identidade e endereço, por seu advogado com endereço profissional na XXX, vem perante V. Exa. com fundamento nos artigos 796 e seguintes do Código de Processo Civil e demais dispositivos aplicáveis a espécie, propor a presente
AÇÃO CAUTELAR DE ARROLAMENTO DE BENS
(com pedido liminar)
em face XXX, nacionalidade, profissão, estado civil, CPF, identidade e endereço pelos motivos de fato e de direito que a seguir expõe:
DOS FUNDAMENTOS
A requerente e o requerido são casados sob o regime de comunhão universal de bens, conforme demonstra a anexa certidão de casamento.
O requerido, após séria discussão familiar concernente ao seu envolvimento com outra mulher, abandonou, há aproximadamente 20 dias, o lar conjugal para não mais retornar.
Há três dias, a requerente foi procurada por um advogado constituído pelo requerido que lhe apresentou uma proposta de acordo quanto ao divórcio e divisão de bens do casal (documento anexo). Nessa proposta, constam como bens do casal tão somente a casa onde reside a requerente e um carro que está em sua posse, declarando o advogado que não existiam outros bens passíveis de partilha. Indignada a requerente entrou imediatamente em contato com o requerido que confirmou seu propósito de não apresentar os demais bens partilháveis, negando, por conseqüência, a existência formal de outros bens.
Sendo assim, encontra-se clara a intenção do requerido de sonegar do processo de divórcio muitos bens do casal, mormente ligados à empresa XXX, de sua propriedade, que possui como patrimônio, ao menos: um armazém, dois caminhos, uma pick-up Montana, três computadores e mobiliário diverso.
DA LIMINAR 
 
Para o deferimento liminar de medida cautelar faz-se necessária a presença dos requisitos: fumus boni iures e periculun in mora.
No presente caso o fumus boni iures decorre do próprio regime conjugal do casal, já que, por se tratar de comunhão universal, todo o patrimônio de ambos os cônjuges deve ser partilhado.
Em relação ao periculun in mora, por outro lado, o mesmo encontra-se mais do que configurado, já que além do manifesto propósito do requerido em sonegar bens da partilha, vale dizer que com sua saída do lar conjugal a requerente não detém qualquer controle sob sua vida pessoal, estando, pois, livre para desaparecer com os bens do casal.
Por fim, nos termos do que dispõe o art. 804 do CPC, sendo grande o risco de o requerido tornar ineficaz a medida casa seja previamente citado, é imperioso, outrossim, o deferimento da medida liminar sem sua oitiva, já que isto também não lhe trará nenhum prejuízo, nem se configura ofensa ao princípio do contraditório.
DO PEDIDO
Face ao exposto, estando cabalmente demonstrados os requisitos dos arts. 855 a 857 do CPC, é a presente para pedir:
a INTIMAÇÃO do ilustre representante do Ministério Público para que intervenha no feito até sua conclusão;
a CONCESSÃO, inaudita altera pars, da medida liminar de arrolamento de bens, conforme art. 804 do CPC, pelos fundamentos acima apresentados, expedindo-se o competente mandado, observando-se que o Sr. Oficial de Justiça deverá comparecer na sede da empresa XXX, situado na Rua XXX, nesta cidade, devendo proceder ao arrolamento de todos os bens móveis e imóveis da empresa, inclusive os veículos cujas cópias dos documentos encontram-se devidamente arquivados no referido endereço, descrevendo e individualizando cada um deles e, ao final, nomeando o requerido depositário dos mesmos, ou, caso V. Exa. assim não entenda;
que seja DESIGNADA audiência de justificação prévia, nos termos do art. 858 do CPC, mas sem a oitiva do requerido, para que a requerente justifique o alegado antes do deferimento da liminar;
a CITAÇÃO do requerido para que, caso queira, apresente resposta no prazo de 05 (cinco) dias, nos termos do art. 802 do CPC, sob pena de sujeitar-se aos efeitos da revelia;
seja, ao final, HOMOLOGADO POR SENTENÇA o arrolamento dos bens, confirmando-se o requerido como depositário e, por conseguinte, julgando-se procedente o pedido;
a CONDENAÇÃO do requerido nas despesas processuais e honorários advocatícios, cujo percentual deverá ser prudentemente arbitrado por V. Exa. sobre o valor da causa;
Requer, por fim, a PRODUÇÃO DE PROVAS, especialmente documental testemunhal e depoimento pessoal do requerido.
Dá-se à causa o valor de R$ XXX. 
 
Termos em que
pede deferimento.
 
Cidade, data.
Advogado
OAB

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