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Memorial Descritivo Metálica

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Memorial Descritivo da Estrutura de Aço – CODEMIG / CERTI 
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CODEMIG / CERTI 
 
Objeto: 
MEMORIAL DESCRITIVO DA ESTRUTURA DE AÇO 
 
Arquivo: 
LFITR-ME-EX-MD-00-001-R08-MemorialDescritivo 
 
Obra: 
LABORATÓRIO-FÁBRICA DE ÍMÃS DE TERRAS-RARAS 
 
Localização - UF 
LAGOA SANTA – MG 
 
 
 
 
Memorial Descritivo da Estrutura de Aço – CODEMIG / CERTI 
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DADOS DO PROJETO 
 
Título do Projeto: 
MEMORIAL DESCRITIVO DA ESTRUTURA DE AÇO 
 
Obra: 
LabFabITR Laboratório-Fábrica de Ímãs de Terras-Raras 
 
Proprietário: 
CODEMIG – COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE MINAS GERAIS 
CNPJ: 19.791.581/0001-55 
 
Localização - UF 
AVENIDA BELMIRO JOÃO SALOMÃO – BAIRRO LATICAM GOMIDES 
LAGOA SANTA – MG 
 
Coordenadas UTM SIRGAS-2000 
N=7830.057,425 
E=616.905,949 
 
Zoneamento: 
ADE-4 
 
Modelo de Ocupação: 
MA-09 
 
 
 
 
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DADOS DO PROJETISTA 
 
PROJETO DA ESTRUTURA METÁLICA 
 
Responsável Técnico 
Engenheiro Civil 
EDGARD TRAUTWEIN 
CREA/PR 13038-D 
 
 
 
 
Memorial Descritivo da Estrutura de Aço – CODEMIG / CERTI 
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ÍNDICE 
 
1. GENERALIDADES ................................................................................................... 7 
1.1. OBJETIVO ..................................................................................................................................... 7 
1.2. MEMORIAL JUSTIFICATIVO ......................................................................................................... 7 
1.3. MEMORIAL ESPECIFICATIVO ...................................................................................................... 7 
1.4. MEMORIAL DESCRITIVO .............................................................................................................. 7 
1.5. EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS ....................................................................................................... 7 
 
2. MEMORIAL JUSTIFICATIVO ................................................................................... 8 
2.1. PREMISSAS ................................................................................................................................... 8 
2.2. PROJETO DE ESTRUTURA METÁLICA ........................................................................................... 8 
2.3. PROJETO DE FABRICAÇÃO E MONTAGEM ............................................................................... 8 
2.4. SISTEMA DE COBERTURA ............................................................................................................. 9 
3. MEMORIAL ESPECIFICATIVO ................................................................................ 9 
3.1. MATÉRIA-PRIMA .......................................................................................................................... 9 
3.2. TRATAMENTO E PINTURA ............................................................................................................. 9 
3.3. COBERTURA CALHAS E RUFOS ................................................................................................. 10 
3.3.1. Prédio 01 - LABFAB ...................................................................................................................10 
3.3.2. Prédio 02 – GUARITA................................................................................................................10 
3.3.3. Prédio 05 – CASA DE BOMBAS/RESERVATÓRIO .................................................................10 
3.3.4. Prédio 06 – CABINE DE MEDIÇÃO .........................................................................................11 
4. MEMORIAL DESCRITIVO ..................................................................................... 11 
4.1. GENERALIDADES ........................................................................................................................ 11 
4.1.1. Fornecimento da Estrutura Metálica ...................................................................................11 
4.1.2. Sobre a Lista de Materiais ......................................................................................................11 
4.1.3. Projeto Unifilar e de Fabricação ...........................................................................................11 
4.2. FABRICAÇÃO ............................................................................................................................ 11 
4.2.1. Chumbadores ..........................................................................................................................12 
4.2.2. Perfis Soldados .........................................................................................................................12 
4.2.3. Vigas ...........................................................................................................................................12 
4.2.4. Soldas .........................................................................................................................................12 
4.2.5. Ensaios Não Destrutivos ..........................................................................................................13 
4.2.6. Tolerâncias ................................................................................................................................13 
4.2.7. Puncionamento .......................................................................................................................13 
 
 
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4.2.8. Maçarico ...................................................................................................................................13 
4.2.9. Fiscalização da Fabricação ..................................................................................................13 
4.2.10. Tratamento de Superfície ......................................................................................................14 
4.3. MONTAGEM ............................................................................................................................... 14 
4.4. TRANSPORTE............................................................................................................................... 15 
4.5. GUARDA E MANUSEIO .............................................................................................................. 15 
4.6. GARANTIAS ................................................................................................................................ 16 
5. EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS ............................................................................... 17 
5.1. PROJETO DE FABRICAÇÃO E DE MONTAGEM ........................................................................ 17 
5.2. MATERIAIS .................................................................................................................................. 17 
5.2.1. Identificação dos Materiais ...................................................................................................17 
5.2.2. Preparação do Material ........................................................................................................18 
5.3. LIGAÇÕES .................................................................................................................................. 18 
5.4. TOLERÂNCIAS DE FABRICAÇÃO .............................................................................................. 18 
5.5. LIMPEZA E PINTURA DE FÁBRICA .............................................................................................. 19 
5.6. MARCAÇÃO EEMBARQUE DE MATERIAIS .............................................................................. 20 
5.6.1. Embarque de Estruturas .........................................................................................................20 
5.7. MÉTODO DE MONTAGEM ......................................................................................................... 20 
5.7.1. Condições do Canteiro .........................................................................................................21 
5.7.2. Considerações da Obra Civil ...............................................................................................21 
5.7.3. Material para Ligações de Montagem ..............................................................................23 
5.7.4. Suportes Provisórios das Estruturas de Aço .........................................................................23 
5.8. PROTEÇÃO CONTRA ACIDENTES ............................................................................................. 24 
5.9. TOLERÂNCIAS DAS ESTRUTURAS ............................................................................................... 24 
5.10. CORREÇÃO DE ERROS DURANTE A MONTAGEM ................................................................... 29 
5.11. ALTERAÇÕES E ABERTURAS DE PASSAGENS PARA TERCEIROS .............................................. 30 
5.12. MONTAGEM DE FECHAMENTOS, CALHAS, TELHAS E RUFOS ................................................. 30 
5.12.1. Montagem Telha Térmica......................................................................................................30 
5.12.2. Montagem Telha Singela e Fechamentos .........................................................................31 
5.12.3. Montagem dos Arremates ....................................................................................................32 
5.12.4. Calhas ........................................................................................................................................33 
5.12.5. Acessórios ..................................................................................................................................33 
5.12.6. Fixações .....................................................................................................................................33 
5.13. TRANSPORTE, RECEBIMENTO, DE COBERTURAS E FECHAMENTOS......................................... 34 
5.13.1. Transporte..................................................................................................................................34 
 
 
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5.13.2. Recebimento............................................................................................................................34 
5.14. MANUSEIO, ARMAZENAGEM DE ESTRUTURA, TELHAS, ARREMATES E FECHAMENTOS......... 35 
5.14.1. Armazenagem De Telhas E Chapas De Fechamento .....................................................35 
5.15. PINTURA DE CAMPO ................................................................................................................. 35 
5.16. LIMPEZA FINAL ........................................................................................................................... 35 
5.17. GARANTIA DE QUALIDADE ....................................................................................................... 35 
5.17.1. Fiscalização de Matéria Prima..............................................................................................36 
5.17.2. Ensaios Não-Destrutivos ..........................................................................................................36 
5.17.3. Preparação de Superfícies e Fiscalização de Pintura de Fábrica ................................36 
6. REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 37 
7. NORMAS .............................................................................................................. 37 
8. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES ................................................................... 37 
 
 
 
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1. GENERALIDADES 
Para efeito de definição deste documento denomina-se: 
CONTRATANTE é a CODEMIG ou seu representante; 
CONTRATADA é a empresa responsável pela obra e pela fabricação e montagem das 
estruturas metálicas. 
 
1.1. OBJETIVO 
Este memorial visa a estabelecer as condições básicas que deverão ser seguidas durante 
a construção e montagem das Estruturas Metálicas do empreendimento LabFabITR, localizada 
em Lagoa Santa, estado de Minas Gerais - MG 
Este documento apresenta os tópicos das especificações de materiais e acabamentos da 
metálica, com o objetivo de descrever as características principais de cada item, 
possibilitando a aprovação pela FISCALIZAÇÃO do conceito proposto e indicar as áreas 
principais de aplicação de cada item. 
No caso de especificação de materiais rigorosamente similares aos especificados neste 
memorial, os mesmos deverão ser analisados e aprovados previamente pelos calculistas 
responsáveis pelo projeto antes de serem comprados e ou utilizados. 
E está dividido em três seções, o Justificativo, Especificativo e Descritivo. 
1.2. MEMORIAL JUSTIFICATIVO 
O Memorial Justificativo tem como objetivo formar uma imagem dissertada do meio 
construído para um entendimento preliminar do conjunto, dos prédios, seus acabamentos e 
necessidades. Além disso, explica a lógica da estruturação do projeto na visão da disciplina 
de arquitetura que é disseminada nas demais disciplinas. 
1.3. MEMORIAL ESPECIFICATIVO 
O Memorial especificativo determina quais os materiais, serviços e equipamentos serão 
empregados no empreendimento, Marcas de Referência e/ou tipos são de utilização possível 
para os itens do projeto. Além disso, também determina as normas a serem utilizadas 
1.4. MEMORIAL DESCRITIVO 
Informa as condições mínimas e a forma para aplicação e utilização dos materiais serviços 
e equipamentos. Está organizado pelos planos de aplicação dos mesmos. 
 
1.5. EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS 
Orienta para a fabricação das estruturas metálicas, tratamento de superfície, montagem 
de estruturas, telhas, calhas e arremates. 
 
 
 
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2. MEMORIAL JUSTIFICATIVO 
O memorial justificativo estabelece as condições de desenvolvimento do projeto e 
apresenta as justificativas para desenvolvimentos dos projetos. 
 
2.1. PREMISSAS 
O projeto de estruturas metálicas seguiu as premissas determinadas no projeto de 
arquitetura, em que as estruturas metálicas principais seriam as coberturas em alpendres no 
prédio 01 – LabFab e nos prédios anexos ao prédio 01, as estruturas secundária, enterçamento 
e longarinas, além do fechamento do prédio 01 - LabFab. 
Também foram calculadas estruturas metálicas para passarela de manutenção dos 
painéis fotovoltaicos, localizados na cobertura do prédio 01 – LabFab. Assim como para linha 
de vida, escada metálica externa e passarela de ligação. 
Por tratar-se de um prédio de processo mineralógico e siderúrgico com a presença de 
magnetização, evitou-se o máximo a presença de estruturas metálicas próximas ao processo. 
Desta forma a premissas gerais para o desenvolvimento deste projeto são: 
a. Projetos as Estrutura 
b. Afastamento dos dispositivos metálicos de importância da planta produtiva 
Com isso as estruturas de aço estão localizadas, nos prédios de apoio, no anexo de 
serviços e expedição, nos alpendres e na estrutura fina, terças, correntes, afastadores, da 
cobertura. 
2.2. PROJETO DE ESTRUTURA METÁLICA 
O projetounifilar elaborado e fornecido pela PROJETISTA, objetiva definir os 
dimensionamentos e especificações técnicas das Estruturas de Aço. 
A CONTRATADA deverá desenvolver e apresentar os Projetos de Fabricação e Montagem 
das Estruturas de Aço, assim que consolidada a contratação efetiva dos serviços, sendo do seu 
escopo os itens a seguir: 
- Elaboração de projetos de fabricação e montagem; 
- Fabricação da estrutura metálica; 
- Montagem da estrutura metálica. 
2.3. PROJETO DE FABRICAÇÃO E MONTAGEM 
Os projetos de fabricação e de montagem deverão ser elaborados pela CONTRATADA 
baseados nos desenhos do projeto unifilar, e especificações técnicas fornecidas pela 
PROJETISTA. As omissões deverão ser discutidas em comum acordo. 
Os Projetos de fabricação e montagem das estruturas metálicas devem ser apresentados 
para aprovação da FISCALIZAÇÃO e obedecerão rigorosamente aos projetos unifilares e 
especificações técnicas fornecidas. 
A substituição dos perfis ou chapas, por problemas de mercado deverá ser feita com 
aprovação da FISCALIZAÇÃO. Deverão ser obedecidas características de resistência de 
projeto e poderão ser perfis laminados, dobrados ou soldados. 
Todas as fases do processo de produção das estruturas metálicas, bem como a 
montagem, deverão ser executadas de acordo com as Normas Técnicas referenciadas. 
Os projetos de fabricação e montagem deverão ser apresentados em formato A0 e 
conterão os detalhes e informações necessárias, indicando todos os componentes, tais como: 
 
 
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dimensões, ligações, peças avulsas e parafusos, e deverão ser apresentados em arquivo 
eletrônico. 
2.4. SISTEMA DE COBERTURA 
O sistema de cobertura foi desenvolvido visando a instalação da estrutura 
Sob a cobertura dos anexos do prédio principal, serão utilizadas telhas trapezoidais 
simples, em chapa galvalume com h=40mm e=0,8mm, pré-pintadas na cor RAL 9003 (branca) 
na face inferior e superior. É recomendada que para a manutenção, deve-se utilizar somente 
a parte plana da chapa para realizar as pisadas de deslocamentos. 
Sob a cobertura dos prédios de apoio e alpendre do prédio principal, serão utilizadas 
telhas trapezoidais simples, em chapa galvalume com h=40mm e=0,65mm, pré-pintadas na 
cor RAL 9003 na face inferior na casa de bombas e alpendres do prédio principal. Nos demais 
prédios de apoio se utilizará o galvalume de natural em ambos os lados. É recomendada que 
para a manutenção, deve-se utilizar somente a parte plana da chapa para realizar as pisadas 
de deslocamentos. 
 
3. MEMORIAL ESPECIFICATIVO 
3.1. MATÉRIA-PRIMA 
A matéria-prima utilizada deve ser de primeira qualidade e adquirida de fabricantes 
nacionais com fornecimento de certificados. Os materiais utilizados devem estar de acordo 
com as especificações abaixo: 
- Perfis soldados e chapas: USI SAC 300 (para estruturas pintadas) 
- Perfis soldados e chapas: COS CIVIL 300 (para estruturas galvanizadas) 
- Perfis de chapa dobrada: USI SAC 300 (para estruturas pintadas) 
- Perfis de chapa dobrada: COS CIVIL 300 (para estruturas galvanizadas) 
- Perfis W laminados: ASTM A-572 
- Perfis U laminados, barras chatas e cantoneiras laminadas: ASTM A-36 
- Perfis redondos e chumbadores: ASTM A-36 
- Parafusos: ASTM A-325 galvanizados. 
- Solda MIG-MAG - na soldagem MIG-MAG, deverá ser utilizado o arame 
categoria AWS-E-70S6 e o gás AGA MIX 20. 
- Solda eletrodo - na soldagem com eletrodo revestido deverá ser utilizado o 
eletrodo da categoria AWS-E-7018. 
- Solda ao arco submerso - na soldagem com arco submerso deverá ser utilizado 
SAW-AWS-F7AO EL 12 (combinação arame fluxo). 
3.2. TRATAMENTO E PINTURA 
O tratamento de superfície e pinturas para todas as estruturas metálicas e escadas e 
passarelas de manutenção externas aos prédios serão galvanizadas será homogêneo 
atendendo as definições abaixo: 
- Jato de granalha de aço padrão SA 2.1/2 
- Estruturas internas, pintura Epóxi, fundo e acabamento, 100 μm seca – cor RAL 
7035, sobre preparação de superfície adequada 
- Estrutura galvanizada 70 micras 
 
 
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- Estruturas externas, pintura poliuretano alifático, 2 demãos, espessura total 80μm 
– cor RAL 7035 
3.3. COBERTURA CALHAS E RUFOS 
Os sistemas de cobertura neste empreendimento são variáveis de acordo com o prédio, 
no entanto, as condições gerais serão observadas para todos os sistemas sendo utilizada fita 
de vedação no sentido longitudinal e transversal das telhas de cobertura. 
Abaixo a descrição dos sistemas de cobertura. 
3.3.1. Prédio 01 - LABFAB 
- Telha de cobertura tipo sanduíche sendo telha superior trapezoidal H=100mm 
E=0,8mm Pré-pintada na face superior na cor branca + Isolamento Térmico em 
manta de lã de rocha, Esp. 63,5mm, D=32kg/m³ + Telha inferior trapezoidal 
H=40mm E=0,5mm Pré-pintada na cor branca 
- Telha de cobertura trapezoidal H=40mm E=0,8mm pré-pintada ambos os lados 
na cor branca 
- Telha de cobertura trapezoidal H=40mm E=0,65mm pré-pintada ambos os lados 
na cor branca 
- Telha de fechamento externo e interno trapezoidal H=40mm E=0,5 mm pré-
pintada na face externa na cor branca 
- Calha metálica E=1,0mm pré-pintada na cor branca 
- Linha de vida + acessórios de fixação 
- Tela milimétrica + estrutura para sustentação 
 
Especificação de dispositivos de cobertura como: Rufos e bocais de descida estão 
especificadas no projeto de Estruturas Metálicas e Hidro sanitário. 
3.3.2. Prédio 02 – GUARITA 
- Telha de cobertura trapezoidal H=40mm E=0,65mm pré-pintada ambos os lados 
na cor branca 
- Telha de fechamento externo e interno trapezoidal H=40mm E=0,5 mm pré-
pintada na face externa na cor branca 
- Telha trapezoidal para forro H=40mm E=0,5 mm pré-pintada ambos os lados na 
cor branca 
- Calha metálica E=1,0mm pré-pintada na cor branca 
3.3.3. Prédio 05 – CASA DE BOMBAS/RESERVATÓRIO 
- Telha de cobertura trapezoidal H=40mm E=0,65mm pré-pintada ambos os lados 
na cor branca 
- Telha de fechamento externo e interno trapezoidal H=40mm E=0,5 mm pré-
pintada na face externa na cor branca 
- Telha trapezoidal para forro H=40mm E=0,5 mm pré-pintada ambos os lados na 
cor branca 
- Calha metálica E=1,0mm pré-pintada na cor branca 
 
 
 
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3.3.4. Prédio 06 – CABINE DE MEDIÇÃO 
- Telha de cobertura trapezoidal H=40mm E=0,65mm pré-pintada ambos os lados 
na cor branca 
- Calha metálica E=1,0mm pré-pintada na cor branca 
 
4. MEMORIAL DESCRITIVO 
O presente capítulo trata de indicações para fabricação, transporte, guarda do material 
e manuseio. 
 
4.1. GENERALIDADES 
4.1.1. Fornecimento da Estrutura Metálica 
Para o fornecimento da estrutura metálica é considerada, será montada, sendo que, após 
o contrato, todas as etapas anteriores e posteriores a fabricação, até a montagem, revisões e 
comissionamento estarão no escopo de fornecimento da CONTRATADA. 
4.1.2. Sobre a Lista de Materiais 
A CONTRATADA fará a verificação da mesma para elaboração de sua proposta. Neste 
projeto está apresentada nos desenhos do Projeto Unifilar e nos quantitativos. 
4.1.3. Projeto Unifilar e de Fabricação 
O presente projeto unifiliar de estrutura metálica, destina-se apena ao dimensionamento 
das mesmas, ficando ao cargo da CONTRATADA a responsabilidade pela a elaboração do 
projeto para a Fabricação e a checagem de medidas com as estruturas de concreto. 
4.2. FABRICAÇÃO 
A fabricação da estrutura deve ser realizada de acordo com as Normas do American 
Institute of Steel Construction "Specification for the Design, Fabricationof Structural Steel for 
Buildings". 
Todos os materiais devem ser limpos e retilíneos e quando necessário endireitar ou aplainar 
algumas superfícies, isto deverá ser feito por um processo tal que não prejudique as 
propriedades elásticas e a resistência do material. 
As arestas das superfícies das chapas e perfis guilhotinados e/ou oxicortadas devem ser 
esmerilhadas. 
As superfícies a soldar devem estar livres de escamas, escória, ferrugem, graxa, pintura ou 
qualquer outro material estranho que resista a uma limpeza com escova de aço. As superfícies 
das juntas devem estar livres de rebarbas. 
Os elementos componentes da estrutura metálica feitos em fábrica devem ser soldados 
ou parafusados, prevendo-se a ligação dos mesmos no local de montagem, através de 
parafusos ou solda conforme estiver indicado no projeto de detalhamento. 
Em estruturas ou elementos soldados a execução e a sequência da soldagem devem ser 
realizadas de modo a evitar distorções fora de Norma e reduzir ao máximo as tensões residuais 
por contração. 
 
 
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Devem ser puncionadas marcas de identificação e montagem sobre todos os elementos 
estruturais de forma que possam ser identificados com facilidade. 
4.2.1. Chumbadores 
A fabricante da estrutura metálica vinculada a CONTRATADA fornecerá todos os 
chumbadores a serem embutidos no concreto em data determinada pelo cronograma das 
obras civis ou pelo cronograma de serviços. 
A responsabilidade pela colocação dos chumbadores é da CONTRATADA e seus terceiros 
de metálica e concreto pré-moldados vinculados. 
Após a montagem, os chumbadores devem ser ajustados de tal forma que as partes 
fiquem em estreito contato. Posteriormente deve ser feito o ajuste definitivo das porcas em 1/4 
de volta. 
A liberação dos apoios para montagem das estruturas metálicas deve ser de 
responsabilidade do pessoal das obras civis, que vai verificar o nivelamento e a perfeita 
locação dos chumbadores. 
4.2.2. Perfis Soldados 
Todas as soldas a arco elétrico executadas pelo processo de arco submerso ou quaisquer 
outros processos de execução estarão baseadas no "Code for ware welding in Buildings 
Construction" da A.W.S. (American Welding Society). 
Os eletrodos devem ser posicionados de tal forma que a maior parte do calor 
desenvolvido no processo de soldagem seja aplicada ao material mais espesso. 
As peças acabadas devem ficar alinhadas mantendo a forma desejada, sem empenos, 
distorções ou tensões importantes por retração, respeitando as tolerâncias de Norma. 
4.2.3. Vigas 
As vigas devem ser soldadas na fábrica e parafusadas no campo, exceto se indicado de 
outra forma no projeto. 
4.2.4. Soldas 
Solda MIG-MAG - na soldagem MIG-MAG, deve ser utilizado o arame categoria AWS-E-
70S6 e o gás AGA MIX 20. 
Solda eletrodo - na soldagem com eletrodo revestido deve ser utilizado o eletrodo da 
categoria AWS-E-7018. 
Solda ao arco submerso - na soldagem com arco submerso deve ser utilizado SAW-AWS-
F7AO EL 12 (combinação arame fluxo). 
As soldas de oficina e de campo devem ser feitas por arco elétrico conforme a A.W.S. 
D1.1. Soldas feitas no aço SAC 300 devem estar de acordo com a A.W.S. A-51 ou A-5.5 com 
eletrodos da série E-7018 ou por arco submerso Grade SAW-2. 
A preparação das bordas e juntas, quando necessário, deve ser feita em geral com 
esmerilhadora, maçarico ou chanfradeira pneumática. 
As soldas de fábrica e de campo devem ser executadas através de procedimentos de 
soldagem pré-qualificados conforme A.W.S. D1.1/94. 
As soldas das peças principais, tais como vigas e colunas devem ser executadas por 
soldadores/operadores qualificados conforme norma A.W.S. D1.1/94. 
 
 
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4.2.5. Ensaios Não Destrutivos 
Os ensaios não destrutivos devem ser executados pela CONTRATADA sempre que ocorrer 
qualquer dúvida com relação à estrutura em fabricação, ou quanto solicitados pela 
FISCALIZAÇÃO. 
Líquido Penetrante: Nas vigas principais com soldas de filete deverá ser utilizado líquido 
penetrante em 10% do comprimento total do cordão em cada extremidade. 
4.2.6. Tolerâncias 
As peças que deverão ser unidas a outros elementos estruturais de aço não podem sofrer 
uma variação no seu comprimento maior que: 4 mm para elementos com comprimento até 
9000 mm; 6 mm para elementos com comprimentos maiores que 9000mm. 
Chapas laminadas para bases de colunas devem ser usadas sem mecanização. Devem 
estar desempenadas e apresentar superfície plana para perfeito assentamento. 
4.2.7. Puncionamento 
Todos os furos devem ser executados de forma que possibilitem a inserção de um parafuso 
com diâmetro 1/16" inferior ao diâmetro do furo. 
Espaçamento entre furos, distâncias das bordas, etc., devem estar de acordo com as 
especificações correspondentes das normas. 
Em espessuras superiores a 7/8", os furos devem ser broqueados. 
4.2.8. Maçarico 
As peças cortadas devem apresentar um bom acabamento, equivalente a um corte de 
guilhotina. 
Só serão permitidos alargamentos de furos com maçarico, seja na oficina ou na 
montagem, após aprovação da FISCALIZAÇÃO. 
A utilização de maçarico, fora dos casos comuns, deverá ser aprovada pela fiscalização. 
4.2.9. Fiscalização da Fabricação 
A FISCALIZAÇÃO poderá inspecionar, a qualquer tempo, todos os trabalhos relativos à 
fabricação e tratamento das estruturas metálicas, tendo livre acesso às instalações. 
A CONTRATADA colocará à disposição da FISCALIZAÇÃO os certificados relativos a todos 
os materiais laminados e quaisquer outros que se fizerem necessários à comprovação da 
qualidade de materiais ou métodos empregados. 
Caso FISCALIZAÇÃO queira realizar testes adicionais, a CONTRATADA fornecerá em 
comum acordo e sem qualquer ônus as amostras que se fizerem necessárias. 
A FISCALIZAÇÃO poderá determinar a pré-montagem na fábrica, devido a condições 
críticas de tolerâncias do projeto ou condições de montagem. 
A CONTRATADA deverá fornecer um cronograma detalhado de fabricação, o qual 
deverá ser coerente com a sequência de montagem a fim de liberar subconjuntos completos. 
A aceitação da estrutura pela FISCALIZAÇÃO para a CONTRATADA da garantia e 
responsabilidade das peças, mas implicará na aprovação dos métodos e processos de 
fabricação utilizados. 
 
 
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4.2.10. Tratamento de Superfície 
É necessário que o tratamento de superfície, jateamento e pintura sejam feitos em 
fechado e com humidade controlada, onde não poderá exceder a 75% de umidade relativa. 
O tratamento de superfície inicia com o jato de granalha de aço. Este jato deve ser 
imediatamente antes da proteção com galvanização a fogo, para não iniciar o processo de 
oxidação das peças. Durante o processo de jateamento, deverão ser revisados cantos e 
solda. Finalizada a operação providenciar a limpeza dos restos de granalha nas peças com 
jato de ar 
O passo seguinte é a galvanização a fogo, feita por imersão e com controle de espessura. 
Na sequência antes do início da pintura o excesso do processo de galvanização deve ser 
checado, corrigidas as falhas com escova de aço e deposição de metal por maçarico e 
retirados os excessos com rasquete, lixa e esmeril leve. 
A seguir, após uma lixa manual geral, aplica-se o promotor de aderência entre a superfície 
galvanizada e o filme de pintura. Esses promotores, na maioria das vezes adquirem uma 
superfície vítrea quando a cura passa de 24 horas, portanto, é importante nesta etapa o 
acompanhamento do fabricante do sistema de pintura para orientação geral. 
A seguir inicia-se a pintura com os sistemasprevistos abaixo. 
É necessário pela compatibilidade dos sistemas que os materiais sejam apenas de um 
fabricante sistema de pintura 
- Jato de granalha de aço padrão SA 2.1/2 
- Estruturas internas, pintura Epóxi, fundo e acabamento, 100μm seca – cor RAL 7035, sobre 
preparação de superfície adequada 
- Estrutura galvanizada a fogo 70μm 
- Estruturas externas, pintura poliuretano alifático, 2 demãos, espessura total 80 μm – cor 
RAL 7035 
4.3. MONTAGEM 
A CONTRATADA elaborará os projetos de montagem com todas as marcas indicadas nos 
desenhos de fabricação. Estes desenhos conterão as informações necessárias para uma 
montagem completa e satisfatória mostrando plantas, elevações e seções, indicando marca 
e posição de todas as peças. 
 Nos desenhos de montagem da CONTRATADA, todas as peças deverão ser identificadas 
com as mesmas marcas ou números que estarão identificadas nas próprias peças. 
 Qualquer erro constatado pelo montador nos elementos ou documentos do projeto 
deverá ser comunicado à fiscalização para ser providenciada a adequada solução. 
 A CONTRATADA fará a montagem completa das estruturas metálicas conforme desenhos 
liberados e/ou aprovados. 
 A CONTRATADA fornecerá a FISCALIZAÇÃO qualquer informação técnica quando 
solicitada, sobre o andamento de seus trabalhos. 
 A CONTRATADA verificará, depois da concretagem, as elevações de colunas e 
fundações e o alinhamento e locação de todos os chumbadores e insertos, antes de iniciar a 
montagem. Essa verificação poderá ser feita com teodolito ou nível, e qualquer erro 
constatado deverá ser comunicado por escrito à FISCALIZAÇÃO a fim de que sejam 
providenciadas as devidas correções. 
 
 
Memorial Descritivo da Estrutura de Aço – CODEMIG / CERTI 
 15 
 
As compatibilizações dos projetos de Estruturas de Concreto com Estrutura metálica estão 
indicadas nos projetos específicos, no entanto, não libera a CONTRATADA, o fabricante da 
estrutura metálica e de concreto pré-moldado de fazerem as conferências e nova 
compatibilização antes da execução. 
A CONTRATADA submeterá à aprovação da FISCALIZAÇÃO os métodos, sequências e 
prazos parciais de montagem, devendo estes últimos obedecer sempre ao cronograma geral 
de montagem estipulado no contrato. Os prazos totais deverão estar de acordo com a 
correspondente programação da obra. 
O transporte do material, sua descarga e guarda, até a montagem, será de 
responsabilidade da CONTRATADA. 
O local reservado para estocagem deverá ser plano, limpo, não sujeito às sujeiras de obra, 
de fácil acesso e perto do local de montagem. 
Deverão ser inspecionadas as juntas parafusadas importantes e as soldas, quanto às 
dimensões e posição de modo que cumpram o indicado nos desenhos de fabricação, antes 
do içamento. 
Nas operações de montagem das estruturas, sua proteção de pintura de fábrica não 
poderá ser danificada. Todavia, qualquer risco, dano ou início de ferrugem deverá ser 
totalmente limpo e retocado. 
As estruturas metálicas deverão ser completamente limpas no chão, antes do içamento. 
Os serviços de montagem de estruturas de telhado e fechamentos deverão ser 
conduzidos por etapas dentro de sequência planejada e aprovadas pela fiscalização. 
A montagem só deverá ser aprovada depois que tenham sido satisfeitas todas as 
exigências citadas anteriormente. 
A CONTRATADA preverá que os canteiros de obra bem como seus acessos, deverão 
permitir a livre movimentação de homens e equipamentos durante a montagem. 
A CONTRATADA providenciará que as áreas de estocagem e montagem estejam livres de 
entulho e barro. 
4.4. TRANSPORTE 
As cargas devem ser colocadas sobre o veículo que as transportará de forma a não 
sofrerem danos durante o trajeto. Deverão ser utilizados calços de madeira ou outro material 
como espaçadores entre as peças e como suportes para uma distribuição uniforme do peso 
sobre a superfície do veículo. 
As peças devem ser devidamente amarradas e travadas, utilizando-se proteções nas 
quinas para evitar rompimento dos cabos de amarração ou danos. 
4.5. GUARDA E MANUSEIO 
Cuidados especiais devem ser tomados para a guarda e manuseio para que não 
ocorram deformações, perdas de peças ou danos na pintura. 
As peças maiores devem ficar perfeitamente apoiadas sobre peças de aço ou madeira, 
de forma que não venham a sofrer tensões ou empenos e não fiquem em contato com o solo, 
evitando, assim, a impregnação com barro, terra ou outros materiais que provocarão 
deterioração da pintura. 
 
 
Memorial Descritivo da Estrutura de Aço – CODEMIG / CERTI 
 16 
 
4.6. GARANTIAS 
A CONTRATADA deverá garantir que os produtos e serviços atendem aos dispositivos da 
Lei 8.078 e do Código Civil Brasileiro no que diz respeito ao desempenho mecânico, resistência 
estrutural e qualidade do acabamento superficial da estrutura metálica e dos acessórios 
empregados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Memorial Descritivo da Estrutura de Aço – CODEMIG / CERTI 
 17 
 
 
5. EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS 
A execução dos serviços de estrutura metálica iniciará com o projeto de fabricação, 
baseado no projeto executivo aqui apresentado, seguirá a fabricação e a montagem final, 
considerando a estrutura montada pronta com a calhas 
5.1. PROJETO DE FABRICAÇÃO E DE MONTAGEM 
A CONTRATADA deverá preparar os Desenhos de Fabricação e de Montagem para a 
Estrutura de Aço e será responsável por: 
- Transferir, de forma precisa e completa, todas as informações contidas nos projetos 
executivos para os Desenhos de Fabricação e de Montagem; 
- Fornecer informações dimensionais precisas e detalhadas para atender ao correto ajuste 
entre as peças da Estrutura durante a Montagem. 
- O Fabricante da Estrutura Metálica deverá coordenar todas as dimensões, detalhes, 
bitolas, ajustamento entre as peças e as quantidades necessárias de materiais quando da 
preparação dos Desenhos de Fabricação e de Montagem, os quais devem ser completos 
e precisos. 
A aprovação dos Desenhos de Fabricação e de Montagem, Desenhos aprovados com 
ressalvas e outras formas semelhantes de aprovação devem estabelecer o seguinte: 
- Confirmação de que o Fabricante da Estrutura Metálica interpretou corretamente os 
Documentos Contratuais na entrega de seus desenhos; 
- Confirmação de que o PROJETISTA analisou e aprovou os detalhes das ligações mostrados 
nos Desenhos de Fabricação e de Montagem submetidos à sua aprovação. 
- Liberação pelo Projetista e autorizando o início da Fabricação com base nos desenhos 
revisados e aprovados. 
Tais aprovações não eximem a CONTRATADA da responsabilidade pela precisão das 
dimensões detalhadas nos Desenhos de Fabricação e de Montagem ou pelo perfeito 
ajustamento entre as peças que serão montadas na obra. Não é obrigação do Projetista a 
verificação destes aspectos dos Desenhos de Fabricação. 
5.2. MATERIAIS 
Materiais adquiridos para a fabricação e os materiais em estoque quando forem utilizados 
para fins Estruturais materiais provenientes do estoque, deverão atender a qualidade mínima 
exigida pelas especificações de projeto. 
Os relatórios de ensaios expedidos pelas Usinas devem ser aceitos como atestado de 
qualidade para os materiais. A CONTRATADA deverá conferir e arquivar os relatórios de ensaios 
de Usina referentes aos materiais de seus estoques. 
Materiais de estoque que foram comprados sem que atendam a especificação da ABNT 
e que não possuam o certificado expedido pela Usina ou outro certificado reconhecido, 
devem ser estocados em separado e usados somente após a aprovação do PROJETISTA. 
5.2.1. Identificação dos Materiais 
Demonstrar através de um procedimento escrito e pela prática corrente um método deidentificação dos materiais a serem utilizados na Fabricação das peças que permaneça visível 
até o momento em que os elementos da Estrutura sejam efetivamente fabricados. Para 
 
 
Memorial Descritivo da Estrutura de Aço – CODEMIG / CERTI 
 18 
 
materiais padronizados, a identificação do material deverá incluir a designação da bitola. 
Materiais similares e com bitolas próximas, deverão ser objeto de cuidadosa identificação e 
segregação. 
A especificação de materiais será sempre prerrogativa da PROJETISTA, que deverá 
compatibilizar as exigências Estruturais com os aspectos econômicos e de prazo, orientando o 
Projeto para utilização de materiais padronizados existentes no mercado e a minimização das 
perdas. 
Durante a Fabricação cada material que tenha sido encomendado para atender 
requisitos especiais deverá conter uma marca de identificação da origem. 
Peças que forem fabricadas a partir de materiais encomendados para atender a 
requisitos especiais, não deverão ter as mesmas marcas de Montagem de outras peças 
fabricadas com outros materiais, mesmo que possuam idênticas dimensões e detalhes. 
5.2.2. Preparação do Material 
É permitido o corte a quente do aço Estrutural, seja por processos automáticos, seja por 
processos manuais. 
No projeto executivo, as superfícies que forem especificadas como usinadas, deverão ter 
altura de rugosidade de acordo com as normas da ABNT. É permitido o uso de qualquer 
técnica de Fabricação que produza o acabamento exigido. 
5.3. LIGAÇÕES 
Elementos de ligação salientes não necessitam de desempeno no plano da ligação, 
desde que atendam às limitações da NBR 8800 e do presente documento. 
5.4. TOLERÂNCIAS DE FABRICAÇÃO 
Para peças que devam ter as extremidades usinadas para perfeito contato entre as 
superfícies, a variação no comprimento total deverá ser igual ou inferior a 1mm. 
Para peças ligadas a outros elementos da Estrutura, a variação no comprimento 
detalhado deverá ser como indicado a seguir: 
- Para elementos com comprimentos iguais ou inferiores a 9 metros, a variação deverá ser 
igual ou inferior a 2mm. 
- Para elementos com comprimentos superiores a 9 metros, a variação deverá ser igual ou 
inferior a 3mm. 
Para elementos Estruturais retilíneos que não sejam comprimidos, se constituídos de um 
perfil Estrutural simples ou composto, o desvio de seu eixo em relação a uma reta deverá ser 
igual ou inferior ao especificado para perfis W, como permitido na norma ASTM A6/A6M. 
Para elementos retilíneos comprimidos constituídos por um perfil Estrutural simples ou 
composto, o desvio do seu eixo em relação a uma reta, deverá ser igual ou inferior a 1/1000 do 
comprimento do eixo que liga dois pontos contidos lateralmente. 
Para elementos Estruturais curvos, o desvio em relação à curvatura teórica, deverá ser 
igual ou inferior ao desvio lateral especificado para um elemento retilíneo equivalente de 
mesmo comprimento, como indicado na ASTM A6. Em todos os casos, todas as peças 
fabricadas e completas deverão estar isentas de torções, empenos e juntas abertas. Serão 
objeto de rejeição as superfícies amassadas ou empenadas. 
 
 
Memorial Descritivo da Estrutura de Aço – CODEMIG / CERTI 
 19 
 
Para vigas e treliças que forem detalhadas sem uma contra-flecha específica, o elemento 
deverá ser fabricado de forma que após a Montagem qualquer flecha incidental devida à 
laminação ou à Fabricação fique voltada para cima. 
Para a contra-flecha deverá ser como indicado a seguir: 
- Para vigas com comprimentos iguais ou inferiores a 15 metros, a diferença deverá ser igual 
ou menor a zero mais 13mm. 
- Para vigas com comprimentos superiores a 15 metros, a diferença deverá ser igual ou 
menor a zero mais 13mm, mais 3mm para cada 3 metros ou fração acima de 15 metros. 
A contra-flecha deverá ser medida ainda na Fábrica com a peça não sujeita a tensões. 
Para treliças fabricadas, especificadas nos desenhos de fabricação como possuindo 
contra-flecha, a diferença na contra-flecha deverá ser igual ou inferior a mais ou menos 1/800 
da distância daquele ponto ao apoio mais próximo. Para efeito de fiscalização, a contra-
flecha deverá ser medida ainda na Fábrica com a peça não sujeita a tensões. Para treliças 
fabricadas que forem especificadas nos desenhos de fabricação sem indicação de contra-
flecha, os requisitos precedentes são aplicáveis a cada ponto do painel da treliça que tenha 
contra-flecha com ordenada zero como (figura abaixo) quando diferenças toleradas nas 
alturas de vigas resultarem em mudanças abruptas de altura nas emendas dos perfis, esses 
desvios deverão ser levados em conta como segue: 
- Para emendas parafusadas, as variações em altura deverão ser compensadas com 
calços em chapa; 
- Para emendas soldadas, o perfil da solda deverá ser ajustado em conformidade com as 
variações em altura, a seção do cordão de solda deverá ser apropriada e a inclinação 
da superfície da solda deverá atender às exigências da AWS D1.1. 
 
 
 
5.5. LIMPEZA E PINTURA DE FÁBRICA 
A Estrutura que não necessitar de pintura de Fábrica, para ficar isenta de óleo, graxa, 
sujeira e outros materiais estranhos, deverá ser limpa com solvente. Os resíduos devem ser 
removidos com escova ou outros meios adequados. 
Para a Estrutura que requeira pintura de Fábrica, são aplicáveis os requisitos abaixo: 
Se a preparação das superfícies será verificada pela FISCALIZAÇÃO, o Inspetor deverá 
fazê-la em tempo apropriado antes da aplicação da pintura de base de fábrica. 
Contra-flecha especificada 
Ponto onde é especificada uma 
ordenada de contra-flecha 
Linha teórica de 
curvatura da treliça 
Ponto de apoio 
Linha reta entre pontos de apoio 
Tomando L como a distância entre o ponto onde é especificada uma 
vão 
L 
 
 
Memorial Descritivo da Estrutura de Aço – CODEMIG / CERTI 
 20 
 
Retoques de pintura necessários para a correção de arranhões ocorridos após o 
desembarque das Estruturas serão de responsabilidade da CONTRATADA. 
5.6. MARCAÇÃO E EMBARQUE DE MATERIAIS 
As marcas de Montagem devem ser feitas em todas as peças da Estrutura através de 
marcadores esferográficas ou outro meio adequado. 
Parafusos, porcas e arruelas (soltos ou em conjunto) devem ser acondicionados em 
recipientes fechados, separados por tipo, comprimento e diâmetro. Pinos e outras pequenas 
peças, parafusos, porcas e arruelas devem ser transportados em caixas, engradados ou 
tambores. Uma etiqueta com a listagem e a descrição do material deverá ser fixada 
externamente em cada recipiente fechado. 
 
5.6.1. Embarque de Estruturas 
As Estruturas deverão ser produzidas e embarcadas em uma sequência que permita 
eficiência e economia na Fabricação e na Montagem. 
Chumbadores, insertos, porcas e outros materiais de ancoragem ou fixação projetados 
para embutir no concreto ou em alvenaria deverão ser embarcados de forma que estejam 
disponíveis no momento de realização dessas etapas. 
A CONTRATADA deverá limitar as emendas de campo de acordo com o que estiver 
anotado nos desenhos de fabricação. 
Caso as peças da Estrutura cheguem danificadas a CONTRATADA deverá providenciar a 
sua imediata retirada da obra. 
A descarga e o armazenamento das Estruturas no canteiro de obras são de 
responsabilidade da CONTRATADA. 
 
5.7. MÉTODO DE MONTAGEM 
A estrutura é composta de elementos leves como: 
- Coberturas leves para alpendres, anexos e prédios de apoio, 
- Terças e elementos finos da cobertura principal, 
- Passarelas de manutenção das fotovoltaicas, 
- Escadas, passarela, corrimãos e base para tanque de água quente, 
- Além da cobertura, fechamentos e brises metálicos 
As Estruturas de Aço devem ser considerandoo uso de guindastes leves, plataformas e 
torres de içamento. 
É vetado a utilização de guindaste sobre a laje, portanto o içamento das peças até a 
cobertura para o uso de guindaste deverá ser feito pelo lado externo da estrutura de 
concreto, içando diretamente sobre as tesouras de concreto, ou até a laje com o uso de torre 
para erguer até a cobertura. 
Para as longarinas todo e demais estruturas dos anexos, alpendres, brises, escadas, 
passarelas, base do tanque de água quente, será possível sempre a utilização de guindastes 
leves. 
Para os corrimãos das escadas, internas e interna o içamento poderá ser sempre 
executado manualmente ou com a ajuda de polia. 
 
 
Memorial Descritivo da Estrutura de Aço – CODEMIG / CERTI 
 21 
 
No caso do içamento e montagem das telhas de cobertura, calhas e rufos da nave 
principal do prédio 01, o içamento e montagem deverão ser feitos antes da montagem antes 
da montagem da cobertura do anexo para se permitir o fácil acesso para o encima das 
tesouras de concreto e se optar pelo sistema mais econômico de içamento. 
Todo o trabalho em altura seguirá as normas trabalhistas para trabalho em altura, com o 
treinamento do pessoal, considerando todo o equipamento, inclusive o uso de linhas de vida 
provisória. 
5.7.1. Condições do Canteiro 
Deverá ser proporcionado à Montadora da Estrutura Metálica vinculada a CONTRATADA, 
por esta, um canteiro de obras de acordo com as seguintes condições: 
- Vias adequadas de acesso ao canteiro e dentro dele, para que a descarga e a 
movimentação das Estruturas possam ser feitas com segurança, como também o livre 
trânsito de guindastes, caminhões e outros equipamentos; 
- Terreno firme, adequadamente nivelado, drenado e suficientemente amplo de forma a 
atender a operação dos equipamentos de Montagem; 
- Terreno livre de interferências aéreas ou na superfície, tais como: cabos de energia 
elétrica, linhas telefônicas ou outras condições; e, 
- Espaço adequado para armazenagem, de modo que as Estruturas descarregadas não 
ocupem todo o espaço disponível no canteiro, permitindo que opere com a maior 
agilidade possível. 
5.7.2. Considerações da Obra Civil 
A locação precisa, a resistência e a adequação do acesso a todas as fundações de 
edifícios, pilares e encontros de pontes, serão de responsabilidade da execução civil. 
A CONTRATADA será responsável pela locação exata de alinhamentos e precisão 
topográfica das bases no canteiro. A execução civil deverá estabelecer para uso do 
Montador da Metálica as linhas de referência dos eixos e as referências de nível para a 
elevação no posicionamento dos itens ajustáveis 
TOLERÂNCIAS 
Chumbadores, ganchos de ancoragem, insertos e outros itens embutidos deverão ser 
posicionados pela execução civil de acordo com os desenhos de locação das bases 
aprovados pelo Projetista. Os desvios de locação destes itens, a partir das dimensões 
constantes nos Desenhos das Bases, devem atender as seguintes tolerâncias, como se segue: 
- O desvio na distância entre os centros de quaisquer dos chumbadores dentro de um 
grupo, sendo o grupo de chumbadores definido como o conjunto que recebe uma única 
peça da Estrutura, deverá ser igual ou inferior a 3mm; 
- O desvio na distância entre os centros de grupos adjacentes de chumbadores deverá ser 
igual ou inferior a 6mm; 
- A variação em elevação do topo dos chumbadores de um mesmo grupo deverá ser igual 
ou inferior a 13mm; 
- A variação acumulada na distância entre centros de grupos de chumbadores ao longo 
da Linha 
- Estabelecida de Colunas que passa por vários grupos de chumbadores deverá ser igual 
ou inferior a 2mm para cada 10 metros, mas não deve ultrapassar 25mm no total; 
 
 
Memorial Descritivo da Estrutura de Aço – CODEMIG / CERTI 
 22 
 
- A variação na distância entre o centro de um grupo de chumbadores e o centro da Linha 
teórica de colunas que passe por aquele grupo deverá ser igual ou inferior a 6mm. 
Para colunas individuais locadas nos desenhos de fabricação fora das linhas principais de 
colunas, as tolerâncias especificadas em (b), (c) e (d) são aplicáveis desde que os desvios 
sejam medidos entre esta coluna e as linhas de colunas mais próximas, tomados paralela e 
perpendicularmente. 
O projeto das placas de base deve levar em consideração as tolerâncias acima, 
conforme a Norma NBR 8800. Caso sejam necessárias medidas e tolerâncias mais restritivas, a 
execução dos chumbadores no campo deve estar dentro destes limites, os quais serão 
especificados no projeto das placas de base e anotados nos Documentos Contratuais. 
Os chumbadores deverão ser colocados com seus eixos longitudinais na posição vertical e 
perpendicularmente à superfície do apoio. 
Itens embutidos e peças de ligação que fizerem parte da Fabricante de Estrutura Metálica 
Vinculada a CONTRATADA, mas que sirvam de apoio a partes da Estrutura de Aço, deverão 
ser colocados e posicionados pela execução civil de acordo com os Desenhos de Bases 
aprovados. Desvios na locação desses itens devem ser limitados a uma magnitude consistente 
com as tolerâncias especificadas. 
Todos os serviços executados pela execução civil, que influenciem na montagem, 
segurança e cronograma, deverão estar concluídos de modo a não atrasar nem interferir com 
os trabalhos de Montagem. A execução deverá fazer um levantamento das condições “como 
construído” dos chumbadores e de outros itens embutidos nas bases, e verificar se todos os 
itens de interface com a estrutura metálica atendem às respectivas tolerâncias. 
Quando forem necessárias medidas corretivas, a execução civil deverá obter a 
orientação e a aprovação do Projetista. 
DISPOSITIVOS AVULSOS 
Todas as peças e dispositivos avulsos que devam estar inseridos nas bases de concreto 
antes do início da Montagem, deverão ser fabricados e entregues à execução civil em data 
oportuna, de forma a não causar atrasos aos serviços de execução das bases. Todos 
dispositivos e aparelhos de apoio soltos, chumbadores, chapas e placas de base avulsas 
deverão ser posicionadas, niveladas e alinhadas pela execução civil dentro das tolerâncias. 
Imediatamente após a colocação dos dispositivos de apoio, a execução civil deverá 
verificar seu alinhamento e nivelamento. A diferença de elevação relativa ao plano de 
referência para todos os dispositivos de apoio deve ser igual ou menor a mais ou menos 3mm. 
A locação final dos dispositivos de apoio fixos no concreto será responsabilidade da execução 
civil. 
GRAUTEAMENTO 
Será de responsabilidade da execução o grauteamento de aparelhos de apoio, bases 
avulsas e placas de base soltas a serem chumbadas no concreto das bases. Estes dispositivos 
de apoio avulsos deverão ser grauteados logo após instalados e verificados quanto ao nível e 
alinhamento. 
As bases de colunas e outros elementos com placas de base agregadas à própria peça e 
que estejam temporariamente apoiadas sobre calços, porcas, arruelas ou outros dispositivos 
de nivelamento, deverão ser grauteadas pela CONTRATADA. O Grauteamento será 
executado após a Estrutura ou parte dela estar montada, contraventada, aprumada e com as 
 
 
Memorial Descritivo da Estrutura de Aço – CODEMIG / CERTI 
 23 
 
ligações principais concluídas. Entende-se por concluídas as ligações com o torqueamento de 
todos os parafusos e a soldagem de todas as juntas. 
A CONTRATADA deverá avaliar as cargas temporárias a que estarão submetidos os calços 
e dispositivos de nivelamento de forma a certificar-se que resistirão aos esforços aplicados 
sobre eles antes do Grauteamento. 
5.7.3. Material para Ligações de Montagem 
A CONTRATADA será a responsável pelo Material de Ligação e Montagem e de todo 
materialde insertes metálicos não conectado a Estrutura Metálica 
5.7.4. Suportes Provisórios das Estruturas de Aço 
O Projetista deve especificar os itens seguintes nos desenhos de fabricação: 
- Os Sistemas de contraventamento lateral e elementos de ligação de diafragmas que 
forneçam contenção lateral e estabilidade à Estrutura quando completamente montada; 
- Quaisquer condições especiais de montagem ou quaisquer considerações exigidas pela 
concepção de Projeto, tais como, escoramentos ou macacos hidráulicos que devam ser 
ajustados ao andamento da Montagem, para aplicar ou manter contra-flechas ou para 
manter o posicionamento da Estrutura dentro das tolerâncias especificadas. 
Com base nas informações fornecidas pela PROJETISTA, a CONTRATADA deverá planejar, 
fornecer e instalar todas as contenções provisórias, tais como, estais, escoras, travessas, barras 
e outros elementos necessários às operações de Montagem. Essas contenções provisórias 
deverão ser suficientes para garantir a estabilidade da Estrutura ou qualquer uma de suas 
partes contra cargas que possivelmente ocorrerão durante a Montagem, incluindo as devidas 
ao vento e as próprias das operações de Montagem. 
O Montador não precisará considerar durante a Montagem cargas que resultarem do 
desempenho de terceiros exceto as especificamente identificadas pelo Projetista, e nem 
aquelas imprevisíveis, tais como, furacões, tornados, terremotos, explosão ou colisão. Será de 
responsabilidade de terceiros a manutenção, durante ou após a Montagem da Estrutura, de 
suportes ou contenções provisórias destinados a suportar cargas de elementos não estruturais, 
tais como, fechamentos, divisórias internas e outros elementos que possam introduzir ou 
transmitir cargas para a Estrutura durante ou depois da Montagem. 
Todas as contenções ou suportes temporários necessários às operações de Montagem e 
que sejam fornecidos e instalados pelo Montador são de sua propriedade e não poderão ser 
modificados, deslocados ou removidos sem sua autorização. 
Travamentos temporários providenciados pela CONTRTADA devem permanecer no lugar 
até que a parte do travamento definitivo esteja pronto. 
Após a retirada destes travamentos, a Montadora da Estrutura Metálica vinculada à 
CONTRATATA deverá remover todos os dispositivos de ligação, olhais, perfis de reforço, 
ancoragens e chapas referentes à interligação destes suportes com a Estrutura. 
Os suportes temporários que devam permanecer em seus lugares após a desmobilização 
da Montadora da Estrutura Metálica vinculada à CONTRATATA deverão ser removidos, 
juntamente com suas ligações, pela execução civil. 
A Montagem da Estrutura deverá ser iniciada preferencialmente pelo módulo que possua 
sistemas de contraventamento definitivos. Tais sistemas de contraventamento podem consistir 
em quadros rígidos, elementos em forma de “X” ou colunas engastadas nas fundações. Caso 
estes sistemas definitivos não possam ser montados por primeiro, a Montadora deverá dotar as 
 
 
Memorial Descritivo da Estrutura de Aço – CODEMIG / CERTI 
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Estruturas montadas de sistemas temporários, tais como cabos de aço, travamentos e escoras 
que proporcionem a estabilidade lateral durante o processo de Montagem. 
Caso a Estrutura necessite de algum travamento provisório no plano horizontal, ele deve 
ser fornecido e instalado pela Montadora da Estrutura Metálica vinculada à CONTRATATA 
A Montagem de uma peça individual, elemento, conjunto ou módulo Estrutural necessitar 
de técnicas ou acessórios especiais de montagem em içamentos que imponham certas 
cargas durante a montagem, é necessário que esses requerimentos estejam especificamente 
identificados nos documentos contratuais e que sejam atendidos pelo Projetista e/ou plano de 
Montagem. 
Nos casos em que elementos laterais da construção, tais como fechamentos laterais, 
possam ser instalados na Estrutura antes da completa instalação dos sistemas de 
contraventamento, estes podem aumentar potencialmente as cargas laterais nos suportes 
temporários. A execução civil será responsável por proteger a Estrutura contra esses riscos de 
deslocamento lateral, instalando suportes temporários a serem fixados à Estrutura e que devem 
permanecer nos seus lugares mesmo após o término da Montagem. 
5.8. PROTEÇÃO CONTRA ACIDENTES 
O Montador deverá providenciar plataformas, cabos-guia, corrimãos, escadas de acesso, 
passarelas e outras proteções contra acidentes e quedas para seu pessoal de Montagem, 
como exigido pela legislação e pelas normas de segurança do trabalho. É permitido ao 
Montador remover os dispositivos de segurança das áreas onde os trabalhos de Montagem 
estejam concluídos. 
O fornecimento e a instalação de proteção contra acidentes para utilização de terceiros 
que não estejam diretamente envolvidos na Montagem deve ser de responsabilidade da 
execução civil. 
Quando a Montagem da Estrutura estiver terminada e a proteção contra acidentes 
fornecida pela Montadora da Estrutura Metálica vinculada à CONTRATATA, for deixada 
voluntariamente na área para o uso de terceiros, a execução civil deverá: 
- Assumir a responsabilidade da manutenção desta proteção contra acidentes; 
- Indenizar o Montador por danos que possam ocorrer devido ao seu uso por outras 
empresas; 
- Assegurar-se que esta proteção cumpra com os regulamentos de segurança quando for 
utilizada por outras empresas; e, 
- Remover essa proteção quando não mais for necessária e devolver à Montadora nas 
mesmas condições em que foi recebida. 
A presença de materiais, equipamentos e pessoal de terceiros para execução de outros 
serviços simultâneos não deverá ser permitida até que a Montagem da Estrutura ou parte dela 
esteja concluída pelo Montador e aceita. Estruturas cujo cronograma de construção requeira 
a simultaneidade de serviços de terceiros com a Montagem, exigirão um rigoroso 
planejamento de forma a garantir as condições de segurança para todos os envolvidos. 
5.9. TOLERÂNCIAS DAS ESTRUTURAS 
O acúmulo das tolerâncias de usina e as tolerâncias de fábrica não deverão ultrapassar 
as tolerâncias de Montagem (ver figura abaixo). 
 
 
 
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As tolerâncias de Montagem deverão ser tomadas em relação aos pontos de trabalho e 
as linhas de trabalho do elemento, definidas a seguir: 
- Para elementos não-horizontais, os seus pontos de trabalho serão localizados na linha de 
centro do elemento em cada uma das extremidades; 
- Para elementos horizontais, os pontos de trabalho serão localizados na linha de centro da 
mesa superior ou na linha de centro de sua superfície superior em cada uma das 
extremidades; 
- A linha de trabalho do elemento é a linha reta que une seus pontos de trabalho. 
- As tolerâncias de Montagem da Estrutura de Aço devem estar de acordo com os 
seguintes requisitos: 
Para uma coluna individual, a variação angular da sua linha de trabalho em relação ao prumo poderá ser igual 
ou inferior a 1/500 da distância entre os pontos de trabalho, variação esta sujeita às seguintes limitações 
adicionais (ver figura abaixo): 
 
 
 
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L = Distância real entre centros de 
colunas = dimensões em planta + 
tolerâncias da seção transversal + 
Tolerância no comprimento da 
viga. 
Ta = Tolerância no prumo tomada em direção 
oposta à linha de fachada. 
Tt = Tolerância no prumo tomada em direção à 
linha de fachada. 
Tp = Tolerância no prumo 
tomada paralelamente à 
linha de fachada. 
 
- Para uma coluna individual adjacente a um poço de elevador, o desvio dos pontos de 
trabalho em relação ao alinhamento estabelecido paraas colunas poderá ser igual ou 
inferior a 25mm nos primeiros 20 andares. Acima desse nível, é permitido um acréscimo de 
1mm no desvio para cada andar adicional, até um máximo de 50mm em relação ao 
alinhamento estabelecido para as colunas; 
- Para uma coluna externa individual, o desvio dos pontos de trabalho em relação ao 
alinhamento estabelecido para as colunas nos primeiros 20 andares poderá ser igual ou 
inferior a 25mm em direção ao edifício e de 50mm afastando-se do plano da fachada do 
edifício. Acima desse nível é permitido um desvio de 2mm para cada andar adicional até 
um máximo de 50mm em direção ao edifício e de 75mm na direção oposta ao plano da 
fachada; 
- Para uma coluna externa individual, os seus pontos de trabalho que passam por qualquer 
emenda em edifícios de múltiplos andares, e nos topos das colunas para edifícios de um 
só andar, deverão recair dentro de uma envoltória horizontal, paralela à fachada, de 
largura igual ou menor que 38mm, para edifícios de até 90m de comprimento. É permitido 
 
 
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um acréscimo de 13mm na largura desta envoltória horizontal para cada 30m adicionais 
no comprimento do edifício até uma largura máxima de 75mm (ver Figura 4); 
- Para uma coluna externa individual, o desvio de seus pontos de trabalho a partir da linha 
estabelecida de colunas, tomado paralelamente à fachada, deverá ser igual ou menor 
que 50mm nos primeiros 20 andares. Acima desse nível é permitido um acréscimo de 2mm 
para cada andar adicional até um máximo de 75mm tomados paralelamente à fachada 
(ver figura abaixo). 
 
 
 
 
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Para elementos da Estrutura que não sejam colunas, são aplicáveis as seguintes limitações: 
- Para um elemento retilíneo sem emendas de campo, exceto se for um elemento em 
balanço, o desvio no alinhamento será aceitável apenas se for consequência de desvios 
no alinhamento das colunas e/ou de um apoio primário que estejam dentro das variações 
permissíveis de Fabricação e Montagem; 
- Para um elemento retilíneo que esteja ligado a uma coluna, a variação na distância entre 
o ponto de trabalho desse elemento até a linha do topo de a emenda superior da coluna, 
deverá ser igual ou inferior a mais 5mm e a menos 8mm; 
- Para um elemento da Estrutura que não esteja ligado a uma coluna, a variação de sua 
elevação será aceitável apenas se for consequência de variações nos níveis dos 
elementos de apoio que estejam dentro dos limites permissíveis de Fabricação e 
Montagem destes elementos; 
- Para um elemento retilíneo individual que seja um segmento de uma peça a ser pré-
montada na obra e que possua emendas de campo entre seus pontos de apoio, o prumo 
a elevação e o alinhamento serão aceitáveis se a variação angular da linha de trabalho 
em relação ao alinhamento em planta for igual ou inferior a 1/500 da distância entre os 
pontos de trabalho; 
- Para um elemento retilíneo em balanço, o prumo, a elevação e o alinhamento serão 
aceitáveis se a variação angular da linha de trabalho em relação a uma reta que se 
estenda em planta, do ponto de trabalho no apoio até o ponto de trabalho da 
extremidade em balanço, for igual ou inferior a 1/500 desta distância; 
- Para um elemento de forma irregular, o prumo, a elevação e o alinhamento serão 
aceitáveis se esse elemento estiver dentro de suas próprias tolerâncias de Fabricação e se 
as tolerâncias dos elementos que o suportam estiverem dentro das tolerâncias 
especificadas neste documento; 
 
 
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- Para um elemento totalmente pré-montado na obra, são válidas as mesmas tolerâncias 
aplicáveis como se a mesma peça fosse pré-montada de fábrica, livre de cargas e forças 
aplicadas; 
- Para um elemento que seja Pré-montado na obra, peça por peça, deverão ser usados 
apoios temporários ou outro plano alternativo de Montagem que deverá se aprovado 
pela Fiscalização e pelo Projetista. A tolerância indicada em 12.13.2(d) deverá ser 
obedecida na condição “apoiada” tomando-se os pontos de trabalho nos pontos do 
apoio temporário. (ver figura abaixo). 
 
 
A CONTRATADA deve garantir que a Estrutura esteja montada dentro dos requisitos de 
aceitação, procedendo a uma verificação antes e depois do Grauteamento das bases da 
Estrutura. 
Será certificado se a Estrutura de Aço está aceitável ou não quanto aos requisitos de 
prumo, elevação e alinhamento antes de liberar a execução civil para construir ou agregar 
quaisquer outros elementos sobre a mesma. 
A falta desta inspeção não significa que a Estrutura esteja liberada pela FISCALIZAÇÃO 
nem dispensa a CONTRATADA do atendimento aos requisitos deste documento. A 
CONTRATADA deverá atender às eventuais correções exigidas pela FISCALIZAÇÃO antes que 
a execução civil inicie a execução de quaisquer itens que devam ser apoiados, ligados ou 
construídos sobre a Estrutura. 
5.10. CORREÇÃO DE ERROS DURANTE A MONTAGEM 
Serão consideradas operações normais de Montagem a execução de pequenos ajustes 
através de alargamento moderado de furos, esmerilhamento, soldas, cortes e o uso de espinas 
de chamada para posicionar elementos da Estrutura. 
 
 
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Erros que não possam ser corrigidos pelas medidas citadas, que exijam grandes mudanças 
na peça ou na configuração das ligações, deverão ser imediatamente comunicados à 
Fiscalização. 
Caberá à FISCALIZAÇÃO determinar acionar o PROJETISTA para a correção de falhas em 
tempo hábil pela CONTRATADA de forma a não causar atrasos na Montagem. 
5.11. ALTERAÇÕES E ABERTURAS DE PASSAGENS PARA TERCEIROS 
Está vedado à CONTRATADA cortar, furar, ou alterar de qualquer outra forma as peças da 
Estrutura para atender as necessidades de outros serviços e Empreiteiras. É vedado à 
execução ou outro empreiteiro fazer recortes, aberturas ou alterações em quaisquer peças da 
Estrutura sem autorização da FISCALIZAÇÃO e da PROJETISTA. 
Quando tal trabalho for especificado, a FISCALIZAÇÃO e a PROJETISTA deverão fornecer 
num prazo adequado a documentação com todas as informações necessárias tais como 
detalhes, materiais, dimensões, posição e quantidade de aberturas e/ou alterações. 
5.12. MONTAGEM DE FECHAMENTOS, CALHAS, TELHAS E RUFOS 
No geral o manuseio deverá ser feito cuidadosamente, e iniciando-se pelos fechamentos 
metálicos ou de concreto. Na sequência a montagem das calhas, pingadeiras, a seguir das 
telhas, do sistema de proteção térmica, no caso de telhas de lã de rocha, a telhas de contato 
com o ambiente e a seguir os arremates tipo rufos e outros 
A montagem das exige de imediato, a verificação das dimensões, que devem ser 
indicadas no projeto, sobretudo com relação a: 
- Comprimento e largura; 
- Espaçamento; 
- Nivelamento da face superior; 
- Paralelismo nas terças. 
No fechamento lateral, observe o alinhamento e o prumo das terças. Deverão ser 
perfeitos, bem como alinhamento longitudinal na colocação. 
Na hora da montagem, observe a direção do vento. Monte as telhas em sentido contrário 
ao do vento e iniciada do beiral da cumeeira. 
Se a obra tiver duas águas opostas, a cobertura deverá ser feita, simultaneamente, em 
ambos os lados. Assim haverá coincidência das ondulações na cumeeira. 
Observar como as telhas devem ser elevadas do chão ao local do assentamento. 
O furo deve ser feito no mínimo a 25 mm da borda da telha e de colocar três conjuntos de 
fixação por telha e por apoio. 
No recobrimento lateral das telhas, devem ser usados parafusos de costura espaçados no 
máximo a cada 500 mm.5.12.1. Montagem Telha Térmica 
A figura abaixo informa o sistema que será utilizado no empreendimento, observando que 
a chapa inferior é pré-pintada e os perfis são os descritos no memorial especificativo. 
Entre as chapas com o perfil será utilizado enviado pelo fabricante da telha com o mesmo 
material, ou seja, aço com proteção zincalume. O espaçador, perfil cartola abaixo, deverá ser 
disposto sobre a telha inferior com intervalo livre entre as faces verticais idêntico à largura da lã 
de rocha. 
 
 
 
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É necessário observar os parafusos, galvanizado e selados com verniz específico, e as firas 
de vedação para evitar os vazamentos das telhas, como demonstrado na figura abaixo. 
A terça antes do início da montagem da telha inferior, deve ser protegida com fita 
isolante com a largura de banda do apoio a terça. 
 
 
 
Deverá ser tomado cuidado especial para evitar o umedecer a lã de rocha durante o 
manuseio e aplicação. 
5.12.2. Montagem Telha Singela e Fechamentos 
A figura abaixo informa o sistema que será utilizado no empreendimento, observando que 
a chapas serão pré-pitadas dos dois lados. 
É necessário observar os parafusos, galvanizado e selados com verniz específico, e as firas 
de vedação para evitar os vazamentos das telhas, como demonstrado na figura abaixo. 
A terça antes do início da montagem da telha inferior, deve ser protegida com fita 
isolante com a largura de banda do apoio a terça. 
 
 
 
 
 
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5.12.3. Montagem dos Arremates 
Os arremates para a obra serão sempre no mesmo material das telhas, terão recortes as 
suficientes para com o transpasse mínimo evitar a entrada de chuva e dobra máxima de 25 
cm, para evita-se a instabilidade estrutural. Serão todos em chapa zincalume pré-pintada na 
cor geral das coberturas com espessura 0,8mm dos seguintes tipos conforme as figuras abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5.12.4. Calhas 
As Calhas deverão utilizar conforme o projeto, utilizar espessura mínima de 1,2 mm em 
zincalume pré-pintado com suportes a cada 30 cm, montadas sempre observando o 
caimento para as descidas de água pluvial, com emedas protegidas por silicone e serem 
montadas com fita isolante entre o suporte e a calha. 
5.12.5. Acessórios 
Para garantir a vedação e durabilidade adequadas, será necessário o uso de acessórios e 
vedações complementes de excelente qualidade como: 
- Fita isolante entre longarinas, terças e as telhas; 
- Fita de vedação, utilizada sempre na sobreposição transversal e na longitudinal em 
situações mais críticas. 
- Fechamento de onda, utilizada na linha de calha e nas cumeeiras para evitar infiltrações 
e entrada de aves. 
 
- Massa poliuretana, nos locais de acabamento difícil, arremates e encontros especiais.) 
 
5.12.6. Fixações 
Observar o tipo de fixação adequado, conforme o fabricante de telhas. Parafusos Auto 
perfurantes com cabeça inox pré-pintado, com arruela de borracha EPDM. 
 
 
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Observar o tipo de peça diferenciada para fixação na estrutura e para costura de 
chapas. 
 
5.13. TRANSPORTE, RECEBIMENTO, DE COBERTURAS E FECHAMENTOS 
As características intrínsecas das telhas de aço permitem deslocar grande quantidade de 
unidades por transporte efetuado, mas, para maior facilidade de manuseio e segurança, 
deve-se atentar para que cada pilha de telhas obedeça às seguintes recomendações: 
- Utilizar engradados com apoio que distribuam o peso total por igual; 
- Executar a sobreposição de forma a evitar-se esforços transversais; 
- Proteger contra a umidade através de lona; 
- Recomenda-se, ainda, que as telhas sejam manuseadas e/ou içadas individualmente. 
5.13.1. Transporte 
O transporte das telhas de aço é extremamente simples. No entanto, a logística de 
transporte deverá ser definida antecipadamente, para que não se programe o recebimento 
em locais de difícil acesso, com área restrita. 
5.13.2. Recebimento 
O recebimento e armazenagem das telhas, rufos, calhas e acabamentos em obra, deve 
ser feito de tal forma a garantir a integridade das chapas em obra de tal maneira a não 
danificar a cor e evitar o amassamento, riscos e outros danos, portanto devem ser protegidas 
do trafego de pessoas e veículos, do sol, da chuva. 
No recebimento deve-se conferir e verificar se as telhas estão protegidas e se há algum 
dano na embalagem, e se estão cobertas por filme de proteção. Caso haja dano examine 
cuidadosamente as telhas. 
Caso as telhas estejam molhadas, não o estocar, enxugar primeiro, uma a uma conforme 
for descarregando. Para tanto, usar o mesmo número de homens na carroceria e no solo. É 
necessário proteger as mãos com luvas de raspa. 
As telhas não podem ser arrastadas. 
Devido a seu reduzido peso unitário, as telhas de aço podem ser manuseadas por uma só 
pessoa, exceto nos casos de telhas com comprimentos muito elevados. 
Ao erguer-se uma telha, não transmitir compressão à mesma, evitando deformações em 
seu perfil. 
Recomenda-se a utilização de caibros sob as telhas para erguê-las. Todo cuidado deve 
ser tomado para que uma telha não seja arrastada sobre a outra, principalmente as pré-
pintadas. 
 
 
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5.14. MANUSEIO, ARMAZENAGEM DE ESTRUTURA, TELHAS, ARREMATES E FECHAMENTOS 
A CONTRATADA deverá tomar precauções adequadas no manuseio e na armazenagem 
das Estruturas durante as operações de Montagem de forma a evitar deformações, danos à 
pintura ou o acúmulo de sujeira. 
A CONTRATADA será responsável pela correção de eventuais danos às peças e à pintura 
que possam ter ocorrido, ou pela remoção de sujeira que possa ter-se acumulado durante a 
armazenagem e a Montagem da Estrutura no canteiro. A CONTRATADA não será responsável 
pela remoção de resíduos resultantes das atividades da execução da civil ou outros. 
Para isso o local onde for depositado o material deve ser estável e estar coberto com lona 
preta, fazendo-se uma cobertura provisória sobre o volume dos materiais, porém sem 
envelopamento de tal maneira que possibilite a ventilação para não haver condensação e 
formação de manchas pelo gotejamento. 
Especial cuidado deve-se tomar com os pacotes de lã de rocha, que deverão ser 
guardados em depósito fechado. 
5.14.1. Armazenagem De Telhas E Chapas De Fechamento 
Embora resistirem às variações climáticas, alguns cuidados especiais devem ser adotados 
durante seu armazenamento, isto é, antes de serem instaladas, caso a ação da umidade seja 
suficiente pode dar origem a manchas, para evitar dano deve-se proceder da seguinte 
maneira: 
- O local de estocagem, deverá ser coberto, seco e ventilado, para se evitar o fenômeno 
da corrosão galvânica resultante da umidade. 
- O tempo de armazenamento deve ser o menor possível, inferior a 60 dias, e durante o 
período deve-se inspecionar frequentemente o produto. 
- Se, após a entrega, a montagem foi iniciada imediatamente, empilhe as telhas junto ao 
local da aplicação sobre uma superfície plana. 
- As telhas empilhadas devem estar afastadas do piso no mínimo 15 cm e apoiadas sobre 
caibros posicionados de forma que o peso de cada pilha aja uniformemente sobre eles. 
- Recomenda-se dispor os caibros de forma que a pilha fique ligeiramente inclinada em 
relação à horizontal, para propiciar o escoamento de eventual acúmulo de umidade. 
5.15. PINTURA DE CAMPO 
A CONTRATADA

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