Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL QUÍMICA AMBIENTAL PROFESSOR: José Carlos Oliveira Santos zecarlosufcg@gmail.com LEGISLAÇÃO AMBIENTAL QUATRO FASES PRINCIPAIS DA POLÍTICA AMBIENTAL BRASILEIRA: 1 - Administração de recursos naturais; – 1934 - Código de Águas (Política Nacional de Recursos Hídricos). – 2000 – Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação. 2 - Controle da poluição industrial; – 1973 – Decreto 73.030 (Criação da Sema). 3 - Planejamento territorial; – 1979 – Lei 6.766 – parcelamento do solo urbano. – 1988 – Lei 7.661 – plano nacional de gerenciamento costeiro. – 2001 – Lei 10.257 - Estatuto da Cidade. – 2002 – Decreto 4.297 – zoneamento ecológico-econômico. 4 - Política Nacional do Meio Ambiente. – 1981 – Lei 6.938 – Política Nacional do Meio Ambiente. LEGISLAÇÃO AMBIENTAL LEGISLAÇÃO AMBIENTAL • - 1602 – regulamentada a pesca da baleia; • - 1605 - foi estabelecido condições para a exploração do Pau-Brasil; • - 1760 – normas que tais como: proibia o corte de árvores de mangue; declarava propriedade da coroa portuguesa a vegetação marginal ao mar e aos rios que desembocavam no mar; • República: • -1916 – Código Civil Brasileiro - normas em relação as questões ambientais; • -1934- Constituição, surgem os 3 primeiros códigos ecológicos: - o código das águas, o Florestal e o de Mineração; • -1940 – novo Código Penal incorpora a aplicação de penas a condutas lesivas ao meio ambiente, mas ainda sob a ótica da saúde pública. LEGISLAÇÃO AMBIENTAL • -1981- Lei 9.938/81 – estabelece a Política Nacional do Meio Ambiente – CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente)– prevê a competência do Ministério Público em propor a ação civil para a reparação de danos causados ao meio ambiente - o legislador passa a tratar o meio ambiente enquanto um sistema integrado; • -1985 – Lei 7.347/85 – regula a Ação civil Pública – amplia suas competências com a criação do inquérito Civil Público; • -1986 – CONAMA – editou a RESOLUÇÃO 01/86 que trata do Estudo do Relatório de Impacto Ambiental. LEGISLAÇÃO AMBIENTAL • - 1988 – Constituição – o meio ambiente foi alçado ao status de norma constitucional – cultura e meio ambiente separado- um capítulo exclusivo ao tema: o capítulo IV- pessoa física (restrição da liberdade) e jurídica esta sujeita à lei penal. • -1998 – Lei 9.605/98 – Lei dos Crimes Ambientais - incorpora o conceito de cultura e meio ambiente associado – tipifica ações e condutas lesivas ao meio ambiente construído, cominando-lhes penas cabíveis. Regulamentação da previsão de aplicação de pena a pessoa jurídica. LEGISLAÇÃO AMBIENTAL Requisito indispensável para todas as empresas que buscam a qualidade ambiental LEGISLAÇÃO AMBIENTAL A Constituição Federal de 1988 dedicou ao tema do meio ambiente o Capítulo VI, do Titulo VIII, estipulando no art. 225 que todos têm o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo- se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. LEGISLAÇÃO AMBIENTAL Para tanto, incumbiu o Poder Público, de diversas atribuições, dentre as quais: a) preservação e restauração de processos ecológicos essenciais; b) preservação da diversidade e integridade do patrimônio genético do país; c) definição de espaços territoriais a serem especialmente protegidos; LEGISLAÇÃO AMBIENTAL d) exigência de estudo prévio de impacto ambiental, para atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente; e) controle de produção e comercialização e do emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportam em risco para a vida, a qualidade de vida e meio ambiente; f) promoção da educação ambiental; g) proteção da fauna e da flora. A CONSTITUIÇÃO FEDERAL tem o seu Capítulo VI inteiramente dedicado ao meio ambiente. Neste capítulo, no Artigo 225, fica assegurado que : "Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.” À luz desta Constituição, todos os estados brasileiros promulgaram suas Constituições Estaduais. Constituição Brasileira Capítulo sobre Meio Ambiente Política Nacional do Meio Ambiente Ministério do Meio Ambiente Política Nacional dos Recursos Hídricos IBAMA CONAMA Conselhos Órgãos Municipais e Estaduais Outorgas Uso das águas Comitês de Bacias Agências Hidrográficas A LEI FEDERAL Nº 6.938 DE 31/08/1981 DISPÕE SOBRE A POLÍTICA NACIONAL DE MEIO AMBIENTE. A PARTIR DAÍ, AS QUESTÕES AMBIENTAIS PASSARAM A SER MAIS PRIORIZADAS PELA SOCIEDADE, E AS EMPRESAS, EM PARTICULAR, COMEÇARAM A SER MAIS PRESSIONADAS. Foi desenvolvida a partir de uma série de princípios (art. 2º), entre eles: • o equilíbrio ecológico, • o planejamento do uso do solo, • a proteção de ecossistemas, • o controle e zoneamento de atividades poluidoras, • o desenvolvimento de tecnologias de proteção aos recursos naturais, • a recuperação de áreas já degradadas, • a educação ambiental. Política Nacional de Meio Ambiente LEI FEDERAL Nº 6.938/81 ESTRUTURA FUNCIONAL DA POLÍTICA DE MEIO AMBIENTE NO BRASIL Ao longo do tempo, formou-se um sistema de órgãos federais destinados a conferir eficácia à legislação ambiental, compreendendo o Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA, órgão normativo, consultivo e deliberativo, Ministério do Meio Ambiente, órgão central com atribuições de coordenação, supervisão e controle da Política Nacional do Meio Ambiente e o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, órgão executivo. ESTRUTURA FUNCIONAL DA POLÍTICA DE MEIO AMBIENTE NO BRASIL FORMULAÇÃO DA POLÍTICA IMPLEMENTAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DA POLÍTICA ÂMBITO ORGANISMOS COLEGIADOS ORGÃOS SETORIAIS ORGÃOS EXECUTORES ADMINISTRAÇÃO DIRETA ORGÃOS DA SOCIEDADE CIVIL MMA CONAMA IBAMA NACIONAL MUNICIPAL CONSELHO MUNICIPAL PREFEITURA SEC. MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE CEPRAM ESTADUAL SEMARH CRA EMBASA, CERB, ETC. COLABORADORES ONG órgãos e fundações instituídas pelo Poder Público, cujas atividades estejam associadas às de proteção da qualidade ambiental ou àquelas de disciplinamento de uso de recursos ambientais. Órgãos locais Órgãos seccionais ESTRUTURA FUNCIONAL DA POLÍTICA DE MEIO AMBIENTE NO BRASIL A Lei Federal N° 9.605/98, que foi sancionada em 12/02/98, estabelece responsabilidades administrativas, civis e penais para as pessoas físicas e jurídicas que atentarem contra o meio ambiente. Os principais dispositivos desta lei são os crimes contra a fauna, flora e crimes de poluição, nos quais são estabelecidos as multas e sanções penais, administrativas, independentemente da obrigação destes de repararem os danos provocados ao meio ambiente. A LEI DE CRIMES AMBIENTAIS A importância de seguir a legislação • Deixar a empresa preparada para atender demandas das grandes empresas; • Viabilizar certificações, normatizações; • Avaliar previamente os impactos ambientais da atividade; • Adotar de medidas decontrole, visando a defesa e melhoria do meio ambiente; • Evitar sanções penais, civis e administrativas. Resolução CONAMA 237/97 Licença Ambiental: ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente, estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos ou atividades efetiva ou potencialmente poluidoras. COMPETÊNCIA FEDERAL: • Brasil e país limítrofe; mar territorial; plataforma continental; zona econômica exclusiva; terras indígenas; unidades de conservação/União; • impactos ambientais em outro país ou de um ou mais estados; • material radioativo/energia nuclear; • bases/empreendimentos militares. LICENCIAMENTO AMBIENTAL COMPETÊNCIA ESTADUAL: • mais de um município;unidades de conservação de domínio estadual ou DF; • florestas e demais formas de vegetação natural de preservação permanente; • impactos ambientais diretos/um ou mais municípios; • delegados pela União aos Estados ou DF, por instrumento legal ou convênio. LICENCIAMENTO AMBIENTAL COMPETÊNCIA MUNICIPAL: • atividades de impacto local; • ou delegadas pelo Estado por instrumento legal ou convênio. (gestão municipal) LICENCIAMENTO AMBIENTAL Tipos de Licença • Licença Simplificada (LS) – para empreendimentos de micro e pequeno porte (fases de localização, implantação e operação); • Licença de Localização (LL) - fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade; • Licença de Implantação (LI) - autoriza a instalação do empreendimento ou atividade; • Licença de Operação (LO) - autoriza a operação da atividade ou empreendimento; • Renovação da Licença de Operação (RLO) – autoriza a continuação da operação da atividade. RESOLUÇÃO CEPRAM N° 2.983/2002 Etapas do licenciamento: • Requerimento da Licença • Análise Técnica e Jurídica • Deliberação pelo CRA ou CEPRAM • Publicação da Licença • Emissão do Certificado da Licença EXIGÊNCIAS • Política Ambiental • Termo de Responsabilidade Ambiental • Balanço Ambiental • CTGA • Auto-Avaliação para o Licenciamento (ALA) • Publicação do Pedido de Licença e Política Ambiental POLÍTICA AMBIENTAL • DECLARAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO EXPRESSANDO O SEU COMPROMISSO COM A MELHORIA CONTÍNUA NO DESEMPENHO AMBIENTAL DA ATIVIDADE. • DEVE SER PUBLICADA E DIVULGADA. Excetuando-se os pedidos de Licença Simplificada, os demais pedidos de licenciamento, em qualquer das suas modalidades, bem como a declaração da Política Ambiental, serão objeto de publicação resumida, paga pelo requerente, em jornal de grande circulação. PUBLICAÇÃO DOS PEDIDOS DE LICENÇA E DA POLÍTICA AMBIENTAL ALA - AUTO AVALIAÇÃO PARA O LICENCIAMENTO AMBIENTAL (RLO e LA) Sistema de cooperação mútua entre o Governo, que tem a atribuição legal de regular as atividades com potencial de impacto no meio ambiente, e as empresas, que detém maiores informações sobre a tecnologia do seu processo produtivo. PREMISSAS DO ALA • PROCESSO PARTICIPATIVO; • MOTIVADOR; • PRÓ-ATIVO; • MELHORAMENTO CONTÍNUO; • REDUÇÃO VOLUNTÁRIA DE PADRÕES. ALA - AUTO-AVALIAÇÃO PARA O LICENCIAMENTO AMBIENTAL VANTAGENS: • AUTO-AVALIAÇÃO DO GERENCIAMENTO AMBIENTAL; • MELHORIA NO ATENDIMENTO À LEGISLAÇÃO; • MAIOR EFICIÊNCIA/REDUÇÃO DE PERDAS; • MAIOR CREDIBILIDADE PERANTE EMPREGADOS, SOCIEDADE E GOVERNO; • MELHOR IMAGEM PÚBLICA; • AGILIDADE DO PROCESSO; • SEGURANÇA DO PROCESSO DE LICENCIAMENTO. EIA / RIMA • EIA (Estudo de Impacto Ambiental) É UM RELATÓRIO TÉCNICO, ELABORADO POR EQUIPE MULTIDISCIPLINAR, INDEPENDENTE DO EMPREENDEDOR, PROFISSIONAL E TECNICAMENTE HABILITADA PARA ANALISAR OS ASPECTOS FÍSICO, BIOLÓGICO E SÓCIO-ECONÔMICO DO AMBIENTE. • RIMA (Relatório de Impacto Ambiental) É UM RELATÓRIO RESUMO DO EIA, APRESENTADO DE FORMA OBJETIVA E ADEQUADA À SUA COMPREENSÃO, COM INFORMAÇÕES TRADUZIDAS COM TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO VISUAL E LINGUAGEM ACESSÍVEL A PESSOAS NÃO-TÉCNICAS. QUEM FAZ O EIA/RIMA ?? EQUIPE MULTIDISCIPLINAR COMPOSTA DE QUÍMICOS GEÓLOGOS, FÍSICOS, BIÓLOGOS, ECONOMISTAS, SOCIÓLOGOS, ADVOGADOS, ENGENHEIROS E OUTROS PROFISSIONAIS. EIA/RIMA A visão geral da Legislação brasileira é complexa, o qual requer ramo especializado do Direito (Direito Ambiental). A avaliação de impacto ambiental compatibilizou desenvolvimento econômico e social com proteção e melhoria da qualidade ambiental, tendo como ideal o desenvolvimento sustentável.
Compartilhar