Buscar

U1_U5_Desenho_de_projetos_diag

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 108 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 108 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 108 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Desenho de Projetos 
 
Temas Emergentes 
em Serviços 1ª 
ed
iç
ão
 
Desenho de Projetos 
Rafael Ramos Koury 
Desenho de Projetos 
11 
1 Introdução à elaboração de projetos 
Desenho de Projetos 
12 
 
Nesta unidade, serão apresentados os conceitos e as etapas fundamentais do 
Desenho de Projetos, aplicados à construção civil, mas também correspondentes a 
outras áreas possíveis de projeto, como a produção industrial, o desenho de 
produtos etc. 
 
Objetivos da unidade: 
Conhecer os conceitos, as etapas fundamentais do Desenho de Projetos, 
aplicados à construção civil e a outras áreas possíveis de projeto. 
 
Plano da unidade: 
 O cliente e o programa de necessidades. 
 Uso e Ocupação do Solo. 
 Pesquisa de referências. 
 A importância das Normas Técnicas. 
 A Escala. 
 O Plano de Massas e o Fluxograma. 
 
 
Bons estudos! 
 
 
Desenho de Projetos 
 
 
13 
1.1. O cliente e o programa de necessidades 
Todo projeto visa atender a um conjunto de necessidades humanas. Desde as 
mais gerais, como a necessidade de moradia, até as mais específicas, como uma 
sala de jogos ou biblioteca. Em todos os casos, o profissional deverá ouvir e 
interpretar as demandas de um cliente, que dispõe dos meios para a realização do 
Projeto e contrata o profissional para expressar graficamente estas demandas, de 
modo que o bem projetado possa ser devidamente construído. 
Chama-se Programa de Necessidades a lista de funções apontadas pelo 
cliente como essenciais para o bem projetado, podendo variar conforme a 
disponibilidade material e os diferentes anseios do cliente. Para uma residência, 
por exemplo, poder-se-ia estabelecer o seguinte programa de necessidades: 
- Sala de estar; 
- Cozinha; 
- Copa; 
- Despensa; 
- Banheiro Social; 
- Um ou mais quartos ou suítes com ou sem closet; 
- Área de Lazer; 
- Garagem; 
- Varanda. 
 
Estes são apenas alguns exemplos de funções comumente encontradas em 
residências, que poderiam compor o programa de necessidades de um projeto que 
tivesse como cliente, digamos, uma família de classe média com filhos. No caso da 
construção de uma escola, naturalmente, o programa de necessidades será 
substancialmente diferente, podendo incorporar salas de aula, áreas técnicas, 
quadras poliesportivas, entre outras áreas de atividades específicas. 
Desenho de Projetos 
 
 
14 
Nem sempre a lista estabelecida pelo cliente se converte no programa de 
necessidades definitivo do projeto, que pode ser acrescido ou subtraído de acordo 
com as possibilidades reais dos clientes (financeiras) e as possíveis sugestões do 
profissional responsável. Via de regra, recomenda-se que o engenheiro ou o 
arquiteto reflita criticamente sobre o programa, sempre tentando otimizar e extrair 
o melhor proveito dos meios disponíveis, de modo a atender plenamente as 
demandas dos clientes, mesmo quando estes não possuem total clareza das 
possibilidades do projeto. 
 
1.2. Uso e ocupação do solo 
A primeira etapa de qualquer projeto consiste em delimitar as possibilidades 
definidas pela legislação vigente no que diz respeito à ocupação e ao uso do solo, 
evitando posteriores inconformidades, que causam perda de tempo e trabalho. 
O que veremos neste capítulo não é uma Lei de Uso e Ocupação do Solo de 
uma cidade específica. Estas leis variam um pouco de município para município, 
mas em geral elas são bem parecidas. Então, quando você for desenvolver um 
projeto, seja ele qual for, deverá obter junto à prefeitura do município que tem 
jurisdição sobre a obra, a Lei de Uso e Ocupação do Solo daquele município. 
As leis que veremos a seguir são, em geral, comuns a vários municípios 
brasileiros. 
1.2.1. Definições 
Para os efeitos de interpretação e aplicação da Lei, adotam-se as definições e 
conceitos adiante estabelecidos: 
01 - AFASTAMENTO: é a menor distância entre duas edificações, ou entre uma 
edificação e as linhas divisórias do lote onde ela se situa. 
Desenho de Projetos 
 
 
15 
 
Figura 01: Afastamentos para construção em um lote. 
 
02 – AGRUPAMENTO RESIDENCIAL: é um conjunto de edificações de uso 
habitacional uni ou multifamiliar que constitui um agrupamento integrado, em 
área não parcelada. 
03 - ÁREA INSTITUCIONAL: são as áreas públicas destinadas à implantação de 
equipamentos sociais e comunitários, reservadas no processo de parcelamento do 
solo. 
04 - ÁREA DE RECREAÇÃO: é a área reservada a atividades culturais, cívicas, 
esportivas e contemplativas da população, tais como praças, bosques e parques. 
05 - ARRUAMENTO: é a abertura de via composta, no mínimo, de pista de 
rolamento e passeio público. 
 
 
Figura 1: Representação do logradouro em Planta e em Corte 
Desenho de Projetos 
 
 
16 
 
06 - ATIVIDADE INCÔMODA: é a atividade capaz de produzir ruídos, vibrações, 
gases, poeiras, exalações e perturbação no tráfego de forma significativa e 
prejudicial ao bem-estar da vizinhança. 
07 - COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO MÁXIMO: é o fator numérico pelo 
qual se multiplica a área do lote para obtenção da área total máxima permitida de 
construção. 
 
Figura 03: Coeficiente de aproveitamento e áreas. 
 
08 - COMÉRCIO ESPECIAL: é o estabelecimento cuja atividade exige 
tratamento diferenciado, em função de sua natureza ou impacto ambiental e no 
tráfego local, independentemente da área construída. 
09 - COMÉRCIO VAREJISTA DIVERSIFICADO: é o estabelecimento de venda 
direta ao consumidor de produtos relacionados ou não com o uso residencial, 
destinado a atender uma região ou zona. 
10 - COMÉRCIO VAREJISTA LOCAL: é o estabelecimento de venda direta ao 
consumidor de produtos que se relacionam com o uso residencial. 
11 - DESDOBRO: é a subdivisão de área já loteada que não implica em abertura 
de via pública. 
Desenho de Projetos 
 
 
17 
 
12 - DESMEMBRAMENTO DE ÁREA: é a subdivisão de área de qualquer 
natureza, com aproveitamento do sistema viário existente, garantindo acesso a 
todas as glebas resultantes, definidos por estudo técnico elaborado pelo órgão 
municipal responsável pelo planejamento urbano. 
13 - HABITAÇÃO MULTIFAMILIAR: compreende edificações correspondentes a 
mais de uma habitação por lote. 
14 - HABITAÇÃO UNIFAMILIAR: compreende edificações correspondentes a 
apenas uma habitação por lote. 
15 - LOTE: é a porção de terreno lindeiro a uma via pública, resultante de um 
loteamento, desmembramento ou desdobro. 
16 - LOTEAMENTO: é a subdivisão de área ainda não parcelada, em lotes, vias 
públicas, áreas institucionais e de recreação pública. 
17 - RECUO: é a distância entre a parede frontal da edificação no pavimento 
térreo e o alinhamento do logradouro; sua exigência visa criar uma área livre no 
plano do passeio para utilização pública. 
 
Figura 04: Recuo das edificações 
Desenho de Projetos 
 
 
18 
 
18 - REFERÊNCIA ALTIMÉTRICA (RA): são cotas de altitude oficial adotada em 
um Município em relação ao nível do mar. 
19 - SERVIÇOS DIVERSIFICADOS: são os estabelecimentos de prestação de 
serviços à população, destinados a atender uma região ou zona. 
20 - SERVIÇOS ESPECIAIS: são os estabelecimentos de prestação de serviços à 
população, cuja atividade exige tratamento diferenciado, em função de sua 
natureza ou impacto ambiental e no tráfego local, independentemente da área 
construída. 
21 - SERVIÇOS LOCAIS: são os estabelecimentos de prestação de serviços à 
população, que são compatíveis com o uso habitacional. 
22 - SOLO CRIADO: é o mecanismo que permite ao cidadão construir uma área 
maior do que a permitida pelo zoneamento definido nestaLei, mediante 
pagamento ao Poder Público Municipal, conforme especifica a Lei do Plano Diretor. 
23 - TAXA DE OCUPAÇÃO: é o fator numérico pelo qual se multiplica a área do 
lote para obter-se a área máxima da projeção horizontal da edificação. 
 
Figura 05: Taxa de ocupação e áreas 
 
Desenho de Projetos 
 
 
19 
 
24 - USO ADEQUADO: é o uso compatível com a conceituação da zona. 
25 - USO DO SOLO: é a atividade ou conjunto de atividades desenvolvidas nas 
edificações a serem implantadas em um determinado lote ou zona. 
26 - USO MISTO: é a implantação de dois ou mais usos, diferentes entre si, em 
um mesmo lote. 
27 - VIA PÚBLICA: é a faixa de domínio público, destinada à circulação de 
veículos e pedestres. 
28 - ZONA: é a porção da cidade com uma conceituação específica e sujeita a 
regimes urbanísticos próprios. 
1.2.2. Zoneamento de usos 
Também é importante observar o zoneamento de usos específico do 
município onde será realizado o empreendimento, observando a sua adequação 
ao setor ou zona que lhe é específico. Entre os tipos de zonas mais comumente 
encontradas nas legislações municipais, destacam-se: 
 
I. Zona Central 1; 
II. Zona Central 2; 
III. Zona Estrutural; 
IV. Zona Especial de Revitalização; 
V. Zona de Preservação Total; 
VI. Zona de Preservação Parcial; 
VII. Zona Industrial; 
VIII. Zona de Serviços; 
IX. Setor de Vias Arteriais; 
Desenho de Projetos 
 
 
20 
X. Setor de Vias Coletoras 
XI. Zona Residencial 1; 
XII. Zona Residencial 2; 
XIII. Zona de Proteção a Aeroportos. 
 
Os usos do solo são classificados quanto à sua natureza, subdividindo-se em 
cada categoria quanto à sua escala, ou seja, a densidade e intensidade do uso 
proposto, assim ficam diferenciadas, por exemplo, as unidades unifamiliares (casas) 
das multifamiliares (edifícios), assim como industrias pequenas, médias e grandes, 
comércio varejista e de atacado. Antes da instalação, funcionamento ou construção 
de edificação de qualquer natureza, o interessado deverá requerer restrição 
urbanística de localização ao órgão municipal responsável pelo planejamento 
urbano. 
1.2.3. Índices Urbanísticos 
Os índices urbanísticos referentes a cada Zona ou Setor determinam os 
afastamentos, recuos, taxas de ocupação, testada e área mínima dos lotes. 
O afastamento frontal mínimo, independentemente do uso, é definido pelas 
seguintes regras: 
§1º - Edificações com até 2 (dois) pavimentos acima do nível do logradouro, 
3m (três metros); 
Figura 06: Implantação e Corte 
 
Desenho de Projetos 
 
 
21 
 
§2º - Edificações com mais de 02 (dois) pavimentos acima do nível do 
logradouro, de acordo com as seguintes regras, sendo o mínimo de 3m (três 
metros): 
I - AFR = H/10 + 2,10 onde 
AFR = Afastamento Frontal; 
H é a medida, em metros, desde o nível médio do meio-fio, até o piso do 
pavimento mais alto da edificação, exceto casa de máquinas, caixa d’água e terraço 
com área coberta até 35% da laje. 
Outro índice comum diz respeito ao afastamento lateral, estabelecendo, para 
edificações até dois pavimentos, o estabelecimento mínimo de 1,50m caso sejam 
abertos vãos de qualquer natureza (janelas ou portas). Caso não hajam vão, o 
afastamento é facultativo, podendo, em alguns casos, a edificação imediatamente 
junto às divisas laterais. 
As definições apresentadas aqui são exemplos, de modo que, em cada projeto, 
é essencial obter as determinações de cada município e suas Zonas e Setores 
específicos junto aos órgãos responsáveis. 
 
1.3. Pesquisa de referências 
Um projeto é, sobretudo, um trabalho criativo, através do qual o engenheiro 
ou arquiteto visa apontar as melhores soluções e a melhor composição, tirando o 
proveito do terreno e das condições e demandas apresentadas. Assim, é 
fundamental que o profissional esteja permanentemente atualizado quanto às 
possibilidades técnicas, formais e materiais específicas de sua área de atuação. É 
sabido que o processo criativo se estabelece a partir de conhecimentos 
preliminares, que possibilitam o melhor arranjo dos elementos em uma nova 
composição. Assim, um profissional que desconhece uma cultura de bons projetos, 
que não pesquisa referências de qualidade, só poderá reproduzir um limitado 
repertório de elementos. 
Desenho de Projetos 
 
 
22 
Também é importante destacar que a pesquisa de referências contribui para o 
melhor diálogo com o cliente, de modo a obter informações sobre seus gostos e 
preferências, orientando o profissional para um melhor atendimento das 
demandas apresentadas. 
Recomenda-se, portanto, como parte do exercício projetual, mas também 
como prática permanente, a pesquisa de projetos em sites e revistas 
especializadas. Destacam-se a seguir algumas das melhores fontes de pesquisa 
para a construção civil: 
Revista Projeto 
Revista Arquitetura e Construção 
 
Websites: 
www.archdaily.com 
http://www.architectural-review.com/ 
http://www.abitare.it/en/ 
http://www.evolo.us/ 
 
1.4. A importância das normas técnicas 
 
Sendo o desenho a principal forma de comunicação e transmissão das ideias 
do arquiteto, é necessário que os outros profissionais envolvidos possam 
compreender perfeitamente o que está representado em seus projetos. Da mesma 
forma, é necessário que o arquiteto consiga ler qualquer outro projeto 
complementar ao arquitetônico, para possibilitar a compatibilização entre estes. 
Assim, é necessário que todos os envolvidos “falem a mesma língua”. Neste caso, a 
linguagem do Desenho Técnico. 
Desenho de Projetos 
 
 
23 
 
A normatização para desenhos de arquitetura tem a função de estabelecer 
regras e conceitos únicos de representação gráfica, assim como uma simbologia 
específica e predeterminada, possibilitando ao desenho técnico atingir o objetivo 
de representar o que se quer tornar real. 
A representação gráfica do desenho em si corresponde a uma norma 
internacional (sob a supervisão da ISO – International Organization for 
Standardization). Porém, geralmente, cada país costuma ter suas próprias normas, 
adaptadas por diversos motivos. No Brasil, as normas são editadas pela ABNT 
(Associação Brasileira de Normas Técnicas). Para desenho técnico, a principal 
norma é a NBR 6492 – Representação de Projetos de Arquitetura. As recomendações 
dos próximos capítulos são baseadas nesta Norma. 
1.5. A escala 
Conforme já foi estudado em Desenho Técnico, a Escala é um componente 
fundamental do Desenho Técnico, pois informa a relação entre as dimensões do 
desenho e as dimensões reais do objeto correspondente representado. 
Com a exceção da representação dos detalhes que podem ser representados 
em escala real (1:1), no desenho arquitetônico utilizam-se as escalas de redução. As 
escalas de redução são representadas da seguinte forma: 
 
 
Por exemplo, considerando-se uma escala de 1:5 (lê-se escala 1 por 5), cada 1 
m do desenho representa 5 m do objeto real, ou seja, para se desenhar nesta 
escala, divide-se por 5 a verdadeira grandeza das medidas. Quanto maior for o 
denominador, menor será a grandeza representada em escala, isto é, menor será a 
escala. 
Desenho de Projetos 
 
 
24 
No desenho arquitetônico, recomendam-se as seguintes escalas mínimas: 1:50 
para as fachadas e cortes; 1:100 para plantas; 1:200 para coberturas e 1:500 para 
plantas de situação. 
 
1.5.1. Utilizando o Escalímetro 
Independentemente da escala consultada no escalímetro, o n° 1 representará 
sempre 1 m em escala. 
 
Figura 07: Escalímetro 
Desenho de Projetos 
 
 
25 
 
ATENÇÃO: O escalímetro não deve ser utilizado no traçado de linhas,para evitar o desgaste das marcações das escalas. 
 
 
 
 
1.6. O plano de massas e o fluxograma 
Finalmente, tendo obtido todas as informações a respeito das normas e 
padrões construtivos determinados pela legislação, e tendo realizado uma 
pesquisa de referências adequadas à situação específica do projeto, o profissional 
poderá proceder aos primeiros estudos para a implantação e a distribuição dos 
usos estabelecidos pelo Programa de Necessidades. 
Nesta etapa serão realizados os chamados Planos de Massas, que são esboços 
livres das possibilidades de organização formal do objeto projetado. Neste 
momento, ainda não é exigido rigor técnico aos desenhos, apenas adequação às 
dimensões do terreno e às limitações normativas com relação aos afastamentos e 
outras disposições semelhantes. 
 
Desenho de Projetos 
 
 
26 
 
 
 
É sugerido que o profissional realize o maior número de Planos de Massa 
possível, visando comparar o máximo de possibilidades e escolher aquela mais 
adequada às necessidades e possibilidades do cliente. Abaixo, estão alguns 
exemplos de Planos de Massas: 
Figura 07: Plano de Massas. 
Desenho de Projetos 
 
 
27 
 
 
 
 
Figura 08: Planos de massas de arquitetos famosos. 
Desenho de Projetos 
 
 
28 
 
 
 
Figura 09: Planos de Massas 
Desenho de Projetos 
 
 
29 
 
Percebe-se, além das indicações setoriais referentes aos usos distribuídos no 
espaço, a indicação dos fluxos principais que serão estabelecidos, na forma de 
setas, que podem ser observadas em alguns dos exemplos acima. Esta indicação 
recebe o nome de Fluxograma e constitui uma etapa complementar ao Plano de 
Massas. 
 
Neste primeiro capítulo, aprendemos a importância de conhecer a correta 
nomenclatura referente ao uso e ocupação do solo, assim como, a pesquisa das leis 
e normas que os regulam em cada município. Também conhecemos as primeiras 
etapas de um projeto, referentes à elaboração de um Programa de Necessidades, à 
definição de referências projetuais sobre às quais se deve basear e ao Plano de 
Massas, que são o primeiros estudos formais de um projeto em que o profissional 
organiza os usos e circulações, levando em conta o terreno e as normas de uso e 
ocupação do solo 
 
É HORA DE SE AVALIAR 
Lembre-se de realizar as atividades desta unidade de estudo. Elas irão 
ajudá-lo a fixar o conteúdo, além de proporcionar sua autonomia no processo de 
ensino-aprendizagem. 
 
Desenho de Projetos 
 
 
30 
 
Exercícios - Unidade 1 
 
 
Responda, de preferência, sem consultar o restante da disciplina. 
 
1) Uma cerca forma um arco de raio 15 metros. Em uma planta na escala 1/75, qual 
seria a medida do arco formado pela cerca? 
a) 20m 
b) 22 m 
c) 25 m 
d) 68,83 m 
e) 90,49 m 
 
2) Conforme o que foi aprendido na unidade, qual é a ordem mais adequada de 
atividades na etapa inicial de um projeto? 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 
3) Qual a melhor definição de "Solo Criado", segundo os termos usuais do Desenho 
de Projetos? 
a) É o mecanismo que permite ao cidadão construir uma área maior do que a 
permitida pelo zoneamento definido nesta Lei, mediante pagamento ao Poder 
Público Municipal, conforme especifica a Lei do Plano Diretor. 
b) É a subdivisão de área de qualquer natureza, com aproveitamento do sistema 
viário existente, garantindo acesso a todas as glebas resultantes, definidos por 
Desenho de Projetos 
 
 
31 
estudo técnico elaborado pelo órgão municipal responsável pelo planejamento 
urbano. 
c) É o fator numérico pelo qual se multiplica a área do lote para obtenção da área 
total máxima permitida de construção. 
d) É o fator numérico pelo qual se multiplica a área do lote para obter-se a área 
máxima da projeção horizontal da edificação. 
e) É a porção de terreno lindeiro a uma via pública, resultante de um loteamento, 
desmembramento ou desdobro. 
 
4) Qual a definição para o termo AFASTAMENTO? 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 
5) O que é caracterizado como o chamado USO MISTO: 
 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 
6) Se uma determinada parede é desenhada com 12 cm na escala 1/50, qual é o 
tamanho real da parede? 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
Desenho de Projetos 
 
 
32 
7) Elabore um plano de massas para uma residência unifamiliar situada em 
Niterói, de frente para a praia de Camboinhas, para um casal sem filhos. O casal 
elaborou o seguinte Programa de Necessidades: Sala, Cozinha, Banheiro social, 
Estúdio, Sala de TV, Suíte com closet, varanda, piscina e área de lazer. O terreno tem 
as seguintes dimensões: 15x45m, sua superfície é plana e a legislação permite que 
seja ocupado com 5 metros de afastamento frontal, 1,5 lateral (se abrir vão) e 3 
metros de fundos. O ideal, nesta etapa, é pesquisar referências (que poderão ser 
postadas no Fórum) e elaborar o máximo de Planos de Massas possível, para que se 
possa comparar alternativas e definir as melhores opções para o projeto. Obs.: 
Guarde esta atividade, pois ela fará parte da avaliação da disciplina. 
 
 
 
Desenho de Projetos 
 
 
33 
2 Desenho de Plantas 
Desenho de Projetos 
 
 
34 
Chama-se Planta, qualquer representação arquitetônica tomada a partir do plano 
horizontal de projeção. A importância destes desenhos é revelar a área útil dos 
espaços criados e as dimensões de largura e comprimento que aparecem em 
verdadeira grandeza nas plantas. 
Na construção civil, os tipos mais comuns de Plantas são as seguintes: 
 Planta de Situação 
 Planta de Implantação ou Locação 
 Planta de Cobertura 
 Planta Baixa 
 Planta de Teto (ou Planta invertida de teto) 
 
Objetivos da unidade: 
Neste Capítulo, o nosso objetivo é orientar o aluno na elaboração de Plantas, 
que são desenhos fundamentais para a descrição e realização de qualquer projeto. 
Chama-se Planta, qualquer representação arquitetônica tomada a partir do plano 
horizontal de projeção. A importância destes desenhos é revelar a área útil dos 
espaços criados e as dimensões de largura e comprimento, que aparecem em 
verdadeira grandeza nas plantas. 
 
Plano da unidade: 
A planta de situação 
Composição do desenho 
Planta de locação ou implantação 
Planta de locação e cobertura 
Planta baixa 
Bons estudos! 
Desenho de Projetos 
 
 
35 
A planta de situação 
 
Conceituação 
É uma vista ortográfica principal superior esquemática, com abrangência a 
toda a zona que envolve o terreno para o qual se projetou a edificação. Tem como 
finalidade básica identificar o formato, as dimensões e a localização do lote (em 
zona urbana) ou da terra (em zona rural). Arepresentação gráfica representa o 
contorno do lote ou da gleba, de todos os elementos envolventes e que auxiliem a 
localização da propriedade, além dos elementos de informação necessários. Diz-se 
que a planta de situação é um vista esquemática, pois não se representam todos os 
elementos que se “enxerga” na vista (construções, muros, vegetações), mas 
somente o contorno do lote, com suas informações em relação ao espaço em que 
se situa. 
 
Composição do desenho 
 
Para atender aos objetivos e finalidades da própria planta de situação, a 
representação gráfica deve ser composta dos seguintes elementos: 
a) Elementos reais: 
 Contorno do terreno (ou gleba); 
 Contorno do quarteirão (em zona urbana); 
 Trechos dos quarteirões adjacentes (em zona urbana); 
 Acessos e elementos topográficos (em zona rural). 
 
b) Informações: 
 Orientação geográfica (norte); 
 Dimensões lineares e angulares do lote ou gleba (cotas do terreno); 
Desenho de Projetos 
 
 
36 
 Distância à esquina mais conveniente (zona urbana); 
 Nome dos logradouros (zona urbana); 
 Nome dos acessos e elementos topográficos (zona rural); 
 Distância a um acesso principal – rodovia estadual, 
 Municipal ou federal (zona rural); 
 Dimensões dos passeios e ruas (zona urbana); 
 Outros elementos. 
 
OBSERVAÇÕES GERAIS 
 
ESCALAS 
Para as plantas de situação em zona urbana, consideradas as dimensões 
médias dos lotes e construções, a escala mais conveniente geralmente é 1:1000, já 
em zona rural, a escolha da escala depende das dimensões da gleba, podendo 
variar de 1:100 até 1:50.000 
. 
ORIENTAÇÃO GEOGRÁFICA 
A orientação geográfica do lote ou gleba é um elemento indispensável ao 
desenho, e normalmente se faz através da indicação do norte, identificado por seta 
que indique a direção e sentido do norte, acompanhada da letra N (maiúscula). 
 
Figura 2: Representações de Norte 
Desenho de Projetos 
 
 
37 
 
ESPESSURA DE TRAÇOS 
O contorno do terreno é o elemento que deve ser representado com a 
espessura mais grossa. Com espessura média representam-se os elementos 
complementares ao desenho, e que identificam sua localização, como contorno de 
quarteirões, elementos topográficos, nomes de elementos etc. A espessura fina é 
utilizada para elementos secundários e linhas de cota, hachuras eventuais, linhas 
auxiliares etc. 
 
INFORMAÇÕES GENÉRICAS 
Nas informações mais importantes (nome de ruas e acessos), devem ser 
utilizadas somente letras maiúsculas, reservando-se as minúsculas para as 
informações complementares. Em zona rural é indispensável a indicação do nome 
dos proprietários lindeiros (vizinhos). Em zona urbana é conveniente a colocação 
do número do lote no desenho, mesmo que este conste da legenda. 
As cotas do terreno devem ser externas a este. Em outros elementos, as cotas 
destes devem ser também sempre externas. 
A orientação geográfica deve ser desenhada de tal forma que o norte sempre 
se situe voltada para a parte superior da prancha (1º ou 2º quadrantes). 
A simbologia indicativa do norte deve ser sempre posicionada em local de 
destaque, externamente ao desenho, na maioria das vezes, ou mesmo 
internamente, quando houver espaço disponível. 
Quando o terreno for de pequenas dimensões (zona urbana) é preferível que o 
interior do lote em questão seja hachurado, para um maior destaque.
Desenho de Projetos 
 
 
38 
 
Figura 3: Planta de Situação 
 
Planta de locação ou implantação 
 
É uma vista ortográfica principal superior esquemática, abrangendo o terreno 
e o seu interior, que tem a finalidade de identificar o formato, as dimensões e a 
localização da construção dentro do terreno para o qual está projetada. 
O elemento básico se constituirá na representação do contorno da edificação, 
sem representação de quaisquer elementos internos (objeto da planta baixa), e dos 
elementos complementares. 
Além da edificação definida e posicionada, serão representados nesta planta 
os tratamentos externos, como muros, cercas, caminhos, playgrounds, piscinas, 
passeios, acessos... 
Desenho de Projetos 
 
 
39 
A Planta de Implantação é essencial para o início da obra. Nela devem ficar 
definidos todos os elementos necessários para o início desta. Primeiramente, ela 
precisa informar precisamente a posição do contorno externo da edificação, 
amarrado às divisas do terreno (dimensionamento dos recuos), possibilitando 
assim a sua marcação no lote. Todos os outros elementos importantes também 
devem ser marcados precisamente (edificações existentes, árvores existentes e 
para plantar, calçadas, acessos, muros...). Para o início da obra, alguns serviços 
básicos precisam ser marcados na Planta de Implantação, para que sejam 
localizados antes do início da obra. São eles: localização do poste padrão, para o 
fornecimento de energia elétrica; localização do hidrômetro, para a ligação do 
fornecimento de água; local para destinação do lixo; rede de esgoto e rede de 
escoamento pluvial. Todos esses serviços precisam ser localizados dentro do lote, 
de acordo com o Código de Obras do Município e, por isso, precisam estar 
devidamente localizados na planta de implantação. 
Muitas vezes costuma-se representar a planta de cobertura juntamente 
com a implantação (ou planta de localização). Nesse caso, se dá grande 
importância à representação do telhado, porém inserindo os outros 
elementos componentes da implantação geral da obra. 
 
COMPOSIÇÃO DO DESENHO 
São elementos gráficos componentes do desenho de uma Planta de 
Localização/Implantação: 
a) Elementos gerais: 
 Contorno do terreno; 
 Contorno da cobertura (+grosso, em destaque, apenas no caso de se 
representar JUNTAMENTE com a planta de cobertura); 
 Contorno da edificação (linha tracejada, quando JUNTAMENTE com a 
planta de cobertura); 
 Desenho de construções pré-existentes; 
 Representação de vegetação existente e à plantar; 
Desenho de Projetos 
 
 
40 
 Tratamentos externos - muros, jardins, piscinas... 
 Representação das calçadas; 
 Localização e representação do poste padrão (fornecimento da 
energia elétrica); 
 Localização do hidrômetro (localização do fornecimento de água); 
 Desenho da rede pluvial (caixas de passagem das grelhas 30x30cm e 
canalização subterrânea, até o limite do desenho). 
 O passeio público – indicação do meio fio (rede pública de captação, 
ou até a sarjeta); 
 Desenho da rede de esgotos (caixas de inspeção 30x30 cm; caixas de 
gordura 50x50cm e canalização). 
 Subterrânea até o passeio público (quando houver rede pública de 
captação); 
 Identificação de local par destinação de lixo; 
 Outros serviços... 
 
b) Informações: 
 Cotas totais do terreno; 
 Cotas parciais e totais da edificação; 
 Cotas angulares da construção (diferentes de 90º); 
 Cotas de beirais; 
 Cotas de posicionamento da construção (recuos); 
 Cotas das calçadas; 
 Informações sobre os tratamentos externos; 
 Distinção por convenção das construções existentes; 
Desenho de Projetos 
 
 
41 
 
 Número do lote e orientação geográfica (norte); 
 Identificação do alinhamento predial e meio-fio; 
 Outros dados complementares. 
 
OBSERVAÇÕES GERAIS 
 
ESCALAS 
As plantas de localização em zona urbana são representadas, normalmente, 
em escala 1:100 ou 1:200. 
 
ESPESSURA DOS TRAÇOS 
A construção é o elemento mais importante (quando SEPARADAMENTE da 
planta de cobertura), e por isso, deve ser destacado, com traço grosso. À medida 
que os elementos se afastam, devem ser representados mais finos. Quando a 
Planta de cobertura é representada JUNTAMENTE com a implantação, esta deveser 
o elemento de destaque, com traço grosso, e os limites da edificação devem ser 
representados com linha tracejada. 
 
INFORMAÇÕES GENÉRICAS 
 
 As cotas do terreno devem ser externas a este; as cotas da 
construção e de seu posicionamento (recuos) devem ser externas a 
esta, podendo situar-se tanto dentro do terreno, como fora, 
dependendo do espaço disponível; 
Desenho de Projetos 
 
 
42 
 
 É usual que se destaque as construções projetadas existentes no 
terreno, hachurando o interior das projetadas e desenhando as 
existentes pelo contorno em linha grossa, conforme convenção a ser 
destacada ao lado do desenho (legenda); 
 Especial atenção para que as cotas de posicionamento da construção 
sejam sempre em relação à edificação e não em relação ao beiral. 
 
 
 
 
Figura 12: Perspectiva com indicação da vista Superior. 
Desenho de Projetos 
 
 
43 
 
Planta de locação 
 
 
Figura 13: Planta de Locação 
 
Neste caso, representa-se apenas a Planta de localização, com a locação da 
obra dentro do lote e seus recuos. Esta planta não é muito usual, geralmente a 
implantação é representada junto à planta de cobertura. 
Desenho de Projetos 
 
 
44 
 
Planta de locação e cobertura 
 
 
Figura 4: Planta de Cobertura 
 
 
Figura 15: Planta de Cobertura 
Desenho de Projetos 
 
 
45 
 
Figura 16 (ao lado): Planta de Cobertura e Locação. 
 
Neste caso, representam-se as informações da planta de cobertura (elementos 
externos do telhado e rede pluvial) acrescido das informações da planta de 
localização e elementos da implantação. 
Desenho de Projetos 
 
 
46 
Planta baixa 
 
Planta baixa é uma vista seccional olhada de cima para baixo que se obtém 
fazendo passar um plano horizontal paralelo ao plano do piso a uma altura de 1,50 
m. Na planta baixa são determinadas as dimensões e a distribuição interna dos 
ambientes. 
 
 
 
Figura 17: Representação esquemática da Planta Baixa. 
Desenho de Projetos 
 
 
47 
 
Etapas do desenho de uma planta baixa 
 Traçar o contorno externo da planta (na escala adequada à folha). 
 Com traço estreito, desenhar todas as paredes (primeiro os traços 
horizontais e em seguida os verticais). 
 Desenhar os elementos estruturais (pilares). 
 Marcar os vãos das portas e janelas. 
 
Figura 18: Elaboração da Planta Baixa, primeira etapa. 
 Apagar os excessos de linha 
Desenho de Projetos 
 
 
48 
 
 
Figura 19: Elaboração da Planta Baixa, segunda etapa. 
 
 Desenhar as portas e janelas. 
 Acentuar a espessura das paredes que estão sendo cortadas (traço 
largo). 
Desenho de Projetos 
 
 
49 
 
 
Figura 20: Elaboração da Planta Baixa, terceira etapa. 
 
 Desenhar o mobiliário fixo (traço médio). 
 Desenhar o revestimento de piso (traço fino) que deve ser 
interrompido nas aberturas das portas e no mobiliário. 
Desenho de Projetos 
 
 
50 
 
Figura 21: Elaboração da Planta Baixa, quarta etapa. 
 Traçar a projeção do beiral. 
 Traçar as linhas tracejadas que representam os elementos que estão 
acima do plano de corte. 
 Inserir as linhas de cota e cotar. 
 Escrever os nomes dos compartimentos com a respectiva área e cota 
de piso. 
 Fazer as referências para portas e janelas (P1, J1, etc.). 
 Indicar as linhas de corte, o acesso principal e o norte geográfico. 
 Escrever o título do desenho e sua escala. 
Obs.: beiral 
Parte saliente da cobertura além da linha das paredes externas. 
Desenho de Projetos 
 
 
51 
 
 
 
Figura 22: Planta Baixa - final. 
 
 Ao término da planta baixa, fazer um quadro com as dimensões das 
portas e janelas. 
Desenho de Projetos 
 
 
52 
 
 A planta baixa também pode ser acompanhada por um quadro geral 
de acabamentos (facultativo) conforme exemplo a seguir: 
 
Desenho de Projetos 
 
 
53 
Planta de teto 
 
Estas plantas são similares às plantas baixas, mas a projeção ocorre no plano 
superior, portanto, o que é visualizado é a superfície do teto. Nestas plantas pode-
se incluir: 
 
a) Elementos gerais 
 Pontos de luz 
 Passagem de eletrodutos ou dutos hidráulicos 
 Sancas e outros elementos decorativos 
 Peças hidráulicas e sanitárias 
 
b) Informação 
 Indicação do tipo de forro ou teto. 
 Cotas dos cômodos 
 Informação do pé direito (altura). 
 Informação da área 
Desenho de Projetos 
 
 
54 
 
 
Figura 53: Planta de Teto. 
 
* Legenda com tipos de forro 
* Legenda dos elementos decorativos 
* Legenda dos tipos de luminária. 
* Outras informações cabíveis. 
 
Desenho de Projetos 
 
 
55 
 
Figura 24: Tabela de Legendas da planta de Teto. 
Desenho de Projetos 
 
 
56 
 
Neste Capítulo, estudamos os desenhos no plano horizontal, genericamente 
chamados de plantas. Entre as principais representações em Planta, vimos a 
Situação, a Implantação, a Cobertura, a Vista de Teto e a mais popular, que 
descreve os cômodos e as áreas projetadas, conhecida como Planta Baixa. Também 
estudamos algumas simbologias e formas de indicar esquadrias e materiais de 
revestimento, assim como, as etapas básicas da elaboração de Plantas Baixas. 
 
 
É HORA DE SE AVALIAR 
Lembre-se de realizar as atividades desta unidade de estudo. Elas irão 
ajudá-lo a fixar o conteúdo, além de proporcionar sua autonomia no processo de 
ensino-aprendizagem. 
 
Desenho de Projetos 
 
 
57 
Exercícios – Unidade 2 
 
1) Qual informação NÃO deve aparecer em uma planta de situação: 
a) Contorno do terreno (ou gleba); 
b) Dimensões lineares e angulares do lote ou gleba (cotas do terreno); 
c) Elementos construtivos propostos como paredes e lajes; 
d) Contorno do quarteirão (em zona urbana); 
e) Distância à esquina mais conveniente (zona urbana); 
 
2) Qual entre as seguintes informações é encontrada na Planta de Teto? 
a) Fundação e estrutura da edificação. 
b) Indicação da calçada e de elementos externos como muros e postes; 
c) Indicação do material de revestimento de paredes e teto; 
d) A área e a dimensão cotada dos cômodos. 
e) Nenhuma das anteriores 
 
3) O que é beiral e como ele é representado em Planta Baixa? 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
Desenho de Projetos 
 
 
58 
4) Qual a diferença entre a Planta de Situação e a Planta de Implantação? 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 
5) Descreva as etapas de elaboração de uma Planta Baixa: 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ______________________________________________________________________________________________________________________________________ 
 
6) Realise o levantamento métrico de um pavimento da sua residência 
(utilizando uma trena), em seguida, prepare uma planta baixa informando o que foi 
levantado, conforme as indicações do Capítulo. Obs.: Guarde esta atividade, pois 
ela fará parte da avaliação da disciplina. 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
Desenho de Projetos 
 
 
59 
3 Desenho de cortes e elevações 
Desenho de Projetos 
 
 
60 
 
 
Objetivo da unidade: 
Neste Capítulo, estudaremos os desenhos de Cortes e Elevações, que são 
representações verticais do edifício projetado. Nosso objetivo é avançar na 
definição e representação do projeto da residência, iniciado no Capítulo 1. Ao fim 
deste Capítulo, esperamos que o aluno seja capaz de desenhar cortes e elevações 
necessários a descrição e execução do objeto projetado. 
 
 
Plano da unidade: 
 Cortes 
 Etapas do desenho de um Corte 
 Planos de Corte em desvio 
 Desenhos de Fachada ou Elevações 
 
Bons estudos! 
Desenho de Projetos 
 
 
61 
 
Cortes 
 
O corte resulta da passagem de um plano vertical através da edificação. Em 
um projeto arquitetônico deverá existir, pelo menos, dois cortes. 
 Corte transversal – corte no sentido do menor comprimento da 
edificação. 
 Corte longitudinal – corte no sentido do maior comprimento da 
edificação. 
 
 
Figura 6: Representação esquemática de um corte longitudinal 
 
Conforme a NBR 6492/94 os cortes deverão conter: 
 Eixos do projeto; 
 Sistema Estrutural; 
 Indicação de cotas verticais; 
Desenho de Projetos 
 
 
62 
 Indicação de cotas de nível acabado e em osso; 
 Caracterização dos elementos do projeto; 
 Fechamentos externos e internos; 
 Circulações verticais e horizontais; 
 Áreas de instalação técnica e de serviço; 
 Cobertura/ Telhado e captação de água pluvial; 
 Forros e demais elementos significativos; 
 Denominação dos diversos compartimentos seccionados; 
 Marcação dos detalhes; 
 Escalas; 
 Notas gerais, desenhos de referência e carimbo; 
 Marcação dos cortes transversais nos longitudinais e vice-versa. 
 
Etapas do desenho de um Corte 
 
 Posicionar a planta baixa acima da folha em que será desenhado o 
corte; 
 Desenhar a linha do piso (na folha em branco); 
 Transferir as paredes cortadas pelo plano (“puxar” as linhas); 
 Marcar e traçar o pé-direito; 
 Traçar as alturas de portas e janelas. 
Desenho de Projetos 
 
 
63 
 
 
Figura 26: Elaboração do corte. – Etapa 1 
 
 Apagar os excessos de linhas; 
 Desenhar os elementos que estão além do plano de corte (neste 
caso, as duas portas); 
 Desenhar a laje de forro (e = 10 cm); 
 Rebaixar o piso das áreas molhadas; 
 Desenhar o embasamento – laje (10 cm); aterro (20 cm); terreno (20 
cm) e a fundação (dimensão variável); 
 Desenhar a cobertura; 
Desenho de Projetos 
 
 
64 
 
Figura 27: Elaboração do corte. – Etapa 2 
 Traçar o revestimento da parede; 
 Desenhar as texturas dos materiais. 
 
Figura 28: Textura dos materiais 
 Reforçar as linhas (elementos cortados pelo plano vertical); 
 Cotar as alturas principais; 
 Escrever o título do desenho e sua escala. 
OBS.: RN é o referencial de nível (cota 0,0). Não são cotados os elementos 
estruturais (vigas e pilares). 
Desenho de Projetos 
 
 
65 
 
Figura 29: Corte Transversal – Desenho final 
 
 
As paredes cortadas pelo plano vertical podem ser preenchidas com traços 
paralelos inclinados para facilitar o entendimento do desenho. 
 
 
Figura 7: Corte Longitudinal – Desenho final 
Desenho de Projetos 
 
 
66 
Os equipamentos fixos também são representados nos cortes, desde que a 
posição do plano de corte vertical e o sentido de visada possibilitem sua vista. 
 
 
Figura 8: Mobiliários fixos representados em Corte. 
Desenho de Projetos 
 
 
67 
 
Planos de Corte em desvio 
 
Os cortes podem ser realizados em desvio, através da utilização de mais de um 
plano de corte. Lembre-se que a posição dos planos de corte é definida pelos 
detalhes do sólido que devem ser interceptados por estes planos. 
 
3.3.1 Planos de corte paralelos 
 
Figura 9: Corte com desvio de plano em paralelo. 
Observação: A posição em que o plano de corte e desviado não é assinalada 
por nenhuma linha do desenho do corte (corte A-A); o solido é contínuo, não existe 
uma aresta correspondente em sua parte interna (com exceção dos furos ou 
recortes). 
Desenho de Projetos 
 
 
68 
3.3.2 Planos de corte Concorrentes 
 
 
Figura 10: Corte com desvio em plano concorrente. 
 
Observação - No corte, considera-se o comprimento real da peça, sem 
considerar e redução devida à inclinação da face oblíqua em relação ao plano de 
projeção. 
Desenho de Projetos 
 
 
69 
 
3.3.3 Meio-Corte 
O meio-corte é aplicado em peças simétricas, de modo a simplificar sua 
representação e, ainda, permitir mostrar detalhes internos e externos do sólido em 
um único desenho. É semelhante ao corte total, mas só corta parte do sólido, a 
outra parte é representada em vista, com omissão das arestas não visíveis. 
 
Figura 11- Meio-Corte. 
Observação: O meio-corte, por convenção será sempre representado a 
esquerda, e a meia-vista a direita. 
Desenho de Projetos 
 
 
70 
 
Desenhos de Fachada ou Elevações 
A fachada é a representação gráfica vertical do exterior da edificação. No 
projeto arquitetônico, deve-se representar pelo menos a fachada principal. As 
fachadas são desenhadas a partir da planta baixa e do corte. Se a fachada for 
desenhada na mesma escala da planta e do corte, a partir da planta podem-se 
obter as medidas horizontais e, a partir do corte, as dimensões. 
 
Figura 11: Fachadas humanizadas. 
Desenho de Projetos 
 
 
71 
 
Etapas da elaboração de uma fachada 
 Traçar uma linha horizontal correspondente à linha de terra; 
 Obter a partir do corte e da planta baixa todos os elementos e 
dimensões que compõem a superfície externa da fachada; 
 Reforçar as linhas do primeiro plano; 
 Desenhar os materiais de acabamento, as figuras humanas, a 
vegetação e os detalhes; 
 Escrever o título do desenho e sua escala; 
 
As fachadas são rotuladas em relação aos pontos cardeais (Ex.: fachada sul; 
fachada norte, etc.). 
OBS.: Não se cotam as fachadas, já que todas as medidas horizontais e verticais 
necessárias à completa descrição do projeto já estão contidas nas Plantas e Cortes 
e as Fachadas têm um papel importante na expressão plástica do projeto. 
Desenho de Projetos 
 
 
72 
 
Figura 36: Elaboração de uma fachada 
 
Desenho de Projetos 
 
 
73 
 
Figura 12: Fachada final 
 
O uso de árvores, de vegetação e de figuras humanas nas fachadas (ou plantas 
baixas) permitem estabelecer referências geométricas de dimensões, além de 
quebrar a rigidez do desenho. 
 
Figura 38: árvores e figuras humanas 
Obs.: Não se utiliza figuras humanas em plantas, exceto em algumas situações 
(acessibilidade). 
Desenho de Projetos 
 
 
74 
 
No desenho de uma fachada, recomenda-se o estudo do peso apropriado das 
linhas principais. Os elementos mais próximos do observador são traçados com 
linha grossa. À medida que os elementos se distanciam do observador, a 
representaçãodas linhas vai se estreitando. 
 
Figura 13: Representação de texturas em vista 
 
Observações gerais 
A escala utilizada para a representação de elevações/fachadas deve ser a 
mesma da planta baixa, preferencialmente, 1:50. Uma maior atenção deve ser dada 
à espessura dos traços, que é um recurso utilizado para dar noção de profundidade 
dos planos no elemento representado. 
Embora não obrigatória, a utilização da técnica de sombras em fachadas é 
conveniente e dá melhor apresentação e interpretação ao desenho. 
Em fachadas/elevações não se deve tentar fazer representações muito 
detalhadas de esquadrias – o que é função de desenho de detalhamento, em 
Desenho de Projetos 
 
 
75 
escala adequada – representam-se apenas as linhas compatíveis com a escala, 
indicando o tipo de esquadria a ser utilizada. 
É possível e aconselhável o enriquecimento da elevação/fachada com a 
utilização de vegetação, pessoas, veículos etc., para dar a noção de escala e 
aproximar da realidade, desde que não impeçam a visualização de elementos de 
importância da construção. 
 
Neste capítulo, estudamos os desenhos no plano vertical, que se dividem em 
Cortes, quando o plano de projeção secciona a edificação projetada, e Elevações 
ou Vistas, quando o plano de projeção se encontra fora do objeto. Os desenhos 
deste tipo são fundamentais para a definição das alturas do projeto, portanto, as 
únicas cotas presentes são as distâncias verticais. Nos cortes e elevações também 
são representados e descritos os materiais de revestimento das paredes, as 
indicações de detalhes e os elementos estruturais como vigas e lajes. 
 
 
É HORA DE SE AVALIAR 
Lembre-se de realizar as atividades desta unidade de estudo. Elas irão 
ajudá-lo a fixar o conteúdo, além de proporcionar sua autonomia no processo de 
ensino-aprendizagem. 
 
Desenho de Projetos 
 
 
76 
Exercícios – Unidade 3 
 
1) Quais entre as opções abaixo NÃO constitui uma informação presente em 
um desenho de Corte? 
a) Eixos de projeto. 
b) Caracterização dos elementos de projeto. 
c) Áreas de instalação técnica e de serviço. 
d) Indicação da área dos cômodos seccionados. 
e) Indicação de cotas de nível acabado e em osso. 
 
2) Descreva as etapas de elaboração 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
Desenho de Projetos 
 
 
77 
 
3) A que material corresponde a textura abaixo representada em vista? 
 
 
a) Chapisco. 
b) Concreto. 
c) Madeira. 
d) Granito. 
e) Nenhuma das anteriores. 
 
4) Em uma folha branca, faça o desenho de uma árvore em Vista e em Planta 
Baixa. 
 
Desenho de Projetos 
 
 
78 
 
5) Porque os desenhos de Fachadas não são cotados? 
 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 
 
6) A partir do desenho realizado na questão 6 da unidade anterior, elabore um 
corte transversal (quando aplicável) da residência, conforme as indicações 
apresentadas neste Capítulo. 
Desenho de Projetos 
 
 
79 
4 Símbolos e padrões 
Desenho de Projetos 
 
 
80 
 
Objetivos da unidade: 
Neste capítulo, veremos que todos os aspectos do desenho de projetos estão 
prescritos nas NBRs, incluindo textos e indicações. Esta padronização é 
fundamental para a universalização do desenho, permitindo a correta execução de 
um projeto independente do autor e dos operários envolvidos. A padronização 
também desempenha um papel importante na organização das informações no 
papel, de modo a obter o melhor aproveitamento e a maior clareza e objetividade. 
 
Plano da disciplina: 
 Tipos e espessura de linha, empregados. 
 Tipos de letras e números 
 Escalas 
 Norte 
 Chamadas 
 Indicação gráfica de acessos: 
 Indicação de sentido ascendente de escada: 
 Indicação de sentido de inclinação de telhados: 
 Cotas. 
 Definição das Portas e Esquadrias. 
 Indicação da fachada e Elevações 
 Designação dos locais para referência na tabela geral de 
acabamentos 
 
Bons estudos! 
Desenho de Projetos 
 
 
81 
 
Tipos e espessura de linha, empregados. 
 
As espessuras e os tipos de linha, utilizados em Desenho Técnico, possuem 
significados e transmitem informações sobre os elementos que estão sendo 
representados. 
Existem duas normas editadas pela ABNT que determinam os tipos e 
espessuras de linha a serem adotados, dependendo do elemento a ser 
representado, uma para os desenhos técnicos de forma geral (NBR 8403/84 – 
Aplicações de linha – tipos e larguras) e outra específica para projetos de 
arquitetura (NBR 6492/94 – Representação de projetos de arquitetura), que trata 
especificamente do assunto aqui em pauta. Verifica-se que, no mercado, nem 
sempre os profissionais seguem rigorosamente as prescrições da norma, existindo 
convenções usuais adotadas para cada situação. 
Pode-se adotar, de maneira abrangente e genérica, as seguintes indicações de 
tipo e espessura de linhas: 
Elementos estruturais e/ou de alvenaria cortados pelo plano de corte são 
representados com linha larga ou grossa; (+-0,6mm). 
Elementos leves (esquadrias, etc.) cortados pelo plano de corte são 
representados com linha média; (+-0,4mm). 
Arestas e contornos aparentes observados em vista (não cortados) são 
representados com linha estreita ou fina. (+-0,2mm) 
Tracejada para linhas situadas além do plano do projeto (+-0,2mm) Ex. Beiral 
em Planta baixa. 
Traço e ponto para linhas de eixo ou coordenada e Silhuetas. Firmes, definidas, 
com espessura inferior às linhas internas e com traços longos. (+-0,2mm) Ex.: 
indicação da área construída na planta de cobertura (por trás do beiral). 
 
Desenho de Projetos 
 
 
82 
Para construção de desenhos, guia de letras e números, com traço; o mais leve 
possível. (+-0,1mm) 
 
Tipos de letras e números 
 
Tanto no desenho manual quanto no desenho digital, as informações textuais 
contidas em plantas e elevações devem obedecer a certos padrões determinados 
pela ABNT, que podem ser devidamente ajustados às circunstâncias do projeto e 
ao gosto dos profissionais. As letras devem possuir de 2 a 5 mm e não devem ser 
inclinadas (itálico): 
 
Os números devem seguir as mesmas indicações: 
 
 
Notas: a) A dimensão das entrelinhas não deve ser inferior a 2 mm 
b) As letras e cifras das coordenadas devem ter altura de 3 mm 
 
Escalas 
 
Conforme já foi estudado, as escalas devem ser sempre expressas na forma de 
uma fração de numerador 1 (um), onde o denominador expressa a Função da 
Escala. 
Desenho de Projetos 
 
 
83 
As escalas mais usuais são as seguintes: 
1/2; 1/5; 1/10; 1/20; 1/25; 1/50; 1/75; 1/100; 1/200; 1/250 e 1/500. 
 
Escala gráfica 
 
Escala gráfica é uma expressão visual da proporção entreo desenho e as 
medidas reais do que está representado. Este tipo de escala esquemática é muito 
útil em mapas e plantas de grandes dimensões, onde a escala precisa e usual não é 
facilmente aplicada. 
 
Figura 41: Escala Gráfica. Fonte: NBR 6492/94 
 
Norte 
 
 
Figura 4214: Indicação de Norte (sugestão). Fonte: 6492/94 
Desenho de Projetos 
 
 
84 
Onde: 
N - Norte verdadeiro 
NM - Norte magnético - pode ser utilizado somente na fase de estudos 
preliminares 
 
Chamadas 
 
 
Figura 4215: Linhas de chamada. Fonte: NRB 6492/94 
Desenho de Projetos 
 
 
85 
 
Indicação gráfica de acessos: 
 
 
Figura 4316: Indicação de acesso principal. Fonte: NBR 6492/94 
 
Ou 
 
Figura 4417: Indicação de acesso principal. Fonte: NBR 6492/94 
Desenho de Projetos 
 
 
86 
 
Indicação de sentido ascendente de escada: 
 
 
Figura 4518: Representação de escadas e rampas. Fonte: NBR 6492/94 
 
Indicação de sentido de inclinação de telhados: 
 
 
Figura 4619: Indicação de sentido e inclinação de águas do telhado. Fonte: 
NBR 6492/94. 
Desenho de Projetos 
 
 
87 
 
Cotas 
 
As cotas devem ser indicadas em metro (m) para as dimensões iguais e 
superiores a 1 m e em centímetro (cm) para as dimensões inferiores a 1 m, e os 
milímetros (mm) devem ser indicados como se fossem expoentes. As cotas devem, 
ainda, atender às seguintes prescrições: 
a) as linhas de cota devem estar sempre fora do desenho, salvo em casos de 
impossibilidade; 
b) as linhas de chamada devem parar de 2 mm a 3mm do ponto 
dimensionado; 
c) as cifras devem ter 3 mm de altura, e o espaço entre elas e a linha de cota 
deve ser de 1,5 mm; 
d) quando a dimensão a cotar não permitir a cota na sua espessura, colocar a 
cota ao lado, indicando seu local exato com uma linha; 
e) nos cortes, somente marcar cotas verticais; 
f) evitar a duplicação de cotas. 
 
 
 
Figura 4720: Indicação de cotas. NBR 6492/94. 
Desenho de Projetos 
 
 
88 
 
Dimensão dos vãos de portas e janelas 
 
A cota é indicada no vão acabado, pronto para receber as esquadrias, 
conforme exemplo: 
 
Figura 4821: Indicação de cotas de portas e janelas. Fonte: NBR 6492/94 
 
Cotas de nível: 
As cotas de nível são sempre em metro.: 
a) N.A. - Nível acabado; 
b) N.O. - Nível em osso. 
As cotas de nível têm duas representações, como as indicadas a seguir: 
 
Figura 4922: Indicação de nível em corte e em planta. Fonte: NBR 6492/94 
Desenho de Projetos 
 
 
89 
 
Marcação de coordenadas. 
Nota: A marcação de coordenadas indica o eixo de estrutura ou modulação 
especial. 
Utilizar sempre numeração 1, 2, 3, etc. nos eixos verticais do projeto e o 
alfabeto A, B, C nos eixos horizontais do projeto. 
 
Figura 5023: Representação de eixos do projeto. Fonte: NBR 6492/94. 
 
Marcação de Cortes gerais. 
A marcação da linha de corte deve ser suficientemente forte e clara para evitar 
dúvidas e mostrar imediatamente onde ele se encontra. 
Nota: Quando o desenho indicado estiver na mesma folha, deixar em branco o 
local designado para o número da folha. 
Desenho de Projetos 
 
 
90 
 
Figura 5124: Indicação do plano de corte. Fonte: NBR 6492/94 
 
Marcação de Detalhes 
 
 
Figura 5225: Indicação de chamada para desenhos de detalhe. Fonte: NBR 
6492/94. 
Desenho de Projetos 
 
 
91 
 
Figura 5326: Indicação de chamada para desenhos de detalhe. Fonte: NBR 6492/94. 
 
Número e Título de desenhos. 
 
Em cada folha, os desenhos, sem exceção, devem ser numerados a partir do nº 
1 até “n”. 
 
Figura 5427: Indicação do número e título do desenho. Fonte: NBR 6492/94. 
Desenho de Projetos 
 
 
92 
 
Indicação da fachada e Elevações 
 
As elevações devem ser indicadas nas plantas, em escalas convenientes. 
 
Figura 5528: Indicação de fachada e elevações. Fonte: NBR 6492/94. 
 
Definição das Portas e Esquadrias. 
Utilizar para portas P1, P2, P3 e Pn e para janelas J1, J2, J3 e Jn. 
 
Figura 5629: Definição de portas e janelas. Fonte: NBR 6492/94. 
 
Obs.: a informação P na janela em Planta significa “peitoril”, ou seja, a altura da 
janela em relação ao chão. As demais medidas são largura e altura de portas e 
janelas. 
Desenho de Projetos 
 
 
93 
 
Designação dos locais para referência na tabela geral de 
acabamentos 
 
Todos os compartimentos devem ser identificados nas plantas gerais pelo 
nome correspondente e, quando necessário, por um número de referência. 
 
Figura 5730: Designação dos cômodos e locais de referência 
 
Quadro Geral dos acabamentos (Facultativo) 
Os acabamentos devem ser indicados num quadro geral conforme o modelo 
indicado a seguir: 
 
Figura 5831: Quadro geral de acabamentos. Fonte: NBR 6492/94. 
Desenho de Projetos 
 
 
94 
Quadro geral de áreas (Facultativo) 
Pode constar no projeto ou em folha a parte. 
 
Representação dos materiais mais usados 
 
Figura 5932: Representação dos materiais mais usados. Fonte: NBR 6492/94. 
Desenho de Projetos 
 
 
95 
Quadro geral de esquadrias 
Os elementos das portas devem estar especificados num quadro geral, 
conforme exemplos: 
 
 
 
Figura 6033: Quadro geral de esquadrias (sugestão). Fonte: NBR 6492/94. 
Desenho de Projetos 
 
 
96 
 
Neste Capítulo, verificamos a correta simbologia e normatização para a 
indicação de informações cruciais aos projetos de edificações, tais como, o 
tamanho dos textos, as indicações de nível e de acesso. Estes padrões são definidos 
pela ABNT, e podem ser encontrados nas NBRs, sobretudo a NBR 6492/94, que 
regula a representação de projetos de arquitetura. A correta representação das 
informações e dos símbolos é fundamental para a correta compreensão e 
comunicação dos desenhos técnicos. 
 
 
 
É HORA DE SE AVALIAR 
Lembre-se de realizar as atividades desta unidade de estudo. Elas irão 
ajudá-lo a fixar o conteúdo, além de proporcionar sua autonomia no processo de 
ensino-aprendizagem. 
Desenho de Projetos 
 
 
97 
 
Exercícios – Unidade 4 
 
1. Como um engenheiro deveria representar, respectivamente, uma parede 
cortada em Planta, a projeção do beiral da casa e uma esquadria cortada? 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 
2. Represente, em uma folha de papel, uma parede com 15 cm de espessura 
feita de concreto. 
 
 
 
3. Em que consiste a informação do seguinte símbolo? 
 
a) Símbolo de nível em Planta indica que o pavimento está 34,25m 
acima do nível 0,00. (certo). Símbolo de nível em Corte, indica que o 
pavimento está 34,25m acima do nível 0,00. 
b) Símbolo de nível em Planta indica que o pavimento está 34,25m 
abaixo do nível 0,00. 
c) Símbolo de área. Indica que o cômodo têm 34,25m2. 
d) Símbolo de nível em Corte indica que o pavimento está 34,25m 
abaixo do nível 0,00. 
Desenho de Projetos 
 
 
98 
 
4. Utilizando as plantas realizadas no exercício nº 6 do Capítulo 2, adicione os 
símbolos aprendidos neste capítulo quando for adequado. Obs.: Guarde esta 
atividade, pois ela fará parte da avaliação da disciplina. 
 
 
 
 
5. Utilizando o Corte realizado no exercício nº 6 do Capítulo 3, adicione os 
símbolos aprendidos neste capítulo quando for adequado. Obs.: Guarde esta 
atividade, pois ela fará parte da avaliação da disciplina. 
 
6. Tendo indicado os símbolosem Plantas, elaborar uma tabela com indicação 
de Portas e Janelas. 
 
 
7. Tendo indicado os símbolos em Plantas, elaborar uma tabela com indicação 
de Revestimentos. 
 
 
 
Obs.: Recomenda-se pesquisar materiais de revestimento, tipos de cobertura e 
esquadria, para adicionar realismo ao projeto e às propostas. 
 
Desenho de Projetos 
 
 
99 
5 Projeto de telhados 
Desenho de Projetos 
 
 
100 
 
 
Objetivos da unidade: 
Neste capítulo, iremos estudar as formas mais usuais de cobertura utilizadas 
na construção civil. Os telhados serão o principal objeto de estudo, podendo ter 
estruturas de madeira ou metálicas, e cobertas com telhas de materiais variados. 
Existe uma técnica específica para elaboração de telhados tradicionais, e cálculos 
para verificar a altura da cumeeira e o posicionamento de espigões e rincões. Esta 
técnica, assim como a correta nomenclatura dos componentes do telhado, que 
serão parte fundamental deste capítulo. 
 
 
Plano da unidade: 
 Introdução. 
 Telhados 
 Estrutura de um telhado 
 Etapas da elaboração de um telhado tradicional em planta. 
 Elevação de telhados. 
 Coberturas de superfície curva 
 Treliças. 
 
 
Bons estudos! 
Desenho de Projetos 
 
 
101 
 
Introdução 
 
A cobertura é um elemento de suma importância do edifício, tanto por sua 
função efetiva, protegendo contra efeitos climáticos, quando pela sua participação 
da volumetria (forma) da arquitetura. São muitas as formas já desenvolvidas para 
solucionar a questão da cobertura, entre as variantes podem–se mencionar ocas 
indígenas, iglus, lajes de madeira e concreto e formas variadas de telhado. 
Nesta unidade, a atenção será dada à concepção e à representação de 
telhados em projeto, visando extrair o melhor proveito das condições técnicas e 
materiais, e contribuir da melhor forma ao aspecto estético da edificação. 
 
Telhados 
 
Os telhados são formados pelas telhas, estrutura e sistema de escoamento de 
águas pluviais (calhas e condutores). Cada plano do telhado é denominado água 
do telhado. Conforme o tipo e o número de águas, os telhados classificam-se em: 
Telhado de uma água: 
 
 
 
Figura 6134: Telhado de uma água. 
Desenho de Projetos 
 
 
102 
 
Telhado de duas águas: 
 
 
Figura 6235: Telhado de duas águas. 
 
 
 
Telhado de três águas: 
 
 
Figura 6336: Telhado de três águas 
Desenho de Projetos 
 
 
103 
 
Telhado de quatro águas: 
 
Figura 6437: Telhado de quatro águas 
 
 
Declividade 
A declividade ou inclinação da cobertura pode ser expressa em percentagem; 
ex.: i = 30%. Os planos do telhado têm inclinações iguais e sua declividade 
depende do tipo da telha. A altura do telhado (h) é calculada considerando a 
declividade e a metade do vão (L/2) a ser coberto. 
Desenho de Projetos 
 
 
104 
 
 
Figura 6538: Tipos de telhas mais comuns 
 
Desenho de Projetos 
 
 
105 
 
Estrutura de um telhado 
 
A estrutura é constituída pelos elementos que suportam a cobertura e por 
parte do sistema de escoamento de águas pluviais. A tesoura é o elemento 
estrutural principal dos telhados. As tesouras podem estar assentadas sobre a laje, 
sobre as paredes externas com uma cinta de concreto (berço) ou sobre uma peça 
de madeira (contrafrechal). As dimensões limites usuais em estruturas de madeira 
de lei são: vão – 10 m; distância entre tesouras – 3,50 m; distância entre terças – 
2,50 m e entre caibros – 0,50 m. 
É necessário conhecer os nomes e dimensões das peças de uma tesoura para 
especificação em projetos de telhados. Na Figura 6.4, apresenta-se uma tesoura 
comum estruturada em madeira de lei com os respectivos nomes e dimensões das 
peças. 
 
 
Figura 6639: Estrutura tradicional de um telhado 
 
Obs. 1: Tesoura é uma viga composta de madeira ou metal destinada a 
suportar a cobertura. 
Obs. 2: As dimensões das peças variam conforme as dimensões do telhado. 
Desenho de Projetos 
 
 
106 
 
A dimensão mínima de um beiral é de 50 cm e a máxima é de 80 cm, 
considerando um telhado cerâmico. Para criar beirais maiores, é necessário dispor 
colunas de apoio, que podem formar uma varanda, por exemplo. Também existem 
tipos diferentes de beiral, conforme as figuras a seguir. 
 
 
 
Figura 6740: Beiral solto 
Desenho de Projetos 
 
 
107 
 
 
Figura 68: Beiral apoiado na laje 
 
 
 
Figura 69: Telhado sem beiral com platibanda – “falsa laje”. 
Desenho de Projetos 
 
 
108 
 
Figura 7041: Corte longitudinal de um telhado. 
Desenho de Projetos 
 
 
109 
Nomenclatura 
As interseções dos planos do telhado recebem os seguintes nomes: 
Cumeeira – é a interseção das águas mais altas e horizontais do telhado. 
Espigão – é a aresta descendente que divide as águas do telhado. 
Rincão – á a aresta descendente que recebe as águas do telhado. Os rincões 
são representados por duas linhas. 
 
 
 
Figura 7142: Nomenclatura dos componentes de um telhado 
 
Etapas da elaboração de um telhado tradicional em planta. 
A resolução de um telhado começa pela distribuição das águas de modo a 
evitar o acúmulo de água ou qualquer abertura que permita a entrada de chuva e 
vento. Não existe uma solução única para qualquer tipo de telhado, e o julgamento 
do projetista deve levar em conta tanto a eficiência quanto o aspecto estático do 
telhado projetado. O que será explicado a seguir é uma sequência prática para 
distribuir as águas de uma cobertura de modo a manter todos os beirais nivelados, 
evitando acúmulo de água e aberturas indesejadas. 
Desenho de Projetos 
 
 
110 
a. Traçam-se o perímetro da projeção da cobertura, representado pela linha 
do beiral. 
 
 
Figura 7243: Elaboração de um telhado tradicional, primeira parte. 
 
b. Determinam-se os retângulos inscritíveis na superfície dada. 
 
Figura 7344: Elaboração de um telhado tradicional, segunda parte. 
Desenho de Projetos 
 
 
111 
c. Traçam-se as bissetrizes de todos os ângulos. 
 
Figura 7445: Elaboração de um telhado tradicional, terceira parte. 
 
d. Resolve-se o retângulo cujo lado menor é o maior possível, em relação aos 
lados menores dos outros retângulos inscritíveis. A seguir, resolvem-se os 
retângulos menores. 
 
Figura 7546: Elaboração de um telhado tradicional, quarta parte - final 
Desenho de Projetos 
 
 
112 
No caso da interseção de telhados sobre plantas com ângulos diferentes de 
90° entre paredes, os problemas de interseção entre os planos também são 
resolvidos por meio dos prolongamentos das bissetrizes. 
 
Figura 7647: Interseção de telhados não ortogonais. 
Considerando-se cumeeiras paralelas, independentemente do tipo de solução 
encontrada para o diagrama de telhado, deve-se evitar a calha horizontal. Neste 
exemplo, a interseção dos planos gerou uma nova cumeeira. 
 
Figura 7748: Telhados com cumeeiras paralelas 
Desenho de Projetos 
 
 
113 
Elevação de telhados. 
 
Para a representação dos telhados em fachadas é necessário calcular a altura 
de todas as cumeeiras. A cota de cada cumeeira é função do lado menor do 
retângulo. No exemplo que segue, considerou-se uma declividade de 30%. 
Altura cumeeira 1 = declividade x L/2 
Altura cumeeira 1 = 30/100 x 7,50/2 
Altura cumeeira 1 = 1,125m 
Altura cumeeira 2 = declividade x L/2 
Altura cumeeira 2 = 30/100 x 4,80/2 
Altura cumeeira 2 = 0,72m 
 
Figura 7849: Elaboração da elevação de um telhado. 
Obs.: O dimensionamento das peças estruturais deum telhado será estudado 
mais detidamente nas Disciplinas de Cálculo. 
Desenho de Projetos 
 
 
114 
 
Coberturas de superfície curva 
 
Abóbadas de berço 
 
Figura 7950: Abóbada de berço. Fonte: google images. 
 
Abóbadas ogivais 
 
Figura 80: fonte: google images 
Desenho de Projetos 
 
 
115 
3.5.3. Cúpulas. 
 
 
Figura 81: Cúpula de Florença. Fonte: google images. 
 
3.6. Treliças. 
Treliças são estruturas metálicas compostas de barras que distribuem 
espacialmente o peso da cobertura. Esta modalidade estrutural se divide em: 
a) Pavilhão em treliças 
 
Figura 82: Pavilhão em treliça 
Desenho de Projetos 
 
 
116 
Pavilhão em arco. 
 
Figura 83: Pavilhão em arco utilizando treliças. Fonte: cedido por Marco Millazo. 
 
b) Treliça espacial. 
 
Figura 84: Treliça espacial. Fonte: google images. 
 
 
Desenho de Projetos 
 
 
117 
 
Neste capítulo, aprendemos a importância das coberturas na arquitetura, 
tanto do ponto de vista funcional, como estético. Focamos na elaboração de 
telhados tradicionais, com estruturas de madeira e telhas cerâmicas ou metálicas, 
mas também vimos outras formas de cobertura, como a abóbada e a cúpula. A 
nomenclatura dos componentes do telhado foi descrita, de modo a orientar os 
alunos com outros profissionais. Assim, esperamos que todos tenham se tornados 
capazes para elaborar coberturas simples e funcionais, podendo desenvolver os 
conhecimentos para a elaboração de estruturas mais complexas. 
 
 
É HORA DE SE AVALIAR 
Lembre-se de realizar as atividades desta unidade de estudo. Elas irão 
ajudá-lo a fixar o conteúdo, além de proporcionar sua autonomia no processo de 
ensino-aprendizagem.

Outros materiais