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OPERAÇÕES UNITÁRIAS III Evaporação NOTAS DE AULAS 01/07/2014 1. Introdução • Evaporação – transferência de calor para um líquido entrar em ebulição. • Vapor de uma solução líquida em ebulição é removido e uma solução concentração é obtida. • Exemplos: Concentração de soluções aquosas de açúcar, NaCl, NaOH, glicerol, goma, leite e suco de laranja. Outros exemplos: evaporação da água do mar para fornecer água potável. • Cristalização. NOTAS DE AULAS 01/07/2014 2. Fatores de processo Propriedades físico-químicas da solução que está sendo concentrada e do vapor que está sendo removido influenciam grandemente o tipo de evaporador usado, a temperatura e pressão do processo. Segue algumas propriedades que afetam os métodos de processamento: 1. Concentração no líquido: a solução de alimentação de um evaporador é relativamente diluída e sua viscosidade é baixa, similar a da água. Essas propriedades fornecem altos coeficientes de transferência de calor. NOTAS DE AULAS 01/07/2014 2. Fatores de Processo 1. Concentração no líquido (cont) Com o andamento do processo de evaporação, a solução torna-se concentrada e viscosa, causando queda no coeficiente de transferência de calor. Circulação adequada ou turbulência devem estar presentes para que o coeficiente de transferência de calor mantenha-se alto. 2. Solubilidade: quando soluções são aquecidas e a concentração do soluto aumenta, o limite de solubilidade do material em solução pode ser excedido e cristais podem ser formados. NOTAS DE AULAS 01/07/2014 2. Fatores de Processo 2. Solubilidade (cont): Algumas solubilidades típicas de sais em água com uma função da temperatura pode ser visualizadas na figura abaixo: NOTAS DE AULAS 01/07/2014 Curvas de solubilidade para alguns sais típicos em água. 2. Fatores de Processo 3. Sensibilidade a temperatura de materiais: Muitos produtos, especialmente alimentos e outros materiais biológicos, podem ser sensíveis a temperatura e degradar a altas temperaturas, depois de longos períodos de aquecimento. Como exemplos, temos: produtos farmacêuticos, produtos alimentícios, como leite, suco de laranja e extratos vegetais. O grau de degradação é uma função da temperatura e do tempo de aquecimento. 4. Formação de espuma: Em casos que materiais compostos de soluções cáusticas, soluções alimentícias como leite desnatado e algumas soluções de ácidos graxos formam uma espuma ou espumam durante o aquecimento. Esta espuma acompanha o vapor que sai do evaporador e perdas por arrastamento ocorrem. NOTAS DE AULAS 01/07/2014 2. Fatores de Processo 4. Pressão e temperatura: O ponto de ebulição da solução é relacionada a pressão do sistema. Altas pressões de operação acarretam altas temperatura de ebulição. Além disso, como a concentração do material dissolvido em solução aumenta por evaporação, a temperatura de ebulição pode aumentar. Para manter temperaturas baixas para materiais sensíveis é frequente a utilizada de vácuo. 5. Deposição de incrustações e materiais de construção: Algumas soluções depositam materiais sólidos chamados incrustações sobre a superfície de aquecimento. Isto pode ser ocasionado pela decomposição de produtos ou pela diminuição da solubilidade. O resultado é a diminuição do coeficiente global de TC, com isso eventualmente o evapor deve ser limpo. Os materiais utilizados na construção do evaporador deve ser escolhido para minimizar a corrosão. NOTAS DE AULAS 01/07/2014 3. Tipos de equipamentos de evaporação e métodos de evaporação 3.1. Tipos gerais de evaporadores Na evaporação, calor é adicionado a solução para vaporizar o solvente, que é usualmente a água. O calor é geralmente fornecido através da condensação de um vapor (vapor de um lado de uma superfície de metal, com o líquido evaporando, do outro lado. O tipo de equipamento utilizado depende primariamente da configuração da superfície de transferência de calor e sobre os meios empregados para proporcionar a agitação ou a circulação do líquido. Os tipos gerais de equipamentos são discutidas a seguir. NOTAS DE AULAS 01/07/2014 3. Tipos de equipamentos de evaporação e métodos de evaporação 3.1. Tipos gerais de evaporadores a) Chaleira ou panela: é o evaporador mais simples e consiste numa panela aberta em que o líquido é aquecido. O calor é fornecido por condensação de vapor por uma jaqueta ou serpentinas imersas no líquido. Em alguns casos, a panela é diretamente aquecida. Esses evaporadores são baratos e simples para operar, mas a economia de energia é baixa. Em alguns casos, pás e raspadores são utilizados para agitação. NOTAS DE AULAS 01/07/2014 3. Tipos de equipamentos de evaporação e métodos de evaporação 3.1. Tipos gerais de evaporadores b) Evaporador tipo circulação natural com tubos horizontais: Este tipo de evaporador é mostrado a seguir. O feixe de tubos horizontais de aquecimento é similar ao feixe de tubos em um trocador de calor. O vapor entra nos tubos onde condensa. O condensado sai pelo outro lado. A solução líquida em ebulição sobre os tubos. O vapor deixa a superfície líquida por meio de defletores para prevenir a passagem de gotículas e sai pelo topo. Este tipo de evaporador é relativamente barato e é usado para líquidos não viscosos com altos coeficientes de TC e líquidos que não tem deposição de incrustações. Este tipo de evaporador são operados continuamente (Alimentação a taxa constante e concentrado a taxa constante). NOTAS DE AULAS 01/07/2014 3. Tipos de equipamentos de evaporação e métodos de evaporação NOTAS DE AULAS 01/07/2014 Evaporador tipo circulação Natural com tubos horizontais 3. Tipos de equipamentos de evaporação e métodos de evaporação NOTAS DE AULAS 01/07/2014 3.1. Tipos gerais de evaporadores c) Evaporador tipo circulação natural com tubos verticais Neste tipo de evaporador mais tubos verticais do que horizontais são usados; o líquido está dentro dos tubos e vapor por fora condensa. Por causa da ebulição e diminuição da densidade, o líquido sobe nos tubos por circulação natural. Esta circulação natural aumenta o coeficiente de transferência de transferência de calor. Este tipo de evaporador não é utilizado para líquidos viscosos. É frequentemente chamado de evaporador de tubos curtos. 3. Tipos de equipamentos de evaporação e métodos de evaporação NOTAS DE AULAS 01/07/2014 3.1. Tipos gerais de evaporadores Evaporador tipo circulação Natural com tubos verticais 3. Tipos de equipamentos de evaporação e métodos de evaporação 3.1. Tipos gerais de evaporadores d) Evaporador tipo vertical tubos longos: Uma vez que o coeficiente de transferência de calor no lado do vapor é muito elevada comparada com a do lado da evaporação de líquido, altas velocidades de líquidos são desejáveis . Em um evaporador vertical de longo tubo, o líquido está no interior dos tubos. Os tubos são de 3 a 10 m de comprimento e a formação de bolhas de vapor no interior dos tubos provoca uma ação de bombeamento, o que ocasiona elevadas velocidades de líquidos. NOTAS DE AULAS 01/07/2014 3. Tipos de equipamentos de evaporação e métodos de evaporação 3.1. Tipos gerais de evaporadores NOTAS DE AULAS 01/07/2014 Evaporador tipo vertical tubos longos 3. Tipos de equipamentos de evaporação e métodos de evaporação 3.1. Tipos gerais de evaporadores e) Evaporador de circulação forçada: o coeficiente de transferência de calor no filme líquido pode ser aumentado pelo bombeamento para causar circulação forçada do líquido dentro dos tubos. Isto pode ser feito pela adição de uma conexão tubular com uma bomba entre linha de saída do concentrado e linha de alimentação. Entretanto, neste tipo de evaporador os tubos verticais são menores do que o evaporador anterior. NOTAS DE AULAS01/07/2014 3. Tipos de equipamentos de evaporação e métodos de evaporação 3.1. Tipos gerais de evaporadores NOTAS DE AULAS 01/07/2014 Evaporador tipo circulação forçada 3. Tipos de equipamentos de evaporação e métodos de evaporação 3.1. Tipos gerais de evaporadores f) Evaporador tipo filme descendente g) Evaporador filme agitado h) Evaporador solar panela aberta NOTAS DE AULAS 01/07/2014 3. Tipos de equipamentos de evaporação e métodos de evaporação 3.2. Métodos de operação de evaporadores 1. Evaporadores de simples efeito Um diagrama simplificado de um evaporador de estágio simples ou efeito simples pode ser visualizado a seguir. NOTAS DE AULAS 01/07/2014 3. Tipos de equipamentos de evaporação e métodos de evaporação 3.2. Métodos de operação de evaporadores 1. Evaporadores de simples efeito A alimentação entra a �� (K) e vapor saturado a �� (K) entra na seção de trocador de calor. O vapor condensado deixa como condensado ou gotas. Uma vez a solução no evaporador, é assumida ser completamente misturada, o produto concentrado e a solução no evaporador têm a mesma composição e temperatura �� , que é o ponto de ebulição da solução. A temperatura do vapor também é �� , uma vez que está em equilíbrio com a solução em ebulição. A pressão é ��, que é a pressão de vapor da solução a ��. Se a solução a ser evaporada é assumida ser diluída, como água, então 1 kg de vapor de condensação irá evaporar cerca de 1 kg de vapor. NOTAS DE AULAS 01/07/2014 3. Tipos de equipamentos de evaporação e métodos de evaporação 3.2. Métodos de operação de evaporadores 1. Evaporadores de simples efeito Isto irá manter, se a entrada de alimentação tem uma temperatura �� perto do ponto de ebulição. O conceito de coeficiente global de transferência de calor é usado no cálculo da taxa de transferência de calor em um evaporador. A equação geral pode ser escrita � = � ∆� = � �� − �� Onde � é a taxa de transferência de calor em W (Btu/h), � é o coeficiente global de transferência de calor em W/m2K (Btu/h.ft2oF), é a área de transferência de calor em m2 (ft2), �� é a temperatura do vapor que condensa em K (oF) e�� é o ponto de ebulição do líquido em K (oF). NOTAS DE AULAS 01/07/2014 3. Tipos de equipamentos de evaporação e métodos de evaporação 3.2. Métodos de operação de evaporadores 1. Evaporadores de simples efeito Evaporadores de simples efeito são frequentemente usados quando a capacidade requerida de operação é relativamente pequena e/ou o custo do vapor é relativamente barato comparado ao custo do evaporador. Entretanto, para operação em larga escala, usando mais de um efeito reduz drasticamente o custo do vapor. NOTAS DE AULAS 01/07/2014 3. Tipos de equipamentos de evaporação e métodos de evaporação 3.2. Métodos de operação de evaporadores 2. Evaporadores de múltiplo efeito com alimentação co-corrente Um evaporador de simples efeito tem desperdício de energia, pois o calor latente do vapor que deixa o evaporador não é usado, mas descartado. Muito desse calor latente poderia ser recuperado e reutilisado para o emprego em um evaporador de múltiplo efeito. Se a temperatura da alimentação do primeiro efeito é próxima do ponto de ebulição na pressão do primeiro efeito, 1 kg de vapor evaporará quase que 1 kg de água. O primeiro efeito opera a uma temperatura que é alta o suficiente que a água evaporada sirva como meio de energia para o segundo efeito. Aqui novamente, quase outro kg de água é evaporada, que pode então ser usada como meio de energia para o terceiro efeito. Então quase 3 kg de água serão evaporadas por 1 kg de vapor. NOTAS DE AULAS 01/07/2014 3. Tipos de equipamentos de evaporação e métodos de evaporação 3.2. Métodos de operação de evaporadores 2. Evaporadores de múltiplo efeito com alimentação co-corrente Neste tipo de operação, a alimentação fresca é adicionada no primeiro efeito e escoa para o próximo na mesma direção do escoamento do líquido evaporado (vapor). Este método de operação é usado quando a alimentação está quente, ou quando o produto concentrado final pode ser danificado em altas tempratures. As temperaturas de ebulição diminuem de efeito para efeito. Isto significa que se a pressão no primeiro efeito é de 1 atm de pressão absoluta, o último efeito deverá estar sob vácuo a uma pressão P3. NOTAS DE AULAS 01/07/2014 3. Tipos de equipamentos de evaporação e métodos de evaporação 3.2. Métodos de operação de evaporadores 2. Evaporadores de múltiplo efeito com alimentação co-corrente NOTAS DE AULAS 01/07/2014 3. Tipos de equipamentos de evaporação e métodos de evaporação 3.2. Métodos de operação de evaporadores 3. Evaporadores de múltiplo efeito com alimentação contracorrente Neste tipo de operação, a alimentação fresca é adicionada no último efeito e mais frio e continua até o produto concentrado deixar no primeiro efeito. Este método de alimentação reversa é vantajosa quando a alimentação fresca está fria, desde que uma pequena quantidade de líquido deva ser aquecida a altas temperaturas no segundo e terceiro efeitos. Entretanto, líquido bombeados devem ser utilizados em cada efeito, onde o fluxo é baixa para alta pressão. NOTAS DE AULAS 01/07/2014 3. Tipos de equipamentos de evaporação e métodos de evaporação 3.2. Métodos de operação de evaporadores 3. Evaporadores de múltiplo efeito com alimentação contracorrente Este método de alimentação reversa é também usado quando o produto concentrado é altamente viscoso. As altas temperaturas nos efeitos iniciais reduz a viscosidade e alcançam com isso razoáveis coeficientes de transferência de calor. NOTAS DE AULAS 01/07/2014 3. Tipos de equipamentos de evaporação e métodos de evaporação 3.2. Métodos de operação de evaporadores 3. Evaporadores de múltiplo efeito com alimentação contracorrente NOTAS DE AULAS 01/07/2014 3. Tipos de equipamentos de evaporação e métodos de evaporação 3.2. Métodos de operação de evaporadores 4. Evaporadores de múltiplo efeito com alimentação paralela A alimentação em paralelo em evaporadores de efeito múltiplos implica na adição de alimentação nova e a extração de produto concentrado em cada um dos efeitos. O vapor de cada efeito se usa para aquecer o seguinte. Este método de operação se utiliza quando a alimentação está quase saturada e o produto são cristais sólidos, tal como acontece na evaporação de salmouras para a produção de sal. NOTAS DE AULAS 01/07/2014 3. Tipos de equipamentos de evaporação e métodos de evaporação 3.3. Coeficientes globais de transferência de calor em evaporadores O coeficiente global de transferência de calor U em um evaporador está constituído pelo coeficiente do lado do vapor que se condensa, cujo valor aproximado é de 5700 W/m2K; para a parede metálica, que tem uma condutividade alta e quase sempre uma resistência desprezível; pela resistência as incrustações no lado do líquido e pelo coeficiente de película líquida que em general se forma no interior dos tubos. NOTAS DE AULAS 01/07/2014 3. Tipos de equipamentos de evaporação e métodos de evaporação 3.2. Métodos de operação de evaporadores 4. Evaporadores de múltiplo efeito com alimentação paralela Coeficientes típicos de transferência de calor para diversos evaporadores NOTAS DE AULAS 01/07/2014 Tipo de evaporador U geral W/m2.K Tubo vertical curto com circulação natural 1100-2800 Tubo horizontal com circulação natural 1100-2800 Tubo vertical longo com circulação natural 1100-4000 Tubo vertical longo com circulação forçada 2300-11000 Película com agitação 680-2300 4. Métodos de cálculo para evaporadores de efeito simples 4.1. Balanço de calor e massa para evaporadores A expressão básica para determinar a capacidade de um evaporadorde efeito simples é a equação 1, que é escrita como: � = �∆� (1) Para resolver a equação 1 tem-se que fazer um balanço de massa e energia no evaporador. � = �� − �� NOTAS DE AULAS 01/07/2014 4. Métodos de cálculo para evaporadores de efeito simples 4.1. Balanço de calor e massa para evaporadores NOTAS DE AULAS 01/07/2014 4. Métodos de cálculo para evaporadores de efeito simples 4.1. Balanço de calor e massa para evaporadores Para o balanço de massa, a velocidade de entrada é igual a velocidade de saída de massa no evaporador. Então, para um balanço total, � = � + � Para um balanço parcial com respeito ao soluto (sólidos), temos, ��� = ��� NOTAS DE AULAS 01/07/2014 4. Métodos de cálculo para evaporadores de efeito simples 4.1. Balanço de calor e massa para evaporadores Para o balanço de energia e sabendo-se que o calor total que entra é igual ao calor total que sai. Calor na alimentação + calor no vapor de água = calor no líquido concentrado + calor no vapor +calor no vapor de água condensada. Supõe-se que não há perda de calor por radiação ou convecção, então NOTAS DE AULAS 01/07/2014 4. Métodos de cálculo para evaporadores de efeito simples 4.1. Balanço de calor e massa para evaporadores �ℎ� + ��� = �ℎ� + �! + �ℎ� Rearranjando, temos: �ℎ� + � �� − ℎ� = �ℎ� + �! �ℎ� + �" = �ℎ� + �! Então o calor transferido para no evaporador é � = � �� − ℎ� =S" NOTAS DE AULAS 01/07/2014 4. Métodos de cálculo para evaporadores de efeito simples Exemplo 1: Um evaporador contínuo de efeito simples concentra 9072 kg/h de uma solução de sal a 1,0 % em peso que entra a 311 K (37,8 ºC) até uma concentração de 1,5 % em peso. O vapor no evaporador está a 101,325kPa (1,0 atm abs) e o vapor de água que é introduzido está saturado a 143,3 kPa. O coeficiente global de transferência de calor é � = 1704 ( )*+⁄ . Calcule as quantidades de vapor e produto líquido, assim como a área de transferência de calor requerida. Supondo que se trata de uma solução diluída, suponha que seu ponto de ebulição é igual ao da água. NOTAS DE AULAS 01/07/2014 4. Métodos de cálculo para evaporadores de efeito simples Exemplo 1 (solução): Para o balanço material GLOBAL, temos � = � + 9072 = � + Balanço parcial para o soluto, temos ��� = ��� 9072 0,01 = � 0,015 � = 6048 34 ℎ⁄ e = 3024 34 ℎ⁄ NOTAS DE AULAS 01/07/2014 4. Métodos de cálculo para evaporadores de efeito simples Exemplo 1 (solução): Balanço de energia �ℎ� + �" = �ℎ� + �! Em que ℎ� (tratando como água pura soluções diluídas), temos: ℎ� = 67� 8� − �� 67� é da água pura 4,14 kJ/kg.K ℎ� = 4,14 311 − 373,2 = −257,51 39/34 ℎ� = 0 NOTAS DE AULAS 01/07/2014 4. Métodos de cálculo para evaporadores de efeito simples �ℎ� + �" = �ℎ� + �! 9072 −257,51 + � 2230 = 6048 0 + 3024 2257 � = 4108 34 ;< =>?@A ;< á4C>ℎ O calor q transferido através da área A é � = �" � = 4108 2230 1000 3600⁄ = 2544000 ( Cálculo da área A � = � Δ� � = � �� − �� 2544000 = 1704 383,2 − 373,2 = 149,3 )* 01/07/2014NOTAS DE AULAS Tabela de vapor saturado 01/07/2014NOTAS DE AULAS �! = 2676,1 − 419,04 = 2257 kJ/kg Tabela de vapor saturado 01/07/2014NOTAS DE AULAS " = 2691,5 − 461,30 = 2230 kJ/kg 5. Métodos de cálculo para evaporadores de efeito múltiplo 5.1. Introdução Na evaporação de soluções em um evaporador de efeito simples, um dos custos mais importantes é do vapor de água utilizado para evaporar a água. Um evaporador de efeito simples desperdiça bastante vapor de água, pois não se utiliza o calor latente do vapor que sai do evaporador. Contudo, este custo pode reduzir-se em evaporadores de efeito múltiplos que recuperam o calor latente do vapor que é liberado e é novamente utilizado. Na figura a seguir NOTAS DE AULAS 01/07/2014 5. Métodos de cálculo para evaporadores de efeito múltiplo NOTAS DE AULAS 01/07/2014 Evaporador de Efeito Triplo 5. Métodos de cálculo para evaporadores de efeito múltiplo Neste sistema cada efeito age como um evaporador de efeito simples. No primeiro efeito se usa o vapor de água como meio de aquecimento, temperatura de ebulição �� a pressão ��. O vapor extraído do primeiro efeito que se usa como meio de aquecimento se condensa no segundo efeito e se vaporiza água a temperatura �* e pressão �* neste efeito. Para se transferir o calor do vapor que se condensa em líquido em ebulição neste segundo efeito, a temperatura de ebulição �* deve ser inferior a de condensação. Isto significa que a pressão �* do segundo efeito deve ser menor que a pressão �� do primeiro efeito. De maneira similar, o vapor de segundo efeito se condensa ao aquecer o terceiro efeito; por conseguinte a pressão �E é inferior a �*. NOTAS DE AULAS 01/07/2014 5. Métodos de cálculo para evaporadores de efeito múltiplo No primeiro efeito se introduz alimentação nova que concentra parcialmente. Depois, o líquido mais concentrado flui ao segundo evaporador em série, onde se concentra mais. O líquido do segundo efeito flui ao terceiro efeito para chegar a sua concentração final. Quando um evaporador de efeito múltiplo opera em estado estacionário, a velocidade de fluxo e a evaporação são constantes em cada efeito. As pressões, temperaturas e as velocidade de fluxo interno se mantem constantes de maneira automática pelas condições de estado estacionário do processo. NOTAS DE AULAS 01/07/2014 5. Métodos de cálculo para evaporadores de efeito múltiplo 5.2. Quedas de temperatura e capacidade dos evaporadores de efeito múltiplo. a. Queda de temperatura nos evaporador de efeito múltiplo. A quantidade de calor transferido por hora no primeiro efeito de um evaporador de efeito triplo pode ser expressa como �� = �� �∆�� Onde ∆�� é a diferença entre o vapor de água que se condensa e o ponto de ebulição do líquido �� − �� Supondo que as soluções não tem elevação do ponto de ebulição nem calor de dissolução e negligenciando o calor sensível necessário para aquecer a alimentação até o ponto de ebulição, pode dizer-se, de maneira aproximada, que todo o calor latente do vapor de água que se condensa aparece como calor latente no vapor que se produz. NOTAS DE AULAS 01/07/2014 5. Métodos de cálculo para evaporadores de efeito múltiplo 5.2. Quedas de temperatura e capacidade dos evaporadores de efeito múltiplo. Então, este vapor se condensa no segundo efeito, cedendo aproximadamente a mesma quantidade de calor. �* = �* *∆�* Então este raciocínio se aplica para �E. Então �� = �* = �E, se obtém a seguinte expressão aproximada �� �∆��= �* *∆�*= �E E∆�E NOTAS DE AULAS 01/07/2014 5. Métodos de cálculo para evaporadores de efeito múltiplo 5.2. Quedas de temperatura e capacidade dos evaporadores de efeito múltiplo. Em geral, os equipamentos comerciais se constroem com áreas iguais em todos os efeitos� = ��∆��= �*∆�*= �E∆�E Por conseguinte, as quedas de temperatura ∆� em um evaporador de efeito múltiplo são de maneira aproximada inversamente proporcional aos valores de �. Estabelecendo o valor de ∑∆� como segue, quando não há elevação do ponto de ebulição: G∆� = ∆�� + ∆�* + ∆�E= �� − �E NOTAS DE AULAS 01/07/2014 5. Métodos de cálculo para evaporadores de efeito múltiplo 5.2. Quedas de temperatura e capacidade dos evaporadores de efeito múltiplo. Nota-se que ∆��℃ = ∆��+, ∆�*℃ = ∆�*+, etc. Uma vez que ∆� é proporcional a 1 �⁄ , então ∆�� =G∆� 1 ��⁄ 1 ��⁄ + 1 �*⁄ + 1 �E⁄ b. Capacidade dos evaporadores de efeito múltiplo É possível obter uma estimativa aproximada da capacidade de um evaporador de efeito triplo em comparação com a de um efeito simples, somando os valores de � de cada evaporador, NOTAS DE AULAS 01/07/2014 5. Métodos de cálculo para evaporadoresde efeito múltiplo 5.2. Quedas de temperatura e capacidade dos evaporadores de efeito múltiplo. b. Capacidade dos evaporadores de efeito múltiplo � = �� + �* + �E = �� �∆�� + �* *∆�* + �E E∆�E Supõe-se que o valor de � é o mesmo para todos os efeitos e que os valores de são iguais, então � = � ∆�� + ∆�* + ∆�E = � ∆� Onde ∆� = ∑∆� =∆�� + ∆�* + ∆�E= �� − �E. NOTAS DE AULAS 01/07/2014 5. Métodos de cálculo para evaporadores de efeito múltiplo 5.2. Quedas de temperatura e capacidade dos evaporadores de efeito múltiplo. b. Capacidade dos evaporadores de efeito múltiplo Se um evaporador de efeito simples com a mesma área A, o mesmo valor de U e a mesma queda de temperatura total ∆� é usado, então � = � ∆� NOTAS DE AULAS 01/07/2014 5. Métodos de cálculo para evaporadores de efeito múltiplo 5.3. Cálculos para evaporadores de efeito múltiplo. Para efetuar os cálculos para um sistema de evaporador de efeito múltiplo, os valores necessários são a área da superfície de aquecimento de cada efeito, os kg de vapor de água por hora que devem ser fornecidos e a quantidade de vapor que sai de cada efeito, em especial do último. Os valores conhecidos são quase sempre os seguintes: (1) a pressão de vapor no primeiro efeito, (2) pressão final do vapor no último efeito, (3) condições de alimentação e fluxo no primeiro efeito, (4) concentração final do líquido que sai do último efeito, (5) propriedades físicas tais como entalpias ou capacidades caloríficas do líquido e dos vapores, e (6) os coeficientes totais de transferência de calor em cada efeito. Em geral, supõe-se que as áreas dos efeitos são iguais. NOTAS DE AULAS 01/07/2014 5. Métodos de cálculo para evaporadores de efeito múltiplo 5.4. Métodos de Cálculo passo a passo para evaporadores de efeito múltiplo. 1. Com base nos valores conhecidos da concentração de saída e a pressão no último efeito, determina-se o ponto de ebulição para este último efeito (se existe uma EPE, esta se estima com a regra de Dühring). 2. Por meio de um balanço total de massa determina- se a quantidade total de vapor que se evapora. Para esta primeira aproximação este total se reparte entre os três efeitos e se calcula a concentração em cada um deles por meio de uma balanço material ( � = * = E). NOTAS DE AULAS 01/07/2014 5. Métodos de cálculo para evaporadores de efeito múltiplo 5.4. Métodos de Cálculo passo a passo para evaporadores de efeito múltiplo. 3. Com a equação ∆�� = ∑∆� � IJ⁄� IJ⁄ K� IL⁄ K� IM⁄ , se estimam as quedas de temperatura ∆��, ∆�* e ∆�E nos três efeitos. Qualquer efeito que tenha uma carga de aquecimento adicional, tal como alimentação fria, requererá um valor de ∆� proporcionalmente mais alto. Se tem EPE se estimam as pressões nos efeitos 1, 2 e se determina EPE nos três efeitos. NOTAS DE AULAS 01/07/2014 5. Métodos de cálculo para evaporadores de efeito múltiplo 5.4. Métodos de Cálculo passo a passo para evaporadores de efeito múltiplo. 4. Empregando os balanços materiais e de energia de cada efeito, se calculam a quantidade vaporizada e os fluxos de líquido de cada efeito. Se as quantidades vaporizadas diferem de maneira apreciável dos valores propostos no passo 2, então se repete os passos 2, 3 e 4 com as quantidades de evaporação que acabam de se calcular. NOTAS DE AULAS 01/07/2014 5. Métodos de cálculo para evaporadores de efeito múltiplo 5.4. Métodos de Cálculo passo a passo para evaporadores de efeito múltiplo. 5. Calcular o valor de � transferido em cada efeito. Mediante a equação � = � ∆� de cada efeito, se calculam as áreas �, * e E. Depois se calcula o valor médio de N mediante N = � + * + E 3 Se estas áreas são razoavelmente próximos umas das outras, os cálculos estão completos e uma segunda tentativa não é necessária. Se as superfícies não são aproximadamente iguais, é necessária a realização de uma segunda tentativa como se segue. NOTAS DE AULAS 01/07/2014 5. Métodos de cálculo para evaporadores de efeito múltiplo 5.4. Métodos de Cálculo passo a passo para evaporadores de efeito múltiplo. 6. Para iniciar a segunda tentativa, os novos valores de ��, �*, �E, �, * e E calculados para os balanços de calor do passo 4 e calcula-se as novas concentrações de sólidos em cada efeito mediante um balanço de sólidos em cada efeito. 7. Obtenha os novos valores ∆��O, ∆�*O e ∆�EO, a partir de ∆��O= ∆�� � N , ∆�* O= ∆�* * N , ∆�E O= ∆�E E N NOTAS DE AULAS 01/07/2014 5. Métodos de cálculo para evaporadores de efeito múltiplo 5.4. Métodos de Cálculo passo a passo para evaporadores de efeito múltiplo. 7. A soma de ∆��O + ∆�*O + ∆�EO deve ser igual ao valor original de ∑∆�. 8. Com os novos valores de ∆� do passo 7, se repete o cálculo desde o passo 4. Duas tentativas são suficientes para tornar as áreas razoavelmente iguais. NOTAS DE AULAS 01/07/2014 5. Métodos de cálculo para evaporadores de efeito múltiplo Exemplo: Evaporação de uma solução de açúcar em um evaporador de efeito triplo. Um evaporador triplo efeito e de alimentação co-corrente é usado para evaporar uma solução de açúcar que contenha 10% de sólidos em peso, a uma concentração de 50% em peso. A EPE das soluções (pressão independente) pode ser estimada utilizando a expressão PQP ℃ = R, STU + V, WWUW , onde � é a fração em peso de açúcar em solução. Se usa vapor de água saturado a 205,5 kPa (121,1℃) de temperatura de saturação. A pressão no espaço de vapor do terceiro efeito é de 13,4 kPa. A velocidade de alimentação é 22680 kg/h a 26,7℃. A capacidade calorífica da solução líquida é XY = Z, R[ − W, \]U (_` _ab)⁄ . A estimativa do coeficiente de transferência de calor produz os seguintes resultados: �� = 3123, �* = 1987 e�E = 1136 ( )*+⁄ . Supondo a mesma área nos efeitos, calcule a área, a quantidade de vapor de água e a economia de vapor. NOTAS DE AULAS 01/07/2014 5. Métodos de cálculo para evaporadores de efeito múltiplo Exemplo: Solução NOTAS DE AULAS 01/07/2014 5. Métodos de cálculo para evaporadores de efeito múltiplo Exemplo: Passo 1. Para 13,4 kPa a temperatura de saturação é 51,67 ℃ (tabelas de vapor de água). Mediante a equação de EPE para o evaporador 3 com � = 0,5. d�dE = 1,78� + 6,22�* = 1,78 0,5 + 6,22 0,5 * = 2,45℃ �E = 51,67 + 2,45 = 54,12 ℃ Passo 2. Efetuar um balanço total e de sólidos para calcular a quantidade total vaporizada � + * + E e �E. � = 22680 = �E + � + * + E NOTAS DE AULAS 01/07/2014 5. Métodos de cálculo para evaporadores de efeito múltiplo Exemplo: Passo 2. ��� = 22680 0,1 = �E 0,5 + � + * + E 0 �E = 4536 34 ℎ �@8>e =>?@Afg>;@ = � + * + E = 18144 34 ℎ Supõe-se quantidades iguais vaporizadas em cada efeito, � = * = E = 6048 34/ℎ Efetuando um balanço total de massa nos efeitos 1, 2 e 3, temos: (1) � = 22680 = � + �� = 6048 + ��, �� = 16632 34/ℎ NOTAS DE AULAS 01/07/2014 5. Métodos de cálculo para evaporadores de efeito múltiplo Exemplo: Passo 2. (2) �� = 16632 = * + �* = 6048 + �*, �* = 10584 34/ℎ (3) �* = 10584 = E + �E = 6048 + �E, �E = 4536 34/ℎ Depois fazer um balanço de massa parcial nos efeitos para o sólidos e calcular as frações (x). (1) 22680 0,1 = ���� = 16632 �� , �� = 0,136 (2) 16632 0,136 = �*�* = 10584 �* , �* = 0,214 (3) 10584 0,214 = �E�E = 4536 �E , �E = 0,500 (OK) NOTAS DE AULAS 01/07/2014 5. Métodos de cálculo para evaporadores de efeito múltiplo Exemplo: Passo 3. Cálculo da EPE em cada efeito. (1) d�d� = 1,78�� + 6,22��* = 1,78 0,136 + 6,22 0,136 * = 0,36 ℃ (2) d�d* = 1,78 0,214 + 6,22 0,214 * = 0,65 ℃ (3) d�dE = 1,78 0,500 + 6,22 0,500 * = 2,45 ℃ G∆�hij7klínop = ��� − �E − d�d� + d�d* + d�dE = 121,1 − 51,67 + (0,36 + 0,65 + 2,45 = 65,97 ℃ Com a equação ∆�� = ∑∆�� IJ⁄� IJ⁄ K� IL⁄ K� IM⁄ e equações similares para ∆�* e ∆�E. NOTAS DE AULAS 01/07/2014 5. Métodos de cálculo para evaporadores de efeito múltiplo Exemplo: Passo 3. Cálculo da EPE em cada efeito. ∆�� =G∆� 1 ��⁄ 1 ��⁄ + 1 �*⁄ + 1 �E⁄ = 6597 1 3123⁄1 3123⁄ + 1 1987⁄ + 1 1136⁄ = 12,40 ℃ ∆�* = 19,50 ℃ ∆�E = 34,07 ℃ NOTAS DE AULAS 01/07/2014 5. Métodos de cálculo para evaporadores de efeito múltiplo Exemplo: Passo 3. Cálculo da EPE em cada efeito. Como no efeito 1 a alimentação entra fria isto requererá mais calor. Aumenta-se o ∆�� e diminui o ∆�* e ∆�E , proporcionalmente. NOTAS DE AULAS 01/07/2014 ∆�� 12,40 ℃ 15,56 ℃ 3,16 ∆�* 19,50 ℃ 18,34 ℃ 1,16 ∆�E 34,07 ℃ 32,07 ℃ 2,00 5. Métodos de cálculo para evaporadores de efeito múltiplo Exemplo: Passo 3. Para calcular o ponto de ebulição real da solução em cada efeito, tem-se (1) �� = ��� − ∆�� = 121,1 − 15,56 = Rq], ]Z ℃ ��� (temperatura de condensação do vapor saturado no efeito 1). (2) �* = �� − d�d� − ∆�* = 105,54 − 0,36 − 18,34 = TV, TZ ℃ ��* = �� − ∆�� = 105,54 − 0,36 = 105,18℃ (temperatura de condensação do vapor de água no efeito 2) (3) �E = �* − d�d* − ∆�E = 86,84 − 0,65 − 32,07 = ]Z, RW℃ ��E = �* − d�d* = 86,84 − 0,65 = 86,19 ℃ (temperatura de condensação do vapor no efeito 3). NOTAS DE AULAS 01/07/2014 5. Métodos de cálculo para evaporadores de efeito múltiplo Exemplo: Passo 3. As temperaturas nos três efeitos são as seguintes: ��r = �E − d�dE = 54,12 − 2,45 = 51,67 ℃ NOTAS DE AULAS 01/07/2014 Efeito 1 Efeito 2 Efeito 3 Condensador ��� = 121,1 ℃ ��* = 105,18 ℃ ��E = 86,19 ℃ ��r = 51,67 ℃ �� = 105,54 ℃ �* = 86,84 ℃ �E = 54,12 ℃ 5. Métodos de cálculo para evaporadores de efeito múltiplo Exemplo: Passo 4. A capacidade calorífica do líquido em cada efeito se calcula com a equação 67 = 4,19 − 2,35� �: 67 = 4,19 − 2,35 0,1 = 3955 39 34+⁄ ��: 67 = 4,19 − 2,35 0,136 = 3869 39 34+⁄ �*: 67 = 4,19 − 2,35 0,214 = 3684 39 34+⁄ �E: 67 = 4,19 − 2,35 0,5 = 3015 39 34+⁄ Os valores da entalpia H das diversas correntes de vapor com respeito a água a 0 ℃, como base, se obtém das tabelas de vapor: NOTAS DE AULAS 01/07/2014 5. Métodos de cálculo para evaporadores de efeito múltiplo Exemplo: Passo 4. Os valores da entalpia H das diversas correntes de vapor com respeito a água a 0 ℃ 67 = 1,884 39/34+ como base se obtém das tabelas de vapor: Efeito 1: �� = 105,54 ℃, ��* = 105,18 ℃, d�d� = 0,36℃, ��� = 121,1 ℃ �� = ��* oltup7iu ho jutvwuçãk u z{L + 1,884 0,36 ℃ − 0 = 2685 39/34 "�� = ��� (oltup7iu ho jutvwuçãk hk nu7kw) − ℎ�� oltup7iu hk pí|vihk uz{J = 2708 − 508 = 2220 kJ/kg NOTAS DE AULAS 01/07/2014 5. Métodos de cálculo para evaporadores de efeito múltiplo Exemplo: Passo 4. Os valores da entalpia H das diversas correntes de vapor com respeito a água a 0 ℃ 67 = 1,884 39/34+ como base se obtém das tabelas de vapor: Efeito 2: �* = 86,84 ℃, ��E = 86,19 ℃, d�d* = 0,65 ℃ �* = ��E oltup7iu ho jutvwuçãk u z{M + 1,884 0,65 ℃ = 2655 39/34 "�* = �� (oltup7iu ho jutvwuçãk hk nu7kw) − ℎ�* oltup7iu hk pí|vihk uz{J = 2685 − 441 = 2244 kJ/kg NOTAS DE AULAS 01/07/2014 5. Métodos de cálculo para evaporadores de efeito múltiplo Exemplo: Passo 4. Efeito 3: �E = 54,12 ℃, ��r = 51,67 ℃, d�dE = 2,45 ℃ �E = ��r oltup7iu ho jutvwuçãk u z{M + 1,884 2,45 ℃ = 2600 39/34 "�E = �* (oltup7iu ho jutvwuçãk hk nu7kw) − ℎ�E oltup7iu hk pí|vihk uz{J = 2655 − 361 = 2294 kJ/kg NOTAS DE AULAS 01/07/2014 5. Métodos de cálculo para evaporadores de efeito múltiplo Exemplo: Passo 4. Relações de fluxo que se usam no balanço de energia são: � = 22680 − ��, * = �� − �*, E = �* − 4536, �E = 4536 Balanço de calor para cada efeito, temos: (1) �67 �� − 0 + �"�� = ��67 �� − 0 + ��� 22680 3,955 26,7 − 0 + � 2220 = �� 3,869 105,54 − 0 + 22680 − �� 2685 2 ��67 �� − 0 + �"�* = �*67 �* − 0 + *�* �� 3,869 105,54 − 0 + 22680 − �� 2244 = �* 3,684 86,84 − 0 + �� − �* 2655 (3) �*67 �* − 0 + *"�E = �E67 �E − 0 + E�E �* 3,684 86,84 − 0 + �� − �* 2294 = 4536 3,015 54,12 − 0 + �* − 4536 2600 NOTAS DE AULAS 01/07/2014 5. Métodos de cálculo para evaporadores de efeito múltiplo Exemplo: Passo 4. Resolvendo simultaneamente, temos: �� = 17078 34 ℎ⁄ �* = 11068 34 ℎ⁄ �E = 4536 34 ℎ⁄ � = 8936 34 ℎ⁄ � = 5602 34 ℎ⁄ * = 6010 34 ℎ⁄ E = 6532 34 ℎ⁄ NOTAS DE AULAS 01/07/2014 5. Métodos de cálculo para evaporadores de efeito múltiplo Exemplo: Passo 5. Calcula-se os valores de q e a área para cada efeito: �� = �"� = 8936 3600 2200 × 1000 = 5,460 × 10 ( �* = �"�* = 5602 3600 2244 × 1000 = 3,492 × 10 ( �E = *"�E = 6010 3600 2294 × 1000 = 3,830 × 10 ( � = �� ��∆�� = 5,460 × 10 3123 15,56 = 112,4 ) * * = �* �*∆�* = 3,492 × 10 1987 18,34 = 95,8 ) * E = �E �E∆�E = 3,830 × 10 1136 32,07 = 105,1 ) * NOTAS DE AULAS 01/07/2014 5. Métodos de cálculo para evaporadores de efeito múltiplo Exemplo: Passo 6. Como tem um desvio de 10% n as áreas tem que se realizar um balanço de sólidos para cada efeito. Passo 7: Cálculo para o novo EPE em cada efeito, ∆Ts e ponto de ebulição real para cada efeito (T1, T2 e T3). Passo 8: Cálculo dos cps, novas H e fazer novo balanço de energia para cálculo de L1, L2, L3, S, V1, V2 e V3. Novos q1, q2 e q3 e suas respectivas áreas. NOTAS DE AULAS 01/07/2014 s 6. Condensadores para evaporadores 6.1. Introdução Por regra geral, os vapores do último efeito dos evaporadores de múltiplo efeito. Estes vapores devem condensar-se como líquido a pressão atmosférica. 6.2. Cálculo para o consumo de água O consumo de água se estima por meio de um balanço simples de calor do condensador. Se o fluxo de vapor no condensador é a temperatura �� e o fluxo de água é( Com temperatura de entrada �� e temperatura de saída �*, a dedução é: NOTAS DE AULAS 01/07/2014 6. Condensadores para evaporadores 6.2. Cálculo para o consumo de água �� +(67 �� − 273,2 = +( 67 �* − 273,2 ( = 34 á4C> 34 =>?@A = �� − 67 �* − 273,2 67 �* − �� NOTAS DE AULAS 01/07/2014 7. Elevação do ponto de ebulição de soluções A maioria dos casos de evaporação, as soluções não são tão diluídas como do exemplo anterior. Portanto, as propriedades térmicas das soluções que se evaporam podem ser muito diferentes das da água. Em soluções concentradas não é possível predizer a elevação o ponto de ebulição devido a presença do soluto. Contudo, se pode usar uma lei empírica muito útil conhecida como regra de Dühring. Com esta técnica se obtém uma linha reta quando se plota o ponto de ebulição de uma solução em ◦C em função do ponto de ebulição da água área para mesma pressão para determinada concentração a diferentes pressões. NOTAS DE AULAS 01/07/2014 6. Elevação do ponto de ebulição de soluções Exemplo: Considere uma pressão de 25,6 kPa (3,72 psia) para a evaporação de uma solução de NaOH a 30%. Determine a temperatura de ebulição da solução de NaOH, assim como a elevação do ponto de ebulição EPE da solução com relação a ebulição da água de mesma pressão. NOTAS DE AULAS 01/07/2014 6. Elevação do ponto de ebulição de soluções NOTAS DE AULAS 01/07/2014 6. Elevação do ponto de ebulição de soluções Exemplo: Solução: De acordo com as tabelas de vapor, o ponto de ebulição da água a 25,6 kPa é 65,6 ◦C (150 ◦F). Com base na figura anterior, o ponto de ebulição da solução de NaOH a 65,6 ◦C é 79,5 ◦C (175 ◦F). d�d = 79,5 − 65,6 = 13,9 ℃ NOTAS DE AULAS 01/07/2014
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