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Elaboração de um Plano de Ação para Implementação de Estratégias e Ações de Formação Continuada dos Profissionais em uma Empresa com foco na Democratização da Educação Profissional

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UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ
 
CURSO DE PEDAGOGIA EAD
Marcos Pereira de Vasconcellos
2011.02046078
Elaboração de um Plano de Ação para Implementação de Estratégias e Ações de Formação Continuada dos Profissionais em uma Empresa com foco na Democratização da Educação Profissional
Rio de Janeiro
2015.1
Marcos Pereira de Vasconcellos
Elaboração de um Plano de Ação para Implementação de Estratégias e Ações de Formação Continuada dos Profissionais em uma Empresa com foco na Democratização da Educação Profissional
Professor Orientador: Naidinalva Fernandes da Silva Costa
 
Rio de Janeiro
2015.1
As Transformações Ocorridas no Mundo do Trabalho: O Paradigma Flexível e Seus Impactos na Qualificação dos Trabalhadores.
O mundo, depois e com sua, historicidade permanente, cresce e se potencializa. Depois do escambo, nos primórdios da humanidade, a moeda foi criada e, claramente, distinguindo as classes sociais, o que permaneceu dentro da era industrial, gerando assim o capitalismo. Este precisou se adequar as necessidades crescentes da humanidade, saindo de um modelo e agregando novos. Chegamos a era da globalização, nome que, interpretado erroneamente, sugere aos anticapitalistas, o domínio de poucos.
A globalização se fez necessária pela tecnologia em avanço interminável. Muitos creram que substituições de mão de obra humana por máquinas, causaria uma taxa de desemprego grande, assim como na era da industrialização. Porém o que é fato, é que essa mão de obra precisou e precisa, se adequar aos novos modelos, através das capacitações, muitas vezes, realizadas dentro das empresas.
Enquanto uns pensam sobre como ocasionar crescimento ao seu país, outros pensam no ser humano, fazendo surgir defensores humanistas agarrados a sindicatos de classes dominados pelo governo, sobretudo em países subdesenvolvidos como o Brasil, que sempre adotou a política do modelo pronto, realizando cópias fiéis de outros países, sem ao menos adequá-la ao país.
Na distinção de classes o que muito se debate é o domínio da classe burguesa, que em outrora pertenciam ao clero e império e hoje é de domínio de políticos e parlamentares, surge então os intervencionistas neoliberais com fortes críticas ao Estado que taxa a todo e qualquer produto com impostos infindos, percentuais crescentes e distintos, sem que o repasse fosse para o serviço público da população que efetua tais pagamentos. Tais neoliberais alegam que o Estado, corruptor, é o grande vilão do bem-estar social e sugestionam a descentralização dos serviços básicos. A maior crítica em nosso país é a falta de uma política pública universalizada e que garanta a isonomia do cidadão sem qualquer distinção. O Estado apenas atende aos mais pobres com uma política assistencialista, onde milhões de auxílios são concedidos com os impostos pagos por toda a população, até mesmo os assistidos. É como o Estado vê o socialismo marxista - um nivelamento por baixo, enquanto os participantes do Estado são os verdadeiros burgueses que não trabalham e vivem às custas da população. Esquece-se a igualdade, pois dando mais a quem tem menos não fará que essa pessoa, amanhã, tenha mais, apenas fica lógico que quem tem um pouco, amanhã terá menos.
Afirma-se que esses neoliberais passaram a pertencer o governo a partir dos anos de 1990 no Brasil, mas o que de fato ocorreu, é que muitos vestiram a camisa do neoliberalismo para chegar ao ´´topo``, enquanto, na verdade, seu posicionamento sempre foi comunista/socialista. O único bem feito do Estado nesse período, foi a privatização de muitas indústrias que estavam largadas às moscas pelo Estado. Tais privatizações impediram a falência do país a mais tempo, mas não impediu que o governo continuasse enriquecendo ilicitamente, deixando a população cada vez pior.
A privatização, mormente adquirida por capital estrangeiro, traz novas políticas de desenvolvimento para o trabalhador e para a empresa com implementação de tecnologia, maior capacitação e qualificação. Contudo, e novamente, os moldes não se adequam ao Brasil, sempre acostumado a se alimentar de uma esperteza que só o leve para o ranking dos melhores entre os piores, pelas críticas do modelo capitalista fordista em que noventa por cento da população vive, consome e não aceita, alimentando a crença de um novo modelo, que mesmo que fosse implantado no Brasil,também seria questionado, pois fomos criados para questionar, mas não para pensar numa solução viável a todos.
Sendo assim, se torna inviável a prática da gestão democrática, pois a população brasileira se acostumou, desde os portugueses, a uma política assistencialista - eu te dou um espelho, um pente, uma bolsa ´´X`` ou ´´Y``, impedindo que o trabalhador trabalhe.
Trabalho e emprego sempre houve, o que não há, até hoje, é mão de obra capacitada. 
Não há como exercer um paradigma flexível, nem a partir de exemplos tolos, como: contrate uma diarista e deixe a casa aos seus cuidados, no dia seguinte você encontrará tudo o que ela não fez. Contrate um pedreiro para subir uma parede ou nivelar um chão, você terá uma parede torta e um chão fora do prumo. Nas empresas também é assim, você tem funcionários que, por mais que a chefia permita a solução de problemas, eles, na maioria das vezes, não o fazem. O interesse do trabalhador é receber seu salário, o do empresário é gerar lucro. O lucro alimenta o salário justo e gratificações do empregado. Se esse não quer trabalhar, será substituído. Essa causa de desinteresses do trabalhador não vem dos dias de hoje e por isso o empregador não sustenta os ´´vícios`` do empregado.
Hoje as empresas se interessam pelo funcionário pró ativo, pois esse receberá um aprendizado rápido e terá capacidade de gerar e/ou manter o lucro da empresa.
Com o vício do Estado, desde sempre, o único aprendizado que se tem é o de como não fazer. Assim o empregador monta seu estabelecimento sem virar pessoa jurídica, sem assinar CTPS e dar os benefícios necessários ao trabalhador, numa crescente economia informal, residencial e familiar. Contudo, essa não é uma problemática gerada pelo empregador nem pelo capitalismo e sim pelo Estado que, enquanto interferir inflacionando e crescendo os impostos, não terá como uma empresa se manter de pé.
Princípios, objetivos, pressupostos e características da proposta de educação corporativa.
´´O patrão de hoje pode ter sido o empregado de ontem, assim como o empregado de hoje pode ser o patrão amanhã``. (CORRÊA)
É pensando dessa forma que traço uma proposta de educação corporativa, do qual já implantei numa escola e que faz parte de meu projeto de TCC.
Como disse anteriormente, a preocupação se dá com a proatividade do funcionário. Quanto menos tempo se perde com ele numa capacitação para o serviço, mais se ganha. Porém esse não pode ficar sem um respaldo de um supervisor ou um profissional que já conheça a rotina.
Por já ter sido gerente do Banco do Brasil por mais de vinte anos e por ter tido, concomitantemente, dono de estabelecimentos comerciais, sempre trabalhei com economia, do qual sou Bacharel e viso o rendimento da empresa, sendo que ela é composta de humanos e esses precisam de todo o incentivo gerador da vontade de levantar e ir trabalhar todos os dias.
Como estruturar e equacionar a tríade: chefia - empresa e empregado?
O primeiro ponto é que nenhuma chefia pode estar estagnada e em consequência a empresa também não o pode. A chefia, por mais que seja conhecedor, não pode ter a palavra ´´una``, por isso o trabalho deve ser executado com a unificação do exercício de todas as gestões possíveis, desde a autoritária até a democrática. A primeira liderança define as metas e prazos, assim como a última abre a discussão entre ambos para inovações.Não é favorável a nenhuma empresa exercer apenas um tipo de liderança.
Há muito erro nas legislações e interpretações diversas das mesmas, por isso, é fato que cada empresa tenha as suas diretrizes pautadas na Constituição, Código Civil e CLT, donde atas dereuniões e comunicados precisam ser assinados por todos que tomarem ciência, onde serão traçados a Missão e Visão da empresa. 
Ofertas de emprego com gratificações devem ser bem pontuadas e descritas antes mesmo da contratação, evitando problemas de incompatibilidades de horário, por exemplo. Porém tais gratificações e direitos pagos ao empregado precisam oferecer a esse funcionário horário de se beneficiar de tal, como de nada adianta o benefício de Plano de Saúde ao empregado se a empresa não oferece o tempo devido para quando ele quiser se tratar preventivamente.
A empresa precisa pensar, sempre, no bem estar de seus funcionários, independente do grau em que ele se encontre - operacional ao administrativo e incentivos que possam permitir suas famílias gozarem de oportunidades de lazer, como atividade de Dias das Mães, onde as mães dos funcionários possam trabalhar parte de seu expediente com seus filhos, terminando numa comemoração ao término; o mesmo no Dia dos Pais e no Dia das Crianças. Atividades Culturais do qual a empresa pague integral ou parcialmente, assim como proporcionando convites duplos, também devem ser incentivada.
Repetindo, nenhuma empresa pode estar estagnada. O avanço da modernidade traz o avanço da empresa, seja em sua forma de agir, seja em sua infraestrutura. A informatização chegou até para a emissão de notas fiscais. Assim a empresa deve capacitar todos os seus funcionários com novas tecnologias, sempre visando praticidade e avanço de mercado e claro, que o profissional precisará de mais autonomia do que antes, pois ontem o que levava horas e/ou dias para uma solução, hoje essa solução está em minutos.
O primeiro mercado em ascendência é o de empresas criadoras de softwares. Nada melhor do que manter os dados num software preparado para você e de preferência de empresas que já oportunizem toda a aula para cada setor e lhes deem todo suporte. Quanto mais investimento em comunicação interna é feito, maior a informalidade entre setores, menor centralização e maior agilidade nos processos. Contudo, todo e qualquer trabalho e todo o conhecimento adquirido durante (e até mesmo pós) trabalho, deve ser documentado, discutido e disseminado para todo e qualquer setor.
Mas o que fazer com um funcionário antigo que não sabe trabalhar com novas tecnologias?
De forma simples e contínua, procura métodos em que ele não se intimide. Um passo importante nesses casos é o de ter pessoas que trabalhem ao seu redor e que saibam manipular tais tecnologias. Levar o grupo para um ´´break`` com slides distinguindo o que era novo ontem e o que é novo hoje, também é muito unificador. O que é importante é que esse funcionário possa ter aproveitamento ao máximo de tudo o que aprendeu.
Então temos como objetivos pautados aos funcionários: apreensão das crenças e valores da empresa; o desenvolvimento a prática de atividades conjuntas e familiares; desenvolver a cidadania para o sucesso da instituição e desenvolvimento de competências para o sucesso individual, coletivo e da empresa.
A proposta da Educação Corporativa é primeiramente a competitividade. O funcionário precisa entender que, também ele, precisa alçar voo para que não perca sua vaga, pois se ele não se moderniza, fica fora do mercado. Por isso, empresa que não compete no mercado é empresa sem visão de futuro, ou seja, já se inicia com data marcada para falência. A ênfase na missão - visão - valores - valores e competências é empírica, tanto no ato da contratação como no dia a dia, como um mantra da instituição.
Também se enquadra na proposta da Educação Corporativa uma outra tríade: conhecimento - habilidade - atitude. Ambas se correlacionam como tudo numa empresa e nada de forma estanque. Essa tríade determinará a competência individual e em grupo. E para que ela ocorra se faz necessário um trabalho, contínuo, de comunicação, parceria e competitividade, são as metas alcançadas pela empresa através de seu funcionário e cada empresa deve demonstrar o sucesso de sua companhia dando os créditos devidos ao funcionário e/ou equipe em que proporcionou. Por isso, repito, que uma empresa se faz de humanos e estes precisam estar em crescimento e para tal a empresa precisa oferecer recursos a sua equipe, liderar mutuamente entre as regras e a democratização.
Quanto mais a empresa estimula o crescimento de seu empregado, mais ele tende a se empenhar, acrescer valor a empresa e a si próprio, através do autodesenvolvimento.
Assim uma proposta adequada se dá pela junção de: capital - cultura - comunicação - desenvolvimento - conhecimento e competitividade.
Educação Corporativa - Leader Magazine
Concordo na fala que o país precisa se desenvolver e investir em tecnologia e educação, mas não em resposta a uma crise capitalista e sim pela falta de quem soubesse dar continuidade ao capitalismo no Brasil, assim como concordo que “o discurso hegemônico é o da valorização do homem, do “capital intelectual”, exatamente por vivermos numa época em que ninguém quer perder tempo. O que dificulta a perpetuação de um trabalho é a falta de visão macro dos fatos. Como disse anteriormente, temos muitos críticos e nenhum solucionador, pois toda a teoria se torna vã quando parte apenas de um processo que injustiça a história e não se culpa a falta de interesse e continuidade desde que nos tornamos independentes de Portugal. Tanto isso é fato que a cada trabalho precisamos de aportes teóricos infindos para copiarmos trechos de estudiosos que nem sempre o que vem falando no discurso é o que se aproveita, ou seja, inviabiliza a prática da Educação Corporativa toda Instituição de Ensino - I.E. que não delega poderes a seus alunos em efetivar um trabalho de campo e possa trazer novidades e resoluções de problemas. Basta averiguar que para ler o artigo proposto, precisamos começar com histórias confusas e descabidas durante dez páginas até chegarmos no contexto.
No caso da Proposta da Leader Magazine, também se torna inviável a realização de uma pesquisa com apenas um por cento dos funcionários da loja, seria como as pesquisas do Ibope e DataFolha que entrevistam de mil a duas mil pessoas e essas respondem por duzentos milhões de habitantes. Impossível!
Que a contratação se dê apenas a pessoas com o Ensino Médio- E.M. completo, não há mal, até porque o E.M. de hoje é menos do que o primário de ontem. Quanto ao grande percentual de pessoas que não conhece o termo Educação Corporativa, nada há contra, pois para dizermos que estamos fazendo o novo, trocamos o nome, mas não trocamos a fórmula, ficando um permanente ´´nome novo para coisa velha``, o mesmo ocorreu com uma professora de EAD da Estácio que sabia muito sobre Projeto Político Pedagógico e ficou perdida no fórum quando citei Regimento Escolar, nome nunca visto por ela. A prática de estudos é a mesma prática que o Brasil insiste em ter, por crer que seu modelo é cabível - o nivelamento por baixo, oriundo do comunismo/socialista. Assim nenhum funcionário consegue alçar conhecimento numa empresa de grande porte senão os de cargos administrativos que em breve serão injustiçados como elite burguesa, enquanto os verdadeiros burgueses chamados de Políticos Parlamentares, recebem sua propina em altos valores das grandes empresas pra queimá-los logo após, assim como desculturam a população com tombamentos nacionais de tudo que porá a sociedade marginalizada.
A Teoria do Capital Intelectual de Nonaka e Takeuchi (1997) nunca conseguirá ser implementada no Brasil por motivos óbvios, inicialmente a falta de cultura e terminantemente o alto índice de corrupção advindas das esferas mais altas.
Um artigo de campo com um estudo tão baixo para a quantidade de ofertas que uma empresa de grande porte tem, apenas depõe contra a empresa, pois se o número de entrevistados fosse acima de setenta por cento, poderia ter uma outra visão de análise.
Em vários momentos do texto se fala sobre o ´´social``, um trecho para apreço é ´´Segundo Gouvêa (2004, p. 146-147), esses programas abrangem o atendimento social``, logo em seguidafala-se em exercer a cidadania, mas que cidadania e que social? Tais palavras se tornaram uma crescente nos últimos quinze anos aproximadamente, mas o que se esquece é que se os impostos fossem direcionados decentemente não haveria motivos de empresas trabalhando pelo social e cidadania era aprendida nas séries iniciais da educação e hoje exercer cidadania é sinônimo de exercer direitos, mas nunca deveres. Quando tais palavras são distribuídas numa empresa como Missão, logo é deturpada, pois o funcionário se achará no direito de fazer o que quiser e a empresa precisa aceitar sob pena de um Processo Trabalhista.
A Proposta da Leader pode vir até a ser interessante em seu ELEVAR, para sabê-lo, só analisando-o com afinco para conclusões com bases reais. O que posso citar é um paralelo entre a Leader e outras empresas de grande porte também varejistas. Basta adentrar numa delas, C&A; Lojas Americanas; Di Santinni, Guanabara e observar a diferença de atendimento entre elas. Pode-se começar num tour entre essas lojas por Ipanema, Barra, Centro, Zona Norte, Caxias, Niterói ... que a preocupação com o cliente se destaca apenas na Leader, enquanto as outras tratam os clientes como lixos, provavelmente da mesma forma em que são tratados. Porém, nem sempre esse é um problema da empresa em si, mas da gestão totalmente desqualificada para a função.
Quanto a conclusão que aborda a segregação, questiono, o que mais fazemos nos últimos anos senão segregar? Segregamos com Estatutos, com Legislações, num maniqueísmo de que sempre o melhor é aquilo o que não temos, por isso lutamos pelo social e preconceituamos o capitalismo e o tradicionalismo, só não fazemos valer nossa Constituição donde tudo já está pautado, assim como nas Normas Técnicas e outras leis que não nos vale, pois nos acostumamos a ser dirigidos e não dirigentes. Não havendo, assim, modelo de educação corporativa que possa vir a ser implementado em nenhuma instituição, seja ela, escolar ou corporativa, pois não a reciclagem suficiente que dispa os valores errôneos deixando os novos valores livres para execução.
Num Plano de Ação para Comércio Varejista de grande porte a de se começar por:
1. Reciclagem de todos os cargos administrativos com no máximo três meses para adaptação total;
 1.1 Caso a empresa não tenha pessoal para realizá-lo, a contratação de uma parceria/convênio é um início para a minimização de custos;
1.2 O processo com altos escalões se dará durante e pós expediente, donde realizarão estudos de campo de multinacionais, empresas de grande porte nos EUA, Europa e Japão, solução de problemas e novas propostas pautadas e demonstradas para a equipe.
1.3 Individualmente, cada funcionário precisará trazer sua ótica de Recursos Humanos - RH, assim como execução em campo.
1.4 Investigação de novas Tecnologias e seus aproveitamentos internos;
1.5 Aperfeiçoamento da comunicação inter-setoriais.
2. Reciclagem de Gerentes e Sub-Gerentes ou Supervisores também com adaptação total de até três meses;
2.1 O processo terá quase a mesma base, sendo facilitado com vídeos e slides de empresas do exterior;
2.2 Resolução de situações-problema de outras empresas como exercício e propostas trazidas para a empresa;
2.3 Maior trabalho de qualificação com pessoal;
2.4 Integração dos setores Administrativo - Técnico e Tecnológico - Comercial, com criação de grupos em que os de outras áreas trarão novas óticas para o aperfeiçoamento do trabalho, de forma em que haja um entendimento macro-setorial
2.5 Investigação de novas Tecnologias e seus aproveitamentos internos;
2.6 Aperfeiçoamento da comunicação inter-setoriais.
3. Reciclagem de todo o operacional direto e indireto. Entenda-se direto aquele que oferece atendimento presencial e indireto pelo atendimento via site e telefone também com prazo de três meses;
3.1 Estudo e análise do atendimento de empresas varejistas no exterior, pontuando erros e acertos, assim como se faria uma adaptação para a nossa loja;
3.2 Regras de Educação e Valores da sociedade que precisam ser respeitadas;
3.3 Como agir com o cliente com pressa. Ideias trazidas para um pré cadastro ideal para futuro contato;
3.4 Como realizar a venda e, ao mesmo tempo, fazer uma pesquisa;
3.5 Tecnologias novas que podem ser aplicadas como facilitadoras;
3.6 Comunicação entre atendentes telefônicos, caixas, vendedores físicos e virtuais.
O prazo de três meses parece muito, mas quando falamos de investimento não se pode errar com curtos prazos e nenhuma apreensão. A inicialização pelos setores mais altos se dá pela clareza de que é assim o funcionamento de um mundo capitalista, pois se deixarmos numa liderança linear ficam todos nivelados por baixo, assim como se entende que muitos estão em cargos mais altos por meritocracia ou por título escolar, como graduado ou pós graduado, mas não é fato que todos saibam fazer. Comunicação, Qualidade em atendimento ao cliente, soluções estratégicas para empresas e soluções para os atendimentos da empresa, são pontos em que todos participarão sendo respeitados a solução para a situação-problema. A proposta também tende a unificar os setores da empresa propiciando mais conhecimento dos funcionários e seus setores. A fixação pela apresentação de vídeos se enquadra nos moldes tradicionais de ensino, mas é o que leva qualquer indivíduo a memorização de maior percentual acumulando conhecimento e trazendo soluções para o seu e para outros setores.
Participando de uma visão macro da empresa e fazendo um tour entre setores, cada cargo poderá ter maior conhecimento de seu funcionamento, assim como do funcionamento de cada setor. O fato de poder trazer em grupo respostas para facilitar problemas também define uma política participativa que poderá ser implementada de imediato ou não, assim como ser negada por falta de dados coerentes ao andamento do processo. O exercício de ouvir, mas do que falar - reclamar, será contínuo e em caso de reclamações durante, o funcionário receberá a palavra para dar a solução cabível, pois negativar sem soluções não serão aceitos. Barreiras de oposição serão tratadas como descrença na empresa, nos colegas e na função e será visto como liderança negativa e todo negativo que se nega a tratamento devido terá substituição imediata.
O pedagogo só terá aproveitamento se souber fazer, do contrário qualquer graduação que tenha um excelente desenvolvimento na área de gestão integrada terá melhor desempenho.

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