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PAPER VIVÊNCIAS EDUCATIVAS.doc

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O SURDO NO ENSINO FUNDAMENTAL 
 
 
Adriana de Souza Costa 
Maria Alice Rodrigues Girotto 
Zenaide Pereira de Almeida Kwirant 
Professor-Tutor Externo: Elizangela Pereira Vieira Liz 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI 
Pedagogia (PED0882) – Seminário Interdisciplinar Vivências Educativas 
28/11/2015 
 
 
 
RESUMO 
 
Esse trabalho tem como objetivo mostrar como o deficiente auditivo tem seu desenvolvimento no 
ensino fundamental. A metodologia foi escolhida com a finalidade de abordar valores, atitudes e 
comportamentos destes alunos conhecendo suas preferências envolve-los com a linguagem de 
sinais e interagi-los com estas linguagens. O rendimento escolar do surdo corresponde ás 
expectativas do professor, porem os professores encontram alguns desafios porque os alunos 
surdos tendem a ser mais isolados, quietos e muitas vezes com vergonha da sua deficiência. O 
intérprete na escola, acima de tudo tem um compromisso com a educação, então a intencionalidade 
desse profissional em prol do aprendizado é algo fundamental para que a inclusão da criança 
surda seja possível. O conhecimento dos professores interprete de libras auxiliam para melhor 
aprendizagem do aluno surdo, porém eles ainda sentem certas angústias, necessitando de mais 
subsídios para suprirem a necessidade do aluno em questão. A ABADA (Associação Blumenauense 
de Amigos dos Deficientes Auditivos) é uma entidade beneficente, e através de uma visita realizada 
à instituição foi possível conhecer um pouco do trabalho desta entidade e de seus colaboradores. 
 
Palavras-chave​: Educação. Inclusão. Libras. 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Este trabalho tem como objetivo refletir sobre a importância de como vem sendo abordado o 
aprendizado do deficiente auditivo no ensino fundamental verificando no contexto social e cultural 
a questão da inclusão desses alunos e se as escolas possuem algum programa curricular especial 
voltado para os que têm deficiência auditiva. Quando se fala em deficiência auditiva, faz-se 
necessária a compreensão do que é surdez para que possamos compreender as implicações 
desta deficiência. Nossa intenção é esclarecer que as praticas pedagógicas precisam ser direcionadas 
para que ocorra de fato o aprendizado e o melhor aproveitamento destes alunos na escola, que 
construam novas possibilidades que levem este aluno a uma aprendizagem significativa, que 
valorize seu potencial e desenvolva suas habilidades cognitivas, linguísticas e sócio-afetivas. 
2 
 
 
 
2 A INCLUSÃO ESCOLAR DO ALUNO SURDO 
 
A educação escolar do aluno surdo é um desafio de lutas diárias e constantes, envolvendo a 
família, a escola, os professores, governo etc. Esse desafio abrange a todos que acreditam na 
educação e que lutam para que realmente todos tenham direito aos estudos. Compreender a 
educação escolar das pessoas deficiência auditiva nos leva não só a questões referentes aos limites 
das condições e possibilidades, como também aos racismos existentes nas atitudes das pessoas para 
com elas. As pessoas surdas enfrentam muitos desafios para participar da educação escolar 
decorrentes da perda de audição, muitas vezes a falta de conhecimento dele próprio, da família e da 
escola sobre seus direitos como aluno, além da forma como se estruturam as proposta educacionais 
das escolas. 
Estudos realizados por autores e pesquisadores desta área nestas ultimas décadas oferecem 
contribuições à educação de alunos surdos buscando valorizar suas diferenças através do convívio 
social e reconhecer o potencial de cada ser humano. Porém ainda existem posições contrárias à 
inclusão do surdo nas turmas regulares com ouvintes, alegando que compreensão das 
formas de representação da surdez como incapacidade de compreender ou interagir as 
propostas pedagógicas convencionais. A inclusão do surdo, assim como a inclusão de qualquer 
pessoa com necessidades educativas especiais deve acontecer desde a educação infantil até a 
educação superior, garantindo que todos tenham o direito de utilizar os recursos de que necessitam 
para alcançar o pleno desenvolvimento dentro de suas possibilidades e quebrar paradigmas 
existentes em nossa sociedade ainda em desenvolvimento, possibilitando que todo o indivíduo 
usufrua de seus direitos escolares almejando o desenvolvimento sadio de forma inclusiva. 
A Inclusão de pessoas com deficiência Auditiva no ambiente escolar requer que se busquem 
meios para beneficiar sua participação e aprendizagem tanto na sala de aula como no Atendimento 
Educacional​ ​Especializado (AEE)​. ​Segundo Dorziat (1998 apud DAMÁZIO 2007 ): 
 
o aperfeiçoamento da escola comum em favor de todos os alunos é 
primordial. Esta autora observa que os professores precisam conhecer e usar 
a Língua de Sinais, entretanto, deve-se considerar que a simples adoção dessa 
língua não é suficiente para escolarizar o aluno com surdez. Assim, a escola 
comum precisa implementar ações que tenham sentido para os alunos em 
geral e que esse sentido possa ser compartilhado com os alunos com surdez. 
(Dorziat 1998, apud DAMÁZIO 2007 p.14). 
3 
 
 
Os alunos com surdez assim como qualquer outro individuo precisa ser cotidianamente 
estimulado a desenvolver suas habilidades, sendo assim, o ambiente escolar com todas as suas 
manifestações, espaço rico para desenvolvimento. 
Considerando a importância desse desenvolvimento para com o aluno surdo, a escola regular 
deve oferecer sua escolarização em um período e o atendimento educacional especializado em outro 
o tornando um aluno bilíngue, ou seja, contemplando o ensino de libras paralelo ao ensino da língua 
portuguesa. Segundo DAMÁZIO (2007): 
 
Ao optar-se em oferecer uma educação bilíngue, a escola está 
assumindo uma politica linguística em que duas línguas passarão a coexistir 
no espaço escolar. Além disso, também será definida qual a primeira língua e 
qual será a segunda língua, bem como as funções em que cada língua irá 
representar no ambiente escolar. Pedagogicamente, a escola vai pensar em 
como estas línguas estarão acessíveis às crianças, além de desenvolverem as 
demais atividades escolares. As línguas podem estar permeando as atividades 
escolares ou serem objetos de estudo em horários específicos dependendo 
da proposta da escola. Isso vai depender de ‘como’, ‘onde’, e ‘de 
que forma’ as crianças utilizam as línguas na escola. (DAMÁZIO 2007,p.15) 
 
São inúmeras as polêmicas que se formaram em torno da educação de surdos, 
apresentando-se ainda como um desafio, já que sua proposta pedagógica gera discordâncias, porém 
na percepção dos defensores precisamos considerar que aluno surdo tem direito de acesso ao 
conhecimento, bem como ao atendimento educacional especializado. 
 
 
3 APOIO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO PARA SURDOS (AEE) 
 
Conforme prevê as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial (Res. CNE n.º 02/2001) a 
escola poderá contar com serviços de apoio pedagógico especializado seja sob a forma de salas de 
recursos, seja de professores intérpretes ou de apoio fixo nas turmas que mantiverem alunos surdos.Conforme sugere a cartilha de saberes e práticas da inclusão nos mostram os seguintes tipos 
de apoio: 
• ​Professor de apoio fixo ​– profissional especializado, que presta atendimento integral às 
turmas do ensino comum em que estiverem matriculados alunos surdos. Pode estar 
vinculado à sala de recursos, dispondo, em seu cronograma, de horários para este 
atendimento. 
4 
 
• ​Professor itinerante ​– profissional especializado que presta apoio às escolas, 
periodicamente, realizando orientações sobre as adequações curriculares necessárias aos 
alunos surdos (metodologia, recursos e estratégias, avaliação...); 
• ​Professores intérpretes ​– profissional bilíngüe (língua de sinais e língua portuguesa) que 
atua na interpretação/tradução dos conteúdos curriculares e atividades acadêmicas, 
envolvidas na escola. Sua função principal é a de permitir o acesso às informações 
veiculadas, principalmente, em sala de aula, no mesmo nível e complexidade que as 
recebem os demais alunos; 
• ​Salas de recursos ​– classes que funcionam em período contrário ao do ensino comum, 
organizadas com recursos e materiais adequados à complementação da escolarização dos 
alunos, com professor especializado e bilíngüe; 
• ​Equipes multidisciplinares ​(psicólogos, pedagogos, fonoaudiólogos, orientadores 
educacionais entre outros) – que prestam atendimento complementar ao atendimento 
educacional, ofertado pelos Centros de Atendimento Especializado, públicos e privados, ou 
escolas especiais; 
• ​Escolas especiais ​– do mesmo modo, ofertam serviços especializados de natureza 
terapêutica e assistencial, em período contrário ao ensino comum. 
 
Segundo Damázio (2007), o planejamento deverá ser elaborado e desenvolvido em parceria 
por professores de classe comum, professores que ministram aulas em libras juntamente com os de 
língua portuguesa para os deficientes auditivos. Define-se o conteúdo curricular: a pesquisa sobre 
o assunto a ser ensinado, a elaboração do plano de ensino e a preparação dos cadernos de estudos 
para os alunos nos quais os conteúdos devem ser inter-relacionados. 
O professor da sala de aula comum deverá buscar recursos e materiais diversificados 
articulando ao Atendimento Educacional Especializado e aplicar metodologias de ensino que 
estimulem e que levem o aluno a aprender propiciando condições essenciais da aprendizagem dos 
alunos surdos na abordagem bilíngue. CARVALHO (2009) afirma que: 
 
A criatividade do professor somada à sua convicção de que a aprendizagem é 
possível para todos os alunos e de que ninguém pode estabelecer o limite do 
outro, certamente contribuirão para remover os obstáculos que tantos e tantos 
alunos têm enfrentado no processo de aprendizagem. CARVALHO (2009, 
p.66) 
 
5 
 
É através deste ambiente de aprendizagem favorável que os alunos da escola comum e os 
demais alunos aprendem a aprender desenvolvendo a linguagem e a língua, o pensamento, as 
aptidões, as habilidades e os talentos, que potencialize sua capacidade de pensar, de questionar e de 
criar novas ideias. Por meio de uma metodologia vivencial de aprendizagem os alunos ampliam sua 
formação indo ao encontro de respostas aos seus questionamentos. 
O AEE promove o acesso dos alunos com surdez ao conhecimento escolar em duas 
línguas: em libras e em língua portuguesa, a participação ativa nas aulas e o desenvolvimento do 
seu potencial cognitivo, afetivo, social e linguístico. 
 
 
4 ATENDIMENTO ESPECIALIZADO EM LIBRAS 
 
A proposta pedagógica do atendimento especializado em libras possibilita a ampliação da 
relação dos alunos com o conhecimento, levando-os a formular suas ideias a partir do 
questionamento de pontos de vista e da liberdade de expressão, para que os alunos construam 
conhecimento, as aulas devem ser planejadas pelos professores das diferentes áreas. 
Este atendimento ocorre em horário oposto ao da escolarização, o professor trabalha com os 
conteúdos curriculares que estão sendo estudados no ensino comum em libras paralelo com 
o professor em sala de aula, trata-se de um trabalho complementar ao que está sendo estudado, ao 
qual o professor de AEE retoma as ideias essenciais, avaliando durante o processo o plano de 
atendimento do aluno com surdez. Esse atendimento consiste em três momentos 
didático-pedagógicos, são eles de acordo DAMÁZIO (2007): 
 
●​Momento do Atendimento Educacional Especializado em Libras na 
escola comum, em que todos os conhecimentos dos diferentes 
conteúdos curriculares são explicados nessa língua por um professor, sendo 
mesmo preferencialmente surdo. Esse trabalho é realizado todos os dias 
e destinam-se aos alunos com surdez.; ​●​Momento do Atendimento 
Educacional Especializado para o ensino de Libras na escola comum, no qual 
os alunos com surdez terão aulas de Libras, favorecendo o conhecimento e a 
aquisição, principalmente de termos científicos. Este trabalho é realizado 
pelo professor e/ ou instrutor de Libras (preferencialmente surdo), de acordo 
com o estágio de desenvolvimento da Língua de Sinais em que o aluno se 
encontra. O atendimento deve ser planejado a partir do diagnóstico 
do conhecimento que o aluno tem a respeito da Língua de sinais. 
●​Momento do Atendimento Educacional Especializado para o ensino 
da Língua Portuguesa, no qual são trabalhadas especificidades dessa língua 
para pessoas com surdez. Este trabalho é realizado todos os dias para 
os alunos com surdez a parte das aulas com a turma comum, por 
uma professora de língua portuguesa, graduada nesta área preferencialmente. 
6 
 
O atendimento deve ser planejado a partir do diagnóstico do conhecimento 
que o aluno tem a respeito da Língua Portuguesa. (DAMÁZIO, 2007 p. 25). 
 
Os estudantes devem ser observados nos diversos aspectos como: sua socialização, 
cognição, suas diversas linguagens (oral, escrita, viso-espacial), demonstração de afetividade, 
motricidade, habilidades, talentos, interesses e desentusiasmo. São analisadas as observações e 
pontuadas em documento específico, visando realizar um avaliação considerando os vários aspectos 
pontuados. 
 
 
 
 
5 O PAPEL DO INTERPRETE DE LIBRAS 
 
Com o reconhecimento da língua e a inclusão de alunos surdos no ensino fundamental, 
fez-se a necessidade do profissional intérprete, este tem como função fazer a interpretação em libras 
dos conteúdos ministrados. Ser intérprete não é simplesmente “ouvir o português falado e 
traduzir para um sinal”. Não é assim que funciona, pois a libras possui uma estrutura 
gramatical, morfológica e semântica totalmente diferente do português, partindo do princípio que 
ela é uma língua gestual-visual. 
O intérprete dentro do espaço escolar tem um papel fundamental e literalmente diferente do 
intérprete presente nas demais áreas sociais. Seu papel engloba várias funções, não apenas o de 
traduzir as falas da professora da sala, pois este também precisa incorporar um compromisso com o 
desenvolvimento e aprendizado da criança em questão. ​Dentre suas competências estão realizar ainterpretação da língua falada para a língua sinalizada e vice-versa observando os seguintes preceitos éticos: 
 
a)​ confiabilidade (sigilo profissional); 
b)​ imparcialidade (o intérprete deve ser neutro e não interferir com opiniões próprias); 
c)​ discrição (o intérprete deve estabelecer limites no seu envolvimento durante a atuação); 
d)​ distância profissional (o profissional intérprete e sua vida pessoal são separados); 
e) fidelidade (o intérprete não pode alterar a informação por querer ajudar ou ter opiniões a 
respeito de algum assunto). 
 
7 
 
Para abordar o papel deste profissional, vamos de encontro às verdades de vida deste 
indivíduo que as desenvolve, seu comprometimento real não partindo apenas de práticas ou 
atividades em que a criança participe, mas quando toda criança sente-se única sem seleção. 
Pensar a questão da Educação Inclusiva não deve se basear em modelos prontos na ação 
direta do professor/intérprete. Não se fundamenta em apenas “uma” didática considerada perfeita, 
pronta, mas uma didática em plena construção, onde o professor passa a ser agente de 
transformação. 
Assim, o professor e o intérprete do Ensino Fundamental é quem inicia na prática o 
movimento de acolhida da criança, que vem necessariamente antes do processo de aprendizagem, 
incluir começa por aí. Conforme gravura abaixo: 
 
FIGURA 1 – INTERPRETE DE LIBRAS NO AMBIENTE ESCOLAR 
 
 
 
 
 
 
 
FONTE: Disponível em: 
http://matematicaquarai.blogspot.com.br/2013/10/inclusao-do-aluno-surdo-no-ambiente.html​. Acesso em: 25 
nov. 2015. 
 
A formação de tais profissionais é a essência, assim FREIRE (1996, p.15) escreve que “[...] 
formar é muito mais do que treinar”. A questão da formação vai além de desempenhar técnicas e 
refletir padrões, é brotar, idealizar novos conhecimentos. A sua função é de tornar o professor um 
agente de construção de seu processo formativo, levando em conta sua particularidade de vivência e 
como reage e interage com o contexto no qual está inserido. A complexidade deste processo 
abrange diferentes aspectos sociais e psicológicos na constituição do sujeito. Este se constrói 
pautado nas representações sociais que possui. 
 
 
8 
 
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O conhecimento deste trabalho nos mostrou a importância da inserção de um professor 
interprete de libras nas escolas, isto é, a importância de como podemos inserir deficientes auditivos 
nas escolas, evitando que os mesmos se sintam excluídos do processo pedagógico. 
No Brasil, cada vez mais, casos de deficiência auditiva são registrados, evidenciando a 
atenção que esse público demanda e a importância da acessibilidade para sua inclusão. Por outro 
lado, ainda há muito preconceito e desconhecimento a cerca desse segmento. Nesse sentido, a busca 
pela igualdade é fundamental, essa mobilização resulta na transformação de uma sociedade 
preconceituosa que pensa de forma justa e que pensa no coletivo. 
As políticas públicas, torna-se essencial garantir o atendimento educacional especializado 
para esse público. É fundamental a orientação e a valorização de práticas pedagógicas dentro das 
instituições de ensino. O entendimento, torna-se possível oportunizar ambiente de aprendizagem às 
pessoas com deficiência auditiva, que dentro das suas limitações, todos tem o direito de buscar pelo 
seu espaço, ter chances de superação e crescimento, de forma igualitária. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Secretaria de Educação – MEC/SEESP ​Saberes e práticas da inclusão ​: Desenvolvendo 
competências para o atendimento às necessidades educacionais especiais de alunos surdos. [2. ed.] / 
coordenação geral SEESP/MEC. - Brasília: MEC, Secretaria de Educação Especial, 2006. 116 p. 
(Série : Saberes e práticas da inclusão) 
 
CARVALHO, ​Rosita Edler. ​Removendo barreiras para a aprendizagem​: Educação Inclusiva. 
Porto Alegre: Meditação, 2009. 
 
DAMÁZIO, Mirlene Ferreira Macedo. ​Educação Escolar de Pessoa com Surdez: uma proposta 
inclusiva.​ Campinas: Universidade Estadual de Campinas, 2005. 117 p. Tese de Doutorado. 
 
DAMÁZIO, ​Mirlene Ferreira Macedo. ​Formação continuada a distancia de professores para 
atendimento educacional especializado: pessoa com surdez​. Brasília:SEESP/SEED/MEC,2007. 
 
FREIRE​, Paulo. ​Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 14. Ed. São 
Paulo: Paz e Terra. 1996. 
 
9 
 
LEÃO​, Tâmara. Et al. Inclusão do aluno surdo no ambiente escolar, ​2013​. ​Disponível em: 
http://matematicaquarai.blogspot.com.br/2013/10/inclusao-do-aluno-surdo-no-ambiente.html​. 
Acesso em: 25 de novembro de 2015.

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