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25/02/2015 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO ADM. Mª DÉBORA REGINA SCHNEIDER LOCATELLI PLANEJAR ORGANIZARDIRIGIR CONTROLAR Planning PLANEAR - PLANO PLANEJAMENTO “[...] é o processo consciente e sistemático de tomar decisões sobre objetivos e atividades que uma pessoa, um grupo, uma unidade de trabalho ou uma organização buscarão no futuro”. (BATEMAN; SNELL, 1998, p. 121-122) Planejamento é o processo administrativo que determina antecipadamente o que um grupo de pessoas deve fazer e quais as metas que devem ser atingidas. (SILVA, 2001) O planejamento tem como principal objetivo levar a organização à realização de seus propósitos, racionalmente, com economia e redução dos riscos. (FARIA, 2000) 25/02/2015 2 Para a realização de um planejamento, não basta apenas ter uma idéia de como lidar com um inimigo em um ambiente competitivo; é necessário a participação, o envolvimento, o compromisso, de indivíduos pertencentes aos diversos níveis da organização. (PSILLAKIS, 2005, p. 442) • Melhorar as interações entre os executivos da empresa; • Treinar seus colaboradores a pensar sistematicamente sobre o futuro; • Definir melhor onde se está e aonde se quer chegar; • Ajudar a empresa a antecipar as mudanças ambientais, respondendo a elas com velocidade; • Preparar-se melhor para alterações súbitas. (KOTLER; ARMSTRONG, 2003) IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO •Clareia o foco; •Estimula a flexibilidade; •Facilita a coordenação e o controle; •Possibilita a administração do tempo e uma visão sistêmica; •Tem aspecto processual; •Busca a racionalidade da tomada de decisão. (KOTLER; ARMSTRONG, 2003) Identificar missão, objetivos e estratégias da Organização Analisar o ambiente Identificar os pontos fortes e fracos Identificar oportunidades e ameaças Analisar os recursos Reavaliar a missão e os objetivos Formular estratégias Implementar as estratégias Avaliar os resultados (ROBBINS; DECENZO, 2004, p. 63) O que é a missão? É o propósito da Organização. Curtas, claras e fáceis de entender; (ROBBINS, 2004) 50% das grandes empresas têm a declaração de missão; Para definir a missão as pessoas têm que sentar e discutir até chegar a um acordo sobre os valores e o que a diferencia da outras; Isso porque as empresas não podem ser tudo para todas as pessoas. 25/02/2015 3 MISSÃO Razão de ser do seu negócio, qual o seu propósito e o que a empresa faz; Pode ser alterada com o tempo; VISÃO Situação em que a empresa deseja chegar num determinado período de tempo; Um quadro do que a empresa deseja ser. Ela é basicamente um conjunto de objetivos a conquistar. Por que a empresa existe? O que a empresa faz? Para quem? Fazer o quê + Para quem (qual o público?) + De que forma. No que a empresa quer se tornar? Onde nós estaremos? O que a empresa será? Em que direção eu devo apontar meus esforços? Verbo em perspectiva futura + objetivos desafiadores + até quando. Questões a serem pensadas para sua formulação: MISSÃO VISÃO EMBRAPA – Informação Tecnológica: Missão: Propor, coordenar e executar, em benefício da sociedade, soluções para a gestão e a difusão de informações geradas pela Embrapa. Visão: Ser referência nacional e internacional em gestão e em difusão de informações. EMATER – RS Missão: Promover o Desenvolvimento Rural Sustentável por meio de ações de assistência técnica e extensão rural, mediante processos educativos e participativos, visando o fortalecimento da agricultura familiar e suas organizações e criando condições para o pleno exercício da cidadania e a melhoria da qualidade de vida da população gaúcha. EMATER – RS Visão: Ser uma instituição de referência em Assistência Técnica e Extensão Rural, bem como na prestação de serviços de Classificação e Certificação, reconhecida pela excelência da qualidade de seus trabalhos voltados à agricultura familiar e ao desenvolvimento rural sustentável. ISCA Tecnologia Missão: Pesquisar, desenvolver e disponibilizar soluções inteligentes para monitoramento e controle de pragas através da utilização de tecnologia, preservando os recursos naturais em benefício da sociedade e do meio ambiente. 25/02/2015 4 Clientes MICROAMBIENTE Fornecedores Grupos de Interesses Agências Reguladoras Concorrentes MACROAMBIENTE Natural Tecnológico Social Econômico Legal / Político Cultural EMPRESA Demográfico FORÇAS (Strength) FRAQUEZAS (Weakness) OPORTUNIDADES (Opportunity) AMEAÇAS (Threat) I N T E R N O E X T E R N O OPORTUNIDADES • Estabilidade do cambio • Temperaturas elevadas • xxxxxxxxx AMEAÇAS • Falta de mão de obra especializada • Instabilidade política em ano eleitoral • xxxxxxxxx PONTOS FORTES • Baixo custo operacional • Boa equipe de vendas • xxxxxxxxx PONTOS FRACOS • Baixo capital de giro • Marca ainda pouco conhecida • xxxxxxxxx PLANEJAMENTO TÁTICO PLANEJAMENTO OPERACIONAL Plano de marketing (um ano) Plano promocional (até um ano) PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Plano estratégico (cinco anos ou mais) Figura: Os três níveis de planejamento Fonte: Ambrósio (1999) ESTRATÉGIA Strategus – COMANDANTE DO EXÉRCITO “[...] programa amplo para definir e alcançar os objetivos de uma organização, ou seja, a resposta da organização a seu ambiente, ao longo do tempo” ESTRATÉGIA (MORAES, 2004, p. 154) 25/02/2015 5 “As estratégias devem estar subordinadas aos objetivos. Isto é, elas só são relevantes na medida em que ajudam a alcançar os objetivos” (ARMSTRONG apud MORAES, 2004, p. 153) As estratégias são os planos de vôo que guiam os negócios da empresa. ESTRATÉGIA (PETER DRUCKER) O planejamento estratégico pode ser conceituado como um processo gerencial que possibilita ao executivo estabelecer um rumo a ser seguido pela empresa, com vista a obter um nível de otimização na relação empresa com o seu ambiente. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO (OLIVEIRA, 2009) É um planejamento que envolve prazos mais longos de tempo, e é mais abrangente e é desenvolvido nos níveis hierárquicos mais elevados do processo continuo de tomada de decisões estratégicas. Não se preocupa em antecipar as decisões a serem tomadas no futuro, mas sim de considerar as implicações futuras de decisões que devem serem tomadas no presente. (CHIAVENATO, 2003) Taktiké = arte de manobrar (tropas) Elemento componente de uma estratégia. PLANEJAMENTO TÁTICO Tem por objetivo otimizar determinada área de resultado e não a empresa como um todo. Portanto, trabalha com decomposições dos objetivos, estratégias e políticas estabelecidas no planejamento estratégico, sendo desenvolvido a níveis organizacionais inferiores. PLANEJAMENTO TÁTICO (MORAES, 2004) 25/02/2015 6 Sua eficiente utilização possibilita que os recursos necessários disponíveis para a consecução dos objetivos previamente fixados, segundo uma estratégia predeterminada, bem como, as políticas orientativas para o processo decisório da empresa. PLANEJAMENTO TÁTICO (MORAES, 2004) Corresponde a um conjunto de partes homogêneas do planejamento tático. - Planos de ação PLANEJAMENTO OPERACIONAL (MORAES, 2004) O planejamento operacional pode ser considerado como a formalização, principalmente através de documentos escritos, das metodologias de desenvolvimento e implantação estabelecidas. PLANEJAMENTO OPERACIONAL (MORAES, 2004) Portanto, nesta situação tem-se basicamente, osplanos de ação ou planos operacionais e, correspondem a um conjunto de partes homogêneas do planejamento tático. PLANEJAMENTO OPERACIONAL (MORAES, 2004) Está relacionado ao dia-a-dia da empresa, ou seja, curto prazo; Preocupa-se com o que fazer e como fazer. PLANEJAMENTO OPERACIONAL (MORAES, 2004) Elementos comuns na tomada de decisão em uma organização, independente do nível hierárquico: • Tomador da decisão • Objetivos • Cultura organizacional • Fatores ambientais não controlados • Consequências (MORAES, 2004) 25/02/2015 7 A tomada de decisão é um processo presente no cotidiano organizacional; Tomar decisão é lidar com o risco e a incerteza; É um desafio, pois lida com mudanças, inovações, transformações e situações ambíguas. (MORAES, 2004) DIAGNÓSTICO DO PROBLEMA IMPLEMENTAÇÃO ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS ESCOLHA DO PLANO DE AÇÃO LEVANTAMENTO DE ALTERNATIVAS F E E D B A C K (MORAES, 2004) CERTEZAS Informações abundantes e confiáveis Objetivo claro GRAU DE DIFICULDADE RISCOS • Resultados dependem do acaso • Informações suficientes, probabilísticas • Objetivo definido INCERTEZA • Pouca ou nenhuma informação • Situações externas fora de controle • Objetivo conhecido TURBULÊNCIA • Ambiente mutável • Nenhuma informação • Objetivo obscuro (MORAES, 2004) FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS PLANEJAMENTO DECIDIR ANTECIPADAMENTE O QUE FAZER ORGANIZAÇÃO REUNIR OU AGRUPAR AS ATIVIDADES NECESSÁRIAS P/ ATINGIR ALVOS DIREÇÃO CONDUZIR OS RECURSOS HUMANOS AOS OBJETIVOS CONTROLE COMPARAR E AVALIAR OS RESULTADOS REAIS COM OS PLANEJADOS PARA CORRIGIR DESVIOS ORGANIZAÇÃO “[...] constitui o ato de integrar recursos e órgãos, estabelecendo relações entre eles, para alcançar objetivos comuns”. (MORAES, 2004, p. 206) RELACIONAR O TRABALHO DIVIDIR O TRABALHO EM TAREFAS AJUSTAR TAREFAS POR UNIDADES ORGANIZACIONAIS CRIAR MECANISMOS DE INTEGRAÇÃO ETAPAS DA FUNÇÃO DE ORGANIZAÇÃO (MORAES, 2004) 25/02/2015 8 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL “[...] conjunto de unidades organizacionais ou órgãos, inter-relacionados por meio de relações funcionais e hierárquicas, utilizados para integrar todos os recursos [...] visando alcançar objetivos pré-determinados.” (MORAES, 2004, p. 206) ORGANIZAÇÃO Ordenação e agrupamento de atividades e recursos, visando ao alcance de objetivos e resultados estabelecidos. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Conjunto ordenado de responsabilidades, autoridades, comunicações e decisões das unidades de uma organização. ESTRUTURA FORMAL Deliberadamente planejada e formalmente representada, em alguns de seus aspectos, pelo organograma. ESTRUTURA INFORMAL Rede de relações sociais e pessoais que não é estabelecida ou requerida pela estrutura formal. Surge da interação social das pessoas - se desenvolve espontaneamente quando as pessoas se reúnem. Apresenta relações que, usualmente, não aparecem no organograma. Abrangência da Estrutura Corporativa: abrange os objetivos/interesses de todos os negócios das empresas que atuam em diversos ramos de negócios. Ex.: Bradesco (banco, seguradora, autopeças) Unidade Estratégica de Negócio (UEN): é a designação que se dá a uma empresa de um grupo de empresas, ou a uma divisão de uma grande empresa, que atual em um ramo particular, diferente dos ramos em que atuam as outras empresas ou outras divisões. Ex.: Televisão a cabo é um negócio específico das empresas do sistema Globo. Acesso à Internet é outro negócio. Funcionais: aplicam-se às funções da organização, ou às funções de cada unidade que atuam em determinado ramo de negócios. Fatores a considerar na escolha do critério de departamentalização • Proveito da especialização; • Facilidade de coordenação; • Facilidade de controle; • Redução de custos; • Aumento da flexibilidade. DEPARTAMENTALIZAÇÃO FUNCIONAL GERÊNCIA GERAL Departamento comercial Departamento de produção Departamento de finanças Departamento de administração CRITÉRIO FUNCIONAL Vantagens Desvantagens • Tira máximo proveito da especialização. • Tende a reduzir os custos. • Facilita a coordenação dentro da função. • Facilita a centralização. • Facilita a projeção da liderança por toda a organização. • Dificulta a coordenação geral. • Não favorece o controle. • Facilita a estreiteza de visão. • Dificulta o preparo de pessoal para o topo. • Dificulta a expansão da empresa. • Dificulta a descentralização. • Traz algumas inflexibilidades. 25/02/2015 9 DEPARTAMENTALIZAÇÃO GEOGRÁFICA PRESIDÊNCIA Diretoria da região São Paulo Diretoria da região Rio Diretoria da região Sul Diretoria da região Nordeste Diretoria da região Centro CRITÉRIO GEOGRÁFICO Vantagens Desvantagens • Facilita a coordenação. • Facilita o controle. • Permite atender melhor às peculiaridades de cada local. • Facilita o crescimento da organização. • Facilita a descentralização. • Facilita o preparo de pessoal para o topo. • Não permite máxima redução de custos em empresas pequenas. • Não tira todo o proveito da especialização. • Dificulta a coordenação dentro de cada função. DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR PRODUTO OU POR SERVIÇO DIRETORIA DE PRODUÇÃO Departamento de Lâmpadas Departamento de Transformadores Departamento de aparelhos domésticos CRITÉRIO DE PRODUTO Vantagens Desvantagens • Facilita a apuração de resultados e de controle. •Facilita a coordenação. •Facilita a expansão. •Facilita o preparo de pessoal para o topo. • Facilita a descentralização • Não permite máxima redução de custos em empresas pequenas. • Não tira todo o proveito da especialização. • Dificulta a coordenação dentro de cada função. DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR CLIENTES DEPARTAMENTO DE VENDAS Seção de vendas a farmácia Seção de vendas a hospitais particulares Seção de vendas a hospitais públicos CRITÉRIO POR CLIENTE Vantagens Desvantagens • Facilita a visão voltada para a clientela e o mercado. • Permite atender melhor às peculiaridades de cada cliente. • Aumenta a flexibilidade. • Não permite máxima redução de custos em empresas pequenas. • Não tira todo o proveito da especialização. • Dificulta a coordenação dentro de cada função. 25/02/2015 10 DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR PROCESSO DIVISÃO DA OFICINA Seção de fresas Seção de tornos Seção de plainas Seção de furadeiras CRITÉRIO POR PROCESSO Vantagens Desvantagens • Muito utilizada no nível operacional de áreas de produção ou de operações. • Garante plena utilização e vantagens econômicos do equipamento ou tecnologia. • A tecnologia passa a ser o foco e o ponto de referência para o agrupamento. • Enfatiza o processo. • Permite ações de reengenharia dos processos e de enxugamento. • Inadequada quando a tecnologia e ambiente são mutáveis. • Pouca flexibilidade a mudanças internas ou externas. • Centraliza demasiadamente a atenção no processo produtivo. Exemplo de empresa industrial departamentalizada pelo critério funcional no primeiro nível e critério de produto no segundo Lâmpadas Equipamentos Eletrodomésticos Controle de qualidade Fabricação Engenharia Controle de qualidade Fabricação Engenharia Controle de qualidade Fabricação Engenharia DIREÇÃO SUPERIOR Administração Produção Finanças Comercialização Lâmpadas Equipamentos Eletrodomésticos ESTRUTURA MATRICIAL É a estrutura de organização, na qual existem dois tipos de órgãos; Os órgãosprincipais (funcionais) de trabalho; E os projetos, com vida limitada à duração do projeto; Os órgãos de apoio funcional, permanentes, apoiam os projetos e os orientam em assuntos muito especializados, atuando principalmente na qualidade de prestadores de serviço; Os empregados da empresa são deslocados de um projeto para outro com relativa flexibilidade. Estrutura Matricial Estrutura Matricial Vantagens Desvantagens • Facilita a coordenação quando a organização possui múltiplas atividades complexas e interdependentes. • Facilita a distribuição eficiente dos especialistas. • Gera confusão. • Luta pelo poder. • Tensão sobre indivíduos. • Abre mão da unidade de comando. 25/02/2015 11 Algumas organizações que costumam operar com estruturas matriciais • Empresas de construção civil; • Empresas de construção naval; • Empresas de consultoria; • Institutos de pesquisa; • Emissoras de televisão; • Empresas cinematográficas. Estrutura achatada – muitos subordinados e poucos chefes Estrutura aguda – muitos chefes e poucos subordinados por chefe Modelo básico de organograma e seu significado AU TO RI DA DE E H IE RA RQ UI A (C AD EI A DE C OM AN DO ) LINHAS DE COMUNICAÇÃO UNIDADE DE TRABALHO (DEPARTAMENTOS/SETORES) FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS PLANEJAMENTO DECIDIR ANTECIPADAMENTE O QUE FAZER ORGANIZAÇÃO REUNIR OU AGRUPAR AS ATIVIDADES NECESSÁRIAS P/ ATINGIR ALVOS DIREÇÃO CONDUZIR OS RECURSOS HUMANOS AOS OBJETIVOS CONTROLE COMPARAR E AVALIAR OS RESULTADOS REAIS COM OS PLANEJADOS PARA CORRIGIR DESVIOS “[...] função administrativa que se refere às relações interpessoais dos administradores com seus subordinados”. (MORAES, 2004, p. 237) 25/02/2015 12 Para que o planejamento e a organização possam ser eficazes, eles precisam ser complementados pela orientação a ser dada às pessoas por meio de uma adequada comunicação e habilidade de liderança e motivação. DIREÇÃO (CHIAVENATO, 2000) Poder é o potencial para exercer influência; Autoridade é o poder institucionalizado, inerente ao papel de um cargo. (MORAES, 2004, p. 108) Autoridade proporciona o poder; Ela é delegada por meio de políticas, diretrizes e descrições de cargos; O poder não proporciona, necessariamente, a autoridade. (MORAES, 2004, p. 108) MOTIVAÇÃO É O PROCESSO PSICOLÓGICO ESCOLHA DE COMPORTAMENTO ALGUM NÍVEL DE DESEMPENHO NO TRABALHO CONDUZ RESULTA (MORAES, 2004) • Fisiológicas: dizem respeito à sobrevivência, são inatas; não motivam com tanta intensidade. • Segurança: também ligadas à sobrevivência, levam o indivíduo a se proteger de qualquer perigo real ou imaginário, físico ou abstrato. • Sociais: relacionadas com a vida associativa do indivíduo com outras pessoas. • Estima: relacionadas com a auto avaliação e a autoestima; sua frustração provoca sentimentos de inferioridade, fraqueza e desamparo. • Auto realização: relacionada com o desejo do ser humano de realizar todo o seu potencial criativo. (MORAES, 2004) 25/02/2015 13 Influência interpessoal exercida em uma situação e dirigida, por meio do processo de comunicação humana, à consecução de objetivos específicos. É um fenômeno social que ocorre entre grupos sociais. (MORAES, 2004) Habilidade de mobilizar pessoas em direção a certas metas ou objetivos, o que inclui ser capaz de definir essas metas e dar apoio ou incentivar as pessoas. Está relacionada a capacidade de exercer influência pela argumentação e pela persuasão, sem que seja preciso recorrer com frequência a ordens diretas. (MORAES, 2004) Capacidade presumida de levar as pessoas a fazer aquilo que precisa ser feito; Tendência dos liderados a seguir aqueles que eles percebem como capazes de satisfazer suas necessidades (MORAES, 2004) O processo de comunicação encontra-se ligado principalmente à Direção, pois representa intercâmbio de pensamentos e informações para proporcionar confiança e compreensão mútuas e boas relações entre as pessoas. (MORAES, 2004) Componentes de um processo ou sistema de comunicação RUÍDOS FEEDBACK TRANSMISSOR RECEPTOR MENSAGEM CANAL DE COMUNICAÇÃO (MORAES, 2004) Formal: • A mensagem é enviada, transmitida e recebida por meio da hierarquia. Informal: • A mensagem circula fora dos sistemas convencionais, por via oral e ou escrita. (MORAES, 2004) 25/02/2015 14 Oral: • É mais íntima (coloquial). Escrita: • É mais cuidadosa, com maior precisão. (MORAES, 2004) Recursos visuais: • Imagens e símbolos carregam mais força que palavras. Linguagem corporal: • Figura e movimentos transmitem significado. (MORAES, 2004) Comunicação Descendente: • do superior ao subordinado, envolvendo manuais de políticas e procedimentos, jornais internos, cartas e circulares aos empregados, relatórios escritos sobre desempenho e outros meios; apresenta um propósito mais diretivo (ordem) do que persuasivo. Comunicação Ascendente: • do subordinado ao superior, envolvendo memorandos, relatórios, reuniões planejadas e conversas informais; apresenta um propósito informativo, auxiliando na tomada de decisões. Comunicação Lateral: • fluxo de informações crucial, representado pelo contato entre duas ou mais pessoas situadas no mesmo nível hierárquico; intercâmbio interdepartamental de informações, servindo de força coordenadora e integradora. (MORAES, 2004) FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS PLANEJAMENTO DECIDIR ANTECIPADAMENTE O QUE FAZER ORGANIZAÇÃO REUNIR OU AGRUPAR AS ATIVIDADES NECESSÁRIAS P/ ATINGIR ALVOS DIREÇÃO CONDUZIR OS RECURSOS HUMANOS AOS OBJETIVOS CONTROLE COMPARAR E AVALIAR OS RESULTADOS REAIS COM OS PLANEJADOS PARA CORRIGIR DESVIOS Compreende a verificação da compatibilidade entre a ação organizacional e o plano que a determinou, propiciando a mensuração e a avaliação dos resultados alcançados. (MORAES, 2004, p. 275) O controle investiga a extensão em que o planejamento foi bem-sucedido; Complementa as demais funções gerenciais, para garantir que o rumo das ações individuais e coletivas sejam compatíveis com os objetivos organizacionais; Envolve os três níveis da empresa; Contribui para manter a conformidade entre as regras e as políticas organizacionais. (MORAES, 2004) 25/02/2015 15 (MORAES, 2004) Padrões de controle • Históricos: a referência é o desempenho passado • Comparativos: desempenho de pessoal • De Engenharia: estabelecidos cientificamente Padrões de desempenho • Quantitativos: elementos que podem ser expressos numericamente • Qualitativos: excelência técnica • De Tempo • De Custo (MORAES, 2004) Medida realizada através do padrão determinado; É expressa por meio de relatórios, gráficos, tabelas, fluxos, entre outros; Dificuldade de medição de alguns aspectos organizacionais; É necessário saber quem irá utilizar estas informações para ser mais fácil a interpretação. (MORAES, 2004) Comparar o desempenho com os padrões e determinar desvios DESVIO: • “[...] é o tamanho da discrepância entre os padrões de performance e os resultados reais” Esta fase é importante porque identifica as diferenças existentes no processo de operação indicando a necessidade de intervenção (MORAES, 2004, p. 277) As medidas corretivas são adotadas quando ocorrem variações; Desempenho inferior ao desejado: • Ação corretiva pra restaurar o nível desejado. Desempenho superior ao desejado: • Avaliar a necessidade de adoção de um novo padrão. (MORAES, 2004) Preventivo ou Preliminar • Controle antecipado • Assegurar a qualidade das entradas • Alvo: matérias-primas,recursos humanos e financeiros. Simultâneo ou Concomitante • Realizado no momento da tarefa • Mais comum Posterior (Feedback) (STONER; FREEMAN, 1982) 25/02/2015 16 Eficiência Eficácia (MORAES, 2004) Capacidade de produzir um efeito desejado A eficiência significa executar as atividades corretamente. Capacidade de produzir um efeito esperado A eficácia significa fazer as atividades corretas. São vinculados com a estratégia; Usam todas as etapas do controle; São aceitos pelos membros da organização; Utilizam o balanceamento dos dados objetivos e dos dados subjetivos; São precisos, flexíveis e oportunos. (MORAES, 2004) Focalizar as atividades realizadas; Ser feito no tempo certo; Ser enquadrado dentro de um custo estipulado; Ser preciso e aceito por todos os envolvidos. (MORAES, 2004) AMBRÓSIO, V. Plano de marketing: passo a passo. Rio de Janeiro: Reichman & Affonso, 1999. BATEMAN, T. S.; SNELL, A. Administração: construindo vantagem competitiva. São Paulo: Atlas, 1998. CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da Administração. 7.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. ______. ______. 6. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000. FARIA, J. C. Administração: Introdução ao Estudo. 5. ed. São Paulo: Pioneira, 2000. KOTLER, P.; ARMSTRONG, G. Princípios de Marketing. 9. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2003. MORAES, A. M. P. de. Iniciação ao estudo da administração. São Paulo: Makron Books, 2004 OLIVEIRA, D. de P. R. de. Sistemas, organização e métodos: uma abordagem gerencial. 18. ed. rev. ampl. São Paulo: Atlas, 2009. PSILLAKIS, H. M. Estratégias mercadológicas. In. DIAS, S. R. (Coord). Gestão de marketing. São Paulo: Saraiva, 2005. Cap. 1. ROBBINS, S. P. ; DECENZO, D. A. Fundamentos de administração: conceitos e aplicações. 4. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004. ROBBINS, S. P. Administração: mudanças e perspectivas. São Paulo: Saraiva, 2000. SILVA, R. O. Teorias da administração. São Paulo: Pioneira, 2001. STONER, J. A. F.; FREEMAN, R. E. Administração. 5. ed. Rio de Janeiro: Afiliada, 1982.
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