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9 Introdução O método é utilizado é hipotética baseada em hipóteses, a pesquisa utilizada será bibliográfica, baseada em conceitos teóricos de autores que discutem o tema. Este presente trabalho tem o escopo de investigar o papel da mulher na educação, a forma como ela foi e continua sendo tratada historicamente, bem como a importância de inseri-la como sujeito da história. O mesmo utiliza-se de textos que procuram evidenciar sua trajetória e função em diferentes tempos na sociedade, Descrevendo sobre a educação, o trabalho e as transformações que foram necessárias para que a sociedade começasse a tratá-la sob um novo olhar através da educação. Falar da Evolução da Mulher na Educação Brasileira é um desafio, pois investiga o papel da mulher na sociedade, como ela é tratada historicamente até os dias atuais e inserindo a mulher como sujeita da historia. Evidenciando a mulher no tempo, trajetória, família, educação diferentes na sociedade e transformações necessárias para que a sociedade começasse a tratar a mulher sob um novo olhar. Mostrando que não há diferença e sim evolução em cada década, século na educação da mulher. Apresentando reflexões sobre o papel da mulher em diversos períodos e segmentos da sociedade. Seus papéis e influências na sociedade para com a educação; além do movimento feminista e sua importância; na busca pela tão almejada educação. E referência ao pensamento de alguns estudiosos sobre a evolução da mulher na educação brasileira. Evidenciando a mulher no tempo, trajetória, família, educação diferentes na sociedade e transformações necessárias para que a sociedade começasse a tratar a mulher sob um novo olhar. Mostrando que não há diferença e sim evolução em cada década, século na educação da mulher. Apresentando reflexões sobre o papel da mulher em diversos períodos e segmentos da sociedade. 10 Seus papéis e influências na sociedade para com a educação; além do movimento feminista e sua importância; na busca pela tão almejada educação. E referência ao pensamento de alguns estudiosos sobre a evolução da mulher na educação brasileira. Este trabalho é de suma importância para mim, pois foi através da educação que obtive conhecimento, e pude subtrair indagações e que não importa qual sua religião, classe social, mas se você possuir conhecimento você possui tudo. Primeiro Capítulo aborda as características da mulher no Brasil colônia e suas funções; a importância das negas escravas e a relevante importância da mulher branca na época. A chegada da independência do Brasil e as influencias das mulheres para a educação, as escolas primarias para mulheres, a primeira mulher a frequentar a faculdade de medicina no Brasil, a formação da classe dominante. A contribuição para o crescimento da indústria comércio, cidade e ainda no século XIX a chegada da mulher na imprensa e o avanço da educação para as áreas rurais e o tão sonhado direito do voto feminino. Segundo Capitulo mostra a trajetória da mulher com a educação que sempre foi diferenciada dos homens que tinha um único interesse voltado para as funções domestica. A conciliação da jornada dupla da mulher trabalho e família, o abandono da parte masculina pela pedagogia, a ideia das profissões femininas como a faculdade de ciências, letras e filosofia para mulheres. A luta persistente dos grupos políticos masculino para a desistência feminina pela educação e trabalho. A pedagogia se destaca com grande ênfase no curso superior e o favorecimento a alfabetização nos anos 80 contribuindo para melhores condições de vida e reivindicação pelos direitos. E a concepção dos seus direitos pelo feminismo. Terceiro Capitulo a conquista do espaço feminino, a busca pela educação e o espaço conquistado pelas mulheres através da educação. 11 1º Capitulo A conquista do espaço da mulher No século XVII a mulher tinha a educação voltada para valorização de bons costumes da sociedade e formação moral. O ensino era integral; mas não havia mudanças significativas para a mulher; entre o século XVII e XIX a instrução era restrita para poucas meninas onde aprendiam a ler, escrever em seguida as quarto operações para complementar aprendiam bordar e coser. Ainda no século XIX a educação feminina teve base em propósitos do lar, sem a preocupação para o aprendizado profissionalizante. Nesta época surgiram no Brasil as primeiras manifestações feministas pelo direito da educação profissionalizante e o voto. O pensamento feminista em nosso país passa por quatro momentos de acordo com Constância Lima Duarte. Em 1920 e 1970 época em que se sucede se, pequenas manifestações era possível identificar nomes de mulheres que favoreceram para a difusão das ideias femininas. A descrição valoriza os quatro momentos importantes também favoreceu no processo de evolução feminina na educação. Segundo Constância o primeiro momento identifica a primeira bandeira levantada pelo movimento em defesa do direito a educação, Nísia Floresta Brasileira Augusta (1810- 1885). Publicou o Direito das mulheres e a injustiça dos homens em 1832, era o primeiro livro que defendia a ideia de feminismo, todo o conteúdo era voltado para a educação feminina. Contudo o segundo momento consta que a tradução não foi muito convencional, pois se apropriou das ideias de Mary Woolstonecraft feminista inglesa. Porém segundo Constância Duarte as ideias de Nísia Floresta muito se assemelha as de Mary Woolstonecraft. 12 A ideia de educação feminina prioriza na valorização da função materna destacando a superioridade para a sociedade machista. O segundo momento feminista no Brasil foi caracterizado pro revistas e jornais femininos entre eles o que mais se destacou foi a revista ¨ O sexo feminino e Espelho diamantino ¨ ambas com publicadas em 1827 nessa época também marcou a defesa do voto feminino. Houve a necessidade no terceiro momento de posicionar o movimento contra a ditadura militar e censura anistia democratização e melhores condições de vida. Constância destaca que no quarto momento o movimento social discutia direito a sexualidade, prazer e o aborto; instante que suas ideias chocam-se com o pensamento predominante do catolicismo. Depois da Proclamação da Republica o ensino no Brasil deixou ser de seguir o modelo tradicional da igreja e passou a ser laico; atingiu mais destaque no século XX., mas não alterou a educação feminina no país de modo significativo. No século XVIII e XIX houve um crescimento instituição, família e jornal. Naquele momento as ideias iluministas se propagavam na Europa, segundo Maria Luiza Garcia PALHARES – BRUKE isso contribuiu com o otimismo do momento, as possibilidades da educação contribuindo explicitamente com a cultura e imprensa propagando mais ideias e mobilizando opiniões, também a imprensa; foi censurada imprensa no Brasil no inicio do século XIX. A censura dominou a imprensa por 20 anos, com a volta da corte a imprensa volta com característica iluminista europeia. A intenção era analisar a abordagem educacional voltada para a instrução da mulher no século XIX. egundo D. Francisca Senhorinha da Motta Dinniz levantava se aspectos que permitia compreender a educação dedicada às mulheres neste período; identificava à abordagem presente de educação referido jornal, com analise qualitativa de educação. 13 A análise da história da educação da mulher tem a necessidade de investigação bibliográfica, para se adquirir um embasamento teórico-metodológico para a realização dessa pesquisa qualitativa. A lei de 1827 determinou que a mulher frequentasse aulas regulares todasvoltadas para atuação domestica. Em 1875 moças foram autorizadas a profissionalizar se a carreira do magistério; consta se que foi Dona Ambrozina de Magalhães, em 1881 a primeira mulher a se matricular na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. No ano seguinte, mais duas mulheres se matricularam ambas frequentavam as aulas acompanhadas pelos pais; isso provocou temor na época, pois demonstrava mais um passo para a emancipação feminina. 14 2º CAPITULO Para Tereza Cristina Pereira Carvalho Fagundes ( HELVÉCIA 2005) a educação para a mulher como o exercício profissional, além do seu mundo privado, ou seja, a esfera domestica. Tereza afirma que as mulheres sempre receberam a educação diferenciada dos homens; pela família quanto pela escola. Para o homem a educação sempre teve um amplo leque de opções; já as mulheres sempre tiveram uma série de restrições (TOSI 1988). A partir do século XV, na França Cristiane de Pizan, mais conhecido como a Quarelle dês Femmes, que permanece durante quartos séculos; era primordial a reivindicação ao direito a educação para mulheres. Tereza Cristina aponta que Poulain de La Barre pensador Frances do século VII; a ação da igualdade entre os sexos e as mesmas prioridades para o estudo. Mas havia fortes barreiras, pois o iluminista Jean Jaques Rousseau acreditava que a educação era destinada para mulheres somente para o âmbito privado. Permaneceu durante muito tempo a forma preconizada por Rousseau a subordinação ao marido e a cultura em diferentes sociedades. Tereza afirma que no Brasil o processo educacional teve origem com os jesuítas da Campanha de Jesus em 1949 dirigido por Padre Manoel da Nóbrega. O sistema de ensino escolar era Ratio Studiorum uma metodologia humanista católica que orientou os jesuítas a dedicarem com repetição, imitação que tornou se um dos pilares da escola tradicional. A pensadora Tereza afirmava que nesta época foi fundada a primeira escola para meninas voltada para prendas domesticas e catequese, também pela Companhia de Jesus (MANACORDA, 1996, p. 202) Já na segunda metade do século XIX cresceram as oportunidades educacionais para mulheres aumentou para escolas de meninas e a criação das escolas normais. ereza aponta que a intensificação aconteceu de fato no século XX junto com trabalho. 15 Já o pensador Legráve (1991, p.523) diz que a ideologia diferenciada para o encaminhamento de homens e mulheres a profissionalização. Legráve afirma que os homens trabalham, pois o papel do homem é ser o provedor do lar; já as mulheres por serem frágeis são estimuladas a atividade domestica. Para Legráve algumas quebram essas regras por necessidade outras pelo simples fato de ser independentes; muitas são culpadas por deixarem a família, contudo resta às mulheres conciliar trabalho e obrigação doméstica nesta conjuntura. Porém aos poucos a situação de abandono como no caso do magistério, os homens foram se distanciando silenciosamente e predominou as mulheres tanto no Brasil como em outras partes do mundo. Os baixos salários também contribuíram para que somente as mulheres predominassem. O pensador acredita que o contexto estreita as associações entre a profissionalização da mulher e o âmbito doméstico cuidando da criança e conduzindo no caminho da educação. A mulher se libertou economicamente [...], nem por isso alcança uma situação moral, social e psicológica idêntica á do homem. Simone Beauvoir 1980 Após a Primeira Guerra Mundial houve muitas transformações, as mulheres atingiram um avanço em carreiras liberais e intelectuais, mas este avanço não trouxe alteração importante para as mulheres perante o trabalho, e sua essência. As profissões para as mulheres eram funções consideradas mais leves como professoras, enfermeira e secretaria. 16 Ainda nesta época, houve incremento na escolarização. Como as mulheres cursar o nível superior com a criação de Faculdades de Ciências, Letras e Filosofia. O pensador diz que no período pós guerra houve estimulo por grupos políticos criados para incentivar a desistência e estimular as mulheres casadas a deixarem os empregos; a principal desculpa era que por serem casadas poderiam ser sustentadas pelo próprios maridos provedores. Já em 1945 a 1975 houve uma grande interseção da mulher no mercado de trabalho; nota se que o casamento deixa de ser empecilho para o trabalho feminino. Embora acumulando dois tipos de trabalho mercantil publico e domestico a mulher não se intimidou; explodiu um grande numero de mulheres nas escolas não só no Brasil. Legráve afirma que a escola emancipa, mas também é conservadora ao ponto de beneficiar os homens das mulheres dando mais destaque aos homens. Afirma ainda que a escola produz diferença social entre o gênero masculino e feminino. Isto acontece historicamente o efeito masculino modela com dominação e faz com que a mulher escolha profissões femininas; ensino superior os divisores de água são os mesmos. A pedagogia se destaca com grande ênfase no curso superior. Em 1975, O Ano Internacional das Mulheres ocorreu grandes tomadas nacionais e internacionais a favor a educação e igualdade no mercado de trabalho. Segundo o pensador ele afirma que nos anos 80 as classes menos favorecidas foram alfabetizadas, obtendo melhores condições de vida e reivindicação e criticas para articular seus direitos. Porém no século XX ainda havia a predominância mascarada do machismo, no entanto nota se poucas mulheres conseguiram chegar ao lugar de destaque profissional. 17 O pensador não vê dificuldade da mulher em escolher a profissão uma vez que a escolha pode ter sido desencadeada ou associada ao seu tardio acesso ao conhecimento escolar fazendo assim a prevalência de uma visão limitada as suas possibilidades de optar por essa ou aquela carreira. As mulheres mais socializadas são mais encorajadas a pensar em termos de carreira, pois se disponibilizam de um vasto conhecimento e representam uma extensão do papel subordinado que tem na sua casa. Na década de 70 no estado de São Paulo encontrou resultados que apontam os dois lados e mostra que a taxa masculina de escolaridade é bem superior; mas o rendimento escolar feminino é superior ao masculino. Eliane Romero ( PAPIRUS, 1995; pgs 199 a 204). Afirma que mesmo as mulheres sendo a minoria, ela se destacam no rendimento escolar, pois á um grande interesse e dedicação da mulher nos estudos, as mulheres se destacam de forma cartesiana nas suas funções, embora não seja em grande quantidade a mulher vai aos poucos invadindo os espaços e funções. Mesmo que cause grande ausência de descanso à jornada dupla da mulher lhe traz grande motivação profissional, aumentando a autoestima, ego, mesmo que ela se desdobre com tarefas caseiras. A sociedade mostra os visíveis traços de ideologia conservadora assim o homem ainda tem grande destaque nas áreas de trabalho. Ter liberdade custa muito caro uma vez que a carta de alforria é assinada pela própria mulher sua vida e rotina não são mais a mesma, ter liberdade também é assumir muitas responsabilidades, problemas e adquirir muita autonomia e que ser independente não quer dizer ser livre totalmente. No entanto, a pensadora diz que a autonomia feminina também é um fator sociológico, político de grande relevância. A dimensão da política neste caso inicia com a aceleração da mulher em transito, por isto o homem político esta sempre em atraso com ele mesmo. 18 A transformação atinge a sociedade, mas sem receio aos poucos gradativamentevamos mudando a essência da mulher nesta atual sociedade que aos poucos se questiona como um projeto libertador da própria sociedade. Elaine Romero reflete que sexo frágil muda em cada década, ano e mês e vem sofrendo um processo de mutação continua onde no qual todos os dias milhares de Marias são chefes dos seus lares, diretora de uma grande multinacional a presidente da República. Diz que os fragmentos em questão atualmente vão operando lentamente por rupturas fazendo com que cada vez mais destacam se mulheres na liderança. Hoje em dia afirma Elaine não existe profissão somente voltada para os homens; a evolução trabalha de modo lento, mas aos poucos mostra que a mulher pode ser tudo. A mulher mostra eficiência a sua profissão e qualidade em tudo o que faz ela afirma que a mulher é cartesiana quando se trata de profissionalismo os fragmentos vão se juntando ate formar um todo quase ideal. A concepção de feminismo é tão histórica e tão frisada que consiste em atingir um grande número de interesses, pessoas e afim as transformações no âmbito feminino e histórico neste contexto. A reflexão da mulher é sua escolha profissional dispõe dificuldades, experiências, afirmações no trabalho com a educação. É essas raízes que a educação feminina encontra como condução da mulher para o exercício profissional, a inserção feminina, esperando conhecimento pelas mulheres e pela sociedade. Essa transformação associada ao gênero feminino também exige o desenvolvimento de uma economia totalmente voltada para os outros, nesse caso as mulheres contribuem mais que os homens para a humanização das relações sociais. Assim sendo as mulheres ainda lutam pelas possibilidades de se igualar aos homens. 19 3° Capitulo A mulher no Brasil Colônia (1500 a 1822) Segundo Maria Amélia, as mulheres indígenas que habitavam no Brasil na época de 1500 mantinham costumes diferenciados entre si. Que refletia nos papéis desempenhado pelas mulheres, a maioria era escravas de seus esposos, outras chefiavam os bandos; nesta época era comum a poligamia. Ela afirma que em algumas tribos as mulheres possuíam sua própria área de cultivo e moradia, também se ocupava com a plantação e colheita. Ainda com a chegada dos jesuítas no século XVI os missionários acreditavam que transformassem os selvagens em criaturas racionais era somente com o emprego e força. Maria diz que quando o Brasil foi colonizado por Portugal a maior intenção era tirar o máximo de lucro possível dos produtos tropicais e futuramente com a mineração. Nessa época poucas mulheres se aventuravam na longa travessia do Atlântico; era comum a maioria dos homens vir ao Brasil, e com isso mantinham escravas e concubinas isso e foi muito criticado pelos jesuítas esse ato dos portugueses. A pensadora afirma que 1549 trouxeram de Portugal para o Brasil mulheres órfãs e de toda qualidade, até prostitutas para povoar a terra a mando do rei. Mesmo que os jesuítas apelassem continuou a faltar mulheres brancas no Brasil no período colonial. Nos pequenos povoados eram formados por índias, mestiças, africanas, livres, e escarvas, isso contribuiu muito para elevar o estatus da mulher branca para a miscigenação. Como a população feminina era mais explorada em beneficio ao capitalismo as mulheres não tinham nem um poder de decisão; as decisões e privilégios 20 estavam sempre nas mãos dos homens, e com essa situação o único papel que cabia a mulher de classe dominante era se casar com os proprietários de escravos e terras, sua função era ser esposa, mãe dos filhos legítimos do senhor. Essas mulheres se casavam muito jovens, o marido era bem mais velho e escolhido pelo pai; a função da mulher resumia se na mesma de sempre lar, crianças, direcionar aos trabalhos das escravas e muitos outros afazeres domésticos. E assim passivamente a mulher aceitava o que lhe era determinado pelo marido, sem fugir dos padrões. Maria Amélia afirma que se houvesse rebeldia ou desconfiança por parte da mulher por fugir dos padrões, logo era encaminhada para o internato ou convento. Alternativa para as mulheres brancas da elite quando não conseguia pretendentes de posse. estas instituições as mulheres eram educadas apenas para os afazeres domésticos como cozer, lavar e fazer renda; leitura e escrita, e contas era instrução destinada somente para homens. Ela afirma em São Paulo no século XVII somente duas mulheres sabiam escrever seu próprio nome e para isso era necessário frequentar o convento. Nesta época a igreja católica era responsável pela educação no Brasil em especial nos padrões jesuítas. Santo Ambrósio tinha o pensamento de que: Adão foi conduzido ao pecado por Eva na concepção católica é jus a mulher ser pecadora por isso ela tem que receber ordens pelo homem que é considerado soberano por ter sido conduzido ao pecado. Maria Amélia diz que Santo Ambrósio se embasava nas práticas pedagógicas, assim a mulher era submissa e ignorante e com essa concepção ideias e valores era o mesmo que aprendia atrasados conservadores e tradicionais. Segundo a pensadora quando essas escravas chegavam ao Brasil era separada de seus parceiros e passavam a conviver em regime de escravidão. 21 As negras eram favorecidas com a atenção de seus senhores desde que não houvesse uma senhora branca. Afirma ainda que a negra que não trabalhava nas residências dos senhores lhe restava o serviço braçal, lavouras, também era instrumento de prazer sexual podendo ser alugada a outros senhores. Com isso a mulher negra na condição de escrava atribuiu valores reproduzindo força de trabalho para gerar a mais valia nos setores mais importantes para a economia, minas, plantações e fazendas. E assim as mulheres se destacaram no trabalho algumas delas resistiam a sua participação da manutenção da escravatura faziam aborto e matando seus filhos recém- nascido impedindo que o outro ocupasse seu lugar. A independência do Brasil Na metade do século XIX Maria Amélia afirma que as mulheres começaram a reivindicar o direito pela educação. Em 1827 ensino disponível as meninas era o 1º grau era impossível atingir nível superior; o nível superior era somente disponível aos meninos. O trabalho principal era continuava a ser preparação para os trabalhos domésticos, na aritmética só aprendiam as quarto operações. A pensadora afirma que a discriminação da mulher pela escola era nítida, pois os números de escola eram inferiores as escolas dos meninos. No Rio de Janeiro havia 17 escolas primarias para meninos e 9 para meninas na metade do século XIX a mesma situação se encontrava também na rede privada, no curso superior a primeira mulher iniciou em 1881, porém a primeira graduação aconteceu em 1887 graduava a doutora em medicina Rita Lobato Velho Lopes. Nesta época a pensadora afirma que a mulher competia tanto quanto no período colonial, e algumas coisas começaram a mudar por causa da industrialização que impressionou diversos povos isso contribuiu para elevar o sistema capitalista. 22 Em 1850 começou a ser proibido o trafico negreiro, isso contribuiu parar a libertação dos escravos, logo se formou uma nova classe dominante cuja mão de obra era assalariada e se desenvolveu o crescimento do transporte, comercio e cidade. Com isso as mudanças na sociedade, politica e economia foram evoluindo gradualmente principalmente, espaço para novas ideias um grupo pequeno de mulheres que começou a participar de maneira questionadora, diferente do papel que vinha exercendo. Segundo Maria Amélia em 1860 algumas mulheres brasileiras lideraram sociedadesabolicionista que receberam a atenção da imprensa na época o processo atingiu particularmente a intelectualidade isso garantiu infraestrutura desenvolvendo a sua habilidade organizacional. Mulheres no jornal A pensadora afirma que ainda no século XIX as mulheres tiveram novas ideias para disseminara respeito da potencialidade feminina e recorriam á imprensa. O Brasil foi o país onde teve grande parte das mulheres ingressaram na imprensa; em 1870 as oportunidades de educação para as mulheres ultrapassaram as pequenas cidades e áreas rurais. Ela afirma que na virada do século que o Brasil apresentou uma nova face o trabalho assalariado, implantado pela republica, isso contribuiu parar o crescimento das cidades, a burguesia enriquecendo mais à custa dos trabalhadores e o surgimento da classe operaria. Porém a abolição da escravatura não livrou de nada para os negros, mas contribuiu sua condição para marginal, o desenvolvimento emergente abria as portas para as mulheres brancas e enquanto e para as negras sobravam os piores serviços e salários. Maria Amélia diz que em 1922 a Federação Brasileira Pelo Progresso Feminino surgiu para impulsionar o direito da mulher ao voto, Bertha Lutz promoveu 23 a educação da mulher para que o nível de instrução feminina fosse orientado profissionalmente, socialmente pela legislação. Contudo Maria Amélia afirma que o direito do voto a mulher só foi concebido na Revolução de 1930, as mulheres conseguiram um resultado positivo, pois a politica e a educação andam juntas. Em 1937 as mulheres fundiu se com todo o povo para defender a democracia; porém o voto não foi concebido aos analfabetos e com isso 10 milhões de mulheres não puderam exercer o seu direito a cidadania. No período pós-guerra 1945 surgiram no Rio de Janeiro o Comitê de Mulheres para a Democracia era mais uma organização para dar apoio às mulheres a conquistar a igualdade e direitos no quesito administrativo, profissional, politico e cultural. Em 1947 dia internacional da mulher e das mães passou a ser comemorado com festas e programações especiais. Em 1948 iniciou se a greve dos ferroviários de Cruzeiro, no estado de São Paulo comandado por mulheres que deitavam sobre os trilhos impedindo que os trens assim circulassem. Maria Amélia diz que em 1951 professoras, funcionarias publicas, donas de casa, estudantes camponesas e outra séries de mulheres organizaram o primeiro congresso da (FMI) Fundação das Mulheres do Brasil que apoia o direito da mulher a educação e outros deveres que a mulher é capaz de exercer. Em 1956 o governo de Juscelino Kubitschek tido como democrático suspendeu o funcionamento das organizações femininas. Nesta época as mulheres lutavam pelo direito de creches o desenvolvimento de ensino das escolas. Com o Golpe 1964 Amélia afirma que estudantes e intelectuais discutiam a solução necessárias para transformações sociais como educação economia e politica. Em 64 dois terços da população brasileira moravam na área rural depois a situação se inverteu, o operário foi para a capital em busca de melhores empregos eles eram submetidos ao arrocho salarial e péssimas condições de vida e acidentes 24 de trabalho contribuíram de maneira exorbitante para o crescimento capitalista. O Brasil se classificava a oitava potência industrial do mundo. As capitais começaram a crescer de forma acelerada e um número enorme de crianças abandonadas; a violência na rua passou a ser rotina frequente, e foi nesta época que as escolas voltadas para o ensino técnico deveriam receber para transformar elas em mão de obra para o mercado de trabalho, porém continuaram milhões de brasileiros analfabetos. Nesta época o grande contingente que saia em busca de trabalho era as mulheres por serem dóceis às mulheres forma exercia a mão de obras repetidas e monotonias, e foi amplamente incorporada ao trabalho das empresas. Se em 1950, a proporção de trabalhadoras mulheres era de 13,5%, em 1970 quase dobra esse numero (20,8%), e seis anos mais tarde (1976) a porcentagem de mulheres economicamente ativas atinge 28,8%. Em 1985, chegou a quase 37%, ou seja, já triplicou em apenas 15 anos. Por representar metade dos homens inseridos no mercado, as mulheres apresentavam um verdadeiro malabarismo conciliando casa, trabalho e maternidade, no entanto essa lei nunca se cumpria. Burlavam se os padrões e assim as leis de proteção a maternidade não se cumpria. Em 1955 era raríssimas creches nas empresas, mulheres migravam em grande quantidade para a capital, porém sem apoio de parentes próximos para deixar seus filhos aos cuidados desses, e com isso o aumento de crianças abandonadas. E com o aumento tecnológico e industrial nas empresas, os massivos ingressos das mulheres nas escolas se igualavam ao dos homens, sendo assim favorecidas profissionalmente para a época. Eram incorporadas as carreiras femininas, no entanto quando passaram a ocupar espaços anteriores reservados para homens, nesta fase ocorreu o rebaixamento salarial para ambos os gêneros. 25 Esse período foi ¨considerado o Auge do milagre econômico para as mulheres.¨ A pensadora diz que em 1964 a duas mulheres causaram rebuliço na opinião publica brasileira, Carmen Silva escrevia para a revista Claudia e Betty Friedan feminista americana, que veio lançar seu livro no Brasil. Elas questionavam muito e provocavam intensas polêmicas no meio de comunicação, com o comportamento da mulher tradicional, da mulher, trabalhar para não ser bibelô, a conquista de um lugar ao sol, independência e mulher casada pode trabalhar? Sempre incentivando as mulheres se orientarem no sentido de autonomia. As mulheres incorporavam muitas organizações e lutavam para ser militante, da maneira mais adequada ao papel que elas já vinham exercendo em diversas áreas da vida econômica e social; não existem números de mulheres que se integravam a esse grupo. A no ano de 1975 as mulheres passou a ser protagonista da sua própria historia, pois foi considerado o ano internacional da mulher; as mulheres ainda resistiam a luta por mais escolas e outros direitos. Heleieth Saffioti fala sobre isso numa revista ao jornal Mulherio nº 6 de março e abril de 1982. “Na verdade, eu sempre relutei em me dizer feminista no Brasil. No passado, esse termo tinha uma carga ideológica muito grande e ainda apresenta uma carga razoável. Eu gosto de dizer que sou feminista, mas o meu feminismo é este (...) porque tenho muito medo que tomem meu feminismo através dessa adulteração que se faz o termo que interessa muito a ditadura, de entender que esta é uma luta das mulheres contra os homens. Acho que eles também são vitimas dessa sociedade, embora nós sejamos mais vítimas do que eles.” [HELEITH SAFFIOTI, 1982] 26 8 de março – Dia Internacional da mulher no Brasil A greve das operarias têxteis da Fabrica em Nova York (EUA) em 1857, a policia ateou fogo na fabrica para reprimir as mulheres que insistiam na greve; Então morreram 129 operarias queimadas. Na Dinamarca ocorreu o II Congresso das Mulheres Socialistas a comunista alemã Clara Zerkin propôs a data de 8 de março como dia Internacional da mulher em homenagem aquelas mulheres. O primeiro numero do jornal Nós Mulheres em junho de 1976 favoreceu de forma decisiva contribuindo as ideias feministas contra à discriminação. Estava escrito no primeiro editorial. (...) Achamos que Nós mulheres para que possamos nos preparar, tanto quanto os homens, para enfrentar a vida para que tenhamos direito a realização. Para que ganharemos salários iguais quandofazemos quando fazemos trabalhos iguais. Para que a sociedade como um todo reconheça que nossos filhos são a geração de amanhã e que o cuidado deles é um dever de todos e não só das mulheres. É possível que nos perguntem: Mas se as mulheres querem tudo isso, quem vai cuidar da casa e dos filhos?´. Nós respondemos: O trabalho doméstico e o cuidado dos filhos é um trabalho necessário, pois ninguém come comida crua, anda sujo ou pode deixar os filhos abandonados. Queremos, portanto boas creches e escolas para nossos filhos, lavanderias coletivas e restaurantes a preços populares para que possamos juntos com os homens assumir as responsabilidades da sociedade. Queremos também que nossos companheiros reconheçam que a casa que moramos e os filhos que temos são deles e que eles devem assumir conosco as responsabilidades caseiras e nossa luta é por tornara-las sociais. Mas não só. Nós mulheres queremos, juntos com os homens, lutar por uma sociedade mais justa, onde todos possam comer estudar, trabalhar em trabalhos dignos, se divertir, ter onde morar, ter o que vestir e o que calçar. E por isto não separamos a luta da mulher pela sua emancipação. ¨ [ JOANA LOPES 1976 ] Podemos observar que sociedade mostra que há tempos a mulher tem o papel de provedora graças a educação. A educação contribuiu para que a mulher tivesse o conhecimento e se adaptasse a jornada dupla. 27 A mulher está a séculos sendo submissa às condições, porém reverteu a situação falando das suas necessidades e lutando pelos seus direito e claro buscando sempre a educação. Conquistas de mulheres que se destacaram durante esta trajetória da educação Maria Leopoldina Josefa Carolina Arquiduquesa da Áustria e imperatriz do Brasil, exerce a regência, em 1822, na ausência de D. Pedro I, que se encontrava em São Paulo. A imperatriz envia-lhe uma carta, juntamente com outra de José Bonifácio, além de comentários a Portugal criticando a atuação do marido e de dom João VI. Ela exige que D. Pedro proclame a independência do Brasil “O pomo está maduro, colhe-o já, senão apodrece”. 1827 surgem à primeira lei sobre educação das mulheres, permitindo que frequentassem as escolas elementares; as instituições de ensino mais adiantado eram proibidas a elas. 1879 As mulheres têm autorização do governo para estudar em instituições de ensino superior; mas as que seguiam este caminho eram criticadas pela sociedade. Chiquinha Gonzaga 1885 a compositora e pianista estreia como maestrina, ao reger a opereta “A Corte na Roça”. É a primeira mulher no Brasil a estar à frente de uma orquestra. Precursora do chorinho, Chiquinha compôs mais de duas mil canções populares, entre elas, a primeira marcha carnavalesca do país: “Ô Abre Alas”. Escreveu ainda 77 peças teatrais. Rita Lobato Velho formou-se a primeira médica no Brasil em 1887 As pioneiras tiveram muitas dificuldades em se afirmar profissionalmente e algumas foram ridicularizadas. Deolinda Daltro 1917 professora fundadora do Partido Republicano Feminino em 1910, em plena Republica Oligárquica lidera uma passeata exigindo a extensão do voto às mulheres. 28 1927 O Governador do Rio Grande do Norte, Juvenal Lamartine, consegue uma alteração da lei eleitoral dando o direito de voto às mulheres. O primeiro voto feminino no Brasil – e na América Latina! – foi em 25 de novembro, no Rio Grande do Norte. Quinze mulheres votaram, mas seus votos foram anulados no ano seguinte. Alzira Soriano de Souza foi eleita à primeira prefeita da Historia do Brasil no município de Lages – RN. 1932 Getúlio Vargas, no início da Era Vargas, promulga o novo Código Eleitoral, garantindo finalmente o direito de voto às mulheres brasileiras. Maria Lenk primeira atleta brasileira a participar de uma Olimpíada, a nadadora, de 17 anos, embarca para Los Angeles. É a única mulher da delegação olímpica. Carlota Pereira de Queiroz 1933 nas eleições para a Assembleia Constituinte, são eleitos 214 deputados e uma única mulher. Em 1937/1945 o Novo Estado criou o Decreto 3199 que proibia às mulheres a prática dos esportes que considerava incompatíveis com as condições femininas tais como: “luta de qualquer natureza, futebol e salão, futebol de praia, pólo, pólo aquático, halterofilismo e beisebol”. O Decreto só foi regulamentado em 1965. Em 1948 depois de 12 anos sem a presença feminina, a delegação brasileira olímpica segue para Londres com 11 mulheres e 68 homens. 1960 Durante o Período Período Democrático, a grande tenista brasileira, a paulista Maria Esther Andion Bueno torna-se a primeira mulher a vencer os quatros torneios do Grand Slam (Australian Open, Wimbledon, Roland Garros e US Open). Conquistou, no total, 589 títulos em sua carreira. Eunice Michilles, 1979 então representantes do PSD/AM, torna-se a primeira mulher a ocupar o cargo de Senadora, por falecimento do titular da vaga. A equipe feminina de judô inscreve-se com nomes de homens no campeonato sul-americano da Argentina. Esse fato motivaria a revogação do Decreto 3.199. 29 Recomendada em 1980 a criação de centros de autodefesa, para coibir a violência contra a mulher. Surge o lema: “Quem ama não mata”. Em 1983 surgem os primeiros conselhos estaduais da condição feminina (MG e SP), para traçar políticas públicas para as mulheres. O Ministério da Saúde cria o PAISM – Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher, em resposta à forte mobilização dos movimentos feministas, baseando sua assistência nos princípios da integralidade do corpo, da mente e da sexualidade de cada mulher. Surge em 1985 a primeira Delegacia de Atendimento Especializado à Mulher – DEAM (SP) e muitas são implantadas em outros estados brasileiros. Ainda neste ano, com a Nova Republica, a Câmara dos Deputados aprova o Projeto de Lei que criou o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher. É criado o Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (Unifem), em lugar do antigo Fundo de Contribuições Voluntárias das Nações Unidas para a Década da Mulher. 1988 através do lobby do batom, liderado por feministas e pelas 26 deputadas federais constituintes, as mulheres obtêm importantes avanços na Constituição Federais, garantindo igualdade a direitos e obrigações entre homens e mulheres perante a lei. Júnia Marise 1990 Eleita a primeira mulher para o cargo de senadora, do PDT/MG. Zélia Cardoso de Mello é a primeira ministra do Brasil. Ela assume a pasta da Economia no governo de Fernando Collor (1990-92). Edméia da Silva Euzébia é assassinada em 1993, líder das Mães de Acari, o grupo de nove mães que ainda hoje procuram seus filhos, 11 jovens da Favela de Acari (RJ), sequestrados e desaparecidos em 1990. Ocorre, em Viena, a Conferência Mundial de Direitos Humanos. Os direitos das mulheres e a questão da violência contra o gênero recebem destaque, gerando assim a Declaração sobre a eliminação da violência contra a mulher. Em 1994 Roseana Sarney é a primeira mulher eleita governadora de um estado brasileiro: o Maranhão. Foi reeleita em 1998. 30 Dilma Vana Rousseff é uma economista e política brasileira, filiada ao Partido dos Trabalhadores formada pela Universidade Federal de Minas Gerais e atual presidente da República Federativa do Brasil. Portanto é nítida a percepção de que todas essas mulheres evoluíram, conquistaram postos, ganharam o direito e títulos somente por causa da educação 31 Conclusão Começamos no século XVII onde a educação era voltada somente para a valorizaçãodos bons costumes da sociedade formação e moral. A historia da mulher brasileira não foge á regra da opressão por um longo tempo. Durante dois séculos a inserção era restrita apenas para poucas no mesmo momento no século XIX surgiram às manifestações, no Brasil onde mais tarde as mulheres se libertaram economicamente, porém ainda não alcançou economicamente a situação moral, social e psicológica idêntica a do homem. Já no período pós-guerra a grande inserção da mulher no mercado de trabalho contribuiu o crescimento das escolas no Brasil. A intercessão da mulher no jornalismo e a primeira mulher a frequentar a faculdade de medicina. Reunindo algumas ações individuais e coletivas de mulheres brasileiras incluindo a repressão especifica ás mulheres durante a ditadura O conhecimento dessas mulheres pela sociedade tem um contexto abrangente que contribuiu para re-siguinificar a importância da educação mostrando a identidade feminina e seus obstáculos; que contribui em uma concepção da educação destacando a identidade feminina. 32 Referências Bibliográficas HELLEN, Saffioti, A sociedade de classes mulher na: mito e realidade. São Paulo, Quarto Artes, 1969, p. 223. ARANHA, de Arruda Maria Lúcia, História da educação e da pedagogia geral e Brasil, São Paulo: Moderna, 2010, p.229. Fagundes, Carvalho Pereira Cristina Tereza, Mulher e Pedagogia, Salvador-Bahia, Helvécia, 2003, p. 47 a 64. Teles, Almeida de Amélia Maria, Breve Historia do Feminismo no Brasil, São Paulo, Brasiliense, 1993, p.16 a 99. Www.maniadehistoria.wordpress.com/mulheres-e-educacao-no-brasil-colonia www.pt.shoucong.com/social-sciences/education/2031668-educacao -da- mulher-na-historia/ www.abmcj-mt.blogspot.com.br/2009/11/evolucao-do-papel-da-mulher-no.html www.scielo.br/pdf/rbepoop/v23n1/v23n1a08 www.vilamulher.terra.com.br/a-evolucao-da-educacao-9-3405952-144121-pdf- terezamorais.html www.memorial.nemesis.org.br/index.php/ppe/article/viewfile/151/86
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