Buscar

TCC PRONTO marina pdf

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

9 
 
Introdução 
O método é utilizado é hipotética baseada em hipóteses, a pesquisa utilizada 
será bibliográfica, baseada em conceitos teóricos de autores que discutem o tema. 
Este presente trabalho tem o escopo de investigar o papel da mulher na educação, a 
forma como ela foi e continua sendo tratada historicamente, bem como a 
importância de inseri-la como sujeito da história. O mesmo utiliza-se de textos que 
procuram evidenciar sua trajetória e função em diferentes tempos na sociedade, 
Descrevendo sobre a educação, o trabalho e as transformações que foram 
necessárias para que a sociedade começasse a tratá-la sob um novo olhar através 
da educação. 
Falar da Evolução da Mulher na Educação Brasileira é um desafio, pois 
investiga o papel da mulher na sociedade, como ela é tratada historicamente até os 
dias atuais e inserindo a mulher como sujeita da historia. 
Evidenciando a mulher no tempo, trajetória, família, educação diferentes na 
sociedade e transformações necessárias para que a sociedade começasse a tratar a 
mulher sob um novo olhar. 
Mostrando que não há diferença e sim evolução em cada década, século na 
educação da mulher. Apresentando reflexões sobre o papel da mulher em diversos 
períodos e segmentos da sociedade. 
Seus papéis e influências na sociedade para com a educação; além do 
movimento feminista e sua importância; na busca pela tão almejada educação. E 
referência ao pensamento de alguns estudiosos sobre a evolução da mulher na 
educação brasileira. 
Evidenciando a mulher no tempo, trajetória, família, educação diferentes na 
sociedade e transformações necessárias para que a sociedade começasse a tratar a 
mulher sob um novo olhar. 
Mostrando que não há diferença e sim evolução em cada década, século na 
educação da mulher. Apresentando reflexões sobre o papel da mulher em diversos 
períodos e segmentos da sociedade. 
10 
 
Seus papéis e influências na sociedade para com a educação; além do 
movimento feminista e sua importância; na busca pela tão almejada educação. E 
referência ao pensamento de alguns estudiosos sobre a evolução da mulher na 
educação brasileira. 
Este trabalho é de suma importância para mim, pois foi através da educação 
que obtive conhecimento, e pude subtrair indagações e que não importa qual sua 
religião, classe social, mas se você possuir conhecimento você possui tudo. 
Primeiro Capítulo aborda as características da mulher no Brasil colônia e 
suas funções; a importância das negas escravas e a relevante importância da 
mulher branca na época. 
A chegada da independência do Brasil e as influencias das mulheres para a 
educação, as escolas primarias para mulheres, a primeira mulher a frequentar a 
faculdade de medicina no Brasil, a formação da classe dominante. 
A contribuição para o crescimento da indústria comércio, cidade e ainda no 
século XIX a chegada da mulher na imprensa e o avanço da educação para as 
áreas rurais e o tão sonhado direito do voto feminino. 
Segundo Capitulo mostra a trajetória da mulher com a educação que sempre 
foi diferenciada dos homens que tinha um único interesse voltado para as funções 
domestica. 
A conciliação da jornada dupla da mulher trabalho e família, o abandono da 
parte masculina pela pedagogia, a ideia das profissões femininas como a faculdade 
de ciências, letras e filosofia para mulheres. A luta persistente dos grupos políticos 
masculino para a desistência feminina pela educação e trabalho. 
A pedagogia se destaca com grande ênfase no curso superior e o 
favorecimento a alfabetização nos anos 80 contribuindo para melhores condições de 
vida e reivindicação pelos direitos. E a concepção dos seus direitos pelo feminismo. 
Terceiro Capitulo a conquista do espaço feminino, a busca pela educação e 
o espaço conquistado pelas mulheres através da educação. 
 
11 
 
1º Capitulo 
A conquista do espaço da mulher 
No século XVII a mulher tinha a educação voltada para valorização de bons 
costumes da sociedade e formação moral. 
O ensino era integral; mas não havia mudanças significativas para a mulher; 
entre o século XVII e XIX a instrução era restrita para poucas meninas onde 
aprendiam a ler, escrever em seguida as quarto operações para complementar 
aprendiam bordar e coser. 
Ainda no século XIX a educação feminina teve base em propósitos do lar, 
sem a preocupação para o aprendizado profissionalizante. 
Nesta época surgiram no Brasil as primeiras manifestações feministas pelo direito 
da educação profissionalizante e o voto. 
O pensamento feminista em nosso país passa por quatro momentos de 
acordo com Constância Lima Duarte. 
Em 1920 e 1970 época em que se sucede se, pequenas manifestações era 
possível identificar nomes de mulheres que favoreceram para a difusão das ideias 
femininas. 
A descrição valoriza os quatro momentos importantes também favoreceu no 
processo de evolução feminina na educação. 
Segundo Constância o primeiro momento identifica a primeira bandeira levantada 
pelo movimento em defesa do direito a educação, Nísia Floresta Brasileira Augusta 
(1810- 1885). Publicou o Direito das mulheres e a injustiça dos homens em 1832, 
era o primeiro livro que defendia a ideia de feminismo, todo o conteúdo era voltado 
para a educação feminina. 
Contudo o segundo momento consta que a tradução não foi muito 
convencional, pois se apropriou das ideias de Mary Woolstonecraft feminista inglesa. 
Porém segundo Constância Duarte as ideias de Nísia Floresta muito se 
assemelha as de Mary Woolstonecraft. 
12 
 
A ideia de educação feminina prioriza na valorização da função materna 
destacando a superioridade para a sociedade machista. 
O segundo momento feminista no Brasil foi caracterizado pro revistas e 
jornais femininos entre eles o que mais se destacou foi a revista ¨ O sexo feminino e 
Espelho diamantino ¨ ambas com publicadas em 1827 nessa época também marcou 
a defesa do voto feminino. 
Houve a necessidade no terceiro momento de posicionar o movimento contra 
a ditadura militar e censura anistia democratização e melhores condições de vida. 
Constância destaca que no quarto momento o movimento social discutia 
direito a sexualidade, prazer e o aborto; instante que suas ideias chocam-se com o 
pensamento predominante do catolicismo. 
Depois da Proclamação da Republica o ensino no Brasil deixou ser de seguir 
o modelo tradicional da igreja e passou a ser laico; atingiu mais destaque no século 
XX., mas não alterou a educação feminina no país de modo significativo. 
No século XVIII e XIX houve um crescimento instituição, família e jornal. 
Naquele momento as ideias iluministas se propagavam na Europa, segundo Maria 
Luiza Garcia PALHARES – BRUKE isso contribuiu com o otimismo do momento, as 
possibilidades da educação contribuindo explicitamente com a cultura e imprensa 
propagando mais ideias e mobilizando opiniões, também a imprensa; foi censurada 
imprensa no Brasil no inicio do século XIX. 
A censura dominou a imprensa por 20 anos, com a volta da corte a imprensa 
volta com característica iluminista europeia. A intenção era analisar a abordagem 
educacional voltada para a instrução da mulher no século XIX. 
egundo D. Francisca Senhorinha da Motta Dinniz levantava se aspectos que 
permitia compreender a educação dedicada às mulheres neste período; identificava 
à abordagem presente de educação referido jornal, com analise qualitativa de 
educação. 
13 
 
A análise da história da educação da mulher tem a necessidade de 
investigação bibliográfica, para se adquirir um embasamento teórico-metodológico 
para a realização dessa pesquisa qualitativa. 
A lei de 1827 determinou que a mulher frequentasse aulas regulares todasvoltadas para atuação domestica. 
Em 1875 moças foram autorizadas a profissionalizar se a carreira do 
magistério; consta se que foi Dona Ambrozina de Magalhães, em 1881 a primeira 
mulher a se matricular na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. 
No ano seguinte, mais duas mulheres se matricularam ambas frequentavam 
as aulas acompanhadas pelos pais; isso provocou temor na época, pois 
demonstrava mais um passo para a emancipação feminina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
2º CAPITULO 
Para Tereza Cristina Pereira Carvalho Fagundes ( HELVÉCIA 2005) a 
educação para a mulher como o exercício profissional, além do seu mundo privado, 
ou seja, a esfera domestica. 
Tereza afirma que as mulheres sempre receberam a educação diferenciada 
dos homens; pela família quanto pela escola. 
Para o homem a educação sempre teve um amplo leque de opções; já as 
mulheres sempre tiveram uma série de restrições (TOSI 1988). 
A partir do século XV, na França Cristiane de Pizan, mais conhecido como a 
Quarelle dês Femmes, que permanece durante quartos séculos; era primordial a 
reivindicação ao direito a educação para mulheres. 
Tereza Cristina aponta que Poulain de La Barre pensador Frances do século 
VII; a ação da igualdade entre os sexos e as mesmas prioridades para o estudo. 
Mas havia fortes barreiras, pois o iluminista Jean Jaques Rousseau acreditava que a 
educação era destinada para mulheres somente para o âmbito privado. Permaneceu 
durante muito tempo a forma preconizada por Rousseau a subordinação ao marido e 
a cultura em diferentes sociedades. 
Tereza afirma que no Brasil o processo educacional teve origem com os 
jesuítas da Campanha de Jesus em 1949 dirigido por Padre Manoel da Nóbrega. 
O sistema de ensino escolar era Ratio Studiorum uma metodologia humanista 
católica que orientou os jesuítas a dedicarem com repetição, imitação que tornou se 
um dos pilares da escola tradicional. A pensadora Tereza afirmava que nesta época 
foi fundada a primeira escola para meninas voltada para prendas domesticas e 
catequese, também pela Companhia de Jesus (MANACORDA, 1996, p. 202) 
Já na segunda metade do século XIX cresceram as oportunidades 
educacionais para mulheres aumentou para escolas de meninas e a criação das 
escolas normais. 
ereza aponta que a intensificação aconteceu de fato no século XX junto com 
trabalho. 
15 
 
Já o pensador Legráve (1991, p.523) diz que a ideologia diferenciada para o 
encaminhamento de homens e mulheres a profissionalização. 
Legráve afirma que os homens trabalham, pois o papel do homem é ser o 
provedor do lar; já as mulheres por serem frágeis são estimuladas a atividade 
domestica. 
Para Legráve algumas quebram essas regras por necessidade outras pelo 
simples fato de ser independentes; muitas são culpadas por deixarem a família, 
contudo resta às mulheres conciliar trabalho e obrigação doméstica nesta 
conjuntura. 
Porém aos poucos a situação de abandono como no caso do magistério, os 
homens foram se distanciando silenciosamente e predominou as mulheres tanto no 
Brasil como em outras partes do mundo. 
Os baixos salários também contribuíram para que somente as mulheres 
predominassem. 
O pensador acredita que o contexto estreita as associações entre a 
profissionalização da mulher e o âmbito doméstico cuidando da criança e 
conduzindo no caminho da educação. 
 
A mulher se libertou economicamente [...], nem por isso alcança uma situação 
moral, social e psicológica idêntica á do homem. 
Simone Beauvoir 1980 
 
Após a Primeira Guerra Mundial houve muitas transformações, as mulheres 
atingiram um avanço em carreiras liberais e intelectuais, mas este avanço não 
trouxe alteração importante para as mulheres perante o trabalho, e sua essência. 
As profissões para as mulheres eram funções consideradas mais leves como 
professoras, enfermeira e secretaria. 
16 
 
Ainda nesta época, houve incremento na escolarização. Como as mulheres 
cursar o nível superior com a criação de Faculdades de Ciências, Letras e Filosofia. 
O pensador diz que no período pós guerra houve estimulo por grupos 
políticos criados para incentivar a desistência e estimular as mulheres casadas a 
deixarem os empregos; a principal desculpa era que por serem casadas poderiam 
ser sustentadas pelo próprios maridos provedores. 
Já em 1945 a 1975 houve uma grande interseção da mulher no mercado de 
trabalho; nota se que o casamento deixa de ser empecilho para o trabalho feminino. 
Embora acumulando dois tipos de trabalho mercantil publico e domestico a 
mulher não se intimidou; explodiu um grande numero de mulheres nas escolas não 
só no Brasil. 
Legráve afirma que a escola emancipa, mas também é conservadora ao ponto de 
beneficiar os homens das mulheres dando mais destaque aos homens. 
Afirma ainda que a escola produz diferença social entre o gênero masculino e 
feminino. 
Isto acontece historicamente o efeito masculino modela com dominação e faz com 
que a mulher escolha profissões femininas; ensino superior os divisores de água são 
os mesmos. 
A pedagogia se destaca com grande ênfase no curso superior. 
Em 1975, O Ano Internacional das Mulheres ocorreu grandes tomadas 
nacionais e internacionais a favor a educação e igualdade no mercado de trabalho. 
Segundo o pensador ele afirma que nos anos 80 as classes menos 
favorecidas foram alfabetizadas, obtendo melhores condições de vida e 
reivindicação e criticas para articular seus direitos. 
Porém no século XX ainda havia a predominância mascarada do machismo, 
no entanto nota se poucas mulheres conseguiram chegar ao lugar de destaque 
profissional. 
17 
 
O pensador não vê dificuldade da mulher em escolher a profissão uma vez 
que a escolha pode ter sido desencadeada ou associada ao seu tardio acesso ao 
conhecimento escolar fazendo assim a prevalência de uma visão limitada as suas 
possibilidades de optar por essa ou aquela carreira. 
As mulheres mais socializadas são mais encorajadas a pensar em termos de 
carreira, pois se disponibilizam de um vasto conhecimento e representam uma 
extensão do papel subordinado que tem na sua casa. 
Na década de 70 no estado de São Paulo encontrou resultados que apontam 
os dois lados e mostra que a taxa masculina de escolaridade é bem superior; mas o 
rendimento escolar feminino é superior ao masculino. 
Eliane Romero ( PAPIRUS, 1995; pgs 199 a 204). Afirma que mesmo as 
mulheres sendo a minoria, ela se destacam no rendimento escolar, pois á um 
grande interesse e dedicação da mulher nos estudos, as mulheres se destacam de 
forma cartesiana nas suas funções, embora não seja em grande quantidade a 
mulher vai aos poucos invadindo os espaços e funções. 
Mesmo que cause grande ausência de descanso à jornada dupla da mulher 
lhe traz grande motivação profissional, aumentando a autoestima, ego, mesmo que 
ela se desdobre com tarefas caseiras. 
A sociedade mostra os visíveis traços de ideologia conservadora assim o 
homem ainda tem grande destaque nas áreas de trabalho. 
Ter liberdade custa muito caro uma vez que a carta de alforria é assinada 
pela própria mulher sua vida e rotina não são mais a mesma, ter liberdade 
também é assumir muitas responsabilidades, problemas e adquirir muita 
autonomia e que ser independente não quer dizer ser livre totalmente. 
No entanto, a pensadora diz que a autonomia feminina também é um fator 
sociológico, político de grande relevância. 
A dimensão da política neste caso inicia com a aceleração da mulher em 
transito, por isto o homem político esta sempre em atraso com ele mesmo. 
18 
 
A transformação atinge a sociedade, mas sem receio aos poucos 
gradativamentevamos mudando a essência da mulher nesta atual sociedade que 
aos poucos se questiona como um projeto libertador da própria sociedade. 
Elaine Romero reflete que sexo frágil muda em cada década, ano e mês e 
vem sofrendo um processo de mutação continua onde no qual todos os dias 
milhares de Marias são chefes dos seus lares, diretora de uma grande multinacional 
a presidente da República. 
Diz que os fragmentos em questão atualmente vão operando lentamente por 
rupturas fazendo com que cada vez mais destacam se mulheres na liderança. 
Hoje em dia afirma Elaine não existe profissão somente voltada para os 
homens; a evolução trabalha de modo lento, mas aos poucos mostra que a mulher 
pode ser tudo. 
A mulher mostra eficiência a sua profissão e qualidade em tudo o que faz ela 
afirma que a mulher é cartesiana quando se trata de profissionalismo os fragmentos 
vão se juntando ate formar um todo quase ideal. 
A concepção de feminismo é tão histórica e tão frisada que consiste em 
atingir um grande número de interesses, pessoas e afim as transformações no 
âmbito feminino e histórico neste contexto. 
A reflexão da mulher é sua escolha profissional dispõe dificuldades, 
experiências, afirmações no trabalho com a educação. 
É essas raízes que a educação feminina encontra como condução da mulher 
para o exercício profissional, a inserção feminina, esperando conhecimento pelas 
mulheres e pela sociedade. 
Essa transformação associada ao gênero feminino também exige o 
desenvolvimento de uma economia totalmente voltada para os outros, nesse caso 
as mulheres contribuem mais que os homens para a humanização das relações 
sociais. 
Assim sendo as mulheres ainda lutam pelas possibilidades de se igualar aos 
homens. 
19 
 
3° Capitulo 
 A mulher no Brasil Colônia (1500 a 1822) 
 
Segundo Maria Amélia, as mulheres indígenas que habitavam no Brasil na 
época de 1500 mantinham costumes diferenciados entre si. Que refletia nos papéis 
desempenhado pelas mulheres, a maioria era escravas de seus esposos, outras 
chefiavam os bandos; nesta época era comum a poligamia. 
Ela afirma que em algumas tribos as mulheres possuíam sua própria área de 
cultivo e moradia, também se ocupava com a plantação e colheita. 
Ainda com a chegada dos jesuítas no século XVI os missionários acreditavam 
que transformassem os selvagens em criaturas racionais era somente com o 
emprego e força. 
 
Maria diz que quando o Brasil foi colonizado por Portugal a maior intenção era 
tirar o máximo de lucro possível dos produtos tropicais e futuramente com a 
mineração. Nessa época poucas mulheres se aventuravam na longa travessia do 
Atlântico; era comum a maioria dos homens vir ao Brasil, e com isso mantinham 
escravas e concubinas isso e foi muito criticado pelos jesuítas esse ato dos 
portugueses. 
A pensadora afirma que 1549 trouxeram de Portugal para o Brasil mulheres 
órfãs e de toda qualidade, até prostitutas para povoar a terra a mando do rei. 
Mesmo que os jesuítas apelassem continuou a faltar mulheres brancas no 
Brasil no período colonial. 
Nos pequenos povoados eram formados por índias, mestiças, africanas, 
livres, e escarvas, isso contribuiu muito para elevar o estatus da mulher branca para 
a miscigenação. 
Como a população feminina era mais explorada em beneficio ao capitalismo 
as mulheres não tinham nem um poder de decisão; as decisões e privilégios 
20 
 
estavam sempre nas mãos dos homens, e com essa situação o único papel que 
cabia a mulher de classe dominante era se casar com os proprietários de escravos e 
terras, sua função era ser esposa, mãe dos filhos legítimos do senhor. 
Essas mulheres se casavam muito jovens, o marido era bem mais velho e 
escolhido pelo pai; a função da mulher resumia se na mesma de sempre lar, 
crianças, direcionar aos trabalhos das escravas e muitos outros afazeres 
domésticos. E assim passivamente a mulher aceitava o que lhe era determinado 
pelo marido, sem fugir dos padrões. 
Maria Amélia afirma que se houvesse rebeldia ou desconfiança por parte da 
mulher por fugir dos padrões, logo era encaminhada para o internato ou convento. 
Alternativa para as mulheres brancas da elite quando não conseguia 
pretendentes de posse. 
estas instituições as mulheres eram educadas apenas para os afazeres 
domésticos como cozer, lavar e fazer renda; leitura e escrita, e contas era instrução 
destinada somente para homens. 
Ela afirma em São Paulo no século XVII somente duas mulheres sabiam 
escrever seu próprio nome e para isso era necessário frequentar o convento. 
Nesta época a igreja católica era responsável pela educação no Brasil em 
especial nos padrões jesuítas. 
Santo Ambrósio tinha o pensamento de que: 
Adão foi conduzido ao pecado por Eva na concepção católica é jus a mulher 
ser pecadora por isso ela tem que receber ordens pelo homem que é considerado 
soberano por ter sido conduzido ao pecado. 
Maria Amélia diz que Santo Ambrósio se embasava nas práticas 
pedagógicas, assim a mulher era submissa e ignorante e com essa concepção 
ideias e valores era o mesmo que aprendia atrasados conservadores e tradicionais. 
Segundo a pensadora quando essas escravas chegavam ao Brasil era 
separada de seus parceiros e passavam a conviver em regime de escravidão. 
21 
 
As negras eram favorecidas com a atenção de seus senhores desde que não 
houvesse uma senhora branca. 
Afirma ainda que a negra que não trabalhava nas residências dos senhores 
lhe restava o serviço braçal, lavouras, também era instrumento de prazer sexual 
podendo ser alugada a outros senhores. 
Com isso a mulher negra na condição de escrava atribuiu valores 
reproduzindo força de trabalho para gerar a mais valia nos setores mais importantes 
para a economia, minas, plantações e fazendas. 
E assim as mulheres se destacaram no trabalho algumas delas resistiam a 
sua participação da manutenção da escravatura faziam aborto e matando seus filhos 
recém- nascido impedindo que o outro ocupasse seu lugar. 
 
A independência do Brasil 
Na metade do século XIX Maria Amélia afirma que as mulheres começaram a 
reivindicar o direito pela educação. 
Em 1827 ensino disponível as meninas era o 1º grau era impossível atingir 
nível superior; o nível superior era somente disponível aos meninos. O trabalho 
principal era continuava a ser preparação para os trabalhos domésticos, na 
aritmética só aprendiam as quarto operações. 
A pensadora afirma que a discriminação da mulher pela escola era nítida, pois 
os números de escola eram inferiores as escolas dos meninos. 
No Rio de Janeiro havia 17 escolas primarias para meninos e 9 para meninas 
na metade do século XIX a mesma situação se encontrava também na rede privada, 
no curso superior a primeira mulher iniciou em 1881, porém a primeira graduação 
aconteceu em 1887 graduava a doutora em medicina Rita Lobato Velho Lopes. 
Nesta época a pensadora afirma que a mulher competia tanto quanto no 
período colonial, e algumas coisas começaram a mudar por causa da 
industrialização que impressionou diversos povos isso contribuiu para elevar o 
sistema capitalista. 
22 
 
Em 1850 começou a ser proibido o trafico negreiro, isso contribuiu parar a 
libertação dos escravos, logo se formou uma nova classe dominante cuja mão de 
obra era assalariada e se desenvolveu o crescimento do transporte, comercio e 
cidade. 
Com isso as mudanças na sociedade, politica e economia foram evoluindo 
gradualmente principalmente, espaço para novas ideias um grupo pequeno de 
mulheres que começou a participar de maneira questionadora, diferente do papel 
que vinha exercendo. 
Segundo Maria Amélia em 1860 algumas mulheres brasileiras lideraram 
sociedadesabolicionista que receberam a atenção da imprensa na época o 
processo atingiu particularmente a intelectualidade isso garantiu infraestrutura 
desenvolvendo a sua habilidade organizacional. 
 
Mulheres no jornal 
A pensadora afirma que ainda no século XIX as mulheres tiveram novas 
ideias para disseminara respeito da potencialidade feminina e recorriam á imprensa. 
O Brasil foi o país onde teve grande parte das mulheres ingressaram na imprensa; 
em 1870 as oportunidades de educação para as mulheres ultrapassaram as 
pequenas cidades e áreas rurais. 
Ela afirma que na virada do século que o Brasil apresentou uma nova face o 
trabalho assalariado, implantado pela republica, isso contribuiu parar o crescimento 
das cidades, a burguesia enriquecendo mais à custa dos trabalhadores e o 
surgimento da classe operaria. 
Porém a abolição da escravatura não livrou de nada para os negros, mas 
contribuiu sua condição para marginal, o desenvolvimento emergente abria as portas 
para as mulheres brancas e enquanto e para as negras sobravam os piores serviços 
e salários. 
Maria Amélia diz que em 1922 a Federação Brasileira Pelo Progresso 
Feminino surgiu para impulsionar o direito da mulher ao voto, Bertha Lutz promoveu 
23 
 
a educação da mulher para que o nível de instrução feminina fosse orientado 
profissionalmente, socialmente pela legislação. 
Contudo Maria Amélia afirma que o direito do voto a mulher só foi concebido 
na Revolução de 1930, as mulheres conseguiram um resultado positivo, pois a 
politica e a educação andam juntas. 
Em 1937 as mulheres fundiu se com todo o povo para defender a democracia; 
porém o voto não foi concebido aos analfabetos e com isso 10 milhões de mulheres 
não puderam exercer o seu direito a cidadania. 
No período pós-guerra 1945 surgiram no Rio de Janeiro o Comitê de 
Mulheres para a Democracia era mais uma organização para dar apoio às mulheres 
a conquistar a igualdade e direitos no quesito administrativo, profissional, politico e 
cultural. 
Em 1947 dia internacional da mulher e das mães passou a ser comemorado 
com festas e programações especiais. Em 1948 iniciou se a greve dos ferroviários 
de Cruzeiro, no estado de São Paulo comandado por mulheres que deitavam sobre 
os trilhos impedindo que os trens assim circulassem. 
Maria Amélia diz que em 1951 professoras, funcionarias publicas, donas de 
casa, estudantes camponesas e outra séries de mulheres organizaram o primeiro 
congresso da (FMI) Fundação das Mulheres do Brasil que apoia o direito da mulher 
a educação e outros deveres que a mulher é capaz de exercer. 
Em 1956 o governo de Juscelino Kubitschek tido como democrático 
suspendeu o funcionamento das organizações femininas. Nesta época as mulheres 
lutavam pelo direito de creches o desenvolvimento de ensino das escolas. 
Com o Golpe 1964 Amélia afirma que estudantes e intelectuais discutiam a 
solução necessárias para transformações sociais como educação economia e 
politica. 
Em 64 dois terços da população brasileira moravam na área rural depois a 
situação se inverteu, o operário foi para a capital em busca de melhores empregos 
eles eram submetidos ao arrocho salarial e péssimas condições de vida e acidentes 
24 
 
de trabalho contribuíram de maneira exorbitante para o crescimento capitalista. O 
Brasil se classificava a oitava potência industrial do mundo. 
As capitais começaram a crescer de forma acelerada e um número enorme 
de crianças abandonadas; a violência na rua passou a ser rotina frequente, e foi 
nesta época que as escolas voltadas para o ensino técnico deveriam receber para 
transformar elas em mão de obra para o mercado de trabalho, porém continuaram 
milhões de brasileiros analfabetos. 
Nesta época o grande contingente que saia em busca de trabalho era as 
mulheres por serem dóceis às mulheres forma exercia a mão de obras repetidas e 
monotonias, e foi amplamente incorporada ao trabalho das empresas. 
Se em 1950, a proporção de trabalhadoras mulheres era de 13,5%, em 1970 
quase dobra esse numero (20,8%), e seis anos mais tarde (1976) a porcentagem de 
mulheres economicamente ativas atinge 28,8%. Em 1985, chegou a quase 37%, ou 
seja, já triplicou em apenas 15 anos. 
Por representar metade dos homens inseridos no mercado, as mulheres 
apresentavam um verdadeiro malabarismo conciliando casa, trabalho e 
maternidade, no entanto essa lei nunca se cumpria. 
Burlavam se os padrões e assim as leis de proteção a maternidade não se cumpria. 
Em 1955 era raríssimas creches nas empresas, mulheres migravam em 
grande quantidade para a capital, porém sem apoio de parentes próximos para 
deixar seus filhos aos cuidados desses, e com isso o aumento de crianças 
abandonadas. 
 
E com o aumento tecnológico e industrial nas empresas, os massivos 
ingressos das mulheres nas escolas se igualavam ao dos homens, sendo assim 
favorecidas profissionalmente para a época. 
Eram incorporadas as carreiras femininas, no entanto quando passaram a 
ocupar espaços anteriores reservados para homens, nesta fase ocorreu o 
rebaixamento salarial para ambos os gêneros. 
25 
 
Esse período foi ¨considerado o Auge do milagre econômico para as 
mulheres.¨ 
A pensadora diz que em 1964 a duas mulheres causaram rebuliço na opinião 
publica brasileira, Carmen Silva escrevia para a revista Claudia e Betty Friedan 
feminista americana, que veio lançar seu livro no Brasil. 
Elas questionavam muito e provocavam intensas polêmicas no meio de 
comunicação, com o comportamento da mulher tradicional, da mulher, trabalhar para 
não ser bibelô, a conquista de um lugar ao sol, independência e mulher casada pode 
trabalhar? 
Sempre incentivando as mulheres se orientarem no sentido de autonomia. 
As mulheres incorporavam muitas organizações e lutavam para ser militante, 
da maneira mais adequada ao papel que elas já vinham exercendo em diversas 
áreas da vida econômica e social; não existem números de mulheres que se 
integravam a esse grupo. 
A no ano de 1975 as mulheres passou a ser protagonista da sua própria 
historia, pois foi considerado o ano internacional da mulher; as mulheres ainda 
resistiam a luta por mais escolas e outros direitos. 
Heleieth Saffioti fala sobre isso numa revista ao jornal Mulherio nº 6 de março e abril 
de 1982. 
 
“Na verdade, eu sempre relutei em me dizer feminista no 
Brasil. No passado, esse termo tinha uma carga ideológica 
muito grande e ainda apresenta uma carga razoável. Eu 
gosto de dizer que sou feminista, mas o meu feminismo é 
este (...) porque tenho muito medo que tomem meu 
feminismo através dessa adulteração que se faz o termo que 
interessa muito a ditadura, de entender que esta é uma luta 
das mulheres contra os homens. Acho que eles também são 
vitimas dessa sociedade, embora nós sejamos mais vítimas 
do que eles.” 
[HELEITH SAFFIOTI, 1982] 
 
 
26 
 
8 de março – Dia Internacional da mulher no Brasil 
 
A greve das operarias têxteis da Fabrica em Nova York (EUA) em 1857, a 
policia ateou fogo na fabrica para reprimir as mulheres que insistiam na greve; 
Então morreram 129 operarias queimadas. 
Na Dinamarca ocorreu o II Congresso das Mulheres Socialistas a comunista 
alemã Clara Zerkin propôs a data de 8 de março como dia Internacional da mulher 
em homenagem aquelas mulheres. 
O primeiro numero do jornal Nós Mulheres em junho de 1976 favoreceu de 
forma decisiva contribuindo as ideias feministas contra à discriminação. Estava 
escrito no primeiro editorial. 
 
(...) Achamos que Nós mulheres para que possamos nos 
preparar, tanto quanto os homens, para enfrentar a vida para 
que tenhamos direito a realização. Para que ganharemos 
salários iguais quandofazemos quando fazemos trabalhos 
iguais. Para que a sociedade como um todo reconheça que 
nossos filhos são a geração de amanhã e que o cuidado 
deles é um dever de todos e não só das mulheres. É possível 
que nos perguntem: Mas se as mulheres querem tudo isso, 
quem vai cuidar da casa e dos filhos?´. Nós respondemos: O 
trabalho doméstico e o cuidado dos filhos é um trabalho 
necessário, pois ninguém come comida crua, anda sujo ou 
pode deixar os filhos abandonados. Queremos, portanto boas 
creches e escolas para nossos filhos, lavanderias coletivas e 
restaurantes a preços populares para que possamos juntos 
com os homens assumir as responsabilidades da sociedade. 
Queremos também que nossos companheiros reconheçam 
que a casa que moramos e os filhos que temos são deles e 
que eles devem assumir conosco as responsabilidades 
caseiras e nossa luta é por tornara-las sociais. Mas não só. 
Nós mulheres queremos, juntos com os homens, lutar por 
uma sociedade mais justa, onde todos possam comer 
estudar, trabalhar em trabalhos dignos, se divertir, ter onde 
morar, ter o que vestir e o que calçar. E por isto não 
separamos a luta da mulher pela sua emancipação. ¨ 
[ JOANA LOPES 1976 ] 
 Podemos observar que sociedade mostra que há tempos a mulher tem o 
papel de provedora graças a educação. A educação contribuiu para que a mulher 
tivesse o conhecimento e se adaptasse a jornada dupla. 
27 
 
A mulher está a séculos sendo submissa às condições, porém reverteu a 
situação falando das suas necessidades e lutando pelos seus direito e claro 
buscando sempre a educação. 
 
Conquistas de mulheres que se destacaram durante esta trajetória da 
educação 
Maria Leopoldina Josefa Carolina Arquiduquesa da Áustria e imperatriz do Brasil, 
exerce a regência, em 1822, na ausência de D. Pedro I, que se encontrava em São 
Paulo. A imperatriz envia-lhe uma carta, juntamente com outra de José Bonifácio, 
além de comentários a Portugal criticando a atuação do marido e de dom João VI. 
Ela exige que D. Pedro proclame a independência do Brasil “O pomo está maduro, 
colhe-o já, senão apodrece”. 
1827 surgem à primeira lei sobre educação das mulheres, permitindo que 
frequentassem as escolas elementares; as instituições de ensino mais adiantado 
eram proibidas a elas. 
1879 As mulheres têm autorização do governo para estudar em instituições de 
ensino superior; mas as que seguiam este caminho eram criticadas pela sociedade. 
Chiquinha Gonzaga 1885 a compositora e pianista estreia como maestrina, ao 
reger a opereta “A Corte na Roça”. É a primeira mulher no Brasil a estar à frente de 
uma orquestra. Precursora do chorinho, Chiquinha compôs mais de duas mil 
canções populares, entre elas, a primeira marcha carnavalesca do país: “Ô Abre 
Alas”. Escreveu ainda 77 peças teatrais. 
 
Rita Lobato Velho formou-se a primeira médica no Brasil em 1887 
 As pioneiras tiveram muitas dificuldades em se afirmar profissionalmente e algumas 
foram ridicularizadas. 
 
Deolinda Daltro 1917 professora fundadora do Partido Republicano Feminino em 
1910, em plena Republica Oligárquica lidera uma passeata exigindo a extensão do 
voto às mulheres. 
 
28 
 
1927 O Governador do Rio Grande do Norte, Juvenal Lamartine, consegue uma 
alteração da lei eleitoral dando o direito de voto às mulheres. O primeiro voto 
feminino no Brasil – e na América Latina! – foi em 25 de novembro, no Rio Grande 
do Norte. Quinze mulheres votaram, mas seus votos foram anulados no ano 
seguinte. 
 
Alzira Soriano de Souza foi eleita à primeira prefeita da Historia do Brasil no 
município de Lages – RN. 
 
1932 Getúlio Vargas, no início da Era Vargas, promulga o novo Código Eleitoral, 
garantindo finalmente o direito de voto às mulheres brasileiras. 
 
Maria Lenk primeira atleta brasileira a participar de uma Olimpíada, a nadadora, de 
17 anos, embarca para Los Angeles. É a única mulher da delegação olímpica. 
 
Carlota Pereira de Queiroz 1933 nas eleições para a Assembleia Constituinte, são 
eleitos 214 deputados e uma única mulher. 
 
Em 1937/1945 o Novo Estado criou o Decreto 3199 que proibia às mulheres a 
prática dos esportes que considerava incompatíveis com as condições femininas tais 
como: “luta de qualquer natureza, futebol e salão, futebol de praia, pólo, pólo 
aquático, halterofilismo e beisebol”. O Decreto só foi regulamentado em 1965. 
Em 1948 depois de 12 anos sem a presença feminina, a delegação brasileira 
olímpica segue para Londres com 11 mulheres e 68 homens. 
1960 Durante o Período Período Democrático, a grande tenista brasileira, a 
paulista Maria Esther Andion Bueno torna-se a primeira mulher a vencer os 
quatros torneios do Grand Slam (Australian Open, Wimbledon, Roland Garros e US 
Open). Conquistou, no total, 589 títulos em sua carreira. 
 
Eunice Michilles, 1979 então representantes do PSD/AM, torna-se a primeira 
mulher a ocupar o cargo de Senadora, por falecimento do titular da vaga. A equipe 
feminina de judô inscreve-se com nomes de homens no campeonato sul-americano 
da Argentina. Esse fato motivaria a revogação do Decreto 3.199. 
29 
 
Recomendada em 1980 a criação de centros de autodefesa, para coibir a violência 
contra a mulher. Surge o lema: “Quem ama não mata”. 
Em 1983 surgem os primeiros conselhos estaduais da condição feminina (MG e SP), 
para traçar políticas públicas para as mulheres. O Ministério da Saúde cria o PAISM 
– Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher, em resposta à forte mobilização 
dos movimentos feministas, baseando sua assistência nos princípios da 
integralidade do corpo, da mente e da sexualidade de cada mulher. 
Surge em 1985 a primeira Delegacia de Atendimento Especializado à Mulher – 
DEAM (SP) e muitas são implantadas em outros estados brasileiros. Ainda neste 
ano, com a Nova Republica, a Câmara dos Deputados aprova o Projeto de Lei que 
criou o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher. É criado o Fundo de 
Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (Unifem), em lugar do antigo 
Fundo de Contribuições Voluntárias das Nações Unidas para a Década da Mulher. 
1988 através do lobby do batom, liderado por feministas e pelas 26 deputadas 
federais constituintes, as mulheres obtêm importantes avanços na Constituição 
Federais, garantindo igualdade a direitos e obrigações entre homens e mulheres 
perante a lei. 
Júnia Marise 1990 Eleita a primeira mulher para o cargo de senadora, do PDT/MG. 
Zélia Cardoso de Mello é a primeira ministra do Brasil. Ela assume a pasta da 
Economia no governo de Fernando Collor (1990-92). 
 
 Edméia da Silva Euzébia é assassinada em 1993, líder das Mães de Acari, o 
grupo de nove mães que ainda hoje procuram seus filhos, 11 jovens da Favela de 
Acari (RJ), sequestrados e desaparecidos em 1990. Ocorre, em Viena, a 
Conferência Mundial de Direitos Humanos. Os direitos das mulheres e a questão da 
violência contra o gênero recebem destaque, gerando assim a Declaração sobre a 
eliminação da violência contra a mulher. 
 
Em 1994 Roseana Sarney é a primeira mulher eleita governadora de um estado 
brasileiro: o Maranhão. Foi reeleita em 1998. 
 
 
30 
 
Dilma Vana Rousseff é uma economista e política brasileira, filiada ao Partido dos 
Trabalhadores formada pela Universidade Federal de Minas Gerais e atual 
presidente da República Federativa do Brasil. Portanto é nítida a percepção de que 
todas essas mulheres evoluíram, conquistaram postos, ganharam o direito e títulos 
somente por causa da educação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
Conclusão 
 
Começamos no século XVII onde a educação era voltada somente para a 
valorizaçãodos bons costumes da sociedade formação e moral. 
A historia da mulher brasileira não foge á regra da opressão por um longo 
tempo. 
Durante dois séculos a inserção era restrita apenas para poucas no mesmo 
momento no século XIX surgiram às manifestações, no Brasil onde mais tarde as 
mulheres se libertaram economicamente, porém ainda não alcançou 
economicamente a situação moral, social e psicológica idêntica a do homem. 
Já no período pós-guerra a grande inserção da mulher no mercado de 
trabalho contribuiu o crescimento das escolas no Brasil. 
A intercessão da mulher no jornalismo e a primeira mulher a frequentar a 
faculdade de medicina. Reunindo algumas ações individuais e coletivas de mulheres 
brasileiras incluindo a repressão especifica ás mulheres durante a ditadura 
O conhecimento dessas mulheres pela sociedade tem um contexto 
abrangente que contribuiu para re-siguinificar a importância da educação mostrando 
a identidade feminina e seus obstáculos; que contribui em uma concepção da 
educação destacando a identidade feminina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
Referências Bibliográficas 
 
HELLEN, Saffioti, A sociedade de classes mulher na: mito e realidade. São 
Paulo, Quarto Artes, 1969, p. 223. 
 
 ARANHA, de Arruda Maria Lúcia, História da educação e da pedagogia geral e 
Brasil, São Paulo: Moderna, 2010, p.229. 
Fagundes, Carvalho Pereira Cristina Tereza, Mulher e Pedagogia, Salvador-Bahia, 
Helvécia, 2003, p. 47 a 64. 
 
Teles, Almeida de Amélia Maria, Breve Historia do Feminismo no Brasil, São 
Paulo, Brasiliense, 1993, p.16 a 99. 
 
Www.maniadehistoria.wordpress.com/mulheres-e-educacao-no-brasil-colonia 
www.pt.shoucong.com/social-sciences/education/2031668-educacao -da-
mulher-na-historia/ 
 
www.abmcj-mt.blogspot.com.br/2009/11/evolucao-do-papel-da-mulher-no.html 
www.scielo.br/pdf/rbepoop/v23n1/v23n1a08 
www.vilamulher.terra.com.br/a-evolucao-da-educacao-9-3405952-144121-pdf-
terezamorais.html 
www.memorial.nemesis.org.br/index.php/ppe/article/viewfile/151/86

Outros materiais