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AULA 1 - NOCOES PRELIMINARES DE DIREITO

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04/03/2015
1
NOÇÕES PRELIMINARES AO ESTUDO DO DIREITO
Profa. Janaina de Oliveira
NOÇÕES PRELIMINARES AO ESTUDO DO 
DIREITO
CONTEÚDO
• Conceito de Direito;
• Acepção da palavra Direito: subjetivo, positivo, positivo e natural;
• Direito e moral
• Ramos do Direito;
• Fontes do Direito;
• Das leis: concreto, classificação, elementos formadores, hierarquia;
• Vigência da lei no tempo.
04/03/2015
2
Vulgarmente costuma-se dizer que o direito não passa de um “sentimento”, algo assim 
como o amor, que nasce no coração dos homens (MAX & EDIS, 2004, p. 32). De certo 
modo todos já sabem o que é o direito.
� Se você compra algo com defeito, porque você volta até a loja para pedir a sua troca?
CONCEITO DE DIREITO
“Direito é um complexo de normas reguladoras da conduta humana com força 
coativa” (A. CORREIA, 5ª ED., apud MAX & ÉDIS, 2004, p.32)
CONCEITO DE DIREITO
04/03/2015
3
CONCEITO DE DIREITO
• Na clássica de Aristóteles, o homem é um ser gregário, ou seja, para atender às
suas próprias necessidades, está propenso a viver em agrupamentos sociais;
• A vida em sociedade não é uma tarefa simples, pois exige a imposição de limites à
liberdade individual, de modo a garantir que a convivência e as relações
interpessoais seja harmônicas. Deste contexto, surge, então, a figura do Direito;
• Instrumento hábil à regulamentação da vida em sociedade, pois será este o
responsável pelas limitações das liberdades individuais, bem como da sua própria
garantia, assim, estabelece-se a máxima de que o direito de alguém termina,
quando começar o de outrem;
• Com base nestas premissas, ao regular a vida em sociedade, incumbe-se ao
Direito a missão de se preservar a harmônica convivência interpessoal e garantir
o bem-estar social.
CONCEITO DE DIREITO
• A palavra "direito" vem do latim directum, que supõe a ideia de regra, direção;
• Juridicamente se considera direito como norma de conduta social, garantida pelo
poder político, controladora da conduta das pessoas e organizadora da sociedade em
suas partes fundamentais, de modo a serem atingidas determinadas finalidades, cuja
violação é punida;
• O direito não existe sem sociedade;
• Como norma de conduta, o direito atribui faculdade ou
poderes a uma parte e impor, a outra, obrigações. Assim, o
direito é a norma que enlaça o direito de uma parte com o
dever de outra;
04/03/2015
4
CONCEITO DE DIREITO
• O direito é parte integrante da vida diária;
• As regras de conduta ou normas obrigatórias são necessárias para extinguir conflitos e
criar uma certa ordem entre as diversas pessoas de uma mesma sociedade;
• As normas de direito são obrigatórias; elas determinam o que cada um pode ou deve
fazer e o que não pode ou não deve fazer.
• Direito é: Conjunto das leis e disposições que regulam
obrigatoriamente, as relações da sociedade.
CONCEITO DE DIREITO
• Diferentemente das ciências exatas, onde a segurança dos seus dados estabelece uma
resposta exata, imutável e específica, o Direito como ciência social não está contido à tal
imutabilidade, apesar de estabelecer regras que limitam, proíbem ou autorizam
comportamentos humanos, caracteriza-se, essencialmente, pela liberdade de escolha do
agente em relação à sua conduta.
• Assim, diz-se que as ciências exatas são ciências do “ser”, ao tempo em que a ciência do
Direito é iminentemente do “dever ser”.
• Direito como ciência social estabelece regras, norteadas por princípios jurídicos, ou
balizas morais, que devem ser cumpridas em sua conformidade, mas que, diante da
liberdade de escolha de cada sujeito, pode ser violada por um comportamento
diametralmente oposto à sua dicção.
04/03/2015
5
“Bem” = Ordem natural das coisas, o que a natureza revela, ensina 
aos homens. Sua assimilação deve-se à experiência somada à razão.
“Bem” => Sistemas éticos => Normas morais => Conduta 
humana
Moral identifica-se com a noção de “bem”.
Direito e Moral = instrumentos de controle social
DIREITO E MORAL
Moral
Conjunto de práticas, costumes e padrões de conduta formadores da ambiência 
ética. Trata-se de algo que varia no tempo e no espaço, porquanto cada povo 
possui sua moral, que evolui no curso da história, consagrando novos modos de 
agir e pensar.
DIREITO E MORAL
04/03/2015
6
DIREITO E MORAL
• Quando se fala em “direito”, no censo comum se pensa em algo
correto, em agir em acordo com o que está certo, seguindo
preceitos próprios da distinção entre certo e errado.
• Direito sob a ótica jurídica: encontra-se no inconsciente coletivo a
natural aproximação da sua compreensão com a ideia de justiça;
• Não obstante o fato de ser muito comum se aproximar Direito de
justiça, ambos não se confundem;
• Direito é algo que regula as relações intersubjetivas estabelecendo
as regras de convívio social, ao tempo em que justiça é um ideal
que se desenha sob diretrizes axiológicas (ramo da filosofia que
estuda os valores, teoria dos valores);
DIREITO E MORAL
• Uma vez que não se confundem, é natural que hajam situações que legalmente sejam de
direito, mas que nem sempre se amoldam ao que se espera da justiça.
• Por sua vez, é comum também se confundir as regras do Direito com as regras
morais. Eis aqui mais um equívoco...
• As normas morais e as normas jurídicas estabelecem regras de comportamento, as
quais se distinguem no ponto da possibilidade de se impor uma sanção como
consequência da sua violação, bem como da coercitividade de se exigir tal efeito.
04/03/2015
7
ACEPÇÃO DA PALAVRA DIREITO: SUBJETIVO, 
POSITIVO, POSITIVO E NATURAL
DIREITO NATURAL: são aspirações jurídicas de determinada época que
surgem da natureza social do homem e que se revelam pela conjugação da
experiência e da razão.
É um conjunto de princípios universais. Não é algo escrito, mas deverá ser
consagrado pelo direito positivo, a fim de se ter um ordenamento jurídico
(conjunto de normas jurídicas; conduta exigida ou o modelo imposto de
organização social) realmente justo.
Para alguns autores, o Direito Natural não é mutável, o que muda é a forma
como a sociedade o encara. Para outros, ele muda, vai evoluindo com a
sociedade e sendo acrescentado por novos ideais, novas aspirações.
DIREITO NATURAL
O Direito Natural não é criado pelo Estado, nem tampouco pela sociedade, trata-se de um
direito espontâneo, que surge da própria natureza social do ser humano, que se revela ao
longo das experiências sociais pela ótica da razão.
Se figura como algo ideal, consubstanciando princípios de caráter universal que antecedem
ao Direito Positivo e lhe servem de inspiração, de norte à busca do que é ideal à sociedade
num dado momento.
“É o que independe de ato de vontade, por refletir exigências sociais da natureza humana,
comuns a todos os homens” (MAX & EDIS, 2004, p. 38). “É o direito preexistente que se
converte em direito positivo ou serve para modificá-lo e aperfeiçoá-lo” (BRANCATO,
2003, p. 13).
04/03/2015
8
DIREITO NATURAL
Exemplos de direitos naturais: o direito à vida, direito à reproduzir, direito à
liberdade, liberdade de expressão, etc.
Na evolução histórica do Direito Natural, temos:
1) Na Idade Média, o Direito Natural vinha de Deus e era ditado pelos religiosos
(representantes de Deus na Terra);
2) No século XVII, Hugo Grócio (jurisconsulto holandês), considerado o pai do
Direito Natural, afirma que este surge da natureza humana e da natureza das
coisas (é uma noção de Direito Natural filosófica).
3) No século XVIII, Kant (filósofo) dirá que o Direito Natural é um conjunto de
normas superiores apreendidas da razão, da consciência humana. 4) Direito
Natural advém da sociedade; é ela que pré-determina, de acordo com suas
necessidades, com sua realidade, o que é Direito Natural, quais são as suas
aspirações.
DIREITO NATURAL
04/03/2015
9
DIREITO POSITIVO
DIREITOPOSITIVO: é o Direito criado ou reconhecido pelo Estado; é a ordem jurídica
obrigatória num determinado tempo e lugar, independentemente de ser escrito ou não, pois outras
formas de expressão jurídica constituem, também, Direito Positivo);
• É o direito que para sua aplicação, depende da vontade humana, ou seja, será aplicado a todos
através de seus textos escritos (leis, decretos, regulamentos, etc.);
• Consiste no direito vigente num determinado país em uma determinada época, posto
pelo Estado como instrumento de regulamentação da vida social, ou seja, é aquele
estabelecido por opção do legislador que (em tese) deve refletir a vontade do povo e
atender às necessidades e reclames sociais, de modo a preservar o bem-estar das relações
interpessoais;
• O que é essencial saber é que o Direito Positivo é o Direito institucionalizado pelo Estado.
DIREITO POSITIVO
Exemplo de Direito Positivo: os costumes (hábito comum aos membros de 
um grupo social) e jurisprudência (é um termo jurídico, que significa o 
conjunto das decisões, aplicações e interpretações das leis)
04/03/2015
10
DIREITO NATURAL E DIREITO POSITIVO
Direito Natural e Direito Positivo são distintos, mas se interligam, convergem-se
reciprocamente, pois, como vimos nos conceitos, o Direito Natural depende de uma
consagração do Direito Positivo, de um respaldo pelo Estado, para que exista um
ordenamento ou ordem jurídica justa.
• De outro lado, o Direito Positivo também deve atentar, observar, as aspirações, os
ideais, da sociedade, no tempo e no espaço, para que a ordem jurídica seja respeitada e
não algo arbitrário.
DIREITO OBJETIVO
DIREITO OBJETIVO: é o Direito vigente (direito positivo) tomado pelo seu aspecto
objetivo, ou seja, é a norma de conduta e organização social (por muito tempo conhecido
como norma agendi).
• É algo teórico, uma previsão.
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DIREITO SUBJETIVO
DIREITO SUBJETIVO: é o Direito vigente (direito positivo) tomado pelo seu aspecto
subjetivo.
• São as possibilidades ou poderes de agir que uma ordem jurídica ou um contrato
garante a alguém de exigir de outra pessoa uma conduta ou uma omissão (por muito
tempo, facultas agendi);
• É o direito personalizado, é a norma (direito objetivo) perdendo o seu caráter teórico e
se projetando numa relação jurídica concreta, numa situação que ocorreu.
DIREITO SUBJETIVO
Exemplo: Fulano tem direito à hora-extra porque trabalhou depois de seu horário
normal. Beltrano tem direito à indenização porque foi publicada, num jornal de grande
circulação, uma notícia falsa a seu respeito.
04/03/2015
12
DIREITO SUBJETIVO
O Direito subjetivo pode ser:
1) patrimonial (direitos reais e obrigacionais): é alienável e transferível para outra
pessoa (pode ser dado, vendido, trocado); exemplo o direito de propriedade;
1.1) não patrimonial: não é alienável, não é transferível; exemplo: direito à vida; direito
ao nome (o artigo 16 do Código Civil prevê: “toda pessoa tem direito ao nome, nele
compreendido o prenome e o sobrenome”)
DIREITO SUBJETIVO
2) Privado ou Público
Direito Privado: já neste caso, temos o tratamento de matérias cuja previsão legal dá a possibilidade
de pactuar, convencionar entre as partes assuntos de interesses particulares desde que não
contrariem as regras vigentes.
• Está a serviço da proteção do interesse particular, regulamentando as relações jurídicas entre
particulares, preservando o indivíduo em si, e diante das suas inter-relações.
04/03/2015
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DIREITO SUBJETIVO
• Direito Público: trata de assuntos comuns ao grupo social, com consequente
imposição de suas regras, sendo que os particulares não poderão, jamais, afastá-las por
qualquer tipo de pacto.
“...direito público o direito que tem por finalidade regular as relações do Estado, dos Estados entre si, do
Estado com relação aos seus súditos, quando procede com seu poder de soberania, isto é, poder de
império (VENOSA, 2002, p. 90)”.
DIREITO PÚBLICO x DIREITO PRIVADO
04/03/2015
14
RESUMO 
• DIREITO NATURAL (aspirações ou ideais sociais)
• DIREITO POSITIVO (Direito vigente institucionalizado pelo Estado)
• DIREITO OBJETIVO (plano teórico; abstrato)
• DIREITO SUBJETIVO (caso concreto)
RESUMO
04/03/2015
15
RAMOS DO DIREITO
FONTES DO DIREITO
Fonte: local de onde vem ou onde se produz algo; procedência, origem, proveniência;
nascente de água; olho de água; mina, minadouro (Dicionário Houaiss).
No sentido do direito quer dizer, de onde nasce o direito.
Não se sabe de onde vem, de onde nasce, de onde brota aquela água daquele morro.
Precisa-se de um estudo mais aprofundado.
No direito temos a mesma problemática. Como surgiram as regras? Quais foram os
primeiros impulsos para suas criações? Há certa subjetividade por de trás de tudo isso.
Que um dia se tornou objetivo
04/03/2015
16
FONTES DO DIREITO
FONTES IMEDIATAS E FONTES MEDIATAS
• Fontes diretas ou imediatas: são aquelas que diretamente moldam a sociedade para
o alcance do bem comum, da harmonia da sociedade. Possuem força própria. São as
leis e os costumes.
• Fontes indiretas e mediatas: são aquelas que indiretamente contribuem para a
criação de moldes normativos para aplicação do justo. São as doutrinas e as
jurisprudências.
DAS LEIS: CONCRETO, CLASSIFICAÇÃO, 
ELEMENTOS FORMADORES, HIERARQUIA
Lei – Pode ser definido como padrão de comportamento da conduta humana pré-
estabelecido por órgão competente do Estado, de caráter obrigatório, geral, com previsão
de punição ao responsável quando do seu descumprimento. Emana, no Brasil, via de regra
pelo Poder Legislativo. Como figura atípica temos, também, a possibilidade de ser emanada
em caso específico pelo Poder Executivo (CF, arts. 62 e 68).
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DAS LEIS: CONCRETO, CLASSIFICAÇÃO, 
ELEMENTOS FORMADORES, HIERARQUIA
Formação de uma lei:
1. Disposição: é o texto que revela o assunto a ser tratado na casa legislativa para possível
transformação em lei.
2. Sanção: manifestação dada pelo executivo como concordância na criação da lei.
3. Promulgação: ato pelo qual se declara a existência da lei.
4. Publicação: ato que torna a lei conhecida à saciedade em geral por meio do Diário Oficial.
Após este ato nenhuma pessoa pode alegar ignorância da lei.
DAS LEIS: CONCRETO, CLASSIFICAÇÃO, 
ELEMENTOS FORMADORES, HIERARQUIA
Vigência da Lei
• É publicada em Diário Oficial;
• Não se pode alegar que não a conhece;
• Sua força obrigatória está ligada a sua vigência;
• Vigência é o dia em que ela começa a vigorar, entra em vigor;
• O período compreendido entre a publicação em Diário Oficial e o início da vigência é chamado
de vacatio legis;
• A lei pode dizer quando entrará em vigor, ou não, quando não disser entrará em vigor dentro do
prazo de 45 dias após a publicação (art. 1º do C.C.);
• A lei pode ter caráter temporário, ou seja, dizer quando começará a valer e quando cessará sua
vigência;
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Cessação da obrigatoriedade da lei
• A lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue
• Revogar é torná-la sem efeito
• A revogação pode ser expressa ou tácita:
• Expressa: quando a lei nova declara de forma taxativa que está revogada a lei anterior.
• Tácita: quando uma nova lei é incompatível com uma outra anterior existente.
CESSAÇÃO DA OBRIGATORIEDADE 
RETROATIVIDADE E 
IRRETROATIVIDADE
Retroatividade e irretroatividade da lei (art. 5º, XXXVI – é um princípio fundamental,
porque sem ele não há estabilidade jurídica.)
• A lei a princípio é irretroativa (é a qualidade de não retroagir, não ser válido para o passado)
• A lei é ditada para regular situação futura.
• A retroatividade (modifica o que está feito) só é possível quando houver disposição legislativa
expressa que determine que é legal.
• A exceção se dá no Direito Penal onde se tendo uma norma mais benigna,ela retroage.
• Portanto a lei respeita o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada.
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19
INTERPRETAÇÃO DA LEI
Interpretação da Lei
• Nada mais é do que se tentar alcançar o sentido lógico exposto pelo legislador;
• A interpretação tem que ser a mais próxima da relação existente entre a norma e o 
momento em que vive a sociedade
HIERARQUIA DAS LEIS
Constituição Federal de 1988 – Carta Magna, Lei das leis
É uma lei que tem, como propósito, complementar, explicar e
adicionar algo à constituição. lei complementar exige maioria
absoluta.
Ato normativo primário e contém, em regra, normas gerais e
abstratas. A lei ordinária exige apenas maioria simples de votos para
ser aceita.
Ambos são de competência do Presidente da República. As leis delegadas dependem de
delegação do Congresso Nacional, por meio de resolução, já as medidas provisórias
independem de autorização legislativa. As medidas provisórias só podem ser adotadas
mediante relevância e urgência, já as leis delegadas não devem obediência a tais requisitos.
As medidas provisórias possuem eficácia temporária e a as leis delegadas possuem eficácia
permanente.
Destinada a disciplinar assuntos do interesse interno do Congresso 
Nacional no caso do Brasil. Resolução vem regulamentado a uma norma 
logo deve ser obedecida.
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20
O que é a Constituição Brasileira e para que 
serve a Carta Magna?
Constituição é um conjunto de leis que regem um
país, um governo, um estado.
Também chamada de Carta Magna, Lei suprema,
Lei das leis, Carta Mãe.
É um conjunto de prescrições em que se discrimina os
órgãos do poder, definindo a competência desses,
estabelecendo a forma de governo, proclamando os
direitos individuais e sociais, e assegurando esses
direitos num sistema definido, determinado, com
clareza e precisão.
Entre essas várias definições
destaca-se a de Temístocles
Cavalcante: Constituição é a lei
de todas as leis.
• A primeira constituição brasileira foi proclamada em 25 de Março de 1824 e
permaneceu por 65 anos. Teve como regime o parlamentarismo.
CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA
04/03/2015
21
Em síntese, o Brasil teve os seus destinos regidos desde 1824 até ao presente, pelas seguintes 
Constituições:
• Constituição promulgada em 24 de fevereiro de 1891. Esta foi a primeira Constituição
Republicana, que durou até 16 de Julho de 1934. O presidente da República era eleito pelo
sufrágio direto do povo.
• Constituição de 16 de Julho de 1934: vigorou até 10 de novembro de 1937. Definiu-se os
direitos políticos, voto secreto e o direito de voto à mulher. Na educação, o estudo primário (4
primeiros anos) tornou-se obrigatório e gratuito.
• Constituição de 10 de novembro de 1937, outorgada pelo governo revolucionário chefiado
por Getúlio Vargas, foi bruscamente modificada. Inspirada na Constituição da Polônia ficou
conhecida como a “Polaca”. Getúlio ampliou seus poderes, e governava por decretos-leis.
CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA
CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA
• Constituição de 18 de Setembro de 1946. Foi criada e aprovada pela Assembleia
Constituinte eleita em 2 de Dezembro de 1945. Foram reintroduzidos os mandados de
segurança e de ação-popular (retirados antes por Getúlio) fortalecendo a democracia.
Retornou o regime parlamentarista.
• Constituição de 24 de Janeiro de 1967, promulgada pelo Congresso Nacional
modificada em parte pela Emenda Constitucional nº 1 de 17 de outubro de 1969. Muitos a
consideram uma nova Constituição. Houve uma grande preocupação com a segurança
nacional. As eleições tornaram-se sob a forma indireta e os presidentes foram todos
militares.
• Constituição de 1988. É a que rege o país até os dias de hoje. É conhecida como a
“Constituição Cidadã”. Promove o estado democrático, autolimitando o poder do Estado.
Qualquer cidadão pode participar da vida política. O voto é universal, direto e secreto.
Jovens a partir de 16 anos já podem votar se desejarem e acima de 18 é obrigatório. Houve
o fortalecimento do federalismo e do pluripartidarismo.
04/03/2015
22
CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA
Estudar, compreender as Constituições de nosso país faz-nos entender nossa
própria história, a vida política de nossa nação, os direitos, os deveres, e acima
de tudo, avaliar nosso passado faz-nos abrir os olhos, conhecer nossos direitos
e defendê-los.
REFERÊNCIAS
•
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FUHRER, Maximilianus. C. A. e MILARÉ, Edis. Manual de Direito Público e Privado. Revista dos Tribunais. 2005.
PINHO, Ruy Rebello & NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Instituições de Direito Público e Privado. Atlas, 2004.
BRANCATO, R. T. Instituições de direito publico e de direito privado. 8ª Ed. Saraiva, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de Direito Público e Privado. Saraiva. 1999.
DOWER, Nelson Godoy Bassil. Instituições de Direito Público e Privado. Nelpa Edições, 2003.
NASCIMENTO, A M ; PINHO, R R. Instituições de direito público e privado: Introdução ao estudo do direito, noções de
ética profissional. Atlas.
MARTINS, S P. Instituições de direito público e privado. Atlas.
TRIBUNAIS, REVISTA. Vade Mecum RT. RT.
Lei 9.609 de 1998 (Direitos Autorais);
Lei 9.610 de 1998 (Lei de Software);
Lei 9.279 de 1996 (Propriedade Industrial).

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