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AULA 2 - TEORIA GERAL DO ESTADO

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25/03/2015
1
TEORIA GERAL DO ESTADO
Profa. Janaina de Oliveira
NAÇÃO
Estado e Nação são iguais ?
O conceito de Estado é jurídico e de nação é sociológico
O que é Nação?
A nação é a sociedade natural dos homens, dentro de um território, com
mesma origem, costumes, línguas e comunhão de vida.
O que é Sociedade?
É a união de indivíduos que têm um objetivo comum.
25/03/2015
2
Origem:
Conforme trata Dalmo de
Abreu Dallari, o Estado
tem sua origem, a partir
do momento em que a
coletividade estatal se
organiza e possui órgãos
que querem e agem por
ela.
ESTADO
Conceito: Trata-se de pessoa jurídica de direito
público, com personalidade jurídica, para que
exista o efetivo respeito ao princípio do “fazer
justiça”, ou seja, coloca-se o Estado em uma
situação de igualdade, permitindo ao mesmo
tempo ordenar, administrar, e, também, ser
fiscalizado, fazer parte de um processo como
pessoa de direitos e obrigações.
O ESTADO
• “O Estado é mesmo um ser vivo, pois nasce, floresce e morre (CALMON; 1938)”
Fases da constituição do Estado :
• Família – O Pater (pai) das famílias era o chefe do Estado - Feudalismo;
• Religioso;
• Legal – Para Rouseau o estado nasce de um contrato.
• O Estado moderno está amparado na lei.
Definição:
• “O Estado é a sociedade política e juridicamente organizada, dotada de soberania,
dentro de um território, sob um governo, para a realização do bem comum ao povo”
(MARTINS; 2004)
25/03/2015
3
ESTADO
Povo: É o componente humano, um conjunto de pessoas, que pela ordem jurídica estatal, que
compreende tanto o que reside no Estado, como o que está fora dele. É o conjunto dos nacionais,
nativos da terra.
Poder Soberano (Governo): é o poder, é a governabilidade de um Estado, delegado às mãos de
alguns que terão como incumbência administrar a máquina, sem qualquer subordinação à outra
ordem. É a organização necessária para o exercício do poder político.
Na Teoria Geral do Estado, existem três elementos essenciais para a
formação de um Estado: POVO, TERRITÓRIO E PODER SOBERANO.
25/03/2015
4
• É o elemento espacial físico do Estado. É a delimitação
territorial que inclui a superfície terrestre, subsolo, espaço
aéreo e o mar, que é de 12 a 24 milhas a partir da nossa
costa para efeitos de defesa do território nacional, e 200
milhas para efeitos de exploração marítima. Também são
considerados extensões territoriais: aviões, navios e as
embaixadas. Todos ficam sob efeito da aplicação da
ordem jurídica nacional. No caso de aviões e
embarcações vale uma ressalva: os aviões e embarcações
oficiais, sempre, em qualquer lugar que se encontrem
terão soberania para aplicação das leis de seus países de
origem dentro destes estabelecimentos.
FORMAS DO ESTADO
a) Estado simples: O Estado soberano não apresenta subdivisões
internas em porções que sejam denominadas como Estados.
b) Estado composto: casos em que há a composição do Estado
por mais de um Estado.
Podem ser:
• Federação – O Estado soberano apresenta subdivisões
internamente para sua organização, denominando estas áreas
como Estados, que compõem o Estado maior. Confederação –
há a formação por Estados soberanos, que fixam Tratados
Internacionais entre si.
• O Brasil é uma Federação: o País é repartido em três esferas
territoriais: União, Estados, e Municípios. As respectivas
competências de cada uma dessas esferas ficam estabelecidas no
artigo 21 e seguintes da Constituição Federal.
25/03/2015
5
FINALIDADE DO ESTADO
Para Martins (2004) a finalidade do Estado é assegurar a vida humana em sociedade, pelo fato de
que o homem não vive isoladamente e necessita de normas que disciplinem comportamento.
O Estado deve garantir a ordem interna, assegurar a soberania na ordem internacional, fazer as
regras de conduta e distribuir riqueza.
São objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
1. Constituir uma sociedade livre, justa e solidária;
2. Garantir o desenvolvimento nacional;
3. Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
4. Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras 
formas de discrição.
DIVISÃO DOS PODERES
Em sua obra L’Espirit des Lois, Montesquieu mostra que a razão da divisão dos três poderes é
para que o governo não seja autoritário, ditador, exercido por uma única pessoa, que pode vir a
governar de forma tirana. Montesquieu entendia que o homem tende a ser corrompido, e neste
caso nada melhor do que ter um poder que fiscaliza o outro poder.
Assim:
• O que está encarregado de fazê-las (Legislativo), não deve estar encarregado de aplicá-las, nem
de executá-las;
• O poder que está encarregado de executá-las, não deve ser encarregado de fazê-las e nem de
julgá-las;
• O que está encarregado de julgá-las não deve ser encarregado de fazê-las e nem de executá-las.
25/03/2015
6
DIVISÃO DOS PODERES
• Vale salientar que se trata de função típica de cada poder, e que são independentes. Não há
hierarquia entre eles, mas sim campos diferentes de atuação. Como função atípica há a
invasão, a interferência de um poder na esfera do outro. Neste caso temos: executivo
elabora leis delegadas e medidas provisórias (CF, art. 68, e 62); legislativo susta atos
normativos do executivo (CF art. 49, V); judiciário quando o chefe do executivo conceder
indulto (CF art. 84, XII).
ESTRUTURA POLÍTICA DO BRASIL
25/03/2015
7
PAPÉIS DO ESTADO
O papel ou função do estado depende da sua função 
preponderante:
• Legislativa: Função Normativa (a de instituir e 
dinamizar uma ordem jurídica);
• Executiva: Função Administrativa (a de cumprir essa 
ordem, administrando os interesses coletivos, gerindo 
os bens públicos e atendendo às necessidades gerais);
• Judiciária: Função Jurisdicional ou Disciplinadora (a 
de cumprir e fazer cumprir as normas próprias dessa 
ordem, resolvendo os conflitos de interesses
PODERES NOS TRÊS NÍVEIS DE GOVERNO 
25/03/2015
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ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO
EM CASO DE IMPEDIMENTO
Se surgir uma situação de impedimento para o exercício o poder
pelo Presidente este será substituído sucessivamente por:
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ESTRUTURA DO PODER LEGISLATIVO
ESTRUTURA DO PODER JUDICIÁRIO
25/03/2015
10
DEMOCRACIA
CONCEITO → Vem do grego Demos (povo) + Kratos (governo), que tem como significado a
governabilidade é de todos, é da sociedade.
“É o governo do povo, pelo povo, e para o povo”. Abraham Lincoln
O Brasil é um Estado Democrático de Direito, e podemos perceber isso em seu art. 1º § único.
Constituem objetivos fundamentais da República federativa: artigos 3º e 4º da Constituição
Federal.
DEMOCRACIA
DOIS VALORES FUNDAMENTAIS PARA O CONCEITO:
• LIBERDADE SOCIAL → É o direito cada um tem, de fazer tudo o que quiser desde que não
invada o direito de outrem, não prejudique a liberdade de outrem;
• IGUALDADE→ Todos são iguais perante a lei.
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FORMAS DE DEMOCRACIA
• DIRETA → As decisões são tomadas diretamente pelos cidadãos em assembléia, não há
representatividade. É interessante dizer, que a democracia direta somente é possível em
sociedades que apresentam um número populacional baixo, e consequentemente sua área
territorial não é das maiores. Em sociedades com índices populacional muito alto não é possível.
• INDIRETA→ O povo governa por intermédio de representantes.
• SEMIDIRETA → O povo não governa diretamente, mas possui instrumentos jurídicos e
políticos para interferir nas diretrizes do Estado. Podem intervir por meio de uma iniciativa
popular (a sociedade cria uma disposição interessante para o momento da vida em sociedade e
encaminham aos seus representantes para que coloquem em pauta de votação para possível
aprovação), veto popular (a lei já foi elaborada e é reprovada, posteriormente,pela sociedade para
que seja revogada), e o referendum (a lei posteriormente a sua elaboração, é apresentada à
sociedade para que estes, por convocação, aprovem ou a reprovem).
PÁTRIA
Do latim patrĭa, a pátria é a terra natal ou adoptiva que está
ligada a uma pessoa por vínculos/laços afetivos, jurídicos e/ou
históricos.
A pátria pode ser, por conseguinte, o local de nascimento, o
povo dos ancestrais ou o país onde um sujeito se radicou a
partir de um determinado momento da sua vida.
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12
SOBERANIA
• Para a política, a soberania é o exercício da
autoridade que reside num povo e que se
exerce por intermédio dos seus órgãos
constitucionais representativos.
• O conceito de soberania como sendo a
autoridade suprema do poder público e
como a alteza ou excelência não superada
em qualquer ordem imaterial.
• A soberania do Estado é
considerada geralmente sobre dois
aspectos: o interno e o externo. A
soberania interna significa que o
poder do Estado é o mais alto
existente dentro do Estado. A
soberania externa significa que, nas
relações recíprocas entre os Estados,
não há subordinação nem
dependência, e sim igualdade.
PARLAMENTARISMO
Nascimento
O sistema parlamentarista tem origem na Inglaterra Medieval.
No final do século XIII, nobres ingleses passaram a exigir maior participação política no governo,
comandado por um monarca.
Em 1295, o rei Eduardo I tornou oficiais as reuniões (assembleias) dos os representantes dos
nobres.
Era o berço do parlamentarismo inglês.
25/03/2015
13
PARLAMENTARISMO
• Para estabelecer as relações entre o Poder Legislativo e o Poder Executivo foram originados
três sistemas de governo que são utilizados de acordo com a opção política de cada País. São eles
o Parlamentarismo, o Presidencialismo e o Convencional ou de Assembleia.
• O sistema convencional é normalmente utilizado quando no país o governo é exercido por
uma Comissão da Assembleia, como exemplos, podemos citar a Suíça, Polônia, antiga URSS, etc.
Porém, os dois sistemas que predominam no mundo são o presidencialismo e o
parlamentarismo.
PARLAMENTARISMO
• Parlamentarismo é um sistema de governo em que o poder legislativo (parlamento) oferece a
sustentação política (apoio direito ou indireto) para o poder executivo.
• Logo, o poder executivo necessita do poder do parlamento para ser formado e também para
governar. No parlamentarismo, o poder executivo é, geralmente, exercido por um primeiro-
ministro (chanceler).
25/03/2015
14
PARLAMENTARISMO
Características:
Esse sistema é usado tanto em monarquias quanto em repúblicas. Nele, o chefe do Estado, seja ele rei ou
presidente, não é o chefe do governo e por isso não tem responsabilidades políticas.
Ao invés dele, o chefe de governo é o Primeiro Ministro, o qual é indicado pelo Parlamento.
A aprovação do Primeiro Ministro e do seu Conselho de ministros pela Câmara dos Deputados se faz pela
aprovação de um plano de governo a eles apresentado.
A Câmara ficará encarregada de empenhar-se pelo cumprimento desse plano perante o povo.
PARLAMENTARISMO
Características:
Esse sistema de governo é típico das Monarquias Constitucionais, e acabou por se estender às
Repúblicas Européias.
Na Inglaterra, França e Alemanha, esse ainda é o sistema em vigor.
O Poder Executivo é exercido pelo Gabinete dos Ministros, estes são indicados pelo primeiro
ministro e aprovados pelo parlamento.
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15
PARLAMENTARISMO
Características:
No Brasil, o parlamentarismo esteve em vigor no final do Império, de 1847 a 1889.
Ao passar a ser república o Brasil adotou o presidencialismo como sistema governamental. Porém,
com a renúncia de Jânio Quadros o Brasil passou por um crise política muito grande e o sistema
acabou por ser adotado como uma tentativa de solucionar a crise.
Isso aconteceu, porém, durante um curto período: de setembro de 1961 a janeiro de 1963
(governo João Goulart)
PARLAMENTARISMO
Características:
Diante dessa organização, o governo do país fica sendo exercido por um corpo coletivo de
pessoas, de modo que todas as medidas tomadas implicam na atividade de todos os ministros em
seus respectivos ministérios.
O Poder Legislativo assume, no Parlamentarismo, funções de maior relevância na administração
do país, transforma-se em Parlamento abrangendo também os membros do governo. O governo
depende da confiança desse parlamento e do seu apoio para conseguir exercer seu cargo, se o
Parlamento retirar a confiança no governo ele cai, pois não tem mandato, mas apenas investidura
de confiança. Pode haver em outros casos a convocação de eleições para a dissolução da Câmara e
formação de outro Parlamento.
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PARLAMENTARISMO - FORMAS
O parlamentarismo pode se apresentar de duas formas:
• Na República Parlamentarista (República Constitucional Parlamentar), o chefe de Estado
(presidente) normalmente não tem poderes executivos reais. O Presidente da República pode ser
eleito pelo povo e nomeado pelo Parlamento, por tempo determinado. Há também vários países
em que o presidente é eleito pelo próprio Parlamento. Quem governa de fato (com poderes
executivos) é chefe de governo, ou seja, o primeiro-ministro.
• Nas Monarquias Parlamentarista, o chefe de estado é o monarca (rei), que assume de forma
hereditária, não possuindo poderes executivos. O chefe de governo (que governa de fato) é um
primeiro-ministro, também chamado de chanceler, que é escolhido pelo Parlamento.
• Em ambos os casos, os parlamentares, representantes do poder legislativo, são escolhidos pelo
povo através de eleições diretas.
PARLAMENTARISMO - PAÍSES
Países parlamentaristas da atualidade:
Canadá, Inglaterra, Suécia, Itália, Alemanha, Portugal, Holanda, Noruega, Finlândia, Islândia,
Bélgica, Armênia, Espanha, Japão, Austrália, Índia, Tailândia, República Popular da China, Grécia,
Estônia, Egito, Israel, Polônia, Sérvia e Turquia.
25/03/2015
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PRESIDENCIALISMO
Definição:
O presidencialismo é um sistema de governo em que o presidente é o Chefe de
Estado e de Governo. Este presidente é o responsável pela escolha dos
ministros.
O poder
No presidencialismo, o presidente exerce o poder executivo, enquanto os outros
dois poderes (legislativo e judiciário) possuem autonomia.
Caso brasileiro
O Brasil é uma República Presidencialista deste 1889, quando ocorreu a
Proclamação da República. O parlamentarismo só existiu no Brasil entre 7 de
setembro de 1961 e 24 de janeiro de 1963, durante o governo do presidente João
Goulart.
25/03/2015
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PRESIDENCIALISMO - PAÍSES
• Brasil
• Argentina
• Estados Unidos da América
• Uruguai
• Paraguai
• Venezuela
• Bolívia
• Colômbia
• México
PRESIDENCIALISMO - CARACTERÍSTICAS
a) a chefia de governo e a chefia de Estado ficam concentradas nas mãos de uma única pessoa: o
Presidente da República;
b) o Presidente é eleito para mandato determinado, não respondendo, ordinariamente, perante o
Poder Legislativo;
c) o Presidente da República possui ampla liberdade para a formação de seu ministério;
d) o Parlamento, de igual forma, não pode ser dissolvido por convocação de eleições gerais pelo
Executivo;
e) só é compatível com a República, sendo inviável em uma monarquia”.
25/03/2015
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PARLAMENTARISMO x PRESIDENCIALISMO
• A vantagem do sistema parlamentarista sobre o presidencialista é que o primeiro é mais
flexível.
• Caracterizado por ter todo o poder concentrado no Parlamento, que é, de fato, o único poder,
e ainda caso o governo executivo discordar do Parlamento, a maioria dos deputados dissolve
esse governo. A Justiça não se opõe ao Parlamento, até porque, em um sistema parlamentarista
puro, a Constituição não é rígida: se uma lei for considerada inconstitucional, o Parlamento
pode altera a Constituição. No Reino Unido, o exemplo mais puro de parlamentarismo,não há
sequer uma Constituição escrita.
PARLAMENTARISMO x PRESIDENCIALISMO
• As principais funções parlamentares são exercidas em sua plenitude por uma casa legislativa que
se pode chamar, por exemplo, de Câmara dos Deputados, Parlamento, Câmara dos Comuns
(Reino Unido) ou Assembleia Nacional (França).
• Mas em geral, são muito raros os sistemas parlamentaristas puros, que se subsistiram, sobretudo,
nas Monarquias (Reino Unido, Suécia, Holanda, etc.).
• No Brasil, as formas de parlamentarismo sempre foram totalmente impuras, enquanto
Monarquia, tínhamos um regime parlamentarista, mas o imperador dispunha do “Poder
Moderador”, o que lhe permitia até nomear primeiros-ministros que não dispusessem do apoio
da maioria parlamentar.
25/03/2015
20
PARLAMENTARISMO x PRESIDENCIALISMO
• O presidencialismo, por sua vez, produz um gabinete, personificado no presidente, com prazo
definido, nesse regime, há três poderes: o Executivo, o Legislativo e o Judiciário, exercidos,
respectivamente, pelo presidente da República, pelo Parlamento (no caso do Brasil, o Congresso
Nacional) e pelo Supremo Tribunal ou Corte Suprema.
• Toda a concepção do presidencialismo baseia-se na harmonia desses três poderes, sendo que
nenhum pode impor-se ao outro ou tentar superar os demais, e para manter esse equilíbrio, há
um sistema de freios e contrapesos pelo qual um poder controla o outro e cada um depende dos
outros dois.
• Em um regime presidencialista, o Legislativo pode ser exercido apenas pela Câmara dos
Deputados (sistema unicameral) ou por duas casas, a Câmara e o Senado (sistema bicameral).
PARLAMENTARISMO x PRESIDENCIALISMO
• Em caso de crise política no parlamentarismo, por exemplo, o primeiro-ministro pode ser 
trocado com rapidez e o parlamento pode ser destituído. 
• No caso do presidencialismo, o presidente cumpre seu mandato até o fim, mesmo havendo 
crises políticas.
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21
REFERÊNCIAS
•
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FUHRER, Maximilianus. C. A. e MILARÉ, Edis. Manual de Direito Público e Privado. Revista dos Tribunais. 2005.
PINHO, Ruy Rebello & NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Instituições de Direito Público e Privado. Atlas, 2004.
BRANCATO, R. T. Instituições de direito publico e de direito privado. 8ª Ed. Saraiva, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MONTEIRO,Washington de Barros. Curso de Direito Público e Privado. Saraiva. 1999.
DOWER, Nelson Godoy Bassil. Instituições de Direito Público e Privado. Nelpa Edições, 2003.
NASCIMENTO, A M ; PINHO, R R. Instituições de direito público e privado: Introdução ao estudo do direito, noções de
ética profissional. Atlas.
MARTINS, S P. Instituições de direito público e privado. Atlas.
TRIBUNAIS, REVISTA. Vade Mecum RT. RT.
Lei 9.609 de 1998 (Direitos Autorais);
Lei 9.610 de 1998 (Lei de Software);
Lei 9.279 de 1996 (Propriedade Industrial).

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