Buscar

Resumo - Livro 1 - Cap. 5

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIENCIA E TECNOLOGIA CATARINENSE – Campus Rio do Sul
Curso: Licenciatura em Física
Disciplina: História da ciência
Prof.: Otavio Bocheco
Acadêmico: Peterson Dirksen
Rio do Sul, 02 de Maio de 2013.
PEDUZZI, Luiz O. Q. Força e movimento: de Thales a Galileu. UFSC, Florianópolis, SC, Cap. 5, p. 68-90, 2008.
GALILEU E A TEORIA COPERNICANA 
Após ser informado da criação do telescópio, Galileu percebeu o quão útil poderia ser um para observações celestes, então construiu um para si, que na realidade era uma luneta. Fazendo uso de sua nova ferramenta ele pode realizar descobertas incríveis, publicando-as em seu livro Sidereus Nuncius (“O Mensageiro Sideral”), que abalou a perfeição do mundo celeste descrito por Aristóteles. Uma de suas descobertas era de que a lua é na verdade áspera, desigual, com cavidades e saliências, assim como a Terra, ou seja, o contrário do que dito por Aristóteles. Galileu defendeu que quando a Lua encontrava-se parcialmente iluminada, a borda que separava a região clara da escura não era uma forma oval e perfeita, mas sim uma forma irregular podendo então perceber as formas muito parecidas com montanhas. Quanto às estrelas fixas, segundo ele, eram diferentes das Errantes, pois não tinha formato definido como as tais, nenhum contorno, apenas luz, além de o mais havia a ausência de paralaxe mesurável. Galileu surpreendeu-se ao ver a quantidade de estrelas a mais que podia ver com o auxilio do telescópio, encontrando muitas estrelas novas em certas constelações, tais como a de Órion e Plêiades. Outro ponto que ele abordou foi a Via Láctea, que disse ser um conglomerado de estrelas reunidas em nuvens. A ultima descoberta de Galileu, que foi publicada na sua obra, foi a de quatro pontos luminosos orbitando ao redor de Júpiter. O descobridor chamou a esses pontos de planetas Medíceos, e esses eram uma comprovação de que a Terra não era o eixo total do universo, tendo então argumentos para contestar a teoria, da qual era contra, sobre o movimento composto, onde a Lua e o Sol orbitavam em torno da Terra. Ao observar saturno Galileu pode distinguir um formato estranho, pensou tratar-se de um astro triplo, porém mais tarde ao observar novamente viu um novo formato, totalmente esférico, deixando-o com muita duvida. Ele também observava as fases de Vênus, e percebeu que não havia luz própria, porém isso não era uma explicação, pois o sistema de Brahe também explicava esse movimento. Com o desenvolvimento do seu telescópio Galileu pode perceber manchas que se moviam pelo Sol, e um pouco depois chegou à conclusão de que na realidade o Sol movia-se sobre si. Na mesma linha de Galileu, Christopher Scheiner, porém não consegue distinguir um padrão para as manchas, dizendo então que eram corpos que atrapalhavam a visualização. A astronomia manteve-se em dormência após Galileu, sendo retomada por Huygens em 1655, quando ele com seu telescópio “melhor”, descobre então o satélite Titã de Saturno. E quanto aos instrumentos que Galileu utilizou, pode-se dizer que tudo que ele tocou, melhorou. 
Palavras-chave 
Geocentrismo. Heliocentrismo. Galileu. Saturno. Planetas. Universo. Sistema solar. Terra. Corpos celestes.

Outros materiais