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aula 1 CONHECIMENTO NO MUNDO OCIDENTAL

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Homens e Povos filosóficos
Três grandes nações, ou civilizações, foram profundamente filosóficas: 
China, Índia e Grécia.
O pensamento chinês e hindustânico, no entanto, ficou encerrado dentro de si mesmo.
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Mapa da China
Mapa da China
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 CHINA
Olhando o mapa da China, notamos imensas costas, portos e rios mas esta região se acha separada do resto da Ásia por um deserto e pelas Muralhas (Obra humana).
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 Índia 
Olhando o mapa da Índia; o litoral é enorme, os rios caudalosos, mas um maciço de montanhas- as mais altas do mundo, uma cordilheira separa o Hindustão do resto da Ásia.
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 Grécia 
Vejamos o mapa da Grécia: as costas da Ásia Menor, as ilhas do Egeu que articulam o mar e a parte sul da Itália.
A Grécia- na Filosofia como nas Artes e nas Letras- tendeu sempre a difundir-se pelo mundo.
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 Grécia 
Converteu-se em filosofia de todos os homens do Oriente e do Ocidente; e nas Caravelas de Colombo continuou seu êxodo pelo Novo Mundo.
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 GRÉCIA ANTIGA
As idéias não estavam separadas das coisas e os homens integrariam forma e matéria, alma e corpo.
Pensamento direcionado para uma classificação fundamental.
Platão ( 428-437 a.C.) e Aristóteles ( 324- 322 a.C.)
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 IDADE MÉDIA
A verdade filosófica foi colocada na perspectiva cristã conciliando fé e razão.
Tomás de Aquino introduziu o pensamento e terminologia conceitual aristotélicos e fez deles a sua expressão, em sua obra.
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 IDADE MODERNA
Transformações econômicas, políticas e sociais com a implantação do capitalismo.
Galileu, Giordano Bruno, Kepler, Copérnico questionam a finitude do Universo.
Francis Bacon ( 1561-1626) Valorização da razão como critério essencial para esse novo conhecimento.
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 Grandes correntes:
Racionalismo -Descartes (1596-1650) um método rigoroso seria capaz de estabelecer critérios para todas as verdades.
Empirismo -Locke (1632-1704) o conhecimento empírico era a única possibilidade de se conhecer a verdade.
Idealismo -Kant - o pensamento teria como tarefa ordenar, dar forma e colocar as sensações no tempo e no espaço para relacioná-las.
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 Grandes correntes 
Positivismo - Augusto Comte (1798-1857), idéia de neutralidade e de um único método para observação da natureza e da realidade. Método tinha primazia sobre a verdade.
Hegel (1770-1831) - aparência e essência estavam juntas na elaboração do conhecimento.
Marx (1818-1883) - o conhecimento tinha como referencial o materialismo dialético e o materialismo histórico. A realidade social não era um dado isolado e neutro mas determinada pelos homens.
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MUNDO CONTEMPORÂNEO
A filosofia analítica também chamada de filosofia da linguagem e neopositivismo consolida-se. Investiga os conceitos da filosofia tradicional e propondo uma nova sistematização.
A filosofia analítica possui um paradigma de clareza - pergunta o que significam ou de que modo são usadas tais palavras.
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Aparece o relativismo afirmando que não existe teoria embora tudo seja representação que, por sua vez, pode ter várias leituras.
Na década de 60 - a história cultural francesa começou a renegar a influência de estudos de conjunturas econômicas e demográficas ou de estruturas sociais e acatou fortemente a influência da lingüística, da sociologia e psicologia. A história cultural é que identifica o modo de construção da realidade de um determinado grupo. 
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Reflete-se diretamente na classificação, na divisão e na delimitação da apreensão social, ou seja, no conhecimento e nas representações.
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 REPRESENTAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DA INFORMAÇÃO
Na descrição do conteúdo de um documento são utilizadas palavras que condensam o assunto e o identificam com o objetivo de facilitar a recuperação e a transferência do conhecimento.
Estas palavras são representações de representações ( textos, conceitos) e em conseqüência guias parciais e imperfeitos.
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REPRESENTAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DA INFORMAÇÃO
São hierarquizadas de acordo com correntes teórico-metodológicas. São, ainda, condensadas em classificações documentárias que, além de serem utilizadas na arrumação de documentos e livros em arquivos e estantes pretendem organizar o conhecimento reproduzido.
As representações são baseadas em ações sociais, refletem momentos históricos, teorias, ideologias e culturas e embora se aproximem da realidade podem ter "leituras" diversas.
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PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES FILOSÓFICAS
Classificações filosóficas ou classificações do conhecimento ou classificações das ciências são as criadas pelos filósofos com a finalidade de definir e hierarquizar o conhecimento.
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PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES FILOSÓFICAS
Platão - hierarquizando o conhecimento.
Porfírio -"árvore" - classificação "binária" (do geral para o específico).
Cassiodoro - "Trivium" e "Quatrivium"
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PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES FILOSÓFICAS
Gessner - o primeiro exemplo de arranjos de livros com o uso científico da época.
Bacon (1605) - maior influência nos modernos sistemas de classificação. Sua classificação do conhecimento compreendia:
Memória (História) Imaginação (Poesia) Razão (Filosofia).
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PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
Classificações bibliográficas são sistemas destinados a servir de base à organização de documentos e livros nas estantes, catálogos, bibliografias etc., para facilitar o acesso à informação neles contida. 
As classificações bibliográficas como representações tiveram origem no final do século XIX.
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PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
1876 -Classificação Decimal de Dewey – CDD
1891-93 - Expansive Classification de Cutter
1901 - Classificação da Library of Congress – LC
1905 - Classificação Decimal Universal - CDU
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PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
1906 - Subject Classification de Brown
1933 - Colon Classification de Ranganathan
1940-53 Bibliographic Classification de Bliss
Mapa China
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India
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Grécia
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