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http://www.diabetes.org.br/
Diabetes e Gravidez
A ansiedade faz parte de qualquer gravidez. No caso das pacientes diabéticas, essa sensação não se resume a saber se o futuro filho será menino ou menina, parecido com o pai ou com a mãe, calmo ou manhoso. A gestante diabética quer saber, principalmente, se o diabetes irá prejudicar o seu bebê..
É certo que a gravidez da paciente diabética pode apresentar complicações que normalmente não ocorrem na mulher sem diabetes. Porém isso não significa que o problema irá acontecer. Há várias formas de prevenção e a futura mãe tem um papel decisivo nessa fase. Para ter um bebê saudável, basta que ela aprenda a controlar a sua gravidez.
Seguindo as recomendações da equipe de especialistas que vai acompanhá-la, a gestante terá todas as chances de não enfrentar qualquer contratempo. Essas recomendações giram sempre em torno do controle da glicemia e da programação da chegada do filho, que se inicia da seguinte forma: ao decidir engravidar, a paciente deve procurar seu médico para receber a orientação mais adequada.
Ele dirá o que fazer e pedirá os exames necessários. É sempre bom começar o controle alguns meses antes de engravidar. Assim, pode-se pesquisar a existência de complicações, como retinopatia e nefropatia, que teriam que ser tratadas durante a gestação.
A endocrinologista Ingeborg Christa Laun, especialista no assunto, explica a importância da programação da gravidez: "Todas as malformações que acontecem nos filhos de mães diabéticas afetam órgãos que se formam nas oito primeiras semanas de vida intra-uterina. Ou seja, quando a mulher às vezes nem sabe que está grávida. É importante programar a gravidez para que a paciente esteja muito bem controlada, pelo menos nos seis meses anteriores".
O controle da glicemia durante a gravidez diminui a probabilidade de a criança ter diabetes, um dos maiores temores da mãe diabética. "Quanto maior esse controle, menor o risco do bebê de mãe diabética ser diabético do tipo 2 na vida adulta", explica a Dra. Ingeborg. Também são pequenas as chances de uma mãe diabética tipo 1 ter um filho com essa doença. "A chance chega a 1% ou 2%".
A Dra. Ingeborg lembra um alerta feito por J.J. Hoet, estudioso de diabetes e gravidez , para a importância do controle da glicemia de uma futura mãe. Segundo Hoet, "quando uma menina se torna diabética, ela precisa estar consciente de que, cedo ou tarde, será mãe. E, por causa disso, o seu controle glicêmico é essencial para prevenir complicações prejudiciais para ela e para o filho". Para a médica, o lembrete é muito oportuno porque chama a atenção para um fato: o de que "o bom controle que elas têm pela vida afora vai definir se o bebê irá nascer com mais ou menos complicações".
Mas isso não significa que para ter um filho é preciso se programar desde a adolescência. Se a paciente descobriu a gravidez já no segundo mês, não há motivo para desespero. O medo e apreensão dificultam o controle da taxa de glicemia no sangue. A melhor saída, em todos os casos, é ter confiança, procurar um médico imediatamente e seguir à risca o tratamento.
Otimismo Torna Tudo Mais Fácil 
Muitas mães se sentem culpadas e temerosas de que o filho venha a ter problemas por conta do diabetes, atitude que dificulta o tratamento. Por isso, a Dra. Ingeborg aconselha: "É preciso ter sempre em mente que tudo dará certo".
Contar com o acompanhamento de um psicólogo às vezes é o melhor nas situações de estresse. Outra grande ajuda é conhecer o desenvolvimento da gravidez em diabéticas, para evitar sobressaltos. Por exemplo: à medida que a gravidez avança, a necessidade de insulina aumenta. "Isso significa que a placenta funciona muito bem e não é motivo para sustos", garante a doutora.
Há um outro fato também normal, mas que pode deixar a mãe intranqüila caso não esteja devidamente informada. Como o bebê corre o risco de ter hipoglicemia e precisa ser vigiado, ele permanece, logo após o nascimento, em um berçário de alto risco por pelo menos 6 a 12 horas, podendo ficar até 24 horas. 
Insulina Substitui Antidiabéticos Orais
Apesar de ideal, a programação da gravidez nem sempre acontece. Felizmente, o risco para essa paciente não é tão alto, a menos que o diabetes esteja muito descontrolado. Nesses casos, deve ser dada uma atenção ainda maior ao tratamento.
No início da gestação, geralmente as pacientes são vistas pelo médico de 15 em 15 dias. "A monitorização domiciliar da glicemia capilar é fundamental", alerta a Dra. Ingeborg. A média é de quatro testes por dia. Além disso, deve ser feito um exame de hemoglobina glicosilada a cada mês; microalbuminúria (para verificar o estado dos rins) e exame de fundo de olho a cada trimestre; eventualmente um mapa da pressão arterial; e as ultra-sonografias (antes de 20 semanas, no segundo trimestre e no final da gravidez).
Os antidiabéticos orais não podem ser usados e o controle da glicemia é feito com insulina, que não apresenta risco para o bebê, por não passar pela placenta. "O que passa livremente pela placenta é a glicose", explica a médica.
Ela acrescenta que se a glicose da mãe estiver bem, o feto terá uma oferta normal. Caso esteja alta, o pâncreas do feto, tão logo comece a funcionar, por volta de 10 ou 12 semanas de vida, começará a responder a essa hiperglicemia aumentando a produção de insulina. Isso poderá acarretar para o feto a hiperinsulinemia, responsável por uma série de complicações.
"Gestante que não se cuida bem corre um risco bem maior de perder o neném, de ele nascer prematuro ou com problemas", alerta a especialista, acrescentando que o bom controle da gestação da diabética faz com que a incidência de complicações seja a mesma verificada entre a população em geral. 
Ideal é o Parto sem Sofrimento para o Bebê
Na hora de escolher entre o parto normal ou a cesárea, a indicação vem do obstetra. Em pacientes diabéticos tipo 1, que têm a doença há muito tempo, geralmente a indicação é de parto cesáreo. E não existe uma semana certa para ele ser realizado. Segundo explica a Dra Ingeborg, não se interrompe uma gravidez que está indo bem. O ideal é ir até a 38a semana, mas a gestação tem de ser interrompida mais cedo se houver qualquer sinal de sofrimento do feto.
Independentemente do parto ser normal ou cesáreo, a paciente tem que ter uma assistência médica constante, porque a necessidade de insulina diminui após o nascimento do bebê, podendo provocar uma hipoglicemia na mãe.
O ideal é que o acompanhamento da gravidez seja feito por uma equipe multiprofissional: endocrinologista ou diabetólogo, obstetra, nutricionista, enfermeira e, em alguns casos, psicólogo. É importante que a equipe mantenha contato, estando sempre atenta ao que está acontecendo com a paciente.
Não há como negar que o acompanhamento clínico da gravidez de uma paciente diabética é caro. Principalmente por causa dos exames e testes diários de glicemia. Para quem tem plano de saúde, isso não é um problema, já que as empresas cobrem esses gastos. As gestantes que não contam com o plano podem recorrer à rede pública para ter o bebê, devendo estar atentas a alguns itens que darão maior segurança durante a gestação.
O primeiro passo é procurar um endocrinologista que indique um obstetra ou vice-versa. É importante que haja uma boa comunicação entre os dois especialistas, porque, dessa forma, a paciente começa a criar a sua própria equipe. Embora todos os exames tenham sua indicação, não se pode deixar de realizar a observação clínica da paciente, que consiste em pesá-la, ouví-la e examiná-la. "A gestante pode e deve ter uma participação ativa em todo o processo. Como no próprio diabetes, as coisas mais importantes são a aceitação, a mudança de comportamento e a adesão ao tratamento", conclui a Dra. Ingeborg Laun.
DIABETES TIPO 1 - SINAIS E SINTOMAS DE DIABETES, EQUIPAMENTOS, MONITORIZAÇÃO E MEDICAMENTOS PARA DIABETES
Diabetes Tipo 1
ACESSOS: 335072
Introdução 
O diabetes Tipo 1 (DM1) é uma doença auto-imune caracterizadapela destruição das células beta produtoras de insulina. Isso acontece por engano porque o organismo as identifica como corpos estranhos. A sua ação é uma resposta auto-imune. Este tipo de reação também ocorre em outras doenças, como esclerose múltipla, Lupus e doenças da tireóide.
A DM1 surge quando o organismo deixa de produzir insulina (ou produz apenas uma quantidade muito pequena.) Quando isso acontece, é preciso tomar insulina para viver e se manter saudável. As pessoas precisam de injeções diárias de insulina para regularizar o metabolismo do açúcar. Pois, sem insulina, a glicose não consegue chegar até às células, que precisam dela para queimar e transformá-la em energia. As altas taxas de glicose acumulada no sangue, com o passar do tempo, podem afetar os olhos, rins, nervos ou coração.
A maioria das pessoas com DM1 desenvolve grandes quantidades de auto-anticorpos, que circulam na corrente sanguínea algum tempo antes da doença ser diagnosticada. Os anticorpos são proteínas geradas no organismo para destruir germes ou vírus. Auto-anticorpos são anticorpos com “mau comportamento”, ou seja, eles atacam os próprios tecidos do corpo de uma pessoa. Nos casos de DM1, os auto-anticorpos podem atacar as células que a produzem.
Não se sabe ao certo por que as pessoas desenvolvem o DM1. Sabe-se que há casos em que algumas pessoas nascem com genes que as predispõem à doença. Mas outras têm os mesmos genes e não têm diabetes. Pode ser algo próprio do organismo, ou uma causa externa, como por exemplo, uma perda emocional. Ou também alguma agressão por determinados tipos de vírus como o cocsaquie. Outro dado é que, no geral, é mais freqüente em pessoas com menos de 35 anos, mas vale lembrar que ela pode surgir em qualquer idade.
 
Sintomas
Pessoas com níveis altos ou mal controlados de glicose no sangue podem apresentar:
• Vontade de urinar diversas vezes; 
• Fome freqüente; 
• Sede constante; 
• Perda de peso; 
• Fraqueza; 
• Fadiga; 
• Nervosismo; 
• Mudanças de humor; 
• Náusea; 
• Vômito
 
Consultor: Dra. Claudia Pieper – Comitê Editorial do Site da SBD (Gestão 2006-2007)
Fontes: Norwood, Janet W. & Inlander, Charles B. Entendendo a Diabetes – Para educação do Paciente. Julio Louzada Publicações. São Paulo, 2000.
Diabetes de A a Z: o que você precisa saber sobre diabetes explicado de maneira simples. American Diabetes Association. JSN editora. São Paulo, 1998
 
Diabetes Tipo 2
ACESSOS: 276737
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Sabe-se que o diabetes do tipo 2 possui um fator hereditário maior do que no tipo 1. Além disso, há uma grande relação com a obesidade e o sedentarismo. Estima-se que 60% a 90% dos portadores da doença sejam obesos. A incidência é maior após os 40 anos.
Uma de suas peculiaridades é a contínua produção de insulina pelo pâncreas. O problema está na incapacidade de absorção das células musculares e adiposas. Por muitas razões, suas células não conseguem metabolizar a glicose suficiente da corrente sangüínea. Esta é uma anomalia chamada de "resistência Insulínica".
O diabetes tipo 2 é cerca de 8 a 10 vezes mais comum que o tipo 1 e pode responder ao tratamento com dieta e exercício físico. Outras vezes vai necessitar de medicamentos orais e, por fim, a combinação destes com a insulina.
Principais Sintomas:
Infecções freqüentes;
Alteração visual (visão embaçada);
Dificuldade na cicatrização de feridas;
Formigamento nos pés;
Furunculose.
Outros tipos de Diabetes
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Características Gerais
Existem outros tipos de diabetes além do Tipo 1, Tipo 2 e Gestacional, mas esses ocorrem com menor freqüência. São eles:
Diabetes Secundário ao Aumento de Função das Glândulas Endócrinas:
Em determinadas doenças glandulares, quando ocorre aumento de função a ação da insulina é de alguma maneira dificultada ou prejudicada, aparecendo diabetes em pessoas de alguma maneira predispostas. É o que pode ocorrer, por exemplo, com doenças da:
Tireóide (hipertiroidismo);
Supra-renal (doença de Cushing);
Hipófise (acromegalia ou gigantismo).
Também pode aparecer na presença de tumores de:
Sistema nervoso simpático (feocromocitoma);
Células alfa do pâncreas (glucagonoma).
Diabetes Secundário a Doenças Pancreática:
Nesse grupo, o diabetes ocorre mais freqüentemente naqueles com antecedentes familiares do Tipo 2.
Retirada cirúrgica de 75% do pâncreas;
Pancreatite crôúnica (inflamação geralmente causada pelo alcoolismo crônico);
Destruição pancreática por depósito de ferro denominado hemocromatose (extremamente rara).
Nesses casos, o diabetes está associado à diarréia com perda de gordura nas fezes, pois o pâncreas afetado extensamente também não produz enzimas digestivas suficientes.
Resistência Congênita ou Adquirida à Insulina 
A produção de insulina está aumentada, porém com ação ineficaz por causa da diminuição ou defeito de receptores celulares (encaixes para insulina), em tecido gorduroso, músculo etc.
Essas anormalidades, quando congênitas, podem ser defeito dos receptores de insulina, presença de anticorpos anti-receptores.
Diabetes Associado à Poliendocrinopatias Auto-Imunes
Casos onde existem anticorpos anticélulas de ilhotas pancreática produtoras de insulina (Tipo 1). Destes, 20% apresentam anticorpos contra tireóide e(menos freqüentemente) anticorpos contra supra renal, mucosa do estômago, músculo e glândulas salivares, além da ocorrência de vitiligo, alopecia (intensa queda de cabelos), hepatite crôúnica, candidíase etc.
Diabetes Associado à Desnutrição e Fibrocalculoso
Ocorre em jovens de países tropicais com baixa ingestão protéica, freqüentemente associado a alimentos que contêm cianetos, como a mandioca amarga. Esta associação pode causar dano pancreático, com destruição das ilhotas e diminuição da produção de insulina.
Diabetes Relacionados à Anormalidade da Insulina (Insulinopatias)
A produção da insulina está aumentada, porém com alteração de sua estrutura molecular, não sendo assim eficaz. Aplicando-se insulina, controla-se o diabetes.
Diabetes Tipo LADA (Latent Autoimmune Diabetes in Adults)
O LADA caracteriza-se pelo surgimento tardio do Diabetes Mellitus do Tipo 1 e atinge entre 2 e 12% dos casos, ou seja, 1,4 milhão de pessoas no Brasil. Também conhecido como Diabetes Tipo 1.5 (Type one-and-a-half), o LADA costuma ser confundido com o do tipo 2.
A maior incidência concentra-se em pacientes entre 35 e 60 anos, magro e com cetose. O seu diagnóstico é feito pelo teste do anticorpo GAD. A hereditariedade do diabetes tipo 1, doenças de Hashimoto e Graves devem ser levadas em conta num histórico familiar. Atualmente, não há um consenso na literatura médica para o tratamento do LADA.
A manutenção do controle de glicemia é o principal objetivo do tratamento do portador do diabetes LADA. Um aspecto que deve ser levado em conta, refere-se a progressão lenta para a insulino-dependência, assim como um risco maior de complicações cardiovasculares para esses pacientes.
Pré-diabetes. O que é isso?
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Como o título já sugere, este termo é usado para identificar as pessoas que possuem risco potencial de desenvolver o diabetes. É uma forma ou um estado intermediário entre a normalidade e o diabetes do tipo 2 no adulto. No entanto, sabe-se que nem todos irão deixar a condição de pré-diabético para se tornar um diabético. Mas, por precaução, são considerados em estado de risco para essa progressão.
Fatores de Risco
Existem fatores que são considerados de risco para o desenvolvimento do diabetes. Entre eles estão: o fator da idade (estar acima de 45 anos); o excesso de peso; o sedentarismo; a hipertensão arterial e as alterações nas taxas de colesterol e triglicérides sangüíneos e a história familiar de diabetes .
Isso serve para ambos os sexos. Mulheres que geraram filhos com mais de 4 kg ou que sejam portadoras de Síndrome dos Ovários Policísticos também têm risco aumentado.
Nesses casos, preconiza-se a realização da dosagem de glicemia de jejum ou arealização do teste oral de sobrecarga com glicose, para possível detecção de pré-diabetes ou mesmo diabetes.
A melhor maneira de identificar o pré-diabetes é através da dosagem da glicemia. Sua definição laboratorial dá-se quando a taxa de glicemia de jejum (mínimo de oito horas) encontra-se entre 100 e 125 mg/dl e/ou quando o valor de glicemia na segunda hora do teste de sobrecarga oral à glicose (também chamado de curva glicêmica) está entre 140 e 199 mg/dl (indivíduos classificados também como intolerantes à glicose).
A quantidade de pessoas que evoluem para o diabetes é parecida nos grupos que têm glicemia de jejum alterada e os que apresentam alterações nas taxas de glicemia na segunda hora do teste oral. No mais, apesar de ser raro, outros grupos que não apresentarem essas condições e nem fatores de risco,também podem desenvolver diabetes no futuro.
importante salientar que as pessoas que adquirem novos hábitos no estilo de vida - como a atividade física regular resultando na diminuição de 5 a 7% no peso corporal - ajudam a, no mínimo, retardar o aparecimento do diabetes.
Em grandes estudos realizados com indivíduos com pré-diabetes, tais medidas reduziram a taxa de novos casos em mais de 50% em um período de dois a cinco anos de acompanhamento. Essas mudanças ainda são benéficas para o estado de saúde geral, promovendo menor risco no desenvolvimento de outras doenças, especialmente cardiovasculares.
A busca pela perda de peso pode receber o auxílio de algumas medicações, no entanto, não devemos nos esquecer de que todas essas orientações devem ser realizadas pelo médico, analisando cada situação individualmente.
Ou seja, no geral existem muitas evidências de que o diabetes tipo 2 pode ser prevenido ou ter seu início retardado. Os indivíduos com pré-diabetes podem ser facilmente identificados. Alterações no estilo de vida, especialmente redução moderada do peso e aumento da atividade física são indicadas, além de promoverem efeito positivo adicional na saúde como um todo.
Confira os Sintomas do Diabetes Tipo II
Aumento da sede;
Aumento do número de micções (principalmente à noite);
Dores em membros inferiores;
Infecções freqüentes;
Alteração visual (visão embaçada);
Dificuldade na cicatrização de feridas;
Formigamento nos pés;
Furunculose.
Seu Fiel Amigo com Diabetes
 
Só quem tem um animal em casa sabe como ele deixa a vida mais colorida e alegre. Mas os cães, gatos e canários também podem ter problemas de saúde. Portanto, não se alarme se seu bichinho de estimação tiver diabetes. Ele vai continuar saudável e feliz desde que seja tratado adequadamente e com amor.
 
A população de animais de estimação está crescendo em todo o mundo. No Brasil ocorre o mesmo fenômeno. Difícil você encontrar uma pessoa que não tenha em casa um cão, um gato, uma ave ou um peixinho colorido. Além de atraentes, eles deixam o ambiente mais bonito, aconchegante, descontraído e cheio de energia positiva. É impossível ficar deprimido e sentir solidão quando se tem um bichinho por perto. Mas esse companheiro de todas as horas, pode vir a ter diabetes.
 
Um gato ou um cão com diabetes, por exemplo, precisa tomar doses diárias de insulina para sobreviver. E quem tem que fazer isso com uma dose enorme de afeto é você, porque o bichinho normalmente está debilitado. O animal exige amor sem limites e muita paciência. “Uma dedicação recompensada pela alegria e afago espontâneo do animal”,afirma Ana Elisa De Rizzo. Ela é dona de Vickie, uma cadela Setter Irlandês, com diabetes desde 1999.
 
Ana conta: “Foi necessário muita coragem e perseverança até receber o diagnóstico correto de que o animal tinha diabetes. Depois foi outra batalha. Uma verdadeira epopéia para acertar a dosagem correta de insulina. Confesso que já estava desanimando quando soube que na USP/SP havia um grupo veterinário que trabalhava especificamente com animais com diabetes.
 
Desde o início, os veterinários Dra. Denise Simões e Dr. Ricardo Duarte deram à Vickie toda a atenção”. Eles me explicaram: “se você quiser que o animal viva mais e saudável, isso vai depender muito de você”. “Na época ela tinha 8 anos. Hoje é uma cadela atleta aos 12 anos, alegre e feliz.
 
Como os demais cães que têm diabetes, Vickie é insulino-dependente. Todos os dias aplico na região lombar duas doses de insulina, às 9 horas da manhã e às 21 horas. Um bicho com diabetes não pode ficar sozinho nunca! Quando viajo costumo deixá-la com minha mãe, ou no hotel veterinário, porque sei que está sendo muito bem cuidada”.
 
Muita dedicação e amor
 
Segundo os médicos veterinários, especialistas em diabetes, Dr. Ricardo Duarte, Dra. Denise Simões e Dra. Cristina Fotin que também é especialista em animais silvestres, “Os animais de estimação se vêm desenvolvendo diabetes com bastante freqüência. As raças caninas mais predispostas ao diabetes são poodle, cocker, beagle, fox paulistinha, pinscher, rotweiller, schnauzers. Nos gatos, a disfunção tem sido diagnosticada em raças mais populares, como o siamês, por exemplo. Em aves, a maior incidência é em canários”, observam.
 
Os veterinários, em entrevista exclusiva a De Bem com a Vida (Roche),  falam mais sobre o assunto:
 
Qual a relação de incidência de diabetes em animais comparada ao homem?
 
-          Dr. Ricardo: Sem dúvida a incidência do diabetes em cães e gatos é menor do que em seres humanos. Entretanto, nas útimas décadas a ocorrência da doença em animais de estimação vem aumentando consideravelmente. É muito provável que isso se deva ao aumento de expectativa de vida dos nossos bichos. Embora possa ocorrer em qualquer idade, o DM acomete principalmente animais idosos. Além disso, é cada vez mais comum nossos pacientes serem sedentários e obesos, provavelmente reflexo de nosso próprio estilo de vida!
 
Quais os fatores que podem desencadear o diabetes nos animais?
 
-          Dra. Denise: A causa de DM em cães, gatos e canários ainda está sendo estudada, mas acredita-se que alguns fatores podem ser responsáveis por isso: predisposição genética, organismo mais debilitado, pancreatite e fatores de resistência à insulina, como a obesidade entre outros.
 
Como é feito o diagnóstico do diabetes em animais?
 
-          Dra. Denise: O diagnóstico do DM em cães e gatos é realizado pela demonstração de hiperglicemia (> 250 mg/dl) e glicosúria persistentes e sintomas/sinais clínicos apropriados (excesso de produção de urina e aumento de ingestão de água, emagrecimento). Cães geralmente manifestam esses sintomas quando o quadro já é avançado e o diagnóstico é relativamente simples. Por ocasião do diagnóstico, esses pacientes em geral apresentam glicemia por volta de 400 a 500 mg/dl. Assim o diagnóstico de diabetes em cães não é um dilema. Gatos sem diabetes podem ter glicemias próximas a 200 mg/dl, em condições de estresse (como, por exemplo a colheita de sangue) e isso às vezes torna o diagnóstico do diabetes em felinos um pouco mais complexo.
 
Como é feito o tratamento do diabetes em animais?
 
-          Dr. Ricardo: A insulinoterapia, geralmente combinada a uma alimentação adequada, é o tratamento de escolha para cães e inicialmente para felinos. As insulinas de ação intermediária (NPH ou Lenta) ou longa (Ultralenta) são utilizadas no tratamento de longo-prazo do animal com diabetes. Virtualmente, todos os cães são insulino-dependentes e vão precisar de insulina o resto de suas vidas. Geralmente são necessárias duas aplicações ao dia e o tratamento é bastante individualizado. Uma parcela dos felinos pode ser tratada com anti-diabéticos orais ou mesmo dieta e exercícios (um quadro semelhante ao diabetes tipo 2 do ser humano). Existem rações comerciais especiais para animais com diabetes. Além do tratamento, os pacientes são avaliados quanto a outras doenças que podem ser associadas, como hipertensão arterial e infecções, principalmente do trato urinário.
 
Como é feito o teste de glicemia? Existealgum monitor específico para medir a glicose em animais?
 
-          Dr. Ricardo: Geralmente usamos monitores de glicemia portáteis destinados a uso humano. O pêlo do bicho dificulta um pouco a colheita do sangue capilar com utilização de lancetas convencionais. Entretanto, já existem lancetas que facilitam esse procedimento e alguns donos de pacientes com diabetes conseguem monitorar a glicemia de seus animais em casa.
 
O tempo de vida do animal com diabetes é menor do que aquele que não tem diabetes?
 
-          Dr. Ricardo: Segundo alguns estudos, cães e gatos com diabetes têm menor sobrevida do que animais que não apresentam o problema. Entretanto, esses dados devem ser analisados com cuidado. Esses estudos geralmente incluem animais com quadros graves de diabetes, como a cetoacidose diabética ou portadores de outras doenças, não relacionadas ao diabetes. Outro ponto que vale a pena lembrar é que a maioria das complicações crônicas do diabetes mal controlado demora de 10 a 15 anos para se manifestar. Cães e gatos com diabetes geralmente são idosos por ocasião do diagnóstico e não terão tempo de vida suficiente para desenvolver tais complicações. Na nossa experiência, cães e gatos com diabetes bem controlado têm a mesma expectativa de vida de animais normais.
 
No caso dos canários como são feitos o diagnóstico e o tratamento do diabetes?
 
-          Dra. Cristina: É interessante notar que não tem sido observado diabetes em outras espécies de aves, além das famílias de canários. Os sintomas apresentados pelos canarinhos de estimação são iguais aos dos cães, gatos e do próprio homem. O animal começa a beber muita água. Em geral, o dono atento acaba percebendo que alguma coisa está errada por essa razão. Embora o animal emagreça as penas não deixam a pessoa perceber de imediato esse sintoma. O diabetes pode se desenvolver em torno de 5 ou 6 anos de idade. Praticamente é impossível aplicar insulina. O medicamento é colocado na água. O tratamento com remédios homeopáticos também tem sido usado. Estas aves são propensas a apresentar catarata. O teste de glicemia é feito com monitor e o sangue é colhido embaixo da unha. Infelizmente o diabetes encurta a vida dos canários, já que não se consegue fazer um tratamento ideal. Eles costumam apresentar cetoacidose, hipoglicemia e hiperglicemia freqüentes.
 
Fonte: Revista “De Bem com a Vida” da Roche Diagnóstica
Caminhado pela bioquímica pg: 53, 137, 177
Fundamentos de bioquímica pg: 9, 177, 118, 119, 140, 
Diabetes: um mal que também afeta nossos animais
A diabetes é uma alteração no funcionamento do pâncreas que leva à deficiência na produção de insulina. Como conseqüência, há aumento de glicose circulante no sangue e maior eliminação pela urina.
A diabetes melito, mais comum em cães e gatos, pode ser fatal e é desencadeada por diferentes fatores como predisposição genética, infecções, drogas ou inflamação do pâncreas e intestino dos animais.
Os sinais clínicos geralmente são perda de peso, aumento da ingestão de água, vômitos, dificuldade respiratória, depressão, halitose, maior produção de urina e cegueira em função do aparecimento de catarata. Cães e gatos obesos também podem estar com diabetes, devendo ser tratados com atenção especial. Os gatos podem demonstrar alteração na locomoção como sinal clínico caso haja neuropatia diabética.
Esta doença tem maior ocorrência em animais com mais de 6 anos de idade.
O surgimento de sinais clínicos que levam a crer que o animal seja diabético exige que sejam feitos exames adicionais. Caso a doença seja diagnosticada, o tratamento é baseado no uso de insulina e dieta específica. Hoje em dia existem rações que auxiliam os veterinários no tratamento dos animais com essa alteração, oferecendo assim melhor qualidade de vida para nossos companheiros.
Fonte:
Jornal Lago Notícias - Ano XIX – nº129
Dr. Paulo Ivo G. Barreira
Clínica Veterinária Saúde - Animal Lago Norte
Diabetes insipidus
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
	Diabetes insipidus
�� Aviso médico
	Classificação e recursos externos
	CID-10
	E�� HYPERLINK "http://apps.who.int/classifications/icd10/browse/2010/en" \l "/E23.2" 23.2
	CID-9
	253.5
	DiseasesDB
	3639
A diabetes insipidus (DI) é uma doença caracterizada pela sede pronunciada e pela excreção de grandes quantidades de urina muito diluída. Esta diluição não diminui quando a ingestão de líquidos é reduzida. Isto denota a incapacidade renal de concentrar a urina. A DI é ocasionada pela deficiência do hormônio antidiurético (vasopressina) ou pela insensibilidade dos rins a este hormônio.
O hormônio antidiurético é produzido normalmente no hipotálamo do cérebro e liberado pela neuro-hipófise. Ele controla o modo como os rins removem, filtram e reabsorvem fluidos dentro da corrente sanguínea. Quando ocorre a falta desse hormônio (ou quando os rins não podem responder ao hormônio) os fluidos passam pelos rins e se perdem por meio da micção. Assim, uma pessoa com diabetes insípido precisa ingerir grande quantidade de água em resposta à sede extrema para compensar a perda de água.
	Índice
  [esconder] 
1 Sinais e sintomas
2 Diagnóstico
3 Fisiopatologia
4 Tratamento
5 Bibliografia
6 Ver também
[editar]Sinais e sintomas
A diurese excessiva e a sede intensa são típicos da DI. Os sintomas do diabetes insipidus são similares aos da diabetes mellitus, com a distinção de que não ocorre a glicosúria (urina doce) e não há hiperglicemia (glicose do sangue elevada). Problemas de visão são raros. A primeira manifestação do diabetes insípido costuma ser noctúria pela perda de capacidade de concentração da urina no período da noite. A apresentação clínica ocorre com poliúria aumento da freqüência urinária e volume (volume urinário em 24 horas > 3 l [> 40 ml/kg] em adolescentes e adultos e > 2 l/m2 de superfície corporal [> 100 ml/kg] em crianças) e consequente aumento da ingestão de água (polidipsia), sede intensa, especialmente por água gelada com ingesta de grande quantidade de líquidos. A velocidade de instalação dos sintomas é importante, visto que, na maioria dos pacientes com diabetes insípido renal hereditário, a manifestação se verifica já na primeira semana de vida. Nos casos de diabetes insípido central hereditário, a manifestação pode ocorrer na infância após o primeiro ano de vida ou na adolescência. Em adultos, o início dos sintomas costuma se dar de forma súbita nos casos de diabetes insípido central e de forma insidiosa nos casos de diabetes insípido renal. O aumento do volume urinário, que pode chegar a 18 l em 24 horas, é compensado com o aumento da ingestão hídrica. O excesso de diurese continua dia e noite. Estes pacientes tem uma grande suscetibilidade à desidratação e distúrbios hidroeletrolíticos. Em pacientes sem acesso livre a água (por exemplo, sedados), com alteração hipotalâmica no centro da sede (por exemplo, lesões hipotalâmicas) e naqueles com grande volume urinário, pode haver distúrbios hidroeletrolíticos graves. Em crianças, a DI pode interferir no apetite, no ganho de peso e no crescimento. Ela pode levar à febre, vómitos ou diarreia. Adultos com uma DI sem tratamento permanecem saudáveis por décadas desde que a ingestão de água seja suficiente para compensar as perdas urinárias. Entretanto, há um risco contínuo de desidratação.
[editar]Diagnóstico
Para identificação da causa da poliúria, a glicemia (glicose do sangue) e o cálcio sérico devem ser testados. Os eletrólitos podem se mostrar alterados; hipernatremia (excesso desódio) são comuns nos casos graves. O exame Parcial de Urina mostra baixos níveis de electrólitos, e a osmolaridade e densidade urinárias são baixas.
Um "teste de privação de água" ajuda a determinar se a DI é causada por:
excesso de ingestão de líquidos;
um defeito na produção do Hormônio Antidiurético; ou
um defeito na resposta renal ao hormônio.
Este teste mede modificações no peso corporal, volume urinário e composição urinária.Dosagens de Hormônio Antidiurético (ADH) no sangue pode ser necessário para o diagnóstico final.
Para distinguir entre as várias formas, a estimulação com desmopressina (um análogo mais potente da vasopressina), pode também ser utilizada, injectável, via spray nasal ou via oral. Caso ocorra redução do volume urinário e aumento da densidade urinária a produção do ADH pela glândula pituitária é deficiente e a resposta renal é normal. Caso haja falta de resposta renal a desmopressina não fará efeito.
Se a DI central é suspeitada, testa-se outro hormónios produzidos pela pituitária e realiza-se uma ressonância nuclear magnética (MRI) para descobrir se alguma outra doença está afectando a pituitária, como um prolactinoma.
[editar]Fisiopatologia
A concentração urinária que ocorre em pessoas normais é devida à secreção do hormônio antidiurético (ADH) pela porção posterior da glândula hipofisária e pela ação deste hormônio nos rins, onde ocorre a concentração urinária.
Há dois tipos distintos de diabete insípido: o central, onde ocorre uma deficiência da glândula hipofisária em liberar o ADH, e que pode ser primário ou secundário. É primário quando não há uma lesão identificável na hipófise, podendo ser genético ou esporádico (idiopático); é secundário, quando há danos na hipófise ou no hipotálamo, como cirurgias, infecções ou traumas. O outro tipo de diabete insípido é o nefrogênico, onde a hipófise produz adequadamente o ADH, mas os rins não respondem em função de um defeito nos túbulos renais que interferem na reabsorção da água. Esta forma pode ser genética ou adquirida, ocorrendo em doenças como amiloidose, mieloma, síndrome de Sjogren, anemia falciforme e hipercalcemia crônica.
Basicamente Pode ocorrer por deficiência do hormônio antidiurético (ADH) ou por resistência à sua ação nos túbulos renais.
Quando há deficiência na síntese do ADH, o diabetes insípido é chamado central, neuro-hipofisário ou neurogênico;
quando há resistência à sua ação nos túbulos renais, é dito renal ou nefrogênico.
O diagnóstico diferencial de diabetes insípido inclui polidipsia primária (polidipsia psicogênica) e causas de diurese osmótica. Na polidipsia primária, o distúrbio inicial é o aumento da ingestão de água, manifestandose principalmente em pacientes com transtornos psiquiátricos e mais raramente em pacientes com lesões hipotalâmicas que afetam o centro de controle da sede. O diagnóstico de diurese osmótica ocorre por aumento da filtração de um soluto osmoticamente ativo e consequente aumento do volume urinário. A mais comum, dentre as causas de diurese osmótica, é o diabetes melito, com o aumento da diurese devido à ação osmótica da glicose na urina. É importante a diferenciação entre os tipos de diabetes insípido. Os tratamentos para o diabetes insípido central e para o renal são distintos. O diabetes insípido central, associado à redução na secreção de ADH, é mais frequentemente idiopático, ou associado a trauma, cirurgia, tumores da região hipotalâmica ou a encefalopatia hipóxica/isquêmica. Já o diabetes insípido renal, associado a diferentes graus de resistência à ação do ADH, ocorre nas formas hereditárias, induzido por fármacos (por exemplo, lítio) ou secundário à hipercalcemia.
O diabetes insípido gestacional, por expressão de vasopressinases (enzimas que degradam o ADH) pela placenta, é uma forma rara e transitória da doença, que se manifesta mais comumente no terceiro trimestre da gestação e apresenta resolução do quadro alguns dias após o parto,
Classificaçao para fins didaticos:
DI Central causada pelo dano ao hipotálamo resultante de cirurgia, infecção, tumor ou acidentes vasculares encefálicos. É a condição mais comum.
DI Nefrogenico quando o rim está lesado. Esta é uma condição rara.
DP polidipsia primária (polidipsia psicogênica)Dipsogenico é causado por um defeito no mecanismo da sede, por um defeito no hipotálamo. Este defeito aumenta a ingestão de água através de uma sede anormal. Não é diabetes insipido.
DI Gestacional , que ocorre na gravidez.
[editar]Tratamento
A DI Central e a DI gestacional respondem ao uso de desmopressina. Na DI dipsogenica e na DI nefrogênica a desmopressina não surte efeito.
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
Independentemente da presença ou não de tumor, o tratamento do diabetes insípido central está indicado. Serão incluídos os pacientes que tenham diagnóstico de diabetes insípido central baseado nos dois critérios abaixo:
• poliúria (volume urinário em 24 horas acima de 3 l [> 40 ml/kg] em adultos e adolescentes e > 2 l/m2 de superfície corporal [> 100 ml/kg] em crianças); e • resposta à administração de desmopressina - na vigência de osmolalidade plasmática > 295 mOsm/kg ou sódio plasmático > 147mEq/l - com aumento na osmolalidade urinária > 15% e osmolaridade urinária > 600 mOsm/kg.
CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO
Serão excluídos deste protocolo de tratamento os pacientes que apresentarem hipersensibilidade ou intolerância a desmopressina.
CASOS ESPECIAIS
Pacientes com diabetes insípido gestacional que atendam aos critérios de inclusão deverão receber tratamento ao longo da gestação até a normalização do quadro, conforme especificado no Item Monitorização, e ser monitorizadas após o parto para identificar-se a necessidade de manutenção do uso de desmopressina.
TRATAMENTO
Desmopressina é um análogo sintético do ADH com maior tempo de ação, maior potência antidiurética e menor efeito pressórico quando comparado ao ADH. O tratamento do diabetes insípido com desmopressina tem embasamento em séries de casos. O primeiro relato de seu uso no tratamento de diabetes insípido central envolveu uma série de 10 pacientes com a condição. Nesse estudo, que utilizou como controles os dados históricos dos 10 pacientes no período em que usavam o ADH como tratamento, a desmopressina mostrou-se segura e apresentou vantagens em relação ao ADH, principalmente quanto ao número de aplicações do medicamento (6-10 doses/dia com ADH e 1-3 doses/dia com desmopressina) e aos efeitos adversos (comuns com ADH e não detectados com desmopressina. Pela inequívoca demonstração de tratar-se de um fármaco com perfil de segurança e efetividade favoráveis, a desmopressina no tratamento do diabetes insípido central foi amplamente adotada, não existindo ensaios clínicos randomizados comparando ADH e desmopressina no tratamento da condição. Desmopressina, que é um peptídio resistente à ação das vasopressinases placentárias, é também o tratamento de escolha no diabetes insípido gestacional, com dados de segurança favoráveis tanto para a gestante como para o feto
FÁRMACO
• Desmopressina: 0,1 mg/ml (100 mg/ml) com aplicação nasal (frasco de 2,5 ml em solução
ESQUEMAS DE ADMINISTRAÇÃO
Há duas apresentações de aplicação nasal de desmopressina disponíveis, com algumas particularidades quanto à sua administração. A solução nasal é aplicada através de túbulo plástico, que deve ser preenchido com a dose a ser utilizada, por capilaridade (encostando uma ponta do túbulo na solução contida no frasco). Após assegurar-se de que a dose está correta, uma das extremidades do túbulo é colocada na cavidade nasal, e outra, na boca do paciente. Através da extremidade colocada na boca, o medicamento é soprado para a cavidade nasal, onde é absorvido. Já a aplicação por spray nasal é realizada através de jato nasal com dose fixa de 10 mg/jato. O uso do spray nasal é mais simples, porém não permite a flexibilidade das doses que a solução nasal possibilita. O spray nasal fornece doses fixas múltiplas de 10 mg (por exemplo, 10, 20, 30 mg). Já a solução nasal possibilita a aplicação de doses múltiplas de 5 mg (por exemplo, 5, 10, 15, 20 mg), o que pode ser mais adequado para alguns pacientes, principalmente para os pediátricos. A dose inicial de desmopressina recomendada é de 10 mg em adultos e adolescentes e de 5 mg em crianças. Sugere-se que a dose inicial seja administrada à noite e que o incremento gradual no número de aplicações e na dose seja feito deforma individualizada, de acordo com a resposta do paciente. Existem graus muito variáveis de deficiência do ADH, o que repercute na variabilidade da dose de manutenção da desmopressinna, conforme a seguir:
• desmopressina solução nasal - 5-20 mg, 1 a 3 vezes ao dia • desmopressina spray nasal - 10-20 mg, 1 a 3 vezes ao dia ou spray)
TEMPO DE TRATAMENTO
O tratamento do diabetes insípido central deve ser mantido por toda a vida, visto que a supressão de desmopressina pode causar risco ao paciente.
BENEFÍCIOS ESPERADOS
O tratamento do diabetes insípido central com desmopressina ocasiona melhora dos sintomas e da qualidade de vida e evita complicações decorrentes de distúrbios eletrolíticos em pacientes com deficiências graves do ADH9.
[editar]Bibliografia
The public domain document "Diabetes Insipidus", NIH Publication No. 01-4620, December 2000.
1. Clinica Clim, Protocolo Operacional Padrão, Diabetes Insipidus, Ribeira do Pombal, Bahia, Brazil - 2011, agosto, 28
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3. Sands JM, Bichet DG. Nephrogenic diabetes insipidus. Ann Intern Med. 2006 Feb 7;144(3):186-94.
4. Schrier RW. Body water homeostasis: clinical disorders of urinary dilution and concentration. J Am Soc Nephrol. 2006 Jul;17(7):1820-32.
5. Kalelioglu I, Kubat Uzum A, Yildirim A, Ozkan T, Gungor F, Has R. Transient gestational diabetes insipidus diagnosed in successive pregnancies: review of pathophysiology, diagnosis, treatment, and management of delivery. Pituitary. 2007;10(1):87-93.
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8. Kim RJ, Malattia C, Allen M, Moshang T, Jr., Maghnie M. Vasopressin and desmopressin in central diabetes insipidus: adverse effects and clinical considerations. Pediatr Endocrinol Rev. 2004 Nov;2 Suppl 1:115-23.
9. Andersson KE, Arner B. Effects of DDAVP, a synthetic analogue of vasopressin, in patients with cranial diabetes insipidus. Acta Med Scand. 1972 Jul-Aug;192(1-2):21-7.
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12. Ray JG. DDAVP use during pregnancy: an analysis of its safety for mother and child. Obstet Gynecol Surv. 1998 Jul;53(7):450-5.
13. Majzoub JA, Srivatsa A. Diabetes insipidus: clinical and basic aspects. Pediatr Endocrinol Rev. 2006 Dec;4 Suppl 1:60-5.
O diabetes insipidus é uma forma de diabetes mais rara e que nada tem a ver com falta de insulina ou aumento da glicose no sangue.
Este texto é sobre diabetes insipidus. Se está a procura de informação sobre diabetes mellitus, o seu texto é este: DIAGNÓSTICO E SINTOMAS DO DIABETES
A palavra diabetes vem do grego antigo e significa sifão, um sistema mecânico que permite a passagem de água de um lado para outro.
O primeiro relato de diabetes data do ano 70 D.C e descrevia doentes que apresentavam grandes volumes de urina (poliúria) associado a muita sede. Porém, foi somente no século XVII que se descobriu que havia 2 tipos diferentes de diabetes. Um associado a excesso de glicose no sangue (hiperglicemia) e outro não. Estabeleceu-se então o diabetes mellitus e o diabetes insipidus.
Para entender o que é o diabetes insipidus, é necessário antes entender como o rim controla a quantidade de água que é excretada na urina. Vou tentar explicar da maneira mais simples possível.
O eixo hipotálamo/hipófise, duas glândulas do nosso sistema nervoso central, produzem um hormônio chamado vasopressina ou hormônio anti-diurético (ADH, sigla em inglês). Este hormônio é liberado na corrente sanguínea e age principalmente nos túbulos renais, impedindo que os rins percam água através da urina.
O mecanismo funciona da seguinte maneira: imaginemos um indivíduo em um dia quente de verão trabalhando ao sol. Essa pessoa sua muito e como tem pouco acesso a água, começa a se desidratar. O nosso organismo é muito sensível a qualquer sinal de desidratação e pequenas perdas de água ativam logo a liberação do ADH para o sangue.
O ADH age de 2 maneiras. Uma estimulando a sede e fazendo que pessoa comece a procurar por água antes que a desidratação fique mais grave. A segunda é nos rins, diminuindo a quantidade de água que sairá pela urina, retardando o processo de desidratação. Quando há muito ADH circulante a urina fica bem concentrada, com coloração e odor forte devido a pouca quantidade de água para diluir as substâncias presentes (leia: URINA COM CHEIRO FORTE ). Por isso, a cor da urina é sempre um bom indicador do estado de hidratação de um indivíduo.
Agora imaginemos uma pessoa bem hidratada que se encontra em uma festa, em um ambiente com ar-condicionado e várias bebidas e comidas disponíveis. Essa pessoa começa a ingerir líquidos e o organismo nota que há mais água no corpo do que necessário. Neste momento a hipófise suspende a liberação de ADH, e o rim, sem a presença deste hormônio, começa a excretar o excesso de água pela urina. A urina agora é bem clara, quase transparente.
Através do ADH o organismo tem um controle muito fino da quantidade de água corporal. Pequenas alterações para mais ou para menos são suficientes para estimular ou inibir a liberação de ADH, concentrando ou diluindo a urina.
Então, o que é exatamente o diabetes insipidus ?
O diabetes insipidus ocorre basicamente por 2 motivos: Um problema no sistema nervoso central que impede a produção e liberação do ADH, mesmo em estados de desidratação; Ou um problema nos rins que passam a não responder a presença do hormônio. Em ambos casos o resultado final é um excesso de perda de água pela urina, chamada de poliúria.
Quando existe ADH mas o rim não responde ao mesmo, damos o nome de diabetes insipidus nefrogênico. Quando há falta de produção do ADH pelo sistema nervoso central, chamamos de diabetes insipidus central.
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Os doentes com diabetes insípidos apresentam intensa diurese, se desidratam facilmente e por isso bebem muita água. Enquanto o doente tiver acesso fácil a líquidos, não ocorrem grandes complicações além do inconveniente de precisar urinar o todo tempo. Se o paciente urina em excesso e não bebe água para repor as perdas, inicia-se um processo de desidratação severa que coloca a sua vida em risco. Se quiser ler sobre todas as causas de urina em excesso: URINA EM EXCESSO. O QUE PODE SIGNIFICAR ?
1.) Diabetes insipidus central 
O DI central ocorre por agressões ao eixo hipotálamo-hipófise que para de produzir o ADH necessário para evitar perdas de água excessiva na urina. As principais causas são:
- Cirurgia do sistema nervoso central com lesão acidental do hipotálamo ou hipófise.
- Traumas
- Tumores do sistema nervoso central
- Auto-imune com produção de auto anticorpos contra as células produtoras de ADH (leia: DOENÇA AUTO-IMUNE )
- Genética. Algumas famílias apresentam falhas na produção de ADH por mutações genéticas.
- Anorexia nervosa
- Encefalopatia hipóxica. Lesão cerebral por hipoxemia (falta de oxigênio), normalmente secundária a períodos de parada cardíaca.
2.) Diabetes insipidus nefrogênico
O DI nefrogênico ocorre por uma incapacidade do ADH em agir no rim, normalmente por defeitos nos receptores dos túbulos renais. O hipotálamo produz o ADH, porém este não consegue executar suas funções nos rins.
As principais causas de DI nefrogênico são:
- Alterações genéticas nos receptores dos túbulos renais.
- Uso crônico de lítio
- Hipercalcemia (cálcio sanguíneo elevado)
- Hipocalemia (potássio sanguíneo baixo)
- Amiloidose
- Síndrome de Sjögren
Existeuma terceira forma de diabetes insípidos que ocorre durante a gravidez. A placenta de algumas mulheres produz uma enzima que inativa o ADH circulante, levando a um DI transiente, que desaparece após o parto.
Tratamento
No Diabetes insipidus central como há falta de produção do ADH, o tratamento se baseia-se na reposição de ADH sintético via oral ou intra-nasal.
No caso do diabetes insipidus nefrogênico, o problema não é falta de ADH. Por este motivo, não adianta usar ADH sintético. O tratamento é feito com a suspensão do lítio ou correção dos distúrbios do cálcio e do potássio. Nos casos genéticos o tratamento é feito com dieta pobre em sal, diuréticos da família dos tiazídicos e anti-inflamatórios.
Leia o texto original no site MD.Saúde: DIABETES INSIPIDUS | Causas e sintomas http://www.mdsaude.com/2009/04/diabetes-insipidus.html#ixzz1fbFbCq4f
Durante o processo de oxidação dos ácidos graxos no fígado dos seres humanos e da maioria dos outros mamíferos, o acetil-CoA (acetilcoenzima A) formado pode entrar no ciclo do ácido cítrico ou pode ser convertido nos denominados “corpos cetônicos”, ou seja, em acetoacetato, D-β-hidroxibutirato e acetona, que são exportados para outros tecidos através da circulação sanguínea.
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Acetilcoenzima A
A acetona, que é produzida em menor quantidade do que os outros compostos, é exalada. O acetoacetato e o D-β-hidroxibutirato são transportados pelo sangue até alcançarem os tecidos extra-hepáticos (por exemplo, músculos esqueléticos, cardíaco, córtex renal), onde ocorre a oxidaçãodesses compostos por meio da via do ciclo do ácido cítrico para fornecer grande parte da energia requerida por esses mesmos tecidos. O cérebro, que normalmente usa apenas a glicose como combustível, em condições de necessidade (fome), quando a glicose não está disponível, pode adaptar-se para utilizar o acetoacetato ou o D-β-hidroxibutirato na obtenção de energia.
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Acetoacetato
A disponibilidade de oxalacetato para iniciar a entrada do acetil-CoA no ciclo do ácido cítrico é o principal fator determinante da via metabólica que será tomada pelo acetil-CoA na mitocôndria  do fígado. Em certas circunstâncias, como no jejum, as moléculas de oxalacetato são retiradas do ciclo do ácido cítrico e utilizadas na síntese de moléculas de glicose (gliconeogênese). Quando a concentração de oxalacetato está muito baixa, pouco acetil-CoA entra no ciclo de Krebs e, assim, a formação de corpos cetônicos é favorecida.
A produção do composto em questão pelo fígado e sua exportação para os tecidos extra-hepáticos, em geral, permitem a oxidação continuada dos ácidos graxos no fígado, mesmo quando não há a oxidação do acetil-CoA por meio do ciclo do ácido cítrico.
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Acetona
O primeiro evento para a formação do acetoacetato a nível hepático é a condensação enzimática de duas moléculas de acetil-CoA, cataliada pela enzima tiolase. Então, há a condensação do acetoacetil-CoA em acetil-CoA para originar o β-hidroxi-β-metilglutaril-CoA, o qual é quebrado para formar acetoato livre e acetil-CoA.
O acetoato livre é reduzido em D-β-hidroxibutirato, através de uma reação reversível catalisada pela enzima D-β-hidroxibutirato desidrogenase. O acetoato éfacilmente descarboxilado; o grupo carboxila pode ser perdido espontaneamente ou pela ação da acetoacetato descarboxilase.
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D-β-hidroxibutirato
Nos tecidos extra-hepáticos o D-β-hidroxibutirato é oxidado até  acetoacetato pela D-β-hidroxibutirato desidrogenase. O acetoacetato é ativado para dar origem aoéster da coenzima A por transferência do CoA do succinil-CoA (intermediário do ciclo do ácido cítrico), em uma reação catalisada pela β-cetoacil-CoA transferase. O acetil-CoA é então clivado pela enzima tilose, liberando suas duas moléculas de acetil-CoA que, por sua vez, entram no ciclo do ácido cítrico.
A produção e a exportação dos corpos cetônicos pelo fígado permitem a oxidação continuada dos ácidos graxos, mesmo com uma mínima oxidação do acetil-CoA a nível hepático. Isso ocorre, por exemplo, quando os intermediários do ácido cítrico estão empregados para a síntese de glicose, através da gliconeogênese, a oxidação dos intermediários do ciclo do ácido cítrico diminui e o mesmo ocorre com a oxidação do acetil-CoA. Além disso, o fígado possui uma quantidade limitada de coenzima A e, quando a maior parte dela está ligada nas moléculas do acetil-CoA, a β-oxidação dos ácidos graxos é reduzida de velocidade devido à falta desta coenzima livre. A produção e a exportação dos corpos cetônicos liberam a coenzima A, permitindo que a oxidação dos ácidos graxos continue.
Casos como jejum prolongado, ou diabetes melito não-tratado, resultam em uma superprodução de corpos cetônicos, à qual se associam sérios problemas médicos. Durante o jejum, a gliconeogênese retira a maior parte dos intermediários do ciclo de Krebs, redirecionando o acetil-CoA para a produção de corpos cetônicos. No diabetes não-tratado, a insulina está presente em ínfimas quantidades, e os tecidos extra-hepáticos não conseguem captar a glicose da corrente sangüínea de forma eficiente. Para aumentar o nível de glicose no sangue, a gliconeogênese hepática é acelerada, o que também ocorre com a oxidação dos ácidos graxos no fígado e na musculatura, gerando uma produção de corpos cetônicos acima da capacidade de sua oxidação pelos tecidos extra-hepáticos.
O aumento nos níveis sangüíneos do acetoacetato e D-β-hidroxibutirato diminuem o pH sangüíneo, resultando em uma acidose, condição que pode provocar o coma, em casos extremos, e até evoluir para a morte. Os corpos cetônicos no sangue e na urina de indivíduos diabéticos não-tratados podem atingir níveis muito altos, condição denominada cetose.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Corpos_cetônicos
Lehninger Princípios da Bioquímica – David L. Nelson, Michel M. Cox. 3 edição, 2002.
Oi Thays, essa pergunta é muito fácil de resolver.
Vou avaliar dentre outras coisas os seguintes aspectos que acho mais importantes:
1o: A bioquímica do metabolismo, esta será a essência do trabalho. Pode citar coisas relacionadas que até faz o tarbalho ficar mais interessante, mas importante mesmo são as características do metabolismo numa situação X. Este será o meu foco. Tudo dentro do que vimos no semestre.
2o:  a organização do trabalho.
3o: referências bibliográficas de fontes científicas (artigos ou livros), eu costumo checar as referências e ler o material citado.
4o:apresentação. Aquele aluno que fica somente lendo os slides sem explicar também perde com isso. Considero sempre que as pessoas ficam nervosas, isso é normal, mas tem uma diferença grande entre estar nervoso e não saber discutir o que ler.
Acho que é isso.
Se quizer, pode passar minhas sugestões para o pessoal
Att.,
Em 6 de dezembro de 2011 18:56, Thays Couto Barbosa <thayscoutobarbosa@hotmail.com> escreveu:
Professora, o meu grupo é o número 2. Tem gente que tem que tirar nota boa, gostaria de saber como a gente faz para tirar a nota máxima?
        Nós estamos nos esforçando para estudar e fazer a parte escrita e a apresentação.
        Abraço!
        Thays Couto Barbosa

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