Buscar

A identidade cultural na pós-modernidade- fichamento

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

A identidade cultural na pós-modernidade
Stuart Hall
1º Concepção: individualista (iluminismo)
Contexto da época: colonização
Características: Homem no centro do universo, no lugar de Deus, como um ser racional, autor da própria vida, único, indivisível e centrado.
2ª Concepção: interativa (sociológica)
Contexto da época: industrialização
Características: Baseia-se na relação do eu com o outro, onde o indivíduo, através dos contatos sociais, vai construindo-se (construindo a própria identidade). A socialização engloba tanto a família, quanto os amigos e colegas de trabalho, além de qualquer contato social.
3ª Concepção: descentrada de identidade (pós-modernismo)
Contexto da época: globalização
Características: Nessa fase, o homem tem discursos mutáveis, politização das identidades (em cada situação, o indivíduo tem um posicionamento diferente, podendo ser contraditório).
Descentramentos do sujeito
1º Marxismo: Segundo o pensamento marxista, o indivíduo é sujeito das condições históricas.
2º Psicanálise: Tomando as ideias de Freud, o indivíduo se forma através de processos inconscientes, e a identidade é uma busca de completude. Exemplo: fase do espelho, onde a criança se vê no espelho, seja ele físico ou “o espelho do olhar do outro”, e não se vê completa. Essa fase é conflituosa, desgastante e nunca se realiza completamente.
3º Significados são politizados: Embasado nos estudos de Ferdinand de Saussure, esse tópico diz que os significados da língua não são fixos, são politizados. Assim, os terroristas podem ser vistos como heróis, depende apenas da versão dada ao público (politização).
4º Corpos dóceis: Toma Foucault como referência. O poder das instituições sociais se revela quando, por meio de regras e uso do poder, en geral, tenta tornar dóceis os indivíduos. A família é a principal das instituições sociais, e estabelece os primeiros parâmetros do indivíduo: a questão da sexualidade e a dicotomia menino/menina, entre outros.
5º Feminismo: Movimentos sociais baseados no “pessoal” (um valor individual), passam a ser políticos (universais).
As culturas nacionais como comunidades imaginadas
A denominação de um sujeito como brasileiro, francês, inglês, entre outras nacionalidades, é recente. Essa ideia de identidade nacional foi inculcada pelo Estado-nação, com o intuito de solidificar a nação. Dessa forma, por exemplo, são feitas as propagandas para o exército, marinha ou aeronáutica: a ideia de defender seu país é o maior apelo.
Foi construída uma narração que conduz a nossa nacionalidade, ou seja, um brasileiro sabe que seu país é cheio de diversidades, miscigenação de raças e culturas e, portanto, não pode ser definido em duas ou três palavras. Mas, visto por um estrangeiro se resume, geralmente, a futebol, carnaval e impunidade.

Outros materiais