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Armazenagem e Movimentação de Materiais teorico 3

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Armazenagem e 
Movimentação de 
Materiais
Estruturas e Equipamentos da Armazenagem
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Ms. José Joaquim do Nascimento
Revisão Textual:
Prof. Esp. Natalia Mendonça Conti
5
•	Introdução
•	A Movimentação de Produtos e/ou Materiais nos Armazéns
•	Equipamentos de Movimentação
A discussão seguinte diz respeito às estruturas existentes nos armazéns, assim como os equipamentos 
necessários para movimentação dos produtos e/ou materiais. O conteúdo apresentado sugere ainda 
links do youtube, tendo em vista que eles podem ser importantes para melhorar sua compreensão. 
Busque relacionar as estruturas e os equipamentos aos tipos de produtos.
Outro elemento importante nos armazéns diz respeito ao layout adotado. Busque visualizar o 
sentido deste elemento e sua relação com o movimento dos equipamentos para armazenagem ou 
coletas dos produtos para serem expedidos. Não se esqueça de continuar fazendo as atividades de 
sistematização, assim como as atividades de aprofundamento e interagir nos fóruns de discussão.
•	 Relacionar os elementos de estruturas e equipamentos à 
operacionalidade nos armazéns; 
•	 Identificar e classificar as estruturas e equipamentos básicos e 
suas relações com a questão da produtividade dos recursos;
•	 Inserir o elemento layout como um elemento que contribui 
para um bom funcionamento das estruturas e equipamentos 
na armazenagem.
Estruturas e Equipamentos da Armazenagem
•	Princípios da Movimentação de Materiais
•	Layout
•	Padrão de Armazenagem e Movimentação
•	Considerações Finais
6
Unidade: Estruturas e Equipamentos da Armazenagem
A atividade de armazenagem não pode ser realizada sem estruturas físicas para armazenagem 
e equipamentos de movimentação. Ambos vêm se desenvolvendo há muito tempo, 
particularmente em função de desenvolvimento das atividades econômicas, dos avanços 
tecnológicos nas comunicações e transportes.
A movimentação de produtos e/ou materiais diz respeito ao transporte dentro da 
empresa, uma vez que o objetivo é a reposição de matérias-primas nas linhas de produção de 
uma fábrica, por exemplo. A movimentação de material não se limita apenas a movimentar, 
mas também a armazenar os produtos em locais adequados e sofrer mudanças expressivas em 
função das mudanças tecnológicas que presenciamos em todos os aspectos da vida econômica.
Contextualização
7
Itens a serem estudados nesta unidade:
 √ A movimentação de produtos e/ou materiais nos armazéns;
 √ Estruturas de armazenagem mais utilizadas
 √ Equipamentos mais utilizados na armazenagem
 √ O papel estratégico do layout no arranjo dos recursos para armazenagem.
Antes mesmo de apresentarmos uma análise sobre a questão da movimentação de produtos 
e/ou materiais nos armazéns, assim como as estruturas mais utilizadas e os equipamentos é 
importante que você leia todo o material disponibilizado e o envolvimento com outras atividades 
que serão oferecidas para melhorar sua compreensão. Estamos falando de Fóruns de Discussões, 
além das atividades de sistematização e aprofundamentos. 
Toda atividade proposta tem como base o material de estudo desenvolvido, pois é com ele 
que você vai evoluir em conhecimento.
Nesta Unidade, vamos aprender um pouco sobre as estruturas e os equipamentos de 
movimentação dos produtos e/ou materiais que são elementos vitais na operacionalidade de 
um armazém, elementos muito presentes na atividade logística.
Agora é certo que consegue visualizar nossa discussão e o que vamos começar falando para 
entendermos por que estudar as estruturas e os equipamentos da armazenagem.
Introdução
Lembre-se de que você tem um cronograma de cada unidade que deve ser 
seguido, por isso fique atento aos prazos. Efetue as leituras e participe das 
discussões em fóruns!
 
 Atenção
É importante que você crie uma rotina de estudo para facilitar seu aprendizado e 
controlar suas atividades conforme o cronograma do curso. Assim, após a leitura do 
conteúdo teórico desta unidade, você deve realizar a atividade proposta para testar 
seus conhecimentos: atividade de sistematização I, Atividade de Aprofundamento, 
envolvimento nos Fóruns de Discussão, como comentado antes. 
 
 Explore
Vamos lá, sente-se confortavelmente e aproveite para assistir ao vídeo no link: 
•	 http://youtu.be/17tUuGlJTW4.
Busque verificar se entende onde se encontra nossa discussão.
8
Unidade: Estruturas e Equipamentos da Armazenagem
Para Rago (2003), o tema movimentação de matérias em armazéns, quando analisado, 
necessariamente inclui a identificação e qualificação de elementos importantes para a atividade 
de movimentação que são as estruturas físicas usadas para acomodar os produtos, como as 
estantes e os equipamentos necessários para tal movimentação, como as empilhadeiras, por 
exemplo. Ao tratarmos das atividades executadas dentro de um armazém estamos tratando de 
atividades logísticas, o que sugere que é mais um dos vários processos existentes nas atividades 
das empresas (VIANA, 2002).
A armazenagem é uma das atividades mais importantes da logística, pois possibilita a guarda 
adequada dos produtos preservando a integridade do mesmo a partir de suas características e 
peculiaridades (GONÇALVES, 2013).
Para armazenarmos produtos precisamos de instalações adequadas, para que tal atividade 
desempenhe seu papel no processo logístico dentro da empresa. Logo, o planejamento e a 
formatação dos espaços, assim como as estruturas e equipamentos terão impacto decisivo nas 
condições de armazenagem e, consequentemente, na distribuição dos produtos (HONDA, 2002).
Uma boa armazenagem depende e vai além dos cuidados requisitados nos procedimentos de 
movimentação e acomodação dos produtos nas estruturas físicas existentes, pois buscar otimizar 
o espaço físico para maximizar a estocagem dos materiais é um outro desafio dos gestores, que 
buscam tal perspectiva a partir do recurso layout (DIAS, 2009).
O uso adequado dos recursos e espaços diversos está dentro da perspectiva de redução de 
custos ou evitar maiores gastos com aquisição de novas instalações para armazenagem. Para Dias 
(2009), a área útil do local de armazenagem é cada vez mais aproveitada, seja pela uso da altura 
disponível do armazém, seja pela estrutura mais adequada à forma ergonômica do produto. Tudo 
isto está ligado à questão da economia que se busca constantemente (DIAS, 2009).
A economia de recursos usados e a acomodação mais expressiva dos produtos ou materiais 
dependem, naturalmente, dos equipamentos e estruturas, assim como do layout desenhado 
para o armazém. Todos estes elementos orientados para um sistema de armazenagem mais 
eficiente, a partir de práticas como formas de empilhamento mais eficientes de produtos.
Vamos à descrição das estruturas, depois dos equipamentos usados nos armazéns e por fim 
do layout e sua contribuição para a otimização dos espaços e a maximização da estocagem. 
1. A Movimentação de Produtos e/ou Materiais nos Armazéns
 
 Atenção
Gostaria que atentasse para os termos: Estruturas e Equipamentos. Estruturas são formas 
físicas que acondicionam mercadorias e os Equipamentos são estruturas físicas que movimentam as 
mercadorias para serem acondicionadas.
9
1.1 Estruturas de Armazenagem Mais Conhecidas
A primeira estrutura de um armazém utilizada para estocagem de produtos e/ou materiais é o piso. 
É sobre ele que outras estruturas se apoiam para empilhamento de produtos (BONZATO, 2006).
1.1.1 Porta paletes simples ou duplos
A segunda estrutura mais presente nos armazéns ou almoxarifados diz respeito às estruturas 
conhecidas como porta-paletes, que podem ser simples ou duplos. A figura abaixo pode ser sugestiva, 
uma vez que estas estruturas permitem empilhamento de vários paletes uns sobre os outros.T
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Unidade: Estruturas e Equipamentos da Armazenagem
1.1.2 Drive-in 
Trata-se de uma estrutura física, como se fosse um salão, daí a ideia de bloco contínuo ou ainda 
constituído por bloco contínuo, livre e que não está separado por corredores intermediários, por 
onde os equipamentos de movimentos (geralmente, empilhadeiras) circulam para armazenar 
ou retirar produtos e/ou materiais para serem separados e montados kits, por exemplo. Segundo 
Rodrigues (2006), é uma estrutura adequada e recomendada para grande quantidade e pequena 
variedade de produtos e/ou materiais. 
1.1.3 Drive-through
De modo similar ao drive-in, também trata-se de uma estrutura física montada a partir de 
estruturas metálicas de acondicionamento, onde se armazena produtos e/ou materiais. Daí 
chamarmos de porta-palete. Do mesmo modo que o anterior é bloco contínuo, como se fosse 
um salão, porém não separado por corredores intermediários, por onde podem circular os 
equipamentos de movimentação como as empilhadeiras dentro dessa estrutura, para armazenar 
e/ou retirar produtos e/ou materiais. A diferença é que são contornadas pelo sistema drive-
through, porque os equipamentos de movimentação atravessam a estrutura. Isto significa que 
é uma estrutura mais prática, à medida que os equipamentos podem entrar pelos dois lados. 
(RODRIGUES, 2006).
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Fonte: WARD, 1986.
Fonte: WARD, 1986.
11
1.1.4 Cantilever
Outro tipo de estrutura ideal para produtos compridos, pois possibilita a regulagem da altura 
sem problemas, regulagem autônoma dos braços. É comum que empresas que comercializam 
tubos, perfilados de metais, madeiras, entre outros itens da construção civil tenham essas 
estruturas para armazenagem de seus produtos. Recomendado para empresas que trabalham 
com tubos, barras, perfis, madeira, etc. (RODRIGUES, 2006).
1.1.5 Flow Rack
As figuras a seguir sugerem este tipo de estrutura. Veja que a base é estruturada com 
roldanas para que caixas ou produtos diversos possam se movimentar por movimentação 
mecânica. Veja que a estrutura dispensa o palete que é a estrutura de madeira. A caixa pode 
ser movimentada livremente. 
Se pensarmos um pouco, logo podemos considerar que se adequa a produtos que tenham 
baixo peso, no máximo 80 Kg/m. Se pensarmos na forma como devem ser as saídas (retiradas 
dos produtos desta estrutura, podemos dizer que o primeiro que entra na estrutura é o primeiro 
que sai, como ilustra a figura abaixo). A partir da posição da figura abaixo, observe que os 
produtos são carregados pelo lado mais alto e descarregados pela frente, permitindo assim fácil 
acesso e rápida reposição por parte dos operadores. (RODRIGUES, 2006).
Fonte: WARD, 1986.
12
Unidade: Estruturas e Equipamentos da Armazenagem
 
Ainda para Moura (2002), há outras estruturas de armazenagem como armários, geladeiras, 
entre outras que se adequam às tipologias de produtos diversas. Apresentamos aqui apenas as 
mais conhecidas.
Vamos aos equipamentos de movimentação de produtos e/ou materiais nos armazéns e estaremos 
analisando somente os mais tradicionais, visto que há uma gama expressiva destes equipamentos.
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hinkstock/G
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Fonte: WARD, 1986.
2. Equipamentos de Movimentação
 
 Explore
Antes de iniciar a leitura, fique confortável para assistir ao vídeo sobre equipamentos de movimentação. 
São elementos já vistos em mercados ou centros de distribuição: http://youtu.be/U0sa47D0qsc.
13
Em qualquer teórico que trata da gestão de armazenagem, a exemplo de Moura (2002), você 
poderá verificar a menção a uma grande variedade de equipamentos mecânicos e hidráulicos 
usados nas atividades de movimentação, ou seja, de manuseio de produtos e/ou materiais, sejam 
em armazéns públicos ou privados. Esses equipamentos são usados em diversas atividades nos 
armazéns e muito fácil de vermos em atacadistas, em diversas operações de abastecimento. 
Como ferramenta otimiza os processos de acondicionamento ou retirada, assim como pode 
gerar redução dos custos com mão-de-obra, maior agilidade na armazenagem, a partir de 
menor tempo do descarregamento. Devemos observar que cada atividade econômica, por ter 
uma tipologia de produtos produzida ou comercializada, tem à disposição no mercado uma 
variedade de equipamentos de movimentação que podem ser utilizados (RODRIGUES, 2006).
2.1 Equipamento Transpalete
Os trasnpaletes são equipamentos utilizados no processo de movimentação de cargas paletizadas. 
Esses equipamentos apresentam-se também com o nome de transpaletes hidráulicos, paleteiras ou 
carros hidráulicos, como explica Rodrigues (2006). Nos armazéns é considerado o equipamento 
básico e é fácil de ver em todas as empresas que precisam transportar ou armazenar cargas em 
paletes. Trata-se de um equipamento de operação fácil, assim como existem diversos tipos.
2.2 Empilhadeira de Contra-Peso
Este equipamento tem capacidade de carga de 2.000 kg e uma velocidade de deslocamento 
de 18 km/h, operam com motor a GLP, de quatro cilindros, 27 kW a 2.300 rpm, com 
consumo de 2,4 L/h. 
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 Explore
Mais uma vez, fique confortável e veja este vídeo abaixo, para depois dar 
continuidade a sua leitura! 
•	 http://youtu.be/5Nbabq-BloQ.
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Unidade: Estruturas e Equipamentos da Armazenagem
2.3 Empilhadeira Lateral
Trata-se de outro tipo de equipamento multidirecional da classe de empilhadeiras com capacidade 
de carga de 1,5 – 50,0 toneladas. São adequados para o manuseio universal de materiais longos, 
pacotes de chapas, placas de compensado, ferramentas, entre outros (RODRIGUES, 2006).
2.4 Transelevadores
Podemos conceber como sistemas de movimentação (e armazenamento) de cargas, 
automatizados através de softwares de controle. Os transelevadores são máquinas criadas 
para o armazenamento automático de pallets. Movem-se ao longo dos corredores do armazém 
executando as funções de entrada e saída de produtos e/ou materiais (BONZATO, 2006).
Ao tratarmos de princípios desta atividade, precisamos ter em mente que se trata de questões 
fundamentais que tornam possível a atividade de armazenagem, de forma econômica, ou 
ainda viável por parte das empresas. Como também são questões importantes para que a 
economicidade e a eficiência dos recursos alocados para tal atividade aconteçam de fato. A 
ideia é que a racionalidade da armazenagem depende deste princípios (BONZATO, 2006).
Existe na literatura 20 (vinte) princípios, ou ainda questões importantes a serem consideradas 
para que as atividades de armazenagem aconteçam de forma ótima, minimizando perdas e 
otimizando espaços e recursos diversos, são elas: 
 
 Explore
Mais uma vez, fique confortável e veja este vídeo abaixo, para depois dar 
continuidade à sua leitura!
•	 http://youtu.be/ucSCi07dguI.
3. Princípios da Movimentação de Materiais
1. Planejamento
2. Sistema integrado
3. Fluxo de materiais
4. Simplificação
5. Gravidade
6. Utilização do espaço
7. Tamanho da carga
8. Segurança
9. Mecanização
10. Seleção do equipamento
11. Padronização
12. Flexibilidade
13. Peso morto
14. Movimentação
15. Tempo ocioso
16. Manutenção
17. Obsolescência
18. Controle
19. Capacidade
20. Desempenho
15
3.1 Detalhando os princípios da armazenagem 
Planejamento
Planejamento é um conjunto de normas técnicas adotadas por um gestor para realização de 
algo, e nesse caso, para atividade de armazenagem. O gestor deve considerar o melhor método 
para tornar a atividade mais econômica do ponto de vista do uso de recursos. 
Indo mais fundo na questão do planejamento, podemos dizer que a elaboração deum 
planejamento deve conter as estratégias, a combinação de estruturas e equipamentos, todos 
concebidos para fazer o armazém funcionar eficientemente. 
Sistema integrado
Integrar é vincular duas ou mais coisas ou elementos. A ideia relativa à armazenagem é que a 
integração de atividades, áreas ou equipamentos é fundamental nos armazéns ou almoxarifados. 
Assim, quanto mais versátil for o processo, a estrutura ou equipamento, maior a utilização dos 
mesmos, isto pode significar maior economia em diversos aspectos. 
Fluxo de materiais
O movimento retilíneo permite que o fluxo de materiais possa acontecer de forma mais rápida 
e de forma mais econômica, pois gasta menos tempo e menos energia (combustível, por exemplo) 
dos equipamentos. Veja que a questão da economicidade está no centro das preocupações. 
Simplificação
A otimização de processos pode ser gerada por meio de simplificação dos procedimentos ou 
rotinas. Daí ser um princípio básico. Os gestores devem buscar de forma incansável simplificar 
processos para que a atividade de manuseio e armazenagem se tornem mais econômicas, de 
modo que eles devem estudar as questões abaixo:
 √ Tempo e movimentos
 √ Medida de trabalho.
 √ Distribuição de trabalho.
 √ Técnicas de segurança no manuseio e armazenagem;
 √ Métodos padronizados de movimentos.
Gravidade
O uso da força gravitacional é fundamental nas atividades de armazenagem. Movimentar 
produtos, mesmo que leves, a partir de força mecânica significa um custo para as empresas. 
Logo, buscar usar a força gravitacional a partir de técnicas de qualquer natureza pode significar 
para empresa uma economia de recursos, e assim uma otimização das atividades. 
16
Unidade: Estruturas e Equipamentos da Armazenagem
Utilização de espaço
Mais uma vez a questão econômica aparece quando um gestor encontra formas de otimizar 
o uso dos espaços, tanto vertical quanto horizontal nos armazéns. Maximizar o uso do espaço é 
um desafio constante dos gestores e fundamental para uma boa armazenagem. 
Dimensão da Carga
A questão dimensão da carga ou da unitização ou da paletização, que são formas de 
acondicionamento tradicionais deve ser considerada pelo gestor do armazém ou pelo almoxarife, 
pois pode levar à economicidade das atividades e dos recursos usados na armazenagem.
Segurança
A questão da segurança é fundamental, tanto para os operadores quanto para os equipamentos. 
Ambos podem gerar custos e riscos diversos à atividade se não forem concebidos dentro de um 
parâmetro de segurança, mesmo que seja mínima. É comum acidentes nesta atividade gerada 
por empilhadeiras em movimento, gerando perdas diversas nas empresas por danificarem 
produtos e até ferir outros operadores. 
Ergonomia
Todas as tarefas precisam de alguma forma da atuação humana, o que significa que devem 
ser estudados cuidadosamente seus movimentos. Isso passa pela questão ergonômica, também 
com foco na economicidade, pois podemos reduzir as perdas de tempo nos movimentos. 
Meio ambiente
A questão meio ambiente aparece dentro da perspectiva da poluição e, portanto, uma prática 
condenável para atividades industriais atuais. Não é diferente para os armazéns, uma vez que 
circulam pessoas nestes ambientes e máquinas movidas a gás e outros combustíveis. Além 
do mais, as emissões causam prejuízos à saúde humana e há uma legislação que determina 
restrições. Daí a necessidade dos gestores considerarem a questão como um princípio básico da 
armazenagem.
Mecanização
Mecanizar as atividades tem sido objeto de busca incessante por parte dos 
engenheiros. A mecanização vem sendo aplicada onde há utilização de esforço 
humano, alterando significativamente o trabalho e se tornando mais econômico em 
todos os aspectos em muitos casos. 
17
Seleção do equipamento
A questão da seletividade dos equipamentos está relacionada com a tipologia ou as 
características dos produtos e/ou materiais movimentados nos armazéns. Assim a seleção do 
equipamento de movimentação é um princípio fundamental nas atividades de manuseio e 
armazenagem de produtos.
Padronização
A padronização é um termo que ajuda muito em diversas atividades. Ao padronizarmos uma 
atividade torna-se mais fácil a compreensão e a adequação de ferramentas para realiza-la. Nos 
armazéns ela pode ajudar no dimensionamento de cargas, na ocupação dos espaços, entre 
outras atividades.
Flexibilidade
A rigidez de processos nos armazéns pode comprometer o uso de equipamentos e estruturas, 
daí a ideia de flexibilidade dos recursos como uma questão importante para otimizar os mesmos, 
seja os equipamentos ou estruturas e até mesmo os espaços.
Peso morto
Diz respeito a um termo técnico e oportuno em alguns casos. O peso morto do equipamento 
é aquele que ele carrega sem necessidade em relação à carga. Apresentam-se como adaptações 
para redução de fadiga, adaptadores para tração temporária de veículos e outros.
Tempo ocioso
A perda de tempo significa gastos desnecessários. É a razão para ser um principio que ele deva ser 
eliminado. O grau de produtividade dos recursos pode ser comprometido se o gestor não se atender 
às atividades que estão consumindo tempo acima do necessário para a realização das atividades.
Trabalho
As tarefas devem ser pensadas para que os tempos e movimentos realizados sejam realmente 
necessários. Estudar o trabalho de cada operador é fundamental para a atividade de manuseio, 
identificação, separação e montagem de pedidos, por exemplo. 
Automação
O universo de tecnologia aplicada à armazenagem é amplo. O uso de tecnologia de 
comunicação e informação está permitindo que a atividade seja automatizada. É um princípio, 
pois permite uma economicidade das atividades de manuseio e separação de produtos. 
18
Unidade: Estruturas e Equipamentos da Armazenagem
Movimentação
A atividade de movimentação é a mais visível nos armazéns, de modo que manusear 
produtos e/ou materiais é o que mais se vê nos armazéns. Os movimentos devem ser pensados 
e considerados por parte dos equipamentos e operadores. 
Manutenção
É fundamental que equipamentos e estruturas recebam manutenção preventiva para evitar 
que haja interrupção das atividades nos armazéns ou almoxarifados. 
Os princípios básicos para armazenagem de produtos e/ou materiais deve ainda considerar as 
instalações existentes, as perspectivas políticas consideradas pelos gestores ou pela alta administração 
da empresa. Outras questões ainda devem ser consideradas como as áreas necessárias e suas 
características, para então otimizar o uso do espaço, dos recursos diversos usados para a atividade 
de armazenar. Vamos a uma breve consideração deste item (BONZATO, 2006).
3.2 As Áreas Necessárias nos Armazéns
 – Área da Administração:
 – Área de Movimentação ou Serviço;
 – Área de Estocagem;
 – Área de Circulação Principal;
 – Área de Circulação Secundária;
 – Corredores de Acesso;
 – Área de Segurança;
Uma vez consideradas as características das instalações devemos, então, considerar que 
arranjos podem ser feitos para otimizar os espaços existentes, assim como o uso prático e 
eficiente dos equipamentos existentes (BONZATO, 2006).
Cada espaço nos armazéns deve ser pensado de forma técnica. As áreas destinadas de 
recebimento, conferência das cargas recebidas, armazenagem, separação e montagem de kits 
para posterior expedição dos produtos e/ou materiais. 
Quando falamos de armazéns, como já comentamos, trata-se de uma estrutura que pode ser:
•	 Um Armazém: Trata-se de uma estrutura física mais elaborada, daí ser uma edificação 
com piso, cobertura, paredes frontais e laterais.
•	 Um Galpão: Trata-se de uma estrutura mais simples, daí dizermos que é um edifício 
com piso, cobertura e, muitas vezes cercados em termos frontais e laterais.
•	 Um Pátio: Trata-se de uma Área coberta, com piso drenado, compactadoe, em 
muitos casos, pavimentado e provido de limitações frontais e laterais, mas adequado à 
armazenagem de produtos ou itens diversos.
19
Quando falarmos de arranjo dos equipamentos e adequação do posicionamento de cada estrutura, 
assim como espaços adequados para movimentação de pessoas e materiais, estamos falando do 
layout de um armazém, como salienta Bonzato (2006). Esta questão é importantíssima para um bom 
desempenho das atividades de armazenagem e da otimização do uso do espaço e dos equipamentos. 
Ao ser planejado um armazém ou um almoxarifado o quesito layout está presente tendo em vista 
a necessidade de posicionamento tanto dos recursos e adequação dos espaços, como das estações 
de trabalho, em função dos produtos ou do tipo de serviços que se prestam aos clientes. Assim, 
um bom layout deve levar ao aumento do grau de acessibilidade dos materiais movimentados e 
a serem estocados, assim como o seu fluxo e os locais de áreas obstruídas, bem como o aumento 
da eficiência da mão-de-obra, a segurança do pessoal e do armazém (VIANA, 2002).
Resumidamente, podemos dizer que o layout é que ajuda a:
a) estabelecer a localização de todos os espaços e obstáculos no armazém;
b) estabelecer as áreas de recebimento e expedição de produtos e/ou materiais;
c) estabelecer as áreas primárias e secundárias de separação de pedidos e de expedição;
d) estabelecer um sistema adequado de localização dos produtos armazenados.
5.1 Unitização
4. Layout
 
 Explore
Antes de iniciarmos nossa leitura sobre o layout que tal ficar 
confortável e assistir este vídeo abaixo, para depois dar continuidade 
à sua leitura!
•	 http://youtu.be/g_h1_6Nvc6s.
5. Padrão de Armazenagem e Movimentação
 
 Explore
Antes de iniciarmos nossa leitura sobre a unitização de paletes, que tal 
assistir este vídeo abaixo, para depois dar continuidade à sua leitura! 
•	 http://youtu.be/e0RUy8JZcu0.
20
Unidade: Estruturas e Equipamentos da Armazenagem
Autores como Moura e Bonzato (2007) conceituam o termo unitização como a lógica de 
tornar único um conjunto de produtos, ou ainda vários produtos de pesos, dimensões, formatos 
entre outras formas e permitir sua movimentação como se fosse uma unidade. A unitização 
mais utilizada é a paletização e a conteinerização. Desse modo, uma carga constituída de 
produtos e/ou materiais “arranjados” em forma única que permita a movimentação, transporte 
e a armazenagem por um equipamento, como uma empilhadeira, dispensando manuseios da 
carga fracionada é o que chamam de unitização de cargas. 
No que tange às vantagens da unitização, para Pozo (2007) a mais expressiva é a redução do tempo, 
da quantidade de mão de obra de movimentação e, mais importante ainda, economia de espaço.
5.2 Paletização
Outra modalidade de armazenagem é a paletização, geralmente usada para grandes 
quantidades de produtos e/ou materiais que podem ser formadas em uma única unidade para 
ser movimentadas com maior facilidade. Do mesmo modo da unitização, a paletização otimiza 
o uso do espaço, que é elemento nobre dos armazéns. 
O papel desempenhado pela paletização como padrão de armazenagem está na forma de 
empilhamento verticalizado que otimiza o espaço dos armazéns. No que tange ao padrão existe 
dois tipos, como salienta Moura (2002) e Bonzato (2006), o que eles chamam de empilhamento 
cruzado e o empilhamento em colunas.
Do ponto de vista técnico operacional o empilhamento cruzado sugere alternância entre as 
camadas de 180 graus. Assim se obtém maior segurança para os produtos armazenados, uma 
vez que a carga unitizada fica amarrada entre as camadas, o que evita que ela se solte na parte 
superior. A Figura abaixo sugere o Padrão de empilhamento cruzado.
Já no padrão de empilhamento em colunas, a segunda forma deste tipo, a carga unitizada 
suporta mais força do que a carga empilhada de forma cruzada, ou seja, tem maior resistência. 
Para este padrão o alinhamento das paredes das camadas. Se compararmos as duas 
modalidades, temos vantagens e desvantagens. O empilhamento em colunas não é tão estável 
como o empilhamento cruzado, pois a carga tem maior possibilidade de deslocar-se na parte 
superior, à medida que deva ser manuseada (MOURA, 2002).
Fonte:Moura, Bonzato (2007).
21
5.3 Conteinerização
Também utilizado como outro unitizador, porém mais utilizado no transporte marítimo, é feito 
de material resistente para uso de maneira repetitiva e possui dois tamanhos, 20 pés (6 metros) 
e 40 pés (12 metros). Do mesmo modo dos padrões anteriores, esta estrutura tem vantagens e 
desvantagens, como: permitir que as operações aconteçam independente das condições climáticas, 
aumento da segurança física dos produtos armazenados, menores possibilidades de danos, assim 
como facilidade nas operações de carga e descarga, pois como deve ser a partir de equipamentos 
é mais rápida e seu custos de transporte são menores, entre outras (MOURA, 2002).
5.4 Paletes 
Os paletes são plataformas com aberturas para serem manuseados e movimentados dentro do 
armazém. Conforme Bonzato (2006); Moura (2002), também existe vários tipos com dimensões 
e tipologias de materiais (madeiras, plásticos, alumínios entre outras), que o compõem diferentes. 
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Unidade: Estruturas e Equipamentos da Armazenagem
Por fim podemos considerar que a armazenagem de produtos ou materiais depende da 
política adotada dentro da empresa, como explica Viana (2002); Wanke (2011); Pozo (2007), 
entre outros teóricos. Ainda, podemos considerar que a armazenagem seja:
•	 Aleatória: itens são armazenados em posições aleatórias, resultando em menores custos 
de espaço (pela compactação) e maiores custos de movimentação.
•	 Dedicada: itens são armazenados em posições pré-definidas, resultando em maiores 
custos de espaço e menores custos de movimentação (itens de maior trânsito são alocados 
próximos às entradas ou saídas).
•	 Mista: dedicada por categorias.
Assim sendo, as instalações, as estruturas existentes e os equipamentos quando combinados 
podem gerar uma determinada eficiência no processo. 
Para fecharmos a discussão desta unidade podemos concluir que movimentação dos produtos 
ou matérias depende de vários fatores e das características dos produtos, porém, as estruturas e 
os equipamentos, aliados a um arranjo ótimo do espaço a partir de um bom layout são decisivos 
para uma movimentação prática, segura e econômica (RODRIGUES, 2006).
Como a economicidade é a base para usos de recursos diversos, os elementos usados na 
movimentação de produtos podem contribuir com uma melhor performance de uma empresa no 
mercado, à medida que contribui para redução dos custos e com as melhorias nas disponibilidades 
dos produtos aos diversos demandantes, tanto interno quanto externo (BONZATO, 2006).
Considerações Finais
 
 Atenção
O processo de armazenamento dos produtos depende das características dos produtos, o que sugere 
que ela pode ser simples ou complexa. Assim ela vai depender do grau de fragilidade, combustividade, 
volatização, oxidação, explosividade, intoxicação, radiação, corrosão, inflamabilidade, volume, peso 
e forma dos produtos.
23
Material Complementar
Solicito que veja o vídeo no link do youtube em: http://youtu.be/nnRtDuvLoNI. A 
empresa Águia Sistemas apresenta os sistemas FlowRack e Portapallets, que são 
usados na verticalização da armazenagem. Este vídeo pode ajuda-lo na melhor 
compreensão do tema, visto que minimizamos a discussão e caracterização de todos 
sistemas de armazenagem.
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Unidade: Estruturas e Equipamentos da Armazenagem
BONZATO, Eduardo e, Moura, Reinado A. Aplicações Práticas de Equipamentos de 
Movimentação e Armazenagem de Materiais. São Paulo. Editora IMAM , 2006.
DIAS, M. A. P. Administraçãode materiais: princípios, conceitos e gestão. 6ª ed. 
São Paulo: Atlas, 2009.
FIGUEIREDO, K.F. (orgs.). Logística Empresarial: a perspectiva brasileira. São Paulo: Atlas, 2009.
GONÇALVES, P. S. Administração De Materiais. 4ª Edição Editora Campus- 2013.
HONDA, H. & PEREIRA, L. C. G. (2002). LOG&MAN Logística, Movimentação e Armazenagem 
de Materiais. Guia do visitante da MOVIMAT 2002. Ano XXIII, Setembro, n.143, p.18.
LACERDA, Leonardo. Armazenagem estratégica: analisando novos conceitos. Centro 
de Estudos em Logística (CEL), COPPEAD/UFRJ 2009.
LIMA, Maurício P. Armazenagem: considerações sobre a atividade de picking. Centro 
de Estudos em Logística (CEL), COPPEAD/UFRJ. 2002.
MOURA, R. A. Sistemas e Técnicas de Movimentação e Armazenagem de Materiais. 
Editora: INSTITUTO IMAM ano 2000.
MOURA, A. R. LOG&MAN Logística, Movimentação e Armazenagem de Materiais. 
Guia do visitante da MOVIMAT 2002. Ano XXIII, Setembro, n.143, p.6.
POZO, Hamilton. Administração de Materiais e Patrimoniais: uma Abordagem Logística. 
4ª ed. São Paulo, Atlas 2007.
R.E. Ward. An Overview of Basic Material Handling Equipment, Material Handling 
Institute, Charlotte, NC, 1986
RODRIGUES, Alexandre M. Estratégias de picking na armazenagem. Centro de Estudos 
em Logística (CEL), COPPEAD/UFRJ. 1999.
RODRIGUES, PAULO ROBERTO AMBRÓSIO. Gestão Estratégica da Armazenagem, São 
Paulo: Aduaneiras, 2006.
RAGO, S.F.T. (2002). LOG&MAN - Logística, Movimentação e Armazenagem de Materiais. 
Guia do visitante da MOVIMAT 2002. Ano XXIII, Setembro, n.143, p.10-11. 
RITZMAN, L. P.; KRAJEWSKI, L. J. Administração da produção e operações. São Paulo: 
Pearson Education, 2004.
WANKE, P. F. Gestão de estoques na cadeia de suprimento: decisões e modelos quantitativos. 
3ª ed. São Paulo: Atlas, 2011.
VIANA, João José. Administração de Matérias. 1ª ed. São Paulo: Atlas, 2002.
VERISSIMO, N. & MUSETTI, M. A. A tecnologia de informação na gestão de armazenagem. 
In ENEGEP, 2003.
Referências
25
Anotações
26
www.cruzeirodosulvirtual.com.br
Campus Liberdade
Rua Galvão Bueno, 868
CEP 01506-000
São Paulo SP Brasil 
Tel: (55 11) 3385-3000

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