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Comunicação Interna_Texto e ideias

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Paula Rodrigues
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1° Semestre 2014
Prof. Paula Rodrigues
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Comunicação Interna
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A comunicação interna é fundamental para que a empresa alcance os objetivos almejados.
Ter uma boa comunicação tanto escrita quanto falada é condição para o sucesso das atividades diárias, dos processos.
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Conhecer a língua é fundamental para que consigamos nos comunicar melhor, sendo assim, saber apresentar ideias, falar adequadamente é um desafio e responsabilidades de cada profissional.
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Pensando sobre a estrutura de um texto
O texto tem uma organização e uma estrutura próprias que definem o seu sentido, e este lhe permite ser objeto de comunicação entre dois sujeitos
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Texto
Texto é uma sequência verbal (palavras), oral ou escrita, que forma um todo que tem sentido para um determinado grupo de pessoas em uma determinada situação. O texto pode ter uma extensão variável: uma palavra, uma frase ou um conjunto maior de enunciados, mas ele obrigatoriamente necessita de um contexto significativo para existir.
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CIRCUITO FECHADO
Chinelo, vaso, descarga. Pia, sabonete. Água. Escova, creme dental, água, espuma, creme de barbear, pincel, espuma, gilete, água, cortina, sabonete, água fria, água quente, toalha. Creme para cabelo, pente. Cueca, camisa, abotoadura, calça, meias, sapatos, gravata, paletó. Carteira, níqueis, documentos, caneta, chaves, lenço, relógio. Jornal. Mesa, cadeiras, xícara e pires, prato, bule, talheres, guardanapo. Quadros. Pasta, carro. Mesa e poltrona, cadeira, papéis, telefone, agenda, copo com lápis, canetas, bloco de notas, espátula, pastas, caixas de entrada, de saída, vaso com plantas, quadros, papéis, telefone. Bandeja, xícara pequena. Papéis, telefone, relatórios, cartas, notas, vale, cheques, memorando, bilhetes, telefone, papéis. Relógio, mesa, cavalete, cadeiras, esboços de anúncios, fotos, bloco de papel, caneta, projetor de filmes, xícara, cartaz, lápis, cigarro, fósforo, quadro-negro, giz, papel. Mictório, pia, água. Táxi. Mesa, toalha, cadeira, copo, pratos, talheres, garrafa, guardanapo, xícara. Escova de dentes, 
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pasta, água. Mesa e poltrona, papéis, telefone, revista, copo de papel, telefone interno, externo, papéis, prova de anúncio, caneta e papel, telefone, papéis, prova de anúncio, caneta e papel, relógio, papel, pasta, cigarro, fósforo, papel e caneta. Carro. Paletó, gravata. Poltrona, copo, revista. Quadros. Mesas, cadeiras, prato, talheres,copos, guardanapos. Xícaras. Poltrona, livro. Televisor, poltrona. Abotoaduras, camisa, sapatos, meias, calça, cueca, pijama, chinelos. Vaso, descarga ,pia, água, escova, creme dental, espuma, água. Chinelos. Coberta, cama, travesseiro. 
 Ricardo Ramos. Circuito fechado:contos, 1978
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Circuito fechado é um texto?
Tem sequência lógica?
É compreensível?
Traz alguma informação?
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Texto falado e texto escrito
Quais diferenças?
Texto falado – liberdade, flexibilidade
Texto escrito – normas, regras
O que é certo e errado?
Não há certo e errado, há adequado e inadequado.
Identificar a situação de comunicação é fundamental
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“Minha vó contava uma história quandu a família tava reunida , sobri um tiu... achu qui é tiu avô, num sei... bom, essi tiu, chamava Zuardo, mais u nomi deli era pá sê Osvaldo! “. É qui quandu fôru registrá eli, disséru “Osvardo”, tão rápidu, cum um ô qui nem dava pra ouví e cum um érri nu lugar di éli, qui u iscrivão intendeu Zuardo! I intão, ficou assim...”  Ana Cláudia, 04 de maio de 1999
As pessoas muitas vezes escrevem como falam
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“Pois é. U purtuguêis é muito fáciu di aprender, purqui é uma língua qui a genti iscrevi ixatamenti cumu si fala. Num é cumu inglêis qui dá até vontadi di ri quandu a genti discobri cumu é qui si iscrevi algumas palavras. Im portuguêis, é só prestátenção. U alemão pur exemplu. Qué coisa mais doida? Num bate nada cum nada. Até nu espanhol qui é parecidu, si iscrevi muito diferenti. Qui bom qui a minha lingua é u purtuguêis. Quem soubé falá, sabi iscrevê.” Jô Soares, revista veja, 28 de novembro de 1990
         
A fala e a escrita são diferentes!
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Melhorando o texto escrito
Para que possamos melhorar nosso texto escrito é necessário pensar sobre a estrutura textual.
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Tópico frasal
A ideia central do parágrafo é enunciada através do período denominado tópico frasal
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Tópico frasal
Esse período orienta ou governa o resto do parágrafo;
dele nascem outros períodos secundários ou periféricos; 
ele vai ser o roteiro do escritor na construção do parágrafo; 
ele é o período mestre, que contém a frase- chave.
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Tópico frasal
Como o enunciado da tese, que dirige a atenção do leitor diretamente para o tema central, o tópico frasal ajuda o leitor a agarrar o fio da meada do raciocínio do escritor.
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Tópico frasal
como a tese, o tópico frasal introduz o assunto e o aspecto desse assunto, ou a ideia central com o potencial de gerar ideias - filhote; 
como a tese, o tópico frasal é enunciação argumentável, afirmação ou negação que leva o leitor a esperar mais do escritor (uma explicação, uma prova, detalhes, exemplos) para completar o parágrafo ou apresentar um raciocínio completo.
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Tópico frasal
Assim, o tópico frasal é enunciação, supõe desdobramento ou explicação. A ideia central ou tópico frasal geralmente vem no começo do parágrafo, seguida de outros períodos que explicam ou detalham a ideia central.
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Tópico frasal
Ele deve ser claro, e para isso o tópico frasal não pode permitir dupla interpretação. Um tópico frasal obscuro se torna inútil, pois o leitor não conseguirá distinguir a ideia central ao ler. 
Ele deve ser claro, e para isso o tópico frasal não pode permitir dupla interpretação. Um tópico frasal obscuro se torna inútil, pois o leitor não conseguirá distinguir a ideia central ao ler. 
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Tópico frasal - Exemplo: 
“Ao cuidar do gado, o peão monta e governa os cavalos sem maltratá-los. O modo de tratar o cavalo parece rude, mas o vaqueiro jamais é cruel. Ele sabe como o animal foi domado, conhece as qualidades e defeitos do animal, sabe onde, quando e quanto exigir do cavalo. O vaqueiro aprendeu que paciência e muitos exercícios são os principais meios para se obter sucesso na lida com os cavalos, e que não se pode exigir mais do que é esperado.” (http://lpprofessoraeliane.blogspot.com/2010/03/paragrafo-e-o-uso-da-virgula.html)
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Ideias Secundárias
Elas referem-se ao conteúdo que deve estar em volta da ideia principal para apoiá-la ou explicá-la. 
Começa a ser definida quando optamos pela estrutura do ensaio e se completa na organização dos parágrafos.
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Sequencia de ideias
Para que um texto apresente boa qualidade, especialmente aqueles que cooperam para tornar a realidade do mundo mais compreensível, podendo criar obrigações e compromissos, depende de três pré-requisitos basilares: correção e objetividade, clareza e concisão, coerência e coesão.
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Correção
se traduz pelo respeito ao padrão culto da língua, ou seja, às normas gramaticais, que têm por intenção codificar o uso idiomático, dele induzindo, por seleção, classificação e sistematização, as formas representativas do ideal de expressão correta.
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Objetividade 
Objetividade textual se traduz mediante linguagem direta, sem rodeios.
A clareza facilita a percepção rápida das ideias expostas no texto. Para
isso, recomenda-se a prática do período curto, a parcimônia (economia) na adjetivação, a ausência de ambiguidade e do circunlóquio, a ordem direta.
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Objetividade 
Evitam-se, igualmente, redundâncias e divagações que desviem a atenção do leitor sobre o que é essencial. Com isso você permite que sua mensagem seja clara.
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Concisão
A concisão consiste em dizer muito com poucas palavras, eliminando-se as palavras supérfluas, a adjetivação desmedida, evitando-se períodos extensos e emaranhados. A concisão causa clareza à frase e, igualmente, correção: quem muito escreve corre o risco de tropeçar no erro de língua, na falta de lógica e na adequação textual.
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Concisão
O vocabulário não deve incluir expressões difíceis, pois exuberância nem sempre é sinônimo de clareza. 
Ao redigir, é importante empregar apenas as palavras necessárias, as mais simples e correntes. 
O excesso de linguagem técnica, ao invés de afirmar competência, pode gerar incompreensão para o leitor
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Concisão
O texto expositivo na escrita científica privilegia a ordem direta, a objetividade, a clareza e a concisão evitando, assim, parágrafos longos com excessivos entrelaçamentos de incidentes e orações subordinadas que podem causar dificuldades à análise e ao entendimento do interlocutor.
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Concisão
É claro que algumas ideias exigem parágrafos maiores, com a presença de subordinação, mas deve haver um equilíbrio entre as ideias que se quer expressar e o desenvolvimento do período.
 O uso da subordinação precisa apresentar relações e nexos conjuntivos evidentes, evitando-se as construções labirínticas.
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Coerência 
Deve ser entendida como unidade do texto. 
Um texto coerente é um conjunto harmônico, em que todas as partes se encaixam de maneira complementar, de modo que nada seja destoante, nada ilógico, nada contraditório, nada desconexo.
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Coerência 
Daí a necessidade de ordem e inter-relação. 
No texto coerente, cada parte solidariza-se com as demais na sequencia dos fatos, de tal modo que o desenvolvimento de uma parte dependa do desenvolvimento anterior de outra. O ajuntamento de partes desconexas prejudica a inteligibilidade do texto.
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Coerência 
Obtém-se coerência interligando as ideias de maneira clara e lógica. Dessa forma, sugere-se redigir segundo ordem:
(1) cronológica, respeitando a temporalidade;
(2) espacial, apresentando os elementos mais próximos e, depois, os mais distantes;
(3) lógica, isto é, com coerência de raciocínio e de ideias.
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Coesão 
Consiste no entrelaçamento significativo entre declarações e sentenças sequenciais e não, meramente, de afirmações colocadas umas após as outras, pois os parágrafos significam mais do que uma simples sucessão de sentenças.
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Coesão 
Coesão Textual Entre Parágrafos:
Um texto bem redigido deve constituir um todo significativo e não fragmentos isolados, justapostos. No seu interior precisam existir elementos que estabeleçam relação entre as partes, ou seja, elos significativos que confiram nexo ao texto.
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Coesão 
Enfim, a escrita não exige que os períodos sejam longos e complexos, mas que sejam completos e que as partes estejam absolutamente conectadas. O redator deve ter claro o que pretende dizer e, uma vez escrito o enunciado, avaliar se o texto corresponde, exatamente, àquilo que queria dizer.
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Texto empresarial
Todo texto empresarial deve apresentar ideias claras, concisas e coesas, somente dessa forma que haverá eficácia nas atividades e objetivos.

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