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Processo Penal

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Primeira aula – Professor Flávio Cardoso
“jus puniendi” ( exercício do direito de punir do Estado.
“jus libertatis” ( pretensão de liberdade
“Jus puniendi” X “jus libertatis “( lide penal ( processo penal
Processo Penal: é o instrumento para solução da lide penal.
PRINCIPIOS DO PROCESSO PENAL
1. P. da ampla defesa
Art. 5º, LV, CF
O Estado deve garantir ao acusado que ele se utilize de todos os meios lícitos para se opor a pretensão punitiva estatal.
O acusado tem direito de produzir aquilo que ele quiser para se defender, desde que seja lícito.
Objetivo: busca do equilíbrio entre as partes; dá legitimidade ao processo.
Autodefesa: promovida pelo próprio acusado. Acontece no interrogatório, e na participação em audiência (participação da colheita da prova). É prescindível, ou seja, o réu não é obrigado, pode permanecer em silêncio. Autodefesa é direito, e assim, o réu se quiser pode abrir mão. Se não quiser ir à audiência não obrigado. Se o réu estiver preso e quiser participar da audiência, o Estado tem que garantir a participação do réu. 
Problemas de ordem administrativa se sobrepor à ordem constitucional.
Defesa técnica: é aquela promovida por profissional habilitado (advogado). A defesa técnica ao contrario da autodefesa é absolutamente imprescindível. ( Art. 261, CPP, Súm. 523 do STF (ausência de defesa traz nulidade absoluta ao processo penal), uma defesa deficiente pode anular, há que se analisar.
2. P. do Contraditório (art. 5º, LV, CF)
Estabelece que as partes devem ter igualdade de oportunidades no processo. O que uma fizer a outra também pode fazer. E as duas devem participar de tudo.
3. P. da Presunção de inocência (art. 5º, LVII, CF)
“LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória.”
Prisão cautelar: por conta de presunção de inocência é que a prisão cautelar é exceção. A regra é responder ao processo em liberdade.
Só pode haver uma condenação se o juiz estiver muito convicto. ( certeza da condenação.
“in dubio pro reo” na duvida em favor do réu, porque ele já nasce inocente.
4. P. do juiz natural (art. 5º, LII, CF)
LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente;
Ninguém pode ser processado e julgado senão perante o órgão, a quem a CF previamente atribui a competência.
Também chamado de principio de promotor natural.
5. P. da identidade física do juiz (399, § 2º, CPP) 
O juiz que preside a instrução proferirá o julgamento. Na falta de informações, usa-se subsidiariamente o art. 132 do CPC, analogicamente.
6. P. da duração razoável do processo (art. 5º, LCCVIII, CF)
O Estado deve conferir a devida celeridade para que o processo termine em prazo razoável.
APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL PENAL
1. Espaço
Território nacional ( lei penal brasileira
Território internacional ( lei penal do país
Exceções: tratados internacionais. Ex.: Tribunal Penal Internacional – TPI e
2. Tempo
A lei processual penal brasileira que entra em vigor passa a reger os atos processuais dali em diante. Não retroage para atingir atos passados. “tempos regit actum”
|-----------|------------(
LEI 1 LEI 2
Entrou em vigor uma lei, passa a reger a nova, mesmo que no meio do processo; O que passou é considerado válido.
CUIDADO: Norma processual com conteúdo material ( norma hibrida ( vale o conteúdo material (se for mais benéfica retroage, se for mais gravosa, não retroage)
Prazo
Começa no 1º dia útil seguinte à intimação / citação. ( Não é da juntada, é da intimação efetiva.
Termina em dia útil, se terminar fora do dia q não tem expediente forense, prorroga-se até o próximo que tenha. Ex.: terminou no domingo, acaba segunda; terminou no feriado, acaba no próximo dia útil.
INQUÉRITO POLICIAL
Podemos definir inquérito como procedimento administrativo de caráter investigatório que tem por finalidade colher elementos para subsidiar a propositura da ação penal.
IP ( Coleta de informações.
O IP não é a única modalidade de investigação preliminar. Ex.: CPI também são investigações preliminares.
1. Características
a. dispensável : se o titular da ação já tiver os elementos em mãos, não é necessário, por isso dispensa. Porque será uma repetição dos elementos.
b. escrito: digitado e rubricado pela autoridade
c. sigiloso:
 art. 20, CPP ( permite ao delegado que segure o sigilo da investigação baseado no interesse público. 
Art. 7º, XIV da L. 8.906/94 (estatuto da OAB) ( mesmo sem procuração o advogado tem acesso aos autos.
Súm. vinculante 14 STF ( estabelece que é direito do advogado ter pleno acesso aos autos de inquérito à aquilo que está documentado nos autos do inquérito. Se está documentado, acesso integral.
d. indisponível: o delegado não pode arquivar autos de inquérito. Só quem pode fazer isso é o juiz.
e. inquisitivo: É produzido por um único órgão( policia judiciária (art. 4º CPP, e 144 da CF)
Policia civil / Policia federal.
No processo é sistema acusatório ( órgãos diferentes que vão fazer acusação, defesa e julgamento.
2. Inicio
a. de ofício pela autoridade policial, após o conhecimento do crime ( “notitia criminis”
b. requisição do MP ou do juiz de direito : obriga o delegado à instauração do IP
c. requerimento do ofendido: a vitima também pode requerer, mas o delegado pode indeferir esse requerimento. Cabe recurso ao Chefe de Polícia.
d. representação do ofendido, ou requisição do Ministro da Justiça
e. auto de prisão em flagrante
3. Providencias no curso da investigação (arts. 6º e 7º CPP)
a. identificação: civil ( a criminal (tocar piano) é a exceção. Ver Lei 12037/2009
b. oitiva do indiciado:
 (a+b) Formal indiciamento do individuo ( imputação a alguém da pratica de uma infração penal por haver indícios de sua autoria.
Folha de antecedentes criminais ( anota se o tiver indícios de autoria.
c.Interrogatório
- Direito ao silêncio
- Advogado não é obrigatório.
4. Encerramento
- minucioso relatório.
- encaminhado para o juiz
- que abre vista para o MP (pode oferecer denúncia ou requerer o arquivamento)
O arquivamento pode não ser definitivo, porém se surgirem novas provas é desarquivado.
Se o MP pediu o arquivamento e o juiz não concordou ( art. 28 CPP ( autos para o Procurador geral de Justiça
PGJ tem 3 opções:
I – designa outro promotor/ ele mesmo oferece a denuncia
II – ele insiste no arquivamento
III – requere novas diligencias que ele achar imprescindíveis ao recebimento da denúncia.
Se isso acontecer no MPF:
Vai para um órgão colegiado do MPF ( câmara de coordenação e revisão (fará o papel do art. 28 CPP)
No crime de ação penal privada
- o IP pode ir para o juiz
- o IP pode ir para o ofendido
5. Prazo
Preso = 10 dias
Justiça federal = 15 + 15
Solto = 30 dias
AÇÃO PENAL
( Privada – ofendido
- propriamente dita (ou exclusiva) é a regra
- personalíssima
- subsidiária da pública
( Pública – MP art. 129, I CF e art. 127, I CPP
Pode ser:
- Incondicionada
- Condicionada à representação do ofendido 
 à requisição do ministro da Justiça
1. Principios da Ação Penal Pública
1.1 P. da Obrigatoriedade
Estabelece que havendo elementos para propositura da ação penal, o MP está obrigado a promovê-la.
Exceção: no caso de uma transação penal, o MP abre mão de promover a ação. (art. 76 da L. 9.099/95)
P. da Indisponibilidade
Estabelece que o MP não pode desistir (dispor) da ação penal.
Exceção: Art. 89, L. 9.099/95 – suspensão condicional do processo. Crimes cuja pena mínima seja até 1 ano. O MP desiste obedecendo preceitos legais.
P. da Oficialidade
Estabelece que ação penal pública deve ser promovida por órgãos oficiais (MP).
2. Princípios da Ação Penal Privada
Representação : é uma manifestação de vontade do ofendido no sentido de ver processado o autor dofato.
2.1 – oportunidade: a ação penal privada é faculdade do ofendido.
2.2 – disponibilidade: o ofendido pode dispor da ação quando bem entender.
2.3 – indivisibilidade: no caso de concurso de agentes a queixa é oferecida contra todos.
Prazo de 6 meses contados a partir do conhecimento da autoria. O prazo é decadencial.
Titularidade da ação penal pública (queixa) em regra geral é a mesma da representação do ofendido.
A personalíssima diferencia-se da regra geral (propriamente dita), pois só o ofendido pode propor a ação, não tem representante, curador...somente o ofendido (art. 236, CP).
A subsidiária da pública é aquela promovida pelo ofendido ou seu representante legal em crimes de ação pública quando o MP não fizer no prazo legal. Ex.: o MP com o IP na mão para oferecer denúncia, tem 5 dias (preso) e 15 (solto) para denunciar, se não denunciar, o ofendido tem 6 meses, a partir do término do prazo do MP para promover a ação.
- essa ação é no caso de inércia do MP. Se houver negligência processual do ofendido o MP pode retomar a ação.
Ação civil ex delicto (deriva de um crime) – uma sentença condenatória transitada em julgado pode diretamente ser julgada no juízo cível. Obs.: nessa mesma sentença o juiz criminal pode fixar o valor mínimo para reparação dos danos sem prejuízo de outros eventuais valores. Ex.: o juiz criminal fixa 10 mil como mínimo e a vítima acha que merece 50 mil, os outros 40 mil vão ser discutidos na esfera cível.
Tipos de absolvição pelo art. 366, CPP
I – inexistência do fato, não repara na esfera cível e em nenhum outro lugar;
IV – estar provado que o réu não é o autor, exclui-se a responsabilidade de reparar;
VI 1ª parte – excludente de ilicitude.
Obs.: A cível e a criminal podem correr paralelas, mas a cível pode ficar suspensa, pois se ocorrer uma das situações acima, faz também coisa julgada na esfera cível.
Quem pode mover a ação civil ex delicto é o ofendido, seu representante legal ou os herdeiros.
A ação civil pode ser contra o autor do fato criminal ou os herdeiros.
A ação pode ser movida no seu domicílio ou no domicílio do réu.
Processo Penal – Levy Magno
Jurisdição – Só o poder judiciário que tem. Adquire jurisdição por concurso de provas e títulos ou por nomeação política (STF, STJ, TSE, etc).
A pessoa passa a exercer o poder jurisdicional a partir da posse do ato.
- Características do poder jurisdicional:
Una: O juiz tem poder jurisdicional completo, ele exerce o poder em todos os campos (em tese)
Indeclinável: O juiz não pode repassar este poder a quem não integra ao poder judiciário, além do que não pode se recusar em julgar, salvo se houver suspeição ou impedimento.
Improrrogável: O juiz não pode exercer a jurisdição além dos limites que lhe foram impostos. Ex.: O juiz de SP não pode exercer sua jurisdição em santos. Obs¹.: existem 3 critérios preponderantes que fixam a limitação do juiz: pessoa do agente, matéria e local (local é o único critério que é prorrogável). Obs².: Proibição da criação de juizado de exceção significa que proposta a ação penal, não pode mudar o curso do juízo. Não há nenhum impedimento que seja criado uma justiça especializada. O que não se permite é a mudança do curso da ação penal, quando ela já está em andamento.
Competência – É a porção pessoal, material e local, dentro da qual o juiz exerce validamente o poder jurisdicional. Existem 3 critérios preponderantes:
“ratione personae” (cargo ou função): É O MAIS PREPONDERANTE, quando ele aparecer os outros são afastados. Ex.: acidente de transito, o motorista atropela e mata a pessoa, se for um engenheiro, o motorista será julgado no lugar, se for um juiz de SP e ele tiver em fortaleza, ele será julgado no TJ de SP.Os réus podem respondem em 4 tribunais distintos: 
bloco do STF: presidente, vice, senador, deputado federal, procurador geral da república, conselheiros do TCU, todos os ministros de estado, todos os ministros militares, todos os ministros dos tribunais superiores, advogado geral da união, presidente do banco central e quem exerce missão diplomática em outro país. Obs.: Não olhe o local do crime, qlq lugar que tiver praticado o crime, responderá no STF. Obs.: Súmula 704 STF, não ofende o princípio do juiz natural a união dos processos entre quem tem e quem não tem prerrogativa de função – todos serão julgados pelo juízo de maior graduação. Se um desses listados cometer crime com um particular qlq, todos irão pro STF. Obs.: Cessou o cargo, cessou a prerrogativa de função.
Bloco do STJ: governador, todos os desembargadores dos TJs, todos os juízes dos tribunais regionais federais, todos os juízes dos tribunais regionais eleitorais, todos os juízes dos tribunais regionais do trabalho, todos os conselheiros dos tribunais de contas dos estados, todos os conselheiros dos tribunais de contas do município, os membros do MPF que atuam nesses tribunais. As obs do item anterior são as mesmas aqui
Bloco dos TJs: 
	
	Crime comum
	Crime eleitoral
	Crime justiça federal
	Crime doloso contra a vida
	Juiz estadual
96, III, CF
	TJ do seu estado
	Tribunal regional eleitoral
	TJ do seu estado
	TJ do seu estado
	MP estadual 96, III, CF
	TJ do seu estado
	Tribunal regional eleitoral
	TJ do seu estado
	TJ do seu estado
	Pref. Munic. 29, X, CF
	TJ do seu estado
	Tribunal regional eleitorial - súm 702
	Tribunal regional federal súm 702
	TJ do seu estado
	Dep. estadual
	TJ 
	Tribunal regional eleitoral
	Tribunal regional federal
	Tribunal do Júri
Obs.: Os crimes no quadro abrangem tudo, qlq lugar que ele seja cometido. Ex.: Crime comum diz respeito a crime cometido em qlq lugar do Brasil.
Obs.: súmula 702 do STF – crime comum = TJ; nos demais casos, responderá nos respectivos tribunais de 2º grau.
Obs.: desvio de verba praticado por prefeito municipal: Se a verba foi incorporada no patrimônio do município, TJ; se não foi incorporada, TRF. (súmulas 208 e 209 STJ)
Obs.: algumas pessoas exercem cargos que tem prerrogativa de função fixada na constituição dos estados, e cada estado tem uma; no que colidir com a CF, perde.
Ex.: art. 74 da constituição do estado de SP. “responde perante o TJ: os deputados estaduais, todos os secretários de estado, o comandante geral da polícia, o delegado geral de polícia, o def. público geral e o procurador geral do estado”.
Obs.: Deputado estadual do ES viaja e pratica crime comum em MG – responderá no TJMG, se a constituição de lá outorgar a mesma prerrogativa – caso não tenha, juízo comum.
Obs.: Súmula 721 do STF – o agente que tem prerrogativa de função fixada exclusivamente na constituição do estado, praticando crime doloso contra a vida, responde perante o tribunal do júri. O júri é federal, ele engole a justiça estadual.
D) Bloco do TRF: Todos os juízes federais de 1º grau, todos os juízes do trabalho de 1º grau, todos os juízes militares da união de 1º grau e todos os membros do MPF que atuam em 1º grau
Em razão da matéria:
Justiça Comum: 
federal
estadual
Obs.: no âmbito da justiça comum, a federal manda, ou seja, quando houver interesse da união, de suas autarquias ou de suas empresas públicas, a competência será da justiça federal; o que sobrar é da justiça estadual (competência residual)
Justiça especial: 
justiça militar
justiça eleitoral
crimes dolosos contra a vida
crimes de responsabilidade
Obs.: orientações de súmulas do STJ
Contravenções penais = justiça estadual (súmula 38 STJ)
Sociedade de economia mista = justiça estadual
- Infraero (vítima) = justiça federal [só se for vítima]
 - Banco do Brasil = justiça estadual
- Caixa econômica federal (vítima) = justiça federal [só se for a vítima]
- Correios (núcleo central) justiça federal; correios (franqueados) justiça estadual 
Vítima índio = justiça federal só se envolver questão indígena (súmula 140) índio normal, justiça estadual
Funcionário público federal = em exercício da função > justiça federal; fora do exercício> justiça comum.
Obs.: toda vez que for perguntado sobre a justiça federal, verifique se houve prejuízo efetivo para a união. Ex.: Uma nota de dinheiro gritantemente falsa, não causará prejuízo, pois ngm vai aceitar.
Justiça especializada:
justiça militar: só julga crime típico militar
Obs.: homicídio doloso praticado por PM, no exercício ou não das funções – Tribunal do Júri, justiça estadual (vítima civil, militar da reserva ou reformado); vítima militar (o homicídio é julgado na justiça militar)
justiça eleitoral: só julga crime eleitoral (homicídio contra um mesário no dia da eleição por exemplo, não é julgado na justiça eleitoral).
Crime doloso contra a vida: O tribunal do júri julga o crime doloso contra a vida e outros que com ele forem conexos. 
Em razão do local: 
Teoria do resultado (art. 41 CPP): O juiz natural, em razão do local, é aquele onde o crime se consumou, ou se tentado, onde foi praticado o ultimo ato de execução.
Exceções: 
JECRIM: crimes de menor potencial ofensivo, a pena é menor ou igual a 2 anos. O local do crime é onde se deu a ação (onde o crime foi praticado)
Homicídio doloso e homicídio culposo: crimes plurilocais (inicia em uma comarca e se consuma em outra) por política criminal o juízo natural é o do local da ação.
Crimes falimentares: praticados em diversos estados – o juiz natural é o do local onde se deu a quebra judicial da empresa, ou foi homologado o plano de recuperação judicial ou extrajudicial. É o juízo universal, preside todas as ações da empresa no país todo.
Estelionato mediante emissão de cheque sem fundos: relevância nos crimes plurilocais – cheque emitido na cidade A e o banco sacado está na cidade B, e o banco recusa o pgto, o juízo natural é onde estiver o banco sacado.
Cheque falsificado: o juízo natural é o do local do prejuízo/resultado.
Dúvida em razão das divisas entre duas comarcas: o juízo natural é definido pela prevenção, é o juiz que primeiro proferir uma decisão nos autos (ex.: decreta a prisão temporária, concede liberdade provisória...)
Crime continuado ou crime permanente praticado em várias comarcas:
- Crime continuado:
	Comarca A
	Comarca B
	Comarca C
	3 roubos
	5 roubos
	8 roubos
Pratica na A, dps vai pra B e por último pra C. O juízo natural é o da prevenção.
- Crime permanente:
	Comarca A
	Comarca B
	Comarca C
	Comarca D
	Vítima no cativeiro
	3 sequestradores
	4 sequestradores
	8 sequestradores
 A regra é a mesma, PREVENÇÃO.
Obs.: desconhecimento do local do crime: o juízo é o da residência do réu; caso não tenha residência o seu domicílio; caso não tenha residência ou domicílio, é o juízo do local onde for proferida a primeira decisão.
Crime de iniciativa privada: juízo alternativo = pode ser o local onde o crime se consumou ou no local da residência do réu.
Conexão: É uma regra acessória que ajuda a definir o juiz natural. Ex.: É um ponto comum que liga duas ou mais cidades, ir para Curitiba, e faz conexão em BH. Conexão é o elo comum entre dois ou mais crimes permitindo que um só juiz julgue todos. Existem 7 hipóteses de conexão dividas em 3 grupos:
Conexão intersubjetiva: o elo são as pessoas
A1) conexão intersubjetiva por simultaneidade: envolve pessoas e ao mesmo tempo. Ex.: várias pessoas desconhecidas verificam o pai e a mãe puxando as orelhas de uma criança. As pessoas, revoltadas, resolvem agredir o pai e a mãe que sofrem lesões corporais de natureza grave. Dois crimes de lesão corporal dolosa praticados por várias pessoas simultaneamente – um só juiz julga os dois crimes.
A2) Conexão concursal: aqui os agentes estão em concurso. Ex1.: A e B praticaram um roubo = não é conexão. A e B em concurso praticaram um roubo e, em seguida, praticaram outro roubo = conexão concursal.
A3) Conexão por reciprocidade: É o encontro de duas torcidas inimigas – um bate no outro e outro bate no um.
Conexão Objetiva, lógica, teleológica ou material: O que vai unir todos os crimes são as situações.
B1) conexão objetiva quando um crime for praticado para facilitar o outro. Ex.: A entra na casa e prende todos dentro do banheiro. Rouba todos os aparelhos da casa. As pessoas ficam presas por 13 horas. Para praticar o roubo ele cometeu o cárcere privado. Os dois crimes são julgados pelo mesmo juiz.
B2) conexão objetiva quando um crime é praticado para ocultar o outro: Ex.: A mata B e enterra o corpo para não ser encontrado. Ambos serão julgados pelo tribunal do júri, um juiz só.
B3) conexão objetiva quando um crime for praticado para segurar a impunidade do anterior: Ex.: Mulher estuprada. Olhou para o autor e ele dá um tiro para que ela não o reconheça na policia. Dois crimes que serão julgados pelo tribunal do júri.
Conexão instrumental: A prova de um crime é importante para fazer a prova do outro. Ex.: crime de roubo e receptação. A prova do roubo é importante para fazer a prova receptação.
Obs.: Ex1.: 
João pratica os roubos
	Comarca A
	Comarca B
	Comarca C
	3 roubos
	5 roubos
	8 roubos
O juízo natural é a prevenção
Ex2.: 
João e Mário praticam os crimes
	Comarca A
	Comarca B
	Comarca C
	8 roubos
	5 roubos
	1 latrocínio
TODA VEZ QUE O PROBLEMA DISSER QUE HOUVE CONEXÃO DE CRIMES PRATICADOS EM DIVERSAS CIDADES O JUÍZO NATURAL É ONDE FOR PRATICADO O CRIME MAIS GRAVE (LATROCÍNIO); SE OS CRIMES FOREM DE IDÊNTICA GRAVIDADE, O JUÍZO NATURAL É ONDE FOI PRATICADO O MAIOR NUMERO DE INFRAÇÕES (COMARCA A); NUMERO IDENTICO DE INFRAÇÕES AÍ SIM É A PREVENÇÃO.
Continência: Lembra a palavra continente, uma coisa só. Existem 2 tipos de continência:
Continência (um todo - uma coisa só) por cumulação subjetiva: Configura quando um crime é praticado por no mínimo 2 ou mais pessoas. Ex.: A e B praticaram um crime de furto. Um juiz julgará todos os réus.
Continência por cumulação objetiva: Quem olha a situação criminosa de fora, vê vários resultados, mas a lei se encarrega de transformá-los em um só.
B1) concurso formal próprio: art. 70 CP concurso formal mediante uma ação, provoco dois ou mais resultados. Ex.: A, embriagado, dirigindo veículo invade um ponto de ônibus e atropela 12 pessoas levando-as a óbito – a lei mandará o juiz adotar a pena de um só dos crimes acrescentado de 1/6 até a ½.
B2) “Aberratio ictus” (erro na execução) com resultado duplo ou múltiplo. Ex.: A deseja matar B. Efetua 15 disparos. Acerta B e mata. Por erro na execução acaba atingindo C, D, E e F e todos morrem. A lei manda aplicar a regra do concurso formal.
B3) “Aberratio criminis” com resultado duplo ou múltiplo. Ex.: A atira pedra para quebrar a janela de vidro. Quebra a janela, mas acaba ferindo a funcionária q está lá dentro. Aplica-se a regra do concurso formal. Crime de dano e crime de lesão, mas a lei transforma tudo em um só.
Obs.: Na continência é uma só ação com vários resultados.
PROCESSO PENAL – 15.04
PROVAS
Conceito: é todo elemento de convicção sobre determinado fato (fato criminoso).
Terminologia: 
Fonte de prova: é a origem da prova, da onde ela é extraída. Ex: corpo da pessoa morta, ferimento no braço, interceptação telefônica.
Meio de prova: é a prova materializada. Ex: exame de corpo delito, depoimento escrito. (prova documentada)
Objeto da prova: objetivo da prova. É a demonstração do fato criminoso. Ex: denúncia (descrito o fato), queixa crime(descrito o fato). (petições iniciais na área penal)
Princípios de prova:
São luzes colocadas dentro do nosso ordenamento para que possamos enxergar melhor a extensão do artigo . São postulados abstratos que auxiliam na interpretação do sistema.
Princípio da identidade física do juiz : (inserido em 2008) o juiz que presidir a instrução esta vinculado a sentenciar. É possível utilizar o art.ART. 132 CPC nas hipóteses de dúvida da vacância do juiz. Havendo licença autorizada o processo passará ao substituto automático. MAIS PEDIDO NA OAB
Princípio da comunhão das provas: lembra um corpo só. Cada partetem a prerrogativa de indicar a prova que pretende produzir, uma vez produzida a prova, ela integra o processo, e todos (comunhão) podem utilizá-la e interpretá-la. MUITO PEDIDO NA OAB. 2º
 que mais cai.
Princípio da imediatidade: proximidade. A prova deve ser produzida preferencialmente na presença do juiz.
Princípio da concentração: a prova deve ser produzida preferencialmente em audiência, pois só em juízo haverá ampla defesa e contraditório.
Princípio do contraditório: garante as partes a possibilidade de questionar e impugnar a prova colhida.
Tipos de prova:
Renovável: (repetível) são provas com condições de reprodução em juízo (ex: oitivas, prova oral)
As primeiras provas renováveis estão sujeitas ao contraditório real ou frontal – possibilidade de questionar a prova “cara a cara”.
Não renováveis e não repetíveis: são provas elaboradas uma única vez (ex: provas cautelares e periciais).
Para as provas não renováveis o contraditório é diferido, postergado ou retardado. A possibilidade é plena mas não é real nem frontal.
Na reforma de 2008 adotamos 2 sistemas americanos:
“direct examination” – inquirição direta de quem arrolou a prova
“cross examination” – inquirição cruzada: é a possibilidade de quem não arrolou a prova, fazer perguntas diretas, mas sempre depois de quem arrolou.
Valor da prova em processo penal
Toda e qualquer prova em processo penal tem valor relativo,nenhuma prova tem valor absoluto, nem a confissão e nem o exame de corpo de delito. 
Ex: quem confessa pode ser absolvido – confissão não é prova absoluta.
Sistema de convicção:
Sistema tarifado: lembra tarifa que lembra valor: cada prova tem um valor prévio CAI NA OAB – NÃO FOI ADOTADO NO BRASIL não tem valor prévio.
Sistema da íntima convicção (ou livre convencimento): não precisa fundamentar expressamente. NO BRASIL FOI ADOTADO APENAS NO TRIBUNAL DO JURI – o jurado não pode revelar as razoes do seu convencimento.
Sistema do livre convencimento motivado ou persuasão racional: é o aplicado aos juízes – juiz é livre para julgar – o juiz tem que motivar.
Provas em espécie:
Exame de corpo de delito e prova pericial :
Direto: todo crime que deixar vestígios é imprescindível (segundo a lei) o exame de corpo de delito direto (feito no corpo onde se exteriorizou o crime). ex: o noivo rompe o noivado, a noiva nervosa pega uma madeira e quebra o carro. (crime de dano deixou vestígios é necessário o exame de corpo delito direto). NÃO É SÓ NO CORPO HUMANO. 
Feito por 1 perito oficial, e nos locais onde não houver perito oficial 2 pessoas : mínimo de 21 anos poderão fazer o exame (peritos louvados).
Indireto: art 167 CPP – não podendo suprir a confissão do acusado. Prova testemunhal. A confissão do acusado não pode suprir a prova testemunhal.
Perícia : laudo técnico que auxilia o juiz a decidir sobre uma questão técnica : mais utilizado é a incidência de insanidade mental. É feita por 1 perito oficial, ou 2 louvados.
Valor da perícia : relativo, o juiz pode descartar. Não tem valor absoluto.
Interrogatório: 
Meio de prova ou de defesa do réu?
O interrogatório é meio de prova e meio de defesa simultaneamente. O juiz pode valorar o que foi dito segundo seu convencimento. 
Qual é o único interrogatório que é apenas meio de defesa?
Juiz nunca pode utilizar para condenar o réu. Quando o réu permanece em silêncio. Não há nenhum ônus.
Confissão no interrogatório :
Réu afirma: “fui eu” = confissão simples (difícil ocorrer)
Réu afirma: “fui eu, mas agi em legítima defesa, estava emocionado, etc.” confissão qualificada.
Réu afirma: “não fui eu, foi o João” = testemunho qualificado (é qualificado porque ele é réu) NÃO É DELAÇÃO
Réu afirma: “fui eu, e o João também”- admitiu e entregou o outro. DELAÇÃO. Ele precisa admitir senão não é delação.
Interrogatório de réu preso:
É feito no presídio onde se encontra o réu, em sala especial.(LEI) advogado, juiz e promotor tem que ir no local. Mas juiz não vai porque a lei deu “brecha” desde que haja garantia de segurança. Ausente a segurança, o interrogatório será feito no fórum mediante escolta.(NORMALMENTE OCORRE).
Interrogatório por vídeo conferência :
Não é REGRA e sim medida EXCEPCIONAL.
Não precisa da concordância da defesa, o advogado não precisa concordar.
Situações autorizadoras de Interrogatório por vídeo conferência:
Fundadas suspeitas de envolvimento do réu em organização criminosa (não vou tirá-lo do presídio em razão da periculosidade e evitar possíveis fugas)
Fundadas suspeitas da ocorrência de fuga
Dificuldade de locomoção do réu por enfermidade ou qualquer outra causa
Houver receio por parte da vitima e testemunhas de prestar o depoimento na presença do réu
Quando o réu responder a relevante questão de ordem pública
OBS: é necessária a presença de 2 advogados no mínimo (1 na sala de audiência e 1 no interior do presídio)
Interrogatório do réu surdo: 
Só olha o defeito que ele tem na hora da questão
Pergunta por escrito e a resposta oral
Interrogatório do réu mudo:
Pergunta oral e a resposta por escrito
Interrogatório do réu surdo mudo:
Pergunta e resposta por escrito (entende-se que é alfabetizado)
NÃO É INTÉRPRETE (porque não diz que ele é analfabeto) CAI NA OAB SEMPRE
Testemunha 
Qualquer pessoa independente da idade ou da condição psíquica, qualquer um pode ser testemunha.
Não olha idade, problema mental.
Criança de 4 anos – SIM
Louco – SIM
Psicólogo – SIM
Única Exceção: quem exerce missão diplomática NÃO PODE TESTEMUNHAR.
Compromisso da testemunha : tem o compromisso de dizer a verdade , se não disser comete falso testemunho.
Todos prestam compromisso??
Regra geral: a testemunha será compromissada.
Exceções: Não prestam compromisso (4 hipóteses): CAI NA OAB
Menores de 14 anos
Quem tem relação de parentesco ou afinidade com o réu (pai, mãe, tio, sobrinho) porque geralmente não querem prejudicá-lo
Quem tem doença ou deficiência mental
A vítima (embora não seja testemunha, não tem obrigação nenhuma de dizer a verdade) tem tendência de aumentar os fatos e faltar com a verdade.
Proibidos de depor: (por lei obrigação de sigilo) 
Algumas pessoas em razão do cargo, função ou profissão tem a obrigação de manter o sigilo.
OBS: Responde por quebra de sigilo profissional e a prova ainda não será válida.
Proibição relativa : mesmo sendo proibida de depor, a testemunha pode ser arrolada. Em audiência o juiz perguntará ao réu se permite a divulgação das informações. AUTORIZADO PELO RÉU PODE FALAR. Compromissado. NÃO AUTORIZADO, NÃO DEPÕE.
Mesmo sendo a única prova, não será produzida, não posso quebrar o sigilo. Não autorizou o juiz não pode interferir.
Conclusão: qual a diferença entre o depoimento de uma criança de 4 anos, de um louco,da mãe do réu , e de uma testemunha compromissada? Do ponto de vista do valor. NENHUMA DIFERENÇA, TODAS TEM VALOR RELATIVO
MAIS CAI NA OAB: INTERROGATÓRIO, TESTEMUNHA E TIPOS DE PROVA 
PROCEDIMENTOS
Procedimento: é um conjunto de atos concatenados entre si, de forma seqüencial que permite ao juiz exercer a pretensão punitiva em face do pedido formulado. Atende o principio do devido processo legal.
É o Particular modo de como vamos processar uma pessoa.
2 tipos de procedimento:
Comum :
ordinário
Sumário
Sumaríssimo (JECRIM)
Especial (são os demais)
Procedimento ordinário 
Destinado ao crimes cuja a pena máxima tem que ser maior ou = a 4 anos
Ex: roubo, estupro
Denúncia ou queixa-crime – onde vai conter a descrição do fato criminoso:
a.1) Juiz pode receber a denuncia: (normalmente recebe)
recebe e manda citar para apresentação da resposta escrita no prazo de 10 dias.
Prazo é impróprio – não preclui – caso não apresente será concedido novo prazo, pois o processo não pode prosseguir sem a resposta escrita.
OBS: prazo próprio – preclui.
OBS: natureza jurídica da resposta escrita:CONDIÇÃO DE PROSSEGUIBILIDADE.a.2) Juiz pode rejeitar a denúncia – não se inicia a ação penal. Pode rejeitar quando:
For inepta
Faltar condição da ação
Faltar condição para o exercício da ação
Faltar justa causa
Quando não recebe a decisão tem que estar fundamentada. CABE RESE
QUANTO A CITAÇÃO:
Citação pode ser: Real (encontrar), edital (não posso encontrar) e por hora certa (oculto)
Citado por edital e não constitui advogado ou não comparecer:
Juiz suspende o processo. o processo não caminha
suspende o prazo prescricional
se o caso, decreta prisão preventiva
coleta as provas de natureza URGENTE tem que produzir por perecimento : ex: doente em estado grave
Resposta apresentada pelo réu:
Absolvição sumária – espécie de julgamento antecipado da lide em que o juiz termina o processo nas seguintes condições:
hipóteses de julgamento antecipado da lide: 416 CPP
Prova inequívoca de uma causa que excluiu o crime APELAÇÃO
Prova inequívoca de uma causa que isenta o réu de pena, salvo o inimputável por doença mental. NUNCA se permitirá absolvição sumária quando o réu for inimputável por doença. APELAÇÃO
O fato não constitui crime APELAÇÃO
Quando estiver extinta a punibilidade pela extinção ou qualquer uma de suas causas. RESE art.581, VIII
ATENÇÃO: Se juiz absolve sumariamente o réu APELAÇÃO excepcionalmente no caso de extinção da punibilidade , neste caso será RESE.
 Não sendo caso de absolvição sumária o juiz designará dia e hora para audiência 
Audiência:
Ordem para serem ouvidas:
Vitima 
Testemunha de acusação (8 por fato, não incluída a vitima e as testemunhas que não prestam compromisso)
Testemunhas de defesa, arroladas na respostas escritas
Diligencias imprescindíveis, acareação, reconhecimento, oitiva de perito assistente técnico ( a partir de 2008)
Interrogatório do réu (se não tiver o processo é nulo) maior chance de defesa é o último.
Em debates orais 20 min (prorrogáveis por) + 10 min – podem ser memoriais escritos.
Sentença oral ou no prazo de 10 dias
RECEBE DENÚNCIA ( citação para apresentação de resposta ( AUDIÊNCIA ( SENTENÇA
Procedimento Sumário
Somente nos crimes cuja pena máxima for : menor que 4 anos e superior a 2 anos. 
Praticamente idêntico ao ordinário, mas não tem memoriais e o numero de testemunhas é reduzido a 5.
Rito sumaríssimo:
Só aplico nos crimes que não tenham pena máxima superior a 2 anos. Até 2 anos é sumaríssimo. MENOR OU = A 2 ANOS
A denúncia é oral
O juiz não recebe e nem deixa de receber, neste procedimento existe defesa preliminar. O advogado tem que oferecer defesa preliminar oral.
O juiz não recebe APELAÇÃO no prazo de 10 dias
O juiz recebe ( produz a prova ( debates orais ( sentença. (audiência una – resolve as questões em uma audiência) 
pode arrolar até 5 testemunhas (a lei não fala nada quanto a testemunhas) usamos o rito sumário como referência.
OBS: quando a sentença for contraditória, omissa, ambígua e obscura caberá EMBARGOS DE DECLARAÇÃO no prazo de 2 dias – interruptivo (depois que o juiz decidir os embargos devolve o prazo em sua totalidade para recorrer).
JECRIM - Cabível quando houver obscuridade, contradição, omissão e dúvida (TROCA AMBIGUIDADE POR DÚVIDA) – prazo de 5 dias – suspensivo
JURI – 4 tipos: dolosos contra a vida:
homicídio 
Aborto
Infanticídio
Indução ou auxilio no caso de homicídio 
NÃO VÃO A JURI : 
latrocínio, Homicídio culposo, lesão corporal seguida de morte, estupro seguido de morte.
Genocídio (2 casos em Rondônia morte de índios) juízo singular
Índio autor ou vítima, por si só. Somente se houver ofensa aos interesses indígenas.
Justiça especializada- idêntico ao rito ordinário, sem necessidade de memoriais.
Número Máximo de testemunhas no tribunal do júri = 8 por fato
Aula do dia 20/04
Após as alegações finais o juiz poderá proferir 4 decisões: 
Pronúncia: prova da existência do crime + indícios suficientes de autoria – 413 CPP – o réu vai ser julgado no TRIBUNAL DO JURI – vai delimitar a acusação em plenário. Encerra uma fase e inicia outra. RESE
Ex: pronunciado por homicídio simples, assim vai ser levado a plenário. Não pode nem falar em homicídio qualificado.
 Impronúncia: oposto de pronúncia, o juiz se convence que não se restou evidenciado a existência do fato. – 414 CPP – decisão definitiva, encerra o processo (Põe fim ao processo), faz coisa julgada formal (não faz coisa julgada material), se surgir nova prova o processo pode prosseguir. APELAÇÃO
Absolvição sumária: taxativa – declara de fato o réu absolvido sem que tenha sido levado ao conselho de sentença. hipóteses:
Quando estiver provada a inexistência do fato
Estar provado que o réu não é o autor do fato (afastamento categórico da autoria) se discute o autor do fato e não o fato.
O fato não é infração penal
Diz respeito a existência de causa excludente da ilicitude ou excludente da culpabilidade. Exceção quanto a excludente da culpabilidade: a inimputabilidade por doença – art. 26 CP, a não ser que seja a única tese defensiva (se for pedido somente isso pode mas se o magistrado pediu qualquer outra coisa não pode ser por conta da doença) APELAÇÃO
Desclassificação: vai ocorrer quando o juiz se convencer de que não se trata de crime doloso contra a vida o fato apurado e sim crime de outra natureza. RESE
Ex: imputação de crime doloso e é culposo (porque não é pelo júri encaminha para o juiz competente) 
1ª FASE – INSTRUÇÃO (ACIMA)
2ª FASE – JUÍZO DA CAUSA – ART 422 CPP:
As partes podem juntar documentos, requerer diligências e arrolar as testemunhas (até 5 para cada parte) DELIMITANDO O QUE PRETENDEM PRODUZIR EM PLENÁRIO.
Prazo de 5 dias para dar cumprimento ao art. 422 para impugnar sua petição.
Despacho saneador: vai mandar apresentar diligencias, apresentar testemunhas e redigirá um sucinto relatório e designa data para seção plenária para julgamento do réu.
PI (ART 422 ) ( DESPACHO + RELATÓRIO ( SESSÃO PLENÁRIA
Organização do júri:
Tribunal do júri composto : juiz presidente + 25 jurados
Os jurados fazem parte da lista geral, sendo esta anual, elaborada em todo final de ano e fixada junto ao tribunal do júri – lista de 400 a 1.500 jurados – pode ainda ter lista de suplentes. É desta lista geral que vão sair os 25 jurados que irão compor a reunião periódica. 
Os jurados são chamados em entidades de classe, funcionários públicos, associações de bairro, escolas, universidades.
Idade mínima de 18 anos, maior de 70 pode prestar seu serviço a justiça, mas pode ser dispensado se quiser.
Escusa de consciência: dispensa por motivos religiosos, filosóficos ou políticos. É autorizado pelo código, mas ele presta as mesmas horas que estaria disponível no júri em serviços públicos.
Sessão planária:
Só terá abertura dos trabalhos se tiver a presença de no mínimo 15 jurados presentes, se não houver os 15 presentes não haverá sessão naquele dia.
1º ato – PREGÃO : anuncio do julgamento (nome das partes, resumo do proc.) tornar público o julgamento.
2º ato – IMPEDIMENTOS – vai anunciar os jurados impedidos.
3º ato – SORTEIO DO CONSELHO DE SENTENÇA – 7 jurados + conselho de sentença (dentro daqueles 25 jurados)
Recusas imotivadas : até 3 recusas. (utiliza como quiser)
Quem se manifesta primeiro é a defesa e depois a acusação.
4º ato – JURAMENTO DO JURADO – com todos de pé o juiz diz aos jurados todas as advertências.
5º ato – DECLARAÇÃO DO OFENDIDO – 1º ato da instrução – se possível 
6º ato – OITIVAS DAS TESTEMUNHAS – arroladas pela defesa – as perguntas serão feitas diretamente pelas partes.
7º ato - ACARIAÇÕES - instrução
8º ato- RECONHECIMENTO - instrução
9º ato- ESCLARECIMENTOS DE PERITOS – instrução
10
 º ato – LEITURA DE PEÇA – ficam limitadas às provas que tenham sido colhidas por Carta Precatória, bem como as provas urgentes (cautelares não repetíveis e antecipadas).
11º ato – INTERROGATÓRIO DO ACUSADO – 
12º ato – DEBATES – durante os debates aspartes não podem se referir a decisão de pronúncia e a eventuais acórdãos, nem ao uso de algemas como argumento de autoridade em favor ou desfavor do acusado.
MP em plenário não pode usar o silêncio do acusado nem a eventual falta de seu interrogatório (se não o quis fazer) em seu desfavor. Sob pena de nulidade.
prazos:
acusação 1h e 30min se for 1 réu – 2 ou + réus prazo de 2h e 30min
defesa 1h e 30min se a acusação quiser usa novo tempo para a réplica (1h) 2 ou + réus 2h – se houve réplica – pode haver tréplica 1h – 2ou + 2h
13º ato – ESCLARECIMENTOS - juiz indaga após os debates se ainda há algum esclarecimento a ser feito ou se estão aptos a julgar. Feito ou se não houve esclarecimentos juiz fará em plenário a leitura de quesitos.
14º ato – LEITURA DOS QUESITOS – questionário será indagado ao jurados.
Questionário:
1ª afirmação : existência do crime
2ª afirmação : quanto a autoria
3ª afirmação: o jurado absolve o acusado? Pelo motivo que quiser
4ª afirmação: eventuais causas de diminuição de pena alegadas pela defesa
5ª afirmação: eventuais qualificadoras alegadas pela acusação.
15º ato – JUIZ CONVOCA A INGRESSAREM NA SALA ESPECIAL – sala secreta
Jurados recebem cédulas contendo: sim e não e vão proferir o julgamento a cada quesito apresentado. 
Ler o quesito e explicar sem influenciar o jurado
Não se exige unanimidade e sim MAIORIA 
Jurado acolhe uma das teses, quem decide é o jurado, mas o JUIZ dá aspecto jurídico a essa decisão. O juiz Elabora a sentença e comina a pena.
16º ato – SENTENÇA – elaborada a sentença – LEITURA DA SENTENÇA
Juiz formalmente declara encerrado o julgamento e se lavra uma ATA.
Aula do dia 27/04 – Prof. Flavio Cardoso
Recursos – meio de impugnação de uma decisão visando sua anulação ou reforma.
Efeitos:
Devolutivo: é aquele que transfere a instância superior o conhecimento da matéria;
Suspensivo: é aquele que obsta a eficácia da decisão recorrida;
Extensivo: é aquele que aproveita a decisão proferida no recurso de um dos réus aos demais que não tenham recorrido desde que não verse sobre motivos de caráter pessoal;
Regressivo: é aquele que possibilita ao juiz voltar atrás a sua decisão impedindo que o recurso vá ao tribunal.
“Ne reformatio in pejus” – em recurso exclusivo da defesa o tribunal não pode agravar a situação do réu. Obs.: se o recurso for do MP pode agravar a situação do réu, o MP recorre pra isso mesmo, a situação não pode piorar se o recurso for do réu.
- “Ne reformatio in pejus” indireta - é a impossibilidade do juiz que teve sua sentença anulada por força de recurso exclusivo da defesa agravar a situação do acusado na nova sentença que vier a ser proferida.
“reformatio in mellius” – é possível. Por exemplo, se o réu for condenado por um roubo simples e o MP recorrer para que ele seja condenado por um roubo qualificado, o juiz pode verificar que houve um equívoco e absolver o réu, não condenando nem por roubo simples.
Recursos em espécie:
RESE (art. 581, CPP) – os incisos tacitamente revogados são XI, XII, XVII, IXX, XX, XXI, XXII, XXIII e XIV.
- Principais que caem na prova:
I – rejeição da denúncia ou queixa, salvo no JECRIM, que não há RESE, será a apelação;
IV – Da decisão de pronúncia;
VIII – extinção da punibilidade.
Tem efeito regressivo (juízo de retratação)
Prazo: tem dois prazos, tem o prazo de interposição que é de 5 dias e o prazo para as razões que é de 2 dias.
Apelação (art. 593, CPP)
I - sentença de condenação e absolvição;
II - outras decisões definitivas ou com força de definitivas, não impugnáveis por RESE
III – das sentenças proferidas pelo tribunal do júri (conselho de sentença). 4 situações:
Ocorrência de nulidade posterior à pronúncia;
A sentença do juiz presidente for contrária a lei ou decisão dos jurados;
Erro ou injustiça na aplicação da pena ou da medida de segurança;
Quando a decisão dos jurados for manifestamente contrária à prova dos autos. Obs.: Só pode ser julgado novamente UMA vez.
Obs.: o réu pode apelar uma sentença absolutória. Se o réu for absolvido por falta de provas, por exemplo, ele pode apelar pra mudar o conteúdo, pois essa sentença não o livraria de uma reparação no cível, assim, ele pode recorrer em uma sentença de absolvição.
Prazo: interposição 5 dias, apresentar razões 8 dias. JECRIM 10 dias.
Embargos infringentes e embargos de nulidade: (recurso EXCLUSIVO da defesa)
- Nos infringentes discute-se mérito e na nulidade é processual.
- discutem decisão não unânime proferida na apelação e no RESE de acordo com o CPP, e na jurisprudência e doutrina existe o posicionamento de que além da apelação e RESE, encaixa também o agravo em execução.
OBS.: os embargos são para discutir o teor divergente do voto vencido, só pra isso, por exemplo o réu foi condenado a 8 anos por estupro, 2 desembargadores votam a favor, 1 desembargador acha que a pena é muito pesada, acha que deve ser 6, o réu vai ser preso, porém os embargos dele vão servir só pra esse voto.
- prazo de 10 dias.
Embargos de declaração
- Sentença ou acórdão em que há contradição, omissão, ambigüidade ou obscuridade.
- prazo de 2 dias, no JECRIM o prazo é de 5 dias.
Carta testemunhável
- recurso cabível da decisão que não recebe ou nega seguimento ao RESE e a doutrina diz que ao agravo em execução também.
- tem o juízo de retratação
- prazo: interposição 48 horas e as razões 2 dias (de acordo com a legislação, mas dá no mesmo)
Aula do dia 01/06
Da prisão, das medidas cautelares e da liberdade provisória (lei 12.403/11)
*****A lei foi publicada em 04.05.11 e a “vacatio legis” é de 60 dias.
Art. 282, CPP:
O juiz vai trabalhar com a cautelar de acordo com a necessidade para a aplicação da lei penal, para a investigação ou para instrução criminal e nos casos expressamente previstos para evitar a prática de infrações penais.
O juiz deve observar a adequação da medida à gravidade do crime, circunstâncias do fato e condições pessoais do indiciado ou acusado.
Pode impor as medidas isolada ou cumulativamente de acordo com a necessidade. O juiz deve intimar a parte contrária pra se manifestar (em regra), salvo em caso de urgência ou de perigo de ineficácia da medida.
Descumprido uma cautelar o juiz pode cumular com outra ou em último caso pode decretar a prisão preventiva. A prisão preventiva sempre vai ser o último caso que o magistrado vai aplicar, só caberá a mesma se não couber mais nada. Não vai haver nenhuma medida cautelar se o crime não houver previsão de pena privativa de liberdade.
Prisão ou é para cumprimento de pena (depois do transito definitivo) ou prisão cautelar em 3 espécies:
Cautelar:
Prisão em flagrante
Imposta no momento que o crime acontece ou logo após (momentos após) art.301 CPP qualquer do povo pode, agentes e autoridades policias devem prender quem se encontre em flagrante delito.
Espécies legais de flagrante: art 302 CPP
Próprio : aquele em que alguém é surpreendido praticando uma infração penal quando acaba de praticá-la . sem intervalo de tempo. Surpreendido automaticamente. Art 302 , I
Impróprio :alguém é perseguido logo após a pratica de uma infração penal em circunstancia que indique ser ele o autor. Art 302, II
Ficto ou presumido: quando alguém é encontrado logo depois da prática de uma infração penal com instrumentos , armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele o autor da infração. Art 302, IV 
Diferido, prorrogado ou retardado: lei 9034/95 – lei do crime organizado – aquele em que agentes policiais se deparando com a prática de um crime por uma organização criminosa prorrogam a prisão para momento mais oportuno do ponto de vista da colheita de provas. 
OBS: não precisa de autorização judicial é flagrante!!! E só pode ocorrer em crime que se possa apurar prática de organização criminosa.
Imposta a prisão em flagrante ( individuo é levado a delegacia e o delegado documenta a prisão em flagrante ( auto de prisão em flagrante( elaborado o laudo é encaminhado ao juiz competente no prazo de 24 horas. ( Se o preso declarou que não tem advogado, uma cópia do flagrante vai para a defensoria pública em 24horas ( e neste mesmo prazo é entregue ao preso nota de culpa para dar ciência ao preso do motivo da prisão, nome de quem prendeu e das testemunhas) ( de posse desse auto de prisão o juiz de acordo com o art 310 terá 3 caminhos:
Relaxar ao uto de prisão
Converter a prisão em flagrante em prisão preventiva se presentes os requisitos da preventiva e se não for cabível outra medida cautelar
Conceder liberdade provisória com ou sem fiança.
Prisão preventiva
Pode ser decretada tanto na fase de inquérito, quanto na fase judicial.
Quem pode decretar?
O juiz de ofício, ou o juiz atendendo à representação do delegado, ao requerimento do querelante, MP ou assistente de acusação.
Se for na fase de inquérito o juiz não pode decretar de ofício.
REQUISITOS
Pressupostos:
a) indícios suficientes de autoria
b) prova da materialidade
Motivos autorizadores (requisitos em sentido estrito)
c) para garantia da ordem pública (periculosidade do agente)
d) para garantia da ordem econômica (proteger a sociedade em relação a novos crimes financeiros)
e) conveniência da instrução criminal (proteção à prova do processo)
f) para garantia da aplicação da lei penal (risco real de fuga) - a pena alto por si só não aplica a preventiva.
Condições de admissibilidade
- crimes dolosos, cuja pena máxima seja superior a 04 anos.
- réu condenado por outro crime doloso, desde que não tenha sido afastada a reincidência. Se afastada a reincidência, é tecnicamente primária, não cabe essa regra.
- crimes de violência domestica e familiar contra mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo e pessoa com deficiência, para assegurar a execução de medida protetiva de urgência.
OBS: a prisão preventiva pode ser convertida em prisão domiciliar, nas seguintes hipóteses:
Maior de 80 anos
Pessoa extremamente debilitada por doença grave
Pessoa imprescindível aos cuidados de pessoa menor de 06 anos ou com deficiência
Gestante a partir do 7º mês ou com gravidez de risco.
Ta preso fica em casa, não pode sair.
Prisão temporária
L. 7960/89
Medida absolutamente voltada para investigação.
Ou seja, só cabe na fase de investigação. 
O juiz não pode decretar de ofício, tendo o delegado e o MP legitimidade para pedi-la.
REQUISITOS
a) Imprescindibilidade para investigação
b) Não ter o indiciado residência fixa, ou não fornecer dados sobre sua identidade.
c) Indícios de autoria de pelo menos um dos crimes que constam na lei de prisão temporária. (se não constar no rol, não cabe temporária)
AT: O requisito “c” é sempre obrigatório, o qual será cumulado com o “a” ou como “b”.
PRAZO DE VIGENCIA
O prazo varia se o crime é hediondo ou não.
Hediondo ( 30 dias
Não hediondo ( 5 dias.
Os prazos podem ser prorrogados por até igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.
OUTRAS MEDIDAS CAUTELARES
Art. 319, CPP. (ver lei atualizada)
LIBERDADE PROVISÓRIA
Pode ser sem fiança ou com fiança.
Sem fiança ( quando o juiz verificar que réu agiu mediante as excludentes de ilicitude. Não presentes os requisitos da preventiva.
Quando não é cabível a fiança:
Nos crimes de racismo, crimes hediondos e equiparados e em crimes de grupos armados contra a CF.
Crime tiver pena até 4 anos, o próprio delegado pode arbitrar a fiança.
Valor: 
1 a 100 salários mínimos, não superior a 4 anos.
10 a 200 salários mínimos, pena superior a 4 anos.
Pode ser reduzido até 2/3 ou então aumentado em até 1.000 vezes.

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