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Direito Constitucional

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Direito Constitucional – 13/04 – André fígaro
Conceito de constituição:
Sentido sociológico: “A constituição deve refletir os fatores reais de poder de uma sociedade” (F. Lassale).
Sentido político: “A constituição é a decisão política fundamental de um povo” (Carl Schmitt). Para Carl Schmitt a Constituição é:
Estrutura do estado, é a norma que organiza o estado
Norma que protege os direitos fundamentais
- CF # Lei const. São as normas que envolvem determinada sociedade que estrutura o estado e asseguram direitos, enquanto as leis constitucionais estão na constituição mas não regulam a sociedade.
Sentido Jurídico (Hans Kelsen): tendo como base uma pirâmide, quanto mais em cima a norma, mais ela vale, quanto mais embaixo a norma, menos ela vale. A constituição em sentido jurídico é a norma jurídica do mais alto grau hierárquico, é a lei máxima de um país. No topo tem a CF, na parte intermediária têm as leis (lei ordinária, Lei complementar, lei delegada, medida provisória, resolução e decreto legislativo) e embaixo os regulamentos (decreto, portarias, circulares, instruções normativas, ordens de serviço...).
- A idéia de que a CF vale mais do que as outras leis decorre do princípio da supremacia da constituição.
Classificação de constituição:
Quanto à origem:
Constituições outorgadas: São aquelas que foram impostas, fruto de imposição
Constituições promulgadas: São aquelas que foram discutidas com o povo, fruto de debate. É democrática.
Cesaristas ou plebiscitárias: são aquelas submetidas à aprovação popular direta, para entrar em vigor tem q ser diretamente aprovada pelo povo.
Quanto à mutabilidade/flexibilidade/alterabilidade/estabilidade: majoritariamente a doutrina entende que existem 3 espécies
Rígidas: (PODE MUDAR A CONSTITUIÇÃO) A constituição rígida é mais difícil de mudar do que a lei, fazer emenda constitucional é mais difícil do que fazer lei.
Flexíveis: É igual ou mais fácil para mudar do que a lei.
Semi-rígidas ou semi-flexíveis: São aquelas que têm um pedaço rígido e um pedaço flexível
Obs.: A OAB geralmente coloca a corrente majoritária, com essas 3 espécies, porém, minoritariamente existem mais duas classificações, a imutável, que não admite emenda e a super rígidas que têm um rol de cláusulas pétreas, tem um pedaço dela que é imutável. CF brasileira de acordo com a corrente majoritária é rígida, mas conforme a posição minoritária é super rígida.
Quanto à forma ou modo de elaboração:
Escritas: É conhecida como constituição dogmática
Não escritas: A CF da Inglaterra não é escrita, é também conhecida como constituição histórica, costumeira ou consuetudinária. 
Poder constituinte: É o poder de fazer constituição, a doutrina costuma classificar em 3 espécies:
Poder constituinte originário (Poder ser visto como poder constituinte de 1º grau; também pode ser visto como reformador): É o poder de fazer/elaborar uma nova CF.
- O país precisa de uma nova constituição em duas situações:
Quando o país nasce;
Quando houver uma ruptura/uma quebra institucional, ou seja, ter ocorrido uma mudança de regime naquele país (era uma ditadura e vira uma democracia, por exemplo).
Características do poder constituinte originário:
De fato: não está disciplinado pelo direito;
Inicial: inicia a vida jurídica do país, é como se zerasse o direito, começa uma vida nova a cada constituição.
Ilimitado: A nova norma faz o que quiser, quem está elaborando a norma detém o poder.
Poder constituinte derivado (Poder ser visto como poder constituinte de 2º grau; também pode ser visto como derivado de reforma ou reformador: É o poder de alterar a CF, é o poder de fazer emenda constitucional.
Poder constituinte decorrente (Poder ser visto como poder constituinte de 3º grau; também pode ser visto como derivado decorrente): É o poder de fazer/elaborar constituição estadual.
Quem monta a constituição e põe pra andar é o originário, o derivado é como se fosse uma oficina da constituição, ele melhora, conserta.
Aula do dia 03/05
Poder constituinte decorrente: é o poder que o estado tem pra fazer a sua constituição (art. 25 CF). O estado tem a obrigação de seguir/adotar na sua constituição estadual os princípios da CF, isso se chama simetria ou parametricidade.
- A lei é inconstitucional se ela contrariar a CF. A emenda constitucional pode contrariar a CF, pois o objetivo da EC é mudar a CF, mas a EC não pode mudar toda a constituição, as cláusulas pétreas não podem ser mudadas, se a EC contrariar essas cláusulas ela torna-se inconstitucional.
- A Constituição do estado só será inconstitucional se ofender um princípio da CF.
Direito constitucional intertemporal:
***Recepção: é o recebimento pela nova constituição das normas infraconstitucionais editadas sobre a vigência de anterior constituição desde que entre ela haja compatibilidade;
Desconstitucionalização: NÃO existe no Brasil. É o recebimento pela nova constituição como lei ordinária de artigos compatíveis da constituição revogada.
Eficácia e aplicabilidade das normas constitucionais: (ler como exemplos os artigos 101 e o 196 CF)
Eficácia plena: Se aplica sozinha, não depende de lei e não admite lei, exemplo art. 101, CF. Aplicação imediata e direta
Eficácia limitada: é aquela que depende de lei, depende de regulamentação, é o oposto da eficácia plena. Tem duas formas para saber se a norma depende de lei:
Quando a norma for abstrata demais. Ex.: a saúde é direito de todos e dever do estado, mas essa norma é muito abstrata;
A norma pede lei. Ex.: tal direito será assegurado, nos termos da lei.
- A aplicabilidade é mediata, só será efetivamente aplicada a um fato concreto depois que for regulamentada; tem aplicabilidade indireta; ela exige lei.
Eficácia contida: Ler o artigo 5º, XIII, é o exemplo da maioria das provas sobre eficácia contida. Ela não depende de lei, ela apenas admite lei. Aplicabilidade imediata e direta.
Artigos que podem cair perguntando sobre as eficácias:
Art. 37, VII (norma de eficácia limitada);
Art. 7º, XXVII (norma de eficácia limitada);
Art. 5º, XIII (norma de eficácia contida);
Art. 5º, LVIII (norma de eficácia contida)
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE: (MATÉRIA MAIS IMPORTANTE E SEMPRE CAI) – é o jeito de matar a lei inconstitucional. A inconstitucionalidade é um defeito da lei/norma, que decorre da contrariedade entre ela e a constituição.
Espécies de inconstitucionalidade:
Inconstitucionalidade material: conteúdo. Ex.: a lei fala A e a constituição fala B, obviamente a lei é inconstitucional e a CF prevalece;
Inconstitucionalidade formal: forma. Se a lei é feita de forma errada ela é descartada, porque é inconstitucional. Tem duas formas:
Formal objetiva: é provocada por violação à regra de processo legislativo. Ex.: Tinha que passar pela câmara e pelo senado, mas só passou pela câmara.
Formal subjetiva: é provocada por violação à regra de competência. Quem fez a lei não poderia ter feito a lei, não era o ente competente para legislar.
Aula do dia 12/05
Controle preventivo: ele quer evitar o nascimento de uma norma inconstitucional. É realizado por órgãos políticos (senadores, deputados, presidente da república), tem natureza política. Em regra o judiciário não se intromete, salvo se for de forma excepcional, em dois casos, quais sejam:
Quando houver vício formal (vício no processo legislativo) – Ex.: se o projeto tiver que ser aprovado por maioria absoluta e é aprovado por maioria simples.
Quando a PEC (proposta de emenda constitucional) for tendente a abolir cláusula pétrea.
>> São levadas ao judiciário através do mandado de segurança, podendo ser impetrado somente pelos parlamentares (deputados e senadores) no STF.
É exercido pela (o):
- CCJ (comissão de constituição e justiça): 1 na câmara e 1 no senado. O papel é verificar se o que está sendo discutido é constitucional ou não. Se não for inconstitucional a CCJ emite um parecer favorável, se for inconstitucional o pareceremitido acaba com o projeto de lei, é terminativo.
- Presidente da república: pode vetar o projeto de lei quando achar que é inconstitucional. É no momento da sanção ou veto do projeto de lei.
Controle repressivo: 
- se subdivide em duas espécies:
Difuso/concreto/incidental/via de defesa/via de exceção: 
- Características:
Exige caso concreto: só se o indivíduo for atingido pela lei inconstitucional;
Legitimados: qualquer pessoa pode pedir, qualquer pessoa física ou jurídica; (qualquer pessoa que tenha caso concreto, óbvio);
Competência: 
- 1ª instância: qualquer juiz
- 2ª instância: de acordo com o artigo 97, CF, um juiz sozinho não pode declarar a inconstitucionalidade da norma, ou seja, é a maioria absoluta do pleno (órgão formado por todos os membros do tribunal) ou do órgão especial dos tribunais (é um órgão menor dos tribunais que exerce as funções do pleno, é uma espécie de “pleninho”). O órgão especial serve para aqueles tribunais que são muito grandes. O mínimo de membros do pleno exigido é 25, e o numero de membros do órgão especial oscila entre 11 e 25, dependendo do tamanho do tribunal. Metade dos membros do órgão especial é eleita e a outra metade é por antiguidade (se for número ímpar, vai ter um a mais por antiguidade).
-Obs.: Cláusula de reserva de plenário (art. 97) só a maioria absoluta do pleno ou órgão especial pode declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo.
Pode fazer controle difuso em qualquer processo;
Pode haver declaração de ofício;
Efeitos:
- inter partes: a decisão do controle difuso vale apenas para a parte. Não se aplica para os outros casos. Se o STF disser que a lei ou norma é inconstitucional, ela só valerá pra parte, é cada um por si.
- A decisão inter partes tem efeitos ex tunc.
- Se o STF declarar alguma lei inconstitucional, ele deve comunicar ao senado federal, para que ele possa suspender, por meio de resolução, se quiser (art. 52, X). Se o senado federal suspender, terá efeito erga omnes + ex nunc, aí valerá para todos.
Concentrado/abstrato/via de ação/direto/fiscalização abstrata. Se subdivide em três:
ADIN/ADI (ação direta de inconstitucionalidade)
- Características:
Competência: STF, é o único órgão que julga a ADIN (art. 102, I, “a”).
Legitimados (art. 103) (regrinha pra gravar = Pode propor ADIN, as maiores autoridades do executivo e do legislativo, federal, estadual e do DF).
- Presidente (maior autoridade do executivo federal);
- Governador estadual (maior autoridade do executivo estadual)
- Governador do DF (maior autoridade do executivo do DF)
- Mesa da câmara dos deputados, mesa do senado federal, mesa da assembléia legislativa, mesa da assembléia legislativa do DF
- Procurador geral da república
- Conselho federal da OAB
- Entidade de classe de âmbito nacional
- Confederação sindical
- Partido político com representação do congresso nacional
(TEM QUE SABER DE CABEÇA, PQ SEMPRE CAI NA PROVA, cai geralmente os cinco últimos, é caso de levar na meia pra prova)*******
ADECON (ação declaratória de constitucionalidade)
ADPF (argüição de descumprimento de preceito fundamental)
A grande diferença entre os dois controles é o momento, o preventivo ocorre antes da lei nascer, o repressivo é depois da lei nascer. (Pra gravar = preventivo – aborto de lei; repressivo – homicídio e lei).
Aula do dia 26/05
Alguns legitimados pra propor ADIN (que caem mais na prova)
O procurador geral da república que pode propor a ADIN.
Conselho federal da OAB que pode, não é o seccional.
Entidade de classe é uma entidade que protege uma determinada classe. Só compõe classe as pessoas que tenham a mesma profissão ou o mesmo interesse econômico. Terá âmbito nacional as entidades de classe que estejam presentes em pelo menos 9 estados.
Confederações sindicais (a CUT, por exemplo, é uma central sindical, não pode propor ADIN) – confederação sindical é uma entidade sindical de terceiro grau. No primeiro grau tem os sindicatos; no segundo grau tem as federações sindicais; e no terceiro grau tem as confederações sindicais. Os sindicatos se juntam e formam as federações sindicais, que por sua vez se juntam e formam a confederação sindical.
Partidos políticos com representação no congresso nacional: representação é ter um deputado OU um senador no congresso nacional.
Campo material da ADIN (sempre cai):
- art. 102, I, “a”, CF: lei ou ato normativo federal, estadual e DF (se tratar de assunto estadual), desde que a lei tenha sido produzida depois da CF/88.
- NÃO cabe ADIN contra norma municipal.
- O DF tem a soma das competências legislativas estaduais e municipais, porém, se o DF em uma lei tratar de um assunto estadual caberá ADIN, se o DF tratar de assunto municipal não caberá ADIN.
- o STF entende que só cabe ADIN se a norma foi produzida depois de 05/10/88, ou seja, depois da CF/88.
Efeitos da ADIN: a ADIN é uma ação dúplice, pois pode ter nela julgamento de procedência e também improcedência, e tem efeito erga omnes (para todos) e efeitos vinculantes (ela obriga, o julgamento da ADIN deve ser seguido obrigatoriamente). Quem está vinculado ao julgamento da ADIN? Embora tenha efeito erga omnes, não são todos que estão vinculados, somente o poder judiciário (todo o judiciário nacional), a administração pública (poder executivo) federal, estadual, distrital e municipal. O legislativo não está vinculado à ADIN.
Tem efeitos ex tunc ou ex nunc? Depende se foi decisão liminar (ex nunc) ou em decisão final (ex tunc). Atenção: não é SEMPRE, é EM REGRA. A OAB pode perguntar se sempre em liminar o efeito é ex nunc, não é sempre, o supremo tem que dizer expressamente se o efeito for ex tunc. Já na decisão final pode ocorrer o mesmo, porém, há requisitos mais solenes:
manipulação dos efeitos da ADIN ou modulação dos efeitos da ADIN: a decisão não retroage mediante dois requisitos – a) razões de segurança jurídica; b) excepcional interesse social. São requisitos alternativos, basta UM deles. O STF pode fazer 3 coisas se estiverem presentes um dos requisitos:
1) pode dar efeito ex nunc pra ADIN;
2) pode restringir os efeitos da ADIN (pode dizer que tal decisão não se aplica);
3) pode marcar uma data para o início da validade da decisão (minha decisão passa a valer a partir do dia tal). Pode ser tanto pra trás quanto pra frente.
- a manipulação de efeitos deve ser feito para gerar benefícios e não malefícios, deve pensar na coletividade.
>>> quórum da manipulação de efeitos: 2/3 dos ministros.
ADECON (ação declaratória de constitucionalidade): é o contrário da ADIN.
Diferenças entre ADIN e ADECON:
Pedido: um pedido é contrário ao outro, um é pra declarar a inconstitucionalidade e o outro é constitucionalidade;
Campo material: só cabe ADECON de lei federal. Não cabe nem estadual nem distrital;
Efeitos da liminar: tem o efeito de suspender por 180 dias o julgamento das ações relacionadas com o objeto da ADECON. A decisão final é igual da ADIN;
Legitimados: são idênticos aos da ADIN;
Não existe impugnação ao pedido da ADECON; já na ADIN o advogado geral da união entra com a impugnação dizendo que a lei é constitucional.
ADPF (argüição de descumprimento de preceito fundamental): protege apenas um pedaço da constituição, os chamados preceitos fundamentais.
Preceitos fundamentais são:
Direitos fundamentais;
Cláusulas pétreas;
Princípios constitucionais;
Princípios sensíveis (art. 34, VII, CF);
Normas de estrutura (dizem como é o nosso país – formas de governo, formas de estado).
Características:
Competência: STF, somente ele que julga ADPF;
Legitimados: mesmos da ADIN e ADECON;
Campo material: 
- lei ou ato normativo federal, estadual, distrital e municipal;
- cabe também nas normas anteriores a 05/10/88, ou seja, antes da CF/88;
- cabe também em normas revogadas;
- cabe pra levar o STF a controvérsias judiciais
Aula do dia 30/05
(cont.)
- A ADPF deve atender o princípio da subsidiariedade.Só cabe quando não tem como fazer mais nada, é o último remédio (se couber ADIN e APDF, deve aplicar a ADIN).
Efeitos:
Liminar: suspender os processos ou os efeitos dos processos relacionados com o objeto da ADPF; O STF pode fazer qualquer coisa quando julgar a ADPF, pode expedir qualquer medida (art. 5º, §3º da lei 9882/99).
Decisão final: efeito erga omnes e vinculante ao poder público (a diferença pra ADIN é que a ADIN não vincula o poder legislativo e a ADPF vincula tudo, é em tese mais ampla).
Controle de constitucionalidade estadual: cabe ADIN-E quando for ofendida lei estadual ou municipal. São ajuizadas no TJ.
Temas relevantes para a prova:
Nacionalidade: é o vínculo jurídico entre uma pessoa e um país. Duas espécies:
Nacionalidade originária: é aquela com a qual o indivíduo nasce; ela gera o indivíduo nato.
Nacionalidade secundária: é aquela determinada por escolha. É a naturalizada.
Critérios que definem a nacionalidade: a secundária é a escolha e a originária “cai no colo” do indivíduo, ele não tem escolha. No Brasil adota-se dois critérios:
I - Local do nascimento – “jus soli”
II – nacionalidade dos ascendentes – “jus sanguinis”
Brasileiro nato:
Nascidos no Brasil (regra) – exceção: se o pai ou a mãe estiver no Brasil a serviço do país de origem.
Filho de brasileiro é brasileiro (mesmo nascendo fora, só que o pai ou a mãe tem que estar a serviço do Brasil).
Filho de brasileiro que nasce fora do Brasil quando nenhum dos genitores estiver a serviço do Brasil. Aqui existe duas situações específicas:
I – só será brasileira se ela for registrada em uma repartição pública brasileira.
II – Se não foi registrada em uma repartição pública brasileira, a criança, em algum momento da vida, deve morar no Brasil e deve optar na maioridade em ser brasileira (é a chamada nacionalidade potestativa).
Brasileiro naturalizado:
Aqueles que pedirem a nacionalidade brasileira, nos termos da lei (eficácia limitada).
O estrangeiro que morar no Brasil por 15 anos ininterruptos e sem condenação criminal.
Aqueles que tiverem origem de país de língua portuguesa. Devem morar 1 ano ininterruptamente no Brasil e devem ter idoneidade moral.
Quase nacionalidade: é pros portugueses, eles podem exercer no Brasil os mesmos direitos dos brasileiros naturalizados desde que haja reciprocidade em Portugal em favor dos brasileiros (o português pode ser advogado no Brasil se o brasileiro puder ser advogado em Portugal).
Espécies da perda da nacionalidade:
Naturalizado: Sentença judicial de cancelamento de naturalização (se exercer atividade nociva ao interesse nacional)
Quem adquire outra naturalidade deixa de ser brasileiro. (Essa é a regra, mas há exceções):
>>> Exceções:
I – quando o indivíduo se naturaliza para exercer um direito em outro país ou como condição de permanência em território estrangeiro;
II – quando adquire outra nacionalidade originária;
- exemplos:
José tem os pais brasileiros e não gosta do Brasil. Muda pra Itália e se apaixona pelo país, ele escolhe ser italiano. Ele deixa de ser brasileiro.
Joseylsson é jogador e ficou bastante tempo na Itália jogando futebol. O dono do time fala que só pode contratar dois estrangeiros e ele tá velho já. Se ele se naturalizar ele pode ficar, então ele é “obrigado” a se naturalizar pra trabalhar. Ele não deixa de ser brasileiro.
Giusepe é italiano e tem pais italianos. Os pais têm restaurante no Brasil e ele nasce no Brasil. Ele é brasileiro, mas ele vai na Itália e pede o seu passaporte italiano. Ele fica com dupla nacionalidade/cidadania, pois o Brasil adota o “jus soli” e a Itália adota o “jus sanguinis”. Na verdade ele só foi pedir pra Itália reconhecer aquilo que ele sempre foi, ou seja, italiano.
Distinções entre natos e naturalizados: todas as distinções estão na CF. A lei NÃO pode estabelecer distinção entre natos e naturalizados (art. 12, §2º, CF). Distinções da CF:
Cargos exclusivos de brasileiros natos: Presidente da república, vice-presidente da república, presidente da câmara dos deputados, presidente do senado federal, ministros do STF (o único tribunal que exige brasileiro nato, o STJ pode ter naturalizado), ministro de estado da defesa, oficial das forças armadas, membros da carreira diplomática;
Extradição (art. 5º, LI, CF): o brasileiro nato nunca pode ser extraditado; o naturalizado pode ser extraditado em duas situações: I – crime anterior à extradição; II – naturalizado traficante;
membros do conselho da república;
(art. 222, CF) – empresas jornalísticas ou de radiodifusão devem ser brasileiros natos ou naturalizados há mais de 10 anos. (há distinção entre naturalizados no caso de um ser naturalizado há mais de 10 anos e outro menos de 10 anos).
Processo legislativo: quem faz lei é a câmara E o senado. A casa onde começa o projeto de lei é a casa iniciadora (as duas podem ser, a que começar primeiro), e terminará na casa revisora. Todo projeto de lei começa na casa iniciadora e termina na casa revisora. O processo legislativo tem 6 fases:
Iniciativa
Discussão
Deliberação (ou votação)
Sanção ou veto
Promulgação
Publicação
Aula do dia 01/06
Iniciativa do projeto de lei: a lista de quem pode propor o projeto de lei está no artigo 61 da CF
Iniciativa popular: no projeto de lei de iniciativa popular o povo deve mover um abaixo assinado e entregá-lo na câmara dos deputados. O abaixo assinado deve contar com pelo menos 1% do eleitorado nacional e deve estar dividido em pelo menos 5 estados com 3/10% (0,3%). É possível propor lei por iniciativa popular, a CF não prevê propor emenda por iniciativa popular.
- Obs.: A iniciativa popular está prevista nas esferas federal, estadual e municipal, podendo ser exercida, no âmbito municipal, mediante manifestação de, pelo menos cinco por cento do eleitorado em projetos de lei de interesse específico do Município, da cidade ou de bairros.
- Obs.: alguns projetos de lei só podem ser propostos pelo presidente da república (art. 61, §1º) decorar.
Discussão: é discutido em 3 etapas:
1ª – CCJ (comissão de constituição e justiça): o papel dela é analisar a constitucionalidade ou inconstitucionalidade dos projetos de lei.
2ª – comissão temática: são comissões organizadas por temas, discute se o projeto é bom ou ruim. São questões políticas.
3ª – plenário: deputados e senadores (dependendo se é câmara ou senado) discutem os projetos.
Deliberação: é a votação no plenário. Só tem votação se estiver presente no plenário a maioria absoluta dos membros daquela casa. Havendo maioria absoluta ocorre a votação e o projeto pode ser aprovado ou rejeitado. Se for rejeitado o projeto vai pro arquivo. Se for aprovado ele vai pra casa revisora (ele tava na casa iniciadora). Na casa revisora, ocorre exatamente a mesma coisa até a votação de todas as fases da fase iniciadora. Na casa revisora o projeto pode ser aprovado, rejeitado (vai pro arquivo também) ou emendado (aqui o projeto volta pra casa iniciadora e se a casa iniciadora aprovar a alteração ele fica alterado, se a iniciadora rejeitar a alteração, vai ficar o que estava na casa iniciadora, sem a alteração). Aprovada vai pra sanção ou veto.
Obs.: o projeto de lei rejeitado, em regra, só pode ser reapresentado na sessão legislativa seguinte (no próximo ano). Há uma exceção, pode ocorrer propositura do projeto de lei rejeitado na mesma sessão legislativa se o projeto for proposto pela maioria absoluta dos membros de uma das casas.
Sanção ou veto: Sanção é a aprovação pelo presidente da república de uma projeto de lei; veto é a discordância do presidente da república com o projeto de lei.
Espécies de sanção:
Expressa: é aquela que envolve manifestação de vontade explícita do presidente da república, ele diz explicitamente que concorda com o projeto de lei.
Tácita: ocorre com o silêncio do presidente em 15 dias úteis. Se o presidente da república fica inerte durante 15 dias ÚTEIS, o projeto de lei é sancionado tacitamente.
Espécies de veto:Total: 
Parcial: o veto parcial não pode incidir sobre pedaços de artigos, parágrafos, incisos ou alíneas. (vetar metade chama-se veto de expressão e não é permitido no Brasil).
Motivos do veto: o presidente pode vetar o projeto de lei por dois motivos:
Político: se o projeto de lei for contrário ao interesse público.
Jurídico: se o projeto de lei for inconstitucional.
Quando o projeto de lei é vetado ele volta ao congresso nacional para que a câmara e o senado conjuntamente vão discutir pra ver se mantêm o veto ou derrubam o veto. 1) Ocorre uma sessão conjunta no congresso nacional; 2) a votação aqui é secreta; 3) o quórum pra derrubar o veto é de maioria absoluta. Se o congresso mantiver o veto ele vai pro arquivo, se o congresso derrubar o veto, ele é remetido à promulgação.
Quando o projeto de lei é sancionado, ele vai pra promulgação.
Promulgação: a lei nasce com a promulgação, quem promulga é o presidente da república. O presidente da república pode deixar de promulgar projetos de lei. Se ele se negar a promulgar o projeto de lei em 48h, quem vai promulgar o projeto é o presidente do senado federal, que também tem 48h pra promulgar, se ele também se negar a promulgar o vice-presidente do senado federal é OBRIGADO a promulgar.
Publicação: última fase. Aqui publica-se a lei.
Espécies normativas:
Lei complementar
Lei ordinária
Diferenças: 
Quando precisar de uma lei complementar a CF dirá sempre expressamente, é explícita. Se a CF falar só “nos termos da lei”, por exemplo, é lei ordinária, é residual, pra ser complementar tem que ser dito expressamente.
O quórum da lei complementar é por maioria absoluta; o quórum da lei ordinária é por maioria simples.
Emendas constitucionais: serve pra mudar a CF no que for possível (cláusulas pétreas nunca poderão ser mudadas).
	
	Iniciativa
	Discussão e votação
	Quórum
	Sanção ou veto
	promulgação
	Emenda constitucional
	Art. 60, I, II, III (PR, 1/3 da câmara dos deputados, 1/3 do senado federal e mais da metade das assembléias legislativas.
	2 turnos de votação em cada casa
	3/5
	Não há sanção ou veto na EC
	Mesas diretoras da câmara dos deputados e do senado federal
	Leis
	Art. 60
	1 turno de votação em cada casa
	LO – MS
LC – MA
	Presidente da república
	Presidente da república, Presidente do senado, Vice-Presidente do senado (na ordem)
ATENÇÃO: pode cair na prova o quórum pra propor a emenda e o quórum aprovação da emenda. Pra propor é 1/3 na câmara, 1/3 no senado...pra aprovação é 3/5 sempre.
Aula do dia 02/06
MEDIDA PROVISORIA
MP é uma espécie normativa editada pelo presidente da republica para regulamentar matéria relevante e urgência. Tem caráter provisório, 60 dias, prorrogável por uma só vez por mais 60 dias.
Quem edita a MP? Presidente da República. Os governadores podem editar MP conforme sua constituição estadual.
A vigência máxima pode ser maior que 120 dias, por causa do recesso, quando não é contado o seu prazo de vigência.
Pode ser convertida em lei, quando aprovada pelo Congresso Nacional.
Características:
- Matéria relevante e urgente
- 60 dias + 60 dias.
- força de lei
- Art. 62, 1º, CF ( matérias que não podem ser versadas na MP:
AT: b) não tem CIVIL!!!! A MP pode versar sobre civil!
- O prazo que o Congresso tem para votar a MP é de 45 dias. A não votação, acarreta o trancamento de pauta na Casa em que tiver de ser votada. Isso quer dizer que se ela não for votada, nada mais poderá ser votado até ela ser votada.
COMISSOES PARLARMENTARES DE INQUERITO (CPI)
Quem pode fazer CPI?
Pode ser formada só por deputados, só por senadores ou mistas, formada por deputados e senadores. 
Quem determina quem fará? Acordo político.
Qual é o quorum de instalação da CPI? 
A CPI é um instrumento da minoria, ou seja, precisa apenas de 1/3 dos deputados e/ou senadores. É para que a minoria investigue a maioria.
Qual é o objetivo das CPIs?
Investigar fato determinado por prazo certo. ( Fato e não pessoas. CPI não investiga pessoas.
Pode mais de um fato, desde que eles sejam conexos.
Prazo certo ( fixado pelos regimentos internos da câmara.
O fato de ser prazo certo não impede a prorrogação do prazo, desde que a prorrogação seja na mesma legislatura.
PODERES DA CPI
Tem os mesmos poderes de investigação das autoridades judiciais.
A CPI só não pode determinar a interceptação telefônica (grampo), essa aí só o juiz pode. Mas pode quebrar o sigilo do histórico da conta telefônica.
Seqüestro, arresto, busca e apreensão e todas as outras medidas cautelares, são poder geral de cautela do juiz, não cabe a CPI. ( CPI não tem poder geral de cautela.
Em regra não pode prender ninguém.
“Ela só pode prender alguém se for em flagrante /Mas o sigilo bancário ela num instante / CPI, pra apurar fato certo em prazo determinado / CPI, pra criar tem que ter 1/3 de deputado / Ou 1/3 de uma casa qualquer / Se lembra que ela tem poder instrutório, poder instrutório / Pode fazer prova como juiz / Mas não pode grampear o telefone seu, isso é coisa pra magistrado/ Depois de encerrado, manda pro MP.” (paródia da música pensa em mim, Leonardo)
A CPI produz um inquérito e depois um relatório que será encaminhado ao MP, para que tome as devidas providencias.
Ver art. 58, §3º da CF.
§ 3º - As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.
PODER EXECUTIVO
No parlamentarismo:
Chefe de Estado ( rei, imperador, presidente
Chefe de governo ( 1º ministro
No presidencialismo:
Presidente da República ( chefe de governo e chefe de Estado.
Estado ( representa o Brasil no exterior.
Governo ( assuntos internos.
Linha de vacância da presidência da república:
Presidente ( vice-presidente ( presidente da Câmara dos Deputados ( presidente do senado federal ( STF
Responsabilização do presidente da república
	Crime comum
	Crime de responsabilidade impeachment
	Só o PGR pode oferecer denuncia 
	Qualquer cidadão pode oferecer denúncia.
	O PGR pede autorização à câmara dos deputados
	O PGR pede autorização à câmara dos deputados
	A câmara não julga, apenas autoriza, ou não. A autorização é um quorum de 2/3
	A câmara não julga, apenas autoriza, ou não. A autorização é um quorum de 2/3
	Se a câmara não autorizar, ocorrerá a suspensão do processo. A prescrição também fica suspensa.
	Se a câmara não autorizar, a denuncia será arquivada sumariamente. Nunca mais responderá.
	O presidente é julgado no STF, ou seja, é um órgão do judiciário quem julga.
	O presidente é julgado pelo senado federal, ou seja, por um órgão do legislativo. O senado se transforma num tribunal, os senadores são as pessoas que julgam, porém é o presidente do STF é quem organiza, e administra o julgamento.
	O presidente é afastado, assim que é recebida a denúncia.
	O senado afasta o presidente por 180 dias, assim q o processo é instaurado. Ex: impeachment do presidente Collor.
	A lei penal é que determina as penas do crime.
	A primeira penal é a perda do cargo + inabilitação para o exercício de função pública por 8 anos.
	
	
Aula do dia 06/06
Direito constitucional é diferente de garantia constitucional:
Direito :
tem natureza jurídica declaratória , 
procura assegurar o direito a liberdade. 
Declara o direito
Todos direitos fundamentais tem aplicação imediata (mandado de injunção)
Direitos fundamentais explícitos: (estão expressamente na constituição)
Direitos fundamentais implícitos: (não estão expressamente expressos naconstituição) Fontes:
 Decorrem do regime e dos princípios constitucionais
Tratados internacionais de direitos humanos
Garantia 
tem natureza jurídica assecuratória ,
garante a liberdade com relaxamento de prisão ilegal, caso não o faça existe um remédio constitucional (é a garantia processual) = HC
procura proteger o direito assegurado
somente em juízo
Tratados de direitos humanos ratificados depois da emenda constitucional de 1945 serão equivalentes a emendas constitucionais desde que atendam 2 requisitos:
material – tratado verse sobre direitos humanos
formal – que se sujeitem ao mesmo quorum da emenda constitucional (3/5 em 2 turnos em cada casa do congresso nacional)
exemplo: tratado de NY (direitos dos deficientes)
Tratados de direitos humanos ratificados antes da emenda constitucional de 1945 serão equivalentes:
para o supremo tem força SUPRALEGAL (valem mais que a lei e menos que a CF)
exemplo: CF 88 previa prisão para alimentos e depositário infiel, portanto o pacto de são Jose da costa rica de 1992 só de alimentos, revogando assim a prisão do depositário infiel.
TPI – criado pelo estatuto de Roma – julga crimes contra humanidade (sediado em Haia na Holanda)
Principais características do poder judiciário:
Função típica – exercer a jurisdição 
Garantias do poder judiciário :
Vitaliciedade (diferença entre estabilidade e vitaliciedade) funcionário público só pode ser demitido por processo administrativo ou judicial. Vitaliciedade; juiz depois de estagio probatório de 3 anos enquanto para os nomeados a vitaliciedade é automática .
Irredutibilidade de subsídio – não pode ganhar mais num mês e menos no seguinte – protege o valor nominal (juiz) não há garantia quanto à perda salarial.
Inamovibilidade - não pode ser removido (em regra) se não quiser. Para proteger o juiz de pressão contrariando interesses de poderosos. Ocorre por interesse público, se este existir ele pode sair – se a maioria absoluta do tribunal (de onde atua) ou do CNJ (conselho nacional de justiça)
O que é o quinto constitucional?
É um jeito de virar juiz sem prestar concurso
Requisitos:
Mais de 10 anos de efetiva prática profissional
Notório saber jurídico
Reputação ilibada 
A indicação por parte da OAB ou do MP (lista) ( enviada ao tribunal ( (estadual vai para o governador se for estadual governador da republica) escolhe 3 daqueles 6 nomes( encaminha para o chefe do executivo ( o chefe do executivo escolhe o eleito.
Art 94 CF
Questão para OAB:
Famílias para constituição: art 226 e seguintes.
Casamento – união formal entre homem e mulher perante o estado
União estável - união informal, publica, continua e duradoura com intenção de constituir família 
Mono parental – formado por um ascendente e um descendente
Homoafetiva – tem os mesmos direitos da união estável - supremo reconheceu com equivalentes as uniões estáveis.

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