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Fichamento alexandre de moraes

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Fichamento alexandre de moraes/direito constitucional
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEORNADO DA VINCI – UNIASSELVI 
FICHAMENTO DA OBRA: 
Moraes, Alexandre de
Direito constitucional/ Alexandre de Moraes. – 15. Ed. – São Paulo: Atlas, 2004. 
João Borges da Cruz
INDAIAL 
2010/2 
FICHAMENTO DA OBRA: 
Moraes, Alexandre de
Direito constitucional/ Alexandre de Moraes. – 15. Ed. – São Paulo: Atlas, 2004. 
Trabalho apresentado na Disciplina de Direito Constitucional do Curso de Graduação e Direito do Centro Universitário Leonardo Da Vinci – UNIASSELVI. 
Professor: ARISTEO FOLONI JUNIOR 
Indaial 
2010/2 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – Uniasselvi 
CURSO DE DIREITO 
Disciplina: Direito Constitucional
Semestre: 2010/02 - 2º SM 
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIASSELVI 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO 
DISCIPLINA: DIREITO CONSTITUCIONAL 
PROFESSOR: ARISTEO FOLONI JUNIOR
FICHA DESTAQUE/REFERENTE DE OBRA CIENTÍFICA 
1. NOME DO AUTOR DO FICHAMENTO: 
ALUNO: JOÃO BORGES DA CRUZ
2. OBRA EM FICHAMENTO: 
Moraes, Alexandre de
Direito constitucional/ Alexandre de Moraes. – 15. Ed. – São Paulo: Atlas, 2004. 
3. ESPECIFICAÇÃO DO REFERENTE UTILIZADO: 
Identificar os principais elementos essenciais do Poder Executivo da obra Direito Constitucional de Alexandre de Moraes. 
4. DESTAQUE CONFORME REFERENTE: 
4.1. Resumo 
Historicamente o Presidencialismoinicia-se com a Constituição norte-americana de 1787, com a analise de suas características, bem como do desenvolvimento de seus institutos, sendo um sistema de governo de modelo clássico com separação de poderes, consagra a uni pessoalidade na chefia de estado e de governo o Presidente da República, e garantindo a independência entre o poder Executivo, Legislativo e Judiciário. No presidencialismo o Poder executivo concentra-se na pessoa do Presidente, onde exerce em regra sem responsabilidade política perante o legislativo, que somente poderá ser julgado por crimes de responsabilidade em casos extremo como o impeachment. A irresponsabilidade política do Chefe do Executivo engloba seu ministério, por ele demissível ad nutum, sem nenhuma dependência ou vinculação política com o congresso; pois, na implantação da Separação de Poderes pelos Estados Unidos da America, os poderes são iguais e visam um relacionamento harmônico. Prevê a eleição dos poderes presidenciais diretamente do povo, por ser eleição direta ou excepcionalmente, por eleição indireta como ocorre nos Estados Unidos da America, desde inicio do presidencialismo. O Presidente ainda poder ser responsabilizado penalmente ou politicamente por crimes de responsabilidade. 
4.2 – Introdução
Ao longo da historia constitucional brasileira, contata-se uma alteração decorrentes de processos democráticos e outros de processo autoritário. O Direito Constitucional no Brasil vem de tradição, desde a Constituição de 1824 que apresentava uma origemautoritária. A primeira constituição brasileira presidencialista foi a Constituição da Republica dos Estados Unidos do Brasil, promulgada em 24 de fevereiro de 1891 (“art. 41. Exerce o Poder Executivo o Presidente da República dos estados Unidos do Brasil, como chefe electivo da nação”), e se manteve nas constituições seguintes de 16 de julho de 1934 de 10 de novembro de 1937, de 18 de setembro de 1946, de 24 de janeiro de 1967, inclusive com a redação dada pela EC n 01, de 17 de outubro de 1969 (“art. 73. O Poder executivo é exercido pelo Presidente da República auxiliado pelos Ministros de Estado”); e finalmente pela atual constituição da República federativa o Brasil, promulgada em 5 de outubro de 1988 (“art. 76. O Poder executivo é exercido pelo Presidente da República auxiliado pelos Ministros de Estado”).
4. 3 – Art. 76
O Poder Executivo constitui órgão constitucional cuja função precípua é a prática dos atos de chefia de estado, de governo e de administração.
A Chefia do Poder Executivo foi confiada pela Constituição Federal ao Presidente da República, a quem compete seu exercício, auxiliado pelos Ministérios de Estado, compreendendo, ainda, o braço civil da administração (burocracia) e o militar (forças Armadas), consagrado mais uma vez o presidencialismo, concentrando na figura de uma única pessoa a chefia dos negócios do Estado e do Governo. O Executivo, portanto, além de administrar a coisa pública (função típica), de onde deriva o nome república (res publica), também legisla (art. 62– Medidas Provisórias) e julga (contencioso administrativo), no exercício de suas funções atípicas. Assim, igualmente aos congressistas, o Chefe do Poder Executivo Federal é eleito pelo povo e possui varias prerrogativas e imunidades que, apesar de comumente estudadas sob outros aspectos, são garantias para o independente e imparcial exercício de chefia da Nação. (p. 435) 
4.4 – art. 77
O Presidente da República é eleito simultaneamente com um Vice-presidente, através do sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, em pleito realizado no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no ultimo domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao término do mandato presidencial vigente, conforme redação dada pela Emenda Constitucional 16, de 4-6-1997, que, igualmente, passou a adotar a possibilidade de reeleição do Chefe do Poder Executivo para um único período subseqüente (CF, art. 14 $ 5º).
A Constituição Federal exige alguns requisitos para a candidatura ao cargo de Presidente e Vice-presidente da República, a. ser brasileiro nato (art. 1 $ 3º) b. estar no gozo dos direitos políticos; c. ter mais de 35 anos; d. não ser inelegível (inavistável, analfabeto, reeleição, cônjuge, parentes consangüíneos e afins até o segundo grau ou por adoção do Presidente da República); e. possuir filiação partidária. A eleição dar-se-á em dois turnos de votação, sendo considerado eleito Presidente o candidato que, registrado pro partido político, obtiver a maioria absoluta de votos, nãocomputados os em branco e os nulos. Se antes de realizado o segundo turno, ocorrer morte, desistência ou impedimento legal de candidato, convocar-se-á, entre os remanescentes, o de maior votação. Se, ainda nesta hipótese, remanescerem candidatos com a mesma votação, qualificar-se-á o mais idoso. Todavia, se a morte do candidato eleito para cargo de Presidente acorrer após o 2º. turno do pleito eleitoral, porém, antes da expedição do diploma, o vice-presidente deverá ser considerado eleito, adquirindo o direito subjetivo ao mandato de Chefe do Executivo, uma vez que, a eleição é realizada simultaneamente para ambos os cargos. (p. 437) 
4.5. Art. 78
O Presidente e o Vice-presidente da República tomarão posse em sessão do Congresso Nacional, prestando o compromisso de manter, defender e cumprira Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro. Se, decorridos 10 dias da data fixada, como a data fixada é 1º de janeiro, o prazo vence a 11 de janeiro, contando-o , de acordo com os princípios, a partir do dia seguinte ( 2 janeiro, inclusive) (atrs. 78 e 82); o não comparecimento no prazo indicado se o Presidente ou o Vice-presidente, salvo motivo de força maior, vale como renúncia, e, então, a hipótese é de extinção do mandato, e o ato congressual de seu reconhecimento é meramente declaratório. Quem pode declarar a vacância, a Constituição não diz como faziam as anteriores, que o atribuíam ao Congresso Nacional. Se a Constituição não outorga esse poder a nenhum outro órgão, por suanatureza política só pode caber ao Congresso Nacional. (p.438)
4.6. Art. 79
Com o Presidente será eleito um Vice-presidente da República, que será seu companheiro de chapa. A eleição do Presidente implica automaticamente a eleição do Vice-presidente com ele registrado, que sequer é votado. Ao Vice-presidente cabe substituir o Presidente da República, nos casos de impedimento (licença, doença, férias), e suceder-lhe no caso de vaga, e, além de outras atribuições que lhe forem conferidas por lei complementar,auxiliará o Presidente, sempre que por ele convocado para missões especiais. (art. 79, parágrafo único). “os momentos mais importantes em que o Presidente da Câmara dos deputados assumiu a presidência da república foram: em novembro de 1955, por doença do Vice-presidente em exercício Café Filho; em agosto de 1961, quando da enuncia de Janio Quadros, por estar o Vice-presidente ausente do País; e em 2 de abril de 1964, por ter sido revolucionariamente deposto o Presidente Goulart. O Presidente do Senado Federal assumiu a presidência da República em novembro de 1955, em seguida ao impedimento e posterior renuncia do Presidente da Câmara dos deputados. O Presidente do Supremo Tribunal Federal desempenhou as funções de Presidente da República a partir de 29 de outubro de 1945, após a deposição revolucionaria de Getúlio Vargas, por não estarem funcionando os órgãos legislativo e não haver portanto quem lhe preferisse na ordem da sucessão, até 31 de janeiro de 1946, data da posse do novo presidenteeleito Gaspar Dutra”. 
Poderíamos acrescentar a esta narrativa a assunção, desde o momento inicial do mandato e em virtude de doença e posterior falecimento de Tancredo Neves, do Presidente José Sarney; e a assunção do Presidente Itamar Franco, em virtude da renuncia ao cargo do Presidente Fernando Collor de Mello. (p. 439)
4.7. Art. 80
Outros substitutos do Presidente são: o Presidente da Câmara dos Deputados, o Presidente do Senado Federal e o Presidente do Supremo Tribunal Federal, que serão sucessivamente chamados ao exercício da presidência da República, se ocorrer o impedimento concomitante do Presidente e o Vice ou no caso de vacância de ambos os cargos.
Vice-presidente: no caso de vacância do cargo de Presidente, assumirá e completará o mandato, independentemente do lapso temporal faltante.
Presidente da Câmara, Presidente do senado ou Presidente do Supremo Tribunal Federal: somente assumirão no caso da vacância dos cargos de Presidente e Vice, sempre em caráter temporário. (p. 440) 
4.8. Art. 81
Assim, vagando os cargos de Presidente e Vice-presidente da República, poderão ocorrer duas hipóteses:
Vacância nos dois primeiros anos: far-se-á eleição 90 dias depois de aberta a ultima vaga (eleição direta).
Vacância nos últimos dois anos de período presidencial, a eleição para ambos os cargos será feita 30 dias depois da ultima vaga, pelo Congresso Nacional, na forma da lei. Dessa forma, a CF prevê uma possibilidade de eleição indireta para a Presidência da República (CF, art. 81, $1º) em hipótese excepcionalíssima ao art. 14, caput, da Carta.
Em qualquer das hipóteses, a Constituição Federal é expressa ao determinar que o Vice-presidente ou qualquer dos eleitos somente complete o período de seus antecessores.
Os substitutos eventuais do Chefe do executivo quando convocados exercem normalmente os poderes e atribuições do Presidente da República (por exemplo: sanção, veto, edição de medida provisória, nomeação de Ministro de Estado, iniciativa de lei etc.). (p. 440)
4.9. Art. 82
A duração do mandato presidencial, atualmente, é de 4 (quatro) anos. A Constituição Federal fixou, inicialmente, a duração do mandato do Presidente da República em (cinco) anos, porém, em virtude da Emenda Constitucional de Revisão n 5, de 7-6-1994, ficou estabelecida nova duração a esse mandato, que passou a ser de 4 (quatro) anos, sempre vedada a reeleição para o período subseqüente. Novamente, esse dispositivo constitucional foi alterado, pela Emenda Constitucional n 16, de 4-6-1997, que apesar de manter a duração do mandato presidencial em 4 (quatro) anos, suprimiu a vedação á reeleição, que passou a ser permitida para um único período subseqüente, nos termos do art. 14 $ 5º, do texto maior. 
As constituições de 1891 e 1934 fixavam-no também em quatro anos, duração estendida pela Carta de 1937, para seis anos. Posteriormente, a Constituição Federal de 1967 e alterado pela Emenda constitucional n 8, retornando-o a seis anos. (p. 439) 
4.10. Art. 83
A ausência do País, por mais dequinze dias, sem licença do congresso Nacional, nos termos do art. 83, que declara que não poderão eles, sem licença do Congresso Nacional, se ausentar do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo. Quem é competente para aplicar a pena de perda do cargo nesse caso? Houve quem entendesse, no regime da Constituição de 1946, se o Tribunal Superior Eleitoral. A matéria não é eleitoral, e não tendo sido dado expressamente a esse Tribunal tal cometimento, não pode ser ele o órgão competente no caso. Só pode ser o Congresso Nacional, porque se a ele cabe dar licença (atrs. 49 III, e 83), a ele também compete a verificação do não cumprimento da regra que a exige e, conseqüentemente, a aplicação da sanção correspondente. Demais, a ausência do País, por mais de quinze dias, salvo motivo de força maior, equivale a renuncia. Trata-se, portanto, de hipótese de extinção de mandato, ano cabendo sua declaração a nenhum órgão jurisdicional, por cuidar-se de questão política. (p. 440) 
4.11 Art. 84
Tendo adotado o sistema presidencialista, as funções de Chefe de Estado e de Governo acumulam-se na figura presidencial e são descritas no art. 84, competindo-lhe privativamente.
Em relação ao poder regulamentar do Presidente da República, a Constituição Federal, em seu art. 84, inciso IV, prevê que lhe compete, privativamente, expedir decretos e regulamentos para fiel execução de lei.
Os regulamentos, portanto, são normas expedidas privativamente pelo presidente da república, cuja finalidadeprecípua é facilitar a execução das leis, removendo eventuais obstáculos práticos que podem surgir em sua aplicação e se exteriorizam por meio de decreto. [...] 
O exercício do poder regulamentar do Executivo situa-se dentro da principiologia constitucional de Separação de poderes (CF, atrs. 2º; 60, $ 4, III), pois, salvo em situações de relevância e urgência (medidas provisórias), o Presidente da República não pode estabelecer normas gerais criadoras de direitos ou obrigações, por ser função do Poder Legislativo. Assim, o regulamento não poderá alterar disposição legal, nem tampouco criar obrigações diversas das previstas em disposição legislativa. O poder regulamentar somente será exercido quando alguns aspectos da aplicabilidade da lei são conferidos ao Poder executivo, que devera evidenciar e explicar todas as previsões legais, decidindo a melhor forma de executá-la e, eventualmente, inclusive, suprindo suas lacunas de ordem prática ou técnica. (p. 441)
4.12 Art. 85
O Presidente da República poderá, pois, cometer crimes de responsabilidade e crimes comuns. Estes, definidos na legislação penal, comum ou especial. Aqueles se distinguem em infrações políticas: atentado contra a existência da União, contra o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Publico e dos Poderes Constitucionais das unidades da Federação, contra o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais, contra a segurança interna do País (art. 85, I, IV), e crimes funcionais, como atentar contra aprobidade na administração, a lei orçamentária e o cumprimento das leis e das decisões judiciais (art. 85, V-VII). Todos esses crimes serão definidos em lei especial, que estabelecerá as normas de processo e julgamento (art. 85, parágrafo único, já existindo a propósito a lei 1.079/50), respeitados naturalmente as figuras típicas e os objetos materiais circunscritos nos incisos do art. 85. (p. 446 e 447)
4.13 Art. 86
Todo cidadão, e apenas ele, no gozo de seus direitos políticos é parte legitima para oferecer a acusação a Câmara dos deputados. A acusação da pratica de crime de responsabilidade diz respeito às prerrogativas da cidadania do brasileiro que tem o direito de participar dos negócios políticos. Da mesma forma, qualquer parlamentar ou autoridade pública poderá dar inicio ao procedimento, sempre, porém, na condição de cidadão. Ora, a denuncia oferecida a Câmara dos Deputados, imputando ao Presidenteda república a pratica de crime de responsabilidade, coloca-o na posição de acusado, e conseqüentemente, outorga-lhe o direito a ampla defesa, ao contraditório, ao devido processo legal; pode, pois, produzir provas, por meio de testemunhas, documentos e pericias. Admitida a acusação pela Câmara dos Deputados é iniciado o processo perante o senado Federal, O Presidente da república será suspenso de suas funções, somente retornando ao pleno exercício das mesmas, se absolvido for, ou se, decorrido o prazo de 180 dias, o julgamento não estiver concluído, quando então, cessará o afastamento, sem prejuízodo regular prosseguimento do processo (CF, art. 86, $ 1º e 2º). A Constituição Federal prevê regras especiais de responsabilização do presidente da República, tanto por infrações político-administrativas, quanto por infrações penais. O Presidente da República possui imunidades formais em relação ao processo, pois somente poderá ser processado, seja por crime comum, seja por crime de responsabilidade, após o juízo de admissibilidade da Câmara dos deputados, que necessitará do voto de 2/3 de seus membros para autorizar o processo. E, também, em relação à prisão, pois não poderá ser preso nas infrações penais comuns, enquanto não sobrevier sentença condenatória, como preceitua a Carta Magna (CF, 86, $ 3 º). A Constituição também prevê para o Presidente da República prerrogativa de foro, pois somente o supremo Tribunal Federal poderá processá-lo e julgá-lo por crimes comuns e somente o Senado Federal poderá processá-lo e julgá-lo pelos chamados crimes de responsabilidade. (p. 449)
4.14 Art. 87 e 88
Os Ministros em nosso regime são meros auxiliares do Presidente, que pode livremente nomear ou demitir, poderão ser Ministros de Estados às pessoas que preencherem os seguintes critérios conforme $ 3º do art. 12 da Constituição Federal, dada pela EC n 23, promulgada em 2-9-1999, o cargo de Ministro de estado de Defesa tornou-se privativo de brasileiros natos, maiores de vinte e um anos e pleno exercício dos direitos políticos. As funções são descrita na própria constituição, sendo a principal, exercer aorientação, coordenação e supervisão dos órgãos e entidades da administração federal na área de sua competência e referendar os atos e decretos assinados pelo Presidente da República, deverá expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos; apresentar ao presidente da República relatório anual de sua gestão no Ministério. Referendar os atos e decretos assinados pelo Presidente da República, derivando da própria vontade do legislador constituinte e não de mera liberdade presidencial, pelo que serão nulos os atos e decretos assinados somente pelo Presidente da República, sem o referendum do Ministro da respectiva pasta. Será, porém essencial a assinatura do ministro de Estado para validade do decreto, porque somente assim torna o ato completo. Não pode ser admitida a hipótese da recusa por parte do ministro, porque isso importaria no abandono da pasta, visto que os mesmos são de livre nomeação e demissão do Presidente da República, a sua substituição seria imediata. Os Ministérios, nos termos do art. 88 da CF, serão criados e extintos por lei, porém sua organização e funcionamento (CF, art. 84, VI) deverão ser disciplinados por decreto do Presidente da República. (p. 444)
4.15 Art. 89, 90 e 91
O Conselho da república é órgão superior de consulta do Presidente da República composto pelo Vice-presidente da República; Presidente da Câmara dos Deputados; Presidente do Senado Federal; os lideres da maioria e da minoria na Câmara dos deputados; lideres da maioria e da minoria do Senado Federa;o Ministro da Justiça e seis cidadãos brasileiros natos, sendo os seis cidadãos deverão ter 35 anos de idade e dois serão nomeados pelo Presidente da República, dois eleitos pelo Senado Federal e dois eleitos pela câmara dos deputados, todos com mandato de três anos, vedada a recondução. A CF, 88 estabelece as funções do conselho (CF, art. 90), que deverá ser regulamentado e organizado por meio de lei, para pronunciar sobre intervenção federal, estado de defesa e estado de sítio e as questões relevantes para a estabilidade das instituições democráticas. O conselho de defesa nacional é o órgão de consulta do Presidente da república nos assuntos relacionados com a soberania nacional e a defesa de estado democrático, sendo composto pelo Vice-presidente da República; o Presidente da Câmara dos Deputados; o Presidente do Senado Federal; o Ministro da Justiça; o Ministro de Estado de Defesa; Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; o Ministro das Relações Exteriores; o Ministro do Planejamento. Competindo opinar nas hipóteses de declaração de guerra e de celebração de paz, nos termos dessa constituição; sobre decretação de estado de defesa, do estado de sítio e de intervenção federal; propor os critérios e condições de utilização de áreas indispensáveis a segurança do território nacional e opinar sobre seu efetivo uso, especialmente na faixa de fronteira e nas relacionadas com a preservação e a exploração dos recursos naturais de qualquer tipo; estudar, propor e acompanhar o desenvolvimento deiniciativas necessárias a garantir a independência nacional e a defesa do estado democrático. (p. 445 e 446) 
5. CONSIDERACÕES FINAIS
No regime constitucional, baseado na divisa do poder público em três funções distintas (legislativa executiva e judiciária), o Executivo não pode ser confundido com os dois outros poderes, embora não seja um simples executor da lei. Com as atribuições de tomar a iniciativa da lei, participar das discussões dos projetos, sancionar, promulgar e vetar, o Executivo exerce função tipicamente legislativa, ao conceder a graça, o perdão, o indulto ou a comutação da pena, exerce funções de ordem judiciária.
Vela pela segurança interna do Estado dirige a defesa externa em caso de guerra e impulsiona a suprema direção do País, com larga margem de arbítrio. No desempenho de todas essas atribuições, obra ele como superior, por discriminação própria e não como simples agente executivo. O Presidente da República não poderá na vigência de seu mandato ser responsabilizado ainda por atos estranhos ao exercício de sua função. 
Existe exceção onde o Presidente da República pode ser penalizado por crimes de responsabilidade ou comuns, sendo admitida por dois terço da câmara dos deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal nas infrações comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade. 
A acusação formalmente oferecida à câmara dos deputados coloca o Presidente da república na condição de acusado, e como tal, com direito de ampladefesa e contraditório, ao devido processo legal; pode, pois, produzir provas, por meio de testemunhas, documentos e pericias. 
Iniciando o processo perante o Senado Federal o Presidente da República será suspenso, se absolvido, ou se, decorridos o prazo de 180 dias, o julgamento não estiver concluído, quando então, cessará o afastamento, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo. 
Se condenado em processo comum ou de responsabilidade o Presidente da República importa em conseqüência de natureza penal e somente por efeitos reflexos e indiretos implica a perca do cargo, a vista do disposto no art. 15, III.
Nos dias de hoje podemos observar a grande avalanche de medidas provisórias que são ditadas pelo Poder Executivo, sem fins de caráter de urgência, de fato em que certos casos de emergência, vêem-se a necessidade de ditar, mas não justifica a tal absurda quantidade de medidas imposta pelo Poder Executivo para varias situações que não necessitam de urgência ou emergência.
O Poder Executivo podemos dizer que é importante para o País, mas não é único, pois o Legislativo e Judiciário são de suma importância, para que possa haver o controle do mesmo. É importante salientar que todos os cidadãos tenham conhecimento das leis que regem nosso País, para podermos cobrar dos nossos representantesas devidas melhorias, sendo moralmente, economicamente e socialmente. 
REFERÊNCIAS
Moraes, Alexandre de
Direito constitucional/ Alexandre de Moraes. – 15. ed. – São Paulo: Atlas, 2004.

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