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EC 1 SA RA IV A AP RO VA É UM P RO DU TO ED ITO RA S AR AI VA . T OD OS O S DI RE ITO S RE SE RV AD OS . POLÍTICAS PÚBLICAS E PROMOÇÃO DE DIREITOS A prevenção constitui-se como um dever compartilhado de todos contra a ameaça ou a violação dos direitos da criança e do adolescente, sob pena de implicação de responsabilidade jurí- dica à pessoa física ou jurídica que a desrespeitar. Nesse campo, o Estatuto da Criança e do Adolescente determina que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios devem se articular para desenvolver atividades importantes em face do tema, den- tre eles: promover campanhas educativas permanentes sobre a proteção dos direitos humanos de crianças e adolescentes; propiciar a integração dos órgãos do Poder Judiciário, do Mi- nistério Público e da Defensoria Pública, com demais órgãos e entidades governamentais ou não governamentais que atuem com os direitos infantojuvenis; prover cursos de formação con- tinuada e capacitação de todos os profissionais que atuam nos eixos de promoção, proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente; incentivar as práticas de resolução pacífica de conflitos; dentre outras. Além disso, garante-se prioridade de acesso às políticas públicas de prevenção e proteção às famílias com crianças e adolescentes com deficiência. 00 7- V1 ES TA TU TO D A CR IA NÇ A E D O AD OL ES CE NT E ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Prevenção de violação aos direitos da infância e da juventude Conceito de CASTIGO FÍSICO e TRATAMENTO CRUEL ou DEGRADANTE Lei n. 13.010/2014 * De OLHO na PROVA O Estatuto da Criança e do Adolescente dedica todo o seu Título III, com os capítulos I e II e seções (arts. 70 a 85), para tratar da prevenção no âmbito dos direitos da infância e da adolescência. Somam-se aos dispositivos estatutários a Lei n. 13.010/2014, que estabelece o direito da criança e do adolescente de serem educados e cuidados sem o uso de castigos físicos ou de tratamento cruel ou degradante, e a Lei n. 13.046/2014, para obrigar entidades a terem, em seus quadros, pessoal capacitado para reconhecer e reportar maus-tratos a crianças e adolescentes. Assim, trata-se de um tema de especial interesse jurídico em caráter de cuidado. § REVISA /Referência BIBLIOGRÁFICA MACIEL, Kátia Regina Ferreira Lobo Andrade (Coord.). Curso de direito da criança e do adolescente: aspectos teóricos e práticos. 9. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2016. LENZA, Pedro [et al.].OAB Esquematizado: primeira fase. 3.ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2018. (coleção Esquematizado ®). Vol. único. ROSSATO, Luciano Alves; LÉPORE, Paulo Eduardo; CUNHA, Rogério Sanches. Estatuto da Criança e do Adolescente - Comentado Artigo Por Artigo. 9. ed. São Paulo: Saraiva, 2017. Castigo físico Tratamento cruel ou degradante Ação de natureza disciplinar ou punitiva aplicada com o uso da força física sobre a criança ou o adolescente que resulte em: sofrimento físico; lesão. Conduta ou forma cruel de tratamento em relação à criança ou ao adolescente que: humilhe; ameace gravemente; ridicularize.
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