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A alimentação fornecida graciosamente pelo empregador de forma habitual, integra ou não a renumeração do empregado? Art 457 § 2º e 458 da CLT. Como é disposto nos artigos 457 e 458 da CLT, os benefícios pagos ao empregado de forma habitual correspondem ao salário e integram a sua remuneração para todos os efeitos legais. Além do pagamento em dinheiro, compreende-se no salário, para todos os efeitos legais, a alimentação, habitação, vestuário ou outras prestações in natura que a empresa, por força do contrato ou do costume, fornecer habitualmente ao empregado. Súmula 241 do TST, nesse exato sentido, que dispõe: “SALÁRIO-UTILIDADE. ALIMENTAÇÃO. O vale para refeição, fornecido por força do contrato de trabalho, tem caráter salarial, integrando a remuneração do empregado, para todos os efeitos legais”. Ainda existe o PAT – Programa de alimentação ao trabalhador que surgiu com objetivo de as condições nutricionais do trabalhador e também para auxiliar o trabalhador na hora que ele for realizar o pagamento. A empresa que tiver inscrita no PAT na hora de realizar o pagamento das verbas trabalhistas o auxilio alimentação não vai mais entregar o salário, ou seja o salário in natura presente no art 458 não vai mais ser integrado. Então foi feito esse programa de auxilio alimentação justamente para a empresa conseguir fornecer o auxilio alimentação e o empregado conseguir se alimentar e ter boas condições para fornecer o seu trabalho.
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