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AUTISMO NA ESCOLA
Inclusão Educacional
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL - UNINTER
BATISTA, Eliane. RU: 2418754
POLO GUAÍRA, PR
UNINTER
RESUMO
Quando se escolhe a educação como profissão há de se ter em mente que não será apenas uma carreira a se construir, mas também a ajudar a transformar o mundo e formar cidadãos conscientes. Esse é o pensamento deve ser norteador perante todos os desafios a serem superados.
A inclusão educacional não se baseia na “aceitação” da diversidade e sim no querer compreender o outro. É a partir desse ponto que acontece a mudança, cada indivíduo é complexo dentro da igualdade humana, tem sua própria cultura, valores e modo de ver o mundo. Porém, existem, ainda, aqueles que apresentam características diferenciadas, necessitam de uma atenção mais detalhada e, portanto, o educador tem papel fundamental.
INTRODUÇÃO
 	A Lei 12.764 (Lei Berenice Piana), foi aprovada em 27 de dezembro de 2012, visando o benefício de garantir os direitos sociais à Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. E regulamentada sob o Decreto 8.368 de 02 de dezembro de 2014:
[...]Art. 4o É dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade assegurar o direito da pessoa com transtorno do espectro autista à educação, em sistema educacional inclusivo, garantida a transversalidade da educação especial desde a educação infantil até a educação superior.
História do Transtorno do Espectro Autista
Pode-se dizer que o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é bem pouco compreendido pela sociedade em geral, por isso que todas essas políticas inclusivas são tão importantes, para que todo estigma que foi criado se desfaça através de informações concretas e experiências reais do dia a dia.
Os estudos específicos sobre o Autismo começaram na década de 40, pelos psiquiatras Leo Kanner (austríaco radicado nos Estados Unidos), e Hans Asperger, também austríaco. Porém nesta época o termo autista era utilizado em referência a esquizofrenia, totalmente diverso, pois se trata de uma doença psíquica (psicose).
...
Ao longo das décadas o TEA sofreu abordagens equivocadas, inicialmente, julgava-se que o problema era de ordem emocional, causado pela insuficiência de afeto necessário para o desenvolvimento da criança.
Erroneamente também foram as metodologias educacionais ofertadas aos alunos autistas, que em geral consistiam em arranjos de turmas em que se encontravam alunos com os mesmos problemas; ou atendimentos individuais; ou escolas especiais.
Tudo isso ocorria em função da crença que o isolamento se dava por “vontade” da própria criança, e sendo assim era benéfico que a rotina fosse mantida ao máximo.
...
Enfim, na década de 80 teve um grande avanço com crescentes estudos sobre o autismo e a definição do autismo de Michael Rutter:
1) atraso e desvio sociais não só como deficiência intelectual;
2) problemas de comunicação e novamente, não só em função de deficiência intelectual associada;
3) comportamentos incomuns, tais como movimentos estereotipados e maneirismos;
4) início antes dos 30 meses de idade. (RUTTER, 1978.)
A forma como Rutter estruturou o comportamento autista foi crucial para todo esclarecimento acerca do TEA.
 
Autismo na Escola
Autismo é um transtorno global do desenvolvimento, sendo desde um grau leve sem comprometimento intelectual até um grau altíssimo com agressividade e retardo mental acentuado. É marcado por três características fundamentais:
1- Dificuldade para interagir socialmente, pouco contato visual;
2- Dificuldade no domínio da linguagem para comunicar-se ou lidar com jogos simbólicos (usa um tom de voz mais elevado e do tipo “mecânico”), não compreende mudanças de fisionomias ou ironia;
3- Padrão de comportamento repetitivo.
A Pesquisa de Campo
O estudo se baseou na observação, por um dia, em sala de aula de uma criança de nove anos de idade do terceiro ano, também entrevistas com os pais e a coordenadora da escola. Pois, devido a um problema de mudança de professores, a turma estaria com matérias acumuladas e em período de adaptação com a nova professora.
A realidade
Constatou-se que o aluno é dedicado e atento, compreende as explicações feitas pela professora e tem interesse em realizar as tarefas prontamente.
Ele consegue interagir com os colegas e a professora sempre que surge necessidade ou dúvidas, na hora do recreio também brinca com as outras crianças, sem constrangimento.
João foi diagnosticado tardiamente quando começou a frequentar o primeiro ano, O laudo médico que a escola possui contém a informação de que João tem um grau leve de Autismo com o agravo de Retardo Mental. O que fica mais curioso, visto que, o menino tem uma habilidade com a Matemática, Geografia, História e tudo o que se relacione a espaço e tempo, mapas e planetas.
...
Sobre a família: são muito humildes, moram num sítio, vivem das atividades rurais e possuem um baixo nível de instrução.
Portanto os recursos dos pais para investirem em atividades extras, educacionais ou físicas, são bem escassos.
Segundo a mãe as atividades domésticas de João se baseiam em fazer as tarefas da escola, assistir TV, fazer alguns jogos como caça palavras, ler revistas e histórias infantis, no restante de tempo é observar a rotina do sítio e os animais.
Conclusão
 	Sobre o Autismo, a ciência ainda não descobriu suas causas e nem se existe uma forma de cura. O que se sabe realmente é que é possível a essas pessoas com tal perfil serem eficientes socialmente, podendo assim realizar-se de forma significativa como indivíduo.
“[...] para a Psicologia, o conceito de aprendizagem não é tão simples assim. Há diversas possibilidades de aprendizagem, ou seja, há diversos fatores que nos levam a apresentar um comportamento que anteriormente não apresentávamos, como o crescimento físico, descobertas, tentativas e erros, ensino etc.
...
[...]Para Vygotsky, a aprendizagem sempre inclui relações entre as pessoas. A relação do indivíduo com o mundo está sempre mediada pelo outro. Não há como aprender e apreender o mundo se não tivermos o outro, aquele que nos fornece os significados que permitem pensar o mundo a nossa volta. ” (BOCK; FURTADO; TEIXEIRA; 1988).
...
Conclui-se então que não há inclusão sem compreensão, nem compreensão sem a convivência real das diversidades. Compreender significa respeitar e acolher, tomando medidas honestas de compromisso em cooperar para transformar a realidade presente. Onde falta profissionais qualificados na área de Psicopedagogia, mas, principalmente informação e acesso aos recursos já existentes.
Referências
AUTISMO & REALIDADE. História do Autismo. Disponível em:< http://autismo.institutopensi.org.br/informe-se/sobre-o-autismo/historia-do-autismo/>. Acessado em 12/06/2018.
BOCK, Ana Mercês Bahia. FURTADO, Odair. TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias - Uma Introdução Ao Estudo De Psicologia - Em PDF. Disponível em:< http://cienciasbiologicasfha.blogspot.com/2013/10/psicologias-uma-introducao-ao-estudo-de.html >. Acessado em 12/06/2018.
BRASIL. Decreto n. 8.368 de 02 de dez. de 2014. Presidência da República - Casa Civil - Subchefia para Assuntos Jurídicos. Disponível em <http://autismo.institutopensi.org.br/noticias/decreto-regulamentando-a-lei-12-7642012-02dez14/>. Acessado em 12/06/2018.
CUNHA, Patrícia. FILHO, José Ferreira Belisário. Transtornos Globais do Desenvolvimento. Coleção Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar. Brasil. Mec. Secretaria da Educação Especial. Universidade Federal do Ceará. Brasília, 2010.
 GALERY, Augusto. A escola para todos e para cada um. Summus Editorial. Recurso digital. Disponível em <http://uninter.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788532310798>. Acessado em 13/06/2018.
MEIRELLES, Elisa. Inclusão de autistas, um direito que agora é lei. Nova Escola. Disponível em:< https://novaescola.org.br/conteudo/57/legislacao-inclusao-autismo >. Acessado em 11/06/2018.
PORTAL EDUCAÇÃO. Inclusão Escolar: Um desafio entre o ideal eo real. Disponível em:< https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/inclusao-escolar-um-desafio-entre-o-ideal-e-o-real/2284> Acessado em 11/06/2018.

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