Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Professor: Chris,an Reis Disciplina: Biologia Molecular EXTRAÇÃO DE ÁCIDOS NUCLÉICOS O que é extração/purificação? A CÉLULA E SEU MATERIAL GENÉTICO ROMPIMENTO DAS MEMBRANAS LIBERAÇÃO DO MATERIAL NO MEIO PURIFICA ÇÃO DO MATERIAL OBTIDO Quais são os requisitos essenciais para a obtenção dos ácidos nucléicos? • quan&dade (rendimento) – Que quan&dade/ concentração foi ob&da de ácidos nucléicos na extração? • pureza – os ácidos nucléicos foram ob&dos com alto grau de pureza ou existem contaminantes na amostra? • integridade – as moléculas de ácidos nuc lé i cos es tão in tegras ou houve degradação? Quais são as etapas na extração/obtenção de ácidos nucléicos? • 1a Etapa: Ruptura ou lise celular • 2a Etapa: Desnaturação ou ina&vação de proteínas • 3a Etapa: Separação dos ácidos nucléicos 1a Etapa: • Ruptura ou lise celular – Liberar os componentes citoplasmá,cos e/ou nucleares intracelulares. Técnica Exemplo Efeito na membrana Tipo celular Baseada em enzima Lisozima Produz orifícios nas membranas Bactérias Solução Solução salina hipotônica Produz ambiente hipotônico, que rompe membrana celular Bactérias/Geral Detergente SDS/NaOH Solubiliza camada lipídica Células animais / Bactérias Sonicação Ondas sonoras Rompe membranas através de som de alta freqüência Bactérias Homogenização (Nitrogênio liquído) Ruptura Mecânica Rompe membranas por força física Técnica de plantas/ Biópsia 2a Etapa: • Desnaturação ou ina,vação de proteínas. – Lisados celulares • Mistura de macromoléculas, incluindo fragmentos de membrana lipídicas e proteínas intracelulares. 2. Desnaturando proteínas celulares: Lisados celulares contêm mistura complexa de macromoléculas: -‐ DNA / RNA; proteínas, lipídeos, carboidratos. -‐ Fragmentos de membrana lipídica -‐ Proteínas intracelulares: enzimas nucleases degrada&vas – DNAses / RNAses " interferem no rendimento dos ácidos nucléicos Soluções/reagentes desnaturantes proteínas: Tampão acetato de K pH 4.8, Proteinases, Fenol, Clorofórmio 3a Etapa: • Sepa ra ção do s á c i do s nu c l é i c o s de macromoléculas contaminantes celulares (proteínas) – Solubilização em solventes orgânicos, seguida de precipitação. • Separação com fenol: – Baseia-‐se na solubilidade diferencial das proteínas, lipídeos e ácidos nucléicos, no solvente orgânico desproteinizante fenol. Extração de ácidos nucléicos com fenol DNA RNA Camada aquosa (RNA) Interface (proteínas) Camada de fenol (DNA) Fenol pH neutro/alc. Fenol pH ácido DNA precipitado RNA precipitado Precipitação com álcool Precipitação com álcool (Etanol ou Isopropanol) DNA: Ressuspender DNA em TE pH 8,0 – (10mMTris-‐HCl / 1mM EDTA), até completa dissolução -‐ Armazenar -‐20º C DNA precipitado Melhora na recuperação dos ácidos nucléicos: -‐ Extração em baixas temperaturas (gelo) -‐ Incubação dos lisados com reagentes desnaturantes de proteínas -‐ Agentes que retardam a&vidade das nucleases Extração de ácidos nucléicos Agentes que retardam a,vidade das nucleases: -‐ tampões de extração com agentes quelantes Mg ++ (EDTA – ácido e&leno diaminotetracé&co) necessários às a&vidades de nucleases. -‐ Solução de fenol/clorofórmio/álcool isoamílico " desnaturam nucleases e coagulam proteínas durante a extração -‐ Inibição de RNAses (proteinase K; DEPC – die$l pirocarbonato) Como fazer a quan,ficação do DNA? • Princípio – Ác. nucléicos absorvem luz UV num padrão específico. Em um espectrofotômetro a amostra é exposta a luz no comprimento de onda de 260nm e um detector faz a medição da luz que atravessa a amostra. Quanto mais a luz é absorvida, maior será a concentração de ác. nucléico na amostra. Espectrofotometria Quan,ficação • Leitura da absorbância a 260 e 280 nm • OD260 = 1.0, dsDNA = 50 µg/mL; RNA = 40 µg/mL • Desvantagem: interferência com material para extração, inabilidade de diferenciar entre DNA e RNA, sensibilidade: 50-‐250 ng DNA/ mL Quan,ficação do DNA Reagentes e Equipamento - Espectrofotômetro UV, cubetas de quartzo, ddH20 1 Zerar o aparelho com ddH20 2 Diluir um volume conhecido de ácido nucléico em água. 3 Realizar a leitura em OD260 e OD280. 4 Calcular a concentração. EXEMPLO DNA [ ] (µg/µL) = OD260 x F. D. x 50 (µg/mL) 1000 F.D. = fator de diluição Ex.: 3µl de DNA + 97µl H20; OD260 =0,1 DNA [ ]= 0,157 x 33,33 x 50 / 1000 = 261,6 ng/ µl Espectrofotômetro Ac.nucléicos moderno -‐Nanodrop Espectrofotômetro Ac.nucléicos moderno -‐ Nanodrop 104,5ng/µl = 0,104µg/ µl PUREZA • Ácidos nucléicos podem estar contaminados com outras moléculas (ex. proteínas, compostos orgânicos etc). A razão entre a absorbância de 260 e 280nm (A260/280) é usada para acessar a pureza dos ácidos nucléicos. DNA: Razão A260/A280 ~ 1,8 – puro < 1,8 contaminação proteínas RNA: Razão A260/A280 ~ 2,0 – puro < 2,0 contaminação proteínas > 2,0 contaminação com fenol ou clorofórmio Determinação da concentração do DNA através de gel de agarose • O DNA pode ser quan&ficado e analisado quanto à sua qualidade, por meioda análise em gel de agarose ( gel de agarose entre 0,8% e 1% ) • Com as amostras de DNA, é aplicada também uma amostra cuja concentração e tamanhos é conhecidos. • Após a eletroforese, o gel é corado com intercalante de DNA e visualizado em luz ultravioleta. • As amostras são comparadas aos padrões, determinando-‐se dessa maneira as concentrações aproximadas de DNA em cada amostra. Determinação da concentração do DNA através de gel de agarose 1650pb – 40ng MM 0,1 0,3 0,5 0,1 0,3 0,5 DNA1 ul DNA2 ul DNA 1 – 55 ng/ul DNA 2 – 150 ng/ul Aná l i s e da i m a g e m – comparação com amostra conhecida MATERIAIS EXTRAÇÃO -‐ MICROTUBOS 2 ml 1,5 ml 200 µl MATERIAIS EXTRAÇÃO MICROPIPETAS PONTEIRAS EPI – JALECOS/LUVAS LABORATÓRIO -‐ SOLUCÕES Escherichia coli EXTRAÇÃO DNA
Compartilhar