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Fichamento: Escola, didática e interculturalidade

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
CENTRO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES
UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA
CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
DISCIPLINA: DIDÁTICA 
LARISSA ARAÚJO ALENCAR 
Fichamento 
Cajazeiras – PB
2014
Escola, didática e interculturalidade:
Desafios atuais
Vera Maria Candu
“Neste contexto extremamente vivo e plural de distintas buscas e intensas discussões, tanto no meio acadêmico como na sociedade em geral, algumas questões podes ser identificadas como ocupando uma posição de especial relevância, sendo expressão de matrizes teóricas e político-sociais diferenciadas.” (pag.109)
“A relação entre questões relativas à justiça, superação das desigualdades e democratização de oportunidades, e as referidas ao reconhecimento de diferentes grupos culturais se faz cada vez mais estreita.” (pag.109)
“Entre os resultados obtidos, gostaria de assinalar os altos índices de discriminação e preconceito nas escolas investigadas entre todos os atores e, alem disso, o fato de que escolas em que os escores que medem o preconceito e praticas discriminatórias apresentam valores mais elevados tendem a apresentar medias menores na Prova Brasil.” (pag.210)
“Esta realidade obriga que, se quisermos potencializar os processos de aprendizagem escolar na perspectiva da garantia do direito à educação, teremos de afirmar a urgência de se trabalhar as questões relativas ao reconhecimento e valorização das diferenças culturais nos contextos escolares.” (pag.110)
“A educação escolar, configuradas a partir da modernidade, está instalada a ser “reinventada para enfrentar as questões atuais de um mundo complexo, desigual, diverso e plural.” (pag.111)
“A perspectiva critica da Didática, que teve um amplo e significativo desenvolvimento no nosso país, especialmente a partir dos anos 80, está hoje desafiada por questões que exigem novos desenvolvimentos, buscas, preocupações e pesquisas” (pag.111)
 “É a partir do enfoque intercultural que apostamos na construção deste processo de ressignificação da Didática” (pag.111)
“A problemática da educação escolar está na ordem do dia e abarca diferentes dimensões: universalização da escolarização, qualidade da educação, projetos político-pedagógicos, dinâmica interna das escolas, concepções curriculares, relações com a comunidade, função social da escola, gestão educacional, sistemas de medição no plano internacional e nacional, formação e condições de trabalho de professores/as, manifestações de violência na escola, algumas especialmente trágicas, como o recente episódico ocorrido na rede municipal do Rio de Janeiro, entre outras.” (pag.112)
“Para mim ser professor hoje é estar sendo continuamente avaliado.” (pag.112)
 “O que mais me custa hoje no contexto escolar é a incidência da violência”. (pag.113)
“O ambiente escolar resulta pesado”. (pag.213)
“Para mim o que está acontecendo é que a família está pondo toda a responsabilidade da educação das crianças e adolescente na escola”. (pag.113)
“É a partir destas realidades que defendo a necessidade de “reinventar” a educação escolar” (pag.114)
“Se os cidadãos eram iguais diante da lei, a escola devia contribuir para gerar estes cidadãos, homogeneizando as crianças, independentemente de suas diferenças de origem”. (pag.114)
“Transformar a diversidade conhecida e reconhecida em uma vantagem pedagógica: este me parece ser o grande desafio do futuro.” (pag.115)
“A educação escolarizada funcionou como uma imensa maquinaria encarregada de fabricar o sujeito moderno”. (pag.115)
“[...] “Transformar a diversidade conhecida e reconhecida em vantagem pedagógica”. (pag. 115)
 “Alguns destes são a tentativa da retomada de uma visão tecnicista de processo de ensino-aprendizagem, a necessidade de busca de novos referenciais para lidar com novos contextos, novos sujeitos, novas problemáticas, como, por exemplo, a violência e os impactos provocados pelas tecnologias da informação e comunicação no processo de ensino-aprendizagem.” (pag.118)
“Na nossa perspectiva, a questão das diferenças não constitui um componente externo, recentemente incorporado à reflexão pedagógica, mas um componente configurador de sua própria realidade.” (pag.119)
“No entanto, a reflexão atual enfatiza o caráter histórico e sociocultural da construção das diferenças.” (pag. 119)
“Neste horizonte de preocupações afirmamos a necessidade de ressignificar a perspectiva critica no âmbito da educação e da didática. ’(pag.119)
“A educação intercultural tem tido nos últimos anos no continente latino-americano um amplo desenvolvimento, tanto do ponto de vista dos movimentos sociais, quanto das políticas publicas e da produção acadêmica”. (pag.120)
“Tendo presente a diversidade de trajetórias da educação escolar indígena nos diferentes países e contextos, no entanto é possível afirmar que ela se desenvolveu o continente em quatro etapas fundamentais.” (pag.120)
“Apesar da realidade dos grupos e movimentos negros ser muito heterogênea e diferenciada na região, é possível afirmar que estes grupos foram, em geral, reduzidos a uma posição de não cidadania até a metade do século passada.” (pag.122)
“Na perspectiva da educação intercultural, podemos citar como algumas de suas contribuições: a denúncia das diferentes manifestações da discriminação racial presentes nas sociedades latino-americanas, assim como o combate à ideologia da mestiçagem e da “democracia racial”, que configuraram um imaginário sobre as relações sociais e raciais mantidas entre os diferentes grupos presentes nas sociedades latino-americanas caracterizado pela cordialidade.” (pag.122)
“Outro elemento importante que vem sendo incorporado por vários países são as políticas de ação afirmativa dirigidas aos afrodescentes em diferentes âmbitos da sociedade, do mercado e do trabalho ao ensino superior”. (pag123)
“Outra contribuição importante para o caráter particular do desenvolvimento da educação intercultural no continente, diz respeito às experiências de educação popular realizadas ao longo de toda a America Latina, particularmente a partir dos anos sessenta. (pag.123)
“Como conseqüência, políticas públicas na área educativa precisaram contemplar as diferenças culturais.” (pag.124)
 “Tendo presente esta realidade, uma questão que é necessária abordar é a da relação entre multiculturalismo e interculturalidade.” (Pag.125)
“A necessidade de adjetivá-lo evidencia esta realidade. Expressões como multiculturalismo conservador, liberal, celebratório, critico, emancipador, revolucionário, podem ser encontradas na produção sobre o tema e se multiplicam continuamente.” (pag.126)
“Neste sentindo, a interculturalidade é assumida como estratégia para favorecer a coesão social, assimilando os grupos socioculturais subalternizados à sociedade hegemônica.” (pag.127)
“A teoria mapas conceituais teve sua origem nos anos 1970, com os trabalhos de Joseph Novak, pesquisador estadunidense, especialista em psicologia cognitiva.” (pag.128)
“Neste sentindo, é importante que as praticas educativas partam do reconhecimento das diferenças presentes na escola e na sala de aula, o que exige romper com os processos de homogeneização, que invisibilizam e ocultam as diferenças.’ (pag.129)
“Quanto à categoria de saberes e conhecimentos, sem duvida, tem uma especial importância para a Didática.” (pag.130)
“O que se denomina conhecimento está, em geral, constituído por conceitos, idéias e reflexões sistemáticas que guardam vínculos com as diferentes ciências.” (pag.130)
“Quando aos saberes, são considerados produções dos diferentes grupos socioculturais, estão referidos às suas praticas cotidianas, tradições e visões de mundo.” (pag.130)
“Nesta perspectiva, é importante conceber a escola como um “espaço vivo, fluido e de complexo cruzamento de culturas”, como propõe Pérez Gómez (2001).” (pag.131)
 “Destaco dois aspecto incluídos nesta categoria de especial relevância para a Didática: a diferença pedagógica e a utilização de múltiplas linguagense mídias no cotidiano escolar.” (pag.132)
“Na perspectivas da Didática, supões ter sempre presente o contexto onde se realizam as praticas educativas, os constrangimentos e possibilidades que lhe são inerentes, e desenvolver um dialogo critico e propositivo orientado a fortalecer perspectivas educativas e sociais orientadas a radicalizar os processos democráticos e articular igualdade e diferença, em todos os níveis e âmbitos, do macrossocial à sala d aula.” (pag.133)
“Reinventar exige ressignificar e construir uma nova configuração.” (pag.134)
“A consciência de que igualdade e diferença se exigem mutuamente é cada vez mais forte.” (pag. 134)

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