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Conceito de Externalidades

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Conceito de Receita Marginal
A expressão Receita Marginal (Rmg) designa a variação da receita total (RT) provocada pela variação em uma unidade na produção de determinado bem (Q). Em termos algébricos, Rmg = ΔRT/ΔQ, em que Δ significa variação.
Teoricamente, se a procura do bem for elástica, a receita marginal será positiva, se a procura for inelástica, a receita marginal será negativa e se a procura apresentar elasticidade unitária, a receita marginal será nula. Tal significa que o sentido e intensidade da variação da receita total depende directamente da elasticidade da procura do bem num determinado ponto: se, por exemplo, a elasticidade da procura do bem for inferior a 1 (isto é, inelástica ou rígida), significa que uma redução do preço origina um aumento menos que proporcional na quantidade procurada, pelo que a variação da receita total (que resulta da multiplicação da quantidade pelo preço) será negativa se as empresas aumentarem a quantidade oferecida.
Maximização de lucros é primordial nas empresas
A lógica da maximização de lucros implica que a função oferta da empresa competitiva tem de ser uma função crescente do preço do produto e a função demanda de cada factor tem, de ser uma função decrescente do seu preço. Algumas pessoas acreditam que o objectivo da empresa é sempre a maximização do lucro. Para alcançar essa meta, o gerente financeiro tomaria apenas as acções que gerassem uma grande contribuição esperada para o total dos lucros esperados pela organização. Para cada alternativa considerada, deve ser seleccionado a que ocasionasse o maior resultado monetário esperado.
Cálculo de lucros
O cálculo do lucro da acção nas sociedades anónimas obtem-se dividindo o total do lucro do período disponível para os accionistas ordinários da empresa, pelo número de acções ordinários emitidas. Desse modo, a riqueza dos proprietários das sociedades é mensurada pelo preço das acções, que por sua vez é baseado no tempo de retorno dos resultados (fluxos de caixa), na sua magnitude e risco. 
Assim, segundo divulgaçãoLawrence Gitman no seu livro Princípios de administração financeira – essencial: “Quando se considera cada alternativa de decisão financeira, em termos do seu impacto no preço das acções da organização, os administradores financeiros devem aceitar somente aquelas acções que aumentem o valor esperado da acção”, alerta.
No caso, o lucro-rendimento do capital investido em actividades produtivas. As receita-produto de vendas de uma empresa dado pelo número de unidades vendidas multiplicados pelo número de vendas e custos-preço pago pela aquisição ou produção de um bem, devem ser tidas em conta.
Maximização do lucro
O nome dispensa a maiores das definições, aumentar, potencializar os lucros da empresa seja a curto ou longo prazo segundo a teoria neoclássica é o maior objectivo de uma empresa. O lucro total tem a sua representação gráfica, assim, o lucro total é igual à receita total menos custo total. Analisada a possibilidade de maximizar o lucro deve-se procurar um nível de produção para o qual a diferença positiva (+) entre a receita total e custo total seja a maior possível. 
Obtém-se como dado então a ser analisado a receita marginal (RMG) que corresponde ao valor que é acrescido à receita total quando essa empresa vende uma unidade a mais do seu produto. Também, o custo marginal (CMG) é o acréscimo do custo total da empresa quando esta produz uma unidade adicional no seu produto. 
Conceito de Externalidades
As externalidades (ou efeitos sobre o exterior) são actividades que envolvem a imposição involuntária de custos ou de benefícios, isto é, que têm efeitos positivos ou negativos sobre terceiros sem que estes tenham oportunidade de o impedir e sem que tenham a obrigação de os pagar ou o direito de ser indemnizados.
Quando os efeitos provocados pelas actividades são positivos, estas são designadas por externalidades positivas. Quando os efeitos são negativos, designam-se por externalidades negativas. Um exemplo de externalidades positivas é a investigação e desenvolvimento pois os seus efeitos sobre a sociedade são geralmente muito positivos sem que esta tenha que pagar pelo seu benefício. Outro exemplo de externalidades positivas são os bens públicos tais como a saúde pública, as infra-estruturas viárias, a educação, a defesa e segurança, entre diversas outras actividades. Exemplos de externalidades negativas são a poluição ambiental provocada pelas actividades económicas, a produção de bens não seguros, a produção e consumo de dogras ilícitas, entre outros.
Dado que, tal como referido e ao contrário das transacções realizadas no mercado, as externalidades envolvem uma imposição involuntária, estas constituem uma ineficiência de mercado. Por isso é necessária a intervenção do Estado através da oferta ou da criação de incentivos à oferta de actividades que constituem externalidades positivas (por exemplo subsidiando a investigação e desenvolvimento ou oferecendo gratuitamente a iluminação pública) e através do impedimento ou criação de incentivos à não produção de externalidades negativas (por exemplo criando regulamentações para controlar a emissão de poluição das fábricas.

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