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Para que servem as emoções

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE SANTA HELENA DE GOIÁS
CURSO: ADMINISTRAÇÃO
PARA QUE SERVEM AS EMOÇÕES? 
JONATHAN LOPES DE OLIVEIRA
ORIENTADORA
Me. JOZILAINE BORGES M. FRIAS
SANTA HELENA DE GOIÁS
2015
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE SANTA HELENA DE GOIÁS
CURSO: ADMINISTRAÇÃO
PARA QUE SERVEM AS EMOÇÕES? 
Resumo apresentado no Curso de Administração como parte dos requisitos para obtenção de nota parcial do 4° bimestre sob orientação da professora Me. Jozilaine Borges M. Frias
JONATHAN LOPES DE OLIVEIRA
ORIENTADORA
Me. JOZILAINE BORGES M. FRIAS
SANTA HELENA DE GOIÁS
2015
“Se a educação sozinha não pode transformar a sociedade,
tampouco sem ela a sociedade muda.”
Paulo Freire
Justificativa
O cumprimento da atividade solicitada na disciplina Psicologia Aplicada À Administração pode em seu desenvolvimento contribuir para ampliar o quadro teórico a respeito das variedades do conhecimento e de suas teorias. 
O estudo do cérebro, assim como outras ciências, ocupa um destaque importante na condução do conhecimento e dom saber.
Desta forma, justifica-se o interesse na realização desta tarefa por entender, que os benefícios são promissores para a formação profissional, além de estimular um pensamento social a respeito do tema.
As Emoções?
Nossos mais profundos sentimentos, as nossas paixões e anseios são diretrizes essenciais e que nossa espécie deve grande parte de sua existência à força que eles emprestam nas questões humanas. Sociobiólogos verifica que, em momentos decisivos, ocorre uma ascendência do coração sobre a razão. Quando se trata de moldar nossas decisões e ações, a emoção pesa tanto quanto a razão.
Uma das coisas que adquirimos no processo da evolução humana foi o medo que nos mobiliza para proteger nossa família contra o perigo. As primeiras leis podem ser interpretadas como tentativas de conter, subjugar e domesticar as emoções.
A forma como avaliamos situações complicadas com que nos deparamos e nossas respostas a elas são moldadas não apenas por nossos julgamentos racionais, mas também por nosso passado ancestral.
Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evolução, para uma ação imediata, para planejamentos instantâneos que visam a lidar com a vida. Pesquisadores estao descobrindo detalhes fisiológicos que permitem a verificação de como diferentes tipos de emoção preparam o corpo para diferentes tipos de respostas.
Na raiva, o sangue flui para as mãos, tomando mais fácil sacar da arma ou golpear o inimigo.
No medo, o sangue corre para os músculos do esqueleto, facilitando a fuga.
A felicidade causa uma das principais alterações biológicas, inibindo sentimentos negativos, e favorecendo o aumento da energia existente.
O amor provoca um estado geral de calma e satisfação, facilitando a cooperatividade.
A surpresa proporciona uma varredura visual mais ampla, e também mais luz para a retina.
Repugnância se assemelha e envia a mensagem de que se desagradou um gosto ou uma ação.
Tristeza propicia um ajustamento a uma grande perda, como a morte de alguém ou uma decepção significativa.
Essas tendências biológicas para agir são ainda mais moldadas por nossa experiência e pela cultura. Pressões forçam respostas emocionais fundamentais para a sobrevivência.
Temos duas mentes: a que raciocina e a que sente. Elas se interagem na construção de nossa vida mental. Quanto mais intenso o sentimento, mais dominante é a mente emocional. Há um equilíbrio entre as mentes emocional e racional, exceto quando surgem paixões, fazendo que a mente emocional assuma o controle sobre a mente racional.
Como o cérebro evolui
A parte mais primitiva do cérebro é o tronco cerebral em volta do topo da medula espinhal, que regula funções vitais básicas, como a respiração e o metabolismo dos outros órgãos do corpo. O fato de o cérebro pensante ter se desenvolvido a partir das emoções muito revela acerca da relação entre razão e sentimento, de que existiu um cérebro emocional muito antes do surgimento do cérebro racional.
À medida que evoluía, o sistema límbico foi aperfeiçoando duas poderosas ferramentas: aprendizagem e memória. O neocortex do Homo sapiens acrescentou tudo o que é distintamente humano. É a sede do pensamento, contém centros que reúnem e compreendem o que os sentidos percebem. Permite que tenhamos sentimentos sobre idéias, arte, símbolos, imagens. Esse acréscimo ao cérebro introduziu novas nuanças à vida emocional.
O neocórtex abriga a sutileza e complexidade da vida emocional, como a capacidade de ter sentimentos sobre nossos sentimentos. Porem, nos problemas cruciais que dizem respeito ao coração, a sentimentos emocionais, pode-se dizer que eles se submetem ao sistema límbico. O cérebro emocional desempenha uma função decisiva na arquitetura neural. 
Anatomia de um seqüestro emocional
Explosões emocionais são seqüestros neurais. Um centro no cérebro límbico proclama uma emergência, recrutando o resto do cérebro para seu plano de urgência. Isso acontece antes do neocórtex, o cérebro pensante, ter oportunidade de ver tudo que está acontecendo, sem ter tempo necessário para decidir se essa é uma boa idéia. 
O local das paixões
Amígdala, situado acima do tronco cerebral, é especialista em questões emocionais. Se for retirada do cérebro, o resultado é uma impressionante incapacidade de avaliar o significado emocional dos fatos. Sem ela, não existente sentimentos sobre sentimentos, que pode ocasionar em isolamento, afastamento do mundo social, inimizades, sofrimento sem alivio.
O gatilho neural
Os sinais que vem dos sentimentos permitem que a amígdala faça uma varredura de toda experiência, em busca de problemas. Outros sinais da amígdala fixa no rosto uma expressão de medo, paralisa movimentos que os músculos estariam em vias de executar, acelera a pulsação cardíaca, aumenta a pressão sanguínea e reduz o ritmo da respiração. a extensa rede de ligações neurais da amígdala permite que durante uma emergência emocional, ela assuma e dirija grande parte do resto do cérebro, inclusive a mente racional.
A sentinela emocional
Uma das descobertas mais impressionantes sobre emoções esta no trabalho de LeDoux, onde ele revela que a arquitetura do cérebro dá à amígdala uma posição privilegiada como sentinela emocional, capaz de assumir o controle do cérebro.
LeDoux descobriu que, alem daqueles sinais que seguem pelo caminho mais longo de neurônios até o córtex, há um pequeno feixe de neurônios que vai direto do tálamo à amígdala. Esse atalho permite que se recebam insumos diretos dos sentimentos e inicie uma resposta antes que eles sejam plenamente registrados pelo neocórtex.
A amígdala pode fazer com que nos lancemos à ação, enquanto o neocórtex traça um plano de reação mais refinado. Algumas reações e lembranças emocionais podem formar-se sem que haja nenhuma participação consciente e cognitiva. A amígdala pode abrigar lembranças e repertórios de respostas que interpretamos sem compreender bem por que o fazemos, por que o atalho do tálamo à amígdala contorna completamente o neocórtex.
O inconsciente cognitivo apresenta à nossa consciência não apenas a identidade do que vemos, mas uma opinião sobre o que vemos. Nossa emoção tem uma mente própria, que pode ter opiniões bastante diversas das que tem a nossa mente racional.
A especialista em memória emocional
A principal contribuição do hipocampo esta em fornecer uma precisa memória de contexto, vital para o significado emocional. É o hipocampo que reconhece o significado de um urso no zoológico ou em nosso quintal. Enquanto o hipocampo lembra os fatos puros, a amígdala retém o valor emocional que os acompanha. Esse estimula da amígdala parece gravar na memória a maioria dos momentos mais intensos de estimulo emocional. Quantomais intenso o estimulo da amígdala, mais forte o registro. Isso significa, na verdade, que o cérebro tem dois sistemas de memória, um para fatos comuns e outro para aqueles que são carregados de emoção. 
Alarmes neurais anacrônicos
Como repositório de memória emocional, a amígdala examina a experiência, comparando o que esta acontecendo agora com o que aconteceu no passado. Seu método de comparação é associativo – quando um elemento-chave de uma situação presente é semelhante aquele do passado, pode-se dizer que se casam, motivo pelo qual esse circuito é falho, pois age sempre antes de uma plena confirmação.
Na memória, a amígdala e o hipocampo trabalham juntos, cada um armazena e conserva sua informação de forma independente. Enquanto o hipocampo retém a informação, a amígdala determina se ela tem valência emocional. 
Quando as emoções são “rápidas e malfeitas”
Esse circulo do tálamo à amígdala transmite apenas uma pequena parte das mensagens sensórias, com a maioria tomando o caminho principal até o neocórtex. O que se registra na amígdala nessa via expressa, na melhor das hipóteses, um sinal, suficiente apenas para uma advertência.
Esses rudimentares erros emocionais baseiam-se no sentimento anterior ao pensamento. LeDoux chama isso de emoção precognitiva, uma reação baseada em fragmentos neurais de informação sensorial que não foram completamente classificados e integrados num objeto reconhecível.
A amígdala reage num delírio de raiva ou medo antes de o córtex saber o que esta acontecendo, porque essa emoção bruta é disparada independentemente do pensamento e o antecede.
O administrador das emoções
O córtex pré-frontal parece agir quando alguém esta assustado ou zangado, mas sufoca ou controla o sentimento para tratar com mais eficácia da situação imediata, ou quando uma reavaliação exige uma resposta completamente diferente.
Em geral, as áreas pré-frontais governam, as nossas reações emocionais. A maior projeção de informação sensorial do tálamo, não vai para a amígdala, mais para o neocórtex e seus muitos centros.
A resposta neocortical é mais lenta em tempo cerebral que o mecanismo de seqüestro porque envolve mais circuitos. Também é mais criteriosa e ponderada, pois mais pensamentos antecedem o sentimento.
Sem o funcionamento dos lobos pré-frontais, grande parte da vida emocional desapareceria. Os seqüestros emocionais envolvem duas dinâmicas: o disparo da amígdala e a não ativação dos processos neocorticais que em geral mantém o equilíbrio da resposta emocional.
Harmonizando emoção e pensamento
As ligações entre a amígdala e o neocórtex são o centro das batalhas ou dos tratados de cooperação entre a cabeça e o coração, o pensamento e o sentimento. A continua perturbação emocional cria deficiência nas aptidões intelectuais da criança, mutilando a capacidade de aprender. Segundo Dr. Antonio Damásio, o processo decisório deles é muitíssimo falho, e não revelam nenhuma deterioração do QI ou em qualquer capacidade cognitiva. 
O Dr. Damásio diz que as decisões são mal tomadas por que eles perderam acesso ao que foi emocionalmente aprendido.
As emoções são importantes para a racionalidade. Na dança entre sentimento e pensamento, a faculdade emocional guia nossas decisões a cada momento, trabalhando de mãos dadas com a mente racional e capacitando, o próprio pensamento. O cérebro pensante desempenha uma função de administrador de nossas emoções.
Considerações Finais
Conclui-se a partir de um estudo significativo sobre o tema, que é de extrema importância que os estudantes de psicologia se conscientizem em relação aos diversos ramos da ciência e do conhecimento, objetivando assim um interesse aprofundado para as explicações ofertadas por esta disciplina, em conformidade ao item estudado e relatado aqui. 
Podendo assim evoluir como administrador, devemos analisar as variâncias dos estudos relacionados ao comportamento e ao cérebro humano, para assim, ter uma melhor ênfase nas decisões, e no desenvolvimento de nossas relações. 
Devemos buscar continuamente respostas para as diversas perguntas que aparecem por conta da imensidão de nosso cérebro, assim como as suas respectivas funções, tendo como base um campo de investigação que permita o aprimoramento e eficácia da pesquisa, assim como relata o texto estudado.

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