Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Teoria Geral da Administração Introdução à TGA Na sociedade moderna, as pessoas nascem, crescem, aprendem, vivem, trabalham, se divertem, são tratadas e morrem dentro de organizações. A administração nada mais é do que a condução racional das atividades de uma organização seja ela lucrativa ou não lucrativa. A TGA trata do estudo da Administração dos Organizações. O administrador atua em todos os níveis hierárquico, alcança resultados através da cooperação dos subordinados. Habilidades necessários ao Administrador Ele não é apenas analisado pelas organizações por seus conhecimentos tecnológicos de administração, mas principalmente, por seu modo de agir, suas atitudes, conhecimentos, habilidades, competências, personalidade e filosofia de trabalho. Habilidades Conceituais: capacidade de trabalhar com ideias e conceitos Habilidades Humanas: realcionamento pessoal Habilidades Técnicas: manuseio de coisas físicas A administração e suas pespectivas A tarefa básica da administração é a de fazer as coisas por meio das pessoas de maneira eficiente e eficaz. Administração Científica A Escola da Administração Científica foi iniciada pelo engenheiro americano Frederick W. Taylor e baseia-se na ênfase colocada nas tarefas. Taylor queria tornar os administradores mais técnicos/científicos, através da aplicação de métodos e técnicas da engenharia industrial. Alguns de seus seguidores foram: Gantt, Gilbreth, Emerson, Ford, Barth e outros. Principais contribuições: Organização como objeto de estudo, como algo passível de ser estudado cientificamente; Primeiro esforço de padronizar processos produtivos com o objetivo de aumentar a produtividade e a eficiência. Enfoque prescritivo: qual o caminho para tornar as organizações mais eficientes? Principal preocupação: como aumentar a eficiência na execução das tarefas? como aumentar a produtividade dos trabalhadores? Executar as tarefas de forma mais racional Estudo dos tempos e movimentos – observar e mensurar a execução de cada tarefa, para prescrever a forma mais eficiente de realizá-la; padronização e racionalização do trabalho: Eliminar o desperdício de esforço Adaptar o trabalhador a tarefa Treinou-se o operário, ensinando-o a melhor forma de executar a tarefa Definiram-se métodos para executar tarefas Criaram-se prêmios para recompensar os melhores resultados Para Taylor, as indústrias de sua época padeciam de quatro males: Vadiagem dos operários Desconhecimento, pela gerência, das rotinas de trabalho e do tempo necessário para sua realização (improvisação) Falta de uniformidade das técnicas e dos métodos de trabalho Remuneração igual para os trabalhadores com desempenho diferentes Taylor procurou aplicar a Administração Científica nos padrões de produção: Padronização de máquinas e ferramentas Métodos e rotinas para execução de tarefas Prêmios de produção para incentivar a produtividade (homo economicus) Essa tentaiva de substituir métodos empíricos e rudimentares pelos métodos científicos recebeu o nome de Organização Racional do Trabalho (ORT). Ênfase na supervisão: operário tende a “vadiar”se não for controlado e cobrado. Ênfase nos incentivos financeiros: administração científica deve criar condições para redução dos custos da produção e o aumento da remuneração dos trabalhadores. Produções diferentes devem receber remunerações diferentes Importância das condições de trabalho Princípios da Administração Científica de Taylor Princípio do planejamento: planejamento do método de trabalho. Princípio do preparo: selecionar cientificamente os trabalhadores, treiná-los; preparar máquinas e equipamentos. Princípio do controle: controlar o trabalho para se certificar de que está sendo executado corretamente. Princípio da execução: distribuir atribuições e responsabilidades. Henry Ford (1863-1947) Produção em massa: grande inovação do século XX Visando racionalizar a produção em massa de um automóvel de baixo custo, adotou a linha de montagem (o trabalho é entregue ao trabalhador, ao invés desse ir ao encontro do trabalho). Produção de maior número de produtos acabados com a maior garantia de qualidade e pelo menor custo possível. Estabeleceu o salário mínimo de cinco dólares por dia e a jornada diária de oito horas. Resultado: em 1926 tinha 88 fábricas, 150 000 empregados e produzia 2 milhões de carros por ano. Principais Críticas: Mecanismo: ênfase na execução das tarefas, organização concebida como uma máquina Excesso de especialização do trabalhador (alienação do trabalhador, muito específico, só sabe fazer uma coisa) Ausência de comprovação científica Abordagem incompleta da organização (formal) Métodos restritos à produção; prescritiva e normativa; sistema fechado Criou muito emprego, apesar de ser de baixa qualidade Ford adotou três princípios básicos Princípio de intensificação: diminuir o tempo de duração com a utilização imediata dos equipamentos e matéria-prima e a rápida colocação do produto no mercado. Princípio de economicidade: reduzir ao mínimo o volume do estoque de matéria-prima em transformação, fazendo com que o automóvel fosse pago à empresa antes de vencido o prazo de pagamento dos salários e da matéria-prima. Princípio de produtividade: aumentar a capacidade de produção do homem no mesmo período (produtividade) por meio da especialização e da linha de montagem. O operário ganha mais e o empresário tem maior produção. Abordagem Clássica Estudo científico da administração. Necessidade de um ensino metódico da administração para formar administradores. Busca da eficiência através da racionalização da ESTRUTURA ORGANIZACIONAL e da eliminação das tarefas dos gerentes Busca da eficiência através da racionalização da execução das tarefas Administração Científica (Taylor) Teoria Clássica (Fayol) Fayol ( percebe que existe um outro tipo de trabalho) Pensa na racionalização pensando no trabalho do gestor Olha a mesma indústria que Taylor, mas camadas diferentes Enfoque prescritivo e nominativo Prescreve os elementos da administração Prescreve como a administrador deve proceder Funções na empresa Financeiras: busca e gerência de capitais Comerciais: compra/venda Contábeis: inventários/balanços/cutos Segurança: proteção de bens e pessoas Técnicas: produção de bens/serviços Função administrativa: é exercida por todos os administradores, independente do nível hierárquico e da natureza da organização. Processo Administrativo prever organizar comandardirigir coordenar controlar Princípios da Administração Ordem Iniciativa Equidade Disciplina Centralização Cadeia escalar Espírito de equipe Divisão do trabalho Unidade de direção Unidade de comando Estabilidade do pessoal Remuneração do pessoal Autoridade e responsabilidade Subordinação dos interesses individuais gerais Organização Linear Unidade de comando Unidade de direção: todos os planos devem integrar o plano maior da organização Cadeia escalar (forma de piramide) Centralização da autoridade (no topo) Organização Linha-Staff Linha: execução das atividades especializadas da empresa; autoridade de linha sobre os subordinados imediatos. Staff: orgãos de acessório à linha, oferecem serviços e informações que a linha não consegue prover sozinha; autoridade de especialista Teoria das Relações Humanas A Teoria das Relações Humanas surgiu nos Estados Unidos, como consequência das conclusões da Experiência de Hawthorne, desenvolvida por Elthon Mayo e colaboradores. Foi um movimento de reação e oposição à Teoria Clássica da Administração. A origem da Teoria das Relações Humanas A necessidade de humanizar e democratizar a Administração O desenvolvimento das ciências humanas As ideias da filosofia pragmática de John Dewey e da Psicologia Dinâmica de Kurt Lewin. As conclusõesda experiência de Hawthorne A Experiência de Hawthorne Foi realizada entre 1927-1932 na fábrica de Hawthorne da Western Eletric Company para avaliar a correlação entre iluminação e eficiência dos operários, medida por meio da produção. Estendeu-se à fadiga, aos acidentes no trabalhi, à rotatividade do pessoal (turn over) e ao efeito das condições de trabalho sobre a produtividade do pessoal. Os pesquisadores verificaram que os resultados da experiência eram prejudicados por variáveis de natureza psicológica. Essa experiência abriu uma janela para entender os aspectos subjetivos/ atitude dos trabalhadores. Ela se tornou um marco da Teoria das Relações Humanas, pois através dela verificou-se a importância das aspectos psicológicos e motivacionais do trabalhador. Além disso ajudou a entender a complexividade dos aspectos humanos. Objetivo X Subjetividade (atitudes) Ênfase aos aspectos psicológicos e motivacionais da trabalhador Oposição à escola clássica Foi ao encontro da demanda dos trabalhadores americanos por maior democratização e humanização do trabalho. Endossou pesquisas de psicólogos e sociólogos do trabalho. Motivação Mayo: “Homem não é motivado por estímulos econômicos mas por recompensas sociais e simbólicas.” A motivação pressupõe o conhecimento das necessidades humanas: Fisiológicas Psicológicas Auto-realização Liderança “Capacidade de influenciar e modificar o comportamento de outros indivíduos.” Teorias Traços Estilos (o que o líder faz) Autocrático Liberal Democrático Situacionais – não existe um único estilo de liderança válido Organização: Informal interações e relações informais que se estabelecem entre is indivíduos na organização Formal relações funcionais, pautadas pela estrutura formal da organização Características (informal) Colaboração espontânea Status atribuido informalmente Transcende a organização formal Alterações em função de mudaças funcionais Possibilidades de oposição à organização formal Padrões de desempenho estabelecidos informalmente Relações de coesão ou antagononismo entre os indivíduos Estabelecimento de padrões de relações e atitudes grupais Principais Teóricos: Elton Mayo, Mary Parker Follett, Chester Bernard, Munsterberg, William James, John Dewey, Morris Vitellis, Kurt Lewin. Principais Conclusões da Experiência de Hawthorne A produtividade é influenciada pela integração social Importância dos aspectos emocionais Comportamento do indivíduo é influenciado pelo grupo, logo recompensas e sanções sociais são importantes. Roethlisberger e Dickson: organização industrial tem duas funções Econômica: produzir bens e serviços Social: dar satisfações a seus participantes Função Social Organização Industrial Equilíbrio Externo Equilíbrio Interno Função Econômica Preocupação Central A produtividade depende da capacidade de influenciar o comportamento dos trabalhadores. Importância dos estímulos psicosociais Decorrências da Teoria das Relações Humans De um lado… Importância da motivação Valorização da liderença Valorização da comunicação Percepção da existência da organização informal De outro lado… Conceitos valorizados pela escola clássica Autoridade Hierarquia Racionalização do trabalho Departamentalização Princípios gerais da administração Ficaram em 2o plano Críticas Enfoque manipulativo Oposição à teoria clássica Ênfase exagerada nos grupos informais Concepção ingênua e romântica do operário Visualização inadequada dos problemas de relações industriais Teoria Clássica X Relações Humanas Organização formal X informal Homo economicus X social Incentivos econômicos X psicossociais Em comum Identidade de interesses administrador-empregados Tentativa de controlar o trabalhador Teoria Neoclássica da Administração A Teoria Neoclássica não formou propriamente uma escola bem definida, mas um movimento heterogêne, que recebeu várias deminações: Escola Operacional ou Escola do Processo Administrativo. Características Ênfase na prática da administração Reafirmação relativa dos postulados clássicos Ênfase nos princípios gerais da administração Ênfase os objetivos e nos resultados Ecletismo nos conceitos Os autores neoclássicos são ecleticos, ou seja, eles conciliaram diferentes teorias. Ecletismo é a prática de escolher o que parace melhor entre vários métodos, estilos ou outra coisa. Eficiência X Eficácia Eficiência Eficácia Ênfase nos meios Ênfase nos resultados Fazer corretamente as coisas Fazer as coisas certas Resolver problemas Atingir objetivos Salvaguardar os recursos Otimizar a utilização dos recursos Cumprir tarefas e obrigações Obter resultados Treinar os subordinados Dar eficácia aos subordinados Princípios Básicos da Organização A organização consite em um conjuntot de posições funcionais e hirárquicas orientadao para o objetivo de produzir bens e serviços. Os princípios fundamentais da organização formal são: Divisão do Trabalho Especialização Hierarquia Amplitude Administrativa Divisão do trabalho Maneira pela qual um processo complexo pode ser decomposto em uma série de pequenas tarefas que o constituem. As consequências que a divisão do trabalho trouxe no curto prazo foram: Maior produtividade e melhor rendimento do pessoal envolvido Maior eficiência da organização, como resultante do item anterior. Redução dos custos de produção, principalmente os de mão de obra e de materiais diretos. Níveis Administrativos: Nível Institucional, composto por dirigentes e diretores da organização. Niver intermediário, ou nível do meio do campo, compostos dos gerentes. Nível operacional, composto pelos supervisores que administram a execução das tarefas e operações da empresa. Especialização Consequência da divisão do trabalho Cada órgão ou cargo passa a ter funções e tarefas específicas Hierarquia Em toda organização formal existe uma hierarquia que divide a organização em camadas ou níveis de autoridade. Na medida que se sobe na escala hierárquica, aumenta o volume de autoridade do administrador. Responsabilidade: significa o dever de desempenhar a tarefa ou atividdade para a qual a pessoa foi designada. Delegação: processo de transferir autoridade e responsabilidade para posições inferiores na hierarquia Delegar a tarefa inteira Delegar à pessoa certa Delegar responsabilidade e autoridade Proporcionar informação adequada Manter retroação Avaliar e recompensar o desempenho Tipos de autoridade Autoridade tradicional: domínio patriarcal do pai de família, do chefe do clã, etc. O poder tradicional não é racional, pode ser transmitido por herança e é extremamente conservador. Autoridade carismática: influência da personalidade e da liderança do superior. Características pessoais (heroísmo, magia, poder mental) carismáticas do líder. Autoridade racional legal: tipo de autoridade técnica, merictocrática e administrada. Preceitos ou normas considerados legítimos e dos quais deriva o comando.
Compartilhar