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Resumo G1-2

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TGA
Aula 1
	Administração já existe desde sempre, mas não como uma ciência. A ciência tem premissas, postulados. A administração vira uma ciência com a era moderna. Administrar é planejar, organizar, liderar e controlar. Tem que usar a razão, existindo a lógica e a subjetiva (terceiro setor) 
	É importante ter um equilíbrio entre eficiência e eficácia. Eficiência: usar os recursos certos de forma certa sem pensar tanto nos objetivos. Preocupa-se com o meio. Eficácia: atingir os objetivos “no matter what”. Preocupa-se com os fins. 
	Burocracia ajuda a ter padrões e normas, sem excesso. Tornou-se pejorativo. Weber quando criou a burocracia pensou em atender as pessoas de forma igualitária, saberem como fazerem seu trabalho. 
Uma boa teoria tem que ter: pessoas, tarefas, estrutura, ambiente (externo e interno) e tecnologia (pode ser interna e externa). 
	Estado Nação gera a primeira necessidade de administrar uma população inteira. Administrar a segurança, os impostos, alimentos, etc. Evolução da era medieval para a era moderna. Sai de uma situação econômica, social de organização para outra que exigem uma organização diferente. Esses pontos irão mudar a forma de pensar em administração. Revolução Industrial vai revolucionar as empresas- escala de bens muito maiores. Tirar o artesão para ter o operário. Com isso aparecem muito mais fatores para se administrar. Nascimento da burguesia ajuda no processo de mudança da administração. O capital se acumula nas mãos dos burgueses. Burgueses vão passar a criar empresas. Surgiram as seguintes mudanças com a Revolução Industrial: aparecimento das fábricas, substituição do artesão pelo operário especializado, crescimento das cidades e aumento da necessidade de administração pública, surgimento dos sindicatos, doutrina social da Igreja, etc. 
O tempo mudou também. Antes o tempo era determinado pelo tempo da natureza. Após a revolução industrial isso mudou. O empregado trabalhar em media umas 12hrs. Fazer algo só por gosto deixou de ser importante nessa época. O tempo passa a ser julgado no sentido de ter que realizar atividades que valham a pena no ponto de vista lógico. A razão subjetiva existe, deixando de lado o caráter utilitário que a sociedade tinha sobre o tempo.
Forma de pensar muda também. Descartes muda o pensamento que antes existia. Ele foi quem começou com o princípio da análise (decomposição) e da síntese (composição). 
Dados do ambiente nos ajudam a planejar. A administração administra pessoas. Seis variáveis dentro de Administração. Cada teoria administrativa privilegia uma ou mais dessas seis variáveis. 
Tarefas
Estrutura
Pessoas
Ambiente
Tecnologia
Competitividade
Domínio da indústria pela ciência. Organização do trabalho e dos recursos.
Análise: cada aspecto do problema. Fragmentação.
Síntese: resumo. Proposta maior. 
Ex: sala de aula- Análise: sala composta de alunos, sala dentro da PUC. Síntese: um local de estudo/aprendizado.
Aula 2
	Demanda muito grande. Quanto mais existe crescimento de fábricas, mais cresce o poder aquisitivo da população. Formação de grandes trusts no final de 1800. Mão de obra assalariada demanda mais produtos. Máxima eficiência era requerida. 
	Taylor- idéias de como administrar uma fábrica. Suas idéias só foram direcionadas para o ‘chão de fábrica’, ele não pensou nos cargos mais acima. Administração Científica: tinha que haver métodos para mostrar como deveriam trabalhar dentro da organização. Sua idéia era sobre ‘tempos e movimentos’. Organização Racional do trabalho: começar a criar padrões para a produção, a divisão de trabalho, separar as tarefas, padronização, desenhar como cada atividade deve ser feita. Taylor só acha que deva organizar o ‘chão de fábrica’. Há a separação dos movimentos de cada operário, esse só repetindo um único movimento. Coloca o homem como uma peça da máquina. Treinar o funcionário para realizar o movimento direito. 
	O objetivo da Administração é pagar melhores salários na visão de Taylor para que houvesse maior produtividade. Precisava criar uma atmosfera de cooperação com os trabalhadores para que os sindicatos ficassem longe das empresas. 
	Os gerentes não sabem das rotinas dos funcionários, de como esses produziam e muito menos o tempo de produção. Taylor disse que sabendo o tempo exato e a maneira como os funcionários trabalham podia melhorar a eficiência. 
	Taylor resolver pagar por quanto cada um consegue produzir. Vai remunerar para atingir certa quantidade. Começa a dar incentivos monetários. Acreditava na idéia de HOMO ECONOMICUS – homem só é motivado por incentivo monetário.
	Cria a supervisão funcional. Cria um ambiente mais organizado dentro das fábricas, pois acreditava que isso atrapalhava na eficiência. Criou a linha de produção. Uma das soluções que achou foi a especialização e a repartição de responsabilidades. Cada homem deve executar uma única função (tarefa / movimento). Separação do pensar e do fazer: quem faz não pensa. Planejar para Taylor é separar todo movimento do funcionário. O supervisor dará assistência contínua para o trabalhador. Separou o trabalhador de cada supervisor. Um funcionário tem vários supervisores, dependendo do problema que ele tem, irá para um supervisor diferente. Para cada problema há um supervisor. -> supervisão funcional. 
	Taylor achava que as pessoas eram preguiçosas e vadias. 
Livro capitulo 3-> Primeira fase: Tempo e Movimento. Pagar mais ao operário que produz mais. Reduzir os custos unitários de produção. Segunda fase: ter uma racionalização do trabalho acompanhada de uma estruturação geral. Os problemas na visão de Taylor eram:
Vadiagem sistemática dos operários, que reduziam a produção cerca de um terço para evitar redução das tarifas de salários pagos. 
Desconhecimento, pela gerencia, das rotinhas de trabalho e do tempo necessário para sua realização
Falta de uniformidade das técnicas e dos métodos de trabalho. 
Administração Científica:
Padronização de máquinas e ferramentas
Métodos e rotinas para execução de tarefas
Prêmios de produção para incentivas produtividade. 
Organização Racional do Trabalho:
Análise do trabalho e do estudo dos tempos e movimentos: divisão de todos os movimentos necessários a execução de cada operação de uma tarefa. Tempo padrão: tempo destinado a execução de uma determinada tarefa. 
Estudo da Fadiga humana: evitar movimentos inúteis na execução de uma tarefa. Execução econômica dos movimentos úteis do ponto de vista fisiológico. Seriação apropriada aos movimentos. Fadiga e um redutor da eficiência. 
Divisão do trabalho e especialização do operário: cada operário passou a ser especializado na execução de uma única tarefa.
Desenho de cargos e tarefas: tarefa é toda atividade executada por uma pessoa no seu trabalho dentro da organização. Cargo é o conjunto de tarefas executadas de maneira cíclica ou repetitiva. A simplificação no desenho dos cargos permite: - admissão de empregados com qualificações mínimas e salários menores. – minimização dos custos de treinamento. – redução de erros na execução, diminuindo os refugos e rejeições. – facilidade de supervisão, permitindo que cada supervisor controle um número maior de subordinados. 
Incentivos salariais e prêmios de produção: remuneração baseada no tempo é substituída por baseada na produção de cada operário. 
Homo Economicus: toda pessoa é concebida como influenciada exclusivamente por recompensas salariais. O homem não procura o trabalho porque gosta dele, mas como um meio de ganhar a vida. 
Condições de trabalho: a eficiência depende também de um conjunto de condições de trabalho que garantam o bem estar físico. 
Padronização: padronização dos métodos e processos de trabalho, máquinas e equipamentos, ferramentas e instrumentos, matérias primas-> intuito de reduzir a variabilidade e diversidade no processo produtivo, eliminando o desperdício.
Supervisão funcional: existência de diversos supervisores, cada qual especializado e determinada área. 
Princípios da Administração Cientifica:
Princípio de planejamento: substituir a improvisação através deplanejamento.
Princípio de preparo: selecionar os trabalhadores de acordo com suas aptidões e treiná-los para produzirem mais e melhor. 
Princípio do controle: certificar-se de que o trabalho esta sendo executado de acordo com os métodos estabelecidos.
Princípio da execução: distribuir responsabilidades para que a execução do trabalho seja disciplinada. 
Aula 3
Texto Livro:
Ford foi um dos precursores da Adm. Científica. Sua idéia era a de popularizar o carro e revolucionou a estratégia comercial da época. Começou com a produção em massa. Utilizou a linha de montagem a seu favor e conseguiu produzir o maior numero de automóveis por dia com a maior garantia de qualidade pelo menor custo possível. Decidiu repartir o controle acionário com seus funcionários, desse modo incluindo-os mais na empresa e para que esses pudessem também comprar um automóvel Ford. Estabeleceu o salário mínimo de $5 por dia e a jornada de trabalho de oito horas diárias. Utilizou um sistema de concentração vertical: produzindo desde a matéria prima inicial ate o produto final acabado. Utilizou também a concentração horizontal através de uma cadeia de distribuição comercial por meio de agências próprias. 
Ford adotou 3 princípios básicos:
Intensificação: diminuir o tempo de duração com a utilização imediata dos equipamentos e matéria-prima e a rápida colocação do produto no mercado.
Economicidade: reduzir ao mínimo o volume do estoque da matéria-prima em transformação, fazendo com que o automóvel fosse pago à empresa antes de vencido o prazo de pagamento dos salários e da matéria-prima adquirida. 
Produtividade: aumentar a capacidade de produção do homem no mesmo período por meio da especialização e da linha de montagem.
Ford adotou um sistema de controle operacional baseado na verificação das exceções ou desvios, pois esses sim mereciam a atenção do administrador, para que conserta-se o problema a tempo, sem atrapalhar a produção. 
Capítulo 4 – Abordagem Clássica
Fayol diz que toda empresa tem 6 funções básicas:
Funções técnicas: relacionadas com a produção de bens ou serviços da empresa.
Funções comerciais: relacionadas com compra, venda e permutação.
Funções financeiras: relacionadas com procura e gerência de capitais.
Funções de segurança: relacionadas com proteção e preservação dos bens e das pessoas. 
Funções contábeis: relacionadas com inventários, registros, balanços, custos e estatísticas.
Funções administrativas: relacionadas com a integração de cúpula das outras cinco funções. Essas coordenam e sincronizam as demais funções da empresa. 
Fayol diz que o ato de administrar é: prever, organizar, comandar, coordenar e controlar. Esses elementos são encontrados em qualquer nível da empresa. Na medida em que se desce na escala hierárquica, mais aumenta a proporção das outras funções da empresa e na medida em que se sobe na escala, mais aumente a extensão e o volume das funções administrativas. 
	Para Fayol, a Administração é um todo do qual a organização é uma das partes. Organização passa a ter dois significados diferentes:
	- como entidade social, significando um empreendimento humano moldado intencionalmente para atingir determinados objetivos. Ex: empresas.
	- como função administrativa e parte do processo administrativo. Nesse sentido, significa o ato de organizar, estruturar e alocar os recursos. 
	Fayol tem 14 princípios:
Divisão do trabalho: especialização das tarefas.
Autoridade e Responsabilidade: autoridade é o direito de dar ordens e o poder de esperar obediência. Responsabilidade é uma conseqüência natural da autoridade.
Disciplina: depende de obediência e respeito aos acordos estabelecidos.
Unidade de comando: cada empregado deve receber ordem de somente um superior. Autoridade única.
Unidade de direção: uma cabeça e um plano para cada conjunto de atividades.
Subordinação dos interesses individuais aos gerais: empresa sobrepõem os pessoais.
Remuneração: satisfação para os empregados e para a organização.
Centralização: concentração da autoridade no topo da hierarquia.
Cadeia escalar: linha de autoridade- principio de comando.
Ordem
Equidade: amabilidade e justiça para alcançar a lealdade do funcionário.
Estabilidade: a rotatividade é prejudicial.
Iniciativa: capacidade de visualizar um plano.
Espírito de equipe.
A preocupação com a estrutura e com a forma da organização (baseado na organização militar e eclesiásticas) marca a essência da Teoria Clássica. Essa estrutura constitui uma cadeia de comando (cadeia escalar), baseada no principio de unidade de comando. A divisão do trabalho conduz à especialização a diferenciação. A idéia era a de que as organizações mais eficientes seriam aquela com maior divisão do trabalho. A teoria clássica, diferente da científica, preocupava-se também com a divisão do trabalho em níveis superiores da organização e não somente no nível mais baixo com a científica. Tem dois tipos de divisão do trabalho:
	- Vertical: autoridade de linha, significando a autoridade de comando de um superior sobre um subordinado.
	- Horizontal: departamentalização. Por função, processo, clientela, localização.
A coordenação era indispensável para o funcionamento da organização. Criaram o conceito de autoridade de staff: fornecem aos órgãos de linha serviços, conselhos, recomendações, assessoria e consultoria. Não obedecem ao principio escalar. É mais estreita e é uma relação de comunicação. 
	Críticas:
Abordagem simplificada da organização formal: não consideram o conteúdo psicológico. 
Ausência de trabalhos experimentais
Teoria da máquina
Abordagem incompleta da organização: não viu a organização informal.
Abordagem do sistema fechado. 
Capítulo 5- Teoria Relações Humanas
Experiência de Hawthorne-> coordenada por Mayo. Começou para checar se havia alguma relação entre a iluminação e a produtividade dos operários. A primeira fase foi essa e encontrou-se que o fator psicológico influenciava bastante a produtividade. A segunda fase foi para medir esse fator psicológico. Para isso separou-se um grupo de 6 mulheres sob a supervisão constante de alguém. Elas foram esclarecidas quanto aos objetivos da pesquisa, os resultados e modificações. As seguintes conclusões foram tiradas:
As mulheres gostavam de trabalhar na sala de provas porque era divertido e a supervisão branda permitia trabalhar com liberdade e menor ansiedade.
Havia um ambiente amistoso e sem pressões, no qual a conversa era permitida, o que aumentava a satisfação.
Não havia o temor ao supervisor, pois esse funcionava como orientador.
Desenvolvimento social- amizade entre as mulheres, tornando-se equipe.
O grupo desenvolveu objetivos comuns, como o de aumentar o ritmo de produção, embora fosse solicitado trabalhar normalmente.
A experiência de Hawthorne proporcionou o delineamento dos princípios básicos da escola de relações humanas:
O nível de produção é resultante da integração social. 
Comportamento social dos empregados: o comportamento do individuo se apóia totalmente no grupo. 
Recompensas e sanções sociais: os operários que produzirem acima ou abaixo da normal socialmente determinada perderam o respeito e a consideração dos colegas. Cada grupo social desenvolve crenças e expectativas em relação à Adm. 
Grupos informais: a empresa passou a ser visualizada como uma organização social composta de grupos sociais informais, cuja estrutura nem sempre coincide com a org. formal da empresa. 
Relações humanas: são as ações e atitudes desenvolvidas a partir dos contatos entre pessoas e grupos. O comportamento é influenciado pelas atitudes e normas informais existentes nos grupos. 
Importância do conteúdo do cargo: verificaram que a especialização não cria uma org. mais eficiente, pois os trabalhadores dentro dos grupos muitas vezes trocavam de posição para variar e evitar a monotonia. 
Ênfase nos aspectos emocionais
Mayo defende:
O trabalho é uma atividade tipicamente grupal: o nível de produção é influenciado mais pelas normas do grupo do que pelos incentivos salariais. 
O operário não reage como indivíduo isolado, mas como membro de um gruposocial
A tarefa básica da Adm é formar uma elite capaz de compreender e comunicar.
O ser humano é motivado pela necessidade de “estar junto”.
A civilização industrializada traz como conseqüência a desintegração dos grupos primários da sociedade como a família, os grupos informais e a religião. 
Para a Escola Humana, a fábrica tem duas funções principais: produzir bens ou serviços e distribuir satisfação entre seus participantes. A organização é composta de uma org. técnica (formal) e uma humana (informal).
Capítulo 6- Escola Humana
	Embora é chamada de ‘escola humana’, essa teoria da administração ainda se encontra dentro de escolas que tinham como finalidade a eficiência e o lucro. Mayo desenvolveu uma teoria de que o ser humano é motivado, não por estímulos salariais e econômicos, mas por recompensas sociais e simbólicas. Lewin propôs que o comportamento humano depende do campo dinâmico atual e presente. O comportamento das pessoas depende da interação dela com outras e o meio ambiente. Para Lewin, toda necessidade cria um estado de tensão no individuo e uma predisposição à ação. 
	O estudo da motivação do comportamento supõe o conhecimento das necessidades humanas. O comportamento é determinado por causas, essas que são necessidades ou motivos e que podem ser consciente ou inconsciente. O ser humano é considerado um animal dotado de necessidades, que podem ser fisiológicas, psicológicas e de auto-realização. 
Fisiológicas: necessidades primárias, vitais, relacionadas com a sobrevivência do indivíduo. Principais: alimentação, sono, atividade física, satisfação sexual, abrigo e proteção. Animais também têm necessidades fisiológicas.
Psicológicas: secundárias e exclusivas do homem. São adquiridas no decorrer da vida. 
Necessidade de segurança íntima: conduz a uma busca incessante de ajustamento e tranqüilidade pessoal em direção a uma situação segura.
Necessidade de participação: ter contato humano. Aprovação social, o reconhecimento do grupo são necessidades que levam o homem a socializar-se. 
Necessidade de auto-confiança
Necessidade de afeição.
Auto-realização: é o impulso de realizar o próprio potencial e de estar em contínuo autodesenvolvimento. 
Ciclo Motivacional: o organismo permanece em estado de equilíbrio psicológico, ate que um estímulo rompa e crie uma necessidade, que provoca um estado de tensão. A tensão conduz um comportamento para alcançar a satisfação da necessidade. A frustração impede que a tensão existente seja liberada. A compensação ocorre quando o indivíduo tenta satisfazer uma necessidade impossível através de outra necessidade. A frustração pode conduzir a reações comportamentais:
Desorganização do comportamento
Agressividade
Reações emocionais
Alienação e apatia
Enquanto a teoria Clássica enfatizava a autoridade formal – considerando apenas chefia nos níveis hierárquicos superiores sobre os níveis inferiores nos aspectos relacionados com as atividades dos cargos- a experiência de Hawtorne, teve o mérito de demonstrar a existência de líderes informais. Liderança pode ser visualizada sob diversos ângulos:
Como um fenômeno de influencia interpessoal
Como um processo de redução da incerteza de um grupo
Como uma relação funcional entre líder e subordinado
Como um processo em função do líder, dos seguidores e de variáveis da situação
Teorias sobre liderança:
Teoria sobre Traço de Personalidade
Estilos de Liderança: 
Liderança autocrática: decisões centralizadas e impões suas ordens ao grupo. 
Liderança liberal: delegação total das decisões ao grupo. 
Liderança democrática: conduz e orienta grupo e incentiva participação; 
Teoria Situacional: parte do princípio de que não existe um único estilo de liderança válido para toda e qualquer situação. Cada situação requer um tipo de liderança. 
Comunicação:
O enfoque das relações humanas mostrou que as comunicações dentro das organizações são terrivelmente falhas e alertou os administradores a: - assegurar a participação das pessoas dos escalões inferiores na solução dos problemas da empresa. – incentivar franqueza e confiança entre indivíduos e grupos nas empresas. A teoria enfatiza os grupos e não o comportamento individual. A comunicação é tratada como fenômeno social. 
A organização informal: 
	O conjunto de interações e relacionamentos que se estabelecem entre as pessoas é chamado de organização informal, em paralelo à organização formal, que é constituída pela estrutura organizacional de órgãos, cargos, relações funcionais, níveis hierárquicos. A organização formal é conduzida pelas práticas estabelecidas pela empresa, pelas especificações e padrões para atingir objetivos e que podem ser modificados pela empresa. A organização informal tem um caráter essencialmente psicológico. Características: 
	- relação de coesão ou antagonismo
	- status
	- colaboração espontânea
	- Possibilidade da oposição à org. formal
	- padrões de relações e atitudes
	- mudanças de níveis e alterações dos grupos informais
	- org. informal transcende a org. formal – não se limita somente ao local físico do trabalho e aos horários.
	- padrões de desempenho nos grupos informais – individuo preocupa-se com o reconhecimento e aprovação social. 
Origens: os interesses comuns, a interação provocada pela org. formal, a flutuação dentro da empresa e os períodos de lazer. 
Críticas:
- Oposição à teoria clássica:
- Inadequada visualização dos problemas de relações industriais
- Concepção ingênua e romântica do operário: descaracterização da correlação entre satisfação e produtividade. 
- Limitação do campo experimental: limitação às fábricas. 
- Parcialidade das conclusões: restringe-se à org. informal. 
- Ênfase nos grupos informais
- Enfoque manipulativo das relações humanas: o objetivo maior não era eliminar a degradação do trabalho humano, mas superar os problemas decorrentes da resistência oposta pelos trabalhadores a essa degradação. O objetivo ainda era o lucro e somente se fosse melhor para os resultados da empresa dar um foco no trabalhador, era que a empresa colocava, pois senão, não dava valor. 
Capítulo 11- Teoria Burocrática
Foi aplicada na Administração por volta de 1940, porém escrita em 1909 por Weber. 
	A burocracia é uma forma de organização humana que se baseia na racionalidade- na adequação dos meios aos objetivos pretendidos, a fim de garantir a máxima eficiência possível no alcance desses objetivos. 
Dois tipos de sociedade:
Sociedade Tradicional: predominam características patriarcais, como a família, o clã. 
Sociedade Carismática: características arbitrárias, personalísticas, como nos grupos revolucionários, partidos políticos, nas nações em revolução (USSR).
Sociedade Racional/Burocrática: onde predominam normas impessoais e a racionalidade na escolha dos meios e dos fins (estados modernos, exércitos). 
Autoridade significa a probabilidade de que um comando ou ordem especifica seja obedecido. Poder implica potencial para exercer influencia sobre os outros. A autoridade proporciona o poder. 
Autoridade Tradicional: quando os subordinados aceitam as ordem dos superiores como justificadas, porque essa sempre foi a maneira pela qual as coisas foram feitas. Não é racional, podendo ser transmitido por herança e é extremamente conservador. Ex: formar patrimonial ou forma feudal. 
Autoridade carismática: quando os subordinados aceitam as ordens do superior como justificadas por causa da influencia da personalidade e da liderança do superior com a qual se identificam. É aplicável a Hitler, Kennedy, etc. É sem base racional e não pode ser delegado, nem recebido como herança. Essa autoridade vem das características pessoas carismáticas do líder. O administrativo é escolhido e selecionado segundo a confiança do líder e essa seleção não se baseia nas qualificações, mas sim na devoção. – Instabilidade.
Autoridade Racional: quando subordinados aceitam as ordens dos superiores como justificadas porque concordam com certas normas que consideram legitimas e dos quais deriva o comando. O conjunto governante é eleito e exerce o comando de autoridade sobreseus comandos, seguindo certas normas e leis. O povo obedece, pois acredita que as leis são decretadas por um procedimento escolhido pelos governados e governantes. A posição dos funcionários é definida por regras impessoais e escrita. 
Características segundo Weber:
Caráter legal das normas e regulamentos: org. baseada em uma legislação própria que define antecipadamente como a org. burocrática deverá funcionar.
Caráter formal das comunicações: comunicação escrita. Todos os procedimentos são feitos para proporcionar comprovação e documentação adequada. 
Caráter Racional e divisão do trabalho: cada participante tem um cargo especifico, função especifica e uma esfera de competência e responsabilidade, sabendo qual é sua capacidade de comando sobre os outros e os limites de sua tarefa, direito e poder.
Impessoalidade nas relações: pessoas são ocupantes de cargos. As pessoas vêm e vão, mas os cargos e funções permanecem. (pessoas são a água do rio). 
Hierarquia da autoridade: burocracia estabelece os cargos segundos o principio da hierarquia A distribuição de autoridade serve para reduzir ao mínimo o atrito. 
Rotinas e procedimentos padronizados: org. que fixa as regras e normas técnicas para o desempenho de cada cargo. O funcionário não faz o que deseja mas o que a burocracia impõe que ele faça. Atividades são exercidas de acordo com rotinas e procedimentos.
Competência técnica e meritocracia: A burocracia é uma organização na qual a escolha das pessoas é baseada no mérito e na competência. 
Especialização da administração: com a burocracia surge o profissional que se especializa em gerir a organização. O dono da empresa não tem mais essa função, esse contrata alguém para ‘tocar’ seu negócio, esse podendo então fazer parte de vários outras empresas através do controle acionário. 
Profissionalização dos participantes: cada um é um especialista, um assalariado, um ocupante de cargo, é nomeado pelo superior hierárquico, seu mandato é por tempo indeterminado, segue uma carreira, não possui propriedade dos meios de produção, é fiel ao cargo e identifica-se com os objetivos da empresa.
Completa previsibilidade do funcionamento: Weber pressupõe que o comportamento dos membros da org. é perfeitamente previsível: todos deverão se comportar de acordo com normas e regulamentos da org. a fim que essa atinja a máxima eficiência. 
Vantagens:
Racionalidade
Precisão na definição dos cargo e na operação
Rapidez nas decisões
Uniformidade de rotinas e procedimentos
Continuidade da organização por meio da substituição do pessoal que é afastado
Redução do atrito entre as pessoas
Confiabilidade
Benefícios para as pessoas na org. 
Para Weber, uma organização é racional se os meios mais eficientes são escolhidos para a implementação das metas, essas que são do coletivo e não metas individuais. 
Disfunções da burocracia (Merton):
Internalização das regras e apego aos regulamentos
Excesso de formalismo e papelório
Resistência a mudanças
Despersonalização do relacionamento
Categorização como base do processo decisório
Superconformidade às rotinas e procedimentos
Exibição de sinais de autoridade
Dificuldade no atendimento a clientes e conflitos com o público
A rigidez do sistema reduz a eficácia organizacional e põe em ricos o apoio da clientela. Apesar da pressão externa, o funcionário atende às regras internas da organização e não se preocupa com o problema do cliente, mas com a defesa e a justificação do seu próprio comportamento na org. 
Weber não previu a possibilidade de flexibilidade da burocracia para atender às exigências dos clientes e nem as internas dos participantes. 
Selznick diz que a org. burocrática é uma estrutura social adaptativa sujeita às pressões do ambiente e precisa modificar seus objetivos continuamente. E dentro dessa org. existe uma estrutura informal, que se torna indispensável e paralela ao sistema formal. E deve ser estudada sob o ponto de vista estrutural e funcional. Para Selznick, a burocracia não é rígida nem estática, mas adaptativa e dinâmica. 
Gouldner conclui que não existe um único modelo de burocracia, mas diferentes graus. Quanto maior a exigência de controle, mais regras burocráticas. As regras visam à adoção de diretrizes gerais e impessoais que definem o que é permitido e o que não é. As normas gerias e impessoais regulam as relações de trabalho e induzem ao conhecimento dos padrões mínimos aceitáveis. Em seu modelo, o processo burocrático é um ciclo instável que busca estabilidade e equilíbrio, mas provoca tensões e conflitos interpessoais. 
A burocracia proporciona uma maneira racional de organizar pessoas e atividades para alcançar objetivos específicos. 
Capítulo 12 – Teoria Estruturalista – Thompson e Etzioni
	Pretende ser uma síntese da Teoria Clássica e a das Relações Humanas. Tinha a necessidade de visualizar a org. como uma unidade social grande e complexa onde interagem grupos sociais. A estrutura é constituída de partes que ao longo do desenvolvimento do todo, se descobrem, se diferenciam, e ganham autonomia uma sobre as outras, mantendo a integração e a totalidade sem fazer soma, mas pela reciprocidade entre elas. A estrutura mantém-se mesmo com a alteração de um dos seus elementos ou relações. O estruturalismo está voltado para o todo e para o relacionamento das partes na constituição do todo. Interdependência das partes: uma mudança em uma parte afeta as relações entre as demais partes. 
	Org. passaram por um processo de desenvolvimento em 4 etapas
Natureza: os fatores naturais constituíam a base única de subsistência.
Trabalho: passa a condicionar as formas de organização da sociedade
Capital: torna-se um dos fatores básicos da vida social.
Organização: o predomínio da org. revelou o seu caráter independente em relação à natureza, trabalho e capital, utilizando-se deles para alcançar seus objetivos.
As organizações passaram a se decompor, e não a produzir tudo como Ford. As org. formais constituem uma forma de agrupamento social estabelecida de maneira deliberada ou proposital para alcançar um objetivo específico. É caracterizada por regras, estrutura hierárquica para ordenar as relações entre seus membros. É criada para atingir objetivos explícitos e constitui um sistema preestabelecido de relações estruturais impessoais que resulta em um relacionamento formal entre pessoas. Dentro das org. formais existem as org. complexas que são caracterizadas pelo alto grau de complexidade na estrutura e processos devido ao tamanho ou à natureza complicada das operações. Nessas a convergência dos esforços entre as partes componentes é mais difícil pela existência de inúmeras variáveis. As org. formais são as burocracias. 
	Dentro dessa teoria desenvolveu-se o ‘Homem organizacional’, que é aquele que desempenha diferentes papéis em várias organizações. Este para ser bem-sucedido precisa ter:
Flexibilidade
Tolerância às frustrações
Capacidade de adiar as recompensas
Permanente desejo de realização
Papel é o nome dado a um conjunto de comportamentos solicitados a uma pessoa. Uma pessoa pertence a vários grupos então desempenham vários a papéis, ocupa muitas posições e suporta grande número de normas e regras diferentes. 
	A Teoria Estruturalista envolve:
Tanto a organização formal como a informal: encontrar o equilíbrio entre os elementos racionais e não-racionais do comportamento humano constitui o ponto principal da vida, da sociedade e do pensamento moderno. 
Recompensas salariais e as simbólicas: ambos são importantes na vida de qualquer org. 
Abordagem múltipla: as org. podem ser racional ou natural. Racional: tudo esta sujeito a controle. Funciona como um sistema fechado, excluindo a incerteza. Esse modelo racional inclui a adm. Científica e o modelo burocrático. Natural: é aberto às influências ambientais e não pode ser abordado sob o aspecto de completa certeza e pelo controle. É um sistema aberto. Presume uma interdependência das partes. 
Todos os diferentes níveis hierárquicos de uma org.: 
Nível institucional- nível mais elevado composto de dirigentes responsáveis peladefinição dos principais objetivos e estratégias org. 
Nível gerencial: cuida do relacionamento e da integração dos dois níveis. É responsável na transformação das decisões em planos e programas para que o nível técnico execute
Nível Técnico: onde as tarefas são executadas. Voltado ao curto prazo. 
Todos os diferentes tipos de org. (não só a fábrica): inclui org. militares, org. religiosas, filantrópicas, partido políticos, prisões, sindicatos.
Anália intra-organizacional e interorganizacional: parte do pressuposto que a organização funciona na base de transações com outras organizações. Cada organização interage com o seu ambiente externo também. 
Tipologia de Etzioni:
Divisão de trabalho e atribuição de poder e responsabilidades.
Centros de poder controlam os esforços combinados da organização e os dirigem para seus objetivos. 
Substituição do pessoal 
As unidades sociais controlam os seus membros. As organizações o controle informal não é adequado, pois não se pode confiar na identificação dos seus participantes com as tarefas que devem realizar. Os meios de controles podem ser definidos em 3 categorias:
Físico: ameaças, imposição, poder coercitivo. Gera o interesse chamado de alienatório, pois o indivíduo não esta psicologicamente interessado em participar.
Material: recompensas materiais. Baseado no interesse, na vantagem desejada e nos incentivos econômicos e materiais. Gera o interesse calculista, pois o indivíduo sente-se interessado na medida em que seus esforços tenham uma vantagem.
Normativo: é o controle moral e ético e baseia-se em convicção, fé, crença e ideologia. Gera o interesse moral, onde o indivíduo atribui valor à missão da org. 
A partir disso, Etzioni classificou as organizações:
Coercitivas: o poder é imposto pela força física. Pessoas ficam alienadas. Ex: campos de concentração, prisões, institutos penais.
Utilitárias: incentivos econômicos. Ex: empresas e o comércio.
Normativas: utilizam o controle moral como principal influência. Ex: igreja, universidades, hospitais. 
Etzioni baseia-se somente nos tipos de controle. Não analisa à estrutura, tecnologia utilizada e nem o ambiente externo. 
Blau e Scott apresentam uma tipologia das organizações baseada no benefício principal:
Os próprios membros da org.: associações de benefícios mútuos. Ex: as cooperativas, sindicatos.
Os proprietários, dirigentes ou acionistas: org. de interesses comerciais, exemplo a maioria das empresas privadas.
Os clientes: org. de serviços: hospitais, universidades, escolas, org. religiosas.
O público em geral: org. de Estado: org. militar, correios, instituições jurídicas e penais, segurança pública, saneamento básico. 
A organização depende de outras organizações para seguir seu caminho e atingir seus objetivos. A interação com o ambiente torna-se fundamental. Existem estratégias de competição e de cooperação:
Competição: forma de rivalidade entre 2 ou mais organizações. Envolve a disputa por recursos. 
Ajuste ou negociação: é uma estratégia que busca negociações para um acordo quanto à troca de bens ou serviços entre duas ou mais organizações. 
Coopção: modo de absorver novos elementos estranhos na liderança. Por esse meio, a organização traz para dentro de si elementos vindos de outras org. potencialmente ameaçadoras. 
Coalizão: a combinação de duas ou mais org. para alcançar um objetivo comum. Exige o compromisso de decisão conjunta de atividades futuras e limita decisões arbitrárias ou unilaterais. 
Na visão dos estruturalistas, os conflitos são elementos geradores de mudança e da inovação na organização. Acreditam que o conflito tenha funções sociais e não concordam com sua supressão artificial. Etzioni propõe: 
Organizações Especializadas: gestão é técnica e estrutura administrativa é apoio (staff). Ex: universidades, hospitais.
Organizações não-especializadas: gestão é administrativa, estrutura técnica é suporte. Ex: empresas, exército.
Organizações de serviços: especialista não se subordina aos administradores. Ex: consultoria, bancos. 
Scott e Blau propõe:
Dilema entre coordenação e comunicação livre: 
Dilema entre disciplina burocrática e especialização profissional
Dilema entre a necessidade de planejamento centralizado e a necessidade de iniciativa individual. 
Apreciação crítica:
Convergência de várias abordagens divergentes
Ampliação da abordagem: muda o foco de atenção voltado para o indivíduo e para o grupo para a estrutura da organização como um todo. Surge a preocupação com o ambiente.
Dupla tendência teórica: a integrativa e a do conflito. 
Análise organizacional mais ampla: estimulou o estudo de organizações não industriais e não lucrativas e organizações complexas. 
Inadequação das tipologias organizacionais: tipologias são simples e unidimensionais, reduzindo as organizações a uma única dimensão para poder compará-las entre si.
Teoria da crise: tem mais a dizer sobre os problemas do que com sua normalidade. Falta de flexibilidade.
Teoria de transição
Capítulo 15 – Tecnologia e Adm - Teoria Geral Sistemas
	A cibernética surgiu como uma ciência interdisciplinar para relacionar todas as ciências. O seu foca esta na sinergia. As divisões feitas pelo o homem foram inventadas para abordar as mesmas realidades. A TGS (Bertallanfy) é uma abordagem organicista que localiza aquilo que as diversas ciências têm em comum sem prejuízo daquilo que têm em específico. 
	Cibernética é a ciência da comunicação e do controle, seja no animal, seja na máquina. É uma ciência interdisciplinar que oferece sistemas de organização e de processamento de informações e controles que auxiliam as demais ciências. 
	Sistema é um conjunto de elementos dinamicamente relacionados, formando uma atividade para atingir um objetivo, operando sobre dados/energia/matéria para fornecer informação/energia/matéria. 
Conceitos:
De Entrada (Input): é tudo o que um sistema importa ou recebe de seu mundo exterior. Poder ser: informação, energia, materiais. 
De Saída (output): é o resultado final da operação. Todo sistema produz uma ou várias saídas. É por meio da saída que o sistema experta o resultado de suas operações para o meio ambiente.
De Caixa Negra: utiliza-se desse conceito em 2 circunstâncias; quando o sistema é impenetrável ou quando o sistema é complexo. Muitos problemas científicos são tratados inicialmente por esse método, atuando apenas nas entradas e saídas. 
De Retroação (feedback): uma parte de saída de um sistema volta à entrada. Serve para comparar a maneira como um sistema funciona em relação ao padrão estabelecido para ele funcionar. Quando ocorre algum desvio em ambos, a retroação regular a entrada para que a saída aproxime-se do padrão. Pode ser negativa ou positiva. 
De Homeostasia: é um equilíbrio dinâmico obtido pela auto-regulação. É a capacidade que tem o sistema de manter certas variáveis dentro dos limites. Todo mecanismo homeostático é um dispositivo de controle para manter certa variável dentro dos limites desejados. O feedback é um mecanismo para manter a homeostase.
De Informação: na sociedade moderna, a importância da disponibilidade da informação ampla e variada cresce proporcionalmente ao aumento da complexidade da própria sociedade. Dado é um registro a respeito de um evento. Informação é um conjunto de dados com um significado que reduz a incerteza ou aumenta o conhecimento a respeito de algo. Comunicação ocorre quando uma informação é transmitida para outra. 
 Shanon e Weaver falam da teoria da informação e dá um novo escopo na comunicação. A comunicação consiste em: fonte, transmissor, canal, receptor, destino e ruído. O processo de receber e utilizar informação é o processo de ajustamento do indivíduo à realidade e o que lhe permite viver e sobreviver no ambiente. 
Redundância: é a repetição da mensagem para que sua recepção correta seja mais garantida. Introduz no sistema de comunicação uma capacidade de eliminar o ruído e prevenir distorções na recepção da mensagem.
Entropia: refere-se à perda de energia em sistemas isolados, levando-os à degradação, desintegração e ao desaparecimento.Um sistema precisa de entropia negativa para sobreviver. Sinergia significa ‘trabalho conjunto’. Existe sinergia quando 2 ou mais causas produzem, atuando juntamente, um efeito maior do que a soma dos efeitos que produziriam atuando individualmente. A sinergia é um exemplo de emergente sistêmico: uma característica do sistema que não é encontrada em nenhuma de suas partes isoladamente. 
Capítulo 17 – Teoria de Sistemas
	Surge a partir das idéias do biólogo Bertallanfy e sua teoria geral de sistemas:
Sistemas existem dentro de sistemas
Os sistemas são abertos. Cada sistema existe dentro de um meio ambiente constituído por outros sistemas e são caracterizados por um processo infinito de intercambio com o seu ambiente. 
As funções de um sistema dependem se sua estrutura. Cada tem um objetivo. 
Conceitos da Teoria de Sistemas:
O sistema é um conjunto de unidades reciprocamente relacionadas, decorrem dois conceitos: ou de propósito e o de Globalismo – todo sistema tem uma natureza orgânica, pela qual uma ação que produze mudança em uma das unidades deverá produzir em todas as outras unidades. O sistema sempre reagirá globalmente a qualquer estímulo produzido em qualquer parte ou unidade. 
Sistema é um conjunto de elementos em interação recíproca.
É um conjunto de partes reunidas que se relacionam entre si formando uma totalidade.
Elementos interdependentes, cujo resultado final é maior do que a soma dos resultados que esses elementos teriam caso operassem de maneira isolada.
Sistemas podem ser físicos- compostos de equipamentos, maquinaria, objetos – ou abstrato- filosofias, planos, hipóteses e idéias. Podem ser abertos- apresentam relações de intercâmbio com o ambiente- ou fechados- não recebem influência do ambiente e nem influenciam ele. Seu comportamento é determinístico e programado. 
Parâmetros são constantes arbitrárias que caracterizam, por suas propriedades, o valor e a descrição dimensional de um sistema. Eles são: input, output, processamento, retroação, ambiente. 
Características das Org. como sistemas abertos: 
Comportamento probabilístico: as conseqüências são probabilísticas e não determinísticas e seu comportamento não é totalmente previsível. 
As org. como partes de uma sociedade maior e constituídas de partes menores: os sistemas são complexos de elementos colocados em interação. 
Interdependência das partes: as partes são interdependentes e inter-relacionadas. Devido à diferenciação provocada pela divisão do trabalho, as partes precisam ser coordenadas através de meios de integração e de controle. 
Homeostase: a org. alcança quando satisfaz:
Unidirecionalidade: apesar das mudanças do ambiente, os mesmo resultados são atingidos. O sistema continua orientado para o mesmo fim, usando outros meios.
Progresso: o sistema mantém em relação ao fim desejado, um grau de progresso dentro dos limites definidos como toleráveis.
Org. precisa conciliar dois processos; a homeostasia e a adaptabilidade. 
Fronteiras: é a linha que determina e define o que está dentro e o que está fora do sistema. Variam de acordo com o grau de permeabilidade, que define o grau de abertura do sistema em relação ao ambiente. 
Morfogênese: o sistema tem a capacidade de modificar a si próprio e sua estrutura básica. É a característica identificadora das org. 
Resiliência: é a capacidade de superar o distúrbio importo por um fenômeno externo. Determina o grau de defesa ou de vulnerabilidade do sistema a pressões ambientais. 
Modelo de Katz e Kahn: entradas, transformação, saídas, os sistemas são ciclos de eventos que se repetem, entropia negativa, informação como insumo, retroação negativa e processos de codificação, estado firme e homeostase dinâmica, diferenciação, eqüifinalidade (um sistema pode alcançar por diferentes meios, o mesmo resultado final), limites. 
Características como sistemas sociais:
Os sistemas sociais não têm limitação de amplitude: é independente de qualquer parte física. 
Necessitam de entradas de manutenção e de produção. 
Tem sua natureza planejada: apresentam constância nos padrões de relações.
Apresentam maior variabilidade que sistemas biológicos: precisam utilizar forças de controle para reduzir a variabilidade e instabilidade das ações humanas.
Funções, normas e valores são os principais componentes do sistema social. 
Cultura e clima organizacionais: cada organização cria sua própria cultura com seus próprios tabus, usos e costumes. A cultura reflete as normas e valores do sistema formal. 
A organização como um sistema de papéis: a org. consiste em papéis de atividades esperadas dos indivíduos e que se superpõem. 
Modelo Sociotécnico de Tavistock
	A organização é um sistema aberto em interação constante com seu ambiente tendo 2 subsistemas:
Técnico: que compreende as tarefas a serem desempenhadas, as instalações físicas, instrumentos. Envolve a tecnologia, o território e o tempo. é responsável pela eficiência potencial da org. 
Social: compreende as pessoas, suas características físicas e psicológicas, as relações sociais entre os indivíduos encarregados de execução da tarefa. O subsistema social transforma a eficiência potencial em eficiência real. 
Os subsistemas acham-se em uma interação mútua e recíproca e cada um determina o outro, até certo ponto. Natureza da tarefa influencia a natureza da organização das pessoas, bem como as características psicossociais das pessoas influenciam a foram em que determinado cargo será executado. 
Importação, conversão, exportação. 
Apreciação Crítica: 
Confronto entre teorias de sistema aberto e sistema fechado: a natureza dinâmica do ambiente conflita com a tendência essencialmente estática da organização. Um sistema organizacional rígido não pode sobreviver. Precisa de constante e apurada informação do ambiente.
Características básicas da análise sistêmica: 
Abordagem dinâmica
Multidimensional e multinivelada
Multimotivacional
Probabilística
Multidisciplinar
Descritiva
Multivariável
Adaptativa
A Teoria de Sistemas é demasiado abstrata e conceptual. É uma teoria geral que cobre amplamente todos os fenômenos organizacionais. 
O efeito sinérgico das organizações como sistemas abertos: é o esforço simultâneo de vários [órgão que provoca um resultado ampliado e potenciado. Faz com que o resultado de uma organização seja diferente em quantidade ou qualidade da soma de suas partes.

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