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PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS Aula 3- Análise Estruturada Prof. Marcelo Vasques – mvasqueso@gmail.com Tema da Apresentação Análise Estruturada– AULA3 PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS Conteúdo Programático desta aula O contexto em que surgir o Paradigma da Análise Estruturada Histórico, conceitos e características da Análise Estruturada Os elementos da Análise Estruturada DFD (níveis) – Diagrama de Fluxo de dados DD – Dicionário de dados Especificação dos processos primitios O modelos de dados passa a integrar a Análise Estruturada Estudo de Caso – Livraria ABC Tema da Apresentação Análise Estruturada– AULA3 PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS INTRODUÇÃO A 1ª. TÉCNICA PARA APOIAR A FASE DE ANÁLISE Estudo da Organização Estudo do Sistema em estudo Análise do Sistema ATUAL (problemas) Proposição de um novo Sistema Uso de modelos gráficos Até então: textos e fluxogramas (impróprios) 2 perspectivas: funções e dados Inicialmente funções (DFD) Incorpora dados (MER) Tema da Apresentação Análise Estruturada– AULA3 PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS ATÉ O SEU SURGIMENTO...... Não existiam técnicas e nem ferramentas para especificar e modelar sistemas Eram descrições textuais – pouca claras e ambíguas Não havia equipe de desenvolvimento com clareza de papéis Analista, projetista (design), programador e etc. Contexto do momento 1. Dificuldade do Analista: entender e comunicar as necessidades 2. Os sistemas não atendem, após desenvolvidos. 3. Orçamentos e Cronogramas extrapolam as previsões 4. Aumentam: tamanho e complexidade dos sistemas 5. Surgem as equipes e os papéis diferenciados. Tema da Apresentação Análise Estruturada– AULA3 PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS NATUREZA VARIÁVEL DOS REQUISITOS O QUE MAIS importa na Análise de Sistemas? R: os requisitos, que são as necessidades funcionalidades Os requisitos mudam, durante o processo de desenvolvimento? Sim, podem mudar. Mudanças internas e no contexto da empresa Que processo de desenvolvimento predomina nessa época? Em Cascata Clássico não permite mudança de requisitos Problema: Requisitos mudam processo não trata a mudança em tempo real. Problema maior: sistemas grandes Quanto mais requisitos, maior riscos de mudanças não tratadas. Tema da Apresentação Análise Estruturada– AULA3 PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS ANÁLISE ESTRUTURADA - CONTEXTO Anos 70: programação estruturada (programas com as 3 estruturas, NÃO uso de desvios incondicionais e técnica de refinamentos sucessivos) Como modelar projeto e análise para programação estruturada? PARADIGMAS de Análise de Sistemas Análise Funcional Análise Orientada a Objetos Análise Estruturada Análise Essencial Análise Tradicional Tema da Apresentação Análise Estruturada– AULA3 PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS ANALISE ESTRUTURADA Conjunto de técnicas e ferramentas cuja finalidade é auxiliar no processo de desenvolvimento de sistemas - fase de análise e definição de sistemas Descreve, passo a passo, as etapas que vão desde a identificação do problema (necessidades dos usuários) até a efetiva implantação Cria modelos ou imagens gráficas para representar os sistemas e facilitar as alterações necessárias. Mostra o fluxo de dados nas empresas, como funcionam os processos estruturados (ou não) das empresas Usa técnica de refinamentos sucessivos modelagem de sistemas grandes e complexos Prega a separação dos aspectos lógicos dos físicos. Exemplos... Tema da Apresentação Análise Estruturada– AULA3 PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS A PRINCIPAL FERRAMENTA: DFD O DFD, por definição, é um modelo funcional, posto que apresenta a rede dos processos (funções) que compõem o sistema em desenvolvimento, interligados por fluxos de dados. Elementos DFD: Entidade Externa, Fluxo de dados, Depósito de dados e Processo. Tema da Apresentação Análise Estruturada– AULA3 PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS DFD – Elementos: Processo O nome do processo = relacionado com uma atividade ou função do negócio. Devem ser evitados nomes muito físicos(gravar, imprimir), muito técnicos (deletar, becapear) ou muito genéricos (processar). Transforma, pelo processamento, dados de entrada em informação de saída. Representa as ações que o sistema executa. Nem todos os processos devem ser automatizados. Regras: Nenhum processo pode ter apenas saídas (transforma o que?). Nenhum processo pode ter apenas entradas (buraco negro) Tema da Apresentação Análise Estruturada– AULA3 PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS DFD – Elementos: Fluxo de dados São dados e informações que trafegam pelo sistema. O nome do fluxo deve ser um substantivo que facilite a identificação O fluxo de dados tem única direção, exceto de/para depósitos É permitido fluxo de dados entre: 2 processos - 1 processo e 1 depósito 1 processo e 1 entidade Não são permitidos fluxos de dados entre: 2 ou mais entidades externas 2 ou mais depósitos de dados 1 entidade externa e 1 depósito de dados Tema da Apresentação Análise Estruturada– AULA3 PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS DFD – Elementos: Depósito de Dados Armazenam, temporariamente, os dados que fluem no sistema. Constituem a memória do sistema. Representando os dados em estado de repouso. As operações (fluxos entrando e saindo) em depósitos de dados são: Incluir dados: seta (fluxo) chegando no depósito Alterar e excluir dados: seta (fluxo) dupla (chegando e saindo), representando uma consulta (existência do dado) e uma atualização dos dados. Leitura de dados: seta saindo do depósito. Tema da Apresentação Análise Estruturada– AULA3 PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS DFD – Elementos: Depósito de Dados Tema da Apresentação Análise Estruturada– AULA3 PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS DFD – Elementos: Entidade Externa São as fontes dos dados de entrada e destino das informações de saídas, respectivamente conduzidas pelos fluxos de dados. Não fazem parte do sistema, mas interagem com ele, mostrando Tema da Apresentação Análise Estruturada– AULA3 PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS Os Elementos se juntam : DFD Tema da Apresentação Análise Estruturada– AULA3 PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS ELEMENTOS DO DFD - CONSIDERAÇÕES Tema da Apresentação Análise Estruturada– AULA3 PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS DFD EM NÍVEIS HIERÁRQUICOS Usado para sistemas grandes. Idéia de modularizar o sistema em sub-sistemas e assim sucessivamente até chegar a um nível em que a composição não seja mais necessária. função primitiva ou primitiva funcional NÃO É MAIS decomposto Todo DFD pode ser decomposto em DFDs de nível inferior, Convenção : Número de processos (funções) por níveis : +- 7 não convém que em 1 dos níveis um dos processos ainda precise ser detalhado em outros níveis inferiores ao passo que outros processos do mesmo nível já são primitivos. Deve haver um equilíbrio. Os processos que tratam de rotinas de erros e exceção devem ser tratados nos níveis mais inferiores. Tema da Apresentação Análise Estruturada– AULA3 PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS NÍVEL : DFD DE CONTEXTO Qual o erro ? Tema da Apresentação Análise Estruturada– AULA3 PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS 1a. ETAPA: DIAGRAMA DE CONTEXTO Objetivo : Delinear o âmbito do sistema em estudo. Representa o Sistema e suas interfaces. Mostra : Um grande Processo – o Sistema TODAS as entidades externas, que interagem com o Sistema. Principais fluxos relacionados com as entidades externas. NÃO Mostra Fluxos de erros ou exceção Depósitos de dados. Tema da Apresentação Análise Estruturada– AULA3 PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS 2a. ETAPA: DIAGRAMA DE NÍVEL ZERO Objetivo : Apresentar as "macro-funções" do sistema. Principais funções do sistema. Neste nível temos que olhar e entender as "macro funções” do sistema, sem entender detalhes. Deve Representar o "todo" e as principais relações entre os processos. Todos os fluxos mostrados no Diagrama de Contexto devem estar representados no nível 0. É hora de representar os principais Depósitos de dados (acessados por pelo menos 2 depósitos). Podem haver depósitos cuja necessidade de representação se faça sentir apenas em níveis mais inferiores (depósitos locais, inerentes ao processo em explosão). Tema da Apresentação Análise Estruturada– AULA3 PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS 3a. ETAPA: DIAGRAMA DE NÍVEL N Cada processo que ainda não se encontra em sua primitiva funcional precisa ser decomposto. Esta decomposição deve-se à complexidade do processo, cujo desenho ainda é complexo e difícil de ser especificado. Quando um processo tem uma especificação (em português estruturado) complexa e de difícil compreensão (na prática, seria uma especificação que exceda uma folha), deve ser “explodido” em um nível, para representa-lo de forma mais efetiva, em outros sub processos. Tema da Apresentação Análise Estruturada– AULA3 PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS NÍVEIS E PROCESSOS PRIMITIVOS Tema da Apresentação Análise Estruturada– AULA3 PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS NÍVEIS E PROCESSOS PRIMITIVOS Tema da Apresentação Análise Estruturada– AULA3 PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS DICIONÁRIO DE DADOS Tema da Apresentação Análise Estruturada– AULA3 PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS DICIONÁRIO DE DADOS Para as entidades, descreve-se a sua finalidade Para os fluxos de dados, descreve-se a sua composição. Por exemplo, vamos supor o fluxo de dados Pedidos_Livro. No DD deve-se especificar todos os dados que fazem parte desse pedido. Para os depósitos de dados deve-se especificar os dados que estão sendo armazenados. Os fluxos e depósitos vão gerar estruturas intermediárias chamadas Estruturas de dados. As estruturas de dados são formadas por outras estruturas ou por elementos de dados, que são os dados atômicos. As estruturas e depósitos de dados devem ser representadas no DD. Tema da Apresentação Análise Estruturada– AULA3 PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS DICIONÁRIO DE DADOS PEDIDOS = * pedidos feitos pelos clientes * { dados_pedido } Dados_pedido = Cod_Cliente + Cod_Livro + Data_Pedido + Qtde_livro Cod_Cliente = * código do cliente Tipo: Numérico Tamanho: 10 posições Tema da Apresentação Análise Estruturada– AULA3 PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS ESPECIFICAÇÃO DOS PROCESSOS Seqüência: ações são executadas uma após a outra, dentro de um bloco. Ler nome_aluno em ALUNOS com matrícula_aluno de solicitação_nota Acrescentar nome_aluno e nota_aluno em nota_solicitada Seleção Simples: SE <Condição> ENTÃO <ações> Composta: SE <Condição> ENTÂO <ações_1> SENÃO <ações_2> Múltipla: CASO <seletor> SEJA Val1: <ações_1> Val2: <ações_2> ... ValN: <ações-N> FIM_CASO Localizar matrícula_aluno em ALUNOS Se ACHOU ENTÂO Ler nome_aluno em ALUNOS com matrícula_aluno de solicitação nota Ler nota_aluno associada a matricula_aluno em NOTAS Acrescentar nome_aluno e nota_aluno em nota_solicitada SENÃO Acrescentar “aluno não localizado” em nota_solicitada Tema da Apresentação Análise Estruturada– AULA3 PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS ESPECIFICAÇÃO DOS PROCESSOS Repetição FAÇA ENQUANTO FACA ENQUANTO <Condição=V> <Seqüência> FIM_ENQUANTO REPITA ATÈ REPITA <Seqüência> ATÈ QUE <condição=V> PARA CADA FAÇA PARA CADA Objeto FAÇA <Seqüência> FIM_PARA Tema da Apresentação Análise Estruturada– AULA3 PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS ESPECIFICAÇÃO DOS PROCESSOS Processo: 1.2 Fornecer Detalhes Livro INÍCIO Obter título-livro Ler editora em LIVROS com titulo-livro Acrescentar título-livro e editora em detalhes-livro FAÇA ENQUANTO existir autor em AUTORES relacionado com titulo-livro Ler próximo autor com a condição acima Acrescentar nome-autor de autor em detalhes-livro FIM ENQUANTO Enviar detalhes-livro FIM Tema da Apresentação AUTORES 1.2 FORNECER DETALHES DE LIVRO detalhes-livro = titulo-livro+ 1{nome-autor} + editora LIVROS titulo-do-livro Análise Estruturada– AULA3 PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS ESPECIFICAÇÃO DOS PROCESSOS Processo: 1.1 Emitir Relação Faturas Vencidas * Ocorre quando existir fatura vencida * INÍCIO FAÇA ENQUANTO existir fatura em FATURAS com data-vencimento anterior a data-atual e não relacionada a fatura-paga em FATURAS-PAGAS ler próxima fatura com a condição acima Acrescentar uma linha em relação-faturas-vencidas com fatura IM ENQUANTO Enviar relação-faturas-vencidas FIM Tema da Apresentação FATURAS 1.1 EMITIR RELAÇÃO FATURAS VENCIDAS relação-faturas-vencidas Análise Estruturada– AULA3 PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS ESPECIFICAÇÃO DOS PROCESSOS Processo 1.6 : Cadastrar Pedido Livro INÍCIO Obter pedido-livro Armazenar número-pedido e data-pedido de pedido-livro em PEDIDOS Associar número-pedido de PEDIDOS com código-cliente de pedido-livro em CLIENTES PARA CADA nome-livro e quantidade em pedido-livro FAÇA Armazenar quantidade em ITENS-PEDIDOS Associar guantidade de ITENS-PEDIDOS com número-pedido de pedido-livro em PEDIDOS e com nome-livro de pedido-livro em LIVROS FIM-PARA-CADA FIM Tema da Apresentação ITENS PEDIDOS 1.6 CADASTRAR PEDIDO LIVRO pedido-livro = número-pedido + data-pedido + código-cliente + {nome-livro + quantidade} PEDIDOS LIVROS CLIENTES Análise Estruturada– AULA3 PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS PASSO A PASSO: CONSTRUIR DFD Identificar as Entidades Externas envolvidas Abrangência e fronteiras Identificar Entradas e Saídas esperadas no curso normal. A medida que a lista aumenta procurar descobrir grupamentos lógicos de entradas e saídas. marcar entradas e saídas associadas a erros e exceções Desenhar o Diagrama de contexto : Entidades, Fluxos e o Sistema Identificar consultas e pedidos de informação. Especificar um fluxo de dado que defina a informação "dada" ao sistema e um 2o/ fluxo que diga o que é "requerido" do sistema Depósitos Identificar processos(funções) macro do sistema Desenhar Diagrama de nível 0, com processos macros. Aceitar o fato que o 1ª esboço talvez tenha que ser repetido.. Quando 1ª esboços estiver Ok, verificar que se todas as entradas e saídas listadas foram incluídas, excetos as de erro e exceções. Explodir o DFD em níveis, conforme necessidade. Verificar se os processos existentes no nível superior são simples o suficiente para serem descritos. Representar fluxos de erros e exceções, nos níveis adequados (processos que tratam dos erros) Tema da Apresentação Análise Estruturada– AULA3 PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS MODELAGEM DE DADOS: MER A análise estruturada, inicial e conceitualmente estava calcada na análise funcional, baseada no DFD. Os dados do sistema eram representados pelos depósitos de dados. Com o surgimento e proliferação dos sistemas gerenciadores de banco de dados e do modelo relacional, a modelagem dos depósitos deixou de ser suficiente e Peter Chain propôs um modelo conceitual de dados que denominou Modelo de Entidade e Relacionamento (MER). O MER é um modelo de dados, de alto nível de abstração que mostra o relacionamento dos dados que são armazenados em um sistema. Era elaborado com base nos dados armazenados nos depósitos de dados. O MER é composto dos elementos - entidade (Produto e Tipo de Produto) - relacionamento (Losango, que pode ter um nome) - atributo das entidades: entidade produto tem os atributos Codigo, descrição e preço.; a entidade Tipo de Produto tem os atributos código e descrição Tema da Apresentação Análise Estruturada– AULA3 PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS MODELAGEM DE DADOS: MER Tema da Apresentação Análise Estruturada– AULA3 PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS ESTUDO DE CASO: LIVRARIA ABC Tema da Apresentação Tema da Apresentação Tema da Apresentação Tema da Apresentação
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