Buscar

Macetes de fórmulas de quimica, fisica e matematica

Prévia do material em texto

�Ricieri � HYPERLINK http://www.prandiano.com.br ��www.prandiano.com.br� REMÉDIO PARA VESTIBULAR
Copyright ( 1989 by A. P. Ricieri
“ EM ALGUM LUGAR DO PAÍS ”
- Tenho uma entrevista marcada com o dono da fábrica.
- Qual dos dois? Dr. Simplício ou Dr. Veiga?
- Dr. Simplício.
- Quem devo anunciar, por favor?
- Salviato, Salviato Couto Bitola.
- Muito bem, "seu" Salviato. Pode entrar que o Dr. Simplício irá atendê-lo neste instante.
Dizendo um eloqüente "muito obrigado", o visitante (parecia um vendedor, pois carregava uma valise enorme) adentrou o escritório de um dos proprietários da empresa e foi logo disparando nos ouvidos do empresário:
- Quero propor-lhe um negócio da China, aliás, do banheiro. Que tal suas vendas de papel higiênico aumentarem em cinqüenta por cento?
- O senhor é mágico? perguntou ironicamente o Dr. Simplício, Simplício Galileu da Silva, o advogado.
- Não se trata de mágica, mas de um dispositivo administrativo muito importante: Marketing direcionado.
- Marketing direcionado?
- O doutor sabia que existe no mercado um consumo muito grande por parte dos estudantes, principalmente vestibulandos, de velas, patuás, fitas e incensos? Acreditam que essa parafernália toda lhes ajude nas provas.
- Mas...
- Tenho certeza. Ensino já há vinte e cinco anos. Observo esse comportamento desde quando lecionava nos cursos de segundo grau.
- Professor...
- Inclusive fui homenageado várias vezes.
- Professor Salviato, confesso que não estou entendendo nadinha do que o senhor está falando, perdoe-me...
- As fórmulas!
- Que fórmulas, professor?
- O terror dos alunos e alunas, o terror dos estudantes do mundo.
- Terror?
- Os vestibulandos têm verdadeira obsessão por decorar fórmulas, Dr. Simplício.
- Mas são obrigatórias as fórmulas para resolver problemas, professor.
- Ah! Sem elas estão perdidos! São fundamentais. Por isso é que a molecada fica horas decorando as tais fórmulas, doutor.
- E daí? O que minha fábrica de papel higiênico tem a ver com problemas educacionais?
- Como o senhor deve saber, os vestibulandos não podem perder tempo... sequer paras ir ao banheiro! É aqui que a sua fábrica entra.
- Onde?
- Vamos aproveitar o tempo gasto pelos estudantes no banheiro para instruí-los!
- Ah! O senhor pretende colocar em cada banheiro do Brasil um professor?!
- O doutor está enganado.
- Puxa vida, professor!
- Marketing. Marketing direcionado, Dr. Simplício.
- Ora! Que merda de Marketing é esse, professor Salviato?
- Vamos estampar no papel higiênico todas as fórmulas de que os estudantes precisam para passar no vestibular. A cada dez centímetros, uma fórmula gravada em negrito. Fórmulas de Física, de Química e de Matemática impressas no papel higiênico!
- Professor...
- Mas não é só isso, não.
- Ah! Não...
- Cada fórmula será acompanhada de uma frase engraçada ou curiosa que os ajudará a decorá-la.
- Fórmulas com frases?
- É o segredo para aumentar as vendas do seu papel, doutor.
O professor Salviato, muito empolgado, abriu então sua valise de vendedor experimentado e tirou um calhamaço de fórmulas misturadas com frases aparentemente sem sentido:
“Rabibi, me vê um quibe”
“Vilma, cadê o terço do Pirocubo?”
“Lambida na ferida”
“Sorvete”
“Quero viver bem sem a Alfa”
“Rui divide o Uno com o Irineu”
“Piuí... Piuí... Piuí abacaxi”
“Sem ir, sem ver: nem pensar”
“Trabalha feito doido Costeta”
“Edu”
“Yoiô mixou”
“Que macete!”
“Dez Hondas por Zegundo”
“Por você nunca rachei tanto”
- O doutor não gostou das frases? Posso torná-las cômicas. Que tal (PV = nRT): Puta velha não recusa tarado...?
- Muito bem, professor Salviato. Então acredita que o conhecimento das exatas está associado a saber fórmulas e mais fórmulas? O senhor está convencido de que passar no vestibular é uma simples questão de memória?
- E o senhor duvida disso?
- Olhe, para falar a verdade, acho que sua idéia poderá incrementar as vendas de papel higiênico. No entanto, seus conceitos sobre educação são equivocados, desculpe-me.
- Equivocados?
-Sim, equivocados! Ao defender a idéia de que é fundamental conhecer uma bendita fórmula para resolver um problema, o professor comete um grande equívoco.
- Dr. Simplício, o diploma que está atrás do senhor - apontou-o na parede - não lhe confere autoridade para falar de educação.
- Em nenhum momento de nossa conversa me esqueci de que sou advogado, isto é, proprietário de uma fábrica de papel higiênico. Mas isso não impede que eu prove para o professor que qualquer pessoa de bom senso pode resolver esses problemas de colégio com que está preocupado.
- Qualquer pessoa que tenha na cabeça as fórmulas - complementou o professor com ironia.
- Que fórmula nada, professor. Isso é pura bitola. Basta raciocinar e pronto, temos a 
solução dos problemas...
- Ah! Então se eu der um problema do último vestibular o doutor resolve?
- Acho que sim. Dependendo do problema - respondeu o advogado com insegurança e nervosismo.
- Custa-me crer que um profissional de humanas possa resolver uma questão de Física.
- Descartes era um homem de humanas ou de exatas!?
- Sim, mas ele...
- Ele não só transformou a Filosofia, como também a Matemática de sua época, caro professor.
- Os tempos são outros.
- A verdade é que o tipo da sociedade na qual vivemos não induz ninguém a pensar.
- Pensar?
- Tenho certeza, professor Salviato, de que a maioria dos homens e mulheres que se dedicam às ciências exatas nunca pararam para pensar sobre o significado de resolver um problema. Buscam respostas pelo modo robotizado, usam a fórmula e pronto.
- Vejo que o senhor tem uma solução apropriada para os estudantes do Brasil!
- Não estou afirmando ter solução alguma. Simplesmente não gostaria de que os jovens tivessem uma educação passiva. Como eu tive. É terrível.
- Só por curiosidade, Dr. Simplício, pode me explicar o que o senhor entende por problema de Física?
- No meu modesto...
- Modesto?
- Modesto, sim, replicou o advogado com certa arrogância. Como eu estava dizendo ao professor, no meu modesto modo de entender o universo de raciocínio de exatas, um problema de Física, por exemplo, resume-se grosseiramente a um conjunto de informações formado por palavras e números.
- Conjunto de informações, doutor?
- Sim, um conjunto de números...
Pegando um talão de nota fiscal, amarelado pelo sol, o advogado, irritado, desenhou com força na contracapa o esquema:
- Dr. Simplício, todo aluno sabe que um problema resume-se a dados quantitativos e qualitativos, respondeu o professor decepcionado com o esquema do advogado.
- Muito bem. Assim, resolver um problema é "reunir" algebricamente os números que pertencem ao texto através de adição, subtração, multiplicação e divisão.
E continuou explicando o advogado. Na verdade, muitos desses exercícios que vocês dão para os estudantes não passam de quebra-cabeças formados por "palavras" e "números". O texto serve apenas para orientar o aluno na escolha de uma bendita fórmula, e os números para serem encaixados nela.
- Olhe, Dr. Simplício, as coisas não são assim, desabafou o professor Salviato, surpreso com aquela afirmação desconcertante.
- Ah! Não? Então, qual é, na sua opinião de educador, a diferença entre o aluno que recebe um texto recheado de valores numéricos "Q", "C" e " T", junto da fórmula Q =MC T ("Que macete!") e o macaco ao qual o treinador dá um "Quadrado", um "Círculo" e um "Triângulo" de plástico com certo tabuleiro cheio de orifícios?
- Não entendi, doutor ?
- O professor não entendeu?!
- Não! Respondeu inconsolável o professor.
- Ao seu aluno você pede para colocar, na fórmula, cadavalor no seu devido lugar. E o treinador?
- O treinador?
- O treinador do macaco, professor!
- Sei lá que treinador é esse?
- O de macaco, professor!
- Não faço a mínima idéia.
- Ele ordena que o animal também coloque cada peça no seu devido orifício, resolvendo assim o problema proposto.
- Não é bem assim, Dr. Simplício!
- É assim mesmo, prof. Salviato, e como exemplo considere: 
 O advogado fez um novo esquema:
Só falta o "Hú, Hú, Hú" do chimpanzé, completou o advogado afrouxando a gravata.
- Criticar é fácil. Quero ver apontar um caminho para o ensino.
- Não pense o senhor que conheço o tal caminho. Há muito sacrifiquei o educador que havia dentro de mim. Simplesmente frustrou-me o tipo de ensino que tive nas escolas da vida. Meu sonho de infância era ser matemático.
- Matemático, o senhor?
- Desisti da idéia quando conheci meu primeiro professor de Física, no segundo grau, 
que afirmava a todo instante a obrigação dos profissionais de Exatas: decorar as malditas fórmulas. Porra, professor, isso foi a gota! Optei pela advocacia.
- Então o doutor se considera um homem frustrado!
- Não estou me rotulando disso ou daquilo. Sei, apenas, que fui vítima de um equívoco educacional e isso destilou em mim o amargo e derradeiro sabor do fracasso. Considerava-me incompetente. E esse sentimento nem o tempo foi capaz de reverter.
- Salários, doutor. Simplesmente salários!
- Tenho certeza, professor. É esta a única justificativa que encontro para o estupro mental do qual desgraçadamente fui vítima.
- E o padrão do ensino vai piorar ainda mais, é questão de tempo. O doutor verá.
- Já me convenci disso há alguns minutos, professor.
Embora percebendo, que a resposta do Dr. Simplício fora para ofendê-lo, o professor Salviato não mudou o rumo da conversa.
- O doutor se incomodaria de voltar a discutir a minha proposta de estampar fórmulas nos rolos de papel higiênico?
- É esta a sua solução para o ensino? Não há outro modo? Algo mais inteligente, meu caro professor Salviato?
- Se há, ninguém me contou, embora minutos atrás acreditei, por alguns instantes, que fosse ouvir uma proposta nova.
- Mas eu posso apresentá-la!
- Vamos lá, então. Estou atento, doutor advogado.
- Sempre que vejo um problema de Física imediatamente me lembro de que vocês de exatas trabalham com números. E estes, como sabemos, só podem ser reunidos mediante quatro critérios: adição, subtração, multiplicação e divisão.
- Engraçado, quando pego um texto, ocorre-me que vocês de humanas, lidam com palavras, e elas só podem ser unidas através de artigo, sujeito, verbo e predicado.
- Exatamente, professor. É isso aí. Perfeita a sua comparação entre nossas áreas de conhecimento. Simplesmente perfeita.
Apesar do professor ter interrompido a fala do advogado por mero desprezo, a resposta que este ouviu agradou-lhe, e muito. Mexeu com seu ego de quarentão.
- No entanto, complementou o Dr. Simplício, só podemos somar ou subtrair dois números se estes tiverem a mesma dimensão, se forem da mesma natureza. Já pensou somarmos ou subtrairmos 30 m/s (velocidade) com 10 s (tempo)?
- Chega a ser cômico, falou o sorridente professor Salviato.
- Não tem significado algum dizer que eu "tenho" 40 anos, "peso" 80 kg, portanto, "corro" 120 km por hora. Só é possível somar ou subtrair grandezas iguais: batatas 
com batatas, metros com metros, newton com newton, etc com etc. Assim duas grandezas dimensionalmente diferentes só podem ser:
multiplicadas:
 ou
divididas:
No primeiro caso - movimento uniforme - encontramos por certo o deslocamento, e no segundo caso - movimento variado - encontramos a aceleração do referido móvel.
- Já que o doutor está empolgado com tudo isso, gostaria de propor um problema.Um probleminha elementar.
- Tudo bem. À vontade, professor.
- Vamos supor que uma carga q=2C seja colocada num ponto P do espaço, onde fica sujeita a uma força elétrica de F=100N, para o sul. O doutor poderia me dar a intensidade do vetor campo elétrico nesse ponto?
- Não entendi o problema, professor.
Com ar de superioridade e muita calma, o professor Salviato engrossou a voz e enunciou vagarosamente, mais uma vez, o problema.
- Preste atenção. Eu disse que existe uma carga q = 2C em um ponto do espaço. Sabe-se que ela fica sujeita a uma força elétrica orientada de F = 100N.
- Então, professor?
- Estou pedindo a intensidade do vetor campo elétrico. Só isso, mais nada, doutor. Basta você dar resposta e pronto!
- Bem, esse problema é específico e tenho dúvida, pois...
- O senhor precisa de uma fórmula, não é mesmo?
- Não é de fórmula que eu necessito, mas de saber qual é a unidade de campo elétrico, pois o número que o senhor quer como resposta só poderá ser encontrado multiplicando ou dividindo os números fornecidos no seu enunciado.
- E se eu der cinco possíveis respostas?
- Aí é covardia, respondeu com confiança o advogado.
- Quero ver, retrucou o professor.
- Experimente.
- Digamos, doutor:
a) 200 b)60 c)35 d) ...
- Pode parar, professor. O senhor quer ouvir: 50
O vendedor de fórmulas ficou surpreso com a resposta relâmpago do advogado.
- Quer dizer que só acerta problemas de múltiplas escolha, retrucou ironicamente o professor.
- Claro que não.
- Pelo visto pode adivinhar a resposta?
- Também não, professor. Basta saber qual é a dimensão em que deve ser dada a resposta. Se é N/C, então F=100N, dividi q=2C.
- Tudo bem. Quer fazer outro, doudor?
- Vamos lá, professor.
- Uma espira de cobre é percorrida por uma corrente elétrica de 2A. Sabendo que o diâmetro é 4 m e que a constante de permissividade magnética do vácuo é dada por:
qual será o valor da intensidade do campo magnético no centro da espira?
- Professor, já faz um tempão que saí da escola. Eu não me lembro da dimensão de campo magnético.
- E se eu disser as possíveis respostas?
- Elementar, professor!
- 10T, 20T,...
- Simples, muito simples. Então terei de agrupar (dividindo e multiplincado) os tais números fornecidos, de modo a obter uma resposta em "T".
- Tesla! Foi uma homenagem ao físico Tesla, doutor.
- Já esqueci o nome desse cara.
- Não importa. Já sabe a resposta, Dr. Simplício?
- Dividir (constante) por 4 m (diâmetro) e multiplicar o resultado por 2A (corrente) isso dá 		 (resultado).
- Exatamente, disse com espanto o professor Salviato.
- Multiplicando e dividindo, eliminamos as letrinhas "A" e "m" e achamos a resposta em "T", completou o advogado.
- Tesla, Doutor
- Sim em "T" de Tesla, professor.
- O senhor é esperto ,porém vamos ver se consegue calcular a força em N que age sobre uma carga de 0.01C colocada entre as armaduras de um capacitor que distam 0,2m onde age uma diferença de potencial eletrostático de 120Nm/C.
- Cansei dessa brincadeira, professor Salviato.
- Percebo, então, que o doutor teve sorte nos problemas anteriores, já que não sabe fazer esse?
- Não disse que não sei... encheu meu saco essa conversa... estou perdendo o tempo...
- Como sempre falo: não se pode ganhar todas as vezes!
- Você venceu, professor. Tenho de construir N.
- É isso mesmo, doutor.
- Quais são os números?
- Dei os seguintes valores ao doutor:
- Desses números que você escreveu no papel, observo que V contêm "N". Para eliminar (cancelar) as grandezas "m" e "C", basta multiplicar V por q e dividir por d:
O professor Salviato aprendeu uma lição de vida e de Física com o advogado, Dr. Simplício. Este, de modo interessante, mostrou-lhe que as fórmulas não devem ser colocadas como o elemento principal na solução de um problema.
Na verdade, a técnica que o Dr. Simplício utilizou é conhecida já há muito tempo pelos de exatas: Análise Dimensional: Ela tem ajudado engenheiros e cientistas (por quenão os alunos?), a resolver seus problemas de modo prático, sem recorrer a esta ou aquela bitola.
É preciso ficar claro que essa técnica de solução é limitada mas pode ajudar você a resolver, não todos, mas um montão de problemas.
CONSULTE SEU PROFESSOR SOBRE ESTE ASSUNTO QUE É MUITO LEGAL.
Xarope contra Fórmulas, como o próprio nome indica, não foi escrito para ensinar Física àquele que dele fizer uso e sim produzir no usuário certa imunidade aos efeitos de dependência das benditas fórmulas via o entendimento matemático.
Vamos ao remédio...
1. (FATEC) Uma carga é colocada num ponto M do espaço e fica sujeita a uma força elétrica F=10 N para o norte. Nesse ponto o campo elétrico tem intensidade de:
1.Dados 									 2. Construir
3.Conexão
 Dividir F por q:
Problemas que envolvem dois números são, geralmente elementares: 
basta você multiplicá-los ou dividi-los.
4. Resposta 									5. Fórmula
Alternativa: e
2. (FUVEST) Uma massa de gás ideal sofre uma variação de volume de num processo de aquecimento isobárico a pressão de .
Qual é o trabalho mecânico realizado pelo gás?
1. Dados 									2. Construir
3. Conexão
Multiplicar P por V:
4. Resposta 									5. Fórmula
Alternativa: a
3. (FATEC) Em um lago, o vento produz ondas periódicas que se propagam com a velocidade de 2m/s. O comprimento da onda é 10m. Determine o período de oscilação do barco:
a) 3s
b) 6s
c) 5s
d) 4s
e) 9s
1. Dados								2. Construir
3. Conexão
 cancela “m”.
4. Resposta									5. Fórmula
Alternativa: c
4. (FUVEST) Os chamados "Buracos Negros", de elevada densidade, seriam regiões do Universo capazes de absorver em matéria, que passaria a ter a densidade desses Buracos. Se a Terra, com massa da ordem de 10 g , fosse absorvida por
um "Buraco Negro" de densidade 10 g/cm³, ocuparia um volume comparável ao:
a) de um nêutron.
b) de uma gota d'água.
c) de uma bola de futebol.
d) da Lua.
e) do Sol.
1. Dados									 2. Construir
cm³
3. Conexão
Para compararmos o volume, é necessário obtê-lo: dividir a massa pela densidade.
4. Resposta								 5. Fórmula
Da divisão resultou 10³ cm³, isto é,
volume comparável ao de uma bola de futebol.
Alternativa: c 
5. (E.U.B) O esquema gráfico desenhado abaixo representa a variação da temperatura de uma substância sólida em função do calor por ela absorvido.
Sendo a massa do corpo de 5g, o calor latente de fusão da substância vale:
a)6,3
b)40
c)30
d)10
e)50
1. Dados									 2. Construir 
Q=200 cal m=5g
3. Conexão 
Dividir Q por m:
4. Resposta									 5. Fórmula
Alternativa: b
6. (FAAP) Uma corda de nylon de densidade linear 0,1 kg/m está tracionada por uma força de 160 kg m/s². Calcule a velocidade de uma onda mecânica transversal que pode ser produzida nesta corda.
1. Dados									 2. Construir
3. Conexão
Eis um problema inteligente. Pede-se a velocidade em "m/s". Então, para eliminar kg, basta dividir F por : 1600 m²/s².
Porém, para se ter "m/s", é necessário extrair a raiz quadrada:
4. Resposta									 5. Fórmula
Velocidade de 
7. (FUVEST) Fornecendo energia térmica de 10 J a um bloco de 5x10 kg feito de alumínio, sua temperatura varia 2°C. Concluímos que o calor específico desse material vale:
1. Dados									 2. Construir
3. Conexão
				 :
4. Resposta									 5. Fórmula:
Alternativa: e
8. (FUVEST) Uma gota de água, com massa , eletrizada com carga . , está em equilíbrio no interior de um capacitor de placas paralelas e horizontais, conforme o esquema abaixo. Para g = 10 N/kg. Calcule o valor da intensidade do campo elétrico entre as placas do capacitor.
1. Dados 2. Construir
3. Conexão 
Multiplicar g por m para eliminar "Kg":
Dividir o resultado anterior por q :
4. Resposta 									 5. Fórmula
Alternativa: a
9. (MACKENZIE) Uma canalização tem área de secção transversal de 250cm². Sabendo que esta transporta água com um fluxo constante de 5 litros por segundo (5 litro/s), pergunta-se qual é a velocidade do escoamento? (1 litro = 1.000 cm³)
a) 50 cm/s
b) 40 cm/s
c) 10 cm/s 
d) 30 cm/s 
e) 20 cm/s
1. Dados 									 2. Construir
A=250 cm²
Z=5 litro/s = 5.000 cm³/s
3. Conexão
Basta dividir Z por A para se ter "cm" no numerador e "s" no denominador:
4. Resposta									 5. Fórmula
Alternativa: e
10. (FATEC) Calcule o trabalho que um operador realiza para obter a configuração das cargas indicadas na figura, admitindo que o potencial elétrico da região era inicialmente nulo.
a)6 Nm
b)9 Nm
c)5 Nm
d)8 Nm
e)7 Nm
1. Dados 2. Construir
Nm
3. Conexão
Multiplicar K por q por q para eliminar a grandeza "C":
Dividir o resultado anterior por d:
4. Resposta									 5. Fórmula
Alternativa: b
11. (MACKENZIE) Um motor refrigerado a água, densidade =1,0g/cm³ e calor específico = 1,0cal/g°C, circula o líquido à razão de 100 cm³/s. Essa água sofre uma variação de temperatura de 35°C. O fluxo médio de calor do motor para a água é:
a)15.500
b)9.500
c)6.000
d)4.250
e)3.500
1. Dados 									 2. Construir
3. Conexão
Multiplicar c por d por z por :
Eliminou-se “g”, “cm” e “°C”.					
4. Resposta 						 	 	5. Fórmula
 Alternativa: e
12. (AMAN) Uma carga de e de massa 2x10 ²² kg, tem velocidade de . . Se a carga penetrar perpendicularmente em um campo magnético uniforme, de densidade de fluxo 10²Kgs ¹/C, o raio da trajetória da partícula valerá:
a)0,36 m
b)0,25 m
c)0,40 m
d)4,00 m
e)2,50 m
1. Dados				 				 	 2. Construir
m
3. Conexão
Dividir v por B para eliminar " S ¹ ":
Para eliminar "Kg"e "C", deve-se multiplicar o resultado anterior por m e dividir por q:
4. Resposta									5. Fórmula
Alternativa: d
Gostou do remédio?!
Para mais exercícios e informações consulte o livro
Remédio para Vestibular: 
Xarope Contra Fórmulas
do prof. Aguinaldo Prandini Ricieri.
Tel.: 021 – 12 – 3317281 
Curso Prandiano
Matemática Aplicada à Vida
-
Nm
S
2
1
27
24
� EMBED Word.Picture.8 ���
� EMBED Word.Picture.8 ���
� EMBED CorelDraw.Graphic.8 ���
9
-
 -
-

q
-3
-3
�PAGE �1�
�PAGE �24�
_1022314191.doc
4
0
m
s
_1022419248.unknown
_1022313417.doc

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Perguntas Recentes