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trabalho 2 semestre

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
BACHERALADO EM ADMiNISTRAÇÃO II SEMESTRE
paola rodrigues dasilva cunha
PRODUÇÃO TEXTUAL interdisciplinar INdividual
Belo Horizonte MG
2014
Paola rodrigues da silva cunha
PRODUÇÃO TEXTUAL interdisciplinar INdividual
Trabalho apresentado a Universidade Norte do Paraná – UNOPAR. Curso de graduação Bacharelado em Administração, II semestre.
Prof. Fabiano Galão, Ivan Campos, Elisa Nantes, Wilson Sanches, Mônica Silva.
Belo Horizonte MG
2014
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	3
2 DESENVOLVIMENTO	4
2.1 PRODUÇÃO TEXTUAL interdisciplinar INdividual.................4
3 CONCLUSÃO.........................................................................................................
referencias...............................................................................................................
	
INTRODUÇÃO
Este trabalho visa despertar a importância da comunicação no processo de desenvolvimento organizacional. A intenção é criar condições para que os gestores percebam que os processos comunicacionais não são apenas estabelecidos por emissor e receptor. Eles são responsáveis pelo compartilhamento de idéias e sucesso dos trabalhos em equipe tão requisitados na atualidade.
O foco das preocupações empresariais é enfrentar a competitividade e sobreviver no mercado globalizado. A exigência da promoção de mudanças estratégicas reconfigura o papel da comunicação empresarial.
Refletir sobre o desenvolvimento organizacional implica em entender uma mudança planejada que tem como finalidade perpetuar a capacidade de auto-renovação da empresa através da resolução de problemas e de uma compreensão da realidade atual e da dinâmica do negócio.
Embora constante com sempre foi e vital como é agora, a mudança ainda é considerada de difícil realização e exige que os afetados por ela estejam envolvidos no processo para minimizar os problemas.
As organizações precisam se transformar para competir no mercado atual e serem capazes de construir e gerenciar ativos físicos, explorar ativos intangíveis, dentre eles a comunicação.
DESENVOLVIMENTO
PRODUÇÃO TEXTUAL interdisciplinar INdividual
	A Comunicação Empresarial é uma atividade estratégica para as diretorias e presidências das empresas. Ela engloba, nas empresas, a supervisão da assessoria de imprensa, o planejamento, implementação e condução das ações de comunicação interna — o que envolve o público interno, ou seja, os funcionários da corporação, e todo e qualquer relacionamento com o público externo, no âmbito corporativo. As atividades de Comunicação Empresarial ainda englobam o cuidado com a imagem corporativa, ou seja, com a marca da empresa (não confundir com as marcas dos produtos) e, assim, cuida da imagem da empresa. Os profissionais desta área estão sempre preocupados com o relacionamento da empresa e seus funcionários, bem como junto com a sociedade e seus interlocutores. Eles olham este relacionamento não de forma multifacetada, ou seja, apenas como clientes, fornecedores, parceiros, mas principalmente como formadores de opinião e membros de uma sociedade, que podem auxiliar ou não na preservação da imagem da empresa. Trabalham na área de Comunicação Empresarial principalmente jornalistas, relações-públicas e publicitários; mas, no Brasil, os postos de gerência sênior e de diretoria têm sido ocupados por profissionais de outras áreas, fato este que requer atenção dos profissionais com formação específica, já que Comunicação Empresarial requer um grau de conhecimento que somente os especialistas o têm.
A partir dos anos 1955, principalmente com a fundação da Associação Brasileira de Editores de Revistas e Jornais de Empresa (ABERJE) - marca que representa atualmente a Associação Brasileira de Comunicação Empresarial e a Associação Brasileira de Comunicação Organizacional - a comunicação organizacional evoluiu de forma orgânica, para um status estratégico, fundamental para a excelência nos relacionamentos das empresas e instituições com os seus inúmeros públicos estratégicos.
Um dos autores na área de Comunicação Interna, Everaldo Silva, defende em "Manual de Comunicação Interna - Grandes Resultados, Baixos Custos" que o processo comunicacional de uma empresa nunca estará completo se o seu processo interno não é eficaz.
Assim sendo, Silva diz que Comunicação Interna "é toda troca de informações entre todos os colaboradores, independente do nível hierárquico na organização, através de uma canal oficial denominado "Comunicação Interna" desde que os processos sejam orientados para uma melhora do clima organizacional e sentimento de integração do colaborador com a empresa". toda empresa, precisa de uma comunicação externa para se empreender, por isso é imprescindivel a comunicação. Até mesmo, fora da empresa, na vida pessoal.
Com base no texto apresentado, para confecção deste trabalho, analisamos que ambas as empresas citadas no texto, tratam deste assunto de uma maneira responsável para com seus clientes, sejam estes internos ou externos.
A Comunicação Empresarial tem assumido, nos últimos anos, maior complexidade, tendo em vista a necessidade de trabalhar com diferentes públicos (portanto diferentes conteúdos, discursos ou linguagens) , o acirramento da concorrência, a segmentação da mídia e a introdução acelerada das novas tecnologias.
      Hoje, exige-se do profissional da área não apenas conhecimentos e habilidades nas práticas profissionais, mas também uma visão abrangente do mercado e do universo dos negócios. Mais do que um simples executor de tarefas (bom redator de releases, bom relacionamento com a mídia, excelente editor de house organ), o profissional de comunicação empresarial deve ser um executivo, um gestor, capaz de planejar, estrategicamente, o esforço de comunicação da empresa ou entidade.
      O mercado brasileiro e internacional já dispõe de empresas especializadas na realização deste trabalho e, internamente, as empresas ou entidades também têm experimentado gradativa profissionalização. 
      Hoje, a Comunicação Empresarial já desempenha papel fundamental, definindo-se como estratégica para as organizações, superada a fase anterior, em que suas ações , produtos e profissionais eram vistos como acessórios, descartáveis ao primeiro sinal de crise.
      A literatura na área cresce vertiginosamente, com a contribuição de profissionais do mercado e das universidades (a Comunicação Empresarial, em seus múltiplos aspectos, tem, cada vez mais, sido objeto de trabalhos na graduação e na pós-graduação em Comunicação no Brasil). Muitas universidades, como a USP e a UMESP, para só citar duas instituições de ensino tradicionais na área de Comunicação no País, mantêm linhas de pesquisa em Comunicação Empresarial em seus programas de pós-graduação e já contabilizam mais de uma centena de dissertações e teses já defendidas.
      Da mesma forma, multiplicam-se os eventos sobre Comunicação Empresarial, destacando-se, dentre outros, os Congressos promovidos pela Com texto Comunicação e Pesquisa, pela Mega Brasil e pela ABERJE, entidade mais representativa da área.
Diante da globalização surgiu a necessidade premente de comunicação nas organizações com o mercado, tanto nacional quanto internacional. De um lado, a necessidade de informação sistematizada da transmissão de dados para possibilitar as operações empresariais e, de outro, a necessidade de entendimento cada vez maior entre as pessoas envolvidas com a empresa, incluindo nesses também seus empregados, para que seus negócios prosperem e possam continuar a competir, mantendo seus padrões de produtividade e lucratividade. A concorrência, local, regional e nacional, tornou-se internacional, podendo afetar a empresa a qualquer hora, pois o mundo dos negócios ficou semfronteiras. Embora muitos pareçam imaginar que o espírito de renovação e de globalização só pairou nos níveis hierárquicos superiores das organizações, o fato é que atingiu também os empregados. Isso significa que o bom processo de comunicação exigirá posicionamento que leve em consideração a nova realidade empresarial. Tornou-se mais difícil para qualquer organização conviver harmoniosamente com seus funcionários: (a) porque foram mais treinados para assumir novas responsabilidades; (b) conhecem melhor a empresa, seus produtos e negócios; (c) estão em contato maior com outros trabalhadores de outras empresas; (d) sendo mais responsáveis na execução de suas tarefas, cobram mais atenção e benefícios da empresa; (e) têm contatos freqüentes com outros sistemas de produção de empresas prestadoras de serviço e com fornecedores.
Tal situação é nova dentro das organizações. O trabalhador, pelo treinamento recebido para a implantação dos processos de qualidade, do planejamento estratégico, das normas de certificação e de outras reformas administrativas, somando-se a isso os novos modelos a serem seguidos na execução de suas tarefas, passou a pensar de forma mais ampla, com visão de contexto, de futuro, portanto, global. Esse fator deverá ser levado em consideração pelas organizações na reformulação de seus princípios operacionais e no estabelecimento de seu novo processo de comunicação.
A mudança de comportamento dos empregados com o advento da informatização, da introdução de novas tecnologias despertou-se em todos uma curiosidade aguçada. Não se limitam tão somente conhecer generalidades sobre a empresa, lêem revistas, jornais, vêem programas de televisão, acessam a internet, etc. Tudo isso os leva a querer que a organização para qual trabalham possua a mesma excelência que observam nas empresas concorrentes.
A consciência global já faz os empregados questionarem a própria organização, sua administração, seus recursos. Essa consciência exige um processo totalmente novo de comunicação com os empregados, inteligente, ligado nas atividades da empresa e no conhecimento de sua atuação dentro e fora do país.
O desenvolvimento das organizações e as reestruturações que foram obrigadas a fazer para atualizar suas estruturas obrigaram-nas a criar um processo estratégico de comunicação para melhorar os relacionamentos com seus colaboradores. A comunicação, até então relegada a segundo plano, assumiu posição significativa nas relações da organização com todos os seus públicos. Passou a ser considerada instrumento importante de informação e de motivação dos empregados na execução de seus trabalhos. O professor Wilson Bueno (2003, p. 33) descreve essa situação nos seguintes termos:
A comunicação empresarial evoluiu se seu estágio embrionário, em que se definia como mero acessório, para assumir, agora, uma função relevante na política negocial das empresas. Deixa, portanto, de ser atividade que se descarta ou se relega a segundo plano, em momentos de crise e de carência de recursos, para se firmar como insumo estratégico, de uma empresa ou uma entidade lança mão para “fidelizar” clientes, sensibilizar multiplicadores de opinião ou interagir com a comunidade.
Essa crescente importância da comunicação tornou-se ainda mais significativa considerando a influência da globalização nos comportamentos organizacionais, que levaram a comunicação a ser considerada parte integrante do planejamento estratégico, das relações da empresa com o mercado e com as pessoas. É o próprio Bueno (3003, p. 15) quem ressalta esse aspecto:
A Comunicação como inteligência empresarial não pode fazer concessão ao improviso. Apóia-se em metodologias, em pesquisas, em desenvolvimento de teorias e conceitos a serem aplicados a novas situações; apóia-se, sobretudo, na necessidade imperiosa de dotar a comunicação de um novo perfil: a passagem real do tácito para o estratégico.
Para a criação de um programa estratégico de comunicação que atinja todos os membros de uma organização, dois fatores devem estar presentes: a clareza e a transparência. Essas características contribuem para definir as mensagens de forma programada, de modo a aumentar o nível de consciência dos públicos e o acerto de todo o processo.
As mudanças de cenário levaram as empresas a valorizar a comunicação como ferramenta estratégica de gestão, a praticá-la de maneira profissional e a investir no desenvolvimento de processos capazes de atender às expectativas de seus públicos. 
Enfim, diante do impacto das mudanças nas relações/ colaboradores, a comunicação precisa ser repensada, definindo-se com clareza e objetividade seu papel dentro dos demais processos transformadores das organizações. 
É preciso estabelecer com clareza qual deve ser o papel estratégico da comunicação dentro da nova realidade empresarial. Repensar a comunicação significa conhecer as idéias que influenciaram a comunidade interna, como ela reage diante das mudanças e como interpreta os novos posicionamentos organizacionais e principalmente sua declaração de missão, visão e valores. 
Repensar a comunicação significa ainda rever a linha editorial que conduz a comunicação da empresa. A comunicação com os empregados precisa ser levado em consideração, que se eles mudaram o paradigma comunicacional não pode se manter como no passado, precisa ser renovados para atender à nova situação da convivência interna da empresa. Não se pode mais manter um sistema de informação que se limita a repetir, fatos já passados e que não possa discutir os conflitos da organização. A inventividade deve ser introduzida na comunicação com os colaboradores, pois esperam diariamente notícias “quentes” sobre as operações empresariais, volume de vendas, novos negócios e resultados financeiros obtidos. Os comunicadores, para serem bem-sucedidos, devem conhecer com maior profundidade o público interno para qual dirigem suas mensagens.
Comunicação é um diferencial competitivo que não tem preço, pois cada um tem um jeito de se comunicar, cada empresa tem sua forma de ser, sua imagem é criada através da comunicação. Educar através da comunicação, ser a comunicação, promover a comunicação, receber comunicação, são ações que todos fazemos inconscientemente em todos momentos de nossas vidas.
conclusão
.
Com tudo estudado ficamos assim, sabendo que uma empresa não sobrevive sem comunicação com seus clientes e vise e versa. No final deste artigo tem como objetivo discutir o que é comunicação empresarial diante a globalização e qual a sua importância como elemento estratégico utilizado nas organizações, bem como estabelecer as relações interpessoais nos setores executivos, administrativos e produtivos.
Referencias
apresentação. Rio de Janeiro, 2003. 5 p.
FRANÇA, Fábio; LEITE, Gutemberg. A Comunicação como Estratégia de Recursos Humanos. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2007
PESSOA, Sônia. Comunicação Empresarial, uma ferramenta estratégica. www.bocc.ubi.pt.
OGUEL, Sérgio. Desenvolvimento e deterioração organizacional. São Paulo: Artegráfica, 1980.
KAPLAN, Robert S. E NORTON, David. Utilizando o Balanced scorecard como sistema gerencial estratégico. In : Medindo o desempenho empresarial. Rio de Janeiro: Campus, 2000.
NASSAR, Paulo. Tudo é comunicação. São Paulo: Lazuli Editora, 2004.
WOOD JR. Thomaz. Mudança organizacional: introdução ao tema. In.: WOOD JR. Thomaz (coord.). Mudança organizacional: aprofundando temas atuais em administração. São Paulo: Atlas, 1995.

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