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EDUCAÇÃO INCLUSIVA
WEBAULA 1
Unidade 2 – Deficiência Física - Comunicação Alternativa. Condutas Típicas.
 
4. PORTADORES DE DEFICIÊNCIA FÍSICA:
Variedade de condições não sensoriais que afetam o indivíduo em termos de mobilidade, de coordenação motora geral ou da fala, como decorrência de lesões neurológicas, neuromusculares e ortopédicas, ou, ainda, de malformações congênitas ou adquiridas (BRASIL, 1998, p. 25).
Para possibilitar o acesso de pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida, toda escola deve eliminar suas barreiras arquitetônicas e de comunicação, tendo ou não alunos com deficiência, nela matriculados no momento (Leis 7.853/89, 10.048 e 10.098/00, CF).
Faz-se necessária, ainda, a adoção de recursos de comunicação alternativa/aumentativa, principalmente para alunos com paralisia cerebral e que apresentam dificuldades funcionais de fala e escrita.
A comunicação alternativa/aumentativa contempla os recursos e estratégias que complementam ou trazem alternativas para a fala de difícil compreensão ou inexistente (pranchas de comunicação e vocalizadores portáteis).
Prevê, ainda, estratégias e recursos de baixa ou alta tecnologia que promovem acesso ao conteúdo pedagógico (livros digitais, softwares para leitura, livros com caracteres ampliados) e facilitadores de escrita, no caso de deficiência física, com engrossadores de lápis, órteses para digitação, computadores com programas específicos e periféricos (mouse, teclado, acionadores especiais).
Na deficiência física, há disfunção ou interrupção dos movimentos de um ou mais membros: superiores, inferiores ou ambos, e conforme o grau do comprometimento ou tipo de acometimento, fala-se em paralisia (refere à perda da capacidade de contração muscular voluntária) ou paresia (refere-se quando o movimento está apenas limitado ou fraco)
	Tipo se deficiência física:
Ordem neurológica: (destruição das células nervosas centrais que afetam o sistema nervoso central pode ocorrer por doenças (Poliomielite, espinha bífida, hidrocefalia, esclerose múltipla, meningocele);
Ordem muscular (Distrofia Muscular de Duchenne);
Ordem ósseo-articular (osteogênese imperfeita, nanismo);
Amputações (malformações congênitas, Infecção, Trauma, Neoplasias, Problemas vascular
 
Vídeo do MEC - Além dos limites
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=20278
	Importante:
Conhecer o quadro clínico para escolha de atividades adequadas considerando;
O potencial remanescente do aluno;
A eficiência - força de vontade.
 
4.1 Paralisia Cerebral:
Consiste em um grupo heterogêneo de condições patológicas não-progressivas do movimento e da postura, que se manifestam no início da vida, atribuídas a várias etiologias, conhecidas e desconhecidas, envolvendo o cérebro imaturo.
Não é doença, mas apresenta inabilidade, dificuldade, descontrole de músculos e de certos movimentos do corpo e dano ao Sistema Nervoso Central, que afeta os músculos e sua coordenação motora, podendo afetar a articulação da fala - alguns apresentam dificuldade de se comunicar e, muitas vezes, são confundidos como deficientes mentais.
Algumas são afetadas no todo;
Algumas terão dificuldade em falar, andar ou usar as mãos;
Umas serão capazes de sentar sem suporte ou ajuda / outras necessitarão de ajuda para a maioria das tarefas de vida diária;
Podem ser confundidos com def. mentais;
Não há medicamentos nem operações que possam curar;
Os progressos não são súbitos, mas demorados.
 
Nas paralisias cerebrais, há uma confusão de mensagens entre o cérebro e os músculos.
Na Paralisia Cerebral, um dos maiores problemas é, justamente, o tônus muscular. Isto quer dizer que, por algum motivo, o cérebro não consegue controlar a contração dos músculos envolvidos em um determinado movimento ou mesmo em uma determinada postura. Sem um controle organizado do cérebro, este tônus pode variar de alto para baixo.
As dificuldades motoras apresentadas serão definidas, dependendo de quanto, como e onde o cérebro foi afetado.
Cada criança, portadora de Paralisia Cerebral, apresentará um problema motor específico e diferente dos outros, com seus limites e potenciais individuais.
 
4.1.1 Comunicação Alternativa/aumentativa:
COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA é um recurso utilizado por um grupo de pessoas acometidas por algum tipo de deficiência, que impede o uso da fala nas situações cotidianas.
Os alunos com deficiências podem apresentar dificuldades na linguagem receptiva (compreensão), na linguagem expressiva (oral e escrita) ou em ambas.
Ele pode ser incapaz de expressar seus sentimentos e preocupações e ter prejudicado seu desenvolvimento acadêmico e social.
Das crianças com paralisia cerebral, 65 % apresentam dificuldade no processo de comunicação oral, que varia de pequenos erros de articulação até a impossibilidade absoluta de movimentação dos orgãos fonoarticulatórios (Crickmay)
Comunicação alternativa é usada quando o indivíduo comunica-se face-a-face por meio de outros caminhos que não a fala. ( Tetzchner, 1997, Glennen, 1997) Signos gráficos e manuais, código Morse, escrita, são formas alternativas de comunicação de indivíduos que perderam a habilidade para falar.
Comunicação aumentativa é aquela que é realizada por meio de suporte. Enfatiza o fato de que o treinar em formas alternativas de comunicação tem um duplo objetivo: promover e suplementar a fala e garantir uma forma alternativa de comunicação, se um indivíduo não começou a falar.
Tipos de comunicação alternativa:
Bliss (Foi criado por Charles Bliss - 1942)
É formado, basicamente, por símbolos: gráficos, ideográficos (sugerem o conceito), pictográficos (assemelha-se ao objeto), arbitrários (não tem relação direta convencional com os significados);
Usa diferentes cores para diferentes categorias;
Foi criado para ultrapassar as diferenças de línguas;
É semântico (a figura mostra o significado da palavra ou da frase).
PCS - Pictures Comunication symbol (Desenvolvido por Roxana Mayer (1981)
Faz uso de desenhos bidimensionais;
Inclui alfabeto, números, foto;
Segue uma organização sintática (ordena as palavras de maneira a determinar frases inteligíveis, que retém o significado);
PECS;
Premack;
Rebus;
PIC;
Sigsyn.
É fundamental a participação da família e da escola na busca pelos diferentes meios pelos quais a pessoa possa se comunicar. Explorar os meios pelos quais a pessoa interage e se comunica em situações cotidianas contribuirá, de forma significativa, na seleção dos recursos alternativos e aumentativos de comunicação.
4.1.2 Computador
O computador pode ser utilizado para muitos fins, como meio de comunicação, como opcional para auxiliar na aprendizagem, usá-lo como se usa o caderno, etc.
Recursos do Computador:
Opção de acessibilidade: existe em todos os PCs, basta acioná-lo. É possível fazer várias atividades, usando recursos, como filtro de tecla repetida, troca do acionamento do mouse, etc. Procure no seu PC e conheça estas opções existentes e use-as.
Opcionais externos: 
Teclado importado;
Teclado com placa de acrílico;
Mouses especiais;
Acionadores de mão, cabeça, ou adaptado a qualquer outro membro do corpo.
Programas:
Jogos;
Memória;
Pintura;
Educativos (Byte Brothers, Expoente, Positivo)
Comunicação;
Dosvox.
Parte do corpo a ser utilizada: É de extrema importância avaliar qual a parte do corpo que apresenta melhor funcionalidade, para ser trabalhada no computador.
Procure entender as características individuais de cada um e descobrir como se relacionar com eles. Potencialize seu aluno, não subestime as possibilidades, evite super-proteção, estimule a independência, esclareça suas dúvidas sobre as limitações. Dirija-se sempre que possível ao seu aluno e, apenas quando necessário, peça informações às pessoas que o acompanham. 
O papel do educador deve englobar, também, aspectos como: maximizar o potencial individual, focalizar o desenvolvimento de habilidades,selecionar atividades apropriadas, providenciar um ambiente favorável a aprendizagem e encorajar a auto-superação.
VÍDEO - CASAL AMPUTADO - DANÇA
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5. PORTADORES DE DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA;
É a associação, no mesmo indivíduo, de duas ou mais deficiências primárias (mental/visual/auditiva/física), com comprometimentos que acarretam atrasos no desenvolvimento global e na capacidade adaptativa (BRASIL, 1998, p. 27).
A seguir, estão alguns tipos de deficiências múltiplas. Para cada uma delas, há métodos específicos para educação.
A. Surdo-cegueira:
É uma deficiência múltipla;
Caracteriza-se pela perda parcial ou total da visão e da audição, de tal forma que a combinação das duas deficiências causa extrema dificuldade na conquista de metas educacionais, vocacionais, de lazer e sociais;
Apesar das dificuldades, é possível educar a criança portadora desta deficiência, através de métodos especializados.
B. Deficiência física e Mental;
C. Deficiência física e visual;
D. Deficiência mental e visual;
E. Deficiência física e auditiva;
Observar o comportamento das crianças sem deficiência ajuda aquelas que têm deficiência múltipla a se desenvolver. Faça jogos e brincadeiras que reúnam a turma no final das aulas.
Pesquise tudo sobre a criança: de onde ela vem, como é a família, como se comunica e quais são suas brincadeiras preferidas. Na avaliação, valorize a evolução do aluno e não os resultados.
 
6. PORTADORES DE CONDUTAS TÍPICAS
Manifestações de comportamentos típicos de portadores de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou psiquiátricos que ocasionam atrasos no desenvolvimento e prejuízos no relacionamento social, em grau que requeira atendimento educacional especializado (BRASIL, 1998, p. 25).
A partir da década de 90, para fazer referência aos alunos que apresentavam distúrbios de comportamentos, atualmente refere-se às "manifestações típicas de síndromes e quadros neurológicos, psicológicos ou psiquiátricos persistentes que ocasionam atrasos no desenvolvimento e prejuízos no relacionamento social, em grau que requeira atendimento educacional especializado " (Brasil,1994).]
Consideram-se, educandos com necessidades educacionais especiais na área de condutas típicas, aqueles que apresentam dificuldades na adaptação escolar, associadas ou não a limitações no processo de desenvolvimento, que dificultam o acompanhamento das atividades curriculares.
Não existe um padrão único de comportamento denominado conduta típica.
É grande a variedade de comportamentos englobados nesse rótulo;
Seus determinantes são variados, podendo ser de natureza biológica, psicológica, comportamental e/ou social.
 
Esses alunos, geralmente:
Não apresentam comprometimento ou atraso intelectual;
Vivenciam enorme dificuldade em se adaptar ao contexto familiar, escolar e comunitário;
De acordo com o MEC, entende-se por quadros neurológicos, psicológicos graves e/ou psiquiátricos persistentes as manifestações que permanecerem apesar das inúmeras tentativas de intervenção, seja de natureza clínica, educativa ou social;
Apresenta dificuldade em uma ou várias áreas, tais como:
Permanecer sentado e concentrado nas atividades;
Distrai com muita facilidade;
Fala excessivamente durante a aula;
Pouca noção de perigo;
Não cuida adequadamente do material escolar;
Problemas emocionais geram inadaptações de maior complexidade que não se resolvem por si mesmas;
Criança que reage de forma inadaptada;
Perde a paciência;
Não aceita regras ou quaisquer orientações do professor;
Quando comete erros, ou mesmo traquinagens, responsabiliza os colegas;
Apresenta muitas vezes raiva e ressentimento;
Criando discussões com todos;
Manifestações que afetam as relações interpessoais;
Agressão ou auto-agressão;
Isolamento, alheios à realidade circundante.
6.1 TDA-H (Transtornos de Déficit de Atenção com hiperatividade)
Antigamente era conhecida como "Disfunção Cerebral Mínima".
Em 1987, o nome passou a ter a atual denominação: "Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade".
O verdadeiro comportamento hiperativo interfere na vida familiar, escolar e social da criança.
O diagnóstico da TDA-H é um diagnostico de difícil precisão. Há necessidade de uma avaliação com uma equipe multidisciplinar, com neuropediatra, psicólogo, psicopedagogo, a família e o professor, e a criança ser observada em diversas situações. Normalmente, só é diagnosticada depois que a criança começou a frequentar a escola.
É um transtorno real, um obstáculo real, apesar de não haver nenhum sinal exterior de que algo está errado com o Sistema Nervoso Central.
É uma disfunção neurobiológica.
As crianças hiperativas entenderam as regras, instruções e expectativas sociais. Mas elas têm dificuldade em obedecê-las. Esses comportamentos são acidentais e não propositais. Apesar do desejo de agradar e de ser educada e contida, a criança hiperativa não consegue se controlar.
6.2 Espectro Autista:
O autismo é uma anormalidade do desenvolvimento que se manifesta de maneira grave. Aparece tipicamente entre o nascimento até os 18 meses. Caracteriza-se por severos problemas de comunicação e na conduta por uma incapacidade de relacionar-se com as pessoas de maneira normal.
Os indivíduos autistas podem ser comparados ao deficiente mental, por seu desenvolvimento atrasado em todas as dimensões: fala, coordenação motora, raciocínio, postura, emoção e psicológico.
Quando aprendemos qualquer nova informação, precisamos que este conteúdo seja simbolizado em nosso cognitivo. O que acontece com os autistas, é que a simbolização ocorre de forma muito precária. Assim, parece que ou são deficientes mentais ou surdos, pois evitam qualquer tipo de contato com pessoas ou, então, não respondem quando solicitada sua atenção.
6.3 Psicose:
O mundo interior é comumente confuso, pontuado por vozes estranhas, paranóia e pensamentos ilógicos.
	Sintomas:
Agitação, delírio paranóide (quando o doente acredita que conspiram contra ele), alucinações, comumente a ouvir vozes, as quais instigam a violência contra si mesmos e contra outros, são um sinal extremamente grave: eles podem não resistir e atuar de forma violenta, ambivalência (sentimentos opostos, como ódio e amor, expressos ao mesmo tempo), embotamento afetivo (manifestado por uma expressão facial suave e imperturbável), perda de associação (no qual a pessoa encadeia pensamentos sem uma lógica evidente, frequentemente misturando palavras sem sentido. A falta de espontaneidade, discurso empobrecido, dificuldade de estabelecer uma relação e lentidão de movimentos, apatia, desinteresse, incapacidade para lidar com assuntos simples. (Scientific Americain )
	Para se trabalhar com este tipo de alunado, é muito importante fazer uso da ROTINA. Dar REFERÊNCIA à criança. Buscar a socialização da criança. Quando introduzir um novo estímulo, explicar, detalhadamente, à criança
Inclusão de alunos com condutas típicas na escola regular é viável em alguns casos.
O aluno deve ser incluído por ter condições de aprender e estar com outras crianças e pessoas e não pelo fato de ser somente um direito adquirido.
A convivência pode ficar insuportável e podem ocasionar danos físicos e/ou desencadear desorganizações psíquicas, uma vez que se encontram em idade na qual as elaborações primordiais (formação da identidade) ainda estão em curso. (Jerusakinsk)
No Estado do Paraná, os alunos com condutas típicas são encaminhados para atendimentos especializados, após avaliação sistemática para identificação das necessidades educacionais especiais no contexto escolar, realizada pelos professores, equipe pedagógica e avaliação clínica, conduzidas por profissionais da comunidade (psicólogos, psiquiatras, neurologistas, entre outros).
Devem ser propostas ações pedagógicas que estabeleçam o desenvolvimento de capacidades relacionadas à interação e integraçãosocial e ao equilíbrio emocional, atribuindo-lhes o mesmo nível de importância que é dado às mais tradicionais capacidades cognitivas e linguísticas.
A atuação pedagógica do professor deve visar à potencialização do desenvolvimento cognitivo, emocional, social e psicomotor. Para isso, é importante o professor:
Identificar uma forma mais adequada de comunicação, estabelecer limites necessários para a convivência no coletivo, previsibilidade de ações e acontecimentos. Buscar a melhora da auto-estima e do autoconhecimento do aluno, usar técnicas de comunicação afetiva, desenvolver a conduta assertiva, usar técnicas positivas de resolução de conflitos e de tomadas de decisões significativas, para a evolução de todos os alunos. Desenvolver, no aluno, a consciência corporal a fim de, através dela, estar disponível para aprender e buscar o conhecimento de si mesmo e daquilo que o rodeia.
WEB AULA 2
Unidade 2 – Superdotação e Maneiras de Tratar o Portador de Deficiência
 
Todo desenvolvimento verdadeiramente humano significa o
desenvolvimento do conjunto das autonomias individuais, das
participações comunitárias e do sentimento de pertencer à
espécie humana. ...Compreender o humano é compreender sua
unidade na diversidade, sua diversidade na unidade".
Morin (2000)
5. Portadores de superdotação (altas habilidades):
Notável desempenho e elevada potencialidade em qualquer dos seguintes aspectos, isolados ou combinados:
Capacidade intelectual geral;
Aptidão acadêmica específica;
Pensamento criativo ou produtivo;
Capacidade de liderança;
Talento especial para artes;
Capacidade psicomotora (BRASIL, 1998, p. 25).
VENUS DE NILO
A Legislação Educação Especial
Resolução nº2 de 11 de setembro de 2001:
Art 5º Consideram-se educandos com necessidades educacionais especiais os que, durante o processo educacional, apresentarem:
III - altas habilidades / super dotação, grandes facilidades de aprendizagem que os leve a dominar rapidamente conceitos, procedimentos e atitudes.
O termo "superdotado" é usado para indicar qualquer criança que se destaque das demais, numa habilidade geral ou específica, dentro de um campo de atuação relativamente largo ou estreito.
Os superdotados têm desempenho e/ou elevada potencialidade, isolados ou combinados, nos aspectos:
Capacidade intelectual superior:
Rapidez de pensamento;
Compreensão e memória elevadas;
Capacidade de pensamento abstrato;
Curiosidade intelectual;
Poder excepcional de observação.
Aptidão acadêmica específica:
Envolve atenção;
Concentração;
Motivação por disciplinas acadêmicas do seu interesse;
Capacidade de produção acadêmica;
Alta pontuação em testes acadêmicos;
Desempenho excepcional na escola.
Pensamento criador ou produtivo:
Originalidade de pensamento;
Imaginação;
Capacidade de resolver problemas de forma diferente e inovadora;
Capacidade de perceber um tópico de muitas formas diferentes;
Capacidade de liderança:
Refere-se à sensibilidade interpessoal;
Atitude cooperativa;
Capacidade de resolver situações sociais complexas;
Poder de persuasão e de influência no grupo;
Habilidade de desenvolver uma interação produtiva com os demais.
Talento especial para artes visuais, dramática e música:
Envolve alto desempenho em artes plásticas;
Musicais;
Dramáticas;
Literárias ou cênicas (por exemplo, facilidade para expressar idéias visualmente, sensibilidade ao ritmo musical, facilidade em usar gestos e expressão facial para comunicar sentimentos).
Capacidade psicomotora.
Desempenho superior em esportes e atividades físicas;
Velocidade;
O Agilidade de movimentos; 
Força;
Resistência;
Controle; e 
Coordenação motora fina e grossa.
 
	CADA INTELIGÊNCIA É UM POTENCIAL INTELECTUAL REALMENTE AUTÔNOMO QUE É CAPAZ DE FUNCIONAR INDEPENDENTEMENTE DAS OUTRAS.
Diretrizes do MEC/CENESP (1986), para identificação do superdotado:
Julgamento e avaliação das habilidades por professores, especialistas e supervisores;
Resultados consistentemente superiores em testes devidamente adaptados e padronizados;
Demonstração de habilidades superiores ligadas a expressivo interesse, motivação e envolvimento pessoal em determinadas áreas;
Rendimento escolar e progresso acadêmico mais rápido do que aqueles da mesma idade;
 
	A boa dotação intelectual não é condição suficiente para a alta produtividade na vida.
Adaptações Educacionais
Oferecer experiências complexas para desafiar o intelecto das crianças;
Estimular a autonomia na busca por conhecimento;
Ajudar na compreensão de suas próprias emoções;
Valorizar a individualidade da criança. Permitir que ela seja ela mesma, ao invés de forçá-la a ser aquilo que os pais gostariam que fosse;
Enriquecimento:
Escolas especiais;
Atendimento suplementar;
Programas oferecidos fora da escola;
Aceleração:
Admissão escolar precoce;
Pular séries;
Condensação de séries;
Colocação adiantada e admissão precoce na faculdade.
 
	É importante dar oportunidade à criança para tomadas de decisões e escolhas entre alternativas. Tais oportunidades favorecem a sua independência e autoconfiança.
Depois de atentarmos a tantos fatos e informações, agora podemos repensar um pouco mais sobre o papel do professor. Abaixo, segue um trecho do texto de HORA
Texto 4 : Necessidade de formação
CUIDADOS DIFERENTES PARA CADA DEFICIÊNCIA
 
Inclusão significa atender o aluno com necessidades educacionais e especiais, incluindo aquele com necessidades especiais severas na classe regular, com apoio dos serviços de educação especial.
Como fatores de inclusão, temos:
• Professor
A formação de professores para inclusão escolar de pessoas com necessidades especiais não pode restringir a fazê-los conscientes das potencialidades dos alunos, mas de suas próprias condições para desenvolver o processo de ensino inclusivo. Implicar no desenvolvimento da capacidade auto-regular e de tornar consciência da atividade de ensinar.
 
• Sala de aula
Quando a escola incluir uma criança de necessidades especiais, a mesma terá que se ajustar às necessidades, desde espaço para carteira, modelo de cadeira, banheiros, portas, rampas, quantidades de números de alunos, materiais pedagógicos (sem haver uma discriminação material esse que deve ser aplicado para todos os alunos), entre outros.
• Programa de Estudo
No campo da inclusão, refere-se às escolhas que são feitas quanto aos programas aos quais serão submetidos aos alunos de necessidades especiais. Sendo que os aspectos compreendem a adaptação ou a produção do material didático dos elementos e o tipo de avaliação.
Com relação aos tipos de deficiências, temos que atentar a alguns aspectos:
Auditiva:
A escola precisa providenciar um instrutor para a criança que não conhece a Língua Brasileira de Sinais (Libras), mas cujos pais tenham optado pelo uso dessa forma de comunicação;
Esse profissional deve estar disponível para ensinar os professores e as demais crianças. O ideal é ter também fonoaudiólogos disponíveis;
Consiga, junto ao médico do estudante, informações sobre o funcionamento e a potência do aparelho auditivo que ele usa;
Garanta que o aluno possa ver, do lugar onde estiver sentado, seus lábios, ou seja, nunca fale de costas para a classe;
Solicite que o estudante repita suas instruções para se certificar de que a proposta foi compreendida;
Use representações gráficas para introduzir conceitos novos;
Oriente o restante da classe a falar sempre de frente para o deficiente;
Espere que o surdo olhe para você antes de falar;
Fale de frente, pausadamente e de forma clara, pois a boa articulação facilita a leitura labial;
Converse buscando contato visual;
Não tenha barreiras diante dos lábios;
Se não entender o que a pessoa surda esta falando, peça para repetir ou, se preciso, escrever;
Expressões faciais, gestos e movimento do seu corpo, são indicações do que você quer dizer;Quando acompanhadas de interprete, dirigir-se ao surdo e não ao interprete.
Visual:
Trate-o com consideração e respeito, como os demais;
Ofereça ajuda;
Pergunte como ajudá-lo;
Deixe-o segurar em seu cotovelo dobrado. Ele acompanhará o movimento do seu corpo enquanto você caminha;
Avise com antecedência a existência de degraus, pisos escorregadios, buracos e obstáculos existentes no percurso;
Chame-o pelo nome; 
Ao explicar as direções, seja o mais claro possível, indique a distância em metros;
Incentive-o a usar recursos específicos (bengala, óculos, lupa, etc.);
Para sentar, guie-o até o assento, conduza a mão do cego até o encosto e informe se tem braços ou não;
Num corredor estreito, coloque seu braço para trás, de forma que o cego possa continuar a seguir você;
Jamais distraia o cão-guia.
vídeo MEC - Domínio Público - Ameaça, Oportunidade
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=20246
 
Mental:
Aja com naturalidade;
Não os ignore, cumprimente e despeça-se delas, como faria com outra pessoa;
Quando criança, trate-a como criança;
Quando adolescente, trate-o como adolescente;
Dê atenção e converse com eles;
Não superproteja, deixe-os tentar fazer sozinho tudo que puderem;
É uma condição de ser;
Nunca use expressões como "coitadinho", "bobinho";
Não subestime sua inteligência. Eles levam tempo para aprender;
Mas podem adquirir muitas habilidades intelectuais e sociais.
 
Deficiência Física:
Ofereça ajuda, mas não insista;
Pergunte o que poderá fazer;
Não segure ou toque na cadeira de roda;
Esteja atento a eventuais barreiras arquitetônicas;
Quando conversar, sente-se de modo a ficar no mesmo nível do seu olhar;
Ao descer rampas ou degraus, use a marcha ré, para evitar que a pessoa caia para frente;
Não estacione seu veículo nas vagas para pessoas com deficiência física;
Possibilite a participação da pessoa nas atividades;
Conscientize outras pessoas como contribuir para integração do deficiente.
VÍDEO - ABERTURA OLIMPÍADAS DE PEQUIM
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Isso que é força e determinação. Foi uma pena que não foi divulgado da mesma forma como foi divulgada a abertura das olimpíadas. Ma foi tão bonita como a outra...
A propósito: o que vocês acham do fato de as paraolimpíadas ter sido realizada alguns dias depois das olimpíadas e não terem acontecidas concomitantemente? E aí, o que é inclusão?
Vamos ver outro exemplo:
VÍDEO JUDOCA COM DEFICIÊNCIA
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Vemos que a deficiência é apenas um detalhe, que existe muita vontade, motivação e entusiasmo nessas pessoas.
Digo sempre para meus alunos, que trabalhar com deficientes não é impossível, nem difícil, é apenas diferente. É importante perceber como você os olha, e ter dedicação ao que você faz. Uma vez o poeta disse que:
O que mata um jardim não é o abandono, o que mata um jardim é esse olhar vazio de quem por ele passa indiferente.
(Mario Quintana)

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