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0 2 SUMÁRIO 1 PORTUGUÊS .......................................................................................................01 2 LITERATURA .......................................................................................................86 3 GEOGRAFIA ..................................................................................................... 143 4 GEOPOLÍTICA ................................................................................................... 159 5 HISTÓRIA DO BRASIL ....................................................................................... 170 6 HISTÓRIA GERAL .............................................................................................. 187 7 FILOSOFIA/SOCIOLOGIA ................................................................................... 203 8 FÍSICA ............................................................................................................. 213 9 QUÍMICA .......................................................................................................... 269 10 MATEMÁTICA ................................................................................................. 304 11 BIOLOGIA ....................................................................................................... 392 3 1 PORTUGUÊS JORGE Questões de 01 a 317 FUNÇÕES DA LINGUAGEM O Sal da Terra Anda! Quero te dizer nenhum segredo Falo desse chão, da nossa casa Vem que tá na hora de arrumar Tempo! Quero viver mais duzentos anos Quero não ferir meu semelhante Nem por isso quero me ferir Vamos precisar de todo mundo Pra banir do mundo a opressão Para construir a vida nova Vamos precisar de muito amor A felicidade mora ao lado E quem não é tolo pode ver A paz na Terra, amor O pé na terra A paz na Terra, amor O sal da Terra! És o mais bonito dos planetas Tão te maltratando por dinheiro Tu que és a nave nossa irmã Canta! Leva tua vida em harmonia E nos alimenta com seus frutos Tu que és do homem, a maçã Vamos precisar de todo mundo Um mais um é sempre mais que dois Pra melhor juntar as nossas forças É só repartir melhor o pão Recriar o paraíso agora Para merecer quem vem depois Deixa nascer, o amor Deixa fluir, o amor Deixa crescer, o amor Deixa viver, o amor O sal da terra GUEDES, Beto. www.mundojovem.com.br/musicas/o-sal-da- terra-beto-guedestransito. Acesso em 18/04/2016. 1. (G1 - epcar (Cpcar) 2017) Assinale a opção que contém uma informação correta sobre a canção “O Sal da Terra”. a) A função apelativa é predominante no texto. b) Apenas a linguagem padrão foi empregada em toda a canção. c) Foi utilizado, no texto, apenas pronome de segunda pessoa gramatical para se referir à Terra. d) A canção foi escrita apenas para dois interlocutores: a Terra e o Tempo. TIPOS DE LINGUAGEM 2. (Puccamp 2017) Está correto o seguinte comentário: o quadrinho acima a) é composto de unidades produzidas pela associação entre imagem e linguagem verbal; o sentido de cada unidade é determinado pela relação de oposição que o quadro estabelece com aquele que vem imediatamente anterior, contraste que produz o humor. b) correlaciona os quadrinhos por meio da relação consequente entre as diversas ações das personagens, fato que determina uma única direção possível de leitura, a horizontal, da esquerda para a direita, da primeira para a segunda tira, desta para a terceira. c) é composto de um bloco e uma sequência, esta construída pela permanência da personagem “mulher alterada”, que manifesta, nas diferentes unidades, distintos sentimentos, com exceção da tristeza pelo mal cometido, o que produz o humor. 2 d) apresenta uma frase exclamativa que introduz imagens, aliadas à linguagem verbal, que aparecem em quadros antecedidos de legendas; estas remetem a um mesmo sujeito, enunciado na frase exclamativa, e esse fator dá unidade ao conjunto. e) inova o gênero História em Quadrinhos ao delinear os balões de modo a distinguir se seu conteúdo é um pensamento ou uma fala da personagem; ao não se valer de interjeição ou onomatopeia; ao expressar movimento somente pela sequência dos quadros. FUNÇÕES DA LINGUAGEM 3. (Fac. Albert Einstein - Medicin 2016) Trecho A Todavia, importa dizer que este livro é escrito com pachorra, com a pachorra de um homem já desafrontado da brevidade do século, obra supinamente filosófica, de uma filosofia desigual, agora austera, logo brincalhona, coisa que não edifica nem destrói, não inflama nem regela, e é todavia mais do que passatempo e menos do que apostolado. Trecho B Tu tens pressa de envelhecer, e o livro anda devagar; tu amas a narração direta e nutrida, o estilo regular e fluente, e este livro e o meu estilo são como os ébrios, guinam à direita e à esquerda, andam e param, resmungam, urram, gargalham, ameaçam o céu, escorregam e caem. Os trechos acima, do romance Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, apresentam, ambos, dominantemente linguagem de idêntica função, ou seja, a) Metalinguística, por explicitar os conteúdos do livro e explicar a forma de produção de seu estilo. b) Conativa, por incidir persuasivamente sobre o leitor e convencê-lo da verdade da obra. c) Poética, por usar significativo processo de seleção e de combinação das palavras, caracterizando a montagem estética do texto. d) Referencial, por informar dominantemente sobre a filosofia do livro e os movimentos pachorrentos do autor. NÍVEIS DE LINGUAGEM 4. (Enem 2ª aplicação 2016) Noites do Bogart O Xavier chegou com a namorada mas, prudentemente, não a levou para a mesa com o grupo. Abanou de longe. Na mesa, as opiniões se dividiam. — Pouca vergonha. — Deixa o Xavier. — Podia ser filha dele. — Aliás, é colega da filha dele. Na sua mesa, o Xavier pegara na mão da moça. — Está gostando? — Pô. Só. — Chocante, né? — disse o Xavier. E depois ficou na dúvida. Ainda se dizia “chocante”? Beberam em silêncio. E ele disse: — Quer dançar? E ela disse, sem pensar: — Depois, tio. E ficaram em silêncio. Ela pensando “será que ele ouviu?”. E ele pensando “faço algum comentário a respeito, ou deixo passar?”. Decidiu deixar passar. Mas, pelo resto da noite aquele “tio” ficou em cima da mesa, entre os dois, latejando como um sapo. Ele a levou em casa. Depois voltou. Sentou com os amigos. — Aí, Xavier. E a namorada? Ele não respondeu. VERISSIMO, L. F. O melhor das comédias da vida privada. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004. O efeito de humor no texto é produzido com o auxílio da quebra de convenções sociais de uso da língua. Na interação entre o casal de namorados, isso é decorrente a) do registro inadequado para a interlocução em contexto romântico. b) da iniciativa em discutir formalmente a relação amorosa. c) das avaliações de escolhas lexicais pelos frequentadores do bar. d) das gírias distorcidas intencionalmente na fala do namorado. e) do uso de expressões populares nas investidas amorosas do homem. NÍVEIS DE LINGUAGEM 5. (Enem 2016) PINHÃO sai ao mesmo tempo que BENONA entra. BENONA: Eurico, Eudoro Vicente está lá fora e quer falar com você. EURICÃO: Benona, minha irmã, eu sei que ele está lá fora, mas não quero falar com ele. BENONA: Mas Eurico, nós lhe devemos certas atenções. EURICÃO: Você, que foi noiva dele. Eu, não! BENONA: Isso são coisas passadas. EURICÃO: Passadas para você, mas o prejuízofoi meu. Esperava que Eudoro, com todo aquele dinheiro, se tornasse meu cunhado. Era uma boca a menos e um patrimônio a mais. E o peste me traiu. Agora, parece que ouviu dizer que eu tenho um tesouro. E vem louco atrás dele, sedento, atacado de verdadeira hidrofobia. Vive farejando ouro, como um cachorro da molest’a, como um urubu, atrás do sangue dos outros. Mas ele está enganado. 3 Santo Antônio há de proteger minha pobreza e minha devoção. SUASSUNA, A. O santo e a porca. Rio de Janeiro: José Olympio, 2013 (fragmento). Nesse texto teatral, o emprego das expressões “o peste” e “cachorro da molest’a” contribui para a) marcar a classe social das personagens. b) caracterizar usos linguísticos de uma região. c) enfatizar a relação familiar entre as personagens. d) sinalizar a influência do gênero nas escolhas vocabulares. e) demonstrar o tom autoritário da fala de uma das personagens. FUNÇÕES DA LINGUAGEM 6. (Enem 2ª aplicação 2016) Poema tirado de uma notícia de jornal João Gostoso era carregador de feira livre e morava no morro da Babilônia num barracão sem número. Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro Bebeu Cantou Dançou Depois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado. BANDEIRA, M. Estrela da vida inteira: poesias reunidas. Rio de Janeiro: José Olympio, 1980. No poema de Manuel Bandeira, há uma ressignificação de elementos da função referencial da linguagem pela a) atribuição de título ao texto com base em uma notícia veiculada em jornal. b) utilização de frases curtas, características de textos do gênero jornalístico. c) indicação de nomes de lugares como garantia da veracidade da cena narrada. d) enumeração de ações, com foco nos eventos acontecidos à personagem do texto. e) apresentação de elementos próprios da notícia, tais como quem, onde, quando e o quê. INTENCIONALIDADE TEXTUAL 7. (Enem 2ª aplicação 2016) Grupo transforma pele humana em neurônios Um grupo de pesquisadores dos EUA conseguiu alterar células extraídas da pele de uma mulher de 82 anos sofrendo de uma doença nervosa degenerativa e conseguiu transformá-las em células capazes de se transformarem virtualmente em qualquer tipo de órgão do corpo. Em outras palavras, ganharam os poderes das células-tronco pluripotentes, normalmente obtidas a partir da destruição de embriões. O método usado na pesquisa, descrita hoje na revista Science, existe desde o ano passado, quando um grupo liderado pelo japonês Shinya Yamanaka criou as chamadas iPS (células-tronco de pluripotência induzida). O novo estudo, porém, mostra pela primeira vez que é possível aplicá-lo a células de pessoas doentes, portadoras de esclerose lateral amiotrófica (ELA), mal que destrói o sistema nervoso progressivamente. “Pela primeira vez, seremos capazes de observar células com ELA ao microscópio e ver como elas morrem”, disse Valerie Estess, diretora do Projeto ALS (ELA, em inglês), que financiou parte da pesquisa. Observar em detalhes a degeneração pode sugerir novos métodos para tratar a ELA. KOLNERKEVIC, I. Folha de S. Paulo. 1 ago. 2008 (adaptado). A análise dos elementos constitutivos do texto e a identificação de seu gênero permitem ao leitor inferir que o objeto do autor é a) apresentar a opinião da diretora do Projeto ALS. b) expor a sua opinião como um especialista no tema. c) descrever os procedimentos de uma experiência científica. d) defender a pesquisa e a opinião dos pesquisadores dos EUA. e) informar os resultados de uma nova pesquisa feita nos EUA. INTENCIONALIDADE TEXTUAL 8. (Enem 2ª aplicação 2016) Descubra e aproveite um momento todo seu. Quando você quebra o delicado chocolate, o irresistível recheio cremoso começa a derreter na sua boca, acariciando todos os seus sentidos. Criado por nossa empresa. Paixão e amor por chocolate desde 1845. Veja, n. 2.320, 8 mai. 2013 (adaptado). O texto publicitário tem a intenção de persuadir o público- alvo a consumir determinado produto ou serviço. No anúncio, essa intenção assume a forma de um convite, estratégia argumentativa linguisticamente marcada pelo uso de: a) conjunção (quando). b) adjetivo (irresistível). c) verbo no imperativo (descubra). d) palavra do campo afetivo (paixão). e) expressão sensorial (acariciando). ANÁLISE DO DISCURSO 9. (Enem 2ª aplicação 2016) O acervo do Museu da Língua Portuguesa é o nosso idioma, um “patrimônio imaterial” que não pode ser, por isso, guardado e exposto em uma redoma de vidro. Assim, o museu, dedicado à valorização e difusão da língua 4 portuguesa, reconhecidamente importante para a preservação de nossa identidade cultural, apresenta uma forma expositiva diferenciada das demais instituições museológicas do país e do mundo, usando tecnologia de ponta e recursos interativos para a apresentação de seus conteúdos. Disponível em: www.museulinguaportuguesa.org.br. Acesso em: 16 ago. 2012 (adaptado). De acordo com o texto, embora a língua portuguesa seja um “patrimônio imaterial”, pode ser exposta em um museu. A relevância desse tipo de iniciativa está pautada no pressuposto de que a) a língua é um importante instrumento de constituição social de seus usuários. b) o modo de falar o português padrão deve ser divulgado ao grande público. c) a escola precisa de parceiros na tarefa de valorização da língua portuguesa. d) o contato do público com a norma-padrão solicita o uso de tecnologia de última geração. e) as atividades lúdicas dos falantes com sua própria língua melhoram com o uso de recursos tecnológicos. NÍVEIS DE LINGUAGEM 10. (Enem 2ª aplicação 2016) Da corrida de submarino à festa de aniversário no trem Leitores fazem sugestões para o Museu das Invenções Cariocas “Falar ‘caraca!’ a cada surpresa ou acontecimento que vemos, bons ou ruins, é invenção do carioca, como também o ‘vacilão’.” “Cariocas inventam um vocabulário próprio”. “Dizer ‘merrmão’ e ‘é merrmo’ para um amigo pode até doer um pouco no ouvido, mas é tipicamente carioca.” “Pedir um ‘choro’ ao garçom é invenção carioca.” “Chamar um quase desconhecido de ‘querido’ é um carinho inventado pelo carioca para tratar bem quem ainda não se conhece direito.” “O ‘ele é um querido’ é uma forma mais feminina de elogiar quem já é conhecido.” SANTOS, J. F. Disponível em: www.oglobo.globo.com. Acesso em: 6 mar. 2013 (adaptado). Entre as sugestões apresentadas para o Museu das Invenções Cariocas, destaca-se o variado repertório linguístico empregado pelos falantes cariocas nas diferentes situações específicas de uso social. A respeito desse repertório, atesta-se o(a) a) desobediência à norma-padrão, requerida em ambientes urbanos. b) inadequação linguística das expressões cariocas às situações sociais apresentadas. c) reconhecimento da variação linguística, segundo o grau de escolaridade dos falantes. d) identificação de usos linguísticos próprios da tradição cultural carioca. e) variabilidade no linguajar carioca em razão da faixa etária dos falantes. ANÁLISE DO DISCURSO 11. (Enem 2016) Texto I Entrevistadora – eu vou conversar aqui com a professora A. D. ... o português então não é uma língua difícil? Professora – olha se você parte do princípio... que a língua portuguesa não é só regras gramaticais... não se você se apaixona pela língua que você... já domina que você já fala ao chegar na escola se o teu professor cativa você a ler obras da literatura. ... obras da/dos meios de comunicação... se você tem acesso a revistas... é... a livros didáticos... a... livrosde literatura o mais formal o e/o difícil é porque a escola transforma como eu já disse as aulas de língua portuguesa em análises gramaticais. Texto II Entrevistadora – Vou conversar com a professora A. D. O português é uma língua difícil? Professora – Não, se você parte do princípio que a língua portuguesa não é só regras gramaticais. Ao chegar à escola, o aluno já domina e fala a língua. Se o professor motivá-lo a ler obras literárias, e se tem acesso a revistas, a livros didáticos, você se apaixona pela língua. O que torna difícil é que a escola transforma as aulas de língua portuguesa em análises gramaticais. MARCUSCHI, L. A. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. São Paulo: Cortez, 2001 (adaptado). O Texto I é a transcrição de uma entrevista concedida por uma professora de português a um programa de rádio. O Texto II é a adaptação dessa entrevista para a modalidade escrita. Em comum, esses textos a) apresentam ocorrências de hesitações e reformulações. b) são modelos de emprego de regras gramaticais. c) são exemplos de uso não planejado da língua. d) apresentam marcas da linguagem literária. e) são amostras do português culto urbano. INTENCIONALIDADE TEXTUAL 12. (Enem 2ª aplicação 2016) eu acho um fato interessante... né... foi como meu pai e minha mãe vieram se conhecer... né... que... minha mãe morava no Piauí com toda família... né... meu... meu avô... materno no caso... era maquinista... ele sofreu um 5 acidente... infelizmente morreu... minha mãe tinha cinco anos... né... e o irmão mais velho dela... meu padrinho... tinha dezessete e ele foi obrigado a trabalhar... foi trabalhar no banco... e... ele foi... o banco... no caso... estava... com um número de funcionários cheio e ele teve que ir para outro local e pediu transferência prum local mais perto de Parnaíba que era a cidade onde eles moravam e por engano o... o... escrivão entendeu Paraíba... né... e meu... e minha família veio parar em Mossoró que era exatamente o local mais perto onde tinha vaga pra funcionário do Banco do Brasil e:: ela foi parar na rua do meu pai... né... e começaram a se conhecer... namoraram onze anos... né... pararam algum tempo... brigaram... é lógico... porque todo relacionamento tem uma briga... né... e eu achei esse fato muito interessante porque foi uma coincidência incrível... né... como vieram a se conhecer... namoraram e hoje... e até hoje estão juntos... dezessete anos de casados… CUNHA, M. A. F. (Org.). Corpus, discurso & gramática: a língua falada e escrita na cidade de Natal. Natal: EdUFRN, 1998. Na produção dos textos, orais ou escritos, articulamos as informações por meio de relações de sentido. No trecho de fala, a passagem “brigaram... é lógico... porque todo relacionamento tem uma briga”, enuncia uma justificativa em que “brigaram” e “todo relacionamento tem uma briga” são, respectivamente, a) causa e consequência. b) premissa e conclusão. c) meio e finalidade. d) exceção e regra. e) fato e generalização. NÍVEIS DE LINGUAGEM 13. (Enem 2ª aplicação 2016) Salvador, 10 de maio de 2012. Consultoria PC Speed Sr. Pedro Alberto Assunto: Consultoria Prezado Senhor, Manifestamos nossa apreciação pelo excelente trabalho executado pela equipe de consultores desta empresa na revisão de todos os controles internos relativos às áreas administrativas. As contribuições feitas pelos membros da equipe serão de grande valia para o aperfeiçoamento dos processos de trabalho que estão sendo utilizados. Queira, por gentileza, transmitir-lhes nossos cumprimentos. Atenciosamente, Rivaldo Oliveira Andrade Diretor Administrativo e Financeiro Disponível em: www.pcspeed.com.br. Acesso em: 1 maio 2012 (adaptado). A carta manifesta reconhecimento de uma empresa pelos serviços prestados pelos consultores da PC Speed. Nesse contexto, o uso da norma-padrão a) constitui uma exigência restrita ao universo financeiro e é substituível por linguagem informal. b) revela um exagero por parte do remetente e torna o texto rebuscado linguisticamente. c) expressa o formalismo próprio do gênero e atribui profissionalismo à relação comunicativa. d) torna o texto de difícil leitura e atrapalha a compreensão das intenções do remetente. e) sugere elevado nível de escolaridade do diretor e realça seus atributos intelectuais. ANÁLISE DO DISCURSO 14. (Enem 2ª aplicação 2016) Como escrever na internet Regra 1 – Fale, não GRITE! Combine letras maiúsculas e minúsculas, da mesma forma que na escrita comum. Cartas em papel não são escritas somente com letras maiúsculas; na internet, escrever em maiúsculas é o mesmo que gritar! Para enfatizar frases e palavras, use os recursos de _sublinhar_ (colocando palavras ou frases entre sublinhados) e *grifar* (palavras ou frases entre asteriscos). Frases em maiúsculas são aceitáveis em títulos e ênfases ou avisos urgentes. Regra 2 – Sorria :-) pisque ;-) chore &-( ... Os emoticons (ou smileys) são ícones formados por parênteses, pontos, vírgulas e outros símbolos do teclado. Eles representam carinhas desenhadas na horizontal e denotam emoções. É difícil descobrir quando uma pessoa está falando alguma coisa em tom de brincadeira, se está realmente brava ou feliz, ou se está sendo irônica, em um ambiente no qual só há texto; por isso, entram em cena os smileys. Comece a usá-los aos poucos e, com o passar do tempo, estarão integrados naturalmente às suas conversas on-line. Disponível em: www.icmc.usp.br. Acesso em: 29 jul. 2013. O texto traz exemplos de regras que podem evitar mal- entendidos em comunicações eletrônicas, especialmente em e-mails e chats. Essas regras a) revelam códigos internacionalmente aceitos que devem ser seguidos pelos usuários da internet. b) constituem um conjunto de normas ortográficas inclusas na escrita padrão da língua portuguesa. 6 c) representam uma forma complexa de comunicação, pois os caracteres são de difícil compreensão. d) foram desenvolvidas para que usuários de países de línguas diferentes possam se comunicar na web. e) refletem recomendações gerais sobre o uso dos recursos de comunicação facilitadores da convivência na internet. ANÁLISE DO DISCURSO 15. (Puccamp 2016) Texto I CAPÍTULO 8 AS EXTREMIDADES 8.4 OS PÉS 2. O limpador de para-brisas Posição: sentada com os braços atrás do corpo e as mãos apoiadas no chão − Gire os tornozelos para dentro e para fora; − Levante e abaixe os calcanhares mantendo as barrigas das pernas no chão (os dois juntos; depois um de cada vez). Texto II RECEITA DE ARROZ DOCE TRADICIONAL INGREDIENTES 1 litro e meio de leite 2 xícaras de arroz branco (já lavado) 3 xícaras de açúcar Canela em pau (uso e quantidade a gosto) 1 lata de leite condensado MODO DE PREPARO Cozinhar o arroz no leite, juntamente com a canela. 20 minutos depois, mexer de tempos em tempos, acrescentar o açúcar, deixar mais 20 minutos e logo em seguida acrescentar o leite condensado e deixar mais 20 minutos. Colocar em uma linda travessa. Levando em conta os gêneros de textos, é correto afirmar: O texto I e o texto II a) têm como objetivo sugerir ao leitor a realização de uma tarefa, apresentando o passo a passo da atividade; em ambos os casos, o executor não tem espaço para livre escolha. b) distinguem-se totalmente: a) pela intenção da mensagem − I busca informar o interlocutor acerca de cuidados com a saúde da criança, a receita, simples indicação de uma fórmula, mostra como preparar um alimento; b) pela composição da mensagem − I admite ilustração, a receita nãoadmitiria. c) não podem ser aproximados sob nenhum critério, pois, fazendo parte de universos absolutamente distintos − como o comprovam tanto o assunto de cada um, quanto o estilo adotado em cada um deles −, jamais estarão inseridos em contextos comunicativos iguais ou somente parecidos. d) apresentam traços distintos em sua composição, como se nota pelo emprego do imperativo (em I) e do infinitivo (na receita); entretanto, essa específica diferença não impede o reconhecimento de que partilham a mesma finalidade de instruir o receptor. e) implicam obrigatoriedade do interlocutor em cumprir o que está minuciosamente descrito em cada um dos textos, mas distinguem-se: em I, a prática vem investida de caráter lúdico, pelo tipo específico de destinatário da mensagem, enquanto a receita remete a atividade rotineira e desgastante. FUNÇÕES DA LINGUAGEM 16. (Enem 2ª aplicação 2016) Entre as funções de um cartaz, está a divulgação de campanhas. Para cumprir essa função, as palavras e as imagens desse cartaz estão combinadas de maneira a a) evidenciar as formas de contágio da tuberculose. b) mostrar as formas de tratamento da doença. c) discutir os tipos da doença com a população. 7 d) alertar a população em relação à tuberculose. e) combater os sintomas da tuberculose. ANÁLISE DO DISCURSO 17. (Unicamp 2016) A publicidade acima foi divulgada no site da agência FAMIGLIA no dia 24 de janeiro de 2007, véspera do aniversário de São Paulo, no período em que foi proposta a campanha “Cidade Limpa”. Na base da foto, em letras bem pequenas, está escrito: Tomara, mas tomara mesmo, que nos próximos aniversários o paulistano comemore uma cidade nova de verdade. Considerando os sentidos produzidos por esse anúncio, é correto afirmar: a) As duas perguntas e as duas respostas que configuram o texto do outdoor na publicidade acima pressupõem que os paulistanos estão discutindo o número de outdoors e também o abandono de muitos dos moradores da cidade. b) O texto escrito em letras pequenas tem a função de exortar os paulistanos a refletir sobre as próximas eleições e sobre como fazer para que seja estabelecido um conjunto de prioridades socialmente relevantes para toda a sociedade. c) A publicidade pretende levar os leitores a perceber que as prioridades estabelecidas pela gestão municipal da cidade não permitem que os paulistanos enxerguem os verdadeiros problemas que estão nas ruas de São Paulo. d) A publicidade, composta de texto verbal e imagem, tem como objetivo principal encampar o projeto “Cidade Limpa” elaborado pela gestão municipal e também propor a discussão de outras prioridades para a cidade. INTENCIONALIDADE TEXTUAL 18. (Enem 2ª aplicação 2016) Adoçante Quatro gotas do produto contêm 0,04 kcal e equivalem ao poder adoçante de 1 colher (de chá) de açúcar. Ingredientes — água, sorbitol, edulcorantes (sucralose e acesulfame de potássio); conservadores: benzoato de sódio e ácido benzoico, acidulante ácido cítrico e regulador de acidez citrato de sódio. Não contém glúten. Informação nutricional — porção de 0,12 mL (4 gotas). Não contém quantidade significativa de carboidratos, proteínas, gorduras totais, gorduras trans, fibra alimentar e sódio. Consumir preferencialmente sob orientação de nutricionista ou médico. Cosmed Indústria de Cosméticos e Medicamentos S/A. Barueri, SP. Esse texto, rótulo de um adoçante, tem como objetivo transmitir ao leitor informações sobre a a) composição nutricional do produto. b) necessidade de consultar um especialista antes do uso. c) medida exata de cada ingrediente que compõe a fórmula. d) quantidade do produto que deve ser consumida diariamente. e) correspondência calórica existente entre o adoçante e o açúcar. TIPOLOGIA TEXTUAL 19. (Enem 2ª aplicação 2016) Receitas de vida por um mundo mais doce Pé de moleque Ingredientes 2 filhos que não param quietos 3 sobrinhos da mesma espécie 1 cachorro que adora uma farra 1 fim de semana ao ar livre Preparo Junte tudo com os ingredientes do Açúcar Naturale, mexa bem e deixe descansar. Não as crianças, que não vai adiantar. Sirva imediatamente, porque pé de moleque não para. Quer essa e outras receitas completas? Entre no site cianaturale.com.br. 8 Onde tem doce, tem Naturale. Revista Saúde, n. 351, jun. 2012 (adaptado). O texto é resultante do hibridismo de dois gêneros textuais. A respeito desse hibridismo, observa-se que a a) receita mistura-se ao gênero propaganda com a finalidade de instruir o leitor. b) receita é utilizada no gênero propaganda a fim de divulgar exemplos de vida. c) propaganda assume a forma do gênero receita para divulgar um produto alimentício. d) propaganda perde poder de persuasão ao assumir a forma do gênero receita. e) receita está a serviço do gênero propaganda ao solicitar que o leitor faça o doce. ANÁLISE DO DISCURSO 20. (Enem 2ª aplicação 2016) A importância da preservação do meio ambiente para a saúde é ressaltada pelos recursos verbais e não verbais utilizados nessa propaganda da SOS Mata Atlântica. No texto, a relação entre esses recursos a) condiciona o entendimento das ações da SOS Mata Atlântica. b) estabelece contraste de informações na propaganda. c) é fundamental para a compreensão do significado da mensagem. d) oferece diferentes opções de desenvolvimento temático. e) propõe a eliminação do desmatamento como suficiente para a preservação ambiental. ANÁLISE DO DISCURSO 21. (Enem 2016) Nesse texto, a combinação de elementos verbais e não verbais configura-se como estratégia argumentativa para a) manifestar a preocupação do governo com a segurança dos pedestres. b) associar a utilização do celular às ocorrências de atropelamento de crianças. c) orientar pedestres e motoristas quanto à utilização responsável do telefone móvel. d) influenciar o comportamento de motoristas em relação ao uso de celular no trânsito. e) alertar a população para os riscos da falta de atenção no trânsito das grandes cidades. FUNÇÕES DA LINGUAGEM 22. (G1 - ifce 2016) Leia os textos a seguir. Texto I Nova Poética Manuel Bandeira Vou lançar a teoria do poeta sórdido. Poeta sórdido: Aquele em cuja poesia há a marca suja da vida. Vai um sujeito, Sai um sujeito de casa com a roupa de brim branco [muito bem engomada, e na primeira esquina passa um [caminhão, salpica-lhe o paletó ou a calça de uma nódoa de lama: É a vida O poema deve ser como a nódoa no brim: Fazer o leitor satisfeito de si dar o desespero [...] 9 Texto II A característica da oralidade radiofônica, então, seria aquela que propõe o diálogo com o ouvinte: a simplicidade, no sentido da escolha lexical; a concisão e coerência, que se traduzem em um texto curto, em linguagem coloquial e com organização direta; e o ritmo, marcado pelo locutor, que deve ser o mais natural (do diálogo). É esta organização que vai “reger” a veiculação da mensagem, seja ela interpretada ou de improviso, com objetivo de dar melodia à transmissão oral, dar emoção, personalidade ao relato de fato. VELHO, A. P. M. A linguagem do rádio multimídia. Disponível em: www.bocc.ubi.pt. Encontramos nos textos I e II, respectivamente, as funções a) conotativa e fática. b) metalinguística e referencial. c) emotiva e referencial. d) fática e conotativa. e) poética e conotativa. FUNÇÕES DA LINGUAGEM 23. (G1 - ifsp 2016)Observe o texto adaptado abaixo. O zika vírus foi identificado no Brasil pela primeira vez no final de abril por pesquisadores da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Pertencente à mesma família dos vírus da dengue e da febre amarela, o zika é endêmico de alguns países da África e do sudeste da Ásia. Veja perguntas e respostas sobre a doença: Como ocorre a transmissão? Assim como os vírus da dengue e do chikungunya, o zika também é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. A prevenção, portanto, segue as mesmas regras aplicadas a essas doenças. Evitar a água parada, que os mosquitos usam para se reproduzir, é a principal medida. Quais são os sintomas? Os principais sintomas da doença provocada pelo zika vírus são febre intermitente, erupções na pele, coceira e dor muscular. Segundo a infectologista Rosana Richtmann, a boa notícia é que o zika vírus é muito menos agressivo que o vírus da dengue: não há registro de mortes relacionadas à doença. A evolução é benigna e os sintomas geralmente desaparecem espontaneamente em um período de 3 até 7 dias. Como é o tratamento? Não há vacina nem tratamento específico para a doença. Segundo informações do Ministério da Saúde, os casos devem ser tratados com o uso de paracetamol ou dipirona para controle da febre e da dor. Assim como na dengue, o uso de ácido acetilsalicílico (aspirina) deve ser evitado por causa do risco aumentado de hemorragias. É correto afirmar que, no que tange às funções da linguagem, o texto acima é um exemplo de Função a) Referencial ou Denotativa. b) Expressiva ou Emotiva. c) Apelativa ou Conativa. d) Fática. e) Metalinguística. FUNÇÕES DA LINGUAGEM 24. (G1 - ifce 2016) Leia os textos abaixo e indique a alternativa que contém, respectivamente, a classificação correta quanto à função da linguagem neles predominante. (Texto I) “Entendo que poesia é negócio de grande responsabilidade, e não considero honesto rotular-se de poeta quem apenas verseje por dor de cotovelo, falta de dinheiro ou momentânea tomada de contato com as forças líricas do mundo, sem se entregar aos trabalhos cotidianos e secretos da técnica, da leitura, da contemplação e mesmo da ação. Até os poetas se armam, um poeta desarmado é, mesmo, um ser à mercê de inspirações fáceis, dócil às modas e compromissos.” (Carlos Drummond de Andrade) (Texto II) “Quando criança, e depois adolescente, fui precoce em muitas coisas. Em sentir um ambiente, por exemplo, em apreender a atmosfera íntima de uma pessoa. Por outro lado, longe de precoce, estava em incrível atraso em relação a outras coisas importantes. Continuo, aliás, atrasada em muitos terrenos. Nada posso fazer: parece que há em mim um lado infantil que não cresce jamais”. (Clarice Lispector) 10 (Texto III) a) Referencial – apelativa – poética. b) Fática – poética – apelativa. c) Metalinguística – emotiva – poética. d) Poética – metalinguística – emotiva. e) Metalinguística – referencial – emotiva. FUNÇÕES DA LINGUAGEM FAVELÁRIO NACIONAL Carlos Drummond de Andrade Quem sou eu para te cantar, favela, Que cantas em mim e para ninguém a noite inteira de sexta-feira e a noite inteira de sábado E nos desconheces, como igualmente não te conhecemos? Sei apenas do teu mau cheiro: Baixou em mim na viração, direto, rápido, telegrama nasal anunciando morte... melhor, tua vida. ... Aqui só vive gente, bicho nenhum tem essa coragem. ... Tenho medo. Medo de ti, sem te conhecer, Medo só de te sentir, encravada Favela, erisipela, mal-do-monte Na coxa flava do Rio de Janeiro. Medo: não de tua lâmina nem de teu revólver nem de tua manha nem de teu olhar. Medo de que sintas como sou culpado e culpados somos de pouca ou nenhuma irmandade. Custa ser irmão, custa abandonar nossos privilégios e traçar a planta da justa igualdade. Somos desiguais e queremos ser sempre desiguais. E queremos ser bonzinhos benévolos comedidamente sociologicamente mui bem comportados. Mas, favela, ciao, que este nosso papo está ficando tão desagradável. vês que perdi o tom e a empáfia do começo? ... (ANDRADE, Carlos Drummond de, Corpo. Rio de Janeiro: Record, 1984) 25. (Epcar (Afa) 2016) Nos versos: “Mas, favela, ciao, / que este nosso papo / está ficando tão desagradável / vês que perdi o tom e a empáfia do começo?”, verifica-se a presença das funções de linguagem a) apelativa e referencial. b) poética e referencial. c) metalinguística e apelativa. d) fática e emotiva. VARIEDADE LÍNGUÍSTICA 26. (G1 - ifpe 2016) No último balão da tirinha de Maurício de Sousa, o autor escreveu “mais” em vez de “mas” na tentativa de representar, na escrita, a forma como a personagem Chico Bento, supostamente, pronunciaria a conjunção adversativa. Existem diversas formas e níveis de variação linguística, justamente, porque somos influenciados por diversos fatores, tais como: região, escolaridade, faixa etária, contexto comunicativo, papel social etc. Com base nesses pressupostos, assinale a alternativa que representa uma variante linguística característica do falar popular mineiro. a) “Aquele fi duma égua só me deixou aperreado”. 11 b) “Protesto, meritíssimo! A testemunha não havia falado da agressão.” c) “Capaz, guri! Só tava de bobeira contigo, bagual!” d) “Uai? Cê já chegô, sô? Peraí, que eu já tô saíno!” e) “Aquela mina é firmeza, mano!” FUNÇÕES DA LINGUAGEM Tintim Durante alguns anos, o tintim me intrigou. Tintim por tintim: o que queria dizer aquilo? Imaginei que fosse alguma misteriosa medida de outros tempos que sobrevivera ao sistema métrico, como a braça, a légua, etc. Outro mistério era o triz. Qual a exata definição de um triz? É uma subdivisão de tempo ou de espaço. As coisas deixam de acontecer por um triz, por uma fração de segundo ou de milímetro. Mas que fração? O triz talvez correspondesse a meio tintim, ou o tintim a um décimo de triz. Tanto o tintim quanto o triz pertenceriam ao obscuro mundo das microcoisas. Há quem diga que não existe uma fração mínima de matéria, que tudo pode ser dividido e subdividido. Assim como existe o infinito para fora – isto é, o espaço sem fim, depois que o Universo acaba – existiria o infinito para dentro. A menor fração da menor partícula do último átomo ainda seria formada por dois trizes, e cada triz por dois tintins, e cada tintim por dois trizes, e assim por diante, até a loucura. Descobri, finalmente, o que significa tintim. É verdade que, se tivesse me dado o trabalho de olhar no dicionário mais cedo, minha ignorância não teria durado tanto. Mas o óbvio, às vezes, é a última coisa que nos ocorre. Está no Aurelião. Tintim, vocábulo onomatopaico que evoca o tinido das moedas. Originalmente, portanto, "tintim por tintim" indicava um pagamento feito minuciosamente, moeda por moeda. Isso no tempo em que as moedas, no Brasil, tiniam, ao contrário de hoje, quando são feitas de papelão e se chocam sem ruído. Numa investigação feita hoje da corrupção no país tintim por tintim ficaríamos tinindo sem parar e chegaríamos a uma nova concepção de infinito. Tintim por tintim. A menina muito dada namoraria sim-sim por sim-sim. O gordo incontrolável progrediria pela vida quindim por quindim. O telespectador habitual viveria plim- plim por plim-plim. E você e eu vamos ganhando nosso salário tin por tin (olha aí, a inflação já levou dois tins). Resolvido o mistério do tintim, que não é uma subdivisão nem de tempo nem de espaço nem de matéria, resta o triz. O Aurelião não nos ajuda. "Triz", diz ele, significa por pouco. Sim, mas que pouco? Queremos algarismos, vírgulas, zeros,definições para "triz". Substantivo feminino. Popular. "Icterícia." Triz quer dizer icterícia. Ou teremos que mudar todas as nossas teorias sobre o Universo ou teremos que mudar de assunto. Acho melhor mudar de assunto. O Universo já tem problemas demais. (VERÍSSIMO, Luis Fernando. Comédias para ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.) 27. (G1 - ifsp 2016) Levando em consideração o texto “Tintim”, de Luis Fernando Veríssimo, e o conceito de funções da linguagem, marque (V) para verdadeiro ou (F) para falso e assinale a alternativa correta. ( ) “Durante alguns anos, o tintim me intrigou. Tintim por tintim: o que queria dizer aquilo?”. A função da linguagem predominante no trecho é a emotiva. ( ) “Originalmente, portanto, ‘tintim por tintim’ indicava um pagamento feito minuciosamente, moeda por moeda”. A função da linguagem predominante no trecho é a referencial. ( ) “Numa investigação feita hoje da corrupção no país tintim por tintim ficaríamos tinindo sem parar e chegaríamos a uma nova concepção de infinito.” A função da linguagem predominante no trecho é a expressiva. ( ) “Resolvido o mistério do tintim, que não é uma subdivisão nem de tempo nem de espaço nem de matéria, resta o triz”. A função da linguagem predominante no trecho é a fática. a) F, V, V, V. b) V, V, F, F. c) F, V, F, F. d) V, V, F, V. e) V, F, F, V. FUNÇÕES DA LINGUAGEM Será que os dicionários liberaram o ‘dito-cujo’? Por Sérgio Rodrigues Brasileirismo informal, termo não está proibido, mas deve ser usado de forma brincalhona O registro num dicionário não dá certificado automático de adequação a expressão alguma: significa apenas que ela é usada com frequência suficiente para merecer a atenção dos lexicógrafos. O substantivo “dito- cujo”, que substitui o nome de uma pessoa que já foi mencionada ou que por alguma razão não se deseja mencionar, é um brasileirismo antigo e, de certa forma, consagrado, mas aceitável apenas na linguagem coloquial. Mais do que isso: mesmo em contextos informais seu emprego deve ser sempre “jocoso”, ou seja, brincalhão, como anotam diversos lexicógrafos, entre eles o Houaiss e o Francisco Borba. Convém que quem fala ou escreve “dito- cujo” deixe claro que está se afastando conscientemente do registro culto. Exemplo: “O leão procurou o gerente da Metro e se ofereceu para leão da dita-cuja, em troca de 12 alimentação”, escreveu Millôr Fernandes numa de suas “Fábulas fabulosas”. (http://veja.abril.com.br/blog/sobrepalavras/ consultorio/sera-que-os-dicionarios-liberaram-odito-cujo/>. Acesso em 13/11/2015. Texto adaptado) 28. (G1 - ifal 2016) As funções da linguagem relacionam-se conceitualmente à ideia de que, nas diversas situações de comunicação, um dos seis elementos que compõem esse processo – a saber, emissor, receptor, mensagem, código, referente e canal – prevalece sobre os demais. Em relação ao texto acima, no tocante a esse fenômeno, indique a alternativa correta. a) A função da linguagem predominante é a fática, que testa o canal, pois se verifica no texto uma reflexão sobre esse elemento, isto é, a língua. b) A predominância é da mensagem, para a qual o autor chama a atenção, pretendendo ensinar um conteúdo de forma didática. c) Visto que se trata de uma problematização sobre o próprio código, o texto tem caráter eminentemente metalinguístico. d) Como há uma preocupação do autor em revelar suas ideias e emoções no texto, a centralidade da mensagem recai sobre o emissor. e) Porque mantém um tom literário, o texto tem como função da linguagem predominante a poética, o que justifica as metáforas presentes nele. INTENCIONALIDADE TEXTUAL O Desaparecido Tarde fria, e então eu me sinto um daqueles velhos poetas de antigamente que sentiam frio na alma quando a tarde estava fria, e então eu sinto uma saudade muito grande, uma saudade de noivo, e penso em ti devagar, bem devagar, com um bem-querer tão certo e limpo, tão fundo e bom que parece que estou te embalando dentro de mim. Ah, que vontade de escrever bobagens bem meigas, bobagens para todo mundo me achar ridículo e talvez alguém pensar que na verdade estou aproveitando uma crônica muito antiga num dia sem assunto, uma crônica de rapaz; e, entretanto, eu hoje não me sinto rapaz, apenas um menino, com o amor teimoso de um menino, o amor burro e comprido de um menino lírico. Olho-me ao espelho e percebo que estou envelhecendo rápida e definitivamente; com esses cabelos brancos parece que não vou morrer, apenas minha imagem vai-se apagando, vou ficando menos nítido, estou parecendo um desses clichês sempre feitos com fotografias antigas que os jornais publicam de um desaparecido que a família procura em vão. Sim, eu sou um desaparecido cuja esmaecida, inútil foto se publica num canto de uma página interior de jornal, eu sou o irreconhecível, irrecuperável desaparecido que não aparecerá mais nunca, mas só tu sabes que em alguma distante esquina de uma não lembrada cidade estará de pé um homem perplexo, pensando em ti, pensando teimosamente, docemente em ti, meu amor. (BRAGA, R. 200 crônicas escolhidas. Rio de Janeiro: Record, 2013. p. 465.) 29. (Uel 2016) Leia, a seguir, o trecho presente no início do segundo parágrafo da crônica. Ah, que vontade de escrever bobagens bem meigas, bobagens para todo mundo me achar ridículo [...] A respeito desse trecho, considere as afirmativas a seguir. I. O trecho representa a ruptura entre a crônica e o mundo através do aprofundamento na vida interior. II. O trecho contesta a viabilidade de uma crônica com marcas líricas consideradas como tolices. III. O trecho ressalta a crônica como veículo da expressão do sentimento de desajuste entre o indivíduo e o mundo ao seu redor. IV. A iniciativa metalinguística aponta a liberdade e a variedade de vertentes da crônica que pode se valer de recursos narrativos e líricos. Assinale a alternativa correta. a) Somente as afirmativas I e II são corretas. b) Somente as afirmativas I e IV são corretas. c) Somente as afirmativas III e IV são corretas. d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas. e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas. FUNÇÕES DA LINGUAGEM Depois de maio de 1940, os bons momentos foram poucos e muito espaçados: primeiro veio a guerra, depois, a capitulação, em seguida, a chegada dos alemães, e foi então que começaram os sofrimentos dos judeus. Nossa liberdade foi gravemente restringida com uma série de decretos antissemitas: os judeus deveriam usar uma estrela amarela; os judeus eram proibidos de andar nos bondes; os judeus eram proibidos de andar de carro, mesmo em seus próprios carros; os judeus deveriam fazer suas compras entre três e cinco horas da tarde; os judeus só deveriam frequentar barbearias e salões de beleza de proprietários judeus; os judeus eram proibidos de sair às ruas entre oito da noite e seis da manhã; os judeus eram proibidos de frequentar teatros, cinemas ou qualquer outra forma de diversão; os judeus eram proibidos de ir a piscinas, quadras de tênis, campos de hóquei ou qualquer outro campo esportivo; os judeus eram proibidos de ficar em seus jardins 13 ou nos de amigos depois das oito da noite; os judeus eram proibidos de visitar casas de cristãos; os judeus deveriam frequentar escolas judias etc. Você não podia fazer nem isso nem aquilo, mas a vida continuava. (O diário de Anne Frank. Trad. Alves Calado. 50. ed. Rio; São Paulo: Record, 2015, p. 18) 30. (G1 - ifal 2016) No trecho extraído do livro O diário de Anne Frank, quanto aos elementos da comunicação e àsfunções da linguagem, é certo afirmar que: a) ainda que seja um trecho de um diário, não se pode ver nesse excerto a centralidade no emissor nem, por conseguinte, a manifestação da função emotiva da linguagem. b) como está explicando eventos que fazem parte da narrativa, o recorte acima se faz com predominância da função metalinguística, que está adequada às necessidades discursivas do enunciado. c) no excerto, nota-se um cuidado especial com o emissor, o que gera a proeminência da função poética da linguagem, uma vez que o texto é literário. d) a função poética da linguagem, que predomina nesse texto, decorre da centralidade do código, para o qual se chama a atenção. e) o assunto é o elemento mais importante dessa mensagem, razão por que se manifesta ao longo dela a função fática da linguagem, como se espera de um texto que se faz seguindo os padrões do gênero discursivo diário. FUNÇÕES DA LINGUAGEM Mãos dadas Não serei o poeta de um mundo caduco. Também não cantarei o mundo futuro. Estou preso à vida e olho meus companheiros. Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças. Entre eles, considero a enorme realidade. O presente é tão grande, não nos afastemos. Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas. Não serei o cantor de uma mulher, de uma história, não direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista da janela, não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida, não fugirei para as ilhas, nem serei raptado por serafins. O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes, a vida presente. (ANDRADE, Carlos Drummond de. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: José Aguilar, 1973. p. 111.) 31. (G1 - ifce 2016) No poema há predominância da função metalinguística da linguagem. São comprovações disso os trechos a) “não fugirei para as ilhas, nem serei raptado por serafins.” b) “não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida”. c) “Estou preso à vida e olho meus companheiros. / Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.” d) “O presente é tão grande, não nos afastemos. / Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.” e) “Não serei o poeta de um mundo caduco. / Também não cantarei o mundo futuro.” ANÁLISE DO DISCURSO 32. (Enem 2015) Exmº Sr. Governador: Trago a V. Exa. um resumo dos trabalhos realizados pela Prefeitura de Palmeira dos Índios em 1928. [...] ADMINISTRAÇÃO Relativamente à quantia orçada, os telegramas custaram pouco. De ordinário vai para eles dinheiro considerável. Não há vereda aberta pelos matutos que prefeitura do interior não ponha no arame, proclamando que a coisa foi feita por ela; comunicam-se as datas históricas ao Governo do Estado, que não precisa disso; todos os acontecimentos políticos são badalados. Porque se derrubou a Bastilha - um telegrama; porque se deitou pedra na rua - um telegrama; porque o deputado F. esticou a canela - um telegrama. Palmeira dos Índios, 10 de janeiro de 1929. GRACILlANO RAMOS RAMOS, G. Viventes das Alagoas. São Paulo: Martins Fontes, 1962. O relatório traz a assinatura de Graciliano Ramos, na época, prefeito de Palmeira dos Índios, e é destinado ao governo do estado de Alagoas. De natureza oficial, o texto chama a atenção por contrariar a norma prevista para esse gênero, pois o autor a) emprega sinais de pontuação em excesso. b) recorre a termos e expressões em desuso no português. c) apresenta-se na primeira pessoa do singular, para conotar intimidade com o destinatário. d) privilegia o uso de termos técnicos, para demonstrar conhecimento especializado. e) expressa-se em linguagem mais subjetiva, com forte carga emocional. 14 NÍVEIS DE LINGUAGEM 33. (Unifesp 2015) Considerando-se a situação de comunicação entre Garfield e seu dono, a frase, em linguagem coloquial, que preenche o balão do último quadrinho é: a) Tenho de saboreá-lo bem? b) Devo saborear a ele muito bem? c) Convém que eu o saboreie bem? d) Saboreá-lo-ei muito bem? e) Eu tenho de saborear bem ele? INTENCIONALIDADE TEXTUAL 34. (Enem PPL 2015) Considerando que a internet influencia os modos de comunicação contemporânea, a charge faz uma crítica ao uso vicioso dessa tecnologia, pois a) gera diminuição no tempo de descanso, substituído pelo contato com outras pessoas. b) propicia a continuação das atividades de trabalho, ainda que em ambiente doméstico. c) promove o distanciamento nos relacionamentos, mesmo entre pessoas próximas fisicamente. d) tem impacto negativo no tempo disponível para o lazer do casal. e) implica a adoção de atitudes agressivas entre os membros de uma mesma família. FUNÇÕES DA LINGUAGEM 35. (Enem PPL 2015) Anfíbio com formato de cobra é descoberto no Rio Madeira (RO) Animal raro foi encontrado por biólogos em canteiro de obras de usina. Exemplares estão no Museu Emilio Goeldi, no Pará O trabalho de um grupo de biólogos no canteiro de obras da Usina Hidrelétrica Santo Antônio, no Rio Madeira, em Porto Velho, resultou na descoberta de um anfíbio de formato parecido com uma cobra. Atretochoana eiselti é o nome científico do animal raro descoberto em Rondônia. Até então, só havia registro do anfíbio no Museu de História Natural de Viena e na Universidade de Brasília. Nenhum deles tem a descrição exata de localidade, apenas “América do Sul”. A descoberta ocorreu em dezembro do ano passado, mas apenas agora foi divulgada. XIMENES, M. Disponível em: http://g1.globo.com. Acesso em: 1 ago. 2012. A notícia é um gênero textual em que predomina a função referencial da linguagem. No texto, essa predominância evidencia-se pelo(a) a) recorrência de verbos no presente para convencer o leitor. b) uso da impessoalidade para assegurar a objetividade da informação. c) questionamento do código linguístico na construção da notícia. d) utilização de expressões úteis que mantêm aberto o canal de comunicação com o leitor. e) emprego dos sinais de pontuação para expressar as emoções do autor. FUNÇÕES DA LINGUAGEM 36. (G1 - cps 2015) Leia o fragmento desta reportagem. Veículos de transporte recebem selo de vistoria 2015 em Macaé, no RJ Responsável por vistoriar, certificar e fiscalizar os veículos de transporte urbano, táxis, escolares e fretamento, a Secretaria de Mobilidade Urbana de Macaé, no interior do Rio, começou a selar os veículos para a prestação de serviços no exercício 2015. A medida cumpre o calendário da vistoria anual realizada pela Prefeitura de Macaé nos veículos de empresas e cooperativas que prestam serviço nestas modalidades. (...) <http://tinyurl.com/pgpon2r> Acesso em: 27.03.2015. A função de linguagem predominante nesse texto é: 15 a) fática, pois a mensagem está centrada no canal, objetivando prolongar o contato. b) metalinguística, pois influencia o interlocutor, de forma apelativa, indutiva. c) referencial, pois transmite uma informação objetiva, expõe dados da realidade. d) conativa, pois a mensagem busca influenciar o receptor, de forma apelativa. e) poética, pois a mensagem está centrada na elaboração da linguagem. INTENCIONALIDADE TEXTUAL A palavra falada é um fenômeno natural; a palavra escrita é um fenômeno cultural. O homem natural pode viver perfeitamente sem ler nem escrever. Não o pode o homem a que chamamos civilizado: por isso, como disse, a palavra escrita é um fenômeno cultural, não da natureza mas da civilização, da qual a cultura é a essência e o esteio. Pertencendo, pois, a mundos (mentais) essencialmentediferentes, os dois tipos de palavra obedecem forçosamente a leis ou regras essencialmente diferentes. A palavra falada é um caso, por assim dizer, democrático. Ao falar, temos que obedecer à lei do maior número, sob pena de ou não sermos compreendidos ou sermos inutilmente ridículos. Se a maioria pronuncia mal uma palavra, temos que a pronunciar mal. Se a maioria usa de uma construção gramatical errada, da mesma construção teremos que usar. Se a maioria caiu em usar estrangeirismos ou outras irregularidades verbais, assim temos que fazer. Os termos ou expressões que na linguagem escrita são justos, e até obrigatórios, tornam-se em estupidez e pedantaria, se deles fazemos uso no trato verbal. Tornam-se até em má-criação, pois o preceito fundamental da civilidade é que nos conformemos o mais possível com as maneiras, os hábitos, e a educação da pessoa com quem falamos, ainda que nisso faltemos às boas maneiras ou à etiqueta, que são a cultura exterior. (Fernando Pessoa. A língua portuguesa, 1999. Adaptado.) 37. (Unifesp 2015) Em sua argumentação, o autor estabelece que a) a palavra escrita se espelha na palavra falada. Dessa forma, a boa comunicação implica reconhecer que fala e escrita são de mesma natureza. b) as diferenças entre fala e escrita são muitas. Dessa forma, a boa comunicação está relacionada ao valor cultural da linguagem. c) o fenômeno cultural está contido no natural. Dessa forma, a boa comunicação diz respeito ao uso que cada pessoa faz, de acordo com as necessidades cotidianas. d) os fenômenos naturais precedem os culturais. Dessa forma, a boa comunicação depende de ajustar aqueles às especificidades destes. e) fala e escrita são domínios distintos. Dessa forma, a boa comunicação implica conhecer e empregar os recursos específicos de cada um deles. NÍVEIS DE LINGUAGEM 38. (Unifesp 2015) De acordo com o autor, “ao falar, temos que obedecer à lei do maior número”. Atendendo a esse princípio, para o português oral contemporâneo, está adequado o enunciado: a) Olvidei-me de trazer seu livro. Assistia a um filme deveras interessante. Você não se sente chateado por isso, não é mesmo? b) Caso assistisse a um filme e esquecesse teu livro... Sentir-te-ias magoado com esse meu comportamento? c) Cara, @#$&*...! Demorô!!! O fdm nem tchum... E pá... E o livro... Nem... Que m***a!!! d) Me esqueci de trazer seu livro, porque fiquei assistindo um filme. Cê não tá chateado por causa disso, né? e) Nóis ia lê o livro na aula, mais fiquei veno TV, sistino um firme e isquici dele. Ocê tá chateado cumigu não né? ANÁLISE DO DISCURSO TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 3 QUESTÕES: Verbos A professora pergunta para a Mariazinha: – Mariazinha, me dê um exemplo de verbo. – Bicicreta! – respondeu a menina. – Não se diz “bicicreta”, e sim “bicicleta”. Além disso, bicicleta não é verbo. Pedro, me diga você um verbo. – Prástico! – disse o garoto. – É “plástico”, não “prástico”. E também não é verbo. Laura, é sua vez: me dê um exemplo correto de verbo – pediu a professora. – Hospedar! – respondeu Laura. – Muito bem! – disse a professora. Agora, forme uma frase com este verbo. – Os pedar da bicicreta é de prástico! ABAURRE, Maria Luiza e PONTARA, Marcela. Gramática – Texto: análise e construção de sentido. Volume único. São Paulo: Moderna, 2006, p. 76. 39. (Upe 2015) A compreensão do texto leva o leitor a concluir que a) a professora logrou êxito no seu intuito de ensinar a classe de palavras ‘verbo’. b) embora os alunos soubessem o assunto, optaram por responder incorretamente. c) os alunos e a professora demonstram domínio da mesma variedade linguística. d) a resposta que foi considerada correta pela professora era, na verdade, incorreta. 16 e) somente Laura respondeu corretamente, o que demonstra seu domínio do assunto. 40. (Upe 2015) No texto, o discurso da professora apresenta traços marcantes de sua identidade profissional. Linguisticamente, esses traços são representados pela (o) a) delimitação promovida pelos sinais de travessão. b) linguagem mais formal e pelas sequências injuntivas. c) amplo emprego de verbos de elocução no texto. d) presença de sinais de exclamação ao longo do texto. e) completo apagamento das vozes dos alunos. 41. (Upe 2015) Em se tratando do conteúdo e da construção do humor do texto, analise as proposições a seguir. I. A professora reprime, em sala de aula, o uso de uma variedade linguística de menor prestígio social. II. As formas “bicicreta”, “prástico” e “pedar”, assim como a ausência de marcas de concordância, indicam que os alunos dominam variedades linguísticas válidas em certos contextos de uso, ainda que distantes da norma- padrão. III. O humor do texto reside na falta de originalidade da frase formada por Laura, uma vez que ela utilizou as respostas fornecidas anteriormente pelos seus colegas. IV. A professora não se deu conta da semelhança fônica entre o verbo “hospedar” e a expressão “os pedar”, esta última distante do padrão linguístico socialmente instituído. Estão CORRETAS, apenas: a) I e II. b) I, II e III. c) I, II e IV. d) I, III e IV. e) II e IV. FUNÇÕES DA LINGUAGEM 42. (Acafe 2014) A alternativa em cujo texto a função estético-literária prevalece sobre a função referencial é: a) 'Me pegue pelos cabelos, sinta meu cheiro, me jogue pelo ar, me leve pro seu banheiro...' acabou de entrar. Sempre usa um provérbio, trecho de música ou nick sedutores. Adora usar trechos de funk ou pagode com duplo sentido. Está há 6 meses sem dar um tapa na macaca e está doida pra arrumar alguém pra fazer o servicinho. b) Depois da reforma que atualizou suas estrutura e instalações, e com a proposta de se estabelecer como polo de debate e difusão de cultura e pensamento, o Teatro Ágora reiniciou suas atividades no fim de setembro. Para marcar a reinauguração, o espetáculo inédito “Teatro Nosso de Cada Dia”, com o ator e diretor Celso Frateschi, e o “Homem que Fala”, dos Doutores da Alegria, estão na programação. c) Se você gosta de usar a criatividade na hora de se vestir, chegou a hora de se identificar! Mesmo sem ter muito dinheiro, Tatiana Alvim sempre teve estilo de sobra! Fã de calças, saias e shortinhos jeans, a gata deixa a peça básica a sua cara ao combinar tudo com t-shirts de estampas modernas, unhas coloridas e acessórios descolados. Facinho de copiar e usar! d) Segundo a sinopse oficial, "Tatuagem" revisita o cinema novo, "flertando com o experimentalismo do super-8 da década de 70 no Brasil e dialogando com o cinema contemporâneo". A primeira produção ficcional de Hilton Lacerda procura jogar luz sobre a história e a cinematografia de um país e abrir uma brecha para vislumbrar uma das faces mais interessantes e complexas do Brasil: a história que nasce na marginalidade dos acontecimentos. SEMÂNTICA 43. (Upe 2014) TEXTO 1 “Vamos celebrar nossa justiça A ganância e a difamação Vamos celebrar os preconceitos O voto dos analfabetos Comemorar a água podre E todos os impostos Queimadas, mentiras E sequestros...” TEXTO 2 “Há manifestantes representando policiais, que defendem a votação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 300, que estabelece o piso nacional para policiais militares e bombeiros. Outro grupo representa médicos que querem a derrubada do veto ao projeto de lei do Ato Médico; e um terceiro bloco é formado por profissionais de 13 categorias da área de saúde que defendem a manutenção do veto.”Com base nos textos 1 e 2, analise as afirmativas a seguir: I. A linguagem literária é predominantemente referencial, visto que é de natureza complexa e ambivalente. II. A denotação está presente no texto 1, pois as palavras possuem sentidos mais precisos. III. O texto 1 é polissêmico por ser literário e passível de provocar interpretações diferenciadas. 17 IV. A expressão “... celebrar nossa justiça...” é produzida com ironia pelo eu lírico. V. A sigla PEC 300, utilizada no texto 2, possui sentido figurado e gera dubiedade na compreensão. Estão CORRETAS a) I, II e III. b) I, II e IV. c) II, III e IV. d) II, IV e V. e) III, IV e V. INTENCIONALIDADE TEXTUAL 44. (Insper 2014) Os pais já perceberam e reclamam. Os especialistas em comportamento listam vários motivos para o fenômeno – desde falta de autoestima até gosto por novidades. Mas agora é a vez de os próprios jovens admitirem: "Somos consumistas mesmo!". Para economizar sem abdicar das compras, a estudante carioca Camila Florez, 18, chegou a trabalhar, por alguns meses, em uma loja de um shopping no Rio de Janeiro, onde podia comprar modelos com desconto. O guarda-roupa cheio motivou Camila e a amiga Roberta Moulin, 18, a criarem o blog "Reciclando Moda", onde vendem peças que compraram e nunca foram usadas. "Já vendemos muita coisa", comemora Camila, que gasta parte do dinheiro recebido em... roupas. (Folha de S. Paulo, 27/07/2008) Partindo do pressuposto de que a pontuação exerce importante papel na construção de textos escritos, indique a alternativa que apresenta uma explicação correta sobre o emprego dos sinais de pontuação do excerto acima. a) No primeiro parágrafo, o travessão tem a finalidade de introduzir uma explicação e poderia ser substituído, sem alteração de sentido, por ponto-e-vírgula. b) Ao longo do texto, as aspas foram empregadas, em suas três ocorrências, com a finalidade de demarcar a presença do discurso direto. c) Na passagem “(...) sem abdicar das compras, (...)”, a vírgula foi empregada para separar elementos enumerados que exercem a mesma função sintática. d) Em “(...), por alguns meses, (...)”, no segundo parágrafo, as vírgulas são necessárias para separar o aposto da expressão a que se refere: “chegou a trabalhar”. e) No último período, as reticências foram utilizadas como um recurso retórico para obter efeito de suspense. ANÁLISE DO DISCURSO 45. (Enem PPL 2014) A escrita é uma tecnologia intelectual que vem auxiliar o trabalho biológico. É como uma nova memória, situada fora do sujeito, e ilimitada. Com ela não é mais necessário reter todos os relatos – este auxiliar cognitivo vem, portanto, relativizar a memória para que a mente humana possa desviar sua atenção consciente para outros recursos e faculdades. Se é arriscado associar diretamente o surgimento da ciência ao da escrita, podemos, de qualquer forma, afirmar que a escrita deu impulso e desempenhou um papel fundamental na construção do discurso científico. O distanciamento possibilitado pela grafia no papel traz o registro das experiências e das hipóteses, o conhecimento especulativo, o documentário de comprovações, a compilação de teorias e de paradigmas em torno dos quais as comunidades científicas vão se agrupar. RAMAL, A. C. Educação na cibercultura: hipertextualidade, leitura, escrita e aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2002. O advento da escrita como tecnologia intelectual está diretamente ligado a uma série de mudanças na forma de pensar e de construir o conhecimento nas sociedades. A partir do texto, constata-se que, na elaboração do discurso científico, a escrita a) determinou de que modo a sociedade científica deveria se organizar para avançar. b) possibilitou que os pesquisadores se distanciassem de informações presentes na memória. c) permitiu que fossem documentados conceitos e saberes advindos de experiências realizadas. d) facilitou que as informações ficassem armazenadas igualmente na memória e no papel. e) consentiu que a atenção dos homens se desviasse para os saberes antigamente inalcançáveis. 18 ANÁLISE DE PRODUÇÃO TEXTUAL TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES: O texto a seguir foi extraído do livro de memórias do escritor e jornalista carioca, que nasceu em 1926, Carlos Heitor Cony. Um livro de memórias é “relato que alguém faz, frequentemente, na forma de obra literária, a partir de acontecimentos históricos dos quais participou ou foi testemunha, ou que estão fundamentados em sua vida particular”. Não deve ser confundido com autobiografia. O suor e a lágrima Fazia calor no Rio, quarenta graus e qualquer coisa, quase quarenta e um. No dia seguinte, os jornais diriam que fora o dia mais quente deste verão que inaugura o século e o milênio. 2Cheguei ao Santos Dumont, o voo estava atrasado, decidi engraxar os sapatos. Pelo menos aqui no Rio são raros 3esses engraxates, só existem nos aeroportos e em poucos lugares avulsos. Sentei-me 4naquela espécie de cadeira canônica, de coro de abadia pobre, que também pode parecer o trono de um rei desolado de um reino desolante. O engraxate era gordo e estava com calor — o que me pareceu óbvio. Elogiou 7meu sapato, cromo italiano, fabricante ilustre, os Rossetti. 6Uso-o pouco, em parte para poupá-lo, em parte porque quando posso estou sempre de tênis. Ofereceu-me o jornal que eu já havia lido e começou seu ofício. Meio careca, o suor encharcou-lhe a testa e a calva. 5Pegou aquele paninho que dá brilho final nos sapatos e com ele enxugou o próprio suor, que era abundante. Com o mesmo pano, executou com maestria aqueles movimentos rápidos em torno da biqueira, mas a todo o instante o usava para enxugar-se — caso contrário, o suor inundaria o meu cromo italiano. E foi assim que a testa e a calva do valente filho do povo ficaram manchadas de graxa e o meu sapato adquiriu um brilho de espelho, à custa do suor alheio. Nunca tive sapatos tão brilhantes, tão dignamente suados. Na hora de pagar, alegando não ter nota menor, deixei-lhe um troco generoso. Ele me olhou espantado, retribuiu a gorjeta me desejando em dobro tudo o que eu viesse a precisar no resto dos meus dias. Saí daquela cadeira com um baita sentimento de culpa. Que diabo, meus sapatos não estavam tão sujos assim, por 45 míseros tostões fizera um filho do povo suar para ganhar seu pão. 1Olhei meus sapatos e tive vergonha daquele brilho humano salgado como lágrimas. CONY, Carlos Heitor. In: Eu aos pedaços: memórias. São Paulo: Leya, 2010. p. 114-115. 46. (Uece 2014) Escreva V ou F, conforme seja verdadeiro ou falso o que se afirma sobre referenciação e relações sintático- semânticas. ( ) O trecho “No dia seguinte, os jornais diriam que fora o dia mais quente deste verão que inaugura o século e o milênio” constitui, na narrativa, uma digressão cuja função discursiva é comprovar o que se afirma em “Fazia calor no Rio, quarenta graus e qualquer coisa, quase quarenta e um.” ( ) A expressão “esses engraxates” (ref. 3) justifica-se, no texto, pela relação indireta com o verbo “engraxar”: o ato de engraxar pressupõe um agente, no caso, um profissional — um engraxate — “esses engraxates”. ( ) Nas expressões “(n)aquela espécie de cadeira canônica [...]” (ref. 4) e “Pegou aquele paninho que dá brilho [...]” (ref. 5), ao usar o pronome aquele(a), o enunciador não aponta para nenhum elemento da superfície textual, mas aposta no conhecimento de mundo do enunciatário; em algo que acredita estar na memória dele. ( ) Nas palavras do cronista, “Uso-o pouco, em parte para poupá-lo, em parteporque quando posso estou sempre de tênis.” (ref. 6), o pronome o(lo) substitui a expressão o meu sapato, (ref. 7), funcionando como elemento de coesão entre o enunciado em pauta e o enunciado anterior. Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência: a) V – V – V – V. b) F – V – F – F. c) F – F – V – F. d) V – F – F – V. 47. (Uece 2014) Atente à caracterização do engraxate. Segundo o cronista, ele era gordo e calvo. Essa caracterização: I. está, de algum modo, relacionada com as ideias principais do texto. II. tem uma função textual. III. atende a uma necessidade de coerência interna do texto. Estão corretas as complementações contidas em a) I, II e III. b) I e II apenas. c) II e III apenas. d) I e III apenas. 19 NÍVEIS DE LINGUAGEM O pobre é pop. A periferia é o centro do mundo. E a música popular brasileira nunca mereceu tanto ser chamada assim — embora esteja cada vez mais distante 1de um certo totem conhecido como MPB. A expansão da classe média tem impacto evidente sobre os padrões de consumo no Brasil, inclusive cultural. Mas o protagonismo das classes C, D e E nos novos fluxos de produção e circulação de música não é efeito colateral de um aumento da renda familiar, simplesmente. A periferia (cultural, social ou econômica) do Brasil cansou 2de esperar o seu lugar ao sol. E tomou pra si o direito de dizer e fazer o que quer, do jeito que pode, sabe e gosta. É uma mudança de paradigmas. Um processo cumulativo, iniciado ainda nos idos dos anos 90 [do século passado], que se acentua e ganha relevo, sobretudo na última década. Uma força irrefreável, que arde em fogo brando. Ainda que só deixe a sombra da invisibilidade 3(para ocupar espaços de validação pública, como já foi a dita grande mídia) quando o caldo já ferve há tanto, 6que só lhe resta entrar em erupção. Por seus próprios méritos. E, não raro, seus próprios meios. Foi o que se deu, em boa medida, com fenômenos da “periferia do bom gosto” como o sertanejo (no Brasil Central), o axé (na Bahia), o rap (em São Paulo), o funk carioca (no Rio de Janeiro), o pagode (em São Paulo), o forró (no Ceará) e, mais recentemente, o tecnobrega (no Pará). Em comum, uma música de “gosto duvidoso”, 4que geralmente destoa da chamada “linha evolutiva da MPB”. E que, na sua incontinência habitual, se alastra pelo país — com ou sem o suporte das grandes corporações da indústria fonográfica e da mídia. 5É a emergência do pobre-star. Que viceja pelos grotões, nos quatro cantos do país, como sintoma de que as coisas (há tempos...) já não estão mais tão “sob controle”, como se supõe que um dia estiveram, do ponto de vista da agenda estética da elite cultural. O espanto com que o tecnobrega foi recebido no Sudeste, há pouco mais de um ano, como algo “esquisito”, que “brotou do nada”, ilustra bem a crônica da vida na bolha de um mundo globalizado que, em certos segmentos da sociedade brasileira, ainda não voltou o olhar (e a escuta) para além do próprio umbigo. VALE, Israel do.Tecnobrega, ditadura da felicidade e a erupção do pobre-star. CULT, São Paulo: Bregantini, n. 183, p. 35, set. 2013. 48. (Uneb 2014) Na linguagem cotidiana, não é raro o uso de expressões consideradas clichês. Já no texto formal, tal recurso é de uso restrito. No texto em foco, de linguagem predominantemente formal, a utilização do clichê encontra-se em a) “de um certo totem conhecido como MPB” (ref. 1). b) “de esperar o seu lugar ao sol” (ref. 2). c) “para ocupar espaços de validação pública” (ref. 3). d) “que geralmente destoa da chamada linha evolutiva da MPB.” (ref. 4). e) “É a emergência do pobre-star.” (ref. 5). TIPOLOGIA TEXTUAL 49. (Enem PPL 2013) Um gramático contra a gramática O gramático Celso Pedro Luft era formado em Letras Clássicas e Vernácula pela PUCRS e fez curso de especialização em Portugal. Foi professor na UFRGS e na Faculdade Porto-Alegrense de Ciências e Letras. Suas obras mais relevantes são: Gramática resumida, Moderna gramática brasileira, Dicionário gramatical da língua portuguesa, Novo manual de português, Minidicionário Luft, Língua e liberdade e O romance das palavras. Na obra Língua e liberdade, Luft traz um conjunto de ideias que subverte a ordem estabelecida no ensino da língua materna, por combater, de forma veemente, o ensino da gramática em sala de aula. Nos seis pequenos capítulos que integram a obra, o gramático bate, intencionalmente, sempre na mesma tecla — uma variação sobre o mesmo tema: a maneira tradicional e errada de ensinar a língua materna. SCARTON, G. Disponível em: www.portugues.com.br. Acesso em: 26 out. 2011 (fragmento). Reconhecer os diversos gêneros textuais que circulam na sociedade constitui-se uma característica fundamental do leitor competente. A análise das características presentes no fragmento de Um gramático contra a gramática, de Gilberto Scarton, revela que o texto em questão pertence ao seguinte gênero textual: a) Artigo científico, uma vez que o fragmento contém título, nome completo do autor, além de ter sido redigido em uma linguagem clara e objetiva. b) Relatório, pois o fragmento em questão apresenta informações sobre o autor, bem como descreve com detalhes o conteúdo da obra original. c) Resenha, porque além de apresentar características estruturais da obra original, o texto traz ainda o posicionamento crítico do autor do fragmento. d) Texto publicitário, pois o fragmento apresenta dados essenciais para a promoção da obra original, como informações sobre o autor e o conteúdo. e) Resumo, visto que, no fragmento, encontram-se informações detalhadas sobre o currículo do autor e sobre o conteúdo da obra original. INTENCIONALIDADE TEXTUAL 50. (G1 - ifal 2012) 20 Assinale a única alternativa incorreta sobre o que se pode afirmar da leitura do poema de Mário Serenata. a) Os dezoito segundos, descritos na terceira estrofe, sugerem o tempo total que o poema levou para ser construído, e essa é uma das relações estabelecidas com o título, que significa “tempo medido”. b) A exaustão cantada na última estrofe corresponde não só ao fim do poema, como ao cansaço do próprio poeta, pois a construção de cada verso consome-lhe um segundo de êxtase e abstração. c) A oração adjetiva “que correm”, na segunda estrofe, insinua-nos que o tempo passa muito rápido com relação à fluidez das ideias, que só acometem o poeta num estado de transe, de lentidão do pensamento. d) A cronometragem e a repetição dos versos “Um poema e seus [...] segundos”, em cada uma das estrofes do poema, indica-nos que dar corpo à poesia é, para o poeta, algo difícil e inquietante. e) As funções da linguagem que se destacam neste poema são a poética e a referencial, em que se podem perceber os sentimentos e as emoções do eu lírico. NOÇÕES ORTOGRÁFICAS 51. (Espcex (Aman) 2017) “Ao responder pelo crime de __________, o acusado, surpreendido em __________, foi __________ em uma __________ que durou pouco mais de duas horas, após as quais deixou __________ a sua __________ em todas as folhas do depoimento.” As lacunas do período acima podem ser completadas, respectivamente, com a) estupro – flagrante – inquerido – sessão – inserta – rubrica. b) estrupo – flagrante – inquirido – sessão – incerta – rúbrica. c) estupro – fragrante– enquirido – seção – inserta – rúbrica. d) estupro – flagrante – inquirido – sessão – inserta – rubrica. e) estrupo – flagrante – enquirido – seção – incerta – rubrica. NOÇÕES ORTOGRÁFICAS E ANÁLISE GRAMATICAL 52. (Puccamp 2017)
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