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9-Marcadores tumorais

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MARCADORES 
TUMORAIS 
Sandra Trevisan Beck /UFSM/2014 
CONCEITOS 
• HIPERPLASIA: proliferação celular 
controlada por estimulo e com finalidade 
 
• NEOPLASIA: Proliferação celular 
desregulada e sem finalidade 
Expressão desregulada de genes (oncogenes): 
 leva células cancerosas expressar proteínas 
estranhas, que são caracterizadas como 
Antígenos tumorais (estimulariam resposta 
imune). 
Crescimento desregulado por perda de função de 
genes supressores ocasionado por mutações : 
liberam as células das restrições normais do seu 
crescimento 
Origem dos tumores 
Cancer: 
 
 
 Alteração em oncogene 
 
 Alteração em gene supressor de tumor 
 
 
 
UMA ÚNICA ALTERAÇÃO NÃO É SUFICIENTE PARA ORIGINAR 
TUMOR 
São necessarias em média 6 a 7 mutações no mesmo gene. 
 
 
EXISTEM MECANISMOS GENÉTICOS QUE CONTROLAM O CICLO 
DE PROLIFERAÇÃO E MORTE CELULAR 
Genes Diferencialmente expressos 
Supressão da expressão genica 
Super expressão 
Expressão alterada 
Escape da apoptose ou senescencia pode vir a originar tumor 
São definidos como qualquer elemento genético que pode 
causar transformação celular. Foram descritos previamente como 
elementos transformadores presentes em alguns retrovirus. 
 EBV Linfoma de Burkit 
 HPV Carcinoma de cervix 
 HTLV- I Leucemia de células T 
 HV-8 Sarcoma de Kaposi 
 
 PROTO-ONCOGENS: 
 São gens celulares normais, dos quais os oncogens são 
derivados 
ONCOGENS: 
 
Gene supressor tumoral p53 
P53 é gene responsável pelo controle da proliferação celular. 
 
“GUARDIÃO DO GENOMA” 
 
Regulador negativo do ciclo celular formando dímeros ao redor do DNA 
 
permitindo seu reparo ,ou, em caso de falha, induzindo a apoptose 
 
Mutação 
Alguns vírus RNA, sem oncogens, alteram as células no momento em 
que se integram, próximo a gens que regulam o crescimento celular. 
Produtos do oncogens de vírus DNA, geralmente se ligam à proteínas que 
tem função de parar a divisão celular. 
 
P53 liga no DNA = para a replicação 
 
Vírus, liga na p53 = perpetua a divisão celular 
Vírus degrada a p53 = perpetua a divisão celular 
Mecanismos de escape do sistema 
Imune 
• Tumores : 
• não expressam antígenos novos 
• Não expressam moléculas co-estimuladoras para 
ativação das células T 
• Células tumorais expressam pouco antígenos MHC 
• Estímulo do sistema imune lento e velocidade de 
multiplicação das células rápido 
• Secreção de moléculas imunossupressoras 
 
Frequencia: SEXO FEMININO 
Mama 175.000 
Pulmão e brônquios 78.000 
Cólon e reto 67.000 
Útero (corpo) 37.000 
Ovário 25.000 
Linfoma não Hodgkins 24.000 
Melanoma 18.000 
Bexiga 15.000 
Pâncreas 14.600 
Tiróide 13.000 
Frequencia: SEXO MASCULINO 
Próstata 180.000 
Pulmão e brônquios 5.000 
Cólon e reto 62.000 
Bexiga 9.000 
Linfoma não Hodgkins 33.000 
Melanoma 26.000 
Cavidade oral 20.000 
Rins 18.000 
Leucemia 17.000 
Pâncreas 14.000 
MARCADOR TUMORAL 
DEFINIÇÃO 
qualquer parâmetro bioquímico cuja 
detecção em tecido ou líquido biológico 
possa indicar a presença de um tumor 
 
PRIMEIRO MARCADOR TUMORAL 
 Proteina de Bence- Jones: Excesso de 
cadeira leve ( ou ) produzida no mieloma 
múltiplo, detectada na urina. 
 
MARCADORES TUMORAIS 
NATUREZA BIOQUÍMICA 
Proteínas 
Enzimas 
Receptores celulares 
Hormônios 
Compostos de baixo peso molecular 
Regiões gênicas 
TIPOS DE MARCADORES 
TUMORAIS 
DIRETOS 
 
Substância normalmente presente no indivíduo sadio e 
produzida em muito maior quantidade no paciente com 
câncer. Alguns hormônios, por exemplo. 
 
Substância normalmente presente apenas num 
determinado momento da vida do indivíduo sadio e que 
volta a ser produzida no paciente com câncer. 
Antígenos oncofetais. 
 
TIPOS DE MARCADORES 
TUMORAIS 
INDIRETOS 
 
Substância normalmente presente no indivíduo sadio e 
que passa a ser produzida em quantidades anormais, 
em resposta à presença do tumor. Algumas enzimas, 
por exemplo. 
 
ENZIMAS COMO 
MARCADORES TUMORAIS 
 ENZIMAS 
 
 Fosfatase alcalina
 Desidrogenase láctica 
Enolase neuronal específica 
Fosfatase ácida 
prostática 
Antígeno Prostático Específico 
Gama-glutamiltransferase 
TECIDOS E ÓRGÃOS ALVO 
 
Osso, fígado, testículo 
(seminoma) 
Sangue (leucemia linfoblástica), 
fígado 
Pulmão (células pequenas), 
pâncreas 
Próstata 
Próstata 
Fígado (metastases) 
HORMÔNIOS COMO 
MARCADORES TUMORAIS 
HORMÔNIOS 
 
ACTH 
Calcitonina 
Gonadotrofina coriônica 
 
Hormônio de crescimento 
Paratormônio 
 
Prolactina 
ADH 
PIV 
TECIDOS E ÓRGÃOS ALVO 
 
Pulmão (células pequenas) 
Tiróide (medular) 
Testículo (não seminoma), 
trofoblasto 
Hipófise, rim, pulmão 
Fígado, rim, mama, pulmão 
Hipófise, rim, pulmão 
Pulmão, próstata 
Pâncreas, pulmão (broncogênico) 
PROTEÍNAS COMO 
MARCADORES TUMORAIS 
PROTEÍNAS 
 
 
Imunoglobulinas 
Cadeias leves livres 
Proteínas glico-oncofetais 
Alfa-fetoproteína 
Antígeno carcinoenbriônico 
Ferritina 
TECIDOS E ÓRGÃOS 
ALVO 
 
Tumores de células B 
Tumores de células B 
Fígado, Testículo 
Cólon 
Mama 
APLICAÇÕES CLÍNICAS 
São encontrados tanto em tecidos 
tumorais como normais. Usados 
para monitoramento de pacientes 
com câncer, mas é parâmetro 
limitado para diagnóstico 
 
APLICAÇÕES CLÍNICAS 
•diagnóstico diferencial 
•estimativa de massa tumoral / estadiamento 
•indicação de prognóstico 
•comprovação da efetividade do tratamento 
•detecção de recorrência 
 
Descartar patologias que podem levar a falso positivos 
 
 alguns marcadores são eliminados através do fígado ou rim (1,5 a 2X o 
normal) 
 CA19-9 na icterícia > 20x que o normal (acima de 1000UI) 
 CA 125 em paciente com ascite pode ser normal até 1000UI 
 
 Hemólise 
 
CÂNCER DE MAMA Tumor Hipofisário 
CA 15-3 Prolactina 
 CA 27.29 
CÂNCER DE OVÁRIO Progressão da doença 
CA 125 CEA 
 AFP 
TRATO GASTROINTESTINAL 
CA 19-9 
PRÓSTATA 
PSA total 
PSA livre 
PSA complexado 
INDICAÇÕES PRINCIPAIS DE PESQUISA 
 
Métodos de identificação de 
marcadores tumorais 
• Imunohistoquímica. 
• Hibridização fluorescente in situ (FISH). 
• RT – PCR (reação em cadeia da polimerase e transcriptase 
reversa). 
• Radioimunoensaio e ELISA. 
 
Métodos de identificação de 
marcadores tumorais 
(FISH). 
Detecta a expressão do gene 
Imunohistoquímica. 
Detecta a expressão da proteína 
 
MAMA 
Marcadores indicados 
MAMA 
• Antígeno carcinoembrônico - CEA 
• Carboidratos - CAs 
▫ CA 15-3 
▫ CA 27-29 
 
Marcadores genéticos 
•BRCA1, BRCA2 
Freqüência de CA 15-3 elevado 
em neoplasias 
Pâncreas 80% 
Pulmão 70% 
Ovário 64% 
Coloretal 63% 
Fígado 28% 
Sensibilidade fase inicial: 23% 
Sensibilidade fase disseminada: 88-98% 
Importante em recidivas (precede 13 m sinais clínicos) 
VR:30U/mL 
Aumentos inespecíficos 
(CA 15-3< 50U/mL) 
Elevado: em 50% das metástases ósseas 
100% de metástases no fígado. 
VR:30U/mL 
• Aumento > 25% do nível sérico pós-tratamento 
-progressão da doença (84% dos casos). 
 
• Redução de 50% do nível sérico pós-tratamento 
- regressão da doença (76% dos casos). 
 
Marcador CA 15-3 
 
CA 27-29, na detecção de 
recorrência do câncer de mama 
 
Sensibilidade:58% 
Especificidade: 98% 
Valor preditivo positivo: 83% 
Valor preditivo negativo: 93% 
Marcadores Genéticos para câncer de Mama 
BRCA 1 BRCA 2 
São gens supressores de tumor, que controlam o crescimento celular 
 
Mutação nestes gens levaria a desenvolvimento de câncer : 85% de 
probabilidade de câncer de mama e 50% de câncer de ovário antes 
dos 70 anos. 
Marcadores Genéticos para câncer de Mama 
BRCA 1 BRCA 2 
Existe vantagem em saber se portamos a mutação? 
São genes grandes com centenas de mutações 
 
A ausência de mutação detectável não garante que 
nenhuma mutação esteja presente 
 
Pesquisa cara e complexa 
Algoritmo para diagnóstico molecular de 
câncer de mama 
Uso combinado de marcadores 
tumorais para câncer de mama 
 Um marcador Sensibilidade Especificidade ( S X E )
 
 CA 15-3 0,79 0,87 0,69 
 CA 549 0,71 0,94 0,67 
 CEA 0,68 0,88 0,60 
 
 Dois marcadores 
 CA 15-3, CA 549 0,84 0,87 0,73 
 CA 549, CEA 0,86 0,83 0,71 
 CA 15-3, CEA 0,88 0,77 0,68 
 
 Três marcadores 
 CA 549, CA 15-3, CEA 0,91 0,75 0,69 
 
 Schwartz M.K. Scand J Clin Lab 
 Invest 55 Suppl 22:5-14, 1995 
ENDOMÉTRIO E OVÁRIO 
CA – 125 
 
 
- Avaliação do sucesso cirúrgico: 
 
CA125 ainda elevado = 95% doença residual 
 
Obs: Tumores com até 1cm podem coexistir com 
valores normais 
 
- Monitoração terapêutica: 
Precede alterações clínicas 6meses em 95%casos 
 
 
VR: 35 U/mL ( 65 U/mL > especificidade) 
CA - 125 
Elevação conforme severidade da doença 
 
 
 
 
 
 
 
 Na endometriose ocorre queda significativa dos títulos após tratamento ou 
cirurgia. 
 
 No câncer do endométrio, junto com tipo histológico, diferenciação do tumor, 
invasão do miométrio, pode ajudar como indicador de malignidade. 
VR: 35 U/mL ( 65 U/mL > especificidade) 
 
Estagio Cancer do 
endométrio 
Endometriose 
I 22,4% 8% 
II 22,4% 19,6% 
III 81,8% 44,7% 
IV 81,8% 86;7% 
 
 
CA - 125 
 
 
• Gestação (1º trim), período menstrual, podem elevar CA125, 
mas raramente acima de 50U/ mL 
 
• Tumores de pâncreas, estômago, fígado, cólon, reto, mama , 
pulmão , teratomas e cirrose hepática podem elevar CA125. 
 
 
VR: 35 U/mL ( 65 U/mL > especificidade) 
GASTROINTESTINAL 
gástrico,cólon, pâncreas, trato 
biliar 
CA 19-9 
- Marcador tumoral do trato gastrointestinal: 
 
- Pâncreas e trato biliar (1ª escolha) 
- Colorretal (2ª escolha), junto com CA 242 e CEA 
 
 
VR:37 U/mL 
 
 Pancreatite Câncer pancreas 
Aumento de CA19-9 4-10% 90% 
Valores>120U/ml 6% 73%(370-1000U/ml) 
Especificidade - 81-94% 
 
CA 19-9 
VR:37 U/mL 
 
Monitoração terapêutica: 
-Em caso de recidiva, eleva-se até 6 meses antes 
da clínica ou tomografia 
 
Algumas doenças como cirrose hepática, doença 
inflamatória intestinal, doença auto-imune os 
valores elevados não ultrapassam 120U/ml 
 
ANTIGENOS ONCOFETAIS 
ANTÍGENOS ONCOFETAIS 
 
 
• DEFINIÇÃO: 
 
• são produtos de genes que surgem durante a diferenciação de 
tecido fetal mas que são parcialmente ou completamente 
reprimidos na vida adulta. 
 
• uma reativação de genomas adormecidos pode causar o 
ressurgimento de antígenos embrionários como um índice de 
transformação neoplásica. 
 
 
Características do CEA 
• pode estar elevado em fumantes (até 8,0 ng/mL) 
• pode estar elevado em patologias benignas (<20ng/mL) 
• tumores indiferenciados ou pouco diferenciados não o 
produzem 
• cinéticas de elevação e decaimento variam de paciente 
para paciente 
• diferentes métodos fornecem diferentes resultados 
Ocorrência de níveis elevados de 
CEA em doenças não neoplásicas 
hepatite crônica 90% 
hepatite aguda 50% 
cirrose hepática 45% 
enfisema pulmonar 30% 
doença benigna da mama 15% 
polipose retal 5% 
Ocorrência de níveis elevados de 
CEA em neoplasias 
Elevações do CEA do plasma tem também sido associadas aos 
estágios avançados do 
câncer pancreático(90%), 
gástrico (60%), 
pulmonar (75%), 
mama (50%) 
. 
 Devido essa falta global de especificidade e 
sensibilidade, o CEA não deve ser considerado 
como um teste diagnóstico de câncer. 
 
CÂNCER COLORRETAL 
• Antígeno Carcinoembriônico - CEA 
▫ é o marcador de escolha para monitorização 
▫ não é recomendado seu uso para diagnóstico 
▫ pode ser útil no pré-operatório para planejamento 
▫ não deve ser utilizado isoladamente 
 
Somerfields, MR - J Clin 
Oncol, 1996 ASCO 
VR: até 4,5ng/mL 
 O principal uso clínico do CEA é como um monitor 
da progressão da doença e da resposta terapêutica 
de pacientes portadores de câncer, 
particularmente, do aparelho digestivo (cólon e 
pâncreas) além de ser marcador inespecífico do 
câncer de qualquer etiologia. 
CÂNCER COLORRETAL 
\Proteína sintetizada pelo fígado, saco vitelino e aparelho 
gastrintestinal do feto humano.(12ª-15ªsem). 
 
 Concentração sérica de AFP em doenças 
benignas: 
 geralmente menor que 500ng/ml. 
 
Como o CEA, a AFP NÃO é um marcador específico 
de malignidade. A fonte principal de elevações falso -
positivas de AFP são formas benignas de 
hepatopatias. 
 
 
ALFA-FETOPROTEINA (AFP) 
 VR:< 25ng/ml 
PRÓSTATA 
Antígeno Prostático Específico - PSA 
 
 Proteína monomérica com 34 kD 
 Enzima com ação de protease 
 Circula livre ou complexada 
 Produzida por células de revestimento 
 Meia vida de 2 - 3 dias 
 
 Tecido normal produz 0,3 ng/dL/g 
PRÓSTATA 
FORMAS DO PSA 
PSA nos Líquidos 
Biológicos 
 
Líquido seminal 5.000 µg/L 
Aspirado glândula mamária 1.000 µ g/L 
Leite materno até 350 µ g/L 
Urina até 20 µ g/L 
Líquido amniótico 4 µ g/L 
Soro 4 µ g/L 
VALORES NORMAIS 
PSA se eleva com a idade 
 
0,04ng/mL no indivíduo normal 
0,07 a 0,27 no paciente com hiperplasia 
0,47 a 3,08 no paciente com câncer localizado 
1,02 a 26,49 no paciente com metástase 
 
PSA (ng/ml) IDADE ( anos) 
0 - 2,5 40 - 49 
0 - 3,5 50 - 59 
0 - 4,5 60 - 69 
0 - 6,5 70 - 79 
PSA LIVRE (ng/ml) 0,63 - 0,88 ( 0,72) 
 
DOSAGEM DO PSA 
Resultados falso positivos 25 % a 46 % 
Variação fisiológica até 30 % 
Valor preditivo positivo 28 % a 35 % 
(PSA isolado) 
Valor preditivo positivo 32 % a 49 % 
(PSA + toque retal) 
DOSAGEM DO PSA 
A produção de PSA é diretamente proporcional 
a massa tumoral. 
Tecido prostático normal: 
1 grama tecido 0,3 ng de PSA/dl de soro 
 tecido neoplásico: 3,0 ng /dl (10x valor normal) 
 
Apenas os tumores com mais de 1,0 cm3 são capazes de 
aumentar o PSA sérico. 
 
A maioria dos cânceres latentes, são menores que 0,2cm3 
 
Densidade do PSA 
É a relação entre PSA sérico e volume prostático 
avaliado por ultra-som transretal 
 
 Aumenta especificidade 
 Reduz sensibilidade (perda de 47%) 
 Aumenta custos 
 Catalona, W.S.- J. Urol. 
 152:2031-2036, 1994 
PSA sérico_ 
 volume prostático 
valores menores que 0,15 são indicativos de hiperplasia 
benigna. 
VOLUME PROSTATA X PSA soroO vol. da próstata em gr X 0,12 = PSA (soro)ltra-som) 
30g x 0,12 = 3,6 ( valor esperado) 
acima deste valor, indica provável problema 
 
Próstata de 80g com PSA de 8,0ng/ml 
pesar de valor alto, indica provável crescimento benigno, 
pois está dentro do esperado (80X 0,12 = 9,6) 
Velocidade do PSA 
É a variação da concentração do PSA em um 
período de tempo definido 
 
Limite normal: 0,75 ng/mL/ano para PSA entre 
4,1 e 10 ng/mL 
sensibilidade de 79 % 
especificidade de 90 % 
 Carter et. al.- JAMA 
 267:2215-2220, 1992 
PSA LIVRE 
O valor absoluto é pouco informativo 
A relação entre PSA livre e total é menor em 
carcinoma 
Aumenta pouco a especificidade 
Reduz a sensibilidade 
Aumenta o custo 
 Catalona, W.S. et al.- JAMA 
 274:1214-1220,1995 
Extremamente útil , como auxilio diagnóstico 
quando a concentração do marcador encontra-se 
dentro da faixa de 4 - 10ng/ml, 
 
PSA LIVRE 
Relação PSA livre/Total inferior a 15% ( 18-25%) 
Aumenta a probabilidade de neoplasia 
Menor quantia 
De PSA livre na 
circulação 
Fatores que alteram o PSA além da 
hiperplasia benigna e câncer 
▫ Biopsia prostática 
 
Os valores de PSA Voltam ao normal em quatro a seis 
semanas 
 
▫ Após ejaculação 
 
Deve-se requerer que o paciente esteja em jejum sexual 
para se proceder a dosagem sorológica 
 
Fatores que alteram o PSA além da 
hiperplasia benigna e câncer 
• Ressecção transuretral da próstata 
 Valores voltam ao normal após 30 dias 
 
• Prostatites: 
 Morte celular aumenta dosagem sérica 
 
• Toque retal 
 
Ocasiona aumento significativo ,apenas quando feito de maneira 
vigorosa, e quando os níveis séricos do PSA se encontram acima 
de 20ng/ml antes do toque. 
Aguardar no mínimo dez dias para realizar dosagem sorológica. 
 
 
 
Valores de PSA Esperados Após 
Prostactomia Radical e Radioterapia 
 O tratamento cirúrgico reduz os níveis sangüíneos do PSA para 
próximo de zero 
 
• Após 4 a 6 semanas : nível aceitável até 0,4ng/ml. 
 
• Recomendado dosagens a cada 6 meses/ 2 anos. 
 
Radioterapia pode levar até 12 meses para apresentar uma PSA 
menor que 4ng/ml. 
 
• Níveis indetectáveis são apresentados por apenas 10% a 30% dos 
pacientes. 
• Níveis maiores que 4ng/ml após seis meses de tratamento provável 
doença em progressão. 
 
Correlação entre a relação de PSA livre e PSA total e a 
natureza da doença prostática 
 
PSA livre / PSA total Adenocarcinoma 
Prostático n = 48 
(%) 
Prostatite 
n = 27 
(%) 
Hiperplasia Benigna da 
Próstata n = 21 (%) 
0 – 0,12 32 (67) 8 (31) 6 (29) 
0,13 – 0,15 5 (10) 1 (4) 1 (5) 
0,16 – 0,18 2 (4) 5 (18) 5 (24) 
0,19 – 0,20 1 (2) 4 (15) 3 (14) 
0,21 – 0,24 5 (10) 2 (7) 2 (10) 
> 0,24 3 (6) 7 (26) 4 (19) 
Hormonioterapia 
• Os valores reduzem-se a valores normais 
entre 3 a 6 meses após ablação 
androgênica. 
Gleason grade 
histologia 
Novos Testes- Dosagem PSA ultra-sensível 
Avalia doença residual após prostectomia 
 Reconhecimento precoce do aumento de PSA 
 Diferencia a doença agressiva da doença de progressão lenta 
 Possibilita intervenção terapêutica precoce 
EPCA-2 ELISA é capaz de diferenciar entre homens com e sem CaP com 
92% especificidade e 94% de sensibilidade, enquanto que a especificidade 
do PSA na mesma população é de 65%. 
Annu. Rev. Med. 2009. 60:139–51 
Concentração de SARCOSINA NA URINA – em pesquisa 
AUMENTADO EM Câncer metastatico 
PCA3 – Gene com expressão aumentada; detectado por biomol. Na urina. 
PROLACTINA 
 
Função básica promover a lactação 
 
Importância 
avaliação de distúrbios menstruais 
esterilidade feminina e masculina 
impotência 
galactorreia. 
avaliação de tumores hipofisários, (prolactinomas) 
 40% dos adenomas hipofisários 
 10% dos tumores intracranianos 
VR: até 15ng/mL 
Níveis alterados elevados de prolactina 
Na mulher 
infertilidade 
perda da libido e secreção mamária lactea (galactorréia) 
irregularidade ou ausência da menstruação. 
Nos homens 
perda de libido, (diminuição da testosterona) levando a 
impotência sexual. 
Eventualmente são geradores de 
prolactinas elevadas: 
 
 
Stress (cirurgia, exercício, hipoglicemia, 
infarto agudo do miocardio) 
Uso de ansiolíticos 
 
Nas hiperprolactenemias tumorais os valores 
geralmente são superiores a 100ng/ml. 
 
A prolactina sofre oscilações em seus níveis durante as 24 hora. 
 
Um aumento é verificado 60-90 minutos após o inicio do sono. 
 
 O pico é observado entre 4 e 7 horas da manhã. 
 
Pode-se então ser colhida amostra de soro em intervalos regulares, 
formando um “pool” para dosagem 
Observações 
Observações 
26% de pacientes com prolactina aumentada deve-se a: 
“big prolactina”, (dímero) 
“big-big prolactina”, (complexo de prolactina com 
imunoglobulinas) 
 
Ambas associadas a pacientes oligo ou assintomáticos. 
FATORES QUE AFETAM A SECREÇÃO DE 
PROLACTINA 
 
AUMENTAM DIMINUEM 
FISIOLÓGICO 
 
Gravidez, exercício, stress, sono, neonatal, 
 
 
FARMACOLÓGICO 
 
Estrogeno 
(pílula anticoncepcional), 
 
Antagonistas da dopamina 
Psicotrópicos 
(fenotiazinas, reserpina...) 
 
Antihipertensivos 
(metildopa, reserpina...) 
 
Antieméticos 
(metoclopramida - Plasil) 
 
Bloqueadores do receptor H2 (cimetidina) 
 
Opiáceos (morfina, metadona) 
 
 
Dopamina (levodopa,GABA...) 
 
PATOLÓGICO 
 
Tumores da pituitaria 
Lesões hipotalamicas 
Hipotiroidismo 
Problema renal crônico 
Doença hepática severa 
 
 
Pseudohipoparatiroidismo 
Destruição pituitária ou remoção 
 
Imunoterapia 
• Não específica: 
 Modificadores de 
resposta biológica 
Exemplos Efeito 
Produtos 
bacterianos 
BCG, tetralose 
dimicolato 
Ativa macrofagos e 
células NK (via 
citocinas) 
Moléculas 
sintéticas 
piramidinas Induz produção de 
intérferon 
citocinas Interferon   , IL2, 
TNF 
Ativa macrófagos e 
células NK 
Imunoterapia 
 
 
Citocina 
Tipo de tumor e 
resultado 
Mecanismo anti tumor 
INF- 
Algum efeito sobre 
carcinomas 
Aumento expressão de 
MHC classe I 
INF-  
Remissão de carcinoma 
peritoneal e ovario. 
Inefetivo 
sistemicamente 
Aumenta antigenos 
MHC, macrofagos, Tc e 
NK 
IL2 
Remissão de carcinoma 
renal e melanoma 
Proliferação e ativação 
de células T, e ativação 
de NK 
 ,  
Imunoterapia 
 
 
Passiva: Uso de anticorpos monoclonais 
ligados a medicamentos 
HER 2 
c-erbB-2 
HER2 é a abreviatura de Human Epidermal Growth Factor Receptor-type 2 
 
 A proteína HER2 é produto de um proto-oncogene específico, com função de 
receptor de fator de crescimento 
 A sobre-expressão do HER2 origina um aumento do crescimento das células 
tumorais e um comportamento mais agressivo da doença. 
Anticorpo monoclonal (HECEPTIN ®) Trastuzumabe é um anticorpo monoclonal 
(DNA-recombinante), que atinge seletivamente o domínio extracelular da 
proteína do receptor-2 do fator de crescimento epidérmico humano (=HER2). 
 
BEXIGA 
• Cerca de 53.000 novos casos em 2.000 
• Responsável por ~ 12.000 mortes/ano 
• Recorrência em aproximadamente 75% dos casos 
• Cistoscopia e Citologia são “gold standards” 
▫ cistoscopia ~ 75% sensível 
▫ citologia ~100% específico / 20 a 40% sensível 
 1 a 12% falso positivo / 20% falso negativo 
 
 American Cancer Society 
BEXIGA 
• NMP 22 
▫ sensibilidade ~ 70% 
▫ especificidade > 80% 
▫ pode dar resultado falso positivo com hematúria, 
inflamação, infecção e calculose urinárias 
• BTA 
▫ sensibilidade < 70%

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