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Imunodeficiências “...Em todo paciente que tenha infecção recorrentes, persistentes, severas, ou incomuns, independentemente da sua idade, deve ser suspeitada uma deficiência imune subjacente...” Sandra Trevisan Beck CCS/DACT/UFSM/ 2008 FOLDER Sandra Trevisan Beck CCS/DACT/UFSM/ 2008 Imunodeficiências Existem 4 componentes Principais do sistema imune que podem , quando alterados, levar ao aparecimento de infecções recorrentes. 1- Sistema fagocítico (predispõe infecções bacterianas e fúngicas - ou mesmo sepsis) 2- Sistema de complemento (predispõe para infecções de Estafilococus e N. meningitis) 3- Células B (predispõe infecções bacterianas) 4- Células T (predispõe infecções virais) Sandra Trevisan Beck CCS/DACT/UFSM/ 2008 Imunodeficiências INCIDÊNCIA Deficiência seletiva de IgA 1/300 a 1/700 Agamaglobulinemia ligada ao X 1/ 50.000 Imunodeficiência comum Variável 1/70.000 Imunodeficiência combinada severa 1/100.000 a 1/500.000 Doença Granulomatosa crônica 1/185.000 Sandra Trevisan Beck CCS/DACT/UFSM/ 2008 Imunodeficiências Podemos dividi-las segundo uma determinada nomenclatura em : 1- Fisiológicas 2- Patológicas 1- Fisiológicas (idoso-imunosenescência, ou do recém –nascido- sem SI desenvolvido) 2- Patológicas Primárias (congênitas ou adquiridas in útero) Secundárias ou adquiridas ( agentes físicos, agentes químicos ou agentes infecciosos, nutrição, absorção, terapêuticas……) Sandra Trevisan Beck CCS/DACT/UFSM/ 2008 Imunodeficiência Primária Geralmente congênita - resultante de uma falha ou desenvolvimento anormal da imunidade do sistema celular ou humoral (+ rara) Esta falha pode ocorrer muito cedo no desenvolvimento do sistema imune ou particularmente no estado final de diferenciação das células imunes; sem terapia agressiva e reconstrutiva a criança geralmente morre Imunodeficiência Secundária Geralmente conseqüência de outras doenças e tratamentos (+ comum) Sandra Trevisan Beck CCS/DACT/UFSM/ 2008 A imunidade natural é mediada principalmente pelos fagócitos e pelo complemento Sandra Trevisan Beck CCS/DACT/UFSM/ 2008 Desordens na Imunidade Inespecífica DEFEITOS NOS COMPONENTES DO SISTEMA COMPLEMENTO Alterações da atividade do complemento são em geral secundárias a doenças que consomem complemento pela via clássica ou alternativa. EX: SLE. Deficiência na via Clássica: baixo risco de infecções e predisposição para doenças autoimunes. Geralmente a deficiência está no gene codificador para o C1q. A imunidade humoral está ligeiramente afetada. Sandra Trevisan Beck CCS/DACT/UFSM/ 2008 Desordens na Imunidade Inespecífica DEFEITOS NOS COMPONENTES DO SISTEMA COMPLEMENTO A deficiência de C3: aumenta a suscetibilidade para infecções bacterianas recorrentes, principalmente bactérias encapsuladas piogênicas como Neisseria e Streptococcus. C3: É o componente central das 3 vias de ativação . Importante na opsonização e remoção de imunocomplexos da circulação Sandra Trevisan Beck CCS/DACT/UFSM/ 2008 Desordens na Imunidade Inespecífica DEFEITOS NOS COMPONENTES DO SISTEMA COMPLEMENTO A deficiência de C1,C4 ou C2 provavelmente compromete a capacidade do hospedeiro para eliminar complexos imunes. Sandra Trevisan Beck CCS/DACT/UFSM/ 2008 Desordens na Imunidade Inespecífica DESORDENS FAGOCITÁRIAS CONGÊNITAS Doença Granulomatosa Crônica: falha nos mecanismos de morte intracelular Síndrome de Chediak-Higashi: Falha na quimiotaxia Deficiência da adesão Leucocitária: Falha na adesão; dificuldade de cicatrização e fagocitose Sandra Trevisan Beck CCS/DACT/UFSM/ 2008 Deficiências primárias Fagocíticas A deficiência fagocítica celular mais comum é a : Doença Granulomatosa Crônica: imunodeficiência primária comum (X-recessiva) que atinge a linhagem celular mieloide caracterizada pela perda de capacidade dos monócitos e polimorfos de produzir reativos do oxigênio devido a um defeito na citocromo B-oxidase Estes pacientes estão sujeitos a infecções bacterianas, geralmente gram-; bactérias resistentes e catalase positivas Sandra Trevisan Beck CCS/DACT/UFSM/ 2008 Deficiências primárias Síndrome Chediak-Higashi : caracterizada pela deficiência em elastase e catepsina G nos lissossomas provocando infecções piogênicas que podem ser fatais. os neutrófilos sanguíneos possuem grânulos gigantes (azurofilos fundidos) linfócitos e plaquetas aparecem com inclusões granulares ao MO. Sandra Trevisan Beck CCS/DACT/UFSM/ 2008 Sandra Trevisan Beck CCS/DACT/UFSM/ 2008 Deficiências primárias LAD- “leukocyte adhesion deficiency” deficiência fagocitária comum que afeta as integrinas- moléculas de adesão causa deficiências ao nível da quimiotaxia-migração dos leucócitos e infecções bacterianas recorrentes. •Deficiência MPO (mieloperoxidases) Enzima necessária para morte intracelular dos patógenos e está associada com infecções recorrentes por candidiase e estafilococcus Sandra Trevisan Beck CCS/DACT/UFSM/ 2008 CCaarraacctteerrííssttiiccaass ddee ddeeffeeiittooss pprriimmáárriiooss ddaa ffuunnççããoo ddee nneeuuttrróóffiillooss qquuee rreessuullttaamm eemm iinnffeeccççõõeess rreeccoorrrreenntteess.. Síndrome Sinais Clínicos Defeito funcional Doença Granulomatosa crônica Infeccções recorrentes e prolongadas Infecções são: Pouco responsivas a antibióticos Comumente estafilocóccica Envolve pele e mucosa Complicadas por linfadenopatia supurada. Metabolismo oxidativo Atividade microbiocida S. Chediak-Higashi Grânulos lisossômicos gigantes nas células secretoras Albinismo oculocutâneo parcial Quimiotaxia anormal Deficiência de adesão dos leucócitos Demora na queda do cordão umbilical Infecções cutâneas e gengivite Abscessos profundos, peritonite, osteomielite fagocitose Aderência Sandra Trevisan Beck CCS/DACT/UFSM/ 2008 Deficiências primárias Imunidade Específica -Adquirida Deficiência no Receptor de células B Deficiência de moléculas co-estimuladoras Deficiência em moléculas sinalizadoras Defeitos Metabólicos Deficiência em moléculas do MHC Deficiência em proteínas transportadoras Deficiência de uma população celular Sandra Trevisan Beck CCS/DACT/UFSM/ 2008 Deficiência Fisiológica de anticorpos Deficiência transitória na produção de imunoglobulinas : primeiros 6-12 meses de vida: transferência máxima , últimos 2 meses de gestação Prematuridade aumenta risco de infecções Deficiências primárias Imunidade Adquirida células B Deficiências primárias Imunidade Adquirida Defeitos que envolvem os Linfócitos B Aglobulinemia ligada ao X : “Bruton’s tyrosine kinase “(BTK) Bloqueio no estágio pré-B – deficiência de molécula sinalizadora, impedindo maturação - > 300 mutações identificadas no gene BTK: Deficiência na produção de Imunoglobulinas – níveis extremamente baixo de todas as classes de Igs. Células B circulantes geralmente ausentes ou baixo número Amigdalas pequenas , linfonódos não palpáveis Maior freqüência na produção de auto anticorpos Sandra Trevisan Beck CCS/DACT/UFSM/ 2008Síndrome de Bruton (agamaglobulinemia ligada ao X): ausência ou níveis baixíssimos de gamaglobulina no sangue, verificado através de eletroforese. Manifestações entre 4m a 2anos. (caso clínico) RN com infecções recorrentes, principalmente bacterianas: Quantificação de Ig séricas (g/l) IgG 0,17 (5,5-10) IgA não detectada IgM 0,07 (0,4-1,8) Resposta a imunização Tétano Pólio IgG não detectada Sarampo Rubéola Iso-Hemaglutininas (IgM) não detectado (grupo sangüíneo A Rh+) Deficiência primária de anticorpos A capacidade de um paciente produzir anticopos é um guia melhor quanto a suscetibilidade às infecções do que o nível total das imunoglobulinas: pode não haver produção de anticorpos específicos Sandra Trevisan Beck CCS/DACT/UFSM/ 2008 Sandra Trevisan Beck CCS/DACT/UFSM/ 2008 Imunodeficiência variável comum (CVID) A causa do CVID é desconhecida apesar de se saber ser um defeito intrínseco das células B - Homens e mulheres são afetados igualmente. A medula óssea apresenta um número normal de células B imaturas, linfonodos normais. Células B circulantes reduzidos ou normais. Falha na diferenciação em plasmócito = Níveis de IgA e IgG baixo, contudo IgM pode estar normal. Diagnosticado na segunda ou terceira década de vida. O tratamento é idêntico aos pacientes com XLA Deficiências primárias Imunidade Adquirida Síndrome hiper-IgM- baixos níveis de IgG e A , e abundantes níveis séricos de IgM na verdade o defeito causador está nas células T, que são impedidas de transmitir os sinais necessários ás células B para o “switch” de classes (efeitos morfológicos nos nódulos) Deficiência em IgA- defeito na diferenciação de plasmócitos secretores de IgA, em que o paciente apresenta níveis baixos de IgA e outras Igs normais. Esta está ausente das secreções e o individuo é mais susceptível a alergias Deficiências primárias Imunidade Adquirida Sandra Trevisan Beck CCS/DACT/UFSM/ 2008 Os defeitos da síntese de anticorpos podem envolver um só isotipo de imunoglobulina, como IgA ou grupos de isotipos, muitas vezes IgA e IgG. Deficiência primária de anticorpos 70% IgG1 mantém o nível normal de IgG IgG2 importante na defesa a polissacarideos Crianças só atingem níveis de adulto entre 4-6 anos predisposição a infecção por S.pneumoniae e H.infuenza Deficiência de IgA predispões a infecções pulmonares É o defeito primário mais comum Leva a reações adversas após transfusão de sangue ou plasma Sandra Trevisan Beck CCS/DACT/UFSM/ 2008 Deficiência primária de anticorpos IgG2 importante na defesa a polissacarideos Crianças só atingem níveis de adulto entre 4-6 anos predisposição a infecção por S.pneumoniae e H.infuenza Calendário vacinal para pneumococo: Criança 12-23 meses: vacina conjugada 7-valente (Pnc7) Criança dentre 2 e 10 anos: vacina polissacarídica (Pn23) Sandra Trevisan Beck CCS/DACT/UFSM/ 2008 Deficiências das subclasses de IgA e IgG Caso clínico: Homem, 48 anos, perda de peso, diarréia sem causa infecciosa, sinusite crônica. Albumina normal, função hepática normal. Imunoglobulinas (g/l) IgG 7,2 ( 6,5-12,0) IgG1 2,7(3,6-7,3) IgA <0,1(0,8-5,0) IgG2 3,2(1,4-4,5) IgM 1,2 (0,5-2,0) IgG3 0,1(0,3-1,1) IgG4 2,2(0,1-1,0) Atividade de anticorpos – pós-exposição IgG: Rubéola Sarampo Não detectável Varicella-Zoster Terapia: infusão de imunoglobulina 3/3 semanas Sandra Trevisan Beck CCS/DACT/UFSM/ 2008 Complicações da deficiências de anticorpos (raras) Sandra Trevisan Beck CCS/DACT/UFSM/ 2008 Resposta celular específica - vírus Deficiências primárias Imunidade Adquirida –Linfócitos T Linfócitos T Sindrome DiGeorge – caracterizado por uma falha durante a embriogênese (desordem genética no cromossomo 22) que provoca o desenvolvimento tímico anormal- hipoplasia congênita; consequentemente o desenvolvimento dos linfócitos T é deficiente ( pode variar de uma pequena atrofia tímica a total ausência de células T) Os folículos linfóides têm um pobre desenvolvimento; respostas imunitárias celulares são indetectáveis - Linfocitopenia T- e as respostas humorais são subnormais (apesar dos níveis e tipos de Igs permanecerem normais) O tratamento passa pelo transplante tímico, embora estes pacientes possuam “algum” timo, transplantes de medula e imunização passiva Deficiências primárias Imunidade Adquirida Sindrome Wiskott-Aldrich (WAS)- Transmissão recessiva ligada ao cromossomo X (homens) caracterizada por uma tríade: imunodeficiência, eczema, trombocitopenia WASP (Wiskott-Aldrich Sindrome Proteine) = proteína citoplasmática expressa em células hematopoiéticas com papel fundamental nas alterações do citoesqueleto celular. Está diminuída em pacientes com WAS devido a mutação gênica. Altera transdução de sinal, fagocitose, motilidade e fagocitose Único tratamento : transplante Apresenta baixa resposta a antígenos (polissacarideos) e baixos níveis de iso-hemaglutininas Deficiências primárias Imunidade Adquirida Combinadas SCID- são caracterizadas por uma deficiência T e B e por uma heterogeneidade de defeitos imunológicos- é autossômica recessiva, “X- linked”. Ocorrem aplasias linfóides e displasias Outras ocorrem quando existem defeitos nas enzimas recombinases dos receptores B e T originando imunodeficiências severas , ex:ADA ( deficiência na enzima adenosina deaminase, que causa acumulação de metabólicos tóxicos). Deficiências primárias Imunidade Adquirida Sandra Trevisan Beck CCS/DACT/UFSM/ 2008 Imunodeficiência combinada (Cerca de 20% de todos os casos se deve a deficiência da enzima denominada adenosina desaminase (ADA). Avaliação laboratorial inicial Imunodeficiência Primária HEMOGRAMA: Neutropenia (<1500mm3) – investigar neutropenia Linfopenia – investigar deficiência de células T Morfologia dos leucócitos e grânulos Corpos de howell-jolly – asplenia funcional Grânulos anormais – considerar deficiência especifica de grânulos Contagem de Plaquetas e seu tamanho Trombocitopenia – síndrome de wiskott-Aldrich Exames de imagem Ausência de timo – sindrome DiGeorge Ausencia de adenoides – Agamaglobulinemia de Bruton Paciente com história de infecções bacterianas (germes encapsulados) de repetição: Avaliar imunidade humoral Dosar imunoglobulinas e subclasses de IgG (cuidar faixa etária) Imunoglobulinas ausentes = agamaglobulinemia de Bruton IgM muito elevada, ausência de outras classes: Síndrome hiper IgM Dosagem de anticorpos específicos Isohemaglutininas : útil em lactentes que não seja grupo AB. Avalia produção de anticorpos da classe IgM. Avaliação Imunológica específica Imunodeficiência Primária Paciente com história de infecções de repetição, por vírus: Avaliar imunidade celular Citometria de fluxo: CD3/CD4; CD3/CD8 Reações de hipersensibilidade cutânea tardia (PPD, candidina, tricofitina) .Ausente na maioria dos pacientes com imunodeficiência combinada mas presente na síndrome de hiper IgM ligada ao X. Proliferação linfocitária a antígenos ( PHA, ConA). Anormal em pacientes com SCID (exceção MHC II). Ausente na síndrome DiGeorge Avaliação Imunológicaespecífica Imunodeficiência Primária Paciente com história de bacteremia recorrente: avaliação do sistema complemento CH50 – reduzido em deficiência de qualquer componente da via clássica, e na deficiência de fator H e I. Dosagens dos diferentes componentes do sistema complemento. Avaliação da função fagocitária. Corar mieloperoxidase Citometria de fluxo Expressão de glicoproteínas CD11/CD18 – déficit adesão leucocitária Estudos quimiotáticos Anormal com soro do paciente : deficiência de componentes humorais Anormal com soro controle: defeito primário do fagócito. Avaliação Imunológica específica Imunodeficiência Primária Sandra Trevisan Beck CCS/DACT/UFSM/ 2008 Terapia gênica Sandra Trevisan Beck CCS/DACT/UFSM/ 2008 Terapia gênica Imunodeficiências patológicas Secundárias Sistema imune deficiente devido a traumas,má-nutrição, agentes biológicos ou químicos como corticoesteróides, ou outros agentes imunossupressores Imunodeficiência secundária- Anticorpos PRODUÇÃO Perda ou Catabolismo Desnutrição Doenças Linfoproliferativa Drogas Infecções Síndrome nefrótica Enteropatia com perda de proteína Queimaduras •Dentro das imunodeficiência secundárias mais importantes temos : • imunosenescência (fisiológica) •Stress •SIDA Imunodeficiências Secundárias (imunosenescência) Durante o envelhecimento as células T memória (CD45+RO) vão perdendo a capacidade de se expandir e ao mesmo tempo devido à “involução ” tímica o repertório T é menor Pacientes mais idosos dependem do pool de células T adquiridas quando jovens estando mais sujeitos a infecções e a não responder adequadamente a vacinação Imunodeficiências Secundárias (imunosenescência) O desenvolvimento das células B na medula óssea também decresce e isto manifesta-se na qualidade dos anticorpos produzidos, ocorrendo: -Especificidade de Igs a antígeno estranho para auto antígenos -Switch de IgM para IgG -Diminuição na afinidade de anticorpos IMUNOLOGIA E EMOÇÃO Louis Pasteur (1822-1895): demonstrou experimentalmente a ligação do estresse com o enfraquecimento do sistema imunológico. Hormônios do estresse CORTICOTROFINA estimula a liberação de hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) pela hipófise ACTH estimula as glândulas supra-renais secretarem corticóides e adrenalina (catecolamina). HORMÔNIOS DO ESTRESSE AGENTES ESTRESSORES 1) ESTRESSORES SENSORIAIS OU FÍSICOS: envolvem um contato direto com o organismo. Ex: subir escadas, correr uma maratona, sofrer mudanças de temperatura (calor ou frio em excesso), fazer vôo livre ou bungee jumping etc. AGENTES ESTRESSORES 2) ESTRESSORES PSICOLÓGICOS: acontece quando o sistema nervoso central é ativado através de mecanismos puramente cognitivos Ex: brigar com o cônjuge, filhos, falar em público, vivenciar luto, mudar de residência, fazer exames na escola ou de vestibular, cuidar de parentes com doenças degenerativas (como mal de Alzheimer, que causa demência) e outros. AGENTES ESTRESSORES 3) ESTRESSORES EXTERNOS: infecções: Vírus, bactérias, fungos ou parasitas que induzem a liberação de citocinas As citocinas, por sua vez, ativam um importante mecanismo endócrino de controle do sistema imunológico. ESTRESSE TEM 3 FASES: Alarme Resistência Esgotamento 3O. ESTÁGIO EXAUSTÃO OU ESGOTAMENTO surgimento de uma doença associada à condição estressante começam a falhar os mecanismos de adaptação e ocorre déficit das reservas de energia. disfunção das defesas imunológicas. HERPES SIMPLES E O ESTRESSE Surto herpético durante ou após um episódio de tensão emocional ou por estresse físico, cansaço ou esforço demasiado. O estresse físico ou mental altera o mecanismo da inflamação e da imunidade por meio do estímulo à secreção de corticotropina pela hipófise e conseqüente mudança nos níveis de adrenalina, noradrenalina e glicocorticóides. Os efeitos do estresse mudam a distribuição das células de defesa, os linfócitos, e atuam sobre o equilíbrio de dois tipos dessas células: a Th1 e a Th2. HERPES SIMPLES E O ESTRESSE Um incremento da imunidade por anticorpos em detrimento da imunidade direta contra os vírus alteração da função de barreira da pele rompem o equilíbrio cutâneo, que mantém os vírus sob controle. O resultado é uma nova crise herpética. Th1 realiza o ataque direto às células estranhas ao organismo Th2 age à distância, por meio de anticorpos. Imunodeficiências Secundárias SIDA Célula T CD4+ centro da resposta imune Síndrome da Imunodeficiência Adquirida AQUI AGIRÁ O HIV
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