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ARTIGO CROMATOGRAFIA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS 
ESCOLA DE VETERINÁRIA E ZOOTECNIA 
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA ANIMAL 
 
Disciplina: SEMINÁRIOS APLICADOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
APLICAÇÕES DAS TÉCNICAS DE CROMATOGRAFIA NO 
DIAGNÓSTICO TOXICOLÓGICO 
 
 
 
 
 
 
Daniel Silva Goulart 
Orientador: Maria Clorinda Soares Fioravanti 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOIÂNIA 
2012 
ii 
 
DANIEL SILVA GOULART 
 
 
APLICAÇÕES DAS TÉCNICAS DE CROMATOGRAFIA NO 
DIAGNÓSTICO TOXICOLÓGICO 
 
 
 
Seminário apresentado junto à Disciplina 
Seminários Aplicados do Programa de Pós-
Graduação em Ciência Animal da Escola de 
Veterinária e Zootecnia da Universidade 
Federal de Goiás. Nível: Doutorado 
 
 
Área de concentração: 
Patologia Clínica e Cirurgia Animal 
 
Linha de Pesquisa: 
Alterações clínicas, metabólicas e toxêmicas 
dos animais e meios auxiliares de diagnóstico 
 
Orientador: 
Prof. Dr. Maria Clorinda Soares Fioravanti - UFG 
Comitê de Orientação: 
Prof. Dr. Emmanuel Arnhold - UFG 
Prof. Dr. Franklin Riet-Correa Amaral - UFCG 
 
 
 
GOIÂNIA 
2012 
iii 
 
LISTA DE ABREVIATURAS 
 
CCD cromatografia em camada delgada 
CG cromatografia gasosa 
CG-MS cromatografia gasosa acoplada a espectrofotometria de massa 
HPLC cromatografia líquida de alta eficiência 
HPLC-FI cromatografia líquida de alta eficiência com detecção de 
fluorescência 
HPLC-IR cromatografia liquida de alta eficiência acoplada a espectrofotometria 
de infravermelho 
HPLC-MS cromatografia liquida de alta eficiência acoplada a espectrofotometria 
de massa 
LC-MS cromatografia liquida acoplada a espectrofotometria de massa 
LC-MS/MS cromatografia liquida acoplada a espectrofotometria de massa 
acoplada a espectrofotometria de massa 
MF monofluoroacetato de sódio 
U-HPLC cromatografia líquida de ultra eficiência 
U-HPLC-MS/MS cromatografia liquida de alta eficiência acoplada a espectrofotometria 
de massa acoplada a espectrofotometria de massa 
UV ultravioleta 
WADA Word Anti-Doping Agency 
 
iv 
 
SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 1 
2 REVISÃO DE LITERATURA ............................................................................... 3 
2.1 Breve histórico .................................................................................................. 3 
2.2 Principais tipos de cromatografia ..................................................................... 4 
2.2.1 Cromatografia em papel ................................................................................ 4 
2.2.2 Cromatografia em camada delgada .............................................................. 5 
2.2.3 Cromatografia gasosa ................................................................................... 5 
2.2.4 Cromatografia líquida de alta eficiência......................................................... 6 
2.2.5 Cromatografia multidimensional .................................................................... 7 
2.3 Principais usos da cromatografia ..................................................................... 8 
2.4 Uso da cromatografia na toxicologia ................................................................ 9 
2.4.1 A cromatografia na toxicologia forense ......................................................... 9 
2.4.2 A cromatografia na toxicologia veterinária ................................................... 13 
2.4.3 A cromatografia para identificação de substâncias nocivas em alimentos .. 19 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................. 23 
REFERÊNCIAS .................................................................................................... 24 
1 INTRODUÇÃO 
 
A cromatografia é uma técnica relatada cientificamente há pouco mais 
de cem anos e baseia-se na migração de componentes de uma mistura entre 
duas fases: a fase estacionária que retém elementos e a fase móvel que conduz a 
mistura por meio de um soluto através da fase estacionária. É uma técnica que 
pode ser utilizada para purificação de substâncias, na detecção de substâncias ou 
auxiliar a separação de substâncias indesejáveis. 
As técnicas cromatográficas podem ser divididas principalmente em 
cromatografia em papel, cromatografia em camada delgada (CCD), cromatografia 
gasosa (CG), cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC), e mais atualmente a 
cromatografia líquida de ultra-eficiência (U-HPLC). Os métodos cromatográficos 
podem ser utilizados separadamente ou em conjunto dependendo dos 
componentes a serem separados ou identificados. 
A cromatografia tem sido desenvolvida e utilizada em diversos meios 
da ciência. A química é a área mais atuante no desenvolvimento de métodos 
cromatográficos, mas outras áreas da ciência também utilizam dessas técnicas, 
sendo elas muito difundidas na área farmacêutica e médica. 
Devido à alta precisão e confiabilidade dessas técnicas, elas são muito 
utilizadas na detecção ou separação de substâncias que estão em pequenas 
quantidades em uma mistura. Assim, na área médica a cromatografia tem grande 
utilização na toxicologia, seja para monitorar o uso de medicamento ou para o seu 
uso na ciência forense, dosando drogas de abuso e auxiliando a elucidar crimes. 
Da mesma forma que ocorre na medicina, na medicina veterinária as 
técnicas cromatográficas podem ser empregadas no diagnóstico de doenças e em 
estudos de farmacocinética, mas é na toxicologia que a técnica ganha maior 
destaque. O estudo toxicológico envolve a identificação de substâncias, seja após 
a intoxicação ou em estudos experimentais quando essa identificação pode ser 
realizada previamente, certificando que a quantidade de princípio ativo a ser 
utilizada esteja correta. 
Outro grande interesse para o uso das técnicas cromatográficas na 
medicina veterinária é na identificação de resíduos de drogas em produtos de 
origem animal. Sabe-se que esses resíduos podem prejudicar o consumidor final, 
2 
 
e causar descrédito à cadeia produtiva, assim o monitoramento destes produtos 
torna-se de fundamental importância. 
Diante da versatilidade do uso da cromatografia e do potencial de sua 
utilização na toxicologia, essa revisão teve o intuito de relatar as diferentes 
aplicações de métodos cromatográficos no diagnóstico toxicológico, bem como 
esclarecer seus usos na toxicologia veterinária. 
 
3 
 
2 REVISÃO DE LITERATURA 
 
2.1 Breve histórico 
 
A cromatografia foi relatada pela primeira vez há pouco mais de 100 
anos por Mikhail Semenovich Tswett (1872-1919). No período de 1899 à 1901 
Tswett trabalhou em sua primeira pesquisa com a estrutura físico-química da 
clorofila das plantas, sendo que no ano de 1903 relatou uma nova categoria de 
análise adsortiva (ETTRE, 2000). O trabalho de Tswett foi apresentado em forma 
de tratado para a Sociedade de Ciências de Varsóvia, no qual descreveu os 
resultados preliminares de suas pesquisas com extrato de folhas, utilizando uma 
coluna de vidro recheada com carbonato de cálcio, separando os constituintes do 
extrato pela passagem de éter dietílico (COLLINS, 2006). 
No entanto, as denominações de cromatografia e cromatograma 
somente surgiram no segundo trabalho de Tswett, publicado em 1906. A palavra 
cromatografia designava o processo de separação, tendo sua origem do grego 
chroma, com o significado de ―cor‖, e também do grego graphe, significando 
―escrever‖. Já a palavra cromatograma refere-se às bandas separadas na coluna 
(COLLINS, 2006; NOGUEIRA, 2006).Durante os cem anos que se seguiram da publicação de Tswett a 
cromatografia passou por grande evolução. Em decorrência da técnica ser 
baseada em duas fases (móvel e estacionária) e da possibilidade de utilização de 
diferentes componentes nestas fases, a cromatografia demonstrou sua grande 
flexibilidade. O controle do fluxo da fase móvel por gravidade, pressão, ação 
capilar, eletro-osmose, aliado ao fato de o processo poder ser realizado em 
diferentes temperaturas, permitiu que a técnica de separação pudesse ser 
aplicada desde pequenos átomos a grandes quantidades de substâncias (ETTRE, 
2000). 
Assim, a evolução da técnica iniciou-se na cromatografia líquida de 
adsorção seguida pela cromatografia de partição. Posteriormente surgiu a análise 
de gases e amostras vaporizadas, seguida pelas trocas iônicas, separação por 
tamanho molecular e eletrocromatografia (ETTRE, 2000). 
4 
 
Mais recentemente a cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC) 
tem sido a técnica analítica mais desenvolvida, difundida e utilizada nos 
laboratórios de análises químicas e farmacêuticas. Desta forma, nos últimos 40 
anos muitos avanços em relação a esta técnica foram alcançados, impulsionados 
pelo desenvolvimento contínuo de novas partículas de fase estacionária, capazes 
de gerar colunas mais seletivas, eficientes e química e mecanicamente estáveis 
(MALDANER & JARDIM, 2009). 
A expansão da HPLC tem sido direcionada ao desenvolvimento de 
análises mais rápidas, sem o comprometimento do desempenho cromatográfico. 
Assim com a redução do tamanho das partículas da fase estacionária e das 
colunas, com partículas menores que 2 µm, surgiu a cromatografia líquida de ultra 
eficiência (U-HPLC), sendo esta uma das mais recentes evoluções da técnica 
cromatográfica (MALDANER & JARDIM, 2009). 
 
 
2.2 Principais tipos de cromatografia 
 
2.2.1 Cromatografia em papel 
 
A cromatografia em papel é uma técnica de partição líquido–líquido, 
estando um deles fixado a um suporte sólido. Baseia-se na diferença de 
solubilidade das substâncias entre duas fases imiscíveis (DEGANI et al. 1998; 
ETTRE, 2000). A cromatografia em papel é uma das técnicas mais simples e que 
requer menos instrumentos para sua realização, sendo muito útil para a 
separação de compostos polares (PERES, 2002). 
O papel é composto por moléculas de celulose que possuem afinidade 
pela água, mas muito pouca afinidade pela fase orgânica, atuando como suporte 
inerte contendo a fase estacionária aquosa (polar). À medida que o solvente 
contendo o soluto flui ao longo do papel, uma partição deste composto ocorre 
entre a fase móvel (pouco polar) e a fase estacionária. Com o fluxo contínuo de 
solvente, o efeito desta partição entre as fases móvel e estacionária possibilita a 
transferência do soluto do seu ponto de aplicação no papel para outro ponto 
5 
 
localizado a alguma distância do local de aplicação no sentido do fluxo de 
solvente (PERES, 2002). 
 
 
2.2.2 Cromatografia em camada delgada 
 
A cromatografia em camada delgada é uma técnica de adsorção 
líquido-sólido, na qual a separação se dá pela diferença de afinidade dos 
componentes de uma mistura pela fase estacionária (DEGANI et al., 1998). A 
CCD está embasada na separação de substâncias por meio das suas diferentes 
velocidades de migração em razão da afinidade relativa com solventes, fixando-se 
numa fase sólida (XAVIER et al., 2007). A CCD é um método simples, rápido e 
econômico, sendo a técnica predominantemente escolhida para o 
acompanhamento de reações orgânicas (DEGANI et al., 1998). 
Neste método a fase estacionária é uma camada fina formada por um 
sólido granulado (sílica, alumina e poliamida) depositado sobre uma placa que 
deve atuar como suporte inerte. Na CCD gotas da solução a ser separada são 
aplicadas em um ponto próximo ao extremo inferior da placa. Após a secagem da 
placa, ela é colocada em um recipiente contendo a fase móvel, de modo que 
somente sua base fique submersa. O solvente começa a molhar a fase 
estacionária e sobe por capilaridade. Após o deslocamento da fase móvel deixa-
se a placa secar, e posteriormente é realizada a revelação da placa com reativos 
que dêem cor as substâncias de interesse (PERES, 2002). 
O parâmetro de maior importância na CCD é o fator de retenção, que é 
a razão entre a distância percorrida pela substância e a distância percorrida pela 
fase móvel. Esse fator determinará se a substância analisada confere com a 
substância padrão (DEGANI et al., 1998). 
 
 
2.2.3 Cromatografia gasosa 
 
A cromatografia gasosa (CG) é uma técnica com alto poder de 
resolução, possibilitando a análise de várias substâncias em uma mesma 
6 
 
amostra. Dependendo da substância a ser analisada e do tipo de detector 
empregado pode-se detectar cerca de 10-12g do composto por mL-1, o que permite 
que pequenas quantidades da amostra sejam analisadas (PERES, 2002). 
Esta técnica está baseada na partição dos componentes de uma 
amostra entre a fase móvel gasosa e a fase estacionária líquida ou sólida, que 
propiciam a separação da mistura por meio de processos físicos e químicos 
(DEGANI et al., 1998; PERES, 2002). A grande limitação deste método é a 
necessidade de que a amostra seja volátil ou termicamente estável (PERES, 
2002). 
 
 
2.2.4 Cromatografia líquida de alta eficiência 
 
A cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC) é uma técnica 
responsável por grandes avanços na área cromatográfica. A HPLC utiliza suporte 
com partículas diminutas responsáveis pela alta eficiência, sendo um método 
adequado para separação de espécies iônicas e macromoléculas (DEGANI et al., 
1998). Devido à utilização de colunas com grande capacidade de separação a 
realização da HPLC requer a utilização de equipamentos específicos, com o uso 
de bombas e colunas que suportem altas pressões necessárias para eluição da 
fase móvel. Assim a realização da HPLC necessita da utilização de um 
cromatógrafo composto de bomba, coluna cromatográfica, detector e registrador 
(DEGANI et al., 1998; PERES, 2002). 
Na HPLC a fase móvel deve ser um solvente que dissolva a amostra 
sem que qualquer interação química ocorra entre ambas. A fase estacionária 
dever ser compatível com o detector, possuindo polaridade adequada para 
permitir a separação adequada dos componentes da amostra. Já a coluna 
cromatográfica deve ser confeccionada de material inerte e que resista a altas 
pressões. Por fim os detectores devem apresentar ampla faixa de aplicação, 
sendo que os mais utilizados são os espectrais (PERES, 2002). 
Recentemente a evolução das colunas e da fase estacionária permitiu 
o uso de partículas muito pequenas, desenvolvendo assim a cromatografia líquida 
de ultra eficiência (U-HPLC). A U-HPLC é um método cromatográfico com 
7 
 
análises mais rápidas, consumo menor de solventes e com eficiência muito mais 
elevada que a HPLC. No entanto, apesar de todas as vantagens da U-HPLC, o 
custo do equipamento e a manutenção requerida devido a utilização de condições 
extremas de pressão requer ainda maior desenvolvimento da técnica 
(MALDANER & JARDIM, 2009). 
 
 
2.2.5 Cromatografia multidimensional 
 
A cromatografia multidimensional é a utilização de técnicas de 
separação associadas a técnicas de detecção. Na cromatografia multidimensional 
é comum a utilização de hífen para associar as técnicas utilizadas, assim é 
comum o surgimento de diferentes siglas para denominar as técnicas (MÜHLEN 
et al., 2006). 
A cromatografia multidimensional, também denominada de 
cromatografia hifienizada em outros países, combina técnicas cromatográficas e 
métodos espectrais, de forma que as vantagensde ambos possam ser 
aproveitadas. A cromatografia produz frações puras ou próximas da pureza de 
substâncias químicas. Já a espectrofotometria pode produzir informações 
seletivas para identificação destas substâncias usando padrões ou bibliotecas 
espectrais (PATEL et al., 2010). Desta forma a combinação dessas duas técnicas 
tem melhorado substancialmente a análise de substâncias nas últimas duas 
décadas (CHINCHOLE et al., 2012). 
Diante do acoplamento da cromatografia a técnicas espectrais várias 
siglas surgiram, sendo as mais utilizadas listadas a seguir a: cromatografia líquida 
de alta eficiência acoplada a espectrofotômetro de massa (HPLC-MS), 
cromatografia líquida de alta eficiência acoplada a espectroscopia de 
infravermelha (HPLC-IR), cromatografia gasosa acoplada a espectrofotometria de 
massas (GC-MS), entre inúmeras outras que surgem a cada método publicado 
(PATEL et al., 2010; CHINCHOLE et al., 2012). 
 
 
 
8 
 
2.3 Principais usos da cromatografia 
 
A cromatografia tem sido utilizada em diferentes áreas do 
conhecimento. A grande sensibilidade de técnicas cromatográficas possibilitou o 
seu uso de forma rotineira em análise de substâncias em baixa concentração, 
como no caso do doping, controle de alimentos e medicamentos, contaminação 
ambiental, na toxicologia entre muitas outras aplicações (NAKASHIMA, 2005; 
ANVISA, 2012; CHINCHOLE et al., 2012; GILBERT-LÓPEZ et al., 2012; XU et al., 
2012). 
A química é a área na qual as técnicas cromatográficas são mais 
utilizadas, sendo muitos os trabalhos publicados que a empregam. Pode ser 
utilizada para dosar compostos em alimentos (GILBERT-LÓPEZ et al. 2012; XU et 
al., 2012), no monitoramento de componentes tóxicos no meio ambiente 
(MARRIOTT et al., 2003) ou mesmo na indústria petroquímica (MÜHLEN et al., 
2006). Dessa forma é difícil definir em qual área dentro dessa ciência que mais se 
utiliza das técnicas cromatográficas. 
Na área farmacêutica a cromatografia também tem vasto campo de 
utilização. Pode ser empregada para dosar princípios ativos de drogas em 
medicamentos (ANVISA, 2012), isolar componentes medicinais de plantas (LÜ et 
al., 2012), auxiliar em estudos de farmacocinética (AMORIM et al., 2008; GIORGI 
et al., 2009), validar técnicas de identificação de agentes (AMORIM et al., 2008), 
entre inúmeros outros usos. 
Na medicina a cromatografia é utilizada para realização de exames 
anti-doping (NAKASHIMA, 2005; CHINCHOLE et al., 2012), monitorar níveis de 
drogas em pacientes que estejam em tratamento (VERDIER et al., 2012), realizar 
diagnóstico de enfermidades (JELLUM, 1988; JEONG et al., 2009), em estudos 
forenses e na toxicologia (NAKASHIMA, 2005; CHINCHOLE et al., 2012). 
Na medicina veterinária a cromatografia tem a possibilidade de ser 
utilizada em diversos meios, como em estudos de farmacocinética (AMORIM et 
al., 2008), para monitorar resíduos de drogas em produtos de origem animal 
(CARDOSO et al., 1999; FELTRIN et al., 2007; ANVISA, 2009), na toxicologia 
(KAISER et al., 2010; OLIVEIRA-FILHO et al., 2010; LEE et al., 2012), entre 
outros. 
9 
 
2.4 Uso da cromatografia na toxicologia 
 
 
2.4.1 A cromatografia na toxicologia forense 
 
O termo ―ciência forense‖ abrange profissões envolvidas na aplicação 
de ciências sociais e físicas no sistema de justiça criminal. O cientista forense 
precisa esclarecer, com mínimos detalhes, os fatos ocorridos no sistema criminal 
utilizando para isso técnicas especializadas para se chegar a conclusões (WOOD 
et al., 2006). Deste modo a análise de traços de substâncias exige métodos que 
garantam um alto nível de confiabilidade, pois os resultados finais exercem 
influência direta sobre o destino de um determinado indivíduo. Assim, o uso da 
cromatografia associada a técnicas espectrais é de grande importância para a 
detecção de drogas de abuso, para análises toxicológicas sistemáticas (WOOD et 
al., 2006; CHINCHOLE et al., 2012), para identificação de drogas utilizadas em 
doping (CHINCHOLE et al., 2012) e para identificar a causa mortis (MAURER, 
1999). 
As metodologias para identificação do consumo de drogas ilícitas têm 
sido desenvolvidas com o auxilio da cromatografia associada a diferentes técnicas 
espectrais, devido à possibilidade da utilização destas para identificação de 
pequenas quantidades de inúmeras substâncias em diferentes matrizes. 
Exemplos de matrizes que podem ser utilizadas na identificação de drogas de 
abuso são sangue, urina, fluidos orais, cabelo e o mecônio, utilizado para 
monitoração do uso de drogas durante a gravidez (CHINCHOLE et al., 2012). 
A urina é a matriz biológica mais comumente utilizada nas análises 
toxicológicas (ABRAHAM & LUTY, 2010). Assim, testes cromatográficos podem 
determinar inúmeras substâncias nesta matriz. Em teste toxicológico em urina 
humana, com o intuito de avaliar técnicas cromatográficas, pesquisadores 
identificaram simultaneamente oito diferentes drogas de abuso ou seus 
metabólitos, entre elas estavam metanfetamina, anfetamina, morfina, cocaína e 
seu principal metabólito a bezoilecgonina (TATSUNO et al., 1996). 
Em um estudo mais recente foi possível identificar simultaneamente 13 
substâncias de abuso e seus metabólitos em amostras de urina humana. Os 
10 
 
pesquisadores utilizaram a cromatografia líquida de alta eficiência acoplada ao 
espectrofotômetro de massa (HPLC-MS). Eles ainda ressaltaram a importância da 
técnica por eliminar a necessidade de testes de triagem e confirmatórios 
(DUXBURY et al., 2010). 
Apesar de a urina ser comumente utilizada, outra matriz biológica muito 
utilizada na toxicologia forense é o sangue. Pesquisadores estudaram a 
identificação das principais drogas de abuso utilizadas em festas ―Rave‖ em 
amostras de sangue humano preparadas com princípios ativos e em amostras 
provenientes do Forensic Pathology Department ou do Medico-Legal Department 
of the North Branch of the National Institute of Legal Medicine. No estudo pôde-se 
identificar por meio da cromatografia gasosa acoplada a espectrofotometria de 
massa a metadona, cetamina, buprenorfina, entre outras drogas de abuso 
(CASTRO et al., 2012). 
Em outra pesquisa utilizando a CG-MS, empregando amostras de 
sangue humano preparadas com os princípios ativos a serem estudados, os 
pesquisadores puderam identificar simultaneamente sete tipos de anfetaminas. 
Para comprovar a aplicação do teste na toxicologia forense, os pesquisadores 
utilizaram uma amostra de sangue obtida de um cadáver humano que teve a urina 
positiva para a presença de anfetamina. Nessa amostra utilizou-se a mesma 
técnica utilizada no experimento isolando simultaneamente duas anfetaminas, 
demonstrando a eficácia da técnica (KUMAZAWA et al., 2012). 
No entanto, há testes que podem utilizar tanto o sangue como a urina, 
como ocorreu em estudo no qual se identificaram nove tipos de fentanila e 16 
outros opioides nessas duas matrizes biológicas de forma confiável em casos de 
morte, óbitos que ocorrem durante a hospitalização e em mortes súbitas em 
jovens (GERGOV et al., 2009). 
O cabelo também pode ser utilizado como matriz biológica na pesquisa 
do uso de drogas de abuso. Em um trabalho foi relatado à determinação 
quantitativa de 13 drogas de abuso e de seus metabólitos em amostras de cabelo 
humano, por meio da HPLC-MS. Os pesquisadores enriqueceram as amostras de 
cabelo, provenientes de indivíduos que não eram usuários de drogas, com os 
princípios ativos que seriam posteriormente pesquisados. Após, as amostras 
foram extraídas e as substâncias alvo da pesquisa puderam ser identificadas. 
11 
 
Apesar de as amostras de cabelo do estudo terem sido enriquecidas com osprincípios ativos, os pesquisadores relataram que utilizam a mesma técnica na 
rotina do laboratório, obtendo eficácia semelhante à atribuída no estudo (DI 
CORCIA et al., 2012). 
Em outro estudo envolvendo carabinoides, os quais são substâncias 
que induzem efeitos semelhantes ao tetraidrocanabinol (principal substância 
psicoativa encontrada nas plantas do gênero Cannabis), os pesquisadores 
conseguiram isolar 22 substâncias dessa classe em cabelo humano. Foram 
utilizadas tanto amostras embebidas com substâncias padrão como amostras de 
usuários crônicos de substâncias com carabinoides em sua composição. Nas 
amostras preparadas foi possível isolar os 22 carabinoides envolvidos na 
pesquisa, e nas amostras dos usuários foi possível também isolar carabinoides 
em todas as oito amostras testadas (HUTTER et al., 2012). 
Outra utilização da cromatografia na toxicologia forense são os casos 
em que se utiliza drogas para a prática de crimes. A vítima recebe determinada 
substância que cause sonolência, amnésia ou inconsciência e é roubada ou até 
mesmo sofre abuso sexual. Assim, métodos cromatográficos acoplados a 
espectrofotometria de massa podem identificar simultaneamente 128 ou mais 
drogas. Em um estudo, pesquisadores conseguiram isolar de uma amostra de 
urina enriquecida com 128 padrões das drogas utilizadas nestes crimes, entre 
elas estavam opioides, anfetaminas, barbitúricos, alucinógenos, 
benzodiazepínicos, relaxantes musculares e outras drogas (ADAMOWICZ & 
KALA, 2010). 
Testes semelhantes ao descrito anteriormente podem também serem 
aplicados no sangue. Pesquisadores utilizaram da U-HPLC associada ao 
espectrômetro de massa para identificar 46 compostos utilizados na facilitação de 
crimes ou de drogas de abuso no sangue de vítimas de abuso sexual (BIRKLER 
et al., 2012). 
Apesar do uso de matrizes biológicas como o sangue e a urina, 
algumas vezes não há a disponibilidade de tecidos em bom estado de 
conservação, como no caso de corpos que são encontrados em avançado estado 
de decomposição. Nestes casos, a detecção de substâncias que possam estar 
envolvidas na causa da morte pode ser realizada em larvas de insetos (BEYER et 
12 
 
al., 1980; GOSSELIN et al., 2010), que se alimentam dos tecidos em 
decomposição, a qual pode ser realizada por meio da cromatografia (BEYER et 
al., 1980). 
O primeiro trabalho que relatou o uso da cromatografia para 
identificação de compostos relacionados com a morte do indivíduo em larvas de 
insetos, foi publicado em 1980. O trabalho descreveu um caso de um corpo que 
foi encontrado aproximadamente 14 dias após a morte e estava em avançado 
estado de decomposição. Havia a suspeita de suicídio pelo consumo de uma alta 
dose de fenobarbital, no entanto não havia tecido humano para se realizar os 
testes toxicológicos. Os pesquisadores coletaram larvas de insetos que se 
alimentavam do cadáver, extraíram a amostra e realizaram a CG e CCD, 
confirmando a overdose por fenobarbital (BEYER et al., 1980). 
Em outro trabalho semelhante os pesquisadores utilizaram de tecido 
cerebral de ratos e suínos e de larva de Lucilia sericata. Inicialmente eles 
administraram metilfenidato por via intravenosa nos ratos e posteriormente 
realizaram a eutanásia, separando o cérebro no qual foram colocadas as larvas 
de insetos. No tecido cerebral de suínos o metilfenidato foi adicionado 
diretamente, com posterior colocação das larvas. Nas larvas dos dois tipos de 
tecido testado foi possível o isolamento do metilfenidato por cromatografia líquida 
associada ao espectrofotômetro de massa. Assim o método mostrou-se como 
alternativa toxicológica para o estudo do metilfenidato em larvas encontradas em 
corpos em decomposição (BUSHBY et al., 2012). 
No controle do doping em atletas o principal objetivo do emprego das 
técnicas de cromatografia é a monitorização do uso ou do abuso de drogas que 
podem estimular o crescimento muscular, aumentar a resistência em 
competições, reduzir o peso corporal ou reduzir a dor causada por esforço 
excessivo. (MAURER, 1999; BRABANTER et al., 2011; THOMAS et al. 2011; 
DESHMUCK et al. 2012; THOMAS et al., 2012; WADA, 2012). 
O uso de desmopressina é proibido entre atletas de elite, por mascarar 
a ação de drogas diuréticas (WADA, 2011). Diante disto pesquisadores 
desenvolveram, por meio da cromatografia acoplada ao espectrofotômetro de 
massa, um teste para detecção de demospressina na urina humana, e 
13 
 
consideraram a técnica adequada para laboratórios que trabalham com o controle 
de doping (THOMAS et al., 2011). 
Além da desmopressina inúmeros outros compostos são proibidos para 
atletas de elite e estão listados na The 2012 Prohibited List da World Anti-Doping 
Agency (WADA, 2011). A WADA foi criada em 1999 como agência independente, 
financiada pelo movimento desportivo de diferentes governos do mundo, e 
estabelece que muitos dos testes anti-doping utilizem da cromatografia acoplada 
a técnicas espectrométricas. Ela tem como objetivo a pesquisa científica, 
desenvolvimento de métodos de detecção de doping e acompanhamento do 
código mundial anti-doping (WADA, 2012), demonstrando assim a importância 
das técnicas cromatográficas neste tipo de exame. 
 
 
2.4.2 A cromatografia na toxicologia veterinária 
 
Na medicina veterinária a cromatografia tem larga utilização em 
estudos que trabalham com intoxicações, seja para monitorar princípios ativos 
(LEE et al., 2012) ou para identificar substâncias causadoras de intoxicações em 
animais (KAISER et al., 2010; OLIVEIRA-FILHO et al., 2010; RIVERO et al., 
2011). 
Nos casos das intoxicações, é de fundamental importância identificar 
os princípios ativos envolvidos, com o intuito de evitar que novos episódios 
ocorram, que a terapêutica a ser utilizada seja a mais adequada e é indispensável 
em situações que envolvam litígio. Nas intoxicações, os animais podem, muitas 
vezes, apresentar sinais agudos e morte rápida, sem que o agente causador seja 
identificado. No entanto, a identificação da droga ou veneno pode preservar a vida 
de outros animais (XAVIER et al., 2007). 
Em intoxicações causadas intencionalmente a cromatografia pode 
auxiliar e até mesmo servir como prova da causa mortis. Em um estudo que 
envolveu 50 amostras do conteúdo gástrico de cães e gatos, que possuíam como 
hipótese diagnóstica a intoxicação exógena por aldicarb, foi realizada a 
cromatografia em camada delgada como teste qualitativo quanto à presença 
desta substância. O estudo envolveu ainda 50 amostras de alimentos que 
14 
 
continham material sugestivo do agente tóxico, as quais tinham sido utilizadas 
como iscas para intoxicar animais. Todas as amostras testadas por CCD, tanto o 
conteúdo gástrico como os alimentos, foram positivas para a presença do 
aldicarb, que demonstrou a adequação da técnica para o auxílio no diagnóstico de 
intoxicações (XAVIER et al., 2007). 
Em outro estudo, em amostrais estomacais de cães e gatos, 
envolvendo a intoxicação por pesticidas domésticos e raticidas, 68 amostras 
foram analisadas por meio da CCD para detecção de carbamatos, warfarina e 
estricnina, e por HPLC para detecção de diferentes carbamatos. As amostras 
eram provenientes do Laboratório de Toxicologia da Universidade Federal de 
Santa Maria, e foram recebidas como casos fatais suspeitos de intoxicações. No 
estudo foi possível confirmar que em 54,4% das amostras havia substâncias 
tóxicas, sendo 39,9% carbamato, 4,4% warfarina, 8,8% estricnina e 1,4% 
fluoroacetato de sódio (BULCÃO et al., 2010). 
Apesar de muitas vezes as intoxicações em pequenos animais serem 
causadas intencionalmente (XAVIER et al., 2007; BULCÃO et al., 2010) muitas 
podem ocorrerao acaso, sem causa aparente, de forma aguda, o que pode 
rapidamente causar a morte dos animais. Em um caso em que dois cães 
apresentaram sinais de intoxicação aguda, com morte de um dos animais poucas 
horas após o aparecimento dos sintomas, foi diagnosticada a intoxicação por 
pentobarbital por meio da CG-MS. Neste caso após a morte de um dos animais 
foi realizada a necropsia quando foi encontrando grande quantidade de carne 
crua e pêlos de cavalo, material o qual foi utilizado para o diagnóstico 
toxicológico. A urina do animal que sobreviveu e do que veio a óbito foram 
submetidos a CG-MS, o que revelou a presença de pentobarbital. Ao investigar as 
proximidades da propriedade o proprietário dos animais encontrou um equino 
parcialmente enterrado que tinha sido submetido a eutanásia, dois anos antes, 
com grande quantidade do fármaco. Parte da carcaça do animal foi submetida a 
CG-MS quando foi encontrada concentração de 4.000 ppm de pentobarbital no 
tecido muscular do animal. Além do equino, outra carcaça de cão foi encontrada 
em local próximo, da qual também foi detectada a presença de pentobarbital no 
conteúdo gástrico. Assim os autores concluíram que a causa das intoxicações dos 
15 
 
animais foi pelo consumo da carne do animal que foi submetido a eutanásia 
(KAISER et al., 2010). 
Além dos pesticidas domésticos serem causas de intoxicações em 
pequenos animais, outras causas seriam a ingestão de plantas que contém 
toxinas (MOUSER et al., 2007) ou quando atacam animais venenosos (SONNE et 
al., 2008). 
Os cães, principalmente, têm o histórico de atacarem sapos do gênero 
Bufo, que possuem toxinas que podem ocasionar o óbito do animal (REEVES, 
2004). Em um caso, um cão foi encontrado morto pelo proprietário e o corpo do 
animal foi encaminhado para o Setor de Patologia Veterinária da Universidade 
Federal do Rio Grande do Sul. No exame macroscópico e microscópico as 
alterações foram inespecíficas, achados comumente encontrados em diferentes 
tipos de intoxicações. O conteúdo gástrico, estômago, fígado e rins foram 
coletados para a análise toxicológica. Para isso, foi utilizada a CCD e 
cromatografia gasosa com detector de ionização de chama. As análises foram 
negativas para a detecção de cumarínicos, arsênico, estricnina, organofosforados, 
carbamato, cianeto e nitritos. No entanto, no ambiente onde o animal habitava, 
foram encontrados sapos do gênero Bufo e por isso se desconfiou de um possível 
envenenamento por toxinas expelidas pelo anfíbio. Assim os pesquisadores 
realizaram a análise toxicológica por meio da utilização do veneno retirado das 
glândulas do sapo como padrão de referência, confirmando o diagnóstico pela 
CCD e pela CG (SONNE et al., 2008). 
Plantas tóxicas presente nos quintais, utilizadas como plantas 
ornamentais, como a Ricinis communis (mamona), podem estar envolvidas nas 
intoxicações em pequenos animais (MOUSER et al., 2007). A R. communis é 
considerada um das mais fortes plantas tóxicas e é listada na categoria B de 
agente de bioterrorismo pela Center for Disease Control and Prevention (CDC, 
2000). Em um relato envolvendo um cão Mastiff de 12 semanas, que morreu após 
ingerir sementes de R. communis, foi utilizado LC-MS para confirmar o 
diagnóstico por meio de amostras do conteúdo estomacal na qual foi confirmada a 
presença de ricinina (MOUSER et al., 2007). 
Em animais de produção as intoxicações geralmente ocorrem em 
forma de surtos e é de grande interesse que a causa do surto seja esclarecida, 
16 
 
nesses casos, o emprego da cromatografia pode ser muito útil. Neste sentido a 
cromatografia tem sido utilizada para detecção dos agentes envolvidos nestes 
surtos. Os organofosforados são inseticidas que podem ser utilizados no combate 
a ectoparasitas, no entanto a não observância da recomendação do fabricante 
pode causar intoxicações em animais. Um relato de atendimento clínico a 26 
animais pulverizados com uma sobredose de diazinon, no qual 11 animais vieram 
à óbito, obteve-se o diagnóstico confirmado por meio da CCD. Apesar do histórico 
e dos sinais clínicos dos animais, durante a necropsia de dois bovinos adultos não 
foi possível constatar nenhuma alteração nos exames macro e microscópicos que 
fossem dignos de nota. Mas os pesquisadores conseguiram detectar, por meio da 
CCD, o princípio ativo em amostras de fígado e cérebro de um dos animais 
necropsiados (CASTRO et al., 2007). 
Em outro surto de intoxicação por organofosforados envolvendo 26 
animais dos quais 20 vieram a óbito, foi feito o uso da cromatografia em camada 
delgada como método qualitativo e a cromatografia gasosa como método 
quantitativo. Este surto ocorreu em uma propriedade vizinha de uma empresa de 
pulverização agrícola. Devido aos sinais clínicos dos animais e ao histórico 
relatado pôde-se realizar técnicas cromatográficas para confirmar a suspeita, 
após isolamento de carbamato e organofosforado dos órgãos dos animais. A 
análise quantitativa por cromatografia gasosa para carbamato e organofosforados 
no conteúdo do abomaso de um animal detectou 0,93 µg/g de mancozebe e 
0,07µg/g de forato (OLIVEIRA-FILHO et al., 2010). 
No Uruguai houve um surto de intoxicação por organoclorados 
(endosulfan) com a morte de 51 bovinos, o qual pôde ser totalmente esclarecido 
por meio das técnicas cromatográficas. O surto ocorreu após um avião de 
pulverização agrícola ter perdido acidentalmente sua carga com solução contendo 
o princípio. Na tarde do dia do incidente os animais foram liberados para o pasto 
contaminado com a solução. Após 24 horas, os animais apresentaram os sinais 
clínicos de intoxicação e os técnicos do Laboratório Regional Noroeste da Direção 
de Laboratórios Veterinários do Ministério de Agricultura e Pesca do Uruguai foi 
chamado para visitar a propriedade e colher amostras de água, peixes mortos e 
de seis animais que foram necropsiados para determinação dos metabólitos 
tóxicos. Nas amostras utilizou-se a técnica de cromatografia gasosa, 
17 
 
identificando-se o endosulfan no tecido adiposo, fígado, conteúdo ruminal dos 
bovinos, nos peixes mortos e na água de um riacho que também foi atingido 
(RIVERO et al., 2011). 
A cromatografia pode também ser utilizada em estudos experimentais 
na qual muitas vezes há a necessidade de dosar princípios ativos dos agentes 
envolvidos na pesquisa. Em estudo com Bacharis megapotamica var. weirii, em 
búfalos, os pesquisadores conseguiram induzir a intoxicação em todos os cinco 
animais do experimento, sendo que quatro morreram com 18-49 horas após a 
ingestão da planta. Neste estudo uma subamostra de B. megapotamica var. weirii 
foi separada para dosagem de tricotecenos macrocíclicos. Para tanto foi utilizada 
a U-HPLC com espectrometria de tempo-de-vôo de alta resolução e 
espectrometria de massa. Por esta técnica foi possível dosar 51 tricotecenos 
macrocíclicos, e os pesquisadores chegaram à conclusão que a técnica utilizada 
provou ser uma técnica eficaz para dosagem desses compostos (OLIVEIRA-
FILHO et al., 2012). 
O consumo de plantas tóxicas é responsável por grande número de 
morte em animais (RIET-CORREA & MEDEIROS, 2001), e estudos são 
norteados na tentativa de esclarecer as causas da morte (KUPPER et al., 2010) 
ou os princípios envolvidos na intoxicação (MOUSER et al., 2007). 
Pesquisadores de Zurique, Suíça, relataram um caso em que uma 
novilha apresentou sinais de intoxicação. O animal foi tratado com carvão vegetal 
e fluidoterapia intravenosa. Após leve melhora a novilha foi a óbito três dias após 
o início dos sintomas. No histórico do animal sabia-se que o mesmo teve acesso 
a um pasto úmido pertencente à área de conservação da propriedade, o qual 
tinhapresença de Colchicum autumnale, uma planta tóxica da região. Ao 
inspecionar a pastagem pôde-se observar que essas plantas haviam sido 
pastejadas. Para confirmar o diagnóstico a urina e sangue do animal foram 
colhidos, dois dias após o início dos sintomas, e submetidos a LC-MS/MS, 
quando foi confirmada a presença da principal toxina dessa planta, a colchicina 
(KUPPER et al., 2010). 
No Brasil várias plantas são incriminadas de causar morte súbita nos 
animais. Dentre estas plantas encontram-se as Mascagnia rigida hoje nomeada 
de Amorimia rigida (CUNHA et al., 2012) e a Pallicourea marcgravii (BARBOSA et 
18 
 
al., 2003). Muitos autores associam a morte súbita à presença da substância 
tóxica monofluoroacetato de sódio (MF) ou ácido monufluoracético, o qual tem 
sido identificado em diversos estudos por meio de técnicas cromatográficas 
(CUNHA et al., 2012; LEE et al., 2012). 
Em estudo recente os pesquisadores conseguiram isolar o MF, por 
meio de HPLC acoplada a um espectrômetro de massa, com interface APCI 
(ionização química à pressão atmosférica), de amostras de folhas maduras P. 
marcgravii provenientes dos Estados de Goiás e São Paulo, nas concentrações 
de 0,10 e 0,17% respectivamente. Neste mesmo estudo utilizando a mesma 
técnica também foi possível isolar o MF de algumas espécies Amorimia, no 
entanto em concentrações bem menores que a descrita para P. marcgravii. (LEE 
et al., 2012). Em outro estudo envolvendo A. rigida, amostras da planta foram 
colhidas no município de Cabeceira, Estado da Paraíba. Neste também foram 
identificados o MF, no entanto, foi eles utilizada a CCD e a espectofotometria de 
infravermelho como técnicas para avaliação da presença de MF (CUNHA et al., 
2012). 
Além das plantas que causam intoxicações agudas nos animais 
(BARBOSA et al., 2003; CUNHA et al., 2012), há um outro grupo de plantas no 
Brasil que causam fotossensibilização e intoxicações crônicas nos animais 
(ALBERNAZ et al., 2010; SOUZA et al., 2010). Uma das teorias é que a saponina, 
produzida por espécies de gramíneas utilizadas em pastagens, esteja envolvida 
na patogenia da doença (BRUM et al., 2007). 
O Panicum dichotomiflorum é uma das plantas, que contêm saponinas, 
incriminadas de causarem fotossensibilização hepatógena nos animais. Em um 
surto de fotossensibilização em três rebanhos de ovinos no município de Casa 
Nova, no Estado da Bahia, foi utilizada da HPLC acoplada a espectrofotometria 
para avaliarem a presença de saponinas no P. dichotomiflorum. No surto de 365 
animais, que foram alocados na pastagem, 81 foram afetados pela 
fotossensibilização e 39 morreram. Foram colhidas duas amostras da pastagem 
e realizaram CCD e a HPLC acoplada a espectrofotômetro. Após a análise os 
autores puderam identificar a presença de protodioscina e metilprotodioscina, o 
que sugeriu que o surto de fotossensibilização foi causado por estas saponinas 
(RIET-CORREA et al., 2009). 
19 
 
O gênero Brachiaria também tem sido associado a casos de 
intoxicação crônica causando uma perda progressiva de peso nos animais ou 
casos de fotossensibilização (SOUZA et al., 2010). Em uma pesquisa envolvendo 
a intoxicação por Brachiaria, em que foram avaliados dois surtos de intoxicação 
em um experimento com cordeiros em pastagem com a mesma gramínea, foi 
determinada a presença de saponinas por meio da CCD como meio qualitativo e 
HPLC acoplado a um detector de evaporação por dispersão de luz como análise 
quantitativa. Os pesquisadores encontraram valores de metilprotodioscina que 
variaram de 0,92 a 1,13%, e de protodioscina de 0,88 a 1,62% (ALBERNAZ et al., 
2010). 
Além dos casos em que a intoxicação por Brachiaria já esteja instalada, 
a cromatografia tem auxiliado pesquisas para que seja determinado os fatores 
envolvidos na produção de saponinas. Em estudo realizando a CCD como 
método qualitativo e a espectrofometria como método quantitativo, foi possível 
estabelecer que, no período de 2002 a 2003, em canteiros plantados com B. 
brizantha e B. decumbens, os maiores níveis de saponinas ocorreram na fase 
mais madura da planta, sugerindo que os animais estão mais sujeitos a 
intoxicação durante esta fase (BRUM et al., 2009). 
 
 
2.4.3 A cromatografia para identificação de substâncias nocivas em alimentos 
 
A ausência de Boas Práticas Veterinárias na criação de animais de 
produção pode acarretar o uso indiscriminado de medicamentos sem a 
preocupação do resíduo destes no produto final o que pode significar risco à 
saúde pública (ANVISA, 2006; ANVISA, 2009). Esses riscos podem ser 
traduzidos pela ocorrência de resistência bacteriana (ANVISA, 2006; ANVISA, 
2009), reações alérgicas que podem ocasionar choque anafilático (ANVISA, 
2009), entre outros. Assim a utilização da cromatografia tem auxiliado na 
detecção destas substâncias em produtos de origem animal (CARDOSO et al., 
1999; FELTRIN et al., 2007; ANVISA, 2009). 
Os resíduos de antibióticos são quaisquer substâncias, mistura de 
antibióticos, derivados específicos, metabólitos ou produtos de reação dos 
20 
 
antibióticos presentes nos alimentos para o homem ou para os animais, que 
possam ser considerados de importância toxicológica (MANJARREZ et al., 2012). 
No entanto, há relativamente poucos métodos analíticos capazes de medir as 
concentrações residuais de muitos antibióticos. A baixa solubilidade de alguns 
antibióticos em solventes orgânicos torna difícil o desenvolvimento de técnicas 
para extrair seus resíduos de matrizes biológicas. Outros antibióticos são 
demasiadamente instáveis termicamente ou insuficientemente voláteis para 
serem processados por CG ou CG-MS. Dessa forma várias técnicas de detecção 
de resíduos de antibióticos foram desenvolvidas utilizando HPLC. Apesar disso, 
muitas vezes somente a HPLC não é suficiente para detecção de traços desses 
medicamentos, sendo necessário associar a espectrofotometria de massas 
(KENNEDY et al., 1998). Assim, muitos pesquisadores têm publicado trabalhos 
que descrevem a detecção de antibióticos por técnicas cromatográficas (FELTRIN 
et al., 2007; PIETRÓN et al., 2011; MANJARREZ et al., 2012). 
Em um estudo que trabalhou com resíduos de sulfadimetoxina, os 
pesquisadores detectaram resíduos do referido medicamento por HPLC. No 
estudo as amostras de leite foram enriquecidas com solução padrão de 
sulfadimetoxina, posteriormente foi realizada a extração com cartucho comercial 
específico. Após a extração, as amostras foram submetidas a um cromatógrafo 
líquido de alta eficiência com detector ultravioleta (UV). Por meio dessa técnica foi 
possível recuperar entre 76 a 90% do padrão comercial adicionado à amostra 
(FELTRIN et al., 2007). 
Outro grupo de antibióticos muito utilizado em animais de produção são 
as penicilinas. Estima-se que 3 a 10% da população sejam susceptíveis a reações 
alérgicas quando expostas à alimentos contendo esse grupo de medicamentos 
(ANVISA, 2009). Deste modo a cromatografia tem sido utilizada como ferramenta 
de apoio na detecção de penicilinas em produtos de origem animal. 
Pesquisadores utilizaram amostras de leite e carne enriquecidas com penicilina G, 
oxacilina e cloxacilina. As amostras foram extraídas e posteriormente submetidas 
a HPLC com detector UV. Os autores puderam concluir que os métodos para 
determinação simultânea de penicilinas no leite e carne apresentaram resultados 
favoráveis (KUKUSAMUDE et al., 2012). 
21 
 
Além dos antibióticos, outras drogas podem ser utilizadas no 
tratamento dos animais de produção, como os antiinflamatórios e antihelmínticos, 
no entanto elas também podem deixar resíduos nos produtos finais (SOUZA et 
al., 2003; LOBATO et al., 2006; GENTILI et al.,2012). Recentemente foi utilizado 
a cromatografia líquida acoplada ao espectofotômetro de massa, o que permitiu a 
detecção simultânea de 15 diferentes agentes antiinflamatórios não esteroidais, 
no leite e músculo de bovinos (GENTILI et al., 2012). 
Já em relação aos antihelmínticos, pesquisadores utilizaram a HPLC 
ligada a detector de fluorescência para dosar resíduos de ivermectinas no fígado 
de bovinos. Os pesquisadores utilizaram fígado livre de resíduos dessas drogas, 
separaram as amostras e posteriormente enriqueceram-nas com abamectina, 
doramectina e ivermectina. Após a extração das amostras, o extrato derivativo foi 
analisado por HPLC-FI. A taxa de recuperação para as amostras adicionadas de 
solução padrão foi de 101,1; 101,0 e 96,7%, com coeficientes de variação de 
11,2; 9,2 e 12,5% para abamectina, doramectina e ivermectina, respectivamente 
(SOUZA et al., 2003). Em outro estudo pesquisadores colheram 168 amostras de 
leite que estavam sendo comercializadas em supermercados de Campinas – SP e 
da região metropolitana do Rio de Janeiro. Essas amostras foram analisadas por 
HPLC com detector por fluorescência, e foi detectado que 17,8% das amostras 
eram positivas para ivermectinas, no entanto as amostras não continham resíduos 
em quantidade superior aos estabelecidos pelo Ministério da Agricultura Pecuária 
e Abastecimento (LOBATO et al., 2006). 
Outros agentes tóxicos comuns de alimentos de origem animal são as 
micotoxinas. Essas toxinas podem ser transmitidas para os alimentos após o 
consumo de rações contaminadas. Devido a isso pesquisadores têm utilizado de 
métodos cromatográficos para detecção desses contaminantes (NETTO et al., 
2002). Em um estudo realizado com 75 amostras de queijo foram detectadas, por 
meio de HPLC usando detector de fluorescência, que 56 (74,7%) estavam 
contaminados com aflotoxina M1 (PRADO et al., 2000). Em outra pesquisa foi 
realizado teste para detectar as aflotoxinas no leite de bovinos. A HPLC foi 
utilizada e puderam constatar que 19 (52,8%) amostras estavam contaminadas, 
mas os níveis da aflotoxina M1 estavam dentro dos padrões tolerados pela 
legislação brasileira (PEREIRA et al., 2005). 
22 
 
Por fim, há drogas que por vezes são utilizadas, mas sem autorização 
para seu emprego no Brasil. Dentre elas estão os esteroides anabolizantes, os 
quais também podem deixar resíduos nos produtos de origem animal. Diante 
disto, métodos cromatográficos são importantes ferramentas para a análise 
dessas drogas (DUARTE et al., 2002). Com auxílio da cromatografia líquida de 
ultra eficiência associada a espectrofotometria de massa pesquisadores puderam 
desenvolver metodologia para detectar simultaneamente 34 anabolizantes 
esteroides em músculo bovinos. No estudo, amostras de tecido muscular bovino, 
livres destas drogas foram enriquecidas com padrões das mesmas, 
posteriormente as amostras foram extraídas e submetidas a U-HPLC-MS/MS, 
quando os esteroides anabolizantes foram identificados (VANHAECKE et al., 
2012). 
23 
 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O uso da cromatografia abrange muitas áreas do conhecimento, e suas 
funcionabilidades são inumeráveis. Os trabalhos envolvendo essas técnicas 
multiplicam-se dia a dia, o que torna difícil acompanhar sua evolução nas 
diferentes áreas. 
Na medicina veterinária, apesar do uso estar relatado em diferentes 
áreas, seu emprego está restrito a área toxicológica e na detecção de 
contaminantes de alimentos de origem animal. Mesmo na área toxicológica a 
quantidade de trabalhos que utilizam diretamente a cromatografia é pouca, a 
grande parte utiliza-a como uma ferramenta muitas vezes apenas citada, 
descrevendo muito sucintamente qual método cromatográfico foi utilizado, o que 
torna difícil a repetibilidade da metodologia. 
Apesar da grande utilidade da cromatografia, os equipamentos 
empregados nas técnicas mais modernas têm alto custo e demanda de pessoal 
especializado para operá-los. Assim o uso dessas técnicas fica restrita e muitas 
vezes há a impossibilidade de realizá-las, e por vezes diagnósticos toxicológicos 
não podem ser estabelecidos com precisão. 
 
 
 
24 
 
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