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Sistema Respiratório Transporte de ar para dentro e para fora dos pulmões. Funções: respiração, fonação, olfação. Porção condutora: nariz, cavidade nasal, faringe, laringe, traquéia, brônquios e bronquíolos. Porção respiratória: bronquíolos respiratórios, sacos alveolares, alvéolos. Anatomia - Traqueia: via respiratória de primeira geração. Brônquios principais (direito e esquerdo) = 2a geração. Cada divisão é uma geração adicional, 20 a 25 gerações antes do ar alcançar os alvéolos. Múltiplos anéis cartilaginosos -> impedem o colapso da traquéia. Paredes compostas por músculos liso. - Artérias pulmonares: dividem-se em ramos direito e esquerdo. Espessura da parede = 2x a da veia cava e ⅓ da aorta. Grande complacência -> acomodam ⅔ do débito sistólico do ventrículo direito. - Veias pulmonares: curtas. - Vasos brônquicos: 1 a 2% do débito cardíaco total. - Vasos linfáticos: Remoção de partículas que penetram nos alvéolos e de proteínas do interstício. Unidade respiratória - bronquíolo + dutos alveolares e alvéolos. - Alvéolos: 300 milhões nos 2 pulmões, 0,2mm de diâmetro. Paredes: formada por uma rede extensa de capilares. Trocas gasosas entre o ar alveolar e o sangue capilar pulmonar ocorrem através das membranas. Área total 70m^2, Máx de sangue 140mL. Os brônquios são estruturas tubulares flexíveis e elásticas, formadas por anéis de cartilagem hialina, semelhante à da traqueia. Além da cartilagem são compostos de tecido fibroso, glândulas e fibras musculares, que fazem com que se abram e fechem. Estes ligam a traquéia até os alvéolos onde ocorre a troca gasosa. Sua principal função é o transporte do ar até os pulmões. A partir dos brônquios segmentares surgem novas ramificações chamadas bronquíolos, cujas paredes são constituídas de músculo liso e sem cartilagem. O diâmetro interno de um bronquíolo é menor do que um milímetro. O seu tecido é formado por tecido conjuntivo e é muito parecido com os alvéolos e junto com esses já não são considerados vias de condução e sim de zona de troca gasosa. Revestimento das vias respiratórias Epitélio ciliado: movem o muco para a faringe, deglutição ou tosse, desde o nariz até os bronquíolos. Muco: secretado por células caliciformes e glândulas submucosas, umedece e retira partículas do ar inspirado, impedindo que chegue aos alvéolos. Respiração: troca gasosa, equilíbrio ácido-base. Dependente da expansão e retração dos pulmões. Dependente da entrada e saída de ar, pressão dos líquidos, gases e complacência (grau de expansão dos pulmões). Movimentação: diafragma para baixo (relaxa) e para cima (contrai), aumenta e diminui altura da cavidade torácica. Costelas elevam e abaixam, aumenta e diminui diâmetro ântero-posterior da cavidade torácica. Respiração normal dependente do diafragma. Respiração forçada: auxiliada pelos músculos abdominais. Inspiração > eleva. Expiração > traciona caixa torácica. Pulmão: estrutura elástica, sofre colapso sem pressão para manter insuflado, flutua na caixa torácica, circundado pelo líquido pleural, para lubrificação. Influência a entrada e saída de ar: pressão pleural (existente entre pleura pulmonar e torácica, vasos linfáticos succionam líquido pleural para manter pulmões abertos - pressão intersticial negativa), alveolar (no interior dos alvéolos, para entrar ar, deve cair inferior a atmosférica propicia entrada 0.5L), transpulmonar (diferença entre alveolar e pleural), complacência pulmonar (grau de expansão dos pulmões, determinada pelas forças elásticas do tecido pulmonar e tensão superficial no interior dos alvéolos, substância surfactante reduz a tensão superficial alveolar, permite adequada abertura dos alvéolos, composta por fosfolpídios, proteínas e íons). Cavidade pleural: espaço entre as pleuras visceral e parietal, onde pulmões deslizam, pleuras são membranas serosas e porosas. Indicação do funcionamento pulmonar: Volume pulmonar determinado por: volume corrente VC (volume de ar inspirado e expirado). Volume de reserva inspiratório VRI (volume inspirado além do corrente). Volume de reserva expiratório VRE (volume expirado pela expiração forçada). Volume residual VR (volume de ar que ainda permanece nos pulmões após expiração forçada). Capacidade inspiratório CI (quantidade de ar que pessoa pode inspirar, VC + VRI), capacidade funcional residual CFR (quantidade de ar que permanece nos pulmões após expiração normal, VRE + VR). Capacidade vital CV (quantidade máx que pessoa consegue expelir após encher ao máx os pulmões, VRI + VRE). Capacidade pulmonar total CPT (volume máx de extensão dos pulmões após inspiração máx, CV + VR). Capacidade residual funcional CRF dos pulmões: quantidade de ar restante após respiração normal. Volume minuto respiratório: quantidade total de novo ar que se movimenta pelas vias aéreas a cada novo minuto. VM = VC x FV (volume corrente x frequência ventilatória). Ventilação alveolar: intensidade que o ar alcança a porção respiratória. VA = Freq x (VC - VD) Volume do espaço morto VD. Ar do espaço morto: ar que não participa das trocas gasosas, pode ser na via condutora ou no alvéolo. Na expiração sai primeiro, sendo desvantajoso para remover gases de troca. Pressões no sistema pulmonar: arterial sistólica e diastólica, pressão capilar pulmonar, pressão venosa pulmonar e atrial esquerda. Volume de sangue nos pulmões > 9% do total. Insuficiência cardíaca, estenose mitral e regurgitamento mitral podem alterar volume de sangue dos pulmões. Fluxo nos pulmões = débito cardíaco. Calibre dos vasos aumenta ou diminui com aumento ou diminuição da PA. Durante exercício, fluxo aumenta, capilares abrem. > Diminui a resistência vascular pulmonar > PA aumento pouco > Preserva coração > reduz risco de edema por elevação da PA. Troca de líquidos: por difusão. Pressão capilar empurra líquido para fora. Pressão líquido intersticial é mais negativa. Permeabilidade é alta, proteínas extras podem vazar dos capilares. Paredes alveolares são delgadas e permite entrada do líquido no interstício. Forças para fora do capilar são ligeiramente maiores do que para dentro. Edema pulmonar: fluxo aumentado de líquidos (acúmulo) para o espaço intersticial e alveolares provenientes dos capilares pulmonares após ultrapassarem a capacidade de drenagem dos vasos linfáticos, comprometendo a adequada troca gasosa alvéolo-capilar. . Rompimento das membranas > morte por sufocação. Causado por aumento da pressão do líquido intersticial, por conta da insuficiência cardíaca esquerda (aumento da pressão capilar pulmonar) ou lesão da membrana dos capilares (infecções ou substâncias nocivas). Derrame pleural: edema da cavidade pleural, grande quantidade de líquido entre as pleuras. Causas: bloqueio da drenagem linfática, insuficiência cardíaca (aumento das pressões periféricas e pulmonares), redução da pressão coloidosmótica do plasma (líquido dos capilares para a pleura), infecções ou inflamação da pleura (aumento da permeabilidade ou ruptura dos capilares), produção excessiva de fluido ou problemas na reabsorção.Remoção lenta do ar alveolar: prevenção de alterações súbitas de gases no sangue. Evita aumentos ou diminuições excessivas de O2 e CO2, e do pH, quando a respiração é temporariamente interrompida. Difusão de gases: pressão causada pelo impacto constante de moléculas em movimento cinético contra a membrana. Aumento da ventilação pulmonar aumenta a capacidade de difusão da membrana. Os fatores que influenciam a intensidade da difusão gasosa são: - Aumento da espessura da membrana, em caso de fibrose; - Rompimento da membrana, por pneumonia; - Diminuição da área superficial da membrana, em casos de ressecção ou enfisema (confluência dos alvéolos, dissolução dos septos alveolares); - O coeficiente de difusão do gás na substância da membrana, de acordo com a solubilidade na membrana e o seu peso molecular; - A diferença de pressão parcial do gás entre os dois lados da membrana, nos alvéolos e no sangue. Fluxo expiratório máximo: débito máximo de expiração. Uma forma de se avaliar a função pulmonar é utilizando-se da medida do pico de fluxo expiratório máximo (PEF). Alguns fatores influenciam seu volume, como a resistência aérea, limite de pressão alveolar, tamanho do pulmão, resistência da caixa torácica, limite de tração elástica das paredes externas, capacidade de compressão, tais fatores influenciam na pressão. Doenças restritivas: redução da CPT e do VR. Pressão positiva impede saída de ar, pulmão não pode se expandir ao seu volume máximo, fluxo expiratório máximo não consegue aumentar para se igualar à curva normal. Tuberculose, cifose, escoliose. Doenças obstrutivas: mais difícil expirar do que inspirar, visto que a tendência ao fechamento das vias aéreas é bastante aumentada pela pressão positiva extra necessária ao tórax para expirar, o ar fica aprisionado, devido a tendência ao fechamento das vias aéreas, CPT e VR aumentam, o fluxo respiratório máximo fica reduzido. Asma. Transporte de O2 e CO2 no sangue depende da difusão gasosa e da circulação sanguínea, combinação com hemoglobina. Diagnóstico Funcional Sintomas: tosse, chiado, dispnéia. Espirometria: mede o ar que entra e sai dos pulmões através da boca. Espirômetro volumétrico: Reservatório de ar isolado da atmosfera, paciente conectado por meio de tubo, varia seu volume interno dependendo da movimentação respiratória do paciente. Registro da variação volumétrica em função do tempo. Espirômetro de fluxo: Registro do fluxo de ar que passa através de sensor. Portátil. Sensores Transdutores diferenciais de pressão: medição da diferença de pressão entre 2 pontos de um tubo de resistência conhecida por onde o ar passa. Turbinômetros: contagem da frequência de rotação de uma pequena hélice no seu interior, na medida do fluxo de ar. Termistores: medição da intensidade de corrente elétrica necessária para manter constante a temperatura de um fio de cobre aquecido, que perde calor na medida em que o fluxo de ar. Manobra da capacidade vital forçada (CVF): inspiração rápida e máxima até a CPT, seguida de expiração forçada máxima até atingir VR. Utilização plena da musculatura expiratória. Volume total de ar exalado corresponde à capacidade vital (extensão máxima de variação volumétrica. Registro do volume ou fluxo por tempo. O VEF1 é o volume expiratório forçado do primeiro segundo, e seu valor numérico corresponde ao fluxo expiratório médio do primeiro segundo da expiração forçada. Pacientes com asma ou DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica) têm as vias aéreas obstruídas, o que produz um aumento da resistência das vias aéreas, logo, diminuição dos fluxos expiratórios máximos, eliminando menos de 80% do volume. Distúrbio Restritivo é aquele em que ocorre dificuldade na expansão pulmonar ou que promove excessivo recolhimento passivo dos pulmões, gerando baixa complacência pulmonar. Apesar de não haver redução do expiratório, há uma diminuição dos volumes pulmonares que pode ser decorrente de uma distensão insuficiente do tecido pulmonar. Com CVF < 80%. Complacência pulmonar reduzida = ↓das capacidades e volumes pulmonares (CVF < 80%) Distúrbio Obstrutivo: aumento da resistência ao fluxo aéreo =↓ VEF1 e↓VEF1/CVF (<70%) em algumas situações podemos ter uma diminuição da CVF (consequente ao aumento do VR) e com isso, observarmos uma relação VEF1/CVF artificialmente normal. Para desmascarar este artefato devemos sempre comparar também a CPT do doente com o seu valor predito. Diagnóstico por imagem Radiofrequência convencional Baixo custo, baixa dose de radiação, maior disponibilidade, facilidade de realização. Indicações: sinais e sintomas, avaliação pré operatória. A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) refere-se a um grupo de doenças pulmonares que bloqueiam o fluxo de ar, tornando a respiração difícil, como bronquite e o enfisema, e estão ligadas ao tabagismo. O paciente com DPOC retém um maior volume residual nos pulmões, causando a falta de ar. Na radiografia (b), verifica-se que o tórax do paciente se encontra pressionado pelo volume de ar remanescente nos pulmões e a imagem radiográfica do pulmão é mais atenuado do que em (a), evidenciando o volume de ar remanescente maior do que o normal. Além disso há maior afastamento do diafragma e orientação do coração. Tomografia computadorizada Alta resolução. Avaliação de parênquima pulmonar, aneurisma, dissecção da aorta, tromboembolismo pulmonar. Contraste, avaliação de patologias vasculares. Ressonância magnética Maior resolução de contraste do que TC, dificuldades por conta da movimentação das estruturas torácicas A ressonância magnética em relação à tomografia computadorizada possui maior resolução espacial, consequente da maior quantidade de cortes possíveis. Diferente da TC, a Ressonância Magnética oferece imagens em diversos planos de corte, não apenas axiais, mas também coronais e oblíquos. Outra diferença entre as duas tecnologias está no contraste utilizado. Na tomografia, o contraste é a base de iodo, o que restringe sua utilização quando se trata de pacientes que possuem alergia a frutos do mar. Já o utilizado na ressonância, é chamado de Gadolínio, e pode prejudicar as funções renais, além de causar mal-estar em alguns casos. A ressonância magnética, porém, é mais suscetível a artefatos de movimento causados pela movimentação torácica. Por outro lado, tomografia computadorizada é vantajosa pois sua disponibilidade em clínicas e hospitais é maior, além disso, conta com um menor custo e tempo de aquisição. A resolução temporal é melhor na TC em comparação à RM. Medicina Nuclear -Cintilografia com gálio, PET-CT. Indicado para tromboembolismo pulmonar, processos inflamatórios e infecciosos, tumores. -Tomografia por emissão de pósitrons PET-CT Permite localização anatômica. Indicado para tumores. -USG Não usa radiação ionizante, rápido, maior disponibilidade, natureza dinâmica. Monitoração Respiratória Na UTI Detecção precoce de alterações respiratórias: sepse, doença neurológicas, cardiopatias, pós-operatórios diversos. Detecção de alterações já existentes no sistema respiratório ou que venham a se desenvolverdurante a internação. Na insuficiência respiratória aguda: diagnóstico da causa, gravidade e acompanhamento da evolução. O que monitorar? SpO2 = saturação arterial de O2, PO2, PCO2, pH, Produção / consumo O2 e CO2 , Temperatura, Frequência respiratória, Volume corrente. Oximetria de pulso Obtenção não-invasiva da saturação arterial de O2 (SpO2) Mecanismo: mudanças na absorção da luz vermelha e infravermelha durante o pulso arterial. Acurácia boa. Normoxia: quantidade de O2 difundido por unidade de tempo Hipoxia: queda na difusão de O2 Hipoxemia: queda na pO2 Aplicações: monitoração durante ventilação mecânica e procedimentos anestésicos, endoscopia e broncoscopia, ecocardiografia, hemodiálise, desmame de ventilação mecânica. O que interfere na leitura: hipotensão, hipoperfusão, pele escurecida, mau posicionamento do sensor, presença de carboxihemoglobina. Durante a leitura: verificar qualidade da onda de pulso antes da leitura numérica. Avaliar PA, pO2, SpO2 por gasometria arterial. Gasometria arterial Indicações:paciente crítico com insuficiência respiratória. Como é feito: punção da artéria femural ou radial, amostras isentas de ar, encaminhamento por seringa com quantidade mínima de heparina, encaminhamento rápido. O que é analisado: PO2, PCO2, pH, SpO2. Calorimetria indireta Detecção de: produção de CO2, consumo de O2, gasto energético, fornece medidas de VCO2 e VO2. Diabetes Aumento anormal das taxas de glicose no sangue, gera complicações neuropáticas e vasculares. Doença multifatorial. Falta da insulina, pode gerar aumento da glicose no sangue e na urina. Tipo 1: dependente de insulina, ausência de produção de insulina pelas células beta do pâncreas. Sequelas principais: (1) glicose sanguínea aumentada, (2) aumento da utilização dos lipídios como fonte de energia e para formação de colesterol pelo fígado, (3) depleção das proteínas do organismo. Doença autoimune, destruição das células beta. Tipo 2: não dependente de insulina, diminuição da sensibilidade à insulina pelos órgãos, ou seja, resistência aos efeitos metabólicos da insulina. Características; (1) obesidade, especialmente acúmulo de gordura abdominal, (2) resistência a insulina, (3) hiperglicemia de jejum, (4) anormalidades lipídicas, tais como aumento dos triglicerídeos no sangue e redução da lipoproteína de alta densidade, (5) hipertensão. A diabetes não traz sintomas claros para o paciente, porém alguns sinais que alertam para os sintomas do diabetes são: vontade de urinar excessivamente, muita sede, fome constante, cansaço, desânimo, perda de peso, fadiga e mudanças de humor. Para um diagnóstico assertivo do diabetes são necessários exames que atestem o nível de glicose no sangue. Dentre eles, a hemoglobina glicada é o que faz uma medição do controle glicêmico em um período de 90 dias, o que o torna confiável por não considerar o nível de glicose pontual. O diagnóstico de diabetes mellitus pode em geral ser estabelecido com base na curva de tolerância a glicose, os tipos 1 e 2 podem ser diferenciados por meio do nível de dosagem da insulina plasmática, sendo que no diabetes tipo 1 a insulina se encontra baixa ou indetectável, e aumentada no tipo 2. Efeito desidratante da glicose ✓Em níveis de glicemia até 1200 mg/dl -> desidratação das células devido à diferença de pressão osmótica ✓Diurese osmótica: presença de glicose nos túbulos diminui a reabsorção tubular de líquido Sinais: Poliúria (urina), polidipsia (sede) Cérebro é sempre permeável à glicose (principal fonte de energia) Choque hipoglicêmico -> irritabilidade, perda de consciência, convulsões e coma. Pâncreas (glândula endócrina) Ácinos: produção e secreção de enzimas digestivas. Ilhotas de Langerhans: produção e secreção de insulina (pelas células beta) e glucagon (pelas células alfa) Insulina Hormônio hipoglicêmico, secretada pelas células beta do pâncreas, diminuição da glicose no sangue, promove entrada de glicose nas células do corpo -> controla o metabolismo dos carboidratos. Estímulos pela concentração de lisina e arginina, além de hormônios gastrointestinais. ↑ carboidrato > ↑ insulina plasmática. Carboidrato convertido para glicogênio no fígado e nos músculos. Armazenamento de gordura no tecido adiposo, converte aminoácido em proteínas, inibe degradação de proteínas nas células. Fígado: ↑ glicose no sangue -> secreção de insulina -> armazenamento na forma de glicogênio ↓ glicose no sangue -> inibe secreção da insulina -> conversão de glicogênio em glicose Glucagon Hormônio hiperglicêmico, aumento da glicose no sangue por liberação hepática de glicose. Promove a conversão de aminoácido em glicose. Estímulos pela atividade física e alguns hormônios. Nível de glicose alto no sangue -> secreção de insulina -> glicose disponibilizada para os órgãos Nível de glicose baixo -> secreção de glucagon -> fígado converte glicogênio em glicose e libera para o sangue. Efeito da insulina no metabolismo dos lipídeos Como a insulina promove o uso da glicose, acaba inibindo o uso de lipídeos, sendo um ‘poupador de gordura’. Também aumenta a produção de ácidos graxos e fornecimento de glicerol, realizando o armazenamento da forma de gordura no tecido adiposo. A falta de insulina libera ácidos graxos e glicerol no sangue e pode causar aterosclerose. Efeito da insulina no metabolismo de proteínas. Estimula o transporte de muito dos aminoácidos para as células, e reduz a liberação de aa. das mesmas. Sistema endócrino Funções: regulação das funções corporais, como metabolismo, crescimento e desenvolvimento, balanço hidroeletrolítico, reprodução e comportamento. Hormônio: substância produzida por glândulas endócrinas mistas, transportadas pelo sangue para o tecido alvo, sendo que cada tecido tem o seu receptor específico correspondente, são controladas por moléculas sinalizadoras. Tipos de glândulas Endócrina: não possuem ductos, liberam para o sangue, para ser levado ao alvo. Exócrina: possuem ductos, liberam diretamente no alvo. - Tireóide: elemento mais importante do sistema endócrino, está situada na parte superior e anterior do pescoço, aos lados da traqueia, vizinha da cartilagem tiróide. - Pineal: Formam sistema neuroendócrino responsável pela organização temporal dos diversos eventos fisiológicos comportamentais necessários à adaptação do indivíduo à modificações cíclicas do meio ambiente - Paratiroides: são quatro (ou mais) pequeninas glândulas endócrinas, duas de cada lado da tiróide, com a qual muitas vezes se fundem. Cabe ao respectiva hormônio regular a concentração do cálcio no sangue. - Cápsulas Suprarrenais: uma à direita e outra à esquerda, as cápsulas suprarrenais se encontram na cavidade abdominal, sobre os rins, com os quais mantém apenas relações de vizinhança, sem nenhuma dependência funcional. - Hipófise: também conhecida como glândula pituitária, é uma pequena glândula do sistema endócrino humano que é do tamanho de um feijão controlada pelo hipotálamo, responsável pela secreção dos hormônios do corpo. Esta pequena glândula também é conhecida como “glândula mestra”, pois secreta hormônios que controlam o funcionamento de outras glândulas - Pâncreas: Encontram-se, disseminados no tecidopancreático, pequenos corpúsculos arredondados ou ovalares, as ilhotas de Langerhans, de 100 a 200 mícrons de diâmetro, e representando, em conjunto, cerca da centésima parte da massa total do órgão. As ilhotas de Langerhans são glândulas de secreção interna e fabricam um hormônio denominado insulina. - Glândulas Sexuais: — ovário e testículo — além de fabricarem as células reprodutoras respectivas, ainda segregam hormônios de grande importância. Tipo de feedback Resposta do funcionamento celular Negativo: glândula tem a tendência de secretar excesso, hormônio secretado controla alvo, por excesso da função. Positivo: indução de secreção adicional de hormônio, atingindo concentração adequada, ocorre feedback negativo. Hipotálamo: atua na adeno-hipófise e controlam a neuro-hipófise, ele sintetiza e secreta os hormônios liberadores e inibidores que controlam a secreção de hormônios na porção anterior da hipófise/adeno-hipófise. A hipófise é divisível em duas porções distintas: a hipófise anterior, conhecida como adeno-hipófise, e a hipófise posterior, também conhecida como neuro-hipófise. A hipófise anterior se origina da bolsa de Rathke, uma invaginação embrionária do epitélio faríngeo, por isso, suas células possuem natureza epitelioide. A hipófise posterior deriva do crescimento de tecido neural do hipotálamo, isso explica a presença de grande número de células de tipo glial nessa glândula. Hormônios secretados pela hipófise anterior: desempenham papéis importantes no controle das funções metabólicas do organismo: Atua em tecidos diretamente - não trófico • O hormônio do crescimento promove o crescimento de todo o organismo, afetando a formação de proteínas, a multiplicação e a diferenciação celular. Prolactina PRL Atua em outras glândulas • A adrenocorticotropina (corticotropina) ACTH controla a secreção de alguns dos hormônios adrenocorticais que afetam o metabolismo da glicose, das proteínas e das gorduras. • O hormônio estimulante da tireoide (tireotropina) TSH controla a secreção da tiroxina e da triiodotironina pela glândula tireoide, e esses hormônios controlam a velocidade da maioria das reações químicas intracelulares no organismo. • A prolactina promove o desenvolvimento da glândula mamária e a produção do leite. • Dois hormônios gonadotróficos distintos, o hormônio folículo-estimulante FSH e o hormônio luteinizante LH, controlam o crescimento dos ovários e dos testículos, bem como suas atividades hormonais e reprodutivas. Hormônios secretados pela hipófise posterior: • O hormônio antidiurético (também chamado de vaso-pressina) controla a excreção da água na urina, ajudando, assim, a controlar a quantidade da água nos líquidos do organismo. • A ocitocina auxilia na ejeção de leite pelas glândulas mamárias para o mamilo, durante a sucção e, possivelmente, desempenha papel de auxílio durante o parto e no final da gestação. Doenças: A acromegalia é causada pelo distúrbio do hormônio de crescimento, quando a glândula hipófise libera esse hormônio em excesso. Inicialmente, um tumor benigno se desenvolve na hipófise, chamado tumor acidofílico ou adenoma. Após cessar a fase de crescimento, as partes moles continuam a crescer e os ossos ficam mais espessos. As mãos e o nariz podem dobrar de tamanho e os pés chegam ao tamanho 45 ou mais. O hipertireoidismo pode ser causado por excesso de T4 ou por anticorpos contra o receptor de TSH na glândula tireoide, que induzem a ativação contínua dos sistemas celulares, como desenvolvimento resultante de hipertireoidismo. Também pode ser resultado do do adenoma localizado no tecido tireoidiano. Os sintomas podem ser: estado de alta excitabilidade, intolerância ao calor, redução de sudorese, perda de peso ligeira, graus variáveis de diarreia, fraqueza muscular, nervosismo ou outros transtornos psíquicos, fadiga extrema, insônia, tremor nas mãos. Hipotireoidismo: falta de T4 Tireóide secreta: T3, tiroxina T4 (sintetizado a partir do iodo, alta concentração inibe TSH (controlado pela hipófise, feedback negativo)) e calcitonina (altera metabolismo de Ca e P, estimulada pelo estrogênio). Paratireóide secreta paratormônio. Níveis de cálcio no sangue alto -> secreção calcitonina -> aumenta a deposição de cálcio nos ossos e eliminação de cálcio na urina Níveis de cálcio na sangue baixo -> secreção de paratormônio -> libera cálcio dos ossos para o sangue e diminui sua eliminação pelos rins.
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