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1Ano EM Vol.1 Geografia

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Prévia do material em texto

1 
 
 
Caro Professor, 
Em 2009 os Cadernos do Aluno foram editados e distribuídos a todos os estudantes da 
rede estadual de ensino. Eles serviram de apoio ao trabalho dos professores ao longo de 
todo o ano e foram usados, testados, analisados e revisados para a nova edição a partir 
de 2010. 
As alterações foram apontadas pelos autores, que analisaram novamente o material, por 
leitores especializados nas disciplinas e, sobretudo, pelos próprios professores, que 
postaram suas sugestões e contribuíram para o aperfeiçoamento dos Cadernos. Note 
também que alguns dados foram atualizados em função do lançamento de publicações 
mais recentes. 
Quando você receber a nova edição do Caderno do Aluno, veja o que mudou e analise 
as diferenças, para estar sempre bem preparado para suas aulas. 
Na primeira parte deste documento, você encontra as respostas das atividades propostas 
no Caderno do Aluno. Como os Cadernos do Professor não serão editados em 2010, 
utilize as informações e os ajustes que estão na segunda parte deste documento. 
Bom trabalho! 
Equipe São Paulo faz escola. 
2 
 
GABARITO 
Caderno do Aluno de Geografia – 1ª série– Volume 1 
 
 
 
 
Páginas 3 - 4 
1. Professor, entregue qualquer mapa temático para os estudantes ou indique um do livro 
didático. 
 a) O aluno precisa examinar o mapa sem orientação alguma e sem olhar a legenda 
e o título. Com suas próprias palavras, ele deve relatar o que está representado no 
mapa; não apenas o título, mas o fenômeno geográfico que está exposto. 
 b) Exprimir a situação geográfica significa mencionar a distribuição geográfica do 
fenômeno: onde ele se concentra, onde se dispersa e perde densidade. Por exemplo: 
onde há maior concentração de gente (cidades) ou de formações vegetais, áreas com 
pouca população, altitudes mais ou menos elevadas etc. 
 c) Nesta questão o aluno vai se manifestar livremente. Dificilmente ele dirá que há 
erros nos mapas, mas vale a pena pedir a ele para falar sobre isso. É importante 
dessacralizar o material impresso: textos e mapas de jornais, revistas e livros podem 
ser bons ou ruins, e podem ter erros; mais do que isso, os mapas disponíveis na 
imprensa, muitas vezes, vão comunicar a informação a partir dos interesses de 
alguém, por isso, podem distorcer ou até mesmo subtrair informações. Além disso, 
vale dizer ao estudante que, se o mapa não tem comunicação clara e imediata, ele 
pode ter problemas para ser lido e compreendido. 
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 
OS ELEMENTOS QUE CONSTITUEM OS MAPAS: OS RECURSOS, 
AS ESCOLHAS E OS INTERESSES 
3 
 
2. 
 a) Por meio do uso de tonalidades de verde, o mapa mostra onde as populações 
vivem mais. O verde mais escuro indica maior a expectativa de vida; o verde mais 
claro, a expectativa de vida menor. 
 b) Segundo o mapa, na Europa Ocidental há uma elevada expectativa de vida, 
enquanto na África a expectativa de vida é baixa – ou seja, as pessoas morrem mais 
cedo. Há situações intermediárias, como na América do Sul. Trata-se da 
representação de um indicador de desenvolvimento social. 
 c) Não, esse mapa não tem erros, e não engana nosso olhar. Nem é preciso 
consultar a legenda para perceber uma distribuição geográfica do fenômeno 
representado neste mapa, que tem comunicação imediata e clara. 
 
 
Páginas 5 - 7 
1. 
 a) O aluno pode se expressar do seguinte modo: fenômeno distribuído e 
representado por círculos de tamanhos diferentes que expressam dimensões 
diferentes de tal fenômeno (os círculos maiores, as maiores quantidades; e os 
menores, as menores quantidades). Os círculos possuem tonalidades de laranja (ou 
cores diferentes) que apresentam uma gradação visual do mais escuro para o mais 
claro (indicando maior e menor intensidade do fenômeno), e, também, há círculos 
azuis marcadamente distintos, certamente para representar algo bastante diferente. Os 
alunos podem também inferir sobre o tema da representação, dizendo que o mapa 
representa os locais onde existe grande concentração de pessoas ou, ainda, a 
localização das grandes cidades etc. 
 b) Representam a população total das grandes aglomerações urbanas no mundo, em 
2003. Círculos maiores, as maiores populações, e círculos menores, as menores 
populações. Na Ásia, aglomera-se a maioria dos círculos maiores e, na Europa, 
concentra-se grande quantidade de círculos médios e menores, da mesma forma que 
na América do Norte e de certa maneira na América do Sul. A África está longe 
dessa condição. Isso dá um retrato de um aspecto do fenômeno urbano no mundo. 
4 
 
 c) As diferentes cores (ou tonalidades) representam a evolução (e a velocidade) do 
crescimento dessas aglomerações entre 1975-2003. Cores mais escuras indicam 
crescimento maior e mais veloz, e cores mais claras, um crescimento menor. O azul 
representa diminuição da aglomeração urbana no período, o que ocorre somente em 
alguns casos raros, daí a escolha de uma cor diferente para marcar o contraste com a 
informação principal do mapa. 
 d) Em especial, na Ásia (principalmente na Índia e em Bangladesh) e na África 
(Nigéria e Costa do Marfim e cercanias e no Norte da África). 
2. 
 a) As três maiores são: São Paulo, Rio de Janeiro e Buenos Aires. E São Paulo foi a 
que mais cresceu no período representado no mapa. 
 b) Para responder a esta pergunta, é importante que os alunos observem o ábaco. 
Tóquio é a maior e sua população chega a 35 milhões, conforme indicado no ábaco. 
Depois vem Bombaim, com cerca de 18 milhões de habitantes, e Nova Délhi, com 
um pouco menos de 18 milhões de habitantes, ambas na Índia. 
 c) Esse fenômeno é mais representativo na Ásia (notadamente no subcontinente 
indiano, nos países insulares, como Indonésia e Filipinas, na China e no Japão). 
Logo, esse é o segmento continental que possui as maiores aglomerações do mundo. 
Por outro lado, é menos representativo na África e também, de certa forma, na 
Oceania. Eis dois exemplos característicos: 
 • no interior das grandes massas continentais, o fenômeno é bem menos 
representativo do que nas zonas litorâneas, mas há exceções. 
 • nos países comumente indicados como pobres (na América Latina e na Ásia – a 
exceção é Tóquio) encontram-se as maiores aglomerações. 
 É importante que você registre qualquer outro comentário, para verificar sua pertinência. 
 d) Esse tipo de crescimento rápido ocorreu em Nova Délhi (Índia) e Daca 
(Bangladesh), cujas populações cresceram mais de três vezes entre 1975 e 2003 
(podendo ter chegado a 10 vezes mais). Lagos, capital da Nigéria, região centro-oeste 
africana, é um centro urbano na África em que se deu o mesmo fenômeno. 
3. Este mapa não tem erros, pois se trata de um mapa quantitativo que se utiliza de 
círculos proporcionais que representam volumes populacionais com precisão, e que 
também é ordenado, porque usa cores ou tonalidades diferentes para representar uma 
ordem. Ele é um bom mapa, pois seu entendimento é fácil, mas é importante 
5 
 
observar que não se deve acrescentar, num exemplo como este, nenhuma outra 
informação visual, uma vez que há um limite que nossa percepção visual distingue e 
este limite deve ser respeitado. 
4. O recurso cartográfico são: círculos proporcionais, que são utilizados para 
representar volumes populacionais; e cores ou tonalidades de valor diferentes, para 
mostrar diversas velocidades de crescimento. Eles são recursos de composição de 
linguagem, porque formam imagem com relações diretas: maiores círculos, maiores 
populações; cores mais escuras, maior velocidade de crescimento (mais pigmentação, 
mais intensidade do fenômeno representado), o que gera compreensão única, 
impedindo que se faça outro tipo de relação. Espera-seque o aluno concorde com a 
afirmação de que os recursos apresentados vão compor a linguagem do mapa e vão 
comunicar a informação pretendida. 
 
 
Páginas 8 - 10 
1. Apesar de ser um espaço de apenas 16 cm (longitudinal) por 8 cm (latitudinal), nele 
cabe o mundo. É um mapa-múndi que representa o mundo inteiro com suas terras 
emersas e seus oceanos. Trata-se de uma realidade infinitamente maior, que foi 
reduzida para caber nesse espaço cartográfico. 
2. 
 a) Os números estão sobre traços (verdes) de 3 cm. Os valores mais baixos são os 
próximos aos polos e, depois, eles vão crescendo à medida que se aproximam do 
Equador (isso é visual): 1780; 4490; 5030; 5530; 5450; 6320; 6480; 6790; 6900; 
7230. Há também variações relacionadas à direção do traço (horizontal, vertical e 
diagonal), e isso também é visual. 
 b) Existe uma correspondência entre os traços (cada um de 3 cm) e os números sobre 
eles. O traço de 1780 significa que, onde a reta de 3 cm foi traçada, existe, na realidade 
do terreno, uma distância de 1780 km. No traço com a inscrição de 6900, o que se 
indica é que na posição em que foi marcada a reta de 3 cm a distância é de 6900 km. 
 c) Neste exemplo, vamos escolher os traços de 5030 e de 7230. Sabemos que cada 
uma das retas verdes tem 3 cm no mapa. Então fica assim: 
 • primeiro caso: 3 cm = 5030 km, logo 1 cm = X e X = 1677 km (5030 dividido por 3); 
6 
 
 • segundo caso: 3 cm = 7230 km, logo 1 cm = X e X = 2410 (7230 dividido por 3). 
3. 
 a) O que há em comum entre um mapa e uma fotografia de corpo inteiro de uma 
pessoa é que, nos dois casos, trata-se de representações que reduzem a “realidade”, o 
que permite que uma pessoa caiba num pequeno pedaço de papel, e a superfície 
terrestre com seus oceanos e terras emersas caiba numa pequena folha de papel. Uma 
fotografia também tem escala de redução em relação à realidade. 
 b) O nome dessa redução, que é feita de forma matematicamente controlada, é 
“escala cartográfica”. 
4. Se um mapa-múndi tiver uma escala cartográfica assim representada: 1:23 000 000, 
isto significa que ele foi reduzido 23 000 000 de centímetros na realidade, ou então 
que uma reta de 23 000 000 de centímetros foi reduzida para 1 centímetro no mapa. 
5. Uma cidade tem um território muitíssimo menor que a extensão total da superfície 
terrestre. Isso quer dizer que, para representar uma cidade num mapa, ela não precisa 
ser tão reduzida quanto o mundo. Se houver a redução em ambas as situações da 
mesma maneira, as cidades vão aparecer nos mapas apenas como pontinhos quase 
invisíveis. 
6. No mapa em que houve uma redução de 10 mil vezes (1:10 000), haverá a 
possibilidade de apresentar mais detalhes do terreno. No mapa da cidade poderão 
aparecer detalhes como ruas, praças, localização de construções, como fábricas, 
edifícios etc. Num mapa de 1:23 000 000, uma cidade será apenas um ponto. 
 Sugestão: Professor, você pode mostrar mapas de diferentes escalas para ilustrar essa 
resposta. O ideal é escolher uma área e mostrar a sua representação em escalas 
variadas. É possível também utilizar mapas da internet, em sites de busca de ruas ou 
de mapas, como o Google Maps, por exemplo. 
 Além disso, embora nenhuma das atividades apresentadas no Caderno do Aluno dependa da 
explicação a seguir, sobre a diversidade de escalas na extensão dos mapas-múndi, sugerimos 
que ela seja discutida com os alunos em sala de aula, a título de esclarecimento. 
DDiivveerrssiiddaaddee ddee eessccaallaass nnaa eexxtteennssããoo ddooss mmaappaass--mmúúnnddii 
Na projeção cilíndrica equidistante-equatorial, todas as linhas verdes têm o mesmo 
comprimento, porém, no terreno, as distâncias em quilômetros são diversas. Isso se deve às 
deformações presentes na projeção. A escala cartográfica é uma questão da matemática 
geométrica, e não tem relação direta e exata com todo o terreno representado num mapa-
7 
 
múndi. Isso significa que a escala cartográfica não pode ser usada para estabelecer as 
medidas do terreno, como normalmente se pensa e se procede. As deformações que as 
projeções impõem significam um afastamento das medidas do terreno. Por exemplo: a 
Projeção Mercator produz uma Groenlândia muito maior que a América do Sul, o que não é 
real. Se for expresso em escala gráfica, como no exemplo da projeção cilíndrica 
equidistante-equatorial apresentada no Caderno do Aluno, o que ficará evidente é que a 
escala não corresponde à mesma relação por toda a extensão do mapa. Quatro escalas 
gráficas são oferecidas para esta projeção. Cada escala horizontal só é útil ao longo de seu 
paralelo específico, ou no paralelo oposto simétrico em relação ao Equador; a escala 
vertical é válida em qualquer posição, o que é uma característica das projeções cilíndricas 
 
 
Páginas 11 - 13 
1. Estes mapas representam a superfície terrestre, embora sejam diferentes. Em todos 
são visíveis a Eurásia (Europa + Ásia), as Américas, a África e a Oceania, mesmo 
que, em cada um deles, a posição dos continentes não seja a mesma. É possível 
também, nas projeções Bertin e Peters, observar linhas imaginárias que estão 
representadas de maneira diferente. 
2. As diferenças são várias. Eis algumas: os tamanhos da Groenlândia, da América do 
Sul e da África são diferentes, ao se comparar a Projeção Mercator com as outras três 
(Peters, Bertin e Buckminster Fuller). Na Mercator, a Groenlândia é maior, enquanto 
que a América do Sul e a África são menores. Mas isso não acontece nas outras três. 
A Projeção Buckminster Fuller tem uma distribuição bem diferenciada dos 
continentes, quando comparada com as outras três. E também há diferenças 
significativas na representação da América do Norte na Projeção Bertin, em relação 
às outras. Muitas outras diferenças podem ser notadas em complemento. 
3. Talvez a impressão de mais correta seja atribuída à Projeção Mercator, por ser a mais 
familiar, a mais utilizada. A Buckminster Fuller, pela razão inversa (pouco conhecida 
na Geografia brasileira), vai passar a impressão de mais errada que as outras. Vale a 
pena verificar o resultado dessa enquete. Ele pode não ser o que destacamos aqui, 
pois nem a Mercator nem a Peters (outra bastante usual) são conhecidas dos 
estudantes. Esse resultado vai ser indicativo da condição do estudante. A Projeção 
8 
 
Mercator provavelmente será considerada a mais correta pela familiaridade. E se dirá 
que o tamanho dos continentes e dos oceanos é mais certo nessa projeção e que as 
formas são as mais corretas etc., o que, como já foi afirmado no item anterior, pode 
não se comprovar. Neste momento, você pode aproveitar a oportunidade para 
mostrar outras projeções, inclusive algumas curiosas, para que os alunos percebam 
que existem diferentes maneiras de representação do mundo. 
4. No mapa da Projeção Mercator, a Groenlândia é bem maior que a América do Sul, 
ainda que, na realidade, ela seja várias vezes menor. Isso quer dizer que, no mapa da 
Projeção Mercator, existem deformações, e que ela não é correta em relação à 
realidade, embora seja a mais familiar. Além disso, essa análise vai servir para 
mostrar que nenhuma projeção consegue representar o mundo de maneira correta; é 
preciso que o produtor de mapas escolha a melhor projeção para o tipo de 
informação que ele deseja representar. 
Leitura e Análise de Quadro e Texto 
Páginas 14 - 15 
1. 
 a) Observando-se a Projeção Buckminster Fuller, nota-se no centro (polo) uma 
distribuição dos continentes como se estes se espalhassem sobre um globo, de cima 
para baixo. Trata-se de um mapa centrado no Polo Norte, e não no Equador, como 
nas outras três projeções apresentadas anteriormente. Os oceanos desaparecem (ou 
têmmenos espaço que noutras projeções) e os continentes parecem bem mais 
próximos que costumeiramente em outros mapas. 
 b) As outras projeções são centradas no Equador. Ficam, assim, visíveis um 
hemisfério Norte e um hemisfério Sul e, também, o lado oeste (Ocidente) e o lado leste 
(Oriente). Na Projeção Buckminster Fuller, nada disso é evidente, mesmo porque ela 
pode ser “virada” como um globo e mostrar na frente a América do Sul, por exemplo. 
2. Não, a Projeção Buckminster Fuller também apresenta algumas distorções. De modo 
geral, todas as projeções têm alguma distorção. A mais evidente das deformações 
nesta projeção encontra-se nas áreas dos oceanos, que são apresentados bem menores 
do que em outras projeções. No entanto, esta projeção é a que mais se aproxima na 
proporção das áreas e das formas reais dos continentes. 
9 
 
 
Páginas 16 - 17 
1. O “Mapa territorial de referência” é muito mais próximo (embora possua diferenças) 
dos mapas-múndi apresentados até aqui. O mapa “População absoluta, 2000”, por 
sua vez, é bastante diferente, pois teve suas extensões e formas territoriais 
transformadas. A referência para a construção desse mapa foi o tamanho das 
populações de cada país. Em relação aos mapas territoriais convencionais, procurou-
se manter o posicionamento e as relações de vizinhança; no mais, é diferente. 
2. 
 a) É possível saber imediatamente quais são os países mais populosos, pois eles se 
destacam visualmente, já que expressam como medida o tamanho da sua população. 
China, Índia, Japão e o continente europeu (com todos os países somados) se destacam. 
 b) Vários deles, por exemplo, o Japão, de pequena extensão territorial, mas com 
muitos habitantes. Ou a Austrália, que tem uma grande extensão territorial e 
população muito inferior à do Japão, e aparece menor nesse mapa. Ou ainda o 
Canadá, que é enorme, mas com pequena população. 
 c) A anamorfose é a representação cartográfica que usa outras medidas para 
representar as realidades geográficas. Ela não usa as medidas de terreno e pode usar 
volumes populacionais, valores econômicos, volumes de recursos naturais etc. Com 
os números escolhidos é que serão dimensionados os objetos representados. Logo, as 
extensões dos países num mapa (por exemplo) serão diferentes, uma vez que as 
medidas são outras. Procura-se manter as relações de vizinhança. A anamorfose, por 
tudo isso, pode ser chamada de transformação cartográfica. 
 
 
Página 17 
1. Os elementos cartográficos identificados são escala, projeções e formas diferentes de 
métricas. 
2. Para chegar à escala e às projeções são utilizadas as medidas dos terrenos (distâncias, 
extensão, ângulos, reduções proporcionais). 
10 
 
 
Páginas 18 - 19 
1. A variável visual tamanho, que, no caso do gráfico, são quadrados (mas podem ser 
círculos, como no mapa de aglomerações apresentado anteriormente) ou, então, está 
representada pela largura das setas. 
2. A variável visual valor, representada por tonalidades de cinza ou de cor (no caso do 
gráfico, há o exemplo do azul mais claro para o azul mais escuro). 
3. São as diversas variáveis visuais de separação: granulação, cores diferentes, hachuras 
de orientação, formas geométricas. 
4. Volumes diferentes que circulam no espaço são bem representados por setas, que são 
um símbolo universalizado, e por suas diferentes larguras, trabalhadas com a variável 
visual tamanho. Os mapas que fazem uso de setas variadas segundo tamanho são 
chamados de mapas quantitativos de fluxos. 
Desafio! 
Página 20 
1. Para um mapa ser considerado quantitativo, ele deve usar na representação a variável 
visual tamanho (quadrados e círculos), para expressar uma relação direta com as 
quantidades do fenômeno; quando classificado como ordenado, é porque apresenta 
tonalidades de cor para mostrar as intensidades dos fenômenos (mais frio, mais calor, 
mais rico, mais pobre etc.); se os vários fenômenos estiverem representados por 
variáveis de separação, é porque se trata de um mapa qualitativo; há também o caso 
dos mapas de fluxo, em razão do uso das setas (que também são quantitativos, quando 
se expressam pela largura das setas); já nos mapas do tipo anamorfose, trocam-se as 
medidas de terrenos (métricas) por outras, como as de volume de população. 
2. Entre os erros cartográficos mais comuns temos o que usa as variáveis de separação, 
utilizadas para representar vários fenômenos diferentes, quando se trata de pôr em 
ordem um único fenômeno. Por exemplo: diferentes índices de analfabetismo com 
diversas cores, quando o certo seria usar tonalidades de uma única cor. Nesse caso, 
só será possível entender o mapa por meio da legenda. Quer dizer, a imagem não se 
explica por si só. 
11 
 
3. Sim, é possível. No próprio Caderno há o mapa das grandes aglomerações do mundo 
em 2003, o qual possui uma linguagem com duas variáveis visuais: de tamanho 
(círculos proporcionais) e de valor (cores ou tonalidades de uma única cor). Isso faz 
com que este mapa seja, ao mesmo tempo, quantitativo e ordenado. 
 
 
Página 20 
Esse tema de confecção de texto é uma oportunidade para refletir sobre o papel dos 
mapas, das representações. A ideia é que os estudantes entendam os mapas não como 
verdades absolutas, mas como instrumentos que nos ajudam a refletir sobre as 
realidades geográficas. Vale destacar que os mapas, na condição de espaços 
(cartográficos), podem ser espaço de simulação das realidades geográficas, que também 
se estruturam e se desenvolvem em espaços (geográficos). Nesta correspondência 
encontra-se a força de um mapa, que deve ser entendido também como um espaço 
cartográfico que não se presta apenas a localizar o fenômeno, mas serve principalmente 
para que se notem as relações existentes entre os fenômenos e as realidades geográficas. 
Por exemplo, um mapa, como o proposto anteriormente para exercitar a linguagem 
cartográfica (das grandes aglomerações), permite relacionar aglomerações e 
localizações litorâneas, maiores aglomerações e desenvolvimento econômico etc. É 
importante que os alunos sejam estimulados a redigir, a expor o que pensam, claro, 
usando o que discutiram e exercitaram anteriormente. 
12 
 
 
 
 
Páginas 22 - 24 
1. Sim, a imagem de satélite, como a de um mapa, está representando a superfície da 
Terra, que é curva, numa folha de papel plana. E, para isso, é preciso aplicar-lhe uma 
projeção e uma escala de redução (escala cartográfica). Em todas essas operações, as 
técnicas utilizadas são as mesmas que aquelas empregadas na confecção de mapas. 
Logo, a imagem de satélite possui as mesmas distorções de um mapa e também não é 
cópia fiel da realidade. 
2. Não é possível ser noite no globo inteiro ao mesmo tempo, pois, enquanto na 
“extremidade” do Hemisfério Leste é dia, na “extremidade inversa”, do Oeste, é 
noite. Os alunos podem observar também a ausência de nuvens; é impossível ter uma 
imagem do globo sem nenhuma nuvem, principalmente nas regiões tropicais úmidas. 
Logo, uma imagem que mostre o mundo inteiro à noite e sem nuvens é uma 
montagem, portanto, uma abstração. 
3. O fato de ser uma montagem cria possibilidades de equívocos. Por exemplo: é 
possível que se tenha juntado duas imagens dos dois hemisférios (ocidental e 
oriental) de datas bem diferentes. Com isso, criou-se uma imagem em que os pontos 
iluminados representariam épocas diferentes – e, em uma imagem (ou mapa), espera-
se que as informações sejam da mesma data. O que garante que a montagem seja da 
mesma noite é a fonte, quem a fez. No caso dessa montagem, a fonte é a Nasa, uma 
agência americana de grande credibilidade. 
4. A ideia é que o aluno perceba que o mapa e aimagem não são expressões exatas das 
realidades geográficas, mas são intencionais. Elas são representações, formas de 
reapresentar as realidades por outros meios. Embora a imagem de satélite seja um 
produto de alta tecnologia, ela não deixa de ter a mesma condição de representação 
como um mapa. Essas duas formas de representação são igualmente válidas, cada 
uma com suas funções. 
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2 
O SENSORIAMENTO REMOTO: A DEMOCRATIZAÇÃO DAS 
INFORMAÇÕES 
13 
 
 
Página 24 
• Há, sim, algumas coincidências entre as zonas de maior concentração de iluminação 
e as de maiores aglomerações, isso porque próximo a determinadas aglomerações as 
áreas são mais urbanizadas. É o que acontece em São Paulo, por exemplo. 
• Nos Estados Unidos, há uma boa extensão de vários segmentos mais iluminados e 
isso não se repete, de modo algum, na China e na Índia. 
• As zonas mais iluminadas encontram-se nos EUA e na Europa, áreas de grande e 
intensa urbanização, mesmo que elas não sejam as maiores aglomerações. 
• Observando as duas representações, é possível concluir que, apesar de as maiores 
aglomerações encontrarem-se na Ásia, isso não quer dizer que ali estejam as maiores 
zonas iluminadas. A relação entre urbanização e zonas iluminadas existe, mas a 
coincidência não é total, pois zonas mais desenvolvidas são mais eletrificadas. E, 
mesmo que a urbanização nos países desenvolvidos não tenha o mesmo porte das 
aglomerações asiáticas (a exceção aqui é Tóquio), é nela que se notam as zonas mais 
iluminadas captadas pela imagem. 
 
 
Páginas 25-27 
1. 
 • Trabalho com dicionário de entendimento das palavras destacadas e das 
desconhecidas. Algumas referências sobre as palavras destacadas: 
 – Sensor: equipamento que capta a radiação eletromagnética transformando essa 
informação em dados digitais. 
 – Radiação eletromagnética: é uma forma de propagação de energia que permite a 
percepção, pelo sensor do satélite, das feições da superfície da Terra. 
 – Suborbital: termo utilizado para caracterizar os equipamentos que captam as 
informações da superfície sem completar a órbita do planeta; as fotografias aéreas e 
as imagens de radar são exemplos de produtos obtidos de sensores suborbitais. 
Leitura e Análise de Texto e Quadro
14 
 
 – Satélite: o significado de satélite é “corpo celeste que gravita em torno de outro”; 
no caso do sensoriamento remoto, o satélite significa um objeto artificial que gravita 
ao redor da Terra captando informações sobre a superfície. 
 – Bacias de drenagem: área de um sistema de escoamento de águas superficiais, 
originadas de nascentes e/ou de chuva, ocupada por um rio e seus afluentes e 
limitada por elevações no terreno que dividem topograficamente esta área de 
outra(s). 
 – Fibra ótica: componente da espessura de um fio de cabelo formado por materiais 
cristalinos e homogêneos, transparentes o bastante para guiar um feixe de luz (visível 
ou infravermelho) através de um trajeto qualquer. 
 – Vulnerabilidade ambiental: índice que mede a fragilidade de determinadas 
regiões em relação à ação humana. Em Geografia, os mapas de vulnerabilidade 
ambiental são produzidos a partir da síntese de outros mapas, como declividade, 
vegetação original, hidrografia etc., além de imagens de satélite e fotografias aéreas 
que identificam o uso e ocupação do solo. 
 • Grifar (e listar) as passagens não compreendidas individualmente, o que, 
obviamente, pode variar de aluno para aluno. Algumas passagens que forem 
destacadas por alguns alunos devem ser explicadas para todos. 
 • Grifar (e listar) as passagens não compreendidas em algum grupo e tentar, com 
apoio coletivo, chegar a um entendimento. 
 • Listar as principais definições, sendo que a de “sensoriamento remoto” é 
fundamental de estar entre elas. Os tipos de sensoriamento também não podem 
deixar de ser definidos. 
 a) Para se obter imagens de satélite é preciso, antes, que se lance na órbita terrestre 
satélites devidamente programados e equipados com meios para captar as 
informações da superfície da Terra à distância, remotamente. Esse meio é um sensor 
que vai captar radiações em interação com o meio físico da superfície (com todos os 
seus componentes). 
 b) Em termos gerais eles servem para monitorar a superfície terrestre sob os mais 
diferentes aspectos. Quanto mais a tecnologia se desenvolve, mais elementos podem 
ser monitorados, mais imagens podem ser tiradas variando os ângulos de visada, a 
temporalidade das imagens etc. Já se podem utilizar imagens de satélite para: 
monitorar e fazer previsões sobre os fenômenos climáticos; monitorar queimadas e 
15 
 
diversos desastres naturais (e provocados pelos seres humanos); analisar e 
cartografar a dinâmica geográfica da área visada; para fazer a guerra e atingir alvos 
dos inimigos etc. Para o bem e para o mal, as imagens permitem outro olhar sobre a 
superfície terrestre. 
2. 
 a) Um sensor remoto é o meio de obtenção de informação à distância. Uma câmera 
fotográfica, por exemplo, é um sensor remoto. Um satélite que capta as informações 
da Terra também é um sensor remoto, e aqueles que ficam na órbita da Terra são os 
sensores remotos orbitais. Existem ainda sensores remotos que não são orbitais, e 
não estão na órbita da Terra, como um avião que faz fotos aéreas. 
 b) O satélite geoestacionário é o mais adequado para o acompanhamento em curto 
espaço de tempo da evolução dos fenômenos num determinado terreno. Os satélites 
que circulam na órbita terrestre dão uma volta na Terra e, somente após esta volta, 
tornam a obter imagens dos mesmos pontos. Por isso, seu intervalo de tempo é maior 
do que o de um geoestacionário. 
 c) Os satélites orbitais são os que podem obter imagens mais amplas da Terra, pois 
têm vários ângulos de visagem, com várias qualidades de imagem, em razão das 
diversas posições que eles conseguem assumir. Já os geoestacionários mantêm-se, 
em geral, numa órbita equatorial com um ângulo de visada que cobre até certa 
latitude e é mais restrito em termos de amplitude espacial. 
 
 
Páginas 27 - 28 
1. A imagem mostra a América do Sul e parte tanto do Oceano Atlântico como do 
Oceano Pacífico. 
2. Foi registrada a parte visível dos fenômenos meteorológicos, ou seja, os sistemas de 
nuvens, por meio dos quais se interpretam tais fenômenos. O fato de registrar-se 
regularmente a evolução desses fenômenos é que permite fazer a previsão do tempo. 
3. Essa imagem foi captada por um satélite geoestacionário numa posição orbital 
terrestre mais ou menos fixa, com uma velocidade de órbita idêntica da Terra, daí a 
condição de “estacionário”. Fica a uma altura superior a 35 km na direção do 
Equador. O satélite GOES é pertencente aos EUA e fornece imagens ao Brasil. 
16 
 
 
Página 29 
1. Atualmente, muitas imagens de satélite são utilizadas pela imprensa, e a ideia é que 
os alunos coletem uma variedade delas. Classificar, segundo critérios, as imagens 
encontradas: tema, extensão coberta, veículo, data da publicação e da imagem, 
periodicidade da seção etc. Organizar uma lista deve servir para fazer uma leitura 
qualificada das imagens coletadas e aumentar a compreensão sobre esse tipo de 
recurso que capta realidades geográficas. 
2. Espera-se que os alunos, nos relatórios, analisem os resultados e expliquem para o 
que servem as imagens. Por exemplo: para fazer previsão do tempo, para 
acompanhar processos, como desmatamento de florestas, para monitorar incêndios e 
tornar mais eficiente seu combate, para analisar e acompanhar a produção do espaço 
geográfico quanto às edificações etc. Uma sequência de imagens sobre uma mesma 
localidade pode oferecer uma visãoqualitativa da geografia do lugar. Às vezes, uma 
única imagem já é suficiente para isso, mesmo sem uma ideia de acompanhamento. 
 
 
Página 29 
O que se espera é que o aluno produza um texto que contenha informações sobre os 
satélites meteorológicos e sua importância na previsão do tempo. O conhecimento das 
mudanças no tempo atmosférico auxilia na agricultura, pode evitar acidentes e permite o 
monitoramento de áreas de risco (enchentes e escorregamentos de terra). Neste caso, os 
satélites geoestacionários são ideais para o monitoramento climático, pois, por captarem 
informações sempre da mesma área, possibilitam o estudo das permanências e 
mudanças. 
17 
 
 
Para começo de conversa 
Páginas 30 - 31 
1. A palavra “geopolítica” não representa uma simples fusão dos termos “geografia” e 
“política”. Mais do que isso, ela significa uma política entre Estados-nação (países) 
que se utilizam de meios não políticos sempre que necessário, como as sanções 
econômicas e a violência, a guerra. 
2. Em 2003, os EUA invadiram o Iraque e derrubaram Saddam Hussein. Os EUA 
alegavam que este país protegia grupos terroristas que os ameaçavam e que seu 
governo desenvolvia um programa de produção de armas de destruição em massa. 
 a) A questão da invasão do Iraque foi discutida na ONU, pelos membros 
permanentes do Conselho de Segurança, do qual fazem parte os EUA, a Rússia, o 
Reino Unido, a França e a China. 
 b) A ONU não aprovou a invasão, pois nem todos os países que participaram da 
deliberação estavam de acordo com as avaliações e os argumentos dos EUA. Rússia, 
China e França foram contra a invasão. Os alunos podem ainda citar outros países 
que não são membros permanentes do Conselho e se manifestaram contra, como o 
Brasil. 
 c) O Afeganistão também foi invadido pelos EUA em 2002. Esse país fica na 
fronteira do Paquistão e era acusado de ser usado como área de ação e de proteção de 
um grupo terrorista que atacou a cidade de Nova Iorque. Logo, segundo a visão dos 
governantes norte-americanos, um reduto de inimigos. De fato, trata-se de um país 
com uma constituição social precária (etnias e grupos tribais em confronto), 
fortemente islamizado a partir de grupos organizados que atuam na vida política 
(talebans) e que tem sido palco de inúmeros conflitos geopolíticos recentes. 
 d) Essas invasões têm relação direta com o atentado terrorista em Nova Iorque, em 
11 de setembro de 2001, quando dois aviões foram levados a colidir contra dois 
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3 
GEOPOLÍTICA: O PAPEL DOS ESTADOS UNIDOS E A NOVA 
“DESORDEM” MUNDIAL 
18 
 
imensos prédios dessa cidade (World Trade Center), matando milhares de pessoas. O 
atentado foi perpetrado por um grupo terrorista do Oriente Médio, a Al-Qaeda. 
 O Iraque e o Afeganistão são países que na época do ataque tinham governantes que 
se mostravam como inimigos dos EUA. Mas, ao mesmo tempo, o grupo terrorista de 
Osama bin Laden assumiu a autoria do atentado terrorista e, supostamente, teria 
ligações fortes com esses governos, o que só se confirmou no caso dos talebans 
afegãos. A proposição pede também que o estudante acrescente o que ele sabe sobre 
essa região do mundo. Isso é livre, embora o professor possa orientar alguma 
pesquisa se achar necessário. Mas o importante, no caso, é ele chegar a uma noção 
das razões da instabilidade da área, que implicam as relações com o Ocidente (o que 
inclui as reservas de petróleo do Iraque) etc. 
 
 
Páginas 31- 33 
1. O mapa representa algumas situações de fronteiras fechadas no período retratado 
(1950-1980). A mais importante das áreas onde há esse fechamento encontra-se na 
Europa, mais exatamente dividindo a Europa em duas, a do Oeste e a do Leste. Essa 
fronteira fechada era chamada de Cortina de Ferro e separava o mundo capitalista do 
mundo socialista. Outras fronteiras fechadas ficam na Coreia e em Cuba. 
2. Esse fechamento era a expressão do período da Guerra Fria, cuja ordem mundial era 
influenciada diretamente pelos EUA e pela URSS. Daí ser designado como ordem 
bipolar. 
3. A forma simbólica de designar as fronteiras fechadas (Cortina de Ferro) mostra como 
o denominado mundo socialista procurava impedir a influência do lado ocidental 
sobre seu destino, pois a capacidade geográfica de alguns países de levarem aos 
outros os seus interesses e valores é muito grande. Vale dizer que, à sua maneira, no 
mundo ocidental havia também quem temesse a influência do modo de vida 
socialista e, de certo modo, censuravam-se informações sobre essa realidade, criando 
também uma barreira. 
 
19 
 
 
Páginas 34 - 35 
1. 
FFoorrççaa 
mmiilliittaarr 
O poderio bélico organizado com grandes exércitos e armamento moderno. 
FFoorrççaa 
eeccoonnôômmiiccaa 
O poder no comércio mundial, na capacidade produtiva de suas empresas etc. 
FFoorrççaa 
ccuullttuurraall 
A capacidade de propagação de valores culturais além da escala nacional, 
com a utilização, para tal, de produtos estéticos (cinema, televisão, música, 
literatura etc.). 
FFoorrççaa 
ggeeooggrrááffiiccaa 
Trata-se da força espacial, que é a capacidade de fazer chegar influências de 
diversos tipos (em especial culturais), mercadorias, exércitos etc. a áreas para 
além do seu território. 
2. Somente os EUA podem ser designados como superpotência, e países como França, 
Inglaterra, China e Rússia incluem-se entre aqueles chamados de potências de 
capacidades diferentes. 
3. O Brasil tem uma baixa força geográfica, e seu poder de fazer chegar suas 
influências culturais e econômicas para além da escala nacional não é grande, em 
comparação às potências, embora ele exista em alguma medida. 
Desafio! 
Página 35 
1. Alguns exemplos de respostas. 
 FFoorrççaa 
mmiilliittaarr 
FFoorrççaa 
eeccoonnôômmiiccaa 
FFoorrççaa 
ccuullttuurraall 
FFoorrççaa ggeeooggrrááffiiccaa 
((ffoorrççaa eessppaacciiaall)) 
Argentina – + _ + 
Itália + ++ ++ + 
Portugal – + + + 
Irã + + _ + 
Israel +++ + + + 
20 
 
2. Não podem ser chamados de potência, embora tenham peso significativo em alguns 
aspectos da ordem mundial, como são os casos de Israel e do Irã. O aluno pode 
apresentar outros exemplos e, neste caso, é importante que você o auxilie a localizar 
sua posição em comparação ao Brasil. 
 
 
Páginas 36 - 38 
Alguns exemplos de passagens no texto s respeito de: 
• ampliação do território dos EUA: “[...] os EUA partiram para ampliação do seu 
próprio território, por meio de acordos amigáveis e da compra [...]”. 
• proteção de seu território: “A prevenção contra as potências colonizadoras europeias 
da época para a proteção de seu território em constituição [...]”. 
• aumento da influência regional: “No século XX, por exemplo, a América Central foi 
alvo de uma formidável ação geopolítica dos EUA [...]”. 
1. 
AAççõõeess ddoo ggoovveerrnnoo aammeerriiccaannoo vvoollttaaddaass ppaarraa oo eexxtteerriioorr ccoomm vviissttaass aa:: 
aammpplliiaarr sseeuu 
tteerrrriittóórriioo 
O século XIX foi um período importante de formação territorial 
dos EUA. Nessa época o território americano cresceu muito. O 
presidente James Knox Polk chegou a defender a ideia de que os 
EUA estariam abertos a qualquer país que estivesse disposto a 
anexar-se a ele. Isso serviu de pretexto para a anexação de antigas 
áreas coloniais espanholas: Texas, Novo México, Califórnia, 
Colorado, Utah e Arizona, que estavam associadas ao México. Em 
meados do século XIX a ampliação do território dos EUA 
continuava alternando compras, acordos e anexações. 
pprrootteeggeerr sseeuu 
tteerrrriittóórriioo 
Nos Estados Unidos, logo após sua independência,houve gestões e 
ações para que seu território não fosse objeto de colonização por 
parte dos europeus. Isso passava pela aliança com os países 
vizinhos das Américas do Norte, Central e do Sul contra essas 
mesmas potencias, como também pelo apoio a esses países. Aliás, 
Monroe foi o primeiro presidente a reconhecer as colônias 
espanholas como independentes, como meio para proteger o 
próprio EUA. 
21 
 
aauummeennttaarr ssuuaa 
iinnfflluuêênncciiaa rreeggiioonnaall 
No século XIX já se falava no imperialismo americano. No século 
XX, por exemplo, a América Central foi alvo de uma grande ação 
geopolítica dos EUA, caracterizada pelo expansionismo 
econômico. Os investimentos na área foram significativos, 
passando pela construção de uma infraestrutura de porte: o Canal 
do Panamá. Na América do Sul não foi diferente, e a influência 
regional ampliou-se com a expansão das empresas norte-
americanas. 
 
2. Existe uma vaga semelhança no que diz respeito à ação do Brasil em relação aos seus 
vizinhos. Mas, em geral, numa comparação com a ação dos EUA em relação aos 
vizinhos e ao mundo, a ação do Brasil pode ser considerada muito mais frágil e 
tímida. 
3. Esta é uma definição possível e bem real da geopolítica. E é tida como legítima, pois 
todos os países, antes de tudo, têm de defender os seus interesses. Os EUA são um 
exemplo claro disso em todo seu passado e agora, no presente, quando fica evidente 
a resistência de seus governantes em abandonar as posturas geopolíticas. 
4. A invasão do Iraque teve uma motivação que em muitos sentidos soou como pretexto 
para defesa de interesses geopolíticos mais amplos do que um simples combate a 
grupos terroristas. Afinal, no Iraque, há enormes reservas de petróleo, fonte 
energética estratégica para o futuro dos EUA. E, também, a instabilidade naquele 
país e a presença de um governo hostil dificultariam as ações geopolíticas 
americanas na área. Essa atitude é muito semelhante a outras que o texto menciona 
sobre essa vocação geopolítica dos EUA, como a disposição de atuar a favor da 
independência das outras Américas, cujo objetivo real seria a garantia e expansão de 
mercados. 
5. Mesmo que a comunidade internacional, de certa forma representada na ONU, tenha 
repudiado, em sua maioria, a invasão do Iraque, nos EUA o entendimento foi o de 
que o parâmetro a ser seguido em questões como esta é o construído internamente no 
país. Isso é a geopolítica. Não se reconhecem instâncias políticas de outros Estados 
nacionais, e isso pode ser atribuído à sua condição de única superpotência, o que lhe 
dá maior desembaraço nas ações geopolíticas. A bem da verdade, esse fator 
contribui, mas a primeira argumentação é a principal. 
 
22 
 
 
Páginas 39 - 41 
• Exemplos: Geopolítica – política de Estado que visa estrategicamente a defesa dos 
interesses do país sem reconhecer a legitimidade de qualquer outra postura; medidas 
de exceção – posturas transitórias, fora da lei normais, para combater inimigos 
diferentes em situações emergenciais, como a perseguição a terroristas; terrorismo – 
ação que atinge de surpresa população civil ou alvos militares e faz uso da violência, 
realizada por grupos clandestinos. 
1. A palavra “geopolítica” incorpora o significado de jogo das relações estratégicas 
internacionais. Também é associada à palavra “imperialismo”, que quer dizer ação de 
conquista, de domínio por parte de um país sobre outros. Neste caso, a menção é 
feita aos EUA. 
2. Essa dimensão já aparecia nas ações históricas de constituição dos EUA, cuja 
vocação geopolítica de influência sobre os vizinhos e o mundo sempre se fez 
presente. Essa dimensão pode ser observada na denominada Doutrina Bush, cujo 
objetivo declarado foi o de combater o terrorismo islâmico para proteger os EUA. 
3. Praticamente nada mudou até agora. Os EUA agem de modo a manter e ampliar sua 
influência no Oriente Médio, área de grandes reservas petrolíferas, assim como em 
outras partes do mundo. Isso apenas atualiza o que os EUA sempre fizeram 
historicamente. Os alunos podem argumentar que, com a eleição de Barak Obama 
para a presidência dos EUA, essa situação pode mudar, mas é importante discutir que 
ainda que a política externa americana apresente nuances diferenciadas em cada 
governo, ela mantém os mesmos posicionamentos. 
4. A denominada Doutrina Bush mantém uma linha de continuidade em relação à 
Doutrina Truman, pois esta ação objetiva chegar muito além da escala nacional e 
mesmo da escala regional. Trata-se de uma expressão da força geográfica americana 
capaz de desalojar os governos do Afeganistão e do Iraque (no continente asiático) e 
ainda manter durante anos tropas de ocupação nessas áreas. 
23 
 
Desafio! 
Páginas 41 - 42 
Para a produção de um mapa ordenado sobre os diferentes poderios das potências 
mundiais, é preciso, nesse caso, rever o que é um mapa ordenado, com especial atenção 
para o uso da variável visual valor. Atenção: se os vários níveis de força das potências 
forem retratados com cores diferentes, o nosso olho entenderá que são diversos 
fenômenos que estão sendo cartografados, quando na verdade se trata de apenas um. 
Assim, o uso de diversas cores é um erro cartográfico que impede a visualização da 
geografia do fenômeno, cuja polarização Norte em relação ao Sul é evidente. 
 
 
Página 42 
• Hiroshima e Nagasaki são cidades japonesas que foram atacadas com bombas 
atômicas lançadas pelos EUA durante a Segunda Guerra Mundial. 
• Atentado de 11 de setembro de 2001, em Nova Iorque, nos EUA: alguns aviões civis 
foram sequestrados nos EUA e depois direcionados a alvos civis, matando os 
passageiros e também muitas pessoas nos choques. Dois desses aviões foram 
arremessados contra as torres gêmeas em Nova Iorque. Milhares de pessoas 
morreram e os dois prédios desmoronaram. 
24 
 
 
Para começo de conversa 
Página 43 
Não é possível afirmar que vivemos em paz, num mundo sem guerras, embora seja 
possível dizer que, de maneira geral, os conflitos internacionais diminuíram. Alguns 
deles ainda se mantêm de forma muito grave e envolvem duas regiões, principalmente: 
o Oriente Médio e o continente africano. Os frequentes confrontos do Estado de Israel 
com a população palestina – que busca recuperar a soberania sobre suas terras e também 
ter seu Estado – têm uma presença muito forte na mídia internacional e pesa na política 
mundial; isto ocorre porque, de certo modo (entre outros motivos), aparece como uma 
oposição entre o mundo ocidental e seus valores e outra civilização (aliás, algo bastante 
discutível). Os conflitos étnicos no continente africano mostram a instabilidade daqueles 
Estados, e a constância das guerras civis tornou-se trágica, em razão das suas terríveis 
consequências. 
 
 
Páginas 43 - 44 
1. Trata-se de um mapa de fluxos (dinâmico) e, ao mesmo tempo, quantitativo. Ele usa 
as setas para mostrar que há movimento e a largura destas setas para indicar 
quantidades de populações refugiadas. 
2. Como foi dito, a variável visual de movimento (a seta) está indicando quantidades 
proporcionalmente à sua espessura variável, isto é, as setas mais largas indicam mais 
refugiados que as mais estreitas. 
3. Parte dos principais fluxos de refugiados ocorre no continente africano, palco de 
várias guerras civis. A direção dos fluxos é mais imediatamente para os vizinhos, 
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4 
OS DESERDADOS NA NOVA ORDEM MUNDIAL: AS 
PERSPECTIVAS DE ORDEM MUNDIAL SOLIDÁRIA 
25 
 
embora alguns se dirijam para a Europa e para os EUA. Também na área da ex-
Iugoslávia há vários fluxos importantes, assim como no Extremo Oriente. 
4. Segundoo mapa, a tendência mais imediata numa guerra civil é refugiar-se nos 
países vizinhos, em geral em fugas empreendidas a pé por grandes contingentes 
populacionais sem recursos para qualquer outra opção. 
 
 
Página 44 
Sugestão de conflitos para pesquisar em grupo: 
• Conflitos no centro da África: República Democrática do Congo, Ruanda e Burundi 
(parte deles envolve ações de extermínio étnico como o realizado pelos hutus contra 
os tutsis); 
• Conflito no Sudão, na região de Darfur, praticamente esquecido pela mídia, embora 
de grandes proporções; 
• Desagregação da ex-Iugoslávia e as ações dos sérvios na Bósnia-Herzegovina. 
Desafio! 
Página 45 
1. Não há o que justifique as crianças-soldado. Essa ocorrência é a expressão da 
barbárie. Supõe-se que adultos engajados em guerras participem de causas, defendam 
algo, pois têm responsabilidades nos acontecimentos (em tese, ao menos). Mas, 
crianças não. São alheias aos acontecimentos, não tem responsabilidade alguma e sua 
participação em guerra é algo, obviamente, monstruoso. 
2. A proposição aqui é que se reflita sobre as eventuais responsabilidades das potências 
nos conflitos africanos. De início, há responsabilidades, pois boa parte das potências 
atuais colonizou várias partes da África, e os países contemporâneos desse continente 
resultaram dessa colonização. Se eles são mal constituídos, atravessados por 
conflitos terríveis, por genocídios, por uso de crianças nas guerras etc., certamente a 
empresa colonial tem participação nisso. Isso é um dado histórico. O modo como 
atualmente (pós-colonização) as potências conduzem suas políticas internacionais em 
26 
 
relação à África é marcado pela negligência, pela baixa atenção, daí a idéia de 
deserdados da ordem mundial. 
 
 
Páginas 46 - 47 
1. São mapas diferentes, pois esse é um mapa ordenado, que representa um único 
fenômeno e quer mostrar uma ordem dos países que são os mais ajudados para os 
que são menos ajudados. Enquanto o mapa de refugiados e deslocados é um 
quantitativo de fluxos. 
2. No mapa não há indicação dos que mais ajudam, mas apenas são apresentados os que 
ajudam. E entre eles temos a superpotência e as potências, embora não 
necessariamente a superpotência ajude mais que as potências menores. Por exemplo, 
o Japão tem mais programas de ajuda (com mais dinheiro) que os EUA. 
3. Hoje é possível dizer que está em curso a criação de certa solidariedade autêntica no 
mundo, embora parte dessa ajuda ainda vise também a obtenção de vantagens que 
resultam dessas boas relações ou da dependência dos países pobres em relação aos 
ricos nas trocas comerciais. 
4. Não necessariamente. O mapa mostra que um país como o Brasil recebe ajuda 
superior à do Paraguai, bem mais pobre que nós. O mesmo se dá em relação a vários 
países africanos. 
5. Bolívia, Nicarágua, El Salvador, República Dominicana, Paraguai. Esses países não 
estão entre os que recebem mais ajuda, mas estão entre os mais pobres. 
6. Boa parte dessa ajuda, como já foi dito, indica a construção de nova solidariedade no 
mundo, algo que escapa à lógica geopolítica de se pensar apenas nos interesses 
próprios de cada país. 
7. Sem dúvida, por mais que se queira negar, há um enfraquecimento da geopolítica. 
Por exemplo, a expectativa do mundo todo é que o novo presidente americano 
(Obama) venha a estabelecer relações multilaterais (e não apenas unilateral, como é a 
lógica da geopolítica) com os países do mundo e com outras instituições, 
reconhecendo a necessidade de fazer política, acordos e considerar o interesse dos 
demais. Se isso vai acontecer ou não, ninguém sabe, mas que há pressão para isso, 
sem dúvida há. 
27 
 
 
Página 48 
Discutir a invasão do Afeganistão é útil para: (1) o aprendizado sobre geopolítica e o 
papel dos EUA na ordem mundial; (2) o exercício cartográfico, pois tal circunstância 
pode ser observada no mapa de refugiados e serve para compará-la com várias outras 
situações do mundo. Tendo isso em mente, esse trabalho para casa pode ser bem 
orientado. 
Outros três exemplos de presença de refugiados – sul da China, Europa do Leste (ex- 
Iugoslávia), centro da África (Burundi e Ruanda) –, como exercício de pesquisa em 
casa, será mais bem aproveitado se os alunos forem orientados a observar a lógica 
geopolítica operando e a reestruturação da ordem mundial, assim como o papel das 
potências. 
 
 
AJUSTES 
Caderno do Professor de Geografia – 1ª série– Volume 1 
Professor, a seguir você poderá conferir alguns ajustes. Eles estão sinalizados a cada 
página. 
 
 
 
18
Figura 3 – Projeção Mercator. Fonte: Atelier de Cartogra-
phie de Sciences Po. Disponível em: <http://cartographie.
dessciences-po.fr/cartotheque/merceuro.pdf>. Acesso em: 
17 out. 2008.
Figura 4 – Projeção Peters. Fonte: Carlos A. 
Furuti. Disponível em: <http://www. 
progonos.com/furuti/MapProj/Normal/ 
ProjCyl/ProjCEA/>. 
Acesso em: 17 nov. 2008.
P
ro
je
ct
io
n
M
er
ca
to
r
Seul l’usage pédagogique en classe ou centre de documentation est libre.
Pour toute autre utilisation, contacter : carto@sciences-po.frAtelier de cartographie de Sciences Po, 2007,
www.sciences-po.fr/cartographie
Pedagogical use only. For any other use dissemination or disclosure, either
whole or partial, contact : carto@sciences-po.fr
Echelle à l'équateur : 0 2 000 km
Oficina de cartografia da Sciences Po
Figura 5 – Projeção Bertin. Fonte: DURAND, M.-F. 
et al. Atlas de la mondialisation. Édition 2008. Paris: 
Presses de Sciences Po, 2008. p. 136.
O
�cina de cartogra�a da Sciences PoProjeção Buckminster Fuller
Oficina de cartografia da Sciences Po
Figura 6 – Projeção Buckminster Fuller. Fonte: DURAND, 
M.-F. et al. Atlas de la mondialisation. Édition 2008. Paris: 
Presses de Sciences Po, 2008. p. 137.
O
�cina de cartogra�a da Sciences PoProjeção Bertin 1953
pmendes
Retângulo
pmendes
Retângulo
34
indicando as dúvidas e as possíveis solu-
ções.
Socializar o trabalho desenvolvido nos f
grupos de estudo, apresentando a síntese 
dos diversos relatórios.
Sugere-se que o professor utilize a lousa 
para elaborar a síntese e dar destaque às defi-
nições principais do texto. E que, em conjunto, 
agrupe-as pela proximidade e crie uma hie-
rarquia, segundo a importância de cada uma 
das definições. Uma definição que depende de 
uma anterior para ser compreendida deve vir 
depois daquela da qual é dependente. 
Discussão coletiva: resolução das dúvidas f
com a participação de toda a classe.
Nova atividade em grupo, para a reelabo- f
ração dos relatórios, a ser avaliada pelo 
professor.
Algumas informações complementares po-
dem ajudar no aprofundamento sobre o sen-
soriamento remoto, especialmente no que se 
refere à imagem de satélite.
Será que, como os mapas, as imagens de 
satélite têm qualidades e finalidades diferen-
tes? Um exemplo pode ser útil para entender 
essa questão: existem satélites geoestacioná-
rios e existem satélites em movimento com 
relação à Terra. Um pequeno quadro com-
parativo (Figura 13) pode dar pistas das 
possibilidades diversas das imagens de saté-
lite (Figura 14).
Satélite geoestacionário Satélite orbital
Tem uma órbita equatorial e se movimenta 
com velocidade coincidente à de rotação 
de Terra.
Percorre uma órbita em torno da Terra, 
circulando-a várias vezes por dia.
Pode captar muitas imagens de uma mesma 
porção da superfície terrestre em um curto 
intervalo de tempo.
Pode captar imagens de diversas porções 
da superfície terrestre, registrando-as com 
detalhes.
Por fornecer dados contínuos, é apropriado 
para acompanhar dinâmicas locais e a 
evolução de eventos, como aincidência de 
queimadas na Amazônia, sendo também 
usado na área de telecomunicações.
Apropriado para produzir informações mais 
detalhadas e precisas, algumas das quais, 
inclusive, não seriam possíveis de ser obtidas 
de outra forma.
Figura 13 – Quadro comparativo de satélite geoestacionário e satélite orbital. Fonte: Organizado por Jaime Tadeu Oliva espe-
cialmente para o São Paulo faz escola, 2008.
Geo_1a_1bi.indd 34 16.10.09 09:07:19
rsimoes
Retângulo

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