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IQ - Ligação Covalente - parte2

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LIGAÇÃO COVALENTE
Geometria da molécula
Em 1940, Sidgwick e Powel:
Sugeriram que a geometria aproximada das moléculas podem ser previstas.
Na camada de valência estão os pares de elétrons de ligação e não-ligantes. 
A repulsão entre os pares de elétrons será minimizada se eles estiverem situados o mais distantes possível uns dos outros.
É necessário distribuir estes pares de elétrons ao redor do átomo, numa disposição tridimensional.
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Tem-se que:
Se houver dois pares de elétrons no nível de valência do átomo central, os orbitais que os contém serão orientados a 180o um do outro, fomando uma geometria linear.
Se houver três pares de elétrons no átomo central, estes se situarão a 120o um dos outros, formando uma geometria trigonal plana.
No caso de quatro pares de elétrons, os ângulos serão de 109o 28’ e a geometria tetraédrica.
LIGAÇÃO COVALENTE
 Geometria da molécula
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Se houver cinco pares de elétrons no átomo central, estes se situarão a 90o e 120o um dos outros, formando uma geometria bipirâmede trigonal.
Se houver seis pares de elétrons, os ângulos de ligação serão de 90o e a geometria octaédrica.
LIGAÇÃO COVALENTE
 Geometria da molécula
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Deste modo, são cinco geometrias mais comuns para se formar as moléculas.
LIGAÇÃO COVALENTE
 Geometria da molécula
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LIGAÇÃO COVALENTE
Teoria da repulsão dos pares de elétrons da camada de valência
Em 1957, Gillespie e Nyholm, melhoram a teoria de Sidgwick e Powell.
Esta teoria ficou conhecida como: “Teoria de repulsão dos pares de elétrons da camada de valência”. 
A estrutura das moléculas é determinada pelas repulsões entre todos pares de elétrons presentes na camada de valência (tal como na teoria de Sidgwick-Powell).
Os pares de elétrons mantêm a maior distância possível entre si para minimizar as forças repulsivas.
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LIGAÇÃO COVALENTE
Teoria da repulsão dos pares de elétrons da camada de valência
Um par isolado de elétrons ocupa mais espaço em torno do átomo central que um par de elétrons ligante, já que o par isolado é atraído por apenas um núcleo e o par ligante é compartilhado por dois núcleos.
A repulsão entre dois pares isolado (não ligantes) é maior que a repulsão entre um par isolado e um ligante.
a repulsão entre um par isolado e um ligante é maior que a repulsão entre dois pares ligantes.
A presença de pares não ligantes provoca pequenas distorções nos ângulos de ligação da molécula.
A magnitude das repulsões entre os pares de elétrons ligantes depende da diferença de eletronegatividade entre o átomo central e os demais.
Ligações triplas repelem mais que ligações duplas e, estas mais que a ligação simples.
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LIGAÇÃO COVALENTE
Teoria da repulsão dos pares de elétrons da camada de valência
Como determinar a geometria da molécula:
Inicialmente, faça a estrutura de Lewis para a molécula.
Verifique quantos pares são ligante e não-ligantes.
Faça a distribuição destes pares de elétrons de acordo com uma das geometrias já mostras.
Determine a geometria da molécula considerando somente as ligações químicas.
OBS: Considere as ligações múltiplas 
(duplas e triplas) como se fosse uma só ligação.
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LIGAÇÃO COVALENTE
Teoria da repulsão dos pares de elétrons da camada de valência
Como determinar a geometria da molécula:
Considere o número de pares de elétrons (ligantes e não-ligantes) ao redor do átomo central.
Verifique quais participam das ligações.
A geometria da molécula é determinada pelo pares ligantes.
Assim, para quatro pares de elétrons tem-se uma distribuição na forma tetraédrica.
Se todos são ligantes: molécula tetraédrica.
Se somente três pares ligantes: molécula piramidal trigonal.
Se são dois ligantes: molécula angular.
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LIGAÇÃO COVALENTE
Teoria da repulsão dos pares de elétrons da camada de valência
Determine as geometrias das substâncias: CO2, BF3 e NO2-.
 Fazendo a estrutura de Lewis para o CO2.
 6C12: Número de massa (A) = 12 e número atômico (Z) = 6
 6C12: A=P+N e P = ē  P = 6, N= 6 e ē = 6 
 Distribuição eletrônica: 1s2 2s2 2p2  possui 4 elétrons na última camada.
 Para atingir o octeto são necessárias quatro ligações.
 8O16: Número de massa (A) = 16 e número atômico (Z) = 8
 8O16: A=P+N e P = ē  P = 8, N= 8 e ē = 8
 Distribuição eletrônica: 1s2 2s2 2p4  possui 6 elétrons na última camada.
 Para atingir o octeto são necessárias duas ligações.
 Como são dois átomos de oxigênio para um átomo de carbono, o átomo de carbono faz duas ligações com cada átomo de oxigênio.
 Cada dupla ligação vão estar o mais longe possível uma da outra, estando a 180º. Portanto, a molécula é linear.
 Fazer a estrutura de Lewis para o BF3 e o NO2-.
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LIGAÇÃO COVALENTE
Teoria da repulsão dos pares de elétrons da camada de valência
Determine a estrutura geométrica das substâncias: CO2, BF3 e NO2-.
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LIGAÇÃO COVALENTE
Teoria da repulsão dos pares de elétrons da camada de valência
Determine a geometria da substância CH4.
 Fazendo a estrutura de Lewis para o CH4.
 6C12: Número de massa (A) = 12 e número atômico (Z) = 6
 6C12: A=P+N e P = ē  P = 6, N= 6 e ē = 6 
 Distribuição eletrônica: 1s2 2s2 2p2  possui 4 elétrons na última camada.
 Para atingir o octeto são necessárias quatro ligações.
 1H1: Número de massa (A) = 1 e número atômico (Z) = 1
 1H1: A=P+N e P = ē  P = 1, N= 0 e ē = 1
 Distribuição eletrônica: 1s1  possui 1 elétron.
 Para atingir a configuração de gás nobre é necessária uma ligação.
 Como são quatro átomos de hidrogênio para um átomo de carbono, o átomo de carbono faz uma ligação com cada átomo de hidrogênio.
 MOLÉCULA TETRAÉDRICA.
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LIGAÇÃO COVALENTE
Teoria da repulsão dos pares de elétrons da camada de valência
Determine a geometria da substância NH3.
 Fazendo a estrutura de Lewis para o NH3.
 7N14: Número de massa (A) = 14 e número atômico (Z) = 7
 7N14 : A=P+N e P = ē  P = 7, N= 7 e ē = 7 
 Distribuição eletrônica: 1s2 2s2 2p3  possui 5 elétrons na última camada.
 Para atingir o octeto são necessárias três ligações e resta um par de elétron não-ligante.
 1H1: Número de massa (A) = 1 e número atômico (Z) = 1
 1H1: A=P+N e P = ē  P = 1, N= 0 e ē = 1
 Distribuição eletrônica: 1s1  possui 1 elétron.
 Para atingir a configuração de gás nobre é necessária uma ligação.
 Como são três átomos de hidrogênio para um átomo de nitrogênio, o átomo de nitrogênio faz uma ligação com cada átomo de hidrogênio e sobre ele resta um par de elétron não-ligante.
 MOLÉCULA PIRAMIDAL TRIGONAL.
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LIGAÇÃO COVALENTE
Teoria da repulsão dos pares de elétrons da camada de valência
Determine a geometria da substância H2O.
 Fazendo a estrutura de Lewis para o H2O.
 8O16: Número de massa (A) = 16 e número atômico (Z) = 8
 8O16: A=P+N e P = ē  P = 8, N= 8 e ē = 8 
 Distribuição eletrônica: 1s2 2s2 2p4  possui 6 elétrons na última camada.
 Para atingir o octeto são necessárias duas ligações e restam dois pares de elétron não-ligante.
 1H1: Número de massa (A) = 1 e número atômico (Z) = 1
 1H1: A=P+N e P = ē  P = 1, N= 0 e ē = 1
 Distribuição eletrônica: 1s1  possui 1 elétron.
 Para atingir a configuração de gás nobre é necessária uma ligação.
 Como são dois átomos de hidrogênio para um átomo de oxigênio, o átomo de oxigênio faz uma ligação com cada átomo de hidrogênio e sobre ele restam dois pares de elétron não-ligante.
 MOLÉCULA ANGULAR.
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LIGAÇÃO COVALENTE
Teoria da repulsão dos pares de elétrons da camada de valência
Determine a estrutura geométrica das substâncias: CH4, NH3 e H2O.
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LIGAÇÃO COVALENTE
Teoria da repulsão dos pares de elétrons da camada de valência
Determine a geometria da substância PCl5.
 Fazendo a estrutura de Lewis para o PCl5.
 17Cl35: Número de massa (A) = 35 e número atômico
(Z) = 17
 17Cl35: A=P+N e P = ē  P = 17, N= 18 e ē = 17
 Distribuição eletrônica: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5  possui 7 elétrons na última camada.
 Para atingir a configuração de gás nobre é necessária uma ligação.
 15P31: Número de massa (A) = 31 e número atômico (Z) = 15
 15P31: A=P+N e P = ē  P = 15, N= 16 e ē = 15 
 Distribuição eletrônica: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p3  possui 5 elétrons na última camada.
 Atenção: este composto é uma exceção a regra do octeto.
 Como são cinco átomos de cloro que fazem somente uma ligação cada, o átomo de fósforo tem que fazer uma ligação com cada átomo de cloro.
 O fósforo usa os cinco elétrons para formar as cincos ligações. 
 No total são cinco pares de elétrons ao redor do átomo de P, que melhor se distribuem na forma de bipirâmide trigonal.
 MOLÉCULA NA Bipirâmide trigonal.
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LIGAÇÃO COVALENTE
Teoria da repulsão dos pares de elétrons da camada de valência
Determine a geometria da substância SF4.
 Fazendo a estrutura de Lewis para o SF4.
 9F19: Número de massa (A) = 19 e número atômico (Z) = 9
 9F19 : A=P+N e P = ē  P = 9, N= 10 e ē = 9
 Distribuição eletrônica: 1s2 2s2 2p5  possui 7 elétrons na última camada.
 Para atingir a configuração de gás nobre é necessária uma ligação.
 16S32 : Número de massa (A) = 32 e número atômico (Z) = 16
 16S32: A=P+N e P = ē  P = 16, N= 16 e ē = 16 
 Distribuição eletrônica: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p4  possui 6 elétrons na última camada.
 Atenção: este é uma exceção a regra do octeto.
 Como são quatro átomos de flúor que fazem somente uma ligação cada, o átomo de enxofre tem que fazer uma ligação com cada átomo de flúor.
 O enxofre usa quatro elétrons para formar cada ligação e resta um par não-ligante. 
 No total são cinco pares de elétrons ao redor do átomo de S, que melhor se distribuem na forma de bipirâmide trigonal.
 MOLÉCULA NA FORMA DE GANGORA.
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LIGAÇÃO COVALENTE
Teoria da repulsão dos pares de elétrons da camada de valência
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LIGAÇÃO COVALENTE
Teoria da repulsão dos pares de elétrons da camada de valência
Determine a geometria da substância SF6.
 Fazendo a estrutura de Lewis para o SF6.
 9F19: Número de massa (A) = 19 e número atômico (Z) = 9
 9F19 : A=P+N e P = ē  P = 9, N= 10 e ē = 9
 Distribuição eletrônica: 1s2 2s2 2p5  possui 7 elétrons na última camada.
 Para atingir a configuração de gás nobre é necessária uma ligação.
 16S32 : Número de massa (A) = 32 e número atômico (Z) = 16
 16S32: A=P+N e P = ē  P = 16, N= 16 e ē = 16 
 Distribuição eletrônica: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p4  possui 6 elétrons na última camada.
 Atenção: este é uma exceção a regra do octeto.
 Como são seis átomos de flúor que fazem somente uma ligação cada, o átomo de enxofre tem que fazer uma ligação com cada átomo de flúor.
 O enxofre usa os seis elétrons para formar cada ligação. 
 No total são seis pares de elétrons ao redor do átomo de S, que melhor se distribuem na forma de octaédro.
 MOLÉCULA octaédrica.
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LIGAÇÃO COVALENTE
Teoria da repulsão dos pares de elétrons da camada de valência
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LIGAÇÃO COVALENTE
Teoria da repulsão dos pares de elétrons da camada de valência
ÂNGULOS DE LIGAÇÃO
 Vamos analisar o que ocorre com o ângulo de ligação com o aumento da presença de pares não-ligantes na molécula.
 Três moléculas que apresentam quatro pares de elétrons ao redor do átomo central: CH4; NH3 e H2O.
 Na molécula de metano (CH4) existem quatro pares de elétrons ligantes:
 a repulsão entre todos os pares de elétrons são iguais e a molécula forma um tetraedro normal com ângulos de ligação de 109º 28’.
 Na molécula de amônia (NH3) existem três pares de elétrons ligantes e um não-ligante:
 a repulsão entre pares não-ligante com o ligante é maior que a repulasão entre dois pares ligantes. 
 O ângulo entre o orbital que tem o par não-ligante e o ligantes aumenta.
 O ângulo entre os pares ligantes diminui e, consequentemente, o ângulo de ligação diminui.
 Na molécula de água (H2O) existem dois pares de elétrons ligantes e dois não-ligantes:
 a repulsão entre dois pares não-ligante é maior que entre o não-ligante com o ligante, que por sua vez é maior que a repulsão entre dois ligantes.
 O ângulo de ligação torna-se menor ainda. 
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LIGAÇÃO COVALENTE
Teoria da repulsão dos pares de elétrons da camada de valência
ÂNGULOS DE LIGAÇÃO
 Molécula de fosgênio (Cl2CO):
 molécula tem duas ligações simples (carbono-cloro) e uma ligação dupla (carbono-oxigênio).
 a geometria desta molécula deve ser trigonal plana.
 o ângulo normal de ligação numa molécula trigonal plana é de 120º. 
 a repulsão entre pares de elétrons da dupla ligação e a ligações simples é maior que a repulsão entre os pares de elétrons das ligações simples.
 o ângulo entre as ligações simples e ligação dupla (~124º) é maior que o ângulo entre as duas ligações simples (111º).
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LIGAÇÃO COVALENTE
Teoria da repulsão dos pares de elétrons da camada de valência
ÂNGULOS DE LIGAÇÃO
 Vamos analisar o que ocorre com o ângulo de ligação com o aumento da na diferença de eletronegatividade entre dois átomos.
 Ângulos de ligação nas moléculas de H2O e F2O:
 em ambas moléculas existem dois pares ligantes e dois pares não-ligantes.
 a repulsão entre dois pares não-ligante é maior que entre o não-ligante com o ligante, que por sua vez é maior que a repulsão entre dois ligantes.
 Na molécula de H2O, o átomo de oxigênio é o mais eletronegativo e o par de elétrons de ligação fica mais próximo ao oxigênio. 
 Na molécula de F2O, o átomo de flúor é o mais eletronegativo e o par de elétrons de ligação fica mais próximo ao flúor. 
 Como na molécula de F2O o par de ligação estão mais longe do átomo central, a repulsão entre os pares de elétrons da ligação é menor que na molécula de H2O, onde os pares de elétrons estão mais próximos ao átomo central.
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LIGAÇÃO COVALENTE
Teoria da repulsão dos pares de elétrons da camada de valência
POSIÇÃO DOS PARES DE ELÉTRON EM MOLÉCULAS BIPIRÂMIDE TRIGONAL E OCTAÉDRICA
 Moléculas bipirâmide trigonal:
 o par de elétron não-ligante entra na posição equatorial.
 Molécula octaédrica:
 o par de elétron não-ligante entra na posição axial.
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LIGAÇÃO COVALENTE
Ligações polares e polaridade de moléculas
Existem ligações químicas que são polares devido a diferença entre as eletronegatividades dos átomos.
SERÁ QUE É POSSÍVEL UMA MOLÉCULA QUE COTENHA LIGAÇÕES POLARES NÃO SER POLAR.
 Vamos analisar dois casos: Molécula de CO2 e N2O.
 Ambas moléculas são lineares.
 Em ambas moléculas existem ligações polares e, portanto, momento de dipolo (simbolizado pela seta). 
 Na molécula de CO2, o momento de dipolo das ligações se cancelam e a molécula é apolar.
 Na molécula de N2O, o momento de dipolo resultante é diferente de zero e a molécula é polar.
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LIGAÇÃO COVALENTE
Ligações polares e polaridade de moléculas
Requisitos para se determinar a polaridade de uma molécula:
 Fazer a estrutura de Lewis para a molécula,
 Determinar a geometria da molécula,
 Verificar quais são as ligações polares,
 colocar uma seta indicando o momento de dipolo, sempre com a seta em direção ao elemento mais eletronegativo.
 Fazer a soma vetorial dos momentos de dipolo das ligações. 
 Caso a soma seja zero, significa que a molécula é apolar.
 Caso a soma seja diferente de zero, significa que a molécula é polar.
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LIGAÇÃO COVALENTE
Ligações polares e polaridade de moléculas
A polaridade de uma molécula depende de sua geometria 
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LIGAÇÃO COVALENTE
Teoria da ligação de valência
 Proposta por Linus Pauling que recebeu o premio Nobel em 1954.
 Apresenta uma descrição simplista de ligação.
 Átomos com elétrons desemparelhados tendem a combinar-se com outros átomos que também tenham elétrons desemparelhados.
 Elétrons desemparelhados se combinam em pares e todos os átomos envolvidos
atingem uma estrutura eletrônica estável.
 Dois elétrons compartilhados por dois átomos forma uma ligação.
 Geralmente o número de ligações formadas por um átomo é igual ao número de elétrons desemparelhados existentes no estado fundamental, isto é, estado de menor energia.
	8O16: Z=8, 8 prótons e 8 elétrons: 1s2 2s2 2p4
			
		Portanto, oxigênio faz duas ligações.
 Muitos casos, os átomos podem formar mais ligações que as previstas dessa maneira.
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LIGAÇÃO COVALENTE
Teoria da ligação de valência
 Isto ocorre através da excitação do átomo, quando elétrons emparelhados no estado fundamental são desemparelhados, passando um dos elétrons a ocupar outro orbital vazio. 
		6C12: Z=6, 6 prótons e 6 elétrons: 1s2 2s2 2p2 
 No estado fundamental, o carbono faz duas ligações.
 No estado excitado, o carbono faz quatro ligações.
 A forma da molécula é determinada fundamentalmente pelas direções em que apontam os orbitais.
 Os elétrons no nível de valência do átomo que permanecem emparelhados são denominados pares isolados ou elétrons não-ligantes.
 Ao formar a ligação, os spins dos dois elétrons devem ser opostos em virtude do princípio de exclusão de Pauli.
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LIGAÇÃO COVALENTE
Teoria da ligação de valência
As ligações formam quando os orbitais nos átomos se superpõem.
Existem dois elétrons de spins contrários na superposição de orbitais.
Na molécula de H2 ocorre uma interação entre os orbitais atômicos 1s de cada átomo de H.
 Na molécula de HCl ocorre uma interação entre o orbital atômico 1s do H com o orbital 3p do Cl.
 Na molécula de Cl2 ocorre uma interação entre os dois orbitais atômicos 3p de cada átomo de Cl.
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LIGAÇÃO COVALENTE
Teoria da ligação de valência
À medida que dois núcleos se aproximam, seus orbitais atômicos se superpõem.
À medida que a superposição aumenta, a energia de interação diminui.
A uma determinada distância, a energia mínima é alcançada.
A energia mínima corresponde à distância de ligação (ou comprimento de ligação).
Quando os dois átomos ficam mais próximos, seus núcleos começam a se repelir e a energia aumenta.
 À distância de ligação, as forças de atração entre os núcleos e os elétrons equilibram exatamente as forças repulsivas (núcleo-núcleo, elétron-elétron).
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LIGAÇÃO COVALENTE
Teoria da ligação de valência
	Hibridização dos orbitais atômico.
 No metano (CH4), o carbono utiliza quatro orbitais atômicos 
para formar as quatro ligações.
 São utilizados os orbitais 2s, 2px, 2py e 2pz.
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LIGAÇÃO COVALENTE
Teoria da ligação de valência
Hibridização dos orbitais atômico no CH4.
 Dados experimentais mostram que os ângulos de ligação são todos iguais a 109º 28’.
 Considerando-se os orbitais s e p individuais, o ângulo de ligação seria de 90º entre três ligações e a quarta seria indefinida.
 Os orbitais atômicos, num átomo, podem se combinar para formar orbitais atômicos híbridos.
 A hibridização é descrita pela combinação das funções de onda dos orbitais atômicos no átomo.
 A combinação dos quatro orbitais 2s, 2px, 2py e 2pz leva a formação de outros quatro orbitais atômicos denominados sp3.
 Quatro orbitais sp3 são dispostos nos vértices de um tetraedro. 
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LIGAÇÃO COVALENTE
Teoria da ligação de valência
Hibridização dos orbitais atômico.
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Hibridização sp dos orbitais atômico.
 Na hibridização sp são utilizados um orbital atômico s e outro p para formar dois orbitais sp.
 A menor repulsão entre os pares de elétrons ocorre quando estes estão a 180º um do outro.
LIGAÇÃO COVALENTE
Teoria da ligação de valência
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LIGAÇÃO COVALENTE
Teoria da ligação de valência
Hibridização sp2 dos orbitais atômico.
 Na hibridização sp2 são utilizados um orbital atômico s e outros dois p para formar três orbitais sp2.
 A menor repulsão entre os pares de elétrons ocorre quando estes estão a 120º um do outro.
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LIGAÇÃO COVALENTE
Teoria da ligação de valência
Hibridização dos orbitais atômico.
 POR QUE NA MOLÉCULA DE H2O O ÂNGULO DE LIGAÇÃO É DE 104º 28’ E NÃO 109º 28’?
 No átomo de oxigênio são utilizados os orbitais atômicos 2s, 2px, 2py e 2pz para formar os quatro orbitais híbridos sp3. 
 Os orbitais sp3 estão distantes a 109º 28’, num tetraedro normal.
 A repulsão entre pares não-ligantes é maior que a repulsão entre os pares ligantes.
 Para minimizar as forças de repulsão, a distância entre os pares não-ligantes aumenta e a distância entre os pares ligantes diminui.
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LIGAÇÃO COVALENTE
Teoria da ligação de valência
Hibridização dos orbitais atômico.
 Outras hibridizações podem ocorrer entre orbitais s, p e d.
 Podem ser formados os orbitais híbridos:
 sp3d; sp3d2; sp3d3 e dsp2;
 As geometrias das moléculas são determinadas por estas hibridização.
 Nos orbitais atômicos hibridizados estão presentes tanto pares de elétrons ligantes quanto os não-ligantes
 os orbitais hibridizados são dispostos no espaço de tal maneira que a repulsão entre pares de elétrons é mínima.
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LIGAÇÃO COVALENTE
Teoria da ligação de valência
LIGAÇÕES s E p.
 As interações entre orbitais atômicos:
 se ocorrer a interação entre um orbital de cada átomo, tem-se a ligação simples.
 se ocorrer a interação entre dois orbitais de cada átomo, tem-se a ligação dupla.
 se ocorrer a interação entre três orbitais de cada átomo, tem-se a ligação tripla.
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 LIGAÇÕES s.
 
 A interação frontal entre dois orbitais atômicos.
 Quando dois orbitais se combinam para formar uma ligação simples, a interação entre estes orbitais ocorrem no eixo de ligação, ou seja, ocorre uma interação frontal entre dois orbitais.
 Este de tipo de ligação é denominada sigma, s.
 Na ligação s, a densidade de eletrônica se concentra no eixo de ligação. 
 A ligação s pode ocorrer entre orbitais atômicos hibridizados ou não-hibridizados.
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LIGAÇÃO COVALENTE
Teoria da ligação de valência
LIGAÇÕES p.
 A interação lateral entre dois orbitais.
 Dois orbitais atômicos podem se combinar lateralmente para formar uma ligação.
 A interação entre estes orbitais atômicos ocorre fora do eixo de ligação.
 Este tipo de interação dá origem a uma ligação pi, p.
 Ligações : a densidade eletrônica encontra-se acima e abaixo do eixo entre núcleos.
 Normalmente, os orbitais p envolvidos nas ligações  vêm de orbitais não-hibridizados.
 Uma ligação dupla consiste de uma ligação  e de uma ligação .
 Uma ligação tripla tem uma ligação  e duas ligações .
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LIGAÇÃO COVALENTE
Teoria da ligação de valência
LIGAÇÕES s E p.
 A molécula de etileno (C2H4):
 1H1: P = 1, N= 0 e ē = 1
 Distribuição eletrônica: 1s1  faz uma ligação.
 O orbital s é utilizado para formar a ligação.
 6C12: P = 6, N= 6 e ē = 6.
 Distribuição eletrônica: 1s2 2s2 2p2  faz quatro ligações.
 A melhor estrutura de Lewis para esta molécula é:
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LIGAÇÃO COVALENTE
Teoria da ligação de valência
LIGAÇÕES s E p.
 A molécula de etileno (C2H4):
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LIGAÇÃO COVALENTE
Teoria da ligação de valência
LIGAÇÕES s E p.
 A molécula de etino (C2H2) ou acetileno:
 1H1: P = 1, N= 0 e ē = 1
 Distribuição eletrônica: 1s1  faz uma ligação.
 O orbital s é utilizado para formar a ligação.
 6C12: P = 6, N= 6 e ē = 6.
 Distribuição eletrônica: 1s2 2s2 2p2  faz quatro ligações.
 A melhor estrutura de Lewis para esta molécula é:
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LIGAÇÃO COVALENTE
Teoria da ligação de valência
LIGAÇÕES s E p.
 A molécula de etino (C2H2):
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LIGAÇÃO COVALENTE
Teoria da ligação de valência
LIGAÇÕES p DESLOCALIZADA.
 A molécula de benzeno (C6H6) :
 Existem 6 ligações  C-C, 6 ligações  C-H,
 Cada átomo de C é hibridizado sp2
 Existem 6 orbitais p não-hibridizados em cada átomo de C.
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