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Aula 5 - Controle de Roedores

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14/04/2015
1
Controle de Roedores
Prof. Tiago Marques dos Santos
tiagorural@gmail.com
Universidade Federal Rural do Rio de 
Janeiro
Curso de Zootecnia
Introdução
• Existem cerca 2.000 espécies de roedores no mundo (40% das
espécies de mamíferos existentes);
• A fixação do homem à terra tem gerando excedentes
alimentares;
• A partir do surgimento da agricultura, houve
desenvolvimento dos povoados, cidades foram criadas e
junto com tudo isso condições ideais à relação dos roedores
com o homem (alimento, água e abrigo);
Importância Econômica e Sanitária
• Perdas através da ingestão de rações e farelos, bem como
pela quebra parcial de grãos;
• Destruição de sementes recém‐plantadas e de cereais durante
o cultivo e armazenagem;
• Acidentes, em consequência dos danos que causam ás
estruturas, maquinários e materiais elétricos;
• São reservatórios e vetores de doenças ao homem e a outros
animais, participando da cadeia epidemiológica de pelo
menos 30 zoonoses;
14/04/2015
2
Doença Modo de transmissão
Tifo murino Pela picada da pulga‐do‐rato contaminada com a bactéria 
Rickettsia mooseri
Salmonelose Ingestão de alimentos contaminados por fezes de roedores
Tifo Murino Fezes de pulgas (Xenopsylla cheopis) contaminadas
Febre de 
mordedura 
(Sodoku)
Mordedura
Peste bubônica Picada de pulgas infectadas: Xenopsylla cheopis, Polygenis
spp, Pulex spp.
Hantavirose Aerossóis contaminados por fezes, saliva, sangue, urina de
roedores infectados por Hantavirus
Leptospirose Contato com água, solo ou alimentos contaminados pela
urina de roedores
Principais Doenças transmitidas por roedores
Aspectos da biologia e comportamento 
dos roedores
• O hábito de roer é necessário para desgastar seus dentes
incisivos (crescimento contínuo);
• São animais de hábito noturno;
• Enxergam mal, mas sua habilidade olfativa é muito
desenvolvida;
• Possuem paladar apurado e excelente memória para gostos
(detectar substâncias tóxicas);
• A audição e o tato são os sentidos mais desenvolvidos;
• Os roedores vivem em colônias ou agrupamentos.
14/04/2015
3
Classificação dos Roedores
• Roedores sinantrópicos comensais;
• Roedores sinantrópicos não comensais
(Silvestres).
Roedores sinantrópicos comensais
Rattus norvergicus
Rattus rattus
Mus musculus
14/04/2015
4
Roedores sinantrópicos não comensais 
(Silvestres)
“Rato do chão”
Reservatório de Hantavírus
Roedores sinantrópicos não comensais 
(Silvestres)
“Pixuna, calunga, caxexo, 
rato‐de‐capim”
Reservatório de Peste 
Bulbônica e Hantavírus
14/04/2015
5
Roedores sinantrópicos não comensais 
(Silvestres)
“Rato‐de‐fava ou rato‐de‐
cacau”
Reservatório de Hantavírus
Diagnóstico da presença de roedores
Diagnóstico da presença de roedores Diagnóstico da presença de roedores
14/04/2015
6
Diagnóstico da presença de roedores Esquema de controle de roedores
Conjunto de ações voltadas à praga a
ser combatida , mas também sobre o
meio ambiente que a cerca,
praticadas de forma concomitante,
permitindo a obtenção do efeito de
controle ou até mesmo a erradicação
Inspeção
• Exame da área problema em busca de dados e informações
sobre a situação:
– o tipo de ambiente onde a infestação está ocorrendo;
– o que, naquele ambiente, estaria garantindo ou facilitando
a instalação e livre proliferação dos roedores;
– o tipo de utilização que é dado ao ambiente;
– busca de focos.
Identificação
 A identificação da espécie (ou espécies) infestante(s);
 Informações sobre sua biologia;
 A identificação poderá ser feita, sempre que possível, pelo
exame das características físicas de um espécie recolhido na
área;
 Se um exemplar não estiver disponível, o exame das
numerosas fezes (cíbalas) facilmente encontradas na área
permitirão o diagnóstico, no caso das espécies comensais.
14/04/2015
7
Medidas preventivas e corretivas (antiratização)
• Conjunto de medidas adotadas no meio ambiente que visam
impedir ou dificultar a implantação e expansão de novas colônias
de roedores.
CORRETIVAS
CORRETIVAS
14/04/2015
8
Preventivas
 Construções a prova de roedores;
 Criação de barreiras físicas nas galerias subterrâneas de água,
esgotos, águas pluviais ou de cabeamento;
 Uso de ralos metálicos chumbados ao piso com grade permanente;
 Uso de fortes telas metálicas de 6 mm vedando os respiradouros
(especialmente dos porões) e no bocal das calhas e condutos de
águas de chuva;
 Construção de lixeiras de alvenaria vedando o acesso dos roedores;
 Reflorestamento com espécies nativas ou reconhecidas como
pertencentes àquele bioma, o que visa recompor o ecossistema
antes perdido da região.
Medidas preventivas e corretivas (antiratização)
• Utilização de processos capazes de produzir a
eliminação física dos roedores infestantes. Depende do
grau da infestação (leve a moderado).
Métodos
• Mecânicos e físicos;
• Químicos;
• Biológico.
Desratização
Ratoeiras
Gaiolas
32
Mecânicos e físicos;
Ratoeiras
14/04/2015
9
Maior eficácia contra Mus musculus
• Ultra‐som: os roedores se incomodam com os sons
agudíssimos produzidos pelos dispositivos e buscam outras
áreas para estabelecer suas colônias.
• Aparelhos eletromagnéticos: o campo eletromagnético ao
nível do piso e nas primeiras camadas do solo provoca
distúrbios variados no sistema nervoso central dos roedores
que sentirão tonturas, náuseas e mal‐estar, sendo
afugentados.
Métodos destinados a afugentar os roedores e não para induzir 
sua eliminação.
Desratização
14/04/2015
10
• Os raticidas aparecem sob a forma líquida, pós, iscas granuladas e
blocos sólidos parafinados.
• São divididos em 2 grupos: raticidas agudos e raticidas crônicos.
Raticidas agudos
• Provocam a morte do roedor dentro das primeiras 24 horas após a
ingestão (pode ocorrer após alguns segundos no caso do fluo
acetato de sódio);
•
• Exemplos de raticidas agudos: estricnina, arsênio, alfa‐naftil‐tio‐
uréia (ANTU), sulfato de tálio, fosfeto de zinco, piriminil‐uréia e
norbomida. Todos estão fora do mercado desde 1982.
Desratização (Químico)
• Raticidas crônicos (anticoagulantes)
• Durante a II Guerra Mundial pesquisadores norte‐americanos da
Universidade de Wisconsin em busca de uma solução para o
problema de transmissão de doenças por roedores nas trincheiras,
desenvolveram, a partir da casca de uma árvore africana
denominada cumaru (Haba tonka), um composto com ação
anticoagulante ao qual denominaram warfarina, chamado no Brasil
de cumafeno.
• Agem por inibição da síntese de protrombina, um dos fatores
essenciais no mecanismo da coagulação sanguínea ‐ hemorragias
internas (pulmonares e/ou mesenteriais). Além disso, esses
compostos têm uma ação danosa sobre a parede dos vasos
capilares, proporcionando o início das hemorragias.
Desratização (Químico)
• Raticidas crônicos (anticoagulantes)
De acordo com o número de doses necessárias ao controle, os
anticoagulantes estão classificados em:
Anticoagulante de Dose Múltipla
• Há necessidade que esses anticoagulantes sejam ingeridos por
ratos 2 a 5 noites seguidas ( o efeito é acumulativo no organismo do
roedor).
Anticoagulantes de Dose Única ;
• São denominados de "2 geração". O roedor ingere a isca com
raticida de dose única (basta uma vez). A morte ocorre cerca de 3 a
5 dias depois, às vezes, até 14 dias. Recomenda‐se 2 aplicações, no
mínimo, a intervalos de 8 dias, para apanhar os que não tiveram a
oportunidade de ingeri‐los.
Desratização (Químico)
40
14/04/2015
11
Controle químico
Caixa Comedouro para colocação de raticida
Uso de Polvilhadeira42
Controle Biológico Efeito Bumerangue
Controle 
ineficiente
14/04/2015
12
Efeito Bumerangue
• A última fase de um manejo integradovoltado para roedores
é a avaliação dos resultados com um acompanhamento
posterior para evitar seu recrudescimento.
• Re‐inspeções periódicas da área devem ser programadas e
executadas por pessoal treinado, capaz de, a uma simples
inspeção, identificar os clássicos sinais da presença de
roedores: materiais roídos, trilhas, manchas de gordura, fezes,
etc;
Avaliação e monitoramento

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