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FACULDADE DE EDUCAÇÃO ADMINISTRAÇÃO E TECNOLOGIA DE IBAITI HENRY FORD IBAITI – 2004 FACULDADE DE EDUCAÇÃO ADMINISTRAÇÃO E TECNOLOGIA DE IBAITI HENRY FORD Trabalho apresentado à Faculdade de Educação, Administração e Tecnologia de Ibaiti, na disciplina de Teoria Geral da Administração sob a orientação da prof. Danusa Freire Costa Diniz, como requisito parcial de avaliação do 1º bimestre, elaborado pelos acadêmicos do 1º RH, Amaro A. Rodrigues Filho, Ana Marina Moteka, Cristiane A. Moteka, Edson Bueno de Siqueira, Elisangela J. Biassio, Ernildo S. Napoleão, Fabiele O. Gonçalves, Francimara de Oliveira, Rita de C. Nascimento, Rony S. Machado, Michel F. Bueno, Nadicler R. Siqueira, Sidinele A. Reis, Sílvia L. Paraízo, Sílvio B. da Rosa. IBAITI, 2004. INTRODUÇÃO Apresentaremos neste trabalho a vida de um dos mais importantes nomes na indústria mundial. Patriota, Filantropo, Reformista, Economista e Professor, ele representou o símbolo da genialidade produtiva e deixou um legado que vale a pena comemorar, ele teve grande contribuição para a Administração como ciência. Ford Henry nasceu em 1863 e de simples mecânico, passou a um grande industrial Norte-americano. Ford introduziu inovações importantes tanto no campo da mecânica como no da gestão: vendas a prazo, fomento da exportação, divisão do trabalho, sistema de retribuição por prêmios, etc... Deixou uma obra publicada, Filosofia do trabalho, na qual expõe os seus princípios. Princípio da Intensificação, Princípio da economicidade, e Princípio da produtividade, nos quais se aumenta a produção, rapidamente coloca-se no mercado, sem se fazer estoque de matéria-prima. Neste trabalho expomos de maneira clara a vida de Ford, já que sua vida, seus feitos fazem parte diretamente da Administração, mais especificamente da Abordagem Clássica da Administração, nos permite um estudo mais detalhado daquilo visto em sala de aula, na verdade, este trabalho faz parte de um conjunto de trabalhos, sobre, Taylor que foi o percursor da Administração e Faiol que também deixou muita contribuição para a Administração. Optamos pelo de pesquisa na Internet e saímos vitoriosos, pois a quantidade de informações colhidas e conhecimentos adquiridos serviram muito para a elaboração, discussão e conclusão do trabalho. 1. FORD, HENRY ( 1863- 1947) Henry Ford foi o grande fabricante de automóveis norte- americano que revolucionou a indústria com seu modelo T, além de ter sido o responsável pela popularização do automóvel como meio de transporte. Ford nasceu em 30 de junho de 1863 na cidade de Springwells, aproximadamente 10 milhas a sudoeste de Detroit, hoje um distrito de Dearborn, Estado do Michigan. Seu pai, William Ford, nasceu próximo a Cork, Irlanda, e veio para a América em 1847. Muitos membros da família Ford estabeleceram-se próximo a Dearborn . Mary Litigot,sua mãe, nasceu nos Estados Unidos, filha de holandeses, e morreu quando Henry tinha 12 anos de idade. Freqüentou escolas rurais até aproximadamente seus quinze anos, trabalhando na fazenda de seu pai depois das aulas e nos períodos de férias escolares. Desde cedo demonstrou habilidades para invenção, particularmente na mecânica.Ele cuidava dos reparos nas máquinas da fazenda de seu pai e atendia aos fazendeiros vizinhos, além de consertar relógios nos arredores de onde morava.Ford não tinha interesse no pagamento de seus trabalhos, simplesmente tinha uma ardente curiosidade de ver como as coisas funcionavam mecanicamente. O conserto de relógios geralmente era feito à noite e secretamente, pois seu pai desaprovava a prestação de serviços de serviços de graça do filho,além de sempre desejar que Henry se tornasse fazendeiro. Em 1879 mudou-se para Detroit, conseguindo ali,após breves experiências nas lojas da Michigan Car Company, um emprego como aprendiz na James Flower and Brothers Machine, trabalhando dez horas por dia. Depois de aproximadamente um ano, passou a trabalhar na Detroit Dry Dock. Em poucos anos ele trabalhou em muitas empresas,não deixando nunca o conserto de relógios como trabalho paralelo. Por algum tempo chegou a freqüentar a escola de comércio. Buscava sempre aumentar seus conhecimentos de mecânica tanto com a leitura quanto com a prática. Depois de seu aprendizado concluído, ligou-se à Westinghose Engine, no sul de Michigan,sendo ali seu primeiro contato com um motor de combustão interna Otto, em 1885, quando o reparou e aproveitou para estudá-lo intensamente. Em 1886 seu pai lhe ofereceu 80 ares de terra, com mata fechada e uma pequena casa. Ford aceitou, operou uma serraria, vendeu tábuas e reparou motores aplicados às fazendas. A razão para seu retorno ao solo foi ter –se tornado noivo de Clara J. Bryant, filha de um fazendeiro vizinho, com quem acabou se casando. Construindo uma nova casa, Ford instalou uma oficina onde tentou construir um arado a vapor. Conseguiu fazer um trator a vapor com um motor de cilindro, mas não podia fazer uma caldeira que fornecesse pressão suficiente sem que o motor ficasse muito pesado para o que visava. Desistiu de seu trator até que pudesse inventar um motor mais eficiente. Muitos tratores a vapor já existiam nesta época, mas o pensamento de Ford era na direção de um aparato simples,barato e econômico Em 1888 mudou- se novamente para Detroit, conseguindo um emprego na Edison Illuminating Company e tornou-se, dois anos depois deste retorno, engenheiro-chefe. Muito impressionado com o automóvel de Charles Duryea, que surgiu em 1892, e por artigos em revistas sobre motores em revistas americanas e britânicas, Ford direcionou seus objetivos para a construção de seu próprio modelo de carro em um pequeno galpão nos fundos de sua casa. Nesta pequena oficina ele trabalhou sete anos, usufruindo de sua associação com Charles B. king, um engenheiro já renomado. Na primavera de 1896 Ford completou sua primeira “ carruagem sem cavalos”. Ela tinha dois cilindros com 2,5 polegadas de diâmetro e curso de 6 polegadas, sendo dispostos lado a lado em torno do eixo traseiro e desenvolviam aproximadamente 4 HP, os quais eram transmitidos do motor para um eixo por uma correia e do eixo para a roda traseira por uma corrente. Depois de rodar seu carro por aproximadamente 1000 milhas, Ford o vendeu por 200 dólares de forma que pudesse construir outro, que fosse mais leve e forte. Por volta de 1899 ele havia feito três carros e, sentindo que havia ganho a experiência necessária, deixou a empresa de Edison, com o apoio deste ao desenvolvimento do projeto ex-funcionário, e começou a fabricar carros como negócio, junto a dois sócios e com o apoio de um pequeno grupo de empresários: organizou assim, a Detroit Automobile Company, da qual era engenheiro-chefe. A companhia acabou em 1900, depois que Henry Ford queixou-se que os diretores estavam indispostos a adotar a produção em massa de um modelo padrão. Com outro grupo, no ano seguinte, organizou outra companhia, que também dissolveu-se depois de produzir modelos de corrida impraticáveis. Com a cooperação do projetista Harold Wills e poucos ajudantes, continuou a construir carros de corrida, construindo o “999”, com o qual Barney Oldfield disputou várias corridas e conseguiu vitórias e recordes que renderam, principalmente, publicidade, e esta por sua vez permitiu suporte financeiro às idéias de Ford. Organizou a Ford Motor Company em 16 de junho de 1903, aliado a um empresário de carvão de Detroit, Alexander Y. Malcolmsom, JamesCouzens. O primeiro carro produzido pela nova companhia demorou um mês para ser vendido,mas a partir daí tanto os pedidos quanto a produção aumentaram rapidamente. Durante seu primeiro ano a companhia enfatizou os carros com dois cilindros e 8 HP com “chain drive”, dos quais 1708 foram produzidos e vendidos a 850 dólares cada. Com esse dinheiro disponível foi possível melhorar os modelos, aumentar a produção e a venda de carros tornou-se a principal publicidade nacional. Mais de 5000 veículos foram vendidos em 1904-1905. Em 1905 Malcolmsom e Ford, apesar de concordarem que a companhia deveria concentrar suas atenções num único modelo, divergiam sobre qual: enquanto Malcolmsom defendia um modelo carro,Ford achava que um modelo simples seria mais interessante para os negócios. Essas divergências levaram Ford a assumiu a presidência em 1906, a partir de quando pôde executar suas idéias. Por todos os anos seguintes ele travou uma batalha de judicial,pois George Baldwin Selden tinha a patente para a fabricação de uma locomotiva, que datava de 1879. A patente abrangia máquinas de estrada de um modo geral. Ford venceu na Corte Federal em 1911, embora houvesse tido sentença contrária em 1909. Desde o início, Ford desejava construir um carro que custasse 500 dólares ou menos, mas foi a decepção na venda do modelo K que o convenceu que um modelo de baixio preço representaria um futuro melhor. Nos anos de 1906-1907 ele implantou na companhia a política de produzir um carro padronizado,e relativamente barato, que necessitasse um mínimo de cuidado e custos em sua manutenção. Usando uma liga de aço-vanádio leve porém forte, projetou primeiro o confiável Modelo N, e então o melhorou, fazendo o Modelo T, que acabou conhecido por todo o mundo como o “carro Ford”. Em 1909 anunciou que a companhia fabricaria somente o chassi do Modelo T, e que “o cliente pode ter um carro pintado com a cor que desejar, contando que seja preto”. A fábrica de Ford formulou planos para a fabricação em quantidades até então impensáveis. Durante 1912-1914, foram instalados os métodos da produção em massa, incluindo as linhas de montagem de movimento contínuo, e imediatamente foi possível montar um carro a cada 93 minutos. Em 1915 as vendas anuais atingiram cem milhões de dólares. Neste período, filiais da companhia já se espalhavam, sendo as principais as localizadas em Ontário (Canadá), fundada em 1904, e em Manchester (Inglaterra), fundada em 1906. Para Henry Ford o ciclo de produção começava com o cliente: achava que a mercadoria deveria ser antes de tudo ajustada de forma a atender o maior número de consumidores em qualidade e preço, e conseqüentemente o número de clientes tenderia a aumentar continuamente conforme o preço do artigo fosse caindo. Ao mesmo tempo, pelo pagamento de um salário substancial para aqueles que trabalhavam com a produção e a distribuição, o poder de compra aumentaria. Em janeiro de 1914, ele e seu sócio James Couzens aumentaram todos os salários em suas indústrias para um mínimo de 5 dólares por oito horas de trabalho (a média até então era de 2 dólares e quarenta centavos por nove horas de trabalho). Esta última medida provocou rápida economia pois serviu como incentivo até então desconhecido aos funcionários: o índice de retrabalho diminuiu sensivelmente, assim como as horas improdutivas. Com o aumento da produção e das vendas o preço do modelo T caiu de 950 dólares em 1909 para 295 em 1922, e a marca de 15 milhões de unidades produzidas foi atingida em 1927. A teoria geral nas fábricas de Ford foi que tudo deveria estar em movimento: “o trabalho deve vir até o homem, e não o homem até o trabalho”. Assim, em 1925 um carro a cada 15 segundos emergia das linhas de montagem. Ford fez planos nos quais suas fábricas se auto manteriam, evitando o lucro de intermediários. Por volta de 1925 elas tinham suas próprias minas de ferro e carvão e fontes de madeira, suas próprias estradas de ferro e uma grande esquadra de barcos a vapor, tanto de uso marítimo como lacustre. Importante é dizer que todos operavam segundo os princípios dos relevantes salários, alta produção e baixos custos. A economia em todos os setores era a regra predominante: todo o desperdício de madeira tinha destino até a destilaria de madeira,todo o refugo era convertido, todas as sobras das fornalhas iam para a fábrica de cimento. Como os negócios se desenvolviam, tornou-se claro quer era desperdício montar carros somente numa fábrica, se os barcos eram disponíveis. A manufatura na fábrica de Highland Park, e mais tarde do rio Rouge,cessou de montar completamente um automóvel :passaram a ser responsáveis por partes,que eram transportadas até as unidades responsáveis pela montagem final.Então houve uma grande difusão das instalações rurais, onde fabricavam-se pequenas partes e utilizava-se mão de obra dos arredores. Filiais eram instaladas em várias partes do mundo, desde que os custos permitissem. A grande central no rio Rouge, nos arredores de Detroit, foi a mais completa equipada do mundo. Depois de 1916 quando James Couzens deixou a companhia, Ford comandou absoluto,não poupando tempo para as questões a seu respeito. Em 1918 candidatou-se ao senado norte americano pelo Partido Democrata, sendo derrotado por muito pouco por Truman H. Newberry, e desde então nunca mais se envolveu com política. No ano de 1927 a fabricação dos modelos T caiu bastante, pois os consumidores passaram a exigir não só economia, mas também velocidade e estilo. As estradas da época já podiam acomodar carros mais modernos. O novo modelo, o A , exigia uma completa reestruturação da produção em relação ao velho T, tanto em projeto quanto em métodos de fabricação. O projeto do modelo A incluía o uso de recentes desenvolvimentos na fabricação, particularmente no uso da solda elétrica, dos metais forjados e do repuxo em tornos (spinning). Praticamente toda a madeira que existia em modelos antigos foi abolida. Aproximadamente 40.000 máquinas – ferramentas tiveram que ser remodeladas ou substituídas. O novo modelo utilizou uma alavanca de mudança padrão e um novo tipo de motor capaz de responder rapidamente e de manter velocidades entre 60 e 70 milhas por hora. O chassi foi rebaixado e o projeto do corpo sofreu mudanças visando uma melhor aparência. Os avanços na fabricação permitiram que as tolerâncias no modelo A fossem da ordem de 5 decimo-milésimos de polegada, enquanto no velho modelo a máxima precisão que se conseguia era de 1 milésimo. O custo total da conversão efetuada nas fábricas de Ford foi em torno de duzentos milhões de dólares, aos quais devem ser adicionadas as perdas de fornecedores e distribuidores devido ao período em que a produção parou (6 meses). Aparentemente absurdo, mas quando comparado ao patrimônio total das fábricas, correspondia a um quinto do seu valor. Muito dos seus gastos estava relacionado à adoção de novos métodos e ao maquinário, e não ao projeto do novo carro. Enquanto isso, na metade dos anos 20, a General Motors Company superou a Ford Motor Company,e enquanto Ford mudava para seu novo modelo, a GM já possuía dois quintos do volume de negócios de automóveis, proporção esta que continuava a crescer. Por algum tempo o modelo A foi altamente lucrativo, mas seu projeto permaneceu praticamente estático por cinco anos. Outras companhias introduziram motores de seis cilindros, freios hidráulicos, transmissões mais eficientes e melhores linhas, mas a engenhosidade de Ford estava estagnada. Walter P. Chrysler, comprador da Dodge Automobile, tornou-se um competidor destacado, particularmente depois que introduziu o modelo de baixo preço Plymouth, em 1931. Assim, foi necessário que novamente Ford restruturasse sua fábrica para outro modelo, o V-8. Este encontrou boa respostea do mercado, atingindo umquinto da produção Norte-Americana. Entretanto seu modelo de luxo, o Lincoln, teve resultados decepcionantes. Desde sua infância Henry Ford tinha interesse em tratores para trabalho na terra, como já foi dito. E foi quando o modelo T estava estabelecido que Ford entrou neste campo. Por volta de 1920 ele vendia três quartos dos tratores fabricados no país, e conseguiu reduzir o preço de seu produto,o Fordson, de 750 para 395 dólares. Mas a GM e internacional Harvester Company tornaram-se grandes competidores, e por volta de 1930 a Harvester estabeleceu claramente sua supremacia. Entretanto, Ford foi responsável por contribuições inquestionáveis na mecanização do campo. Foi também um dos pioneiros na fabricação de motores aeronáuticos, construindo o motor Liberty na primeira guerra mundial, e um trimotor para aviões logo depois. Em 1935 organizou o National Farm Chemurgic Council visando ampliar o alcance dos produtos ligados ao campo e conquistar novos mercados. Ford colocou antes do governo um plano para o desenvolvimento racional de Muscle Shoals, Tennessee, visando aproveitar os poderosos recursos naturais. Ele pagou cinco milhões de dólares para que a fábrica de nitrato arrendasse por cem anos a grande represa, e lançou um grandioso programa que combinava a agricultura e a indústria no vale do Tennessee. O objetivo era sadio , mas os meios inadequados, e apesar do apoio do presidente Calvin Coolidge, o senado colocou-se inflexível contra o esquema de Ford .O interesse de Ford em fazer uma vida campestre mais atrativa e rentável foi exemplificada pela sua compra e administração de grandes regiões modelo na Inglaterra, Geórgia e Michigan. Em Detroit, construiu o hospital Henry Ford, com equipamentos muitas vezes únicos, e em 1919 comprou um jornal semanal, o Dearborn Independent. Também iniciou numerosos experimentos de interesse educacional, baseado no princípio de que os livros didáticos não deveriam ser isolados de experiências de vida. Desde o início da grande depressão em 1930, Ford, assim como muitos outros industriais norte-americanos, caiu em contradição: havia conseguido popularidade por suas realizações revolucionárias na tecnologia, o salário mínimo diário de cinco dólares, seu ponto de vista original sobre a combinação campo-industria, seu prazer com as danças folclóricas, sua veneração por relíquias do passado americano que eram por ele colecionadas no Greenfield Village Museum, próximo a Detroit, e, seus modos democráticos. Seu circulo de amizades era composto de nomes como Thomas Edison, John Burroghs e Harvey Firestone, personalidades de repercussão nacional que sempre o acompanhavam em excursões e passeios de barco. Seu pacifismo enraizado, o qual o levou a encabeçar uma campanha no barco “Oscar II “ para a Europa “para tirar os garotos das trincheiras pelo Natal”, foi lembrado muitas vezes como um crédito ao seu coração, muitas vezes a sua cabeça. A viagem veio a não acontecer, mas não pode-se negar um gesto idealista. Nos anos de 1923-1924 houve movimentos em vários pontos do país para lançar o nome de Ford como candidato à presidência pelo Partido Democrata. Até seu violento embate através do Dearborn Independent contra uma imaginada conspiração judia internacional (pela qual ele relutantemente desculpou-se) acabou deixando-o mal. Mas desde 1930 até sua morte ele foi alvo de ataques tanto extremos quanto de congratulações. Três elementos foram fundamentais nas mudanças que ocorreram com Ford. Primeiro sua política de trabalho, uma das marcas de seu”paternalismo feudal”, que cessou devido as mudanças de época. A ascensão da United Automobile Workers como parte do Congress of Industrial Organizations (C.I.O) levou a uma série de conflitos na indústria automotiva, e a Ford Motor Company foi eminente nas discussões. Ford teimosamente contestou as oficinas fechadas. Mais tarde, quando a administração Roosevelt estabeleceu as National Labor Relations, moveu uma vigorosa batalha judicial contra ela. Em 1941 perdeu sua luta na corte, e então a fábrica de Ford rendeu- se à C.I.O. segundo, Ford estabeleceu dentro de sua companhia uma organização chamada de Ford Service Departament, encabeçado por Harry B. Bennet, o qual exercia funções de policiar dentro da fábrica e dava a muitas operações da companhia uma má-reputação. Terceiro, quando a Segunda Guerra Mundial começou, Ford ainda exibia seu pacifismo inquestionável. Juntando-se a isolacionistas extremos, opuseram ajuda aos Aliados e aos Estados Unidos para entrar na guerra. Quando finalmente estes entraram na guerra, de qualquer modo, Ford Motor Company cedeu e forneceu o suporte que o governo pretendia, e criou uma grande fábrica de aviões em Willow Run, Michigan. Henry Ford morreu em 7 de abril de 1947, em Dearborn. Desde então tornou-se uma figura legendária, e enquanto uma avaliação exata de seu caráter e suas realizações é uma tarefa extremamente difícil, o mundo reconhece o quanto mais que outras figuras ele representou para a revolucionária mudança que forjou com a implantação da produção em massa. Antes de morrer ele transferiu grande parte de suas propriedades para a Henry Ford Foundation, a qual tornou-se uma das mais ricas instituições filantrópicas do mundo. A Ford Motor Company permaneceu nas mãos da família até 1956, quando uma sociedade fechada passou a administrá-la, tendo como líder seu neto, Henry Ford. 2. Princípios de Ford Talvez o mais conhecido de todos os precursores da moderna Administração, Henry Ford iniciou sua vida como simples mecânico, chegando posteriormente a engenheiro- chefe de uma fábrica. Idealizou e projetou um modelo de carro auto-propelido e, em 1899, fundou com alguns colaboradores a sua primeira fábrica de automóveis, que logo depois foi fechada. Continuou seus projetos sem desanimar e conseguiu financiamento com o qual fundou, em 1903 a Ford Motor Company, fabricando um modelo de carros a preços populares dentro de plano de vendas e de assistência técnica de grande alcance, revolucionando a estratégia comercial da época. Em 1913, já fabricava 800 carros por dia. Em 1914 estabeleceu nessa época o salário mínimo de cinco dólares por dia e jornada diária de oito horas de trabalho, quando, na época, na maioria dos países da Europa, a jornada diária variava entre dez e doze horas. Em 1926, já tinha 88 usinas e já empregava 150 mil pessoas, fabricando então 2 milhões de carros por ano. Contudo, teve outros méritos que simplesmente o de haver construído o primeiro carro popular em larga escala ter feito fortuna por formular um punhado de teorias e idéias próprias a respeito da administração. Utilizou o sistema de concentração vertical produzido desde a matéria-prima inicial ao produto final acabado, além da concentração horizontal através de uma cadeia de distribuição comercial por meio de agências próprias. Fez uma das maiores fortunas do mundo graças ao constante aperfeiçoamento de seus métodos, processos e produtos. Por meio da racionalização da produção, idealizou a linha de montagem, que lhe permitiu a produção em série, isto é, moderno método que permite fabricar grandes quantidades de um determinado produto padronizado. Na produção em série ou de massa, o produto é padronizado em seu material, mão-de-obra, desenho e ao mínimo custo possível. A condição precedente, necessária e suficiente para a existência da produção em massa é a capacidade de consumo em massa, seja real ou potencial. A condução-chave da produção em massa é a simplicidade. Três aspectos suportam o sistema:- A progressão do produto através do processo produtivo é planejada, ordenada e contínua; - O trabalho é entregue ao trabalhador em vez de deixá-lo com a iniciativa de ir buscá-lo;- As operações sãoanalisadas em todos os seus elementos constituintes. Ford adotou três princípios básicos: Princípio de intensificação: consiste em diminuir o tempo de duração como emprego imediato dos equipamentos e da matéria-prima e rápida colocação do produto no mercado. – Princípio de economicidade: consiste em reduzir ao mínimo o volume do estoque da matéria-prima em transformação. Por meio deste princípio conseguiu fazer com que o trator ou o automóvel fossem pagos a sua empresa antes de vencido o prazo de pagamento da matéria-prima adquirida, bem como do pagamento de salários. A velocidade de produção deve ser rápida, diz Ford , em seu livro:”O consumidor, na terça-feira, à tarde”. – Princípio da produtividade: consiste em aumentar a capacidade de produção do homem no mesmo período (produtividade) por meio da especialização e da linha de montagem. Assim, o operário pode ganhar mais, um mesmo período de tempo, e do empresário ter maior produção. CEM ANOS DE FORD 1903-2003 – Cem anos de Ford no mundo e 84 anos de Ford no Brasil. Detroit, 17 de junho, foi fundada a Ford Motor Company, com capital inicial de 28 mil dólares. O primeiro automóvel apresentado foi o modelo A e foram fabricadas 1.708 unidades até 1.904. A Ford Motor Company, consegue, em 1.910, produzir num ano 34.000 automóveis numa fábrica com 4200 pessoas. Em 1914, e apesar das interessantes ofertas dos países europeus em guerra, nega-se a participar na indústria bélica. Só o faz em 1917, quando os Estados Unidos da América entram na contenda. Em 1919 produz um milhão de automóveis. Entre 1921 e 1936 continua a expandir-se. Durante a segunda Guerra Mundial leva a cabo uma transformação total das suas atividades em prol das necessidades militares dos aliados. FORD MOTOR COMPANY Década Modelos 1900 - Ford A - 1903 1910 - Ford T - 1917 1920 - Ford A -1928 (fordinho) 1930 - Ford 32- Mercury 1940 - Ford 1947- F1- 1948-Pick 1950 - Ford 1950- Inaugurada a nova fábrica da Ford no bairro do Ipiranga 1960 - Ford Galáxia 500- 1º Ford Brasileiro Motor Ford Corcel 1969 Ford Mustang 1968 1970 - Ford Corcel II- Landau- Novo Motor 4 cilindros produzido em Taubaté-SP Ford Maurick Ford Landau / 76 1980 - Ford Escort /83- criação auto Latina Ford Pampa Ford Del Rey 1990 - Ford Fiesta /96 -início da produção Ford Verona Ford versallis Ford courier /97 -carga 2000 - Ford focus /2001- motor licil tranversal, zetec-e, 1,8 Ford Ká /97 CONCLUSÃO Com a realização deste trabalho, concluímos que não precisamos de muito para se obter sucesso. Precisamos de um par de mãos para lidar com a máquina e muito talento e conhecimento para com o ser humano. Ele é o poder, a força, a máquina . É o básico de tudo. Há que se criar estratégias de nosso capital intelectual. De uma vez por todas precisaremos discutir que para além de administradores, somos seres humanos. Tudo começa pelo óbvio: instituições de trabalho como fonte de realização pessoal e não de sofrimento, são instituições ótimas para se trabalhar e aprender. Este trabalho serviu-nos de muito para ampliar nossos conhecimentos na área empresarial, industrial e permitiu-nos a assimilação das idéias de Ford, seus princípios, sua aplicação ainda nos dias de hoje. Mesmo tendo que ajustar aos nossos dias, foram muito válidas. Podemos aplicar seus métodos para obter-mos sucesso. Este estudo com certeza, contribuirá muito para a nossa formação no curso de Administração – RH. Ford tornou-se imortal, pois suas idéias resistiram ao tempo. Devido a realização , em grupo, deste trabalho, já começamos aplicando a teoria de Ford; sendo que cada integrante do grupo contribuiu com uma pequena parcela, como numa linha de montagem, para que o trabalho ficasse pronto com sucesso. “PENSAR É O TRABALHO MAIS PESADO QUE HÁ, E QUE TALVEZ SEJA ESTA A RAZÃO PARA QUE POUCOS SE DEDIQUEM A ISTO”. Henry Ford.
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