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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA
trabalho interdisciplinar INDIVIDUAL
Eixo temático: O trabalho do pedagogo nos espaços educativos
trabalho interdisciplinar INDIVIDUAL
Eixo temático: O trabalho do pedagogo nos espaços educativos
Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de Sociologia da Educação, Psicologia da Educação, Processo Educativo no Contexto Histórico e Teoria Geral do Conhecimento.
Profs. Bernadete Strang, Carlos Eduardo de Souza Gonçalves, Marcia Bastos e Okçana Batini.
Tutora eletrônica: 
Tutor(a) de sala: 
INTRODUÇÃO
Esta produção textual interdisciplinar tem como objetivo apresentar a função da escola e do professor no desenvolvimento da sociedade e na aprendizagem nos dias de hoje, fazendo também uma vasta comparação entre o professor e/ou docente que utiliza método de ensino tradicional e o professor que utiliza o método histórico crítico no que se refere à forma de ensinar. A didática tem um papel fundamental para o professor quanto para o aluno. Ela ajuda o docente na direção e orientação das tarefas do ensino e da aprendizagem, fornecendo-lhe segurança profissional.
 Além dos objetivos da disciplina, dos conteúdos, dos métodos e das formas de organização do ensino, é preciso que o professor tenha clareza das finalidades que tem em mente na educação das crianças.
É de fundamental importância compreender um pouco da história que envolve a educação do nosso Brasil, conhecer suas propriedades e sua influência na formação do ser humano. Em um país com tamanha diversidade cultural, grandes extensões territoriais e uma enorme desigualdade de oportunidades educacionais, muitas vezes deparamos com realidades educacionais bastante distintas.
O professor, muitas vezes, não consegue relacionar a teoria à sua prática e até hoje muitas conquistas educacionais dos últimos 30 anos ainda não saíram da teoria para serem colocadas em prática. Na primeira metade do século passado os docentes pertenciam às elites e eram selecionados entre intelectuais com grande domínio da língua e das literaturas portuguesa e brasileira, o que se alterou com a democratização do ensino e com as condições de trabalho do professor em atendimento à nova clientela.
Consequentemente, novas metodologias de ensino de leitura podem provocar desconforto e ameaça à sua identidade profissional. Por isso muitos professores ainda preferem continuar trabalhando com os métodos tradicionais de ensino, uma vez que se sentem desconfortáveis ao não trabalharem com aquilo que lhes é familiar. Além disso, muitas vezes também se percebe certa desorientação coletiva no que se refere a pensar e na ação educativa, em decorrência da incerteza que permeia as relações e algumas instituições sociais neste início do século XXI. 
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 É preciso que os educadores analisem o verdadeiro sentido da educação para este século e que ajudem o ser humano a inserir-se na sociedade como um elemento de transformação. Os professores podem se tornar muito mais reflexivos se desenvolverem sua capacidade de ouvir atentamente seus alunos, destinando-lhes um pouco do poder que lhes é conferido.
As diferentes realidades do ensino 
A escola é centrada no pleno desenvolvimento do aprendiz, precisando buscar maneiras de fazer deste processo educativo algo prazeroso, desafiador. A mesma tem um papel decisivo na promoção da consciência da criança em seus processos mentais. Portanto a consciência reflexiva surge por meio do conhecimento científico.O educador precisa provocar o desenvolvimento por meio deste conhecimento. A interação social, em especial a realizada na escola, é determinante no desenvolvimento das características propriamente humana: as funções psicológicas superiores.
	A educação pode ser entendida como categoria fundamental que permite o entendimento da relação, entre aprendizagem, desenvolvimento e cultura. As crianças compartilham suas experiências na família apenas em certo sentido, diferente de sua participação em sociedade mais primitiva e artesanais. 
Embora a criança participe de diferentes ambientes (família, escola, grupo social) nem sempre esses ambientes se caracterizam como contextos de desenvolvimento. Seria aquele que os papéis da criança e do seu responsável estão entrelaçados, a partir deles levam a aprendizagem implícita e explícitas, mas sempre situadas em uma determinada cultura, e esta condicionada aos valores culturais da comunidade em que esta inserida.
	A família é especialmente importante porque possibilita a abertura e o fechamento para outros contextos. A influência dos pais no aprendizado é muito importante não só pela possibilidade de estes compreenderem e valorizarem a tarefa a ser aprendida e as dificuldades que a criança possa a vir a encontrar, mas também por apresentarem a elas os meios para superar suas dificuldades.
O papel da escola em parceria com a família podem levar ao aluno a encontrar motivos para estar ali e participar de maneira ativa, dinâmica, construindo seu aprendizado, pois, uma sociedade só é de fato democrática quando os cidadãos que dela fazem parte são em primeiro lugar alfabetizados, reflexivos, com condições reais de exercerem sua participação e cidadania, conhecedores de seus direitos e deveres; e o caminho a ser seguido para chegar a esse patamar é um processo educativo verdadeiramente funcional. 
Ao professor compete a promoção de condições que favoreçam o aprendizado do aluno, no sentido do mesmo compreender o que está sendo ministrado, quando o professor adota o método dialético; isso se torna mais fácil, e essa precisa ser a preocupação do mesmo: facilitar a aprendizagem do aluno, aguçar seu poder de argumentação, conduzir as aulas de modo questionador, onde o aluno- sujeito ativo, estará também exercendo seu papel de sujeito pensante; que dá ótica construtivista, constrói seu aprendizado, através de hipóteses que vão sendo testadas, interagindo com o professor, argumentando, questionando emfim , trocando ideias que produzem inferências. 
Existem diversos tipos de professores, em todas as áreas educativas. No que se refere ao ensino tradicional muito enraizado a relação professor aluno é muito hierarquizada, provocando assim passividade dos educandos. Os docentes tradicionais contentam-se em transmitir a matéria que está no livro didático. Os conteúdos transmitidos são de noções gerais de conhecimento intelectual com aulas expositivas e exercícios de repetição e fixação, tornando assim em uma aprendizagem mecânica, repetitiva, há também uma rigidez muito grande quanto à horário e disciplina, sendo a avaliação com aspectos de memorização e assimilação dos conteúdos, ou seja, decoreba o que não é duradouro, pois o aluno deve ter raciocínio próprio, o mesmo deve fazer relações entre um conceito e outro e saber aplicar o conhecimento em situações novas ou diferentes tanto na sala de aula como fora dela, independentemente da idade e das características individuais e sociais dos alunos, sabendo ainda explicar uma ideia com suas próprias palavras. 
Os professores mais globalizado e/ou atualizados variam bastante os métodos de ensino, as aulas progridem a cada planejamento. O docente preocupa-se mais com as diferenças individuais e sociais dos alunos, elaboram trabalho em grupo, estudo dirigido, tentam usar mais diálogo ou são mais amorosos no relacionamento com os alunos. 
Trabalhar de forma didática é a forma mais correta de ensino, muito mais do que a tradicional. Infelizmente muitos professores continuam presos a uma prática tradicional de ensino, na hora de cobrar os resultados do processo de aprendizagem, são tão exigentes quanto no passado onde se utilizavam o método decoreba.
 Apesar de utilizarem técnicas ativas e de respeitar mais o aluno, fica a atividadepela atividade, sem considerar que a aprendizagem significa a elaboração dos conhecimentos pela atividade mental do aluno. 
Contudo, muitos professores não sabem como ajudar o aluno, as atividades que organizam não levam os alunos a adquirir métodos de pensamento, habilidades e capacidades mentais para poderem lidar de forma independente e criativa com os conhecimentos que vão assimilando.
 Tudo que se ensina em sala de aula deve ter um sentido. Nenhum aluno aprenderá algo sem sentido, visto que o mesmo não terá valor. Para Libâneo “as metodologias deve voltar-se em ações metodologicas que oriente para o desenvolvimento das funções cognitivas, obtendo, uma aprendizagem, eficaz, duradoura, útil para a vivência em sociedade, respondendo ao individuo suas dúvidas para enfrentar os dilemas da realidade.” 
Então o aluno deve entender que a sociedade é fruto de sua ação enquanto ser social, que ele não é mero agente passivo da sociedade, mas sim um agente transformador.
Durkheim acredita que a sociedade estabelece os caminhos que cada indivíduo deve trilhar, para tentar manter a ordem e buscar o progresso. A educação e a escola têm o papel de socializar os indivíduos para que eles se desenvolvam (social e profissionalmente dentro dos padrões preestabelecidos a seu grupo social...). (RODRIGUES, 2000, p.33).
Os professores precisam saber o que não deu certo no passado para alterarem o futuro de suas práticas docentes (Imbernón, 2000). Para Vasconcellos (2000, p. 105), “Os professores devem ganhar consciência de que não é possível educar”... Sem partir da realidade e sem estar sempre a ela vinculada... Conhecendo bem a realidade, pode-se saber o seu peso efetivo. 
De um lado isto ajuda a entender por que eventualmente ‘a coisa não acontece’ e, por outro, ajuda a enfrentar, a fim de que, com efeito, venha a acontecer, pela intervenção calculada. Vasconcellos ainda complementa (p.108) que é preferível "perder" um pouco de tempo para pensar sobre a realidade que cerca o grupo do que perder todo o tempo e trabalho em sala de aula, que se tornará ineficaz por não atender às necessidades dos alunos.
De acordo com a história da educação na sociedade, o objetivo do ensino e do processo didático é o desenvolvimento das capacidades mentais e da subjetividade dos alunos através da assimilação consciente e ativa dos conteúdos. Portanto, o ensino e a aprendizagem (estudo) se movem em torno dos conteúdos escolares visando o desenvolvimento do pensamento. 	 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Contudo a escola tem hoje mais que no passado a responsabilidade de participar da construção de valores básicos da consciência cidadã da criança, para que ela no futuro tenha hábitos éticos, sadios e responsáveis. O aluno construtor é aquele que busca um objeto para sua vida, levando em consideração os aspectos morais que o leva a um grande conhecimento cultural e pedagógico. 
	O aluno aprende apenas quando se torna sujeito da sua aprendizagem, e para ele se tornar sujeito da sua aprendizagem, o professor tem que ser mediador nesse processo permitindo ao aprendiz expor sua opinião valorizando os saberes prévios, fazendo do educando um agente ativo no processo de ensino aprendizagem. 
	O professor não deve mais ser concebido como um técnico, um simples executor de normas e coadjuvante da função reprodutiva da escola, mas sim como um profissional crítico e reflexivo sobre questões essenciais em sua prática docente, contribuindo tanto para a renovação do conhecimento pedagógico quanto do próprio ensino, na tentativa de permanentemente o adequar às necessidades dos alunos na época de transição em que vivemos.
	Nosso desafio, enquanto profissional, é permitir que a relação entre os seres humanos deixem de ser conflituosa e que não é suficiente tentar mudar as pessoas para transformar a educação e suas consequências. Tem-se, sim, que mudar as pessoas e os contextos (as pessoas em seus contextos) educativos e sociais e possibilitar que as mesmas saibam fazer escolhas que preservem e valorizem a vida. 
Os docentes devem se preocupar, também bastante, com a arte do ensinar. Não basta ser um bom pesquisador, necessário se faz que seja, também, um bom transmissor de conhecimentos e formador de opinião. Temos que fazer com que a nossa geração entenda que a escola é um centro de valores, hábitos e atitudes através da educação, afinal, se todo mundo (pais, professores e alunos) fizer um pouquinho, podemos contribuir um montão para uma educação de qualidade. 
Parafraseando Paulo Freire (1992), eu diria que, apesar de não ser suficiente, a esperança crítica é necessária na construção de uma educação de qualidade, mesmo em um País onde impera o Capitalismo, regime econômico que coloca a plebe brasileira em situação de miséria; onde uma minoria detém os mecanismos essenciais de vida e, consequentemente, os meios de produção; onde falar em exercício de cidadania parece ser ilusório. 
Mas como cidadãos conscientes do nosso papel, não só devemos falar em cidadania, como também necessitamos, em nossas aulas, com os nossos alunos, praticá-la de maneira democrática e lutar, com eles, por esta conquista diante dessa falsa democracia. 
É preciso repensar o papel da escola e do professor na construção do saber crítico do aluno. Somente através de uma educação que valorize o saber crítico é que teremos mais cidadãos preparados para a vida, para enfrentar os desafios que são impostos cotidianamente por uma sociedade globalizada e excludente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
IMBERNÓN, Francisco. A Educação no Século XXI: os Desafios do Futuro Imediato. Porto Alegre: Artmed, 2000.
FREIRE, Paulo. (1992). Pedagogia da esperança. São Paulo: Cortez.
BATTINI, Okçana. Web aula de sociologia . Unopar Virtual
BATTINI, Okçana. Cultura e Sociedade. Unopar Virtual
http://www.artigonal.com/educacao-artigos/o-papel-da-escola-e-do-professor-na-construcao-do-saber-critico-do-aluno 
http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios
http://www.ciadaescola.com.br/artigos
 
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