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AULA 01: Sistemas de Informações Introdução – O que são dados? Para entender sistemas de informação, precisamos entender primeiro o que é um dado, uma informação e um conhecimento. Um dado é um símbolo, apresentado de forma primária, que pode ser de diversas formas como textos, números, sons, imagens, por exemplo: palavras, nomes, números, horas, fotos, figuras, sons. “Dados são uma descrição elementar de coisas, eventos, atividades ou transações que são registradas, classificadas e armazenadas, mas não são organizadas para carregar qualquer significado específico.” Informação Quando os dados estão organizados, arranjados e relacionados de forma que representem uma modificação em um sistema e tenham significado e valor para quem os recebe, tornam-se uma informação. Dado -----> Organizados / Rearranjados / Relacionados -----> Informação Informação é o conjunto de fatos organizados de tal forma que adquirem valor adicional além do valor do fato em si mesmos. Organizados /Rearranjados /Relacionados - A transformação de dados em informação é um processo, ou seja, um conjunto de tarefas logicamente relacionadas, executadas para a realização de um resultado definido. A definição de diferentes relações resulta em diferentes informações. Pessoa -----> Conhecimento é o corpo ou as regras, diretrizes e procedimentos usados para selecionar, organizar e manipular dados para torná-los úteis para uma tarefa específica. “Dados e/ou informação que foram organizados e processados para carregar conhecimento, experiência, aprendizado acumulado e especialidade conforme se aplicam a um problema ou atividade atual. Os dados são processados para extrair implicações críticas e refletir experiências e especialidades passadas.” Dados . Simples observação . Facilmente estruturado . Pode ser obtido por máquinas . Frequentemente quantificado . Facilmente transferível Informação . Dados dotados de relevância e propósito . Requer unidade de análise . Exige consenso em relação ao significado . Exige mediação humana Conhecimento . Informação valiosa da mente humana . Inclui reflexão, síntese, contexto . De difícil estruturação . Difícil captura em máquinas . Frequentemente tácito . Difícil transferência Como usar a informação A informação pode ser usada como recurso, ativo e produto. Informação como RECURSO Assim como matéria primas, pessoas, recursos financeiros, tempo ou equipamentos, a informação pode servir como um recurso, um insumo na produção de bens e serviços. Informação como ATIVO Assemelha-se a instalações, equipamentos, goodwill(*), e outros ativos da empresa contribuindo para os resultados. Assim a informação é um investimento que pode ser utilizado estrategicamente para dar a empresa vantagens sobre seus competidores. *Goodwill: termo da contabilidade utilizado para designar a parte do valor de mercado (ou valor intrínseco) de uma empresa que não esteja diretamente refletida nos seus ativos e nos seus passivos. Informação como PRODUTO As empresas também podem comercializar a informação, como o resultado de se seu processo produtivo ou como componente embutido em seus produtos. Conceituação de Sistema . Disposição das partes ou dos elementos de um todo, coordenados entre si, e que funcionam como uma estrutura organizada. . Reunião coordenada e lógica de princípios ou ideias relacionadas de modo que abranjam um campo do conhecimento. . Conjunto ordenado de meios de ação ou de ideias que tendem a um resultado. (Dicionário Aurélio) Repare que em todas as definições, aparece a palavra “ORDENADA”, levando a crer que, para haver um sistema, tem que haver ordem. O sistema solar pode ser considerado um sistema? Claro que sim, pois existe ordem. Da mesma forma, o sistema econômico, o sistema único de saúde (SUS), sistemas informatizados como PDV, Controle de Cheques e Folha de Pagamento. Dentro dos sistemas existem também subsistemas. Elementos básicos de um Sistema Conheça agora quais são os elementos fundamentais para um sistema: Controle – envolve o monitoramento e avaliação do feedback para determinar se o sistema está se dirigindo para a realização de seu objetivo. Input (entrada de insumos) - Captação ou coleta de fontes de dados brutos de dentro da organização ou de seu ambiente externo (formulários, registros, edição). Processo - Conversão da entrada bruta em forma mais útil e apropriada (dados classificados, analisados, manipulados através de cálculos, comparações, inferências...) Output (saída) - Transferência da informação, as pessoas ou atividades que a usarão (gráficos ou relatórios). Autocrático - Retroalimentação (feedback) – é a saída que retorna aos membros adequados da organização (ou do próprio sistema, nos sistemas baseados em computador) para ajudá-los a refinar ou corrigir os dados de entrada ou ao processamento. Sistema de Informação - O que é? Um sistema de informação é o nome utilizado para descrever sistema manual ou informatizado (Também conhecido como Sistema de Informação baseados em computadores) que: . Engloba pessoas, métodos e equipamentos . É utilizado na coleta, processamento, armazenamento, analise e disseminação de dados . É desenvolvido para uma finalidade específica. Sistemas de Informação Baseados em Computador Input Autocrático Output Processo Hardware – É a parte física do computador, ou seja, é o conjunto de dispositivos eletrônicos. Software – É a parte lógica do computador, isto é, são sequências de instruções a serem seguidas e/ou executadas, na manipulação, redirecionamento ou modificação de um dado/informação. Junto com o hardware permitem o bom funcionamento do computador Bancos de Dados – Uma coleção de arquivos relacionados, tabelas, relações assim por diante, que armazenam dados e associações entre eles. É uma coleção organizada de dados e informação. Redes – Um sistema de conexão (com ou sem fio) que permitem o compartilhamento de recursos por diferentes computadores Procedimentos – Um conjunto de instruções sobre como combinar os componentes dos sistemas de informação a fim de processar informações e gerar saída desejada. Abrangem as estratégias, políticas, os métodos e as regras para se usar um sistema de informação baseado em computador Pessoas – Conjunto de profissionais que trabalham com sistemas de informação, interagem com ele ou utilizam as suas saídas. Benefícios do uso dos Sistemas de Informação: Para as empresas o uso de sistemas de informação é uma vantagem competitiva a medida que: . Melhora os serviços, diminui erros, aumenta a precisão. . O que gera aperfeiçoamento, melhor eficiência, maior produtividade, maiores oportunidades. . Administração mais eficiente, automatização de tarefas rotineiras, custos reduzidos, maior e melhor controle sobre as operações, melhores tomadas de decisões. Tecnologia da Informação - TI É o conjunto de recursos tecnológicos e computacionais para a geração e uso da informação. Desempenha uma ou mais tarefas de processamento das informações do SI, tal como coletar, transmitir, armazenar, recuperar, manipular e exibir dados. Dentro das empresas, a tecnologia da informação contempla a infraestrutura de TI e todos os outros sistemas de informação. Banco de Dados compartilhados; Redes de Comunicação; Ferramentas de Apoio à Decisão; Notebooks e Comunicação sem Fio; Tecnologias de Voz sobre IP (VoIP); fibra ótica; comunicação por satélite; centrais telefônicas inteligentes. O principal benefício que a TI traz para as organizações é a sua capacidadede melhorar a qualidade e a disponibilidade de informações e conhecimentos importantes para a empresa, seus clientes e fornecedores. A tecnologia aperfeiçoa ou adiciona eficiência a uma tarefa. A tecnologia é um facilitador, um componente, ela não cria diretamente a satisfação. As funções e aplicações de sistemas de informação nas organizações Princípios da Teoria de Sistema Inputs e outputs Como os sistemas lidam com as descontinuidades? Uma das formas foi dada por pesquisadores da cibernética, que formularam o chamado princípio da “caixa preta”. Suponhamos que, num sistema organizacional, seus membros ignoram ou não têm condições de levantar dados sobre o que ocorre dentro do sistema. É o fenômeno denominado em matemática de “transformação”, algo que transforma um determinado tipo de entrada (input) em determinado tipo de saída (output). Inputs -> -> Outputs Como a organização não tem condições de momento para saber o que está ocorrendo na “caixa preta”, ela procura introduzir o input certo e obter o output desejado. Daqui percebe a importância do controle, tanto em sistemas quanto em atividades. Funções e aplicações de SI nas organizações Vamos começar mostrando os papéis vitais que os sistemas de informação podem desempenhar para uma empresa. São eles: . Suporte de seus processos e operações, . Suporte na tomada de decisões de seus funcionários e gerentes, . Suporte em suas estratégias em busca de vantagens competitivas. Uma visão tradicional de sistemas de informação sustenta que as organizações os empregam para controlar e monitorar os processos que agregam e, por conseguinte, assegurar a eficácia e eficiência. Uma visão mais contemporânea, contudo, sustenta que os sistemas de informação estão, com frequência, tão interligados ao processo de adição de valor que melhor seria considerá-los parte do próprio processo. EXERCÍCIOS DO OBJETIVO 1 Questão 1: A descrição correta para o elemento input é: a) Conversão da entrada bruta em forma mais útil e apropriada (dados classificados, analisados). b) Transferência da informação, as pessoas ou atividades que a usarão (gráficos ou relatórios). c) Captação ou coleta de fontes de dados brutos de dentro da organização ou de seu ambiente externo. d) É a saída que retorna aos membros adequados da organização (ou do próprio sistema) para ajudá-los a refinar ou corrigir os dados de entrada ou ao processamento. e) Representa o resultado de cálculo de uma operação. Gabarito: C Questão 2: É comum ocorrer confusão entre os termos “dado” e “informação”, pois ambos são tratados corriqueiramente como sinônimos. O termo “Dado” envolve fatos, imagens, sons que podem ou não Transformação serem úteis para um determinado fim. “Informação” é o conjunto de dados coletados de forma a se tornarem aplicáveis a determinada situação. Desta forma, podemos afirmar: I- Dados: são os fatos em sua forma primária que representam coisas do mundo real. II- Informação: uma série de elementos relacionadas, que são executados para atingir um resultado definido. III- Informação: um conjunto de fatos organizados de tal forma que adquirem valor adicional além do valor do fato em si. IV- Dado: uma combinação de instintos, ideias, regras e procedimentos que dirigem pensamentos e ações. Assinale a alternativa correta. a) Somente a alternativa I está correta. b) Somente a alternativa II está correta. c) Somente a alternativa III está correta. d) Somente as alternativas I e II estão corretas. e) Somente as alternativas II e III estão corretas. Gabarito: D Questão 3: Os recursos de software são considerados como um dos recursos e/ou produtos típicos dos sistemas de informação, os quais são caracterizados pelos: a) Relatórios administrativos e mídias. b) Meios de comunicação, processos de comunicação e acesso a redes. c) Programas e procedimentos. d) Máquinas, mídias e recursos de dados. e) Especialistas, usuários finais e produtos de informação. Gabarito: C Questão 4: Como um dos componentes do sistema de informação está incluído o conjunto de equipamentos e componentes do computador que são utilizados nas atividades de entrada de dados, processamento e saída de informações. Esta definição se refere a: a) Hardware b) Software c) Peopleware d) Tecnologia da Informação e) Banco de dados Gabarito: A Questão 5: No contexto da tecnologia da informação, podemos definir INFORMAÇÃO como: a) Uma coleção de fatos organizados de modo a adquirirem um valor adicional além dos valores dos próprios fatos. b) A aplicação, obtenção, processamento, armazenamento e transmissão de dados. c) As tecnologias relativas ao planejamento de informática. d) O conjunto de todas as atividades e soluções providas por recursos de computação. e) São fatos básicos como nome, endereço e telefone. Gabarito: A OBJETIVO 2 Sistema de Gestão Empresarial Atualmente todos os funcionários de qualquer nível na estrutura organizacional, têm a obrigação de decidir. Portanto, não se fala mais em sistema disso ou sistema daquilo, se diz simplesmente Sistema de Gestão Empresarial, objetivando dar à empresa um caráter único, que implica integração, conjunto e harmonia. Neste nível são tomadas as pequenas decisões de rotina para problemas bem definidos que precisam de ações imediatas: atribuir tarefas a funcionários, registrar o número de horas trabalhadas ou fazer um pedido de compra. As atividades operacionais são estruturadas e de curto prazo por natureza. O principal propósito de sistemas nesse nível é responder questões de rotina: . Quantas unidades de medicamento existem no estoque? . O que aconteceu com o pagamento do Dr. Rafael? . Qual o tamanho da folha de pagamento este mês? Nível do Conhecimento Neste nível as informações dão suporte aos knowledge workers e data workers de uma organização. . knowledge workers – seu trabalho consiste principalmente em criar nova informação e conhecimento. . data workers - seu trabalho consiste principalmente em processar ao invés de criar nova informação e conhecimento. O propósito dos sistemas no nível de conhecimento é ajudar a empresa a integrar novos conhecimentos nos negócios e auxiliar a organização a controlar o fluxo de papéis, isto é, as informações desse nível auxiliam os profissionais a encontrar ou desenvolver novos conhecimentos para a organização e integrá-los ao conhecimento existente. Nível de Administração Neste nível as informações auxiliam a tomada de decisões táticas, que lidam em geral com atividades como o planejamento, organização e controle a curto prazo. Esses sistemas são projetados para fornecer relatórios periódicos ao invés de informações instantâneas sobre as operações. Respondem questões “o que .. se” Ex: - QUAL seria o impacto nos cronogramas de produção SE dobrássemos as vendas no mês de Maio? - O QUE poderia acontecer ao nosso retorno de investimento SE o cronograma da clínica fosse atrasado por quatro meses? O volume e a intensidade do fluxo de informação variam de acordo com o ambiente em que ele se destina. Dentro das organizações típicas eles se caracterizam em Operacional, Tático e Estratégico. Nível Estratégico Neste nível são tomadas decisões estratégicas complexas e exigem informação bastante variada. Lidam com situações que podem mudar significativamente a maneira como os negócios são realizados, como a produção de uma nova linha de produtos ou serviços. Estão incluídas nela a definição dos objetivos e a elaboração de políticas geraisda organização. Geralmente essas decisões possuem um horizonte de tempo de longa duração. Os objetivos estratégicos são globais e amplos, de longo prazo e referem-se à alta administração Nível Tático Os objetivos táticos são comumente de médio prazo e aplicados na administração operacional Nível Operacional Os objetivos operacionais são específicos e de curto prazo, voltados para a execução do cotidiano. Necessidade de hardware e software na organização hospitalar Em uma organização hospitalar, dependendo do seu porte e de quais especialidades que ela desenvolve, são encontrados um grande número de setores. Cada um desses setores pode e deve estar conectado através de um grande sistema de informação registrando as atividades dos centros cirúrgicos, ambulatórios, farmácia, suprimentos, emergência, administração e todos os demais setores de uma organização hospitalar que possam gerar e fornecer informações, em tempo real ou não, sobre seus pacientes, insumos, agendas médicas, produção etc. Graças à evolução e aos avanços da tecnologia de diagnósticos e da Biotecnologia que hoje possuem equipamentos cada vez mais precisos e menos invasivos, esses equipamentos também podem estar conectados em uma linha de produção, aos computadores do sistema de informação agregando seus resultados e imagens de forma automática. Todas essas informações são utilizadas no desenvolvimento das ações operacionais e administrativas do hospital. Todo esse processo é suportado por uma rede local em que estações de trabalho, servidores de banco de dados e servidores de aplicação executam programas construídos com as especificidades de cada área. São operados pelos profissionais de cada área ou então interfaceado com equipamentos de exames e diagnósticos. Pode prover acesso remoto através de mecanismos de comunicação como, por exemplo, a internet. Isso pode permitir que o médico conheça sua agenda ou a direção acompanhe as intercorrências ou o médico ou o próprio paciente tenha acesso ao seu prontuário. Pode-se também permitir a simples consulta às bibliotecas médicas no ciberespaço. Nesse contexto, Rosenberg, em 1987, já citava: “A introdução da Informática permite um melhoramento no desempenho da empresa hospitalar, a qual passa a dispor de informações rápidas e precisas, podendo crescer de modo racional e equilibrado com mecanismos seguros de controle”. Ainda nessa mesma linha, Zenone, 2007, comenta: “a aplicação da tecnologia na gestão dos relacionamentos na área da saúde pode trazer benefícios como: segurança na troca de informações entre profissionais da área da saúde, permitindo agilidade no processo de acompanhamento de pacientes, agilidade nos processos administrativos, além de registro e arquivamento de todos os procedimentos e diagnósticos de cada paciente, levando em consideração a identificação do perfil, acompanhamento da evolução de um tratamento, e análise de uma determinada ação”. EXERCÍCIOS DO OBJETIVO 2 Questão 1: Em relação aos sistemas de gestão empresarial, podemos afirmar que: I- Os papéis vitais que os sistemas de informação podem desempenhar para um empresa é dar suporte aos processos e operações, a tomada de decisões de seus funcionários e gerentes e em suas estratégias em busca de vantagem competitivas. II- Grupos diferentes dentro de uma organização necessitam de diferentes tipos e níveis de informação. III- Toda organização possui fronteira, isto é, uma determinação de seu campo de ação. Desse modo, a sua eficácia não está ligada ao seu limite organizacional. Assinale a alternativa correta. a) Somente a alternativa I está correta. b) Somente a alternativa II está correta. c) Somente a alternativa III está correta. d) Somente as alternativas I e II estão corretas. e) Somente as alternativas II e III estão corretas. Gabarito: D Questão 2: Marque a opção que melhor corresponde aos conceitos do Nível Estratégico: a) Neste nível são tomadas as pequenas decisões de rotina para problemas bem definidos. Como atribuir funcionários a tarefas, registrar o número de horas trabalhadas ou fazer um pedido de compra. b) Neste nível as informações dão suporte aos knowledge workers (seu trabalho consiste principalmente em criar nova informação e conhecimento) e data workers (seu trabalho consiste principalmente em processar ao invés de criar nova informação e conhecimento) de uma organização. O propósito dos sistemas neste nível é ajudar a empresa a integrar novos conhecimentos nos negócios e auxiliar a organização a controlar o fluxo de papéis, isto é, as informações deste nível auxiliam os profissionais a encontrar ou desenvolver novos conhecimentos para a organização e integrá-los ao conhecimento existente. c) Neste nível as informações auxiliam a tomada de decisões táticas, que lidam em geral com atividades como o planejamento, organização e controle a curto prazo. Estes sistemas são projetados para servir ao monitoramento, controle, tomada de decisão e atividades administrativas, fornecendo relatórios periódicos ao invés de informações instantâneas sobre as operações. d) Neste nível são tomadas decisões estratégicas, complexas e exigem informação bastante variada. Lidam com situações que podem mudar significativamente maneira como os negócios são realizados, como a produção de uma nova linha de produtos ou serviços, a expansão do negócio. Neste nível estão incluídas a definição dos objetivos e a elaboração de políticas gerais da organização. e) Geralmente, são necessárias informações pormenorizadas e bem definidas, provenientes essencialmente do sistema interno, com vista a ações imediatas. As atividades operacionais são estruturadas e de curto prazo por natureza. O principal propósito de sistemas nesse nível é responder questões de rotina. Gabarito: D Questão 3: Marque a opção que melhor corresponde aos conceitos do Nível Conhecimento: a) Neste nível são tomadas as pequenas decisões de rotina para problemas bem definidos. Como atribuir funcionários a tarefas, registrar o número de horas trabalhadas ou fazer um pedido de compra. b) Neste nível as informações dão suporte aos knowledge workers (seu trabalho consiste principalmente em criar nova informação e conhecimento) e data workers (seu trabalho consiste principalmente em processar ao invés de criar nova informação e conhecimento) de uma organização. O propósito dos sistemas neste nível é ajudar a empresa a integrar novos conhecimentos nos negócios e auxiliar a organização a controlar o fluxo de papéis, isto é, as informações deste nível auxiliam os profissionais a encontrar ou desenvolver novos conhecimentos para a organização e integrá-los ao conhecimento existente. c) Neste nível as informações auxiliam a tomada de decisões táticas, que lidam em geral com atividades como o planejamento, organização e controle a curto prazo. Estes sistemas são projetados para servir ao monitoramento, controle, tomada de decisão e atividades administrativas, fornecendo relatórios periódicos ao invés de informações instantâneas sobre as operações. d) Neste nível são tomadas decisões estratégicas, complexas e exigem informação bastante variada. Lidam com situações que podem mudar significativamente maneira como os negócios são realizados, como a produção de uma nova linha de produtos ou serviços, a expansão do negócio. Neste nível estão incluídas a definição dos objetivos e a elaboração de políticas gerais da organização. e) Geralmente, são necessárias informações pormenorizadas e bem definidas, provenientes essencialmente do sistema interno, com vista a ações imediatas. As atividades operacionais são estruturadas e de curto prazo por natureza. O principal propósito de sistemasnesse nível é responder questões de rotina. Gabarito: B Questão 4: Marque a opção que melhor corresponde aos conceitos do Nível de Administração: a) Neste nível são tomadas as pequenas decisões de rotina para problemas bem definidos. Como atribuir funcionários a tarefas, registrar o número de horas trabalhadas ou fazer um pedido de compra. b) Neste nível as informações dão suporte aos knowledge workers (seu trabalho consiste principalmente em criar nova informação e conhecimento) e data workers (seu trabalho consiste principalmente em processar ao invés de criar nova informação e conhecimento) de uma organização. O propósito dos sistemas neste nível é ajudar a empresa a integrar novos conhecimentos nos negócios e auxiliar a organização a controlar o fluxo de papéis, isto é, as informações deste nível auxiliam os profissionais a encontrar ou desenvolver novos conhecimentos para a organização e integrá-los ao conhecimento existente. c) Neste nível as informações auxiliam a tomada de decisões táticas, que lidam em geral com atividades como o planejamento, organização e controle a curto prazo. Estes sistemas são projetados para servir ao monitoramento, controle, tomada de decisão e atividades administrativas, fornecendo relatórios periódicos ao invés de informações instantâneas sobre as operações. d) Neste nível são tomadas decisões estratégicas, complexas e exigem informação bastante variada. Lidam com situações que podem mudar significativamente maneira como os negócios são realizados, como a produção de uma nova linha de produtos ou serviços, a expansão do negócio. Neste nível estão incluídas a definição dos objetivos e a elaboração de políticas gerais da organização. e) Geralmente, são necessárias informações pormenorizadas e bem definidas, provenientes essencialmente do sistema interno, com vista a ações imediatas. As atividades operacionais são estruturadas e de curto prazo por natureza. O principal propósito de sistemas nesse nível é responder questões de rotina. Gabarito: C Questão 5: Marque a opção que melhor corresponde aos conceitos do Nível Operacional: a) Neste nível são tomadas as pequenas decisões de rotina para problemas bem definidos. Como atribuir funcionários a tarefas, registrar o número de horas trabalhadas ou fazer um pedido de compra. b) Neste nível as informações dão suporte aos knowledge workers (seu trabalho consiste principalmente em criar nova informação e conhecimento) e data workers (seu trabalho consiste principalmente em processar ao invés de criar nova informação e conhecimento) de uma organização. O propósito dos sistemas neste nível é ajudar a empresa a integrar novos conhecimentos nos negócios e auxiliar a organização a controlar o fluxo de papéis, isto é, as informações deste nível auxiliam os profissionais a encontrar ou desenvolver novos conhecimentos para a organização e integrá-los ao conhecimento existente. c) Neste nível as informações auxiliam a tomada de decisões táticas, que lidam em geral com atividades como o planejamento, organização e controle a curto prazo. Estes sistemas são projetados para servir ao monitoramento, controle, tomada de decisão e atividades administrativas, fornecendo relatórios periódicos ao invés de informações instantâneas sobre as operações. d) Neste nível são tomadas decisões estratégicas, complexas e exigem informação bastante variada. Lidam com situações que podem mudar significativamente maneira como os negócios são realizados, como a produção de uma nova linha de produtos ou serviços, a expansão do negócio. Neste nível estão incluídas a definição dos objetivos e a elaboração de políticas gerais da organização. e) Geralmente, são necessárias informações pormenorizadas e bem definidas, provenientes essencialmente do sistema interno, com vista a ações imediatas. As atividades operacionais são estruturadas e de curto prazo por natureza. O principal propósito de sistemas nesse nível é responder questões de rotina. Gabarito: A APRENDA MAIS Veja um pouco mais sobre conceitos e históricos de Sistemas de Informação em http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_de_informa%C3%A7%C3%A3o REFERÊNCIAS ROSEMBERG, Peter Arnold. A Organização Hospitalar com a Introdução da Informática. São Paulo: Prohasa. 1987. ZENONE, Luiz Cláudio. A Tecnologia Aplicada à Gestão Hospitalar. Notícias hospitalares. N.53. Ano 5, p. 32-33. São Paulo, 2007. ATIVIDADES Correlacione as colunas: 1- Dado 2- Informação 3- Conhecimento A- 3000 B- Número de leitos C- Espectativa de crescimento nos próximos 10 anos GABARITO: 1A – 2B – 3C Nesta aula você: Compreendeu o que são dados, informações e conhecimento e suas diferenças. Identificou os diferentes usos de informação como um recurso, como um ativo ou como um produto. Conheceu as principais características e conceitos relacionados aos fundamentos de sistemas, sistema de informação e tecnologia de informação (TI). Compreendeu as funções e aplicações de Sistemas de Informação nas organizações. PRÓXIMA AULA Na próxima aula, você estudará os seguintes assuntos: O processo de tomada de decisão. Os principais indicadores de avaliação de desempenho hospitalar. AULA 02: Informação e decisão. O processo decisório e suas etapas . Aceito a proposta de compra daquela tomografia? . Qual a roupa usarei hoje para trabalhar? . Vou de carro ou de táxi? Qualquer pessoa, na sua vida pessoal ou profissional é obrigada a tomar decisões das mais simples a mais complexa. Decidir é o que qualquer ser humano faz dezenas, centenas ou milhares de vezes por dia, desde o acordar até o dormir. No caso de um gestor esse número é muitas vezes aumentado tendo em vista que as pessoas precisam de suas respostas e seus julgamentos para continuarem suas tarefas. Segundo a sequência que Bazerman sugere no seu livro Processo Decisório: 1. Definir o problema. Esta é a parte mais importante da decisão, pois a visão holística do problema permite ao administrador compreende-lo completamente. Alguns erros prováveis, decorrente de falha nesse item podem ser: definir o problema, em função de uma solução que aparenta resolve-lo; ou se ater a um detalhe, não enxergando o todo; ou ainda, diagnosticar o problema baseado em sintomas. 2. Identificar os critérios. O que efetivamente, o tomador de decisões deve buscar com a sua resposta. Na maioria das vezes, objetiva-se otimizar nossas decisões a fim de alcançar o maior número possível de benefícios. Exemplo: comprar uma ambulância para resgate de acidentados, que permita espaço para a equipe se movimentar durante o transporte, que seja veloz, consumindo o mínimo de combustível. 3. Pondere os critérios. Dentre os itens que o comprador da ambulância listou, ele deverá estabelecer um grau de importância para cada um, de forma racional. Talvez a velocidade seja mais importante do que o consumo de combustível, mas não mais importante do que o espaço disponível para equipe se movimentar enquanto presta os primeiros socorros a caminho do hospital. 4. Gerar alternativas. Opção única representa imposição ao tomador de decisões. Desta forma, é interessante que sejam estudadas alternativas a serem comparadas, porém, não esquecendo que o ótimo é inimigo do bom e não podemos perder nosso tempo, buscando um número infinito de alternativas. 5. Classificar cada alternativa segundo cada critério. Continuando no exemplo da ambulância, que peso deve ser atribuído ao item conforto da equipe, a economia de combustível, e velocidade? Nesse momento devemos ter uma visão de um prazo mais longo, para podermos decidir.É o item em que a decisão começa a tomar corpo. Relembro que alternativas de pesos devem ser atribuídos a cada critério. 6. Identificar a solução ótima. Esse item resume-se em multiplicar cada critério pelo peso que lhe foi atribuído, em cada alternativa e somar o total dos resultados encontrados. Fazendo isto para cada alternativa de composição de ponderações, teremos uma base numérica para tomada da decisão. Esta sequência é um dos modelos possíveis de tomada de decisões racionais. Não podemos esquecer que muitas decisões podem ser obtidas analisando alternativas inovadoras, como por exemplo, terceirizar a etapa de remoção invés de comprar a ambulância, ou adquirir esta ambulância em conjunto com outras instituições de saúde locais com as quais seriam rateados os investimentos e os custos. Mas pode haver restrições ao seu processo de tomada de decisões racionais e elas precisam ser conhecidas para que você não venha a ter surpresas futuras. Sempre que você toma uma decisão racional, foi utilizado um conjunto de premissas nas quais você se baseou para saber como uma decisão deve ser tomada, porém pode acontecer de você não ter todas as informações importantes. O tempo que lhe dão para decidir e os limitadores financeiros, podem interferir na sua decisão, que será tomada em cima de uma quantidade deficiente de informações, ou de qualidade duvidosa, o que o conduzirá a usar frases do tipo “eu acho...”, “eu acredito...”, “estimo que...”, “usando o bom senso...”, as quais devem ser evitadas pelos administradores. Os fatos, as informações, as evidências são bases mais seguras para a tomada de decisões. Por outro lado, com a quantidade de informações que é gerada diariamente no mundo, fica impossível alguém armazenar todas elas em sua mente, por mais privilegiada que esta seja. Tendo em vista a capacidade de armazenamento em nossa memória útil, muito do que precisamos para decidir não estará na nossa memória principal. De forma similar, mesmo com toda a evolução tecnológica, os computadores ainda exigem unidades de armazenamento auxiliares (pen drive, dvd, hd) para guardarem os dados. Melhorias no processo decisório Tomar decisões de forma solitária aumenta o risco de cometermos erros. Não que seja proibido decidir isoladamente, mas a colaboração traz uma série de benefícios. Melhorando o processo decisório A intuição e o “sexto sentido” podem servir de bases para tomada de decisões, mas nem sempre precisas. “Já faço assim há mais de 30 anos e sempre deu certo” pode ser a decretação do suicídio de uma organização, tendo em vista que o cenário onde ela opera se modifica, os concorrentes aumentam, os clientes se tornam mais exigentes e fornecedores não permanecem os mesmos. No décimo capítulo do seu livro, Bazerman propõem cinco estratégias que podem ser aplicadas na melhoria da tomada de decisões: . Adquirir experiência e conhecimento técnico; . Reduzir o viés de seu julgamento; . Adotar o ponto de vista do agente externo; . Usar modelos lineares; . Ajustar previsões intuitivas. Adquirir experiências e conhecimentos técnicos, através de feedback recebidos, nem sempre representa a melhor opção tendo em vista a defasagem pode existir entre o período da decisão e o que o feedback. Além disso, vários outros fatores podem interferir e deixar dúvidas, tais como: 1. Esse resultado é fruto da alteração de procedimento A, B ou C? 2. Qual seria o resultado se tivéssemos optado pela solução B e não a E? 3. A mudança do ambiente não permite comparar os resultados obtidos com outro nas novas condições. Na estratégia de livrar-se dos atuais vieses de julgamento, pode ser descrito de forma resumida em: a) descongelar seus pensamentos e comportamentos arraigados em relação às decisões; b) promova mudanças em si; e c) congelar as novas práticas, revendo frequentemente, seus conceitos em relação aos treinamentos. Outra opção é a utilização de especialista externos não comprometidos sentimentalmente com a estrutura atual de decisão. Num trabalho publicado pela Harvard Business Review “How to Choose a Leadership Pattern”, em 1973, os autores Robert Tannembaum e W.H. Schimdt, mostram um gráfico que demonstra a variação que vai da liderança totalmente centrada no chefe, até a liderança centrada no subordinado, dividido em sete etapas. Na primeira o chefe decide e anuncia. No meio, o chefe apresenta uma possível decisão e pede sugestões de modificação. Na última, O chefe define os limites e os subordinados agem dentro destes limites. Esta técnica apresenta algumas vantagens que são: • Quanto mais elementos contribuem com informações e opiniões, melhor é a informação; • Quanto mais gente participa, mais abrangente pode ser o resultado. Tendo participado do processo de decisão, as pessoas passam a ter mais comprometimento com os resultados e ajudam a identificar possíveis obstáculos, principalmente os que trabalham em contato com os clientes da empresa; participando de tomadas de decisões os colaboradores crescem e se desenvolvem. Análise do ambiente Tente recordar-se do primeiro dia que você foi trabalhar num novo emprego. Como você se vestiu? Qual era o horário do início do expediente e que horas você chegou? No primeiro dia de trabalho, já contou piadas, falou alto, voltou do almoço atrasado? Você na realidade, estava analisando o ambiente para decidir se continuaria a acordar tão cedo, como poderia se vestir dali para frente, se o horário da volta do almoço era “flexível”. No ambiente externo operacional, se estuda a matriz SWOT (ou FOFA) que estabelece forças e fraquezas (com relação ao mercado onde estão os clientes e concorrentes), sobre as quais podemos ter domínio e interferir, e ameaças e oportunidades, fatores externos sobre os quais não podemos fazer nada, mas podemos nos adaptar. (ESTA IMAGEM PODE SER ALTERADA. Fonte:wikipedia) Você identifica que apesar de ter uma equipe de médicos e enfermeiros que tocam seu hospital de forma primorosa, mas sua equipe da Recepção maltrata os pacientes. Neste caso, promova um treinamento intensivo da equipe da Recepção e estimule as equipes técnicas a manterem e aprimorarem o atendimento aos pacientes. Por outro lado, se você é informado que um grande evento vai ser promovido nas ruas de seu bairro, dificultando o acesso dos pacientes e reduzindo seu faturamento, você poderá procurar os organizadores e fechar um contrato para que seu hospital seja a base de atendimento do evento de aumentar seu faturamento. No âmbito interno, já que suas decisões serão convertidas em mudanças, é bom que se conheça a estrutura informal da organização, além daquela que aparece no organograma, pois é ela que pode apoiar ou destruir suas intenções. Conhecer a base de poder (estrutura) que prevalece na empresa é fundamental. Sem esse conhecimento poderemos estar convertendo oportunidades em ameaça (pessoal). Conhecer a capacidade tecnológica que existe na organização, nos aponta para caminhos mais seguros para decidir. Identificar aspectos culturais da mesma, evita que se entre em conflito com esta estrutura que é muito forte. Processos Organizacionais Certa vez, quando prestava consultoria a um hospital, fui conhecer como funcionava o processo de Rouparia e Lavanderia, e pude constatar logo na primeira frase da responsável pela Rouparia, que algo deveria ser feito. Ela disse: “Pela manhã eu atendo as requisições que as enfermeiras me entregam”. Então a interrompi e perguntei “Pela manhã, por que? A noite é diferente?” “Sim” respondeu ela e complementou “A menina da noite prefere trabalhar com um caderno”. A falta de padronização é quase uma garantia de que as informações chegarão incompletas ouerradas para quem decide. Processos no jargão da Saúde: Chamam-se Protocolo. Para quem já trabalha nesta área, posso quase garantir que já entendem do que estou falando. Mas mesmo para esses, é interessante repassarmos algumas informações para igualarmos nossos conhecimentos e verificar como isso pode ser fundamental para tomada de decisões. Qual é a definição de processo? A definição de processo pode ser simplificada se considerarmos que é uma sequência de ações que começam no pedido de um cliente e terminam quando o produto, um bem é entregue ou um serviço é prestado, para esse cliente. Segundo Rummler e Brache (Melhores desempenhos das empresas pp. 56 e 58), “Uma organização é tão efetiva quanto seus processos” e mais, “Os cargos devem ser projetados de modo que as pessoas possam dar sua melhor contribuição às saídas dos processos”. E complementam “A automação é perda de dinheiro se calcificar um processo ilógico”. São os processos que estabelecemos indicadores de desempenhos desejados. São neles que vemos onde poderemos melhorar. . Certa vez, quando acompanhava um processo de eleição interna de uma organização, e foi anunciado três dias antes do início que o processo não seria mais automatizado e que teria que ser com as urnas de lona, pensou-se em transferir as eleições através de editais e anúncios em vários jornais. . E pude dar minha contribuição, mostrando através de um fluxo de média complexidade, que a única ação que sofreria modificação seria alterar “Presidente libera máquina para que o eleitor vote” para “Mesário entrega cédula para que o eleitor vote” e o restante permanecia exatamente igual. Devemos lembrar que esse cliente não é de um determinado médico ou de uma determinada fisioterapeuta, mas sim, da clínica ou do hospital. Ou seja, qualquer profissional que venha atendê- lo, deve fazê-lo com o mesmo padrão de qualidade definido pela instituição. E como fazer isso acontecer se “no turno da manhã” trabalha-se de uma forma e “a noite” é diferente? Mas para criarmos um manual que padronize os procedimentos em geral, precisamos previamente, desenharmos (ou mapearmos) os processos, o que nos dará uma garantia que esses serão uma descrição fiel daqueles. Os fluxos de processos devem contemplar todos os passos, ações e desvios, que ocorrem no trajeto entre setores, do início ao fim. EXEMPLO Devolver medicamentos vencidos para o fornecedor; colocar um funcionário de férias; fazer a admissão de um paciente para cirurgia; remover um paciente para realizar exame externo; fechar uma fatura após a alta. Todos os exemplos devem obedecer uma sequência de ações até serem completados. Qualquer desvio não previsto pode ser uma não conformidade, que precisa ser analisada e serve para que se melhore o fluxo. Competências do Gestor Administrar é obter resultados através das pessoas. Assim, devemos considerar que os cargos atuais, como são registrados, precisam ser modificados, por exemplo, de gerente de vendas para gerente das pessoas que fazem vendas acontecerem, de encarregado da oficina para encarregado dos mecânicos que trabalham na oficina, de gerente da engenharia para gerente dos engenheiros. Muitos gerentes passam boa parte do seu dia buscando onde estão seus funcionários e alguns desses, por sua vez, se escondendo para não trabalharem, mesmo. Conclusão: A empresa não produz e o gerente não consegue pensar no futuro, na evolução do setor, no crescimento dos seus funcionários. Por isso, vamos iniciar propondo a você que já é chefe, gerente, supervisor, ou que esteja em qualquer outro cargo de comando, que implemente em seu local de trabalho, e depois nos relate os resultados, a técnica de estado de auto controle dos membros de sua equipe, que consiste no seguinte: 1. Definir atribuições da função em todos os detalhes - o que cada funcionário deve fazer na função que ele está exercendo. Exemplo: “Aqui na clínica, a recepcionista é responsável, também, por varrer o chão antes e depois do expediente, e servir cafezinho para os pacientes e no final do mês, fazer o faturamento”. 2. Treinar o funcionário – em todas as tarefas que ele tem que executar. 3. Fornecer todas as ferramentas – que ele precisará para exercer suas funções. Se o médico não consegue operar sem o bisturi, a recepcionista, não consegue registrar a chegada do paciente, sem o terminal do computador. 4. Definir padrões de aceitação do trabalho – para que o funcionário saiba se auto avaliar e saber quando acertou e quando errou, passando a corrigir o que não estiver conforme, melhorando seu desempenho. 5. Por fim, dizer quem deve receber o relato contendo o resultado do trabalho realizado no período. Agindo dessa forma, o gerente se desvencilha de tarefas de bedel e passa a poder pensar mais nas melhorias de condições de trabalho e aumento de produtividade do setor. Analisando definições de Charles Darwin que estudou a evolução da espécie humana, encontramos: “Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças”, e também, “Na história da humanidade (e dos animais também) aqueles que aprenderam a colaborar e improvisar foram os que prevaleceram”. Assim, aquele que estiver no comando deve estimular seus colaboradores a se adaptarem, a comporem equipes, a inovarem, a mudarem, e para tal, deverá desenvolver algumas competências que consideramos interessantes. . Mentor Quando deverá compreender seus colaboradores como pessoas, com os quais precisa estabelecer uma comunicação eficaz, avaliar seus desempenhos e orienta-los no que devem melhorar, delegando tarefas novas para testa-las em novas funções. . Facilitador Sabendo montar equipes, promover a gestão participativa de decisões, e administrar conflitos. . Monitor Atuando como administrador de informações, evitando a sobrecarga delas, e administrando os processos essenciais. . Coordenador Gerenciando projetos, planejando e redistribuindo tarefas, formando equipes multifuncionais. . Diretor Caso já tenha alcançado este posto, definir a missão, a visão, objetivos, metas, planejando e organizando. . Produtor Promovendo a produtividade dos setores através de técnicas de melhoria da qualidade, administrando o ambiente e o estresse proveniente de demandas concorrentes. . Negociador Responsável por pela construção e manutenção de uma base de poder, estimulando a formação de redes de relacionamento (network), negociando acordos e compromissos, e sabendo expor suas ideias. . Inovador Promovendo a mudança, estimulando o pensamento criativo, sendo o gestor das mudanças. EXERCÍCIOS Questão 1: Antes de tomar uma decisão racional, o gestor deve analisar todas as alternativas estudadas. Marque a resposta correta. a) Errado, porque ele deve ter pelo menos, 5 opções. b) Certo, porque uma única alternativa torna-se imposição. c) Certo, porque ele deve esperar o tempo que for necessário para ter a solução considerada ótima. d) Errado, porque num processo racional de tomada de decisões, a definição completa do problema não diminui o risco do erro. e) Certo, porque decidir sem conhecer o ambiente onde se está operando não afeta em nada a sua solução. Gabarito: C Questão 2: Em relação as melhorias no processo decisório escolha a alternativa incorreta: a) Tomar decisões de forma solitária diminui o risco de cometer erros. b) É importante não comprometer-se sentimentalmente com a estrutura atual de decisão. c) Quanto mais pessoas participam do processo, mais abrangente pode ser o resultado. d) Participando de tomadas de decisões os colaboradores crescem e se desenvolvem. e) Devemos fomentar a discussão sobre uma decisão em equipeGabarito: A Questão 3: Sobre a análise do ambiente assinale a alternativa incorreta: a) A análise SWOT analisa as forças, as fraquezas, as ameaças e as oportunidades de uma organização. b) No âmbito interno, já que as decisões serão convertidas em mudanças, é bom que se conheça a estrutura informal da organização, além daquela que aparece no organograma, pois ela pode apoiar ou destruir suas intenções. c) O organograma nos mostra a teórica distribuição de poder da instituição, e também seus processos internos. d) A matriz SWOT registra os pontos fortes e fracos da nossa organização e aponta as ameaças e oportunidades que podem ocorrer do lado de fora da empresa. e) Nos fluxos dos processos podemos entender como ele ocorre a fim de atender o cliente. Gabarito: C Questão 4: Em relação ao papel do gestor podemos afirmar que é da sua responsabilidade: I- Definir as atribuições da função e treinar os funcionários. II- Recrutar e selecionar os funcionários da sua empresa. III- Definir cargos e salários. Assinale a alternativa correta. f) Somente a alternativa I está correta. g) Somente a alternativa II está correta. h) Somente a alternativa III está correta. i) Somente as alternativas I e II estão corretas. j) Somente as alternativas II e III estão corretas. Gabarito: A Questão 5: Carlos, gerente de TI do Hospital Y, atendendo aos princípios para realizar um bom trabalho, reuniu a equipe e mostrou os objetivos operacionais da área, estabeleceu prazos de realização e indicou 3 coordenadores para os processos. Samuel, dessa forma, estava cumprindo o princípio de: a) Estabelecer metas mensuráveis e responsabilizar as pessoas por essas metas. b) Distribuir recompensas e punições com justiça. c) Monitorar e avaliar com precisão o desempenho no trabalho. d) Fazer declarações claras de desempenho. e) Fornecer claro retorno sobre o desempenho e melhorias da área. Gabarito: A OBJETIVO 2 Indicadores de avaliação de desempenho hospitalar. Com a elevação da competitividade nos dias atuais, tornou-se imprescindível proporcionar o mais alto nível de qualidade como um fator de sobrevivência das empresas, portanto os profissionais da área de saúde estão percebendo que somente cuidando da qualidade de seus serviços vão garantir um salto de patamar em longo prazo. Os indicadores hospitalares são mais uma arma para as instituições de saúde que se preocupam em aprimorar o seu desempenho junto aos clientes. Definição de indicador hospitalar Os indicadores hospitalares são usados para ajudar a descrever a situação atual de um determinado fenômeno ou problema, servindo também para comparações, verificar mudanças ou tendências e avaliar a execução das ações planejadas durante um período de tempo, em termos de qualidade e quantidade. O indicador é uma unidade de medida de uma atividade e não uma medida direta de qualidade. Através dos indicadores é possível identificar ou dirigir a atenção para assuntos específicos de resultados, dentro de uma organização de saúde, que devem ser motivo de uma revisão. Tipos de indicadores Os indicadores são decorrentes da gestão estratégica (valores, missão, visão de futuro, fatores críticos para êxito e metas estratégicas), da gestão operacional (macroprocessos e processos) e das partes interessadas (clientes, servidores, sociedade, fornecedores, etc). Os principais indicadores, segundo Takashina (2005), são: a) Indicadores estratégicos - informam o “quanto”a organização se encontra na direção da consecução de sua visão. Refletem o desempenho em relação aos fatores críticos para o êxito; b) Indicadores de produtividade (eficiência) - medem a proporção de recursos consumidos com relação às saídas do processo; c) Indicadores de qualidade (eficácia) - focam as medidas de satisfação dos clientes e as características do produto/serviço; d) Indicadores de efetividade (impacto) - focam as consequências nos produtos/serviços. Fazer a coisa certa da maneira certa; e) Indicadores de capacidade - medem a capacidade de resposta de um processo através da relação entre as saídas produzidas por unidade de tempo. Na área hospitalar o Ministério da Saúde, por meio da Portaria nº 312, de 02 de maio de 2002, estabeleceu-se a Padronização da Nomenclatura no Censo Hospitalar, assim, os indicadores hospitalares consistem em: a) Média de pacientes-dia - relação entre o número de pacientes-dia e o número de dias, em determinado período. Representa o número médio de pacientes em um hospital; b) Média de permanência - relação entre o total de pacientes-dia e o total de pacientes que tiveram saída do hospital em determinado período, incluindo os óbitos. Representa o tempo médio em dias que os pacientes ficaram internados no hospital; c) Taxa de ocupação hospitalar - relação percentual entre o número de pacientes-dia e o número de leitos-dia em determinado período, porém considerando-se para o cálculo dos leitos dia no denominador os leitos instalados e constantes do cadastro do hospital, incluindo os leitos bloqueados e excluindo os leitos extras; d) Taxa de ocupação operacional - relação percentual entre o número de pacientes-dia e o número de leitos-dia em determinado período; e) Taxa de ocupação planejada - relação percentual entre o número de pacientes-dia e o número de leitos-dia em determinado período, porém considerando-se para o cálculo dos leitos dia no denominador todos os leitos planejados no hospital, inclusive os não instalados ou desativados; f) Taxa de mortalidade hospitalar - relação percentual entre o número de óbitos ocorridos em pacientes internados e o número de pacientes que tiveram saída do hospital, em determinado período. Mede a proporção dos pacientes que morreram durante a internação hospitalar; g) Taxa de mortalidade institucional - relação percentual entre o número de óbitos ocorridos em pacientes após 24 horas de internação e o número de pacientes que tiveram saída do hospital, em determinado período. Mede a mortalidade ocorrida até 24 horas após a internação hospitalar. Couto e Pedrosa (2003) apresentam uma forma de obtenção de alguns dos principais indicadores na área hospitalar. Indicadores Significado Fórmula para obtenção dos indicadores Média de paciente-dia É a relação entre o número de paciente-dia, durante determinado período, e o número de dias no mesmo período. Média de permanência É a relação numérica entre o total de doentes- dia num determinado período, e o total de doentes saídos (altas e óbitos). Taxa de ocupação hospitalar É a relação percentual entre a média de paciente-dia e a capacidade operacional hospitalar. Intervalo de substituição Assinala o tempo médio que leito permanece desocupado entre a saída de um paciente e a admissão de outro. Esta medida relaciona a taxa de ocupação com a média de permanência. Giro de rotatividade É a relação entre o número de pacientes saídos (altas e óbitos) durante determinado período, no hospital, e o número de leitos à disposição dos pacientes no mesmo período. Taxa de saídos É a relação percentual entre número de saídos do setor ou unidade prestadora, em determinado período, e o númerototal de saídos no hospital no mesmo período. Taxa de tratamento clínico/cirúrgico É a relação percentual entre o número de tratamentos clínico/cirúrgico ocorridos em pacientes saídos durante um determinado período e o total de saídos no mesmo período. Além de aspectos relacionados com a área hospitalar os indicadores também podem medir a condição e o desenvolvimento das cidades, dos estados e dos países. A comparação entre esses números mostra a quantidade de bem-estar e saúde da população de cada local. Atributos necessários aos indicadores • Exatidão – possibilidades mínimas de erro; • Confiabilidade – mesmas medidas podem ser obtidas por diferentes pesquisadores, frente a um mesmo evento; • Validade – o indicador cumpre o propósito de identificação de situações nas quais as qualidades dos cuidados devem ser melhoradas, mede efetivamente o fenômeno ou critério; • Sensibilidade – o indicador é capaz de identificar todos casos de cuidados nos quais existem problemas na atual qualidade dos cuidados; • Especificidade – o indicador é capaz de identificar somente aqueles casos nos quais existem problemas na qualidade atual dos cuidados; • Simplicidade – quanto mais simples de buscar, calcular e analisar, maiores são as chances e oportunidades de utilização, ou seja, a facilidade para que qualquer um tire suas conclusões é fundamental para sua utilidade; • Objetividade – todo indicador deve ter um objetivo claro, aumentando a fidedignidade do que se busca; • Baixo custo – indicadores cujo valor financeiro é alto inviabilizam sua utilização rotineira, sendo deixados de lado; • Disponível a tempo – dados atrasados não representam mais a situação atual. Devem estar disponíveis antes que a situação mude. Montagem de indicadores (como criar) A montagem desenvolve-se de acordo com as seguintes fases: • Item de controle • Fórmula (maneira de cálculo) • Tipo (taxa, coeficiente, índice, percentual, número absoluto, fato) • Fonte de informação (local de onde será colhida a informação) • Método (retrospectivo, prospectivo, transversal) • Amostra • Responsável (pela elaboração) • Frequência (número de vezes que será medido em determinado período) • Objetivo/meta (motivo, valor, tempo, prazo do item que se quer medir) EXERCÍCIOS DO OBJETIVO 2 Questão 1: Em relação aos principais indicadores segundo Takashina, podemos afirmar que: I- Indicadores estratégicos - informam o “quanto”a organização se encontra na direção da consecução de sua visão. Refletem o desempenho em relação aos fatores críticos para o êxito. II- Indicadores de produtividade (eficiência) - medem a proporção de recursos consumidos com relação às saídas do processo. III- Indicadores de qualidade (eficácia) - medem a capacidade de resposta de um processo através da relação entre as saídas produzidas por unidade de tempo. Assinale a alternativa correta. a) Somente a alternativa I está correta. b) Somente a alternativa II está correta. c) Somente a alternativa III está correta. d) Somente as alternativas I e II estão corretas. e) Somente as alternativas II e III estão corretas. Gabarito: D Questão 2: Em relação aos principais indicadores segundo Takashina, podemos afirmar que: I- Indicadores de qualidade (eficácia) - informam o “quanto”a organização se encontra na direção da consecução de sua visão. Refletem o desempenho em relação aos fatores críticos para o êxito. II- Indicadores de efetividade (impacto) - focam as consequências nos produtos/serviços. Fazer a coisa certa da maneira certa. III- Indicadores de capacidade - medem a capacidade de resposta de um processo através da relação entre as saídas produzidas por unidade de tempo. Assinale a alternativa correta. a) Somente a alternativa I está correta. b) Somente a alternativa II está correta. c) Somente a alternativa III está correta. d) Somente as alternativas I e II estão corretas. e) Somente as alternativas II e III estão corretas. Gabarito: E Questão 3: Em relação aos atributos necessários aos indicadores, correlacione as colunas abaixo: (1) Exatidão (2) Confiabilidade (3) Validade (4) Sensibilidade (5) Especificidade (A) mesmas medidas podem ser obtidas por diferentes pesquisadores, frente a um mesmo evento (B) o indicador é capaz de identificar todos casos de cuidados nos quais existem problemas na atual qualidade dos cuidados (C) o indicador é capaz de identificar somente aqueles casos nos quais existem problemas na qualidade atual dos cuidados (D) o indicador cumpre o propósito de identificação de situações nas quais as qualidades dos cuidados devem ser melhoradas, mede efetivamente o fenômeno ou critério (E) possibilidades mínimas de erro Gabarito: 1E – 2A – 3D – 4B – 5C Questão 4: Em relação aos atributos necessários aos indicadores, correlacione as colunas abaixo: (1) Especificidade (2) Simplicidade (3) Objetividade (4) Baixo custo (5) Disponível a tempo (A) dados atrasados não representam mais a situação atual. Devem estar disponíveis antes que a situação mude (B) quanto mais simples de buscar, calcular e analisar, maiores são as chances e oportunidades de utilização, ou seja, a facilidade para que qualquer um tire suas conclusões é fundamental para sua utilidade (C) o indicador é capaz de identificar somente aqueles casos nos quais existem problemas na qualidade atual dos cuidados (D) indicadores cujo valor financeiro é alto inviabilizam sua utilização rotineira, sendo deixados de lado (E) todo indicador deve ter um objetivo claro, aumentando a fidedignidade do que se busca; Gabarito: 1C – 2B – 3E – 4D – 5A Questão 5: Em relação aos indicadores estabelecidos pela Portaria nº 312, de 02 de maio de 2002, podemos afirmar que: Escolha a alternativa incorreta. a) Média de permanência - relação entre o total de pacientes-dia e o total de pacientes que tiveram saída do hospital em determinado período, incluindo os óbitos. Representa o tempo médio em dias que os pacientes ficaram internados no hospital. b) Taxa de ocupação hospitalar - relação percentual entre o número de pacientes-dia e o número de leitos-dia em determinado período, porém considerando-se para o cálculo dos leitos dia no denominador os leitos instalados e constantes do cadastro do hospital, incluindo os leitos bloqueados e excluindo os leitos extras. c) Taxa de ocupação operacional - relação percentual entre o número de pacientes-dia e o número de leitos-dia em determinado período. d) Taxa de ocupação planejada - relação percentual entre o número de pacientes-dia e o número de leitos-dia em determinado período, porém considerando-se para o cálculo dos leitos dia no denominador todos os leitos planejados no hospital, inclusive os não instalados ou desativados. e) Taxa de mortalidade hospitalar - relação percentual entre o número de óbitos ocorridos em pacientes após 24 horas de internação e o número de pacientes que tiveram saída do hospital, em determinado período. Mede a mortalidade ocorrida até 24 horas após a internação hospitalar. Gabarito: E REFERÊNCIAS BAZERMAN, M.H. Processo Decisório: para cursos de Administração, Economia e MBAs. Rio de Janeiro: Elsevier Editora, 2004. COUTO, R. C.; PEDROSA, T. M. G. Hospital – Gestão Operacional e Sistemas de Garantia de Qualidade. Rio de Janeiro: Editora Médica e Científica Ltda., 2003. RUMLER, G. A.;BRACHE, A. P. Melhores desempenhos das empresas. 2.ed. São Paulo: Makron Books, 1994. TAKASHINA, N.T.; FLORES, M.C.X. Indicadores de qualidade e do desempenho: Como estabelecer metas e medir resultados. Rio de Janeiro, Qualitymark, 2005. TANNEMBAUM, R.; SCHMIDT, W.H. How to Choose a Leadership Pattern. Harvard Business Review, 1973. Nesta aula você: Estudou sobre a importância que tem a decisão que um gestor e a sua influência sobre a equipe. Compreendeu a necessidade de termos nossos processos padronizados para que, além de mantermos um padrão de atendimento aos clientes, darmos a garantia que as informações que chegam para quem precisa decidir, seguiram uma rotina única. Conheceu os principais indicadores de avaliação de desempenho hospitalar. PRÓXIMA AULA Na próxima aula, você estudará os seguintes assuntos: A necessidade de adotar uma sequência estratégica na implantação de um sistema de informação para uma organização hospitalar; Os caminhos de uso das informações coletadas pelos sistemas como ferramenta estratégica de uma organização; O alinhamento da Tecnologia de Informação ao Negócio; O uso da TI no planejamento, programação e gestão de mudança. Evolução dos sistemas de informação utilizados pelas empresas ao longo do tempo e suas principais características. Principais características, vantagens e desvantagens dos sistemas: o MRPs (Material Requirement Planning ou planejamento das requisições de materiais). o MRPII - Manufacturing Resource Planning (planejamento de recursos de manufatura). o ERP - Enterprise Resource Planning (Sistemas Integrados de Gestão Empresarial) AULA 03: Sistemas de informações gerenciais. Estratégia para implantação em uma organização hospitalar Um sistema de gestão hospitalar: decisão e ação Em qualquer que seja a opção, aquisição ou construção de um sistema de gestão hospitalar, as atividades a seguir, precisam ser definidas: . Estabelecer o escopo do software do projeto. . Exibir pelo menos uma opção de arquitetura básica. . Estimar o custo geral e a programação para o projeto inteiro. Arquitetura básica e custos do projeto (hardware e software) Cenários de trabalho, para cada um dos setores do hospital, precisam ser pensados. Por exemplo, as atividades que serão contempladas, pelo subsistema ou módulo de Administração são: . Identificação do paciente. . Emissão de documento de identificação do paciente. . Agendamento de consulta, internação, exame ou terapia. . Encaminhamento do paciente. . Recursos Humanos. . Faturamento hospitalar. . Gerenciamento e Apoio a Decisão. O que chamamos de estação de trabalho podemos denominá-los de cliente. Estes clientes deverão estar interligados através de uma rede corporativa com capacidade de acesso e execução dos softwares para desempenho das suas atividades. Um sistema para funcionar precisa armazenar, organizar e compartilhar informações. Um ou mais banco de dados precisam ser utilizados. Acessos a fontes de dados ou mesmo aplicações podem estar externos a sua rede corporativa, ou seja, para operação distribuída na internet. Interação de implantação Vamos pensar em uma alternativa hipotética na qual o Prontuário Eletrônico de Paciente seja nossa prioridade e ele o norteador da implantação. Portanto, nesta hipótese, os primeiros módulos a serem implantados serão aqueles que possuam informações de identificação e condições de saúde e doença do paciente, previstos para o Sistema. Analisando todas as funções previstas pela definição de Escopo de Produto e a decisão de priorizar as funções que levem informações para o Prontuário Eletrônico de Paciente, teríamos a primeira iteração de implantação. Portanto, a primeira iteração de implantação seria composta por: Módulo de Administração: - As funções de identificação e encaminhamento do paciente; Módulo de Internação: - As funções de encaminhamento de paciente (alta, exame ou terapia) e prescrição de medicamentos; Módulo de Laboratório: - As funções de registro de resultados de exames e encaminhamento de resultados; Módulo de Farmácia: - Dispensação de medicamentos. Após um período, em que o processo esteja absorvido pelos profissionais e em plena operação, novas iterações devem ser planejadas e implantadas, até que todas as funções sejam contempladas. Sistemas de informação como ferramenta estratégica Kaplan (1997) e Hronec (1994) entendem que o desempenho organizacional não pode ser resumido apenas aos resultados financeiros. Indicadores que induzem a estratégia em toda a organização também devem ser considerados, para tal Sistemas de informação eficientes podem prover a empresa a mensurar e responder ao gestor: . se ele está ou não atingindo suas metas; . na indução de comportamentos desejados nos funcionários ou - outros prestadores de serviços; . expressar o que deve ser feito; . informar às pessoas como elas estão se saindo, individualmente e em grupo; . comunicar os resultados das ações realizadas (projetos e processos); . estimular a melhoria contínua; . reduzir a dissonância de focos de desentendimentos quanto a objetivos; . disseminar o uso universal de conceitos por meio de uma linguagem comum. Indicadores para a gestão As equipes de gestão de todos os níveis, precisam obter informações, a tempo, que os leve a perceber comportamentos dos produtos, equipes, concorrência, mercado, clientes e demais entidades e processos que lhes permita tomar decisões de interesse da organização. Isto pode ser apoiado por sistemas de informação que possuem funções de coleta, armazenamento e distribuição de dados e informação da sua e de outras organizações. Relatórios gerenciais, gráficos, indicadores de comportamentos e de situação, previsões e projeções, e demais formas de disseminação de informações, podem ser obtidos através de Sistemas de Informações, um elemento fundamental para auxílio à Gestão do conhecimento e da Gestão Estratégica em uma organização. Sistemas de informação como ferramenta de gestão O que é um Sistema de Inteligência de Negócios? Quando estudamos a importância da administração da informação para as estratégias baseadas em conhecimento e a Gestão Estratégica, entendemos que: . Estratégias genéricas de diferenciação: A informação de qualidade é pré-requisito, sem ela, o processo de negócio não será otimizado; . Estratégias genéricas de inovação: Os ativos intelectuais não serão comercializados; . Estratégias genéricas de custo: Os produtos e os serviços fundamentados na informação não serão gerados ou se, o forem, terão problemas de qualidade; . Estratégias genéricas de foco: O conhecimento essencial não será alavancado e não será possível maximizar o uso do conhecimento disponível na organização, conforme apontado por De Sordi (2008). Ele também acrescenta que as habilidades e as atitudes informacionais para a organização, no contexto do concurso do conhecimento, devem: . Identificar / mapear conhecimento . Obter / adquirir conhecimento . Distribuir / partilhar conhecimento . Utilizar / aplicar conhecimento Essas são diretrizes para a construção de um Sistema de Inteligência de Negócios devendo compreender processos de coleta, organização, análise, compartilhamento e monitoramento de informações que ofereçam mecanismos de suporte a gestão de negócios. EXERCÍCIOS DO OBJETIVO 1 Questão 1: Um sistema de gestão hospitalar construído para operar nos setores de Administração, Internação, Ambulatório, Laboratório, Centro Cirúrgico, Farmácia e Urgência e Emergência poderia ser implantado gradualmenteobedecendo a várias sequências. Cada uma dessas alternativas deve ser analisada e negociada com as esferas técnicas e administrativas, estabelecendo cronogramas e responsabilidades. As funções de registro de resultados de exames e encaminhamento de resultados estão relacionadas ao modulo de: a) Laboratório b) Administrativo c) Internação d) Farmácia e) Emergência Gabarito: A Questão 2: Sistemas de informação são muito mais amplos em seu escopo. Eles abrangem as tecnologias, os procedimentos organizacionais, as práticas e as políticas que geram informações, assim como as pessoas que trabalham com essa informação. O conhecimento de sistemas de informação consiste em três elementos. Indique nas alternativas abaixo aquela que conceitua corretamente um destes três elementos: a) Um conhecimento e uma habilidade prática com tecnologias de informação. b) Uma compreensão ampla de estruturas, sem precisar de uma perspectiva comportamental. c) Uma compreensão restrita de como resolver problemas sem precisarmos analisá-los. d) Um conhecimento restrito das tecnologias que operem em estado de obsolescência. e) Uma habilidade prática com procedimentos manuais. Gabarito: A Questão 3: Cenários de trabalho, para cada um dos setores do hospital, precisam ser pensados. Por exemplo, a Identificação do paciente é uma atividade que será contemplada no módulo de: a) Laboratório b) Administrativo c) Internação d) Farmácia e) Emergência Gabarito: B Questão 4: As habilidades e as atitudes informacionais para a organização segundo De Sordi (2008), no contexto do concurso do conhecimento, são: I- Identificar - mapear conhecimento II- Obter - partilhar conhecimento III- Utilizar - adquirir conhecimento Assinale a alternativa correta. k) Somente a alternativa I está correta. l) Somente a alternativa II está correta. m) Somente a alternativa III está correta. n) Somente as alternativas I e II estão corretas. o) Todas alternativas estão corretas. Gabarito: A Questão 5: Em relação a administração da informação para as estratégias baseadas em conhecimento e a Gestão Estratégica, entendemos que: I- Estratégias genéricas de diferenciação: A informação de qualidade é pré-requisito, sem ela, o processo de negócio não será otimizado; II- Estratégias genéricas de inovação: Os ativos intelectuais não serão comercializados; III- Estratégias genéricas de custo: Os produtos e os serviços fundamentados na informação não serão gerados ou se, o forem, terão problemas de qualidade; Assinale a alternativa correta. a) Somente a alternativa I está correta. b) Somente a alternativa II está correta. c) Somente a alternativa III está correta. d) Somente as alternativas I e II estão corretas. e) Todas alternativas estão corretas. Gabarito: E Evolução dos sistemas de gestão MRP – Material Requirement Planning (Planejamento das Necessidades Materiais) Um sistema MRP baseia-se na lógica de que, se são conhecidos todos os componentes de determinado pro-duto e os tempos de obtenção de cada um deles, pode-se, então, com base na previsão das necessidades de dispo-nibilidade do produto em questão, calcular os momentos e as quantidades de compra ou produção de cada um dos componentes desse produto. Os sistemas MRP ofereciam uma visão integrada dos bens, baseada no inventário disponível e nos períodos de reabastecimento, levando em consideração aspectos como o nível de estoque, tempo de reposição, lote de fabricação e consumo previsto, entre outras variáveis. Esse sistema possibilitava às empresas a calcularem os materiais dos diversos tipos e em que momento que seriam necessários, assegurando que os mesmos fossem adquiridos no tempo certo, atendendo de maneira eficiente o processo de produção. O escopo de aplicação dos sistemas MRP tradicionais foi expandido, no início dos anos 80, com a inclusão de novas funcionalidades que estenderam a sua abrangência da gestão de materiais para a gestão de recursos de manufatura. MRP II – Manufacturing Resources Planning (Planejamento de Recursos de Manufatura) Com a rápida evolução dos recursos computacionais, os sistemas MRP também evoluíram acrescentando à solução original módulos. Módulos para apoio ao planejamento de capacidade produtiva (chamados de CRP - Capacity Requirements Planning), esses módulos complementavam o MRP de forma importante já que para produzir, não bastam materiais, é também necessário ter outros recursos produtivos. Módulos de controle, como os módulos SFC (Shop Floor Control – ou de controle de fabricação) e Purchasing (de controle de compras), assim o MRP passou a ser um sistema não apenas de planejamento, mas de planejamento e controle de produção. Para diferenciar do MRP simples (ou MRP I), a solução com esses novos módulos ficou conhecida como sistemas MRP II - Manufacturing Resource Planning (planejamento de recursos de manufatura), assim o escopo de tratamento da solução agora não se restringe a materiais, mas também aos outros recursos de manufatura. A lógica do MRP II está baseada no conceito de cálculo de necessidades. Uma técnica de gestão que permite o cálculo das quantidades e dos momentos em que são necessários os recursos de manufatura (materiais, pessoas, equipamentos, etc.), para que se cumpram os programas de entrega de produtos com um mínimo de formação de estoques e com a garantia de que os prazos de entrega dos pedidos sejam cumpridos. ERP - Enterprise Resource Planning (Sistemas Integrados de Gestão Empresarial) A partir da constatação da necessidade dos sistemas de gestão de manufatura compartilharem informações com os sistemas de outras áreas da empresa, outros módulos começaram a ser incorporados aos sistemas MRP II pelos seus fornecedores, de forma a ampliar o foco dos sistemas vendidos, transcendendo em muito o escopo da manufatura. Quando os fornecedores de sistemas passaram a considerar que suas soluções integradas eram suficientemente capazes de suportar as necessidades de informação para todos os processos internos da empresa, passaram a se autodenominar fornecedores, não mais de sistemas MRP II, mas de sistemas ERP – Enterprise Resources Planning. Um sistema ERP tem a finalidade de integrar todos os departamentos e funções dentro de uma empresa por meio de uma ferramenta computacional única, com capacidade para suportar as necessidades dos departamentos. Vantagens . São pacotes comerciais de software sistema de apoio às decisões de O QUE QUANTO QUANDO COMO (RECURSOS PRODUTIVOS) Produzir e Comprar MRP MRP II . Constituem sistemas integrados de informações . Eliminar Trabalhos manuais . Redução de custos operacionais . Eficiência da informação . Melhora o poder decisório . Eliminar redundância de atividades . Confiabilidade dos dados . Acompanhamento Real Time (Tempo Real) . Facilidade do acompanhamento de todos os processos . Troca de informações entre departamentos Desvantagens . Custo alto de implantação . Dependência de um fornecedor . Melhores práticas comuns a empresas do mesmo segmento . Departamentos dependentes de outros . Excesso de controle . Requerem procedimentos de ajuste Módulos relacionados a Operações e Supply Chain Management . Previsões/análise de vendas . Listas de materiais . Programação - mestre de produção/capacidade aproximada . Planejamento de materiais . Planejamento detalhado de capacidade . Compras . Controle de fabricação . Controle de estoque . Engenharia . Distribuição
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